Sie sind auf Seite 1von 44

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS


CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I

PRÁTICA LABORATÓRIO 04: COEFICIENTE DE DESCARGA

Toledo, PR
Abril, 2013
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA
QUÍMICA I

Débora Begnini
Paula Nogueira
Rose Schneider
Vicky Cerioli

PRÁTICA LABORATÓRIO 04: COEFICIENTE DE DESCARGA

Relatório acadêmico apresentado


como método de avaliação parcial
da disciplina de Laboratório de
Engenharia Química I do curso de
Engenharia Química da instituição
de ensino UNIOESTE -
Universidade Estadual do Oeste do
Paraná.
Profa: Dra. Márcia Teresinha Veit

Toledo, PR
Abril, 2013
RESUMO

O cálculo do coeficiente de descarga é de fundamental importância para um


estudo mais preciso da vazão de um equipamento, pois, através dele, corrige-se o
valor teórico para o valor real. A prática teve como objetivo calcular o cálculo do
coeficiente de descarga e analisar as influências exercidas sobre ele pelos
diferentes bocais utilizados. Com um reservatório completo por água, liberou-se o
bocal em análise e mediu-se o tempo necessário para que o volume
correspondente a 5 centímetros medido no papel milimetrado escoasse, durante
os 35 centímetros do reservatório. As medidas foram efetuadas para sete bocais
de tamanho e diâmetro interno variável, todas em duplicada. A partir dos valores
coletados, foram calculados os valores de número de Reynolds e do coeficiente de
descarga correspondente a cada caso. Os resultados não foram plenamente
satisfatórios, pois não foi possível efetuar a comparação entre os valores de
coeficiente de descarga teóricos com os experimentais, já que os valores das
rações dos diâmetros foram muito inferiores às encontradas no gráfico da
literatura. Entretanto, foi possível perceber que a variação do diâmetro dos bocais
exerce uma maior influencia no valor do coeficiente de descarga, quando
comparado ao comprimento.

3
ÍNDICE

RESUMO......................................................................................................................... 3
LISTA DE FIGURAS ....................................................................................................... 5
LISTA DE TABELAS ........................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.6
NOMENCLATURA....................................................................................................7
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................. 10
2.1 Viscosidade .................................................................................................... .....10
2.2 Equação de Bernoulli .......................................................................................... 11
2.3 Coeficiente de contração da veia líquida ............................................................. 12
2.4 Número de Reynolds .......................................................................................... 13
2.5 Vazão do orifício e coeficiente de descarga ou de vazão .................................. 13
3. MATERIAIS E MÉTODOS ......................................................................................... 16
3.1 Materiais .......................................................................................................... 16
3.2 Métodos ........................................................................................................... 16
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................................. 18
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 32
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 33
APÊNDICE A................................................................................................................. 34
APÊNDICE B................................................................................................................. 37
APÊNDICE C ................................................................................................................ 42

4
LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Bocais de comprimento e diâmetros diferentes ............................................. 16


Figura 2. Módulo experimental ...................................................................................... 17
Figura 3. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 1° bocal .................... 20
Figura 4. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 2° bocal .................... 20
Figura 5. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 3° bocal .................... 21
Figura 6. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 4° bocal .................... 21
Figura 7. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 5° bocal .................... 22
Figura 8. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 6° bocal .................... 22
Figura 9. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 7° bocal .................... 23
Figura 10. Relação entre Cd com a variação do diâmetro mantendo o comprimento
constante ....................................................................................................................... 26
Figura 11. Relação entre Cd com a variação do comprimento mantendo o diâmetro
constante ....................................................................................................................... 27
Figura 12. Escoamento viscoso interno e incompressível ............................................. 31

5
LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Valores obtidos da análise de regressão linear para os bocais de 1 à 7 ....... 23


Tabela 2. Equações das retas para cada bocal ............................................................ 24
Tabela 3. Coeficiente de descarga com seu erro para cada bocal................................ 25
Tabela 4. Relação entre o Coeficiente de Descarga o comprimento e o diâmetro
dos bocais ..................................................................................................................... 25
Tabela 5. Velocidades teóricas para cada bocal ........................................................... 28
Tabela 6. Número de Reynolds e seu respectivo erro para cada bocal. ....................... 29
Tabela 7. Razão entre o diâmetro do tanque e o diâmetro de cada bocal .................... 30
Tabela 8. Medidas de altura e diâmetro interno dos bocais .......................................... 34
Tabela 9. Médias das medidas de altura e diâmetro de cada bocal.............................. 34
Tabela 10. Dados experimentais para o primeiro bocal ................................................ 34
Tabela 11. Dados experimentais para o segundo bocal ............................................... 35
Tabela 12. Dados experimentais para o terceiro bocal ................................................. 35
Tabela 13. Dados experimentais para o quarto bocal ................................................... 35
Tabela 14. Dados experimentais para o quinto bocal ................................................... 36
Tabela 15. Dados experimentais para o sexto bocal ..................................................... 36
Tabela 16. Dados experimentais para o sétimo bocal ................................................... 36
Tabela 17. Valores calculados de e do tempo médio para o primeiro bocal .............. 42
Tabela 18. Valores calculados de e do tempo médio para o segundo bocal ............. 42
Tabela 19. Valores calculados de e do tempo médio para o terceiro bocal ............... 43
Tabela 20. Valores calculados de e do tempo médio para o quarto bocal ................. 43
Tabela 21. Valores calculados de e do tempo médio para o quinto bocal ................. 43
Tabela 22. Valores calculados de e do tempo médio para o sexto bocal .................. 44
Tabela 23. Valores calculados de e do tempo médio para o sétimo bocal ................ 44

