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Òrìsà Ìyá Odè Otín

A floresta é a terra do perigo, o mundo desconhecido além do limite estabelecido pela civilização Dos
povos Yorùbá, é o que está além do fim da aldeia. Os caminhos não são traçados pelas cabanas, mas
sim pelas árvores, o mato invade as trilhas não utilizadas, os animais estão soltos e podem atacar
livremente. É o território do medo. Odè Otín é um Òrìsà feminino responsável pela atividade da caça. É
tradicionalmente associada à lua e, por conseguinte, à noite, as Ìyá´Mí Ajé e os pássaros da noite, pois a
noite é o melhor momento para a caça. Odè Otín e Osanyín têm na floresta o próprio fim, nela se
escondem. Ìyágbá Odè Otín primeiro para caçar e capturar os animais, o segundo para poder estudar
sozinho e recolher as folhas sagradas.
Ìyá Odè Otín mora nas águas com Ìyémonjá, Erinlé e Osún,mora na floresta com os irmãos Osanyín,
Ògún e Odè, também no cultivo com Òrìsà Oko. Ìyá Odè Otín e Osanyín representam as formas mais
arcaicas de sobrevivência, a apologia da caça em detrimento da agricultura, a apologia da magia e do
ocultismo em detrimento da ciência.

Òrìsà Ìyá Odè Otín vive ao ar livre e está sempre longe de um lar organizado e estável. Seu combate
cotidiano, entretanto, está nas matas, caçando os animais que vão garantir a alimentação da tribo, sendo
por isso consagrada como protetora dos caçadores e eterna provedora da subsistência do gênero
humano. Protege tanto o que mata o animal como o próprio animal, já que é um fim nobre a morte de um
ser para servir de alimento para outro. Protege os antagonistas, a caçadora, e a caça, pois são seres do
mesmo espaço, a floresta. Por isso Ìyá Odè Otín nunca aprova a matança pura e simples, para ela a
morte dos animais deve garantir a comida para os humanos ou os rituais para os deuses, sendo símbolo
de resistência à caça predatória. O conceito de liberdade e independência para Odè Otín é muito claro.
Sua responsabilidade principal com relação ao mundo é garantir a vida dos animais para que possam ser
caçados.

Caminhos de Ìyá Odè Otín;


Ìyá Otín tem apenas dois caminhos,um ela é ligada as águas e as Ìyágbás( muito feminina )No Outro ela
é ligada a florestas e muito masculina ao ponto de não gostar de ser tratada como fêmea (mulher).
Algumas raizes não iniciam a mesma em Orìs masculinos, não vejo problema algum nisso, mais cada
panela com os seus segredos, lembrando que ela mora tbm junto com todos os Odès.

1° Odè Otín Bolá: Este caminho de Otín, ou melhor nesta faze , ela é bem masculina,mora com Òsóòsí
seu esposo e seu pai Òrìsà Erinlé. Nessa faze ela nem gosta de ser tratada como uma mulher, muito
guereira e caçadora,usa chapéu de coro.Esse caminhos ela é ligada aos
Oborós:Ògún,Òsóòsí,Erinlé,Olóògún´Edé ou Olóògún´Odé extremamente ligada a Osanyín. Sua cor é o
azul escuro com azul claro e uma cor tipo marfin ou bege. Seu Ikelê(Kelê) é feito dessas miçangas
dessas cores citada acima,com firmas de buzios africanos,ou brancas, ou ainda firmas azul claro.Usa em
forma de Ikèlé ( Kelé ) também no pescoço um cipó trançado e na cintura também usa cipó trançado de
uma maneira diferente Etc.

2° Ìyá Otín Male: Esse caminho ela mora nas águas profundas junto com Òrìsà Erinlé,Ìyémonjá e Osún.
Muito ligada águas. Nesse caminho além de ser caçadora, se torna também uma pescadora muito
feminina. Mas sempre com arquétipo bem selvagem.Este caminho ligado as águas ela tem grandes
segredos, ou melhor caminhos com Ìyémonjá,Osún,Ìyá Obá,Oyá e Òrìsà Erinlé.Ela usa apenas um Ikèlé (
Kelé ) com contas azul claro, branco e cor bege ou rosa.

Deixando bem claro que Ìyá Odè Otín é sempre tratada no barro, mesmo quando a faze dela vem pelos
caminhos das águas, sempre vai ser no barro. Para se assentar Ìyá Otín, primeiro damos início a muitos
Orôs e também deve ser assentado uma corte de Òrìsàs antes dela.

Okè Bambo Ìyá Odè Otím, Okè Bambo Ìyágbá.


Okè Bambo, Otín Omí Orê óo

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