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A psiquiatria e sua ciêncianos discursos da contemporaneidade


Antonio Quinet
Em “O mal-estar na civilização” (1930), Freud considerou o relacionamento com os outros homens a principal causa do
sofrimento do homem, O mal- estar na civilização, portanto, é o mal-estar dos laços sociais, expressos nos atos de
governar e ser governado, educar e ser educado, e, como mostrou Freud, tanto no ato de fazer desejar, como as histéricas o
ensinaram, quanto no vínculo entre analista e analisando, por ele inaugurado. Essas quatro formas de relacionamento —
governar, educar, psicanalisar e fazer desejar — foram chamadas por Lacan (1969-70) de discursos, em razão de os laços
sociais serem tecidos e estruturados pela linguagem. Governar corresponde ao discurso do mestre/senhor, em que o
poder domina; educar expressa o discurso universitário regido pelo saber; analisar nomeia o laço social inventado no
início do século XX por Freud, no qual o analista se apaga como sujeito por ser apenas causa libidinal do processo
analítico; e fazer desejar — o discurso da histérica — implica o predomínio do sujeito da interrogação1, que leva o mestre
não só a querer saber, como também a produzir um saber.
A relação médico-paciente pode estar nessas quatro modalidades de laço social. Tomemos exemplos simples e um pouco
caricaturais. Quando o médico manda e o paciente obedece (por exemplo, na prescrição de um remédio), estamos diante
do discurso do mestre; quando o médico ensina (ou convence) o que a psiquiatria tem a dizer sobre o caso, ele se encontra
no discurso da universidade; quando o médico cala e, ocupando o lugar de objeto causa de desejo em transferência, faz o
paciente segredar aquilo que ele nem mesmo sabia que sabia, emerge o discurso do analista; por fim, quando o médico se
vê impulsionado a se deter, a estudar e a escrever para produzir um saber provocado pelo caso de um paciente, surge o
discurso histérico.
Em razão de sua estrutura de produção de saber, a ciência se assemelha mais ao discurso histérico2. De fato, espera-se da
ciência que ela produza um saber sobre o real, mas isso não significa que ela não participe dos outros
No caso da neurose histérica, da interrogação sobre o desejo.
2 Histeria, aqui, não se refere à neurose dc mesmo nome, mas sim à forma de relacionamento

humano em que um provoca no outro o desejo e a criação de um saber.

discursos. Ela toma parte tanto no discurso universitário quanto no discurso do mestre. Nossa civilização é dominada pela
ciência: é uma civilização científica, cujo mal-estar se expressa nas doenças do discurso, predominantemente oriundas do
discurso capitalista, nova modalidade do discurso do mestre.
O discurso como laço social é um modo de aparelhar o gozo com a linguagem, uma vez que o processo civilizatório, para
permitir o estabelecimento das relações entre as pessoas, implica a renúncia da tendência pulsional em tratar o outro como
um objeto a ser consumido: sexual e fatalmente. A inclinação do homem é ser o lobo do outro homem, ou seja, abusar
sexualmente dele, explorá-lo, torturá-lo, matá-lo, saciando assim sua pulsão de morte erotizada. A civilização exige do
sujeito uma renúncia pulsional e todo laço social implica um enquadramento da pulsão e resulta em perda real de gozo.
Assim, portanto, todo discurso é um aparelho, mais precisamente, um aparelho de gozo.
A formalização lacaniana dos quatro discursos utiliza quatro lugares: a verdade, que sustenta o laço social e que ao
mesmo tempo é escondida, escamoteada; o agente do discurso, que domina o laço social, conferindo-lhe o tom e sua
característica primordial; o outro, aquele a quem o discurso se dirige ou se submete; e a produção, o resultado, o efeito
ou o que resta da aparelhagem do gozo pelo discurso.
agente outro
-5
verdade produção
E também quatro elementos, que ocuparão sucessivamente esses lugares:

$,
S1, o significante-mestre; S2, o saber; o sujeito; e a, o objeto mais-de-gozar. Assim, a descrição dos quatro laços
sociais fundamentais de nossa sociedade é feita por meio da circulação desses quatro elementos em cada um dos lugares
disponíveis.