6
NOMENCLATURA

Símbolo Descrição (Unidade)

A Área genérica da seção (m²)

A0 Área da seção transversal do orifício (m²)

b Coeficiente angular da reta

Cc Coeficiente de contração (Adimensional)

Cd Coeficiente de descarga (Adimensional)

Cv Coeficiente de velocidade (Adimensional)

d Diâmetro do orifício (m)

D Diâmetro do tanque do módulo experimental (m)

dV Diferencial de volume (Adimensional)

dt Diferencial de tempo (s)

g Aceleração da gravidade (m/s²)

Q Vazão (m³/s)

R² Coeficiente de correlação

tm Tempo médio (s)

vi Velocidade (m/s), com 0<i<2

Vt Velocidade teórica do jato (m/s)

Δa Erro do coeficiente linear (Adimensional)

7
Δb Erro do coeficiente angular (Adimensional)

Raiz de h ( )

Erro do tempo médio (s)

ρ Densidade (kg/m³)

β Relação entre os diâmetros (Adimensional)

h Soma do comprimento do bocal com a medida do nível da


água e com a medida do papel milimetrado até o fim do reservatório (m)

8
1. INTRODUÇÃO

A determinação precisa do coeficiente de descarga é importante e, em


alguns casos, imprescindível no estudo do escoamento de fluidos. Quando há
escoamento em uma tubulação existe um atrito entre ela e o fluido. É nesse atrito
que baseia-se o coeficiente de descarga, que é muito utilizado na análise de
escoamentos turbulentos; pois a perda de carga por atrito, nesses casos, deve ser
considerada nos cálculos de vazão. Essa perda de carga corresponde à
quantidade de energia mecânica que é convertida, irreversivelmente, em energia
térmica, devido ao atrito.
Vários dispositivos são usados na prática para medir o escoamento de
fluidos. As medições de velocidade são feitas com tubos Pitot, medidores de
corrente, anemômetros rotativos e outros. As medições de vazão são feitas
através de orifícios, tubos, bocais, medidores Venturi e vertedores, cotovelos e
numerosas modificações de medidores anacrônicos e de patentes diversas.
Para a medição do coeficiente de descarga utilizam-se orifícios ou bocais.
Os orifícios são aberturas feitas, geralmente de forma geométrica, abaixo da
superfície livre do líquido em paredes de reservatórios, tanques ou canais. Servem
principalmente para controlar vazões e o esvaziamento do recipiente. Já os bocais
são pequenos tubos indicados para altas velocidades de escoamento ou para
altas temperaturas, devido à menor possibilidade de sofrerem deformações. São
usados também para direcionar o jato de fluido e regular a vazão.
O experimento teve como objetivo determinar o coeficiente de descarga
para orifícios circulares de forma experimental e compará-los aos valores teóricos
fornecidos pela literatura. Para isso, utilizam-se sete bocais de diâmetros e alturas
diferentes.

9
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo Livi (2004), o coeficiente de descarga é de grande utilidade em


escoamentos turbulentos e é a relação da descarga real e da descarga ideal
(teórica), conforme a equação (1), não sendo constante. Para analisar o Cd é
necessário compreender alguns conceitos como a viscosidade, a equação de
Bernoulli, o número de Reynolds e o coeficiente de contração da veia líquida.

