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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Filosofia e Ciências Humanas

Departamendo de Ciências Geográficas

Formação Econômica e Territorial do Brasil

Professor. Doutor. Carlos Alberto Feliciano

Discente. Rodrigo Zimmerle dos S Rodrigues

Recife, setembro de 2016.

“Bases da formação Territorial do Brasil”. Do Professor Doutor do Departamento de


Geografia da Universidade de São Paulo, Antonio Carlos Robert de Moraes.

A partir de raízes que se formam territórios

A singularidade que o texto apresenta é uma colonização de idéias de como funciona a


formação territorial, de forma específica usando os primeiros terrítorios brasileiro como
uma demonstração dos agentes e diferentes ações utilizadas em formações territoriais.
Para facilitar o entendimento podemos chamar de história territorial a fim de interpretar
a formação de uma sociedade a partir do seu território. Usando o exemplo da formação
territorial brasileira, é essencial entender o que estava se passando na Europa e
comparar a forma de que se deu a instalação dos colonizadores na América do Sul. A
idéia colonial é de que existe a consolidação do domínio territorial, a apropiação das
terras, exploração dos recursos naturais e submissão dos povos desse território, portanto
a colonização é a conquista territorial, uma adição de território ao seu patrimônio
territorial. O texto demonstra que a colônia significa a confirmação da conquista de um
território e que existem três dimensões na construção do território: Construção militar,
uma construção jurídica e uma construção ideológica.

As sociedades européias enfrentavam uma necessidade de expansão devido a falta de


minerais e cereais, e um dos facilitadores é que tinham capital e população disponivél
para essa tarefa de conquista territorial. Quanto mais plasmar a colonização maior é o
seu êxito, maior sua velocidade de instalação, e então boas ações geopolíticas são
fundamentais para o êxito da expansão territorial. Dois segmentos básicos para explicar
determinada conquista são, primeiro, o quadro demográfico e , segundo, os recursos
naturais. Quanto ao quadro demográfico, demonstrado no texto o exemplo do império
asteca, os colonizadores, encontraram uma densidade demográfica de aproximados 50
hab /km² que era em geral uma densidade tanto quanto a áreas de grande população na
Europa. Nesse caso já havia uma base estabelecida, uma sociedade, que tornou como
meio de ganho de território a estratégia de com populações locais, no exemplo tribos
subjugadas pelos Astecas, estruturas, riquezas e produtos a seu favor para confrontar e
conquistar tal expansão territorial. Um pouco diferente nos territórios brasileiros pois as
taxas de densidade eram de 2 hab /km², tendo que então montar toda uma estrutura de
colonização. No segundo vetor, recursos naturais, expressa idéias tais, onde existe bons
recursos naturais e não há população, a conquista envolve um povoamento. No território
brasileiro houve uma dificuldade pois no principio não fora encontrado nenhum dos
vetores, não havia densa população pois a população nativa estava dividida em mais de
1.000 tribos diferentes e nenhum recurso natural valioso, até então, a vista. Brasil que
não era Brasil, era visto como um Novo Mundo, Brasil sem atrativos nos primeiros
momento da colonização dos portugueses, o que tornou o território por cerca de 40 anos
um porto seguro das expedições, com fornecimento de alimentos, água e etc. Até que
então, uma notícia anima a Coroa Portuguesa a tomar ações, uma descoberta de minas
no Peru, porém ninguém sabia a distância da costa brasileira. Os espanhóis disputavam
com os portugueses não só territórios como na aréa cartógrafica e então o domínio das
regiões tornaram-se de volumosa importância, fazendo com que a Coroa Protuguesa a
terceirizar, para diminuir o custo nas grandes colonizações. Foi então sendo construída
toda uma estrutura colonial envolvendo monocultura, trabalho escravo, plantações de
cana-de-açucar, agricultura de abastecimento, exploração de madeira (combustível dos
primeiros engenhos), então enfim um fato geopolítico e de importância territorial
consolidado como sucesso de expansão.

As expansões foram se espalhando e o domínio de terras também, hora os portugueses


em união com os hispânicos já aproximados 60 anos depois separados. Toda a história
brasileira acontece, guerra dos portugueses e holandeses, resultaram em fuga de
escravos e a formação do Quilombo de Palmares, em Alagoas. Os portugueses
explorando a América do Sul do leste para o oste enquanto os espanhóis do oeste para
leste, a igreja como árbitro, baseada em sua geopolítica muito inteligente, um
fracionamento. E diante de fracionamentos, ou contra-tempos os portugueses tomaram
ações, ataques bandeirantes, a expulsão dos holandeses (processo de guerrilha) a
destruição do Quilombo dos Palmares compôs e consolidou mais uma vez o poder dos
portugueses. Na última década do século XVII, ocorreu um fenômeno para o processo
de formação territorial, onde levou a interiorização com a descoberta do ouro, as
populações passaram a criar cidades longe das aréas litorâneas. E dái, esse exercício
tenta ler a História sob o ponto de vista geográfico, criando uma perspectiva de
Geografia história renovada.

O autor passa detalhadamente o processo histórico da colonização do Brasil, todo, em


relação de como se dar a formação dos territórios. As caracteristicas, as dificuldades, as
essencialidades e capacidade de adequação em pró da expansão, do ganho de território,
fica clara pela forma que está descrito a história vista pela Geografia, não é? É sim, pois
todo o contexto abordado enre a formação dos territórios e o que estava acontecendo
com os expansionistas nos leva a lógica do quão necessário tais ações foram, da
inteligencia geopolítica e claro, geográfica, administrada séculos atrás. A idéia de que a
colônia pode ser entendida como conquista territorial enfatiza adequadamente que não
existe uma formação territorial sem o interesse da relação sociedade-espaço e suas
necessidades, as quais, são de desenvolvimento. Um dos argumentos de destaques
mostra as delimitações físicas e territoriais impostas pelos impérios europeus nas áreas,
especificamente nos locais de desenvolvimento do continente Latino-Americano,
trazendo o território como dominío do Novo Mundo, basicamente pela forma Clássica
que é o exemplo do Brasil em termos territoriais. O destaque também a internalização,
na conquista dos sertões para o cultivo da terra. A inteligência do texto que consegue de
forma profunda, uma leitura de tudo que aconteceu para a formação da América do Sul
e seus territórios, um texto o qual está bem válido para a intenção da qual está escrito.
Enfim, essa obra enriquece pela qualidade do conteúdo.

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