Discurso do Mestre
SI —5
% // a
Discurso Universitário
S2 —s a

Discurso da Histérica
a // 2
Discurso do Analista
Para abordar a psiquiatria na contemporaneidade, proponho considerá-la hipoteticamente uma ciência e verificar suas
relações com a sociedade. Desse modo, ela pode entrar na categoria de discurso como enquadramento de gozo, já que a
ciência tem por finalidade a conquista do real, ou seja, a colonização do real pelos aparelhos simbólicos que as fórmulas
matemáticas representam.
A ciência no discurso universitário
A ciência pode se desenvolver segundo o discurso universitário no qual o saber está em posição de comando. Ele é o
agente do discurso e se encontra no lugar ocupado inicialmente pelo mestre antigo (S2). O discurso do mestre moderno é
o discurso universitário: o mestre foi substituído pelo saber universal científico. Conseqüentemente, há uma tirania do
saber, que exige, a todo custo, a obediência ao mandamento do saber, a ordem que se apresenta como a verdade da
ciência. Essa ordem pode ser formulada, por exemplo, como “Tudo pelo saber!” ou “Saiba tudo sobre tudo, sem deixar
nada escapar”. E possível inclusive estender a formulação do imperativo epistemológico:
“Não importa o que aconteça, continue avançando; continue trabalhando para o saber”, “Não importam os meios nem os
fins, não deixe de produzir saber”. Eis, desse modo, a representação que ordena a fala implícita na conquista da ciência: o
saber é o significante-mestre que ocupa o lugar da verdade no discurso universitário e que, por isso mesmo, a rejeita
No discurso universitário, portanto, a verdade — a verdade do sujeito — é rejeitada em prol do mandamento de tudo saber. O
mestre da ciência universitária é o saber, e nada pode detê-la, apesar das tentativas dos comitês de ética de criar uma
barreira, um freio, uma regulação para ela. Em contraposição a uma ciência universitalizante, só é possível, como
propõe a psicanálise, uma ética do particular que inclua o sujeito, cuja essência, segundo Espinosa, é o desejo, pois no
discurso universitário da ciência tudo que é tratado pelo saber é considerado um objeto, até mesmo um objeto de gozo,
inclusive quando são homens e mulheres tratados epistemicamente. Trata-se, pois, de objetivar, de objetalizar para aplicar
o saber, o que, no âmbito médico, não é segredo nem novidade.
Qual, então, o sujeito que corresponde ao discurso da ciência universitária? Surpreendentemente, o sujeito da crença, o
crente. Ao universal da ciência responde não o sujeito da ciência, mas sim o sujeito da Igreja Universal, pois é lá que ele
encontra, prêt-à-porter, o máximo da totalidade do saber, aquele que tudo sabe, o Onisciente. Eis aí a divinização do
saber, promulgada pela idealização do discurso universitário da ciência: Deus é o cúmulo do saber. Eis também,
paradoxalmente, o ápice do discurso da ciência. O desenvolvimento da ciência não tem produzido mais materialistas
agnósticos que antigamente; ao contrário, há uma multiplicação das práticas mágico-religiosas. No Brasil, por exemplo,
não há mais espaço para os fiéis nos templos e, por isso, o bispo Macedo se põe a construir uma série de “maracanãs” para