(1)

2.1 Viscosidade

A resistência ao movimento de cada camada do fluido sobre a sua camada


vizinha é atribuída a viscosidade do fluido. Embora todos os fluidos apresentem
uma resistência às forças que promovem o deslizamento de qualquer camada de
fluido sobre as suas vizinhas, essa resistência apenas se manifesta quando há
movimento relativo. Esse movimento só acontece entre camadas adjacentes
quando há forças de cisalhamento, ou seja, forças paralelas às superfícies sobre
as quais atuam (MASSEY, 2002).
Em condições específicas, alguns fluidos oferecem mais resistência que
outros. Líquidos como o mel e a glicerina, por exemplo, não podem ser vazados
rapidamente e nem agitados facilmente, são comumente definidos como líquidos
espessos. Já líquidos como a água e o álcool escoam com maior facilidade e são
ditos finos. Os gases, assim como os líquidos, apresentam viscosidade, porém
sua visualização é mais complicada.
O fluxo newtoniano caracteriza-se por viscosidade constante, independente
da velocidade de cisalhamento aplicada; enquanto o não newtoniano por uma
mudança na viscosidade com o aumento da velocidade de cisalhamento.

10
2.2 Equação de Bernoulli

A equação de Bernoulli pode ser obtida como um caso particular da


equação da energia (primeira lei da termodinâmica na formulação de volume de
controle) ou pela integração da equação de Euler (equação diferencial do
movimento para um escoamento sem atrito viscoso) (LIVI, 2004). A energia
possuída por um fluido em movimento consiste na energia interna e nas energias
decorrentes da pressão, velocidade e posição. Na direção do escoamento, o
princípio da energia é resumido pela equação geral apresentada na equação (2)
(MASSEY, 2002).

energia na seção 1 + energia adicionada - energia perdida - energia


extraída = energia na seção 2 (2)

O princípio de Bernoulli afirma que para um fluxo sem viscosidade, um


aumento na velocidade do fluido ocorre simultaneamente com uma diminuição
na pressão ou uma diminuição na energia potencial do fluido. A equação foi
nomeada como Bernoulli em homenagem ao matemático neerlandês-suiço Daniel
Bernoulli que publicou o seu princípio, em seu livro Hydrodynamica em 1738.
Segundo Massey (2002), em geral, a velocidade de um fluido varia de
ponto para ponto. Para calcular a velocidade teórica do jato no orifício, pode-se
utilizar a Equação de Bernoulli, desconsiderando a perda de carga, como mostra a
equação (3).

(3)

Evangelista Torricelli (1608 - 1647), discípulo de Galileu, demonstrou


experimentalmente, em 1643, que a velocidade com que um jato de líquido sai de
um orifício pequeno é proporcional à raiz quadrada da altura de um líquido acima
do orifício. Por isso, a equação (4) é frequentemente chamada de fórmula de

11
Torricelli. Segundo Massey (2002), a equação se refere à velocidade do fluido no
plano do orifício, também chamado de veia contracta. Levando em consideração
que a área do orifício é menor que a área do reservatório, pela equação da
continuidade, tem-se que a velocidade do jato é maior que a velocidade de
escoamento, logo esta pode ser desprezada. Temos também que a superfície do
reservatório e a água que escoa pelo orifício se encontram nas mesmas condições
de pressão.

(4)

A equação (4) expressa a velocidade teórica do jato. Porém, a velocidade


real do jato é ligeiramente inferior a teórica, em função dos efeitos da resistência
viscosa e da contração da seção. Levando isso em conta, usa-se um fator de
correção para realizar o ajuste do valor. É o coeficiente de velocidade, que deve
ser menor do que um. O seu valor médio para a água e fluidos de viscosidade
semelhante oscila entre 0,97 e 0,98.
Assim, a equação (5) fornece a correlação da velocidade real com a
equação de Bernoulli.
(5)

2.3 Coeficiente de contração da veia líquida

A veia líquida sofre contração após o orifício, o que produz a chamada


"seção contraída". A relação entre a área de seção contraída do jato e a seção do
orifício é denominada coeficiente de contração.
O valor médio do coeficiente de contração para a água e fluidos de
viscosidade semelhantes é de aproximadamente 0,62. No caso de um orifício
circular de bordo aguçado, o valor do coeficiente de contração é variável entre
0,61 e 0,66. Orifícios de diâmetro muito pequeno ou a existência de obstruções
12
que impeçam a convergência das linhas de corrente do fluido que se aproximam
do orifício podem ocasionar um aumento no valor do coeficiente de contração.
A contração pode ser eliminada na presença de rugosidade nas paredes do
reservatório (que reduzem a velocidade do fluido que se aproxima), pela utilização
de um dispositivo na aproximação do orifício (boca de sino) ou utilizando um
pequeno tubo de diâmetro constante, antes do ponto de descarga final.

2.4 Número de Reynolds

O número de Reynolds (Re) é um número adimensional usado para


calcular o tipo de escoamento de determinado fluido dentro de um tubo ou sobre
uma superfície. O seu significado físico é um quociente entre as forças de inércia
e as forças de viscosidade.
Relacionando o coeficiente de descarga com o número de Reynolds, pode-
se dizer que Cd não é constante, apresentando para um dado dispositivo, variação
com o número de Reynolds. Essa relação é encontrada na literatura e está
representada na figura 12.

