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GUIA PÓS

2ª FASE
XXII EXAME DE ORDEM
Orientações pós-segunda fase do Exame de ordem

Olá, examinando! Mais um exame de ordem é finalizado e, esteja você aprovado


ou não, algumas dúvidas podem estar rondando sua mente agora. Por isso, elaboramos
um guia de como proceder após a segunda fase da prova.

Nosso guia observará a seguinte ordem: 1. Examinandos não aprovados. 1.1.


Quando e como recorrer da correção. 1.2. Como funciona a repescagem. 2.
Examinandos aprovados.

1. EXAMINANDOS NÃO APROVADOS

1.1. Quando e como recorrer da correção

O primeiro passo é verificar se há viabilidade recursal, ou seja, se a banca agiu de forma


equivocada na correção da sua prova. Existem, em regra, duas formas de erro:

1. A banca adotou entendimento jurídico minoritário, não pacificado ou equivocado. Em


outras palavras, o conteúdo do espelho é questionável.
2. O espelho está correto e sua redação foi correta, mas a banca ou deixou de corrigir
ou corrigiu erroneamente suas respostas.

Na primeira hipótese, infelizmente, as estáticas são desfavoráveis ao êxito.


Mesmo diante de uma impugnação devidamente fundamentada ao espelho, a postura
da FGV tem sido rígida no sentido de não alterar o gabarito. De toda forma, não custa
nada arriscar a sorte e recorrer.

Por outro lado, na segunda hipótese há esperança. A maioria dos recursos


providos foram aqueles em que os candidatos escreveram exatamente o que a banca
queria, mas não obtiveram a pontuação. Se você se enquadra nessa hipótese, deve
recorrer!

E como recorrer?

Os recursos devem ser realizados, exclusivamente, através do site da FGV


(http://177.184.8.165/inscricao/oab171_recurso_dis/), até às 12h do dia 24/06/2017
(sábado). Esse prazo não se aplica aos candidatos reprovados em Direito
Constitucional, pois estes terão as provas recorrigidas e um novo prazo recursal
concedido, conforme comunicado pela FGV.

Os recursos devem ser elaborados de maneira isolada para a peça e cada uma
das questões, tendo o candidato 5.000 (cinco mil) caracteres por recurso/quesito
selecionado. Não é necessário nenhum endereçamento ou preâmbulo, basta a
indicação dos fundamentos do recurso, de forma clara e objetiva.

Na hora de fundamentar, você deve fazer um paralelo entre o que está dito no
espelho e a sua resposta, demonstrando de forma direta que você escreveu o que a

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banca exigia. Nesse momento, você deve transcrever: 1) a resposta constante no
espelho, 2) o trecho da sua prova que, erroneamente, não foi pontuado, e 3) indicar a
linha da folha de resposta em que consta o ponto discutido.

Por exemplo: “O recorrente deve ter sua nota revista, pois apresentou resposta
convergente com o gabarito oficial. O espelho da prova exigia que o candidato
discorresse sobre... (OU indicasse o artigo....) Por sua vez, na linha...., o recorrente
consignou que.... Diante disso, verifica-se que o candidato faz jus à pontuação de.... ,
impondo-se a reforma da nota da questão.”

E quem teve a peça ou questões zeradas?

O zero pode advir de três hipóteses: 1) candidato que não respondeu dentro do
contexto ou local correto, 2) identificação do candidato ou 3) elaboração de peça prático-
profissional inadequada.

Em qualquer um dos casos, o candidato vai receber o espelho inteiramente


zerado. Sendo assim, resta ao candidato fundamentar seu recurso de forma a
demonstrar a inocorrência das referidas hipóteses.

Algumas observações:

1. Sejam respeitosos no recurso! Evitem palavras ofensivas e chulas, e priorizem a


linguagem formal e em terceira pessoa.
2. Não recorram de erros evidentes! Além de retirar a credibilidade do que há de
pertinente no seu recurso, prejudica o curto espaço que você tem para elaborá-lo e,
certamente, não fará com que a banca lhe conceda uma pontuação não merecida.
3. Sejam claros e objetivos, fazendo sempre um paralelo entre a resposta dada e o
espelho. Só copiem letra de lei ou jurisprudência em caso de extrema necessidade e se
houver espaço para tanto. De qualquer forma, priorizem a mera menção aos artigos e
restrinjam-se à colação de ementas.
4. O recurso não tem formato de petição, trata-se apenas de um formulário eletrônico.
Portanto, não precisam pedir deferimento no final e NÃO DEVEM SE IDENTIFICAR.
5. Procurem ler, atentamente, os itens do edital que tratam do recurso.
6. Caso o candidato tenha sido eliminado, ao invés de reprovado, é necessário verificar
se o motivo da eliminação foi correto ou arbitrário. Neste último caso, o recurso deve ter
como foco realização da correção da prova.
7. Não enviem o recurso no último dia de prazo. É um risco desnecessário.

1.2. Como funciona a repescagem

O que é repescagem?

A repescagem, também chamada de reaproveitamento, é a oportunidade dada


ao candidato que reprovou na segunda fase do exame de ordem, de fazer diretamente
a segunda fase do exame seguinte. Assim, se você reprovou na segunda fase do XXII

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EOU, você não precisa fazer a primeira fase do XIII EOU, basta se inscrever na
repescagem.

Deve-se observar, todavia, que o direito à repescagem só é válido uma única


vez e para a prova subsequente. Se o candidato reprova na repescagem, será
necessário reiniciar a jornada do zero, e, assim, realizar a 1ª fase do exame seguinte.

Quem pode fazer a repescagem?