SI // %

2 // I

eles. Na França, por sua vez, verifica-se que, em face do aumento do número de crentes, exorcistas e
feiticeiras se multiplicam para atender a demanda por práticas de demonologia. Fatos como esses mostram a
produção em massa do sujeito da crença (), por definição dividido entre o “no creo en la brujas” e o
“pero que las hay, las hay”, ou seja, o sujeito dividido como produto da ciência, resto do saber científico, é
também aquele excluído por ela, e por isso “acredita desacreditando” nela.
Mas a ciência também produz suas crenças, digamos, endogâmicas. Será esse o caso das neurociências? Será
que não há uma tendência na psiquiatria, influenciada pelas neurociências, de criar uma nova mitologia
cerebral? Elisabeth Roudinesco (1999) aventou a hipótese de que o fim do século XX de certo modo repete o
ocorrido no fim do século XIX, quando, com a evolução industrial que acompanhou os grandes avanços da
ciência e concomitante ao desenvolvimento da psiquiatria, foi constituída uma mitologia cerebral que
localizava na anatomia do cérebro os males da alma. Será então que as neurociências não constituem hoje
uma nova mitologia do elo perdido entre o substrato neuro-hormonal e os fenômenos clínicos?
De todo modo, os psiquiatras não devem ser os crentes do “neurônio universal”. Fazer a ciência se manter fiel
a seus postulados é também uma questão de ética: uma ética própria para que a ciência se mantenha nos
limites de suas descobertas.
A ciência no discurso capitalista
Assim como Freud em “O mal-estar na civilização”, Lacan (1974b) se preocupou com o mal-estar na
modernidade. Ele o diagnosticou como um produto do discurso capitalista, descrito a partir da inversão, no
discurso do mestre, dos lugares do significante-mestre e do sujeito.
Discurso do Capitalista
Esse sim, corrigiu-se Lacan, é o laço social dominante em nossa sociedade, e não o discurso da universidade
como discurso do mestre moderno, tal como afirmara em O Seminário, livro 17: o avesso da psicanálise
(1969-70). Hoje, com o desmantelamento dos regimes das sociedades não-capitalistas, isso é ainda mais
verdadeiro, O capital invadiu tudo, e isso é o que se chama de globalização. Como afirmou Jean Baudrillard
em Sociedade de consumo (1970), vivemos em uma espécie de evidência do consumo e da abundância criada

pela multiplicação de objetos, na qual os homens da opulência se cercam não mais de outros homens, e sim de objetos
(televisores, carros, computadores, fax, telefones etc.). Suas relações sociais estão centradas não mais em laços com outros
homens, diz Baudrillard, mas sim na recepção e na manipulação de bens e mensagens. O discurso capitalista,
efetivamente, não promove a ocorrência de laços sociais entre os seres humanos: ele propõe ao sujeito a relação com um
gadget, um objeto de consumo curto e rápido [ — a].
Nesse sentido, o discurso capitalista promove tanto um autismo induzido quanto um empuxo-ao-onanismo, uma vez
que não só realiza a economia do desejo do Outro, como também estimula a ilusão de completude não mais com a
constituição de um par, e sim com um parceiro conectável e desconectável ao alcance da mão. Obviamente, isso pode
levar à decepção, à tristeza, ao tédio e à nostalgia do Um em vão prometido, assim como a diversos tipos de toxicomania.
A sociedade regida pelo discurso capitalista se nutre da fabricação da falta de gozo e produz sujeitos insaciáveis em sua
demanda de consumo — consumo degadgets que ela oferece como objetos do desejo—, promovendo, assim, uma nova
economia libidinal. Em contrapartida, ao situar a mais-valia no lugar da causa do desejo, transforma cada um nós num
explorador em potencial de nossos semelhantes, para deles obtermos o lucro de um sobretrabalho não contabilizado,
produzindo, enfim, uma “lei” de querer obter vantagem em tudo. Mas obter vantagem para quê? Para consumirmos mais,
mais objetos produzidos pelo capitalismo científico-tecnológico.
Nesse ciclo, o lugar da mais-valia coincide com o dos objetos de um gozo prometido e não alcançável por estrutura. “A
mais-valia”, diz Lacan, “é a causa do desejo da qual uma economia faz seu princípio”. No discurso capitalista, portanto, a
ciência visa produzir objetos de consumo que operam como causa de desejo, sendo o saber científico capitalizado para
produzir objetos que representem os objetos pulsionais [2 —* a].
O discurso capitalista fabrica um sujeito animado pelo desejo capitalista, que o leva a materializar o significante-mestre
desse discurso: o dinheiro, que em seu caráter virtual se chama capital [ — S1]. Novamente, produzir para quê? Para
consumir os objetos produzidos pelo saber (S2) da ciência, objetos que o capitalismo apresenta ao sujeito como se fossem
objetos que causam seu desejo (a). O discurso capitalista, portanto, transformou o sujeito em consumidor,
desconsiderando seu desejo, ou melhor, interpretando-o como desejo de objetos, gadgets desejados no mercado pelos
avanços da ciência financiados pelo capital.
consumidor ciência
capital gadgets