2.5 Vazão do orifício e coeficiente de descarga ou de vazão

A partir da equação da continuidade e considerando o fluido incompressível


e regime permanente, tem-se a equação (6):

(6)

Onde,

Assim,

13
(7)

Em um escoamento o fluido encontra-se a certa altura na tubulação, assim,


durante o seu movimento, pode-se dizer que a energia potencial transforma-se em
energia cinética. O jato do fluido que sai pelo orifício mantém a sua seção menor
que a abertura do bocal. Isso pode ser explicado a partir do Princípio da Inércia,
correspondente a Segunda Lei de Newton. As partículas do fluido tendem a
continuar o seu movimento em retilíneo.
Além do formato e localização do orifício por onde o fluido escoa; o tipo de
fluido, a altura, as condições do jato que sai do orifício e o tipo de escoamento
também influenciam nos cálculos do coeficiente de descarga. O coeficiente de
vazão ou descarga corresponde ao produto entre o coeficiente de velocidade e o
coeficiente de contração, conforme a equação (8).

(8)

Considerando que o valor médio desse coeficiente para água e fluidos de


viscosidade semelhante é, aproximadamente, 0,61 e substituindo a equação (8)
na equação (7) obtém-se a equação (9).

(9)

Para orifícios circulares e de bordo delgado, o valor do coeficiente de


descarga fica entre 0,97 e 0,99. Esse valor poderá ser reduzido, caso o orifício
tenha pequena dimensão ou altura total pequena. Já em orifícios de bordo não
aguçado e de espessura considerável, o coeficiente de descarga apresenta um
valor significativamente menor. Em orifícios pequenos, de bordo aguçado, o valor
situa-se entre 0,60 e 0,65.

14
Para determinar o coeficiente de descarga, deve-se considerar alguns
fatores, como a área e a forma do orifício, a carga sobre o centro do orifício,
condições de borda e da veia à jusante, localização do orifício e a viscosidade do
fluido em estudo. Podemos citar como exemplo a existência de obstruções que
impeçam a convergência das linhas de corrente do fluido que se aproximam do
orifício. Elas ocasionarão um aumento no coeficiente de descarga.
Levando-se em conta que o coeficiente de descarga é dependente do
coeficiente angular da reta e das áreas transversais do reservatório e do orifício, o
erro do coeficiente de descarga pode ser estimado através da equação (10).

(10)

15
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais

Os materiais utilizados no experimento foram: Tubo de acrílico contendo no


fundo um encaixe para bocais, sete bocais de comprimento e diâmetro diferentes
(Figura 1), cronômetro, termômetro, água e paquímetro.

Figura 1. Bocais de comprimento e diâmetros diferentes

3.2 Métodos

O módulo experimental utilizado para determinar o coeficiente de descarga


é apresentado na Figura 2. Primeiramente conectou-se o primeiro bocal no tanque
acrílico. Em seguida encheu-se o tanque com água até a marca de 35 cm.
Liberou-se então a saída da água e simultaneamente acionou-se o cronômetro,
anotando o tempo percorrido a cada 10 cm no abaixamento do nível do tanque.
Esse procedimento foi repetido para os outros seis bocais em duplicata.

16
Figura 2. Módulo experimental

17
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A temperatura ambiente medida no dia do experimento foi de 20,6 oC, a


altura do reservatório do módulo experimental medida foi de 40,1 cm e seu
diâmetro interno foi de 19,5 cm. Todos os outros dados coletados durante o
experimento encontram-se no apêndice A, nas tabelas de 8 a 16.
Para obter o coeficiente de descarga a partir dos dados experimentais
obtidos, fez-se primeiramente um balanço de massa considerando a densidade
constante, em um intervalo de tempo dt. O coeficiente de descarga (Cd) é a
relação da descarga real e da descarga ideal (teórica), conforme a equação (11)
que é igual a equação (1).

(11)

Logo, obtém-se a equação (12) que é igual a equação (9):

(12)
Pelo balanço de massa:

(13)

Como não há entrada e nem geração a equação (13) pode ser escrita como:

(14)

Substituindo a equação (12) na equação (14) obtém-se (15).

(15)
18
Integrando a equação (15) obtém-se (16).

(16)

Na equação (16), que envolve a variação da raiz da altura com o tempo,


nota-se que a mesma tem a forma de uma equação de reta na forma y = a + bx.
Assim:

(17)

Calcularam-se então, os valores de e o tempo médio, para os sete


bocais, a fim de se obter uma representação gráfica da variação linear destas
duas variáveis. O cálculo é mostrado no apêndice B-1. As tabelas de 17 à 23 com
os valores de , tm e Δtm encontram-se no apêndice C. Os valores foram
calculados a partir dos dados encontrados nas tabelas do apêndice A.
Com os valores calculados plotaram-se os gráficos de versus o tempo
médio que estão apresentados nas figuras de 3 à 9 e fez-se uma regressão linear
para todos os gráficos, para se obter os coeficientes angular e linear da reta
ajustada, bem como o coeficiente de correlação R2 para verificar se o modelo
ajustado é bom. Utilizou-se para tal finalidade o software OriginPro 8®.