Poderão utilizar o reaproveitamento os candidatos aprovados na 1ª fase do XXII


Exame que tenham sido reprovados, ausentes ou eliminados na 2ª fase.

Prazo para inscrição:

As inscrições para a repescagem deverão ser feitas por formulário eletrônico no


site da FGV, do dia 25/07/2017 até às 17h00min do dia 01/08/2017, observado o horário
oficial de Brasília/DF.

Valor da inscrição: R$ 130,00 (cento e trinta reais).

Algumas observações:

1. O examinando que solicitar o reaproveitamento da 1ª fase do XXII exame terá


oportunidade de atualizar seus dados cadastrais, inclusive no que diz respeito ao local
em que deseja fazer a prova e área jurídica da prova prático-profissional. Ou seja, é
possível mudar a matéria da segunda fase!
2. Os locais de realização da prova prático-profissional, para os examinandos que farão
a repescagem, serão divulgados na data provável de 11 de setembro de 2017.
3. Prevê o item 1.2.2. do edital complementar que “aplicam-se aos examinandos que
efetuarem o reaproveitamento da 1ª fase do XXII Exame de Ordem Unificado todas as
disposições relativas aos prazos e procedimentos previstos no Edital de abertura do
XXIII Exame de Unificado, especialmente aquelas referentes à 2ª fase do Exame”.
4. A prova subjetiva (prático-profssional) será idêntica para o pessoal da repescagem e
para os aprovados na 1ª fase do XXIII.

O que é “hackear” a repescagem?

Bem, nós vimos que se o candidato foi aprovado na 1ª fase do XXII exame, sua
repescagem está garantida na segunda fase do XXIII exame, certo? Certo! Acontece
que, nada impede que o candidato faça uma inscrição regular no XXIII exame, para
realizar sua 1ª fase.

Mas qual a vantagem disso se eu posso fazer apenas a 2ª fase?

Se você for REPROVADO na 1ª fase do XXIII exame, nenhuma vantagem. Sua


situação permanece a mesma e você precisará se inscrever na repescagem
normalmente.

Todavia, se você for APROVADO na 1ª fase do XXIII exame, consequentemente,


fará a 2ª fase do referido exame sem a necessidade de utilização do benefício da

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repescagem. Dessa forma, você assegura o direito à 2ª fase do exame XXIV, por
repescagem. Em outras palavras, caso você seja APROVADO na 1ª fase do XXIII
exame, você tem direito a mais duas provas de segunda fase: a prova do XXIII e a prova
do XXIV. Essa manobra é o que se denomina de “hackear a repescagem”.

Cronograma da repescagem:

EVENTO DATA

Publicação do edital de abertura do XXIII 30/05/2017


Exame
Período de inscrição para reaproveitamento 25/07/2017 a 01/08/2017
da 1ª fase do XXII Exame de Unificado
Período de solicitação de isenção da taxa 25/07/2017 a 01/08/2017
Resultado preliminar da análise de 10/08/2017
solicitações de isenção da taxa
Resultado definitivo da análise de 18/08/2017
solicitações de isenção da taxa
Prazo limite para pagamento da taxa 21/08/2017
Realização da 2ª fase (prova prático- 17/09/2017
profissional)

2. EXAMINANDOS APROVADOS

Primeiramente, é necessário verificar se você preenche todos os requisitos


legais para inscrever-se nos quadros da OAB.

Diz o art. 8º, do EAOAB, que para a inscrição como advogado é necessário:
I - capacidade civil;
II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino
oficialmente autorizada e credenciada;
III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;
IV - aprovação em Exame de Ordem;
V - não exercer atividade incompatível com a advocacia (vide art. 28 do EAOAB);
VI - idoneidade moral;
VII - prestar compromisso perante o conselho.

Como se vê, caso você ainda não tenha concluído o curso de Direito, não poderá
se inscrever como advogado. Se este é o seu caso, restam-lhe duas opções: 1) esperar
receber o diploma ou certidão de graduação para solicitar a inscrição ou 2) requerer
uma certidão de aprovação na sua seccional. Esta certidão NÃO serve como uma
inscrição provisória, mas apenas como uma declaração da sua aprovação. É importante
esclarecer também que não existe prazo para você fazer a inscrição, e, em caso de
demora, não é necessária a realização de outra prova. Uma vez aprovado, para sempre
aprovado.

Caso você já seja bacharel em Direito e preencha os demais requisitos acima


transcritos, deverá observar o procedimento específico da sua seccional para realizar a
inscrição.

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Cada seccional dispõe, à sua maneira, sobre os prazos, valores e documentos
relativos à inscrição. Por isso, o indicado é que o candidato entre em contato com a
seccional para se informar qual o procedimento a ser adotado.

De maneira geral, exige-se uma petição com os seguintes documentos:


1. Carteira de Identidade Civil (RG) e CPF
2. Título Eleitoral e Comprovante de Votação da última eleição oficial ou uma Certidão
de Quitação com a Justiça Eleitoral que poderá ser retirada através dos sites do TSE ou
do TRE
3. Certificado de Reservista, se for do sexo masculino
4. Diploma de Bacharel em Direito ou, na falta do Diploma, a Certidão de Colação de
Grau
5. Comprovante de residência
6. Certidão negativa de feitos criminais junto à justiça estadual e federal
7. Foto 3X4

Após a realização do pedido de inscrição, com a apresentação de todos os


documentos exigidos de acordo com os critérios de cada seccional, é agendado o
juramento, e, em seguida, concluída a inscrição na Ordem.

É importante, ainda, que o candidato esteja preparado financeiramente para o


pagamento da anuidade e das várias taxas que são cobradas no procedimento de
inscrição.

Amana Barbalho,
Equipe OAB de Bolso.

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