O resultado dessa operação, contudo, é a falta, pois o sujeito se recusa a ser subsumido pelo consumidor e,
ademais, o imperativo do capital é impossível de ser seguido. Esse sujeito como falta-a-ser é o sujeito como
falta-a-ser-rico, e a falta- de-gozo se inscreve como a falta-a-ter-dinheiro, ou seja, o sujeito descapitalizado.
Por essa razão, o discurso capitalista produz o sujeito inadimplente, o sujeito da dívida que se eterniza, que só
aumenta: pagam-se os juros, os juros dos juros e os juros dos juros dos juros. Na lógica desse discurso, a
moratória é a recusa da dívida; ela constitui uma figura da castração, uma vez que erige uma barreira contra a
insaciabilidade do capital, manifesta na perenização da dívida.
O discurso capitalista difere do discurso do mestre/senhor, que estabelece um laço social entre aquele que
manda e aquele que trabalha, como aparece na constituição da consciência de si na dialética hegeliana do
senhor e do escravo. Em Hegel, há uma relação entre o desejo de e o desejo do outro, entre a vida e a morte,
entre o trabalho e a casa, entre o objeto e o gozo. Nessa dialética, o saber transformador, que é o trabalho, está
do lado escravo. No discurso capitalista, contudo, não há mais vínculo entre o senhor moderno, o capitalista, e
o proletário. A figura do capitalista de hoje tende a desaparecer, e no lugar dominante temos cada vez mais a
figura impessoal do capital globalizado. O senhor absoluto moderno, que ocupa o lugar hegeliano da Morte, é
o capital, cm relação ao qual, vaticina Lacan, somos todos proletários.
Ao se tornar dominante, o discurso capitalista visa sobrepor o mercado à sociedade. Por ele, não existe mais
sociedade, só mercado, cujas leis, já dizia Adam Smith, são invisíveis. A mão invisível que regula o mercado
(ainda que se tente personificar o capital na figura do empresário capitalista) não tem regulação possível, pois
no discurso capitalista não há lei, só imperativo. Trata-se, como indica Lacan, de um discurso sem lei, que
foraclui a castração. Como confessou George Soros (1998), assustado com as ondas de alta e baixa das bolsas
provocadas por suas intervenções, ele é impossível de ser regulado.
O discurso capitalista, portanto, não é um laço social que regulariza, como o discurso do mestre o é. Sua
política é liberal, do neoliberalismo, do cada um por si e do um contra todos, já que o sol não brilha para
todos. Em outras palavras, o discurso capitalista não regula, mas antes segrega, pois a única maneira de tratar
as diferenças na atual sociedade científica e capitalista é a segregação determinada pelo mercado: os que têm
ou não acesso aos produtos da ciência. Trata-se, pois, de um discurso que, ao não formar laços sociais,
prolifera os sem:
terra, teto, emprego, comida etc. Os que estão with o discurso capitalista são out: os without. Como sua lógica
obriga, quem é com está sem.
Como vimos, o discurso capitalista produz objetos que visam a saturação do sujeito, tamponando sua falta
com gadgets propostos como objetos de gozo e anulando toda questão sobre o desejo. Esse tipo de laço
social faz crer que é possível ao sujeito encontrar sua satisfação em um objeto. O significante-mestre capital
comanda o saber científico: é ele que financia as pesquisas, induz a