19
Figura 3. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 1° bocal

Figura 4. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 2° bocal

20
Figura 5. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 3° bocal

Figura 6. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 4° bocal


21
Figura 7. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 5° bocal

Figura 8. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 6° bocal

22
Figura 9. Raiz quadrada da altura versus o tempo médio para o 7° bocal

Os dados obtidos pela regressão linear estão apresentados na tabela 1,


com os valores do coeficiente linear e angular e seus respectivos erros, bem como
a equação da reta e o coeficiente de correlação R² para cada bocal.

Tabela 1. Valores obtidos da análise de regressão linear para os bocais de 1 à 7


Boca
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
l
a 0,64898 0,73353 0,80203 0,81996 0,81659 0,82895 0,83725
9,20903.10
4
Δa 0,0043 0,00342 0,00392 0,00244 0,00547 9,59. 103
- - - - -
b 0,00068 0,00055 0,00044 0,000398 0,00076 -0,00218 7,68. 103
1,03899 4,90637.
Δb 1,4. 10-5 1,1. 105 1,2. 105 7,04. 106 3,1. 105 .104 104
R² 0,99695 0,99698 0,99489 0,99782 0,98832 0,99971 0,97208

23
Observou-se para todos os bocais um valor para R² bem próximo a 1, o que
representa um ótimo ajuste e uma ótima correlação entre as variáveis analisadas.
As equações da reta para cada bocal estão apresentadas na tabela 2.

Tabela 2. Equações das retas para cada bocal

Bocal Equação da reta


1º (t) = 0,64898 – 0,0006777t
2º (t) = 0,73353 – 0,0005476t
3º (t) = 0,80203 – 0,0004389t
4º (t) = 0,81996 – 0,0003984t
5º (t) = 0,81659 – 0,0007573t
6º (t) = 0,82895 – 0,00218t
7º (t) = 0,83725 – 0,00768t

Partindo-se da equação (16) e (17), isolou-se Cd obtendo-se (18).

(18)

Calcularam-se então, a partir da equação (18), o coeficiente de descarga


com seu respectivo erro para cada bocal, apresentados na tabela 3. Utilizou-se
para isso os dados de coeficiente angular contidos na tabela 1. O cálculo do
coeficiente de descarga e seu erro se encontra no apêndice B-2.

24
Tabela 3. Coeficiente de descarga com seu erro para cada bocal

Bocal Cd ΔCd
1º 0,191 0,0125
2º 0,452 0,00939
3º 0,338 0,00931
4º 0,313 0,00563
5º 0,33 0,0138
6º 0,625 0,00406
7º 0,712 0,046

A tabela 4 apresenta uma relação entre o Coeficiente de Descarga o


comprimento e o diâmetro dos bocais.

Tabela 4. Relação entre o Coeficiente de Descarga o comprimento e o diâmetro dos


bocais

Comprimento
Orifício Coeficiente de Descarga Diâmetro (m)
(m)
1º 0,191 0,424 0,0044
2º 0,452 0,545 0,0045
3º 0,338 0,651 0,0046
4º 0,313 0,684 0,0046
5º 0,33 0,687 0,0062
6º 0,625 0,656 0,0075
7º 0,712 0,687 0,0135

Para analisar o coeficiente de descarga entre orifícios de mesmo diâmetro


variando o comprimento e entre comprimentos iguais com variação de diâmetro
plotaram-se os gráficos representados pelas figuras 10 e 11. Na figura 10 plotou-
se o coeficiente de descarga em função do diâmetro dos bocais 4, 5 e 7 por estes
apresentarem um comprimento aproximadamente constante. Na figura 11 plotou-
se o coeficiente de descarga em função do comprimento dos bocais 1, 2, 3 e 4 por
estes apresentarem um diâmetro aproximadamente constante. Dessa forma, pela

25
análise de regressão foi possível ajustar os dados ao modelo exponencial, para
ambos os gráficos.

Figura 10. Relação entre Cd com a variação do diâmetro mantendo o comprimento


constante

26
Figura 11. Relação entre Cd com a variação do comprimento mantendo o diâmetro
constante

Analisando-se os gráficos das figuras 10 e 11, pode-se dizer que o


comprimento dos bocais não é um parâmetro de grande influência no coeficiente
de descarga, pois não apresentou um padrão de influencia no coeficiente de
descarga quando se manteve o diâmetro constante. O diâmetro por sua vez, é um
fator que influencia de forma efetiva o coeficiente de descarga, pois quando se
manteve o comprimento constante, o coeficiente de descarga aumentou
exponencialmente.
Calculou-se então, o número de Reynolds representado pela equação (19),
e a razão entre o diâmetro do tanque e o diâmetro de cada bocal no intuito de
encontrar o valor do coeficiente de descarga teórico a partir do gráfico
apresentado na figura 12.

(19)

27
A partir da equação (20), que é igual a equação (3), obtém-se a velocidade
teórica sem considerar a perda de carga, apresentada na equação (21).

(20)

Como a área do reservatório é muito maior que a área do orifício do bocal,


V2 será muito maior que V1, ou seja, V1 tenderá a 0. Logo, a equação (20) se
reduz a equação (21) que é igual a equação (4).

(21)

O cálculo das velocidades teóricas encontra-se no apêndice B-3 e seus


valores para cada bocal podem ser visualizados na tabela 5.

Tabela 5. Velocidades teóricas para cada bocal

Bocal Velocidade (m/s)


1º 2,88
2º 3,27
3º 3,57
4º 3,66
5º 3,67
6º 3,66
7º 3,67

28
A densidade e a viscosidade foram obtidas de acordo com a temperatura
ambiente do dia do experimento. Segundo Giles et al (1996), na temperatura de
20,6°C tem-se:

 Viscosidade da água () = 0,0010068 N.s/m2;

 Massa específica da água (): 997,88 kg/m3.

Assim, o número de Reynolds foi calculado segundo a equação (19). Para o


cálculo do número de Reynolds, utilizaram-se as tabelas 5 e 9 (apêndice A). Os
cálculos dos números de Reynolds bem como seus erros para cada bocal
encontra-se no apêndice B-4. A tabela 6 apresenta estes valores.

Tabela 6. Número de Reynolds e seu respectivo erro para cada bocal.

Bocal Re ΔRe
1º 1,27. 104 45,21
2º 1,47. 104 40,7
3º 1,65. 104 38,28
4º 1,68. 104 37,34
5º 2,26. 104 49,58
6º 2,78. 104 61,04
7º 4,91. 104 107,4

A razão entre o diâmetro do tanque e o diâmetro de cada bocal é


representada pela equação 22. Os cálculos encontram-se no apêndice B-5 e seus
valores são mostrados na tabela 7.

(22)

29
Tabela 7. Razão entre o diâmetro do tanque e o diâmetro de cada bocal

Bocal Razão Do/D


1º 2,29.10-2
2º 2,33.10-2
3º 0,024
4º 2,37.10-2
5º 3,19.10-2
6º 3,93.10-2
7º 6,92.10-2

Observando a figura 12, não foi possível comparar os dados de coeficiente


de descarga obtidos experimentalmente com o gráfico, pois as relações de
diâmetro encontradas foram muito inferiores às da escala do gráfico, tornando a
análise de dados inviável.

30
Figura 12. Escoamento viscoso interno e incompressível

31
5. CONCLUSÃO

Através da observação dos resultados pode-se concluir que nem todos os


objetivos propostos puderam ser alcançados satisfatoriamente, pois não foi
possível encontrar os valores teóricos de coeficiente de descarga no gráfico,
impossibilitando assim a comparação entre os resultados experimentais e teóricos.
Ao final da análise dos resultados, foi observada a relação entre a variação
do diâmetro e a variação do comprimento dos bocais e os valores de coeficientes
de descarga, sendo que a influência mais significativa foi a variação do diâmetro
dos bocais, aumentando os valores de coeficiente de descarga exponencialmente.

32
REFERÊNCIAS

CREMASCO, M. A. Fundamentos de transferência de massa. Segunda edição,


Editora Unicamp - Campinas, SP , 2002.

FOX E MACDONALD, Introdução à Mecânica dos Fluidos, 7ª edição, Editora


LTC, Rio de Janeiro- RJ, 2010.

GILES, Ranald V. EVETT, Jack B. LIU, Cheng. Mecânica dos Fluidos e


Hidráulica. Editora Makron Books. 2.ed. São Paulo, 1996.

LIVI, C. P. Fundamentos de Fenômenos de Transporte. Editora LTC, Rio de


Janeiro - RJ, 2004.

MASSEY, B. S. Mecânica dos Fluidos. Ed. Fundação Calouste Gulbenkian.


Lisboa, 2002.

MORAN, M.J.,SHAPIRO,H. N. Princípios de Termodinâmica para a


Engenharia, Editora LTC, Rio de Janeiro, 4.ed. 2002.

RODRIGUES, Luiz E. M. Mecânica dos Fluidos – aula 8. Instituto Federal de


Ciência e tecnologia. Disponível em:
<http://www.engbrasil.eng.br/pp/mf/aula8.pdf>. Acesso em: 22/03/2013.