elaboração do saber e patrocina os pesquisadores, obrigando-os a dobrar-se à “política de resultados”. O saber científico,
praticamente subsumido pela tecnologia, tem de produzir objetos [S7 — a].3
Na psiquiatria, os objetos produzidos pelo saber da neurociência são os medicamentos, que podem facilmente virar objeto
de consumo toda vez que a psiquiatria entra no discurso capitalista. Assim, é preciso uma ética que possa barrar o
imperativo de gozo imposto pelo discurso capitalista científico neoliberal: império do ter, do individualismo e da
competitividade. Como sugere Roberto Romano, esse discurso cria uma comunidade monstruosa de pares, ou melhor, de
pseudopares que se querem Ímpares, ou seja, menos pares e colegas por uma mesma causa ou orientação que inimigos
tomados pela agressividade e pela competitividade, tentando obter financiamento para suas pesquisas. Basta um sinal
verde para que se soltem os cães ferozes da reserva de mercado, atacando colegas, na véspera “amigos”, em nome da
defesa territorial. E o que se vê na política universitária denunciada por Romano, e o que se viu recentemente entre
psicanalistas, resultando na implosão da Associação Mundial de Psicanálise. Degradação dos laços sociais e império do
discurso do mestre capitalista na área do saber.
Até que ponto o desenvolvimento das neurociências e da psicofarmacologia se presta ao discurso capitalista? O dinheiro
investido em suas pesquisas não poderia inverter a ordem das coisas? Em vez de termos drogas cada vez mais eficazes
para combater novos males decorrentes da transformação da sociedade, será que agora não são os “males” que são criados
e categorizados em novas síndromes, para serem tratados pelas novas drogas? A evolução da ciência na psiquiatria produz
novos remédios para novos males ou produz novos males, pseudomalcs, para que sejam tratados pelos medicamentos que
fabrica? Nesse caso, vemos as neurociências a serviço do discurso capitalista não só produzindo novas drogas (novos
gadgets) mas também novas categorias diagnósticas que justificam “médica-mente” a utilização dos p si co fá rm acos.
O que a psicanálise, com sua ética e seu laço social, que trata o outro como sujeito, pode propor diante de tudo isso? Em
contraposição à ética da segregação, a psicanálise propõe uma ética da diferença. Assim, sugere que o avanço na
psiquiatria seja motivado pelo sujeito patológico, sofredor, dividido, sujeito da esquize manifesta na clínica, e que ela,
com sua base neurocientífica, seja dócil ao discurso histérico.
É isso o que Marilena Chauí, entre outros, verifica na universidade pressionada por uma política de resultados e
direcionada para o mercado.

É preciso que o agente das neurociências seja o sujeito da clínica () e que ele interpele com seu pathus o mestre-
cientista (S2), para que este produza saber (S2), mesmo consciente de que tal saber não dará conta de todo real (a) em jogo
na verdade do sofrimento subjetivo.
A psicanálise, portanto, não se opõe à psiquiatria, mas sim a todo discurso que suprime a função do sujeito. E preciso
clinicar e não há clínica dessubjetivada. Eis a ética da diferença que a psicanálise contrapõe à prática normativa da
psiquiatria serva do capital. Não devendo assujeitar-se nem ao discurso universitário nem ao discurso capitalista, a ciência
— eis a tarefa que cabe aos cientistas — deve corresponder à estrutura de discurso que mais dela se aproxima: o discurso da

histérica, pelo qual fala, por meio de seus sintomas, o sujeito da paixão, paciente sem deixar de ser agente.
20 Psicanálise e psiquiatria: controvérsias e convergências

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