STREETER, V. L. WYLIE, E.B. Mecânica dos Fluidos. Editora McGraw-Hill do


Brasil. 7.ed. São Paulo, 1982.

VEIT, M. T. Apostila dos Roteiros da Disciplina de Laboratório de Engenharia


Química I. Toledo – PR, 2010.

33
APÊNDICE A

A partir das medições feitas no laboratório, construíram-se as tabelas


abaixo para os diversos bocais, nas quais constam os dados da altura e do
diâmetro dos bocais e os tempos do escoamento em duplicata. O erro do diâmetro
e do comprimento de cada bocal é o erro do instrumento, no caso, o paquímetro
que possui um erro de 0,5 mm. O erro considerado no cronômetro foi de 0,04 s e
no papel milimetrado foi de 5.10-4 m.

Tabela 8. Medidas de altura e diâmetro interno dos bocais

Bocal 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
2,4 14,4 25 28,35 28,6 28,5 28,6
Altura (cm)
2,3 14,5 25 28,35 28,6 28,55 28,6
0,434 0,454 0,466 0,467 0,623 0,759 1,355
Diâmetro interno (cm) 0,44 0,457 0,471 0,462 0,623 0,759 1,332
0,469 0,458 0,468 0,462 0,621 0,783 1,375

Tabela 9. Médias das medidas de altura e diâmetro de cada bocal

Bocal 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
Altura (cm) 2,35 14,45 25 28,35 28,6 28,525 28,6
Diâmetro interno (cm) 0,44 0,457 0,468 0,462 0,623 0,759 1,355

Tabela 10. Dados experimentais para o primeiro bocal


Altura (m) Tempos
0,35 0 0
0,3 41,8 41,97
0,25 122,66 122,27
0,2 206,01 201,29
0,15 252,18 247,23
0,1 346,63 339,28
0,05 445,01 438,17
0 555,37 547,03

34
Tabela 11. Dados experimentais para o segundo bocal

Altura (m) Tempos


0,35 0 0
0,3 44,15 43,69
0,25 123,66 124,86
0,2 206,09 208,53
0,15 252,36 255,8
0,1 340,96 345,5
0,05 435,47 439,95
0 531,55 537,87

Tabela 12. Dados experimentais para o terceiro bocal

Altura (m) Tempos


0,35 0 0
0,3 43,32 43,9
0,25 130,92 130,56
0,2 219,42 219,33
0,15 309,51 310,21
0,1 403,69 403,53
0,05 459,79 500,27
0 559,23 559,93

Tabela 13. Dados experimentais para o quarto bocal

Altura (m) Tempos


0,35 0 0
0,3 45,73 45,29
0,25 134,17 133,02
0,2 223,92 222,49
0,15 315,45 314,05
0,1 410,38 408,64
0,05 507,65 506,02
0 607,32 606,29

35
Tabela 14. Dados experimentais para o quinto bocal

Altura (m) Tempos


0,35 0 0
0,3 24,25 25,31
0,25 50,47 51,25
0,2 117,31 117,91
0,15 145,28 146,31
0,1 215,03 216,09
0,05 246,31 247,22
0 318,72 319,91

Tabela 15. Dados experimentais para o sexto bocal

Altura (m) Tempos


0,35 0 0
0,3 15,57 15,04
0,25 29,95 29,5
0,2 45,02 45,18
0,15 60,83 59,09
0,1 76,69 76,82
0,05 95,47 95,58
0 118,87 112,27

Tabela 16. Dados experimentais para o sétimo bocal


Altura (m) Tempos
0,35 0 0
0,3 4,18 4,16
0,25 8,4 8,19
0,2 16,62 12,53
0,15 17,03 17,03
0,1 21,65 21,66
0,05 26,43 26,72
0 34,06 37,22

36
APÊNDICE B

B-1

Para o cálculo de , considerou-se h como a soma do comprimento do


bocal com a medida do nível da água e ainda com a medida do fim do papel
milimetrado até o fundo do reservatório. Considerando o erro do paquímetro e o
erro do papel milimetrado e também que foram feitas em duplicata as medidas de
comprimento de cada bocal, o erro da altura ( pode ser considerado 3 mm.
Sendo assim, no início do escoamento, tem-se para o bocal 1, de comprimento
igual 5,1 cm, um nível de água de 35 cm:

Para o cálculo do tempo médio para cada bocal, fez-se uma média
aritmética entre os dois valores. O erro do tempo é o erro do cronômetro, ou seja,
de 0,04 s. Dessa forma, para o bocal 1 no início, tem-se:

Para os outros bocais, realizou-se o cálculo da mesma maneira. Os valores


encontrados estão apresentados nas tabelas 17 a 23 do apêndice C.

B-2

A partir da equação (18) calculou-se o coeficiente de descarga. Os


coeficientes angulares encontram-se na tabela 1, a área A que é a área do tanque

37
do módulo experimental e Ao que é a área do orifício são calculadas de acordo
com as equações (23) e (24).

(23)

(24)

Assim, para o bocal 1 tem-se:

Para o cálculo do erro do coeficiente de descarga do bocal 1, utilizou-se a


Equação 10. Os coeficientes angulares encontram-se na tabela 1, o diâmetro D é
o diâmetro do tanque do módulo experimental que é fixo (0,195 m), já o diâmetro d
é o diâmetro dos bocais que varia para cada um.

38
Para os outros bocais, realizou-se o cálculo da mesma maneira. Os valores
encontrados estão apresentados na tabela 3.

B-3

Para o cálculo das velocidades teóricas utilizou-se a equação (21).


Considerou-se h como a soma do comprimento do bocal com a medida do nível
da água e ainda com a medida do fim do papel milimetrado até o fundo do
reservatório.
Assim, para o bocal 1 tem-se:

Para os outros bocais, realizou-se o cálculo da mesma maneira. Os valores


encontrados estão apresentados na tabela 5.

B-4

A partir da equação 19 e tendo-se os valores de , , d e v para o bocal 1,


calculou-se o número de Reynolds.

39
Para o cálculo do erro no número de Reynolds, utilizou-se a equação (25).

(25)

Substituindo os valores para o primeiro bocal, obtém-se:

45,21

Para os outros bocais, realizou-se o cálculo da mesma maneira. Os valores


encontrados estão apresentados na tabela 6.

B-5

Para o cálculo da razão entre o diâmetro do tanque do módulo experimental


e o diâmetro de cada bocal é utilizada a equação (22).

Dessa forma, para o primeiro bocal, tem-se:

40
Para os outros bocais, realizou-se o cálculo da mesma maneira. Os valores
encontrados estão apresentados na tabela 7.

41
APÊNDICE C

A partir dos dados contidos no apêndice A e do cálculo dos valores de


contido no apêndice B construíram-se as tabelas a seguir contendo os valores de
, tm e Δtm para os sete bocais.

Tabela 17. Valores calculados de e do tempo médio para o primeiro bocal

(m1/2) tm (s) Δtm (s)


0,651 0 0,004
0,611 41,885 0,004
0,569 122,46 0,004
0,523 203,65 0,004
0,473 249,7 0,004
0,417 342,95 0,004
0,352 441,59 0,004
0,272 551,2 0,004

Tabela 18. Valores calculados de e do tempo médio para o segundo bocal

(m1/2) tm (s) Δtm (s)


0,738 0 0,004
0,703 43,92 0,004
0,667 124,26 0,004
0,628 207,31 0,004
0,587 254,08 0,004
0,543 343,23 0,004
0,495 437,71 0,004
0,442 534,71 0,004

42
Tabela 19. Valores calculados de e do tempo médio para o terceiro bocal

(m1/2) tm (s) Δtm (s)


0,806 0 0,004
0,775 43,61 0,004
0,742 130,74 0,004
0,707 219,37 0,004
0,671 309,86 0,004
0,633 403,61 0,004
0,592 480,03 0,004
0,548 559,58 0,004

Tabela 20. Valores calculados de e do tempo médio para o quarto bocal

(m1/2) tm (s) Δtm (s)


0,827 0 0,004
0,796 45,51 0,004
0,764 133,59 0,004
0,73 223,2 0,004
0,695 314,75 0,004
0,659 409,51 0,004
0,619 506,83 0,004
0,577 606,8 0,004

Tabela 21. Valores calculados de e do tempo médio para o quinto bocal

(m1/2) tm (s) Δtm (s)


0,828 0 0,004
0,798 24,78 0,004
0,766 50,86 0,004
0,732 117,61 0,004
0,697 145,79 0,004
0,661 215,56 0,004
0,622 246,76 0,004
0,58 319,31 0,004

43
Tabela 22. Valores calculados de e do tempo médio para o sexto bocal

(m1/2) tm (s) Δtm (s)


0,828 0 0,004
0,797 15,30 0,004
0,765 29,72 0,004
0,732 45,1 0,004
0,697 59,96 0,004
0,660 76,75 0,004
0,621 95,52 0,004
0,579 115,57 0,004

Tabela 23. Valores calculados de e do tempo médio para o sétimo bocal

(m1/2) tm (s) Δtm (s)


0,828 4,17 0,004
0,798 4,17 0,004
0,766 8,295 0,004
0,732 14,575 0,004
0,697 17,03 0,004
0,661 21,655 0,004
0,622 26,575 0,004
0,58 35,64 0,004

44

Das könnte Ihnen auch gefallen