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Este documento resume um texto sobre a formação territorial do Brasil. Explica que os portugueses colonizaram o Brasil estabelecendo controle militar, jurídico e ideológico sobre o território. Detalha como a baixa densidade populacional e falta de recursos naturais valiosos inicialmente tornaram difícil a colonização, mas que eventualmente estruturas como a monocultura da cana-de-açúcar consolidaram o domínio português sobre o território.
Originalbeschreibung:
Resenha elaborada em função da disciplina Formação Econômica e Territorial do Brasil, na Universidade Federal de Pernambuco.
Originaltitel
Resenha "Bases da formação do Território do Brasil"
Este documento resume um texto sobre a formação territorial do Brasil. Explica que os portugueses colonizaram o Brasil estabelecendo controle militar, jurídico e ideológico sobre o território. Detalha como a baixa densidade populacional e falta de recursos naturais valiosos inicialmente tornaram difícil a colonização, mas que eventualmente estruturas como a monocultura da cana-de-açúcar consolidaram o domínio português sobre o território.
Este documento resume um texto sobre a formação territorial do Brasil. Explica que os portugueses colonizaram o Brasil estabelecendo controle militar, jurídico e ideológico sobre o território. Detalha como a baixa densidade populacional e falta de recursos naturais valiosos inicialmente tornaram difícil a colonização, mas que eventualmente estruturas como a monocultura da cana-de-açúcar consolidaram o domínio português sobre o território.
“Bases da formação Territorial do Brasil”. Do Professor Doutor do Departamento de
Geografia da Universidade de São Paulo, Antonio Carlos Robert de Moraes.
A partir de raízes que se formam territórios
A singularidade que o texto apresenta é uma colonização de idéias de como funciona a
formação territorial, de forma específica usando os primeiros terrítorios brasileiro como uma demonstração dos agentes e diferentes ações utilizadas em formações territoriais. Para facilitar o entendimento podemos chamar de história territorial a fim de interpretar a formação de uma sociedade a partir do seu território. Usando o exemplo da formação territorial brasileira, é essencial entender o que estava se passando na Europa e comparar a forma de que se deu a instalação dos colonizadores na América do Sul. A idéia colonial é de que existe a consolidação do domínio territorial, a apropiação das terras, exploração dos recursos naturais e submissão dos povos desse território, portanto a colonização é a conquista territorial, uma adição de território ao seu patrimônio territorial. O texto demonstra que a colônia significa a confirmação da conquista de um território e que existem três dimensões na construção do território: Construção militar, uma construção jurídica e uma construção ideológica.
As sociedades européias enfrentavam uma necessidade de expansão devido a falta de
minerais e cereais, e um dos facilitadores é que tinham capital e população disponivél para essa tarefa de conquista territorial. Quanto mais plasmar a colonização maior é o seu êxito, maior sua velocidade de instalação, e então boas ações geopolíticas são fundamentais para o êxito da expansão territorial. Dois segmentos básicos para explicar determinada conquista são, primeiro, o quadro demográfico e , segundo, os recursos naturais. Quanto ao quadro demográfico, demonstrado no texto o exemplo do império asteca, os colonizadores, encontraram uma densidade demográfica de aproximados 50 hab /km² que era em geral uma densidade tanto quanto a áreas de grande população na Europa. Nesse caso já havia uma base estabelecida, uma sociedade, que tornou como meio de ganho de território a estratégia de com populações locais, no exemplo tribos subjugadas pelos Astecas, estruturas, riquezas e produtos a seu favor para confrontar e conquistar tal expansão territorial. Um pouco diferente nos territórios brasileiros pois as taxas de densidade eram de 2 hab /km², tendo que então montar toda uma estrutura de colonização. No segundo vetor, recursos naturais, expressa idéias tais, onde existe bons recursos naturais e não há população, a conquista envolve um povoamento. No território brasileiro houve uma dificuldade pois no principio não fora encontrado nenhum dos vetores, não havia densa população pois a população nativa estava dividida em mais de 1.000 tribos diferentes e nenhum recurso natural valioso, até então, a vista. Brasil que não era Brasil, era visto como um Novo Mundo, Brasil sem atrativos nos primeiros momento da colonização dos portugueses, o que tornou o território por cerca de 40 anos um porto seguro das expedições, com fornecimento de alimentos, água e etc. Até que então, uma notícia anima a Coroa Portuguesa a tomar ações, uma descoberta de minas no Peru, porém ninguém sabia a distância da costa brasileira. Os espanhóis disputavam com os portugueses não só territórios como na aréa cartógrafica e então o domínio das regiões tornaram-se de volumosa importância, fazendo com que a Coroa Protuguesa a terceirizar, para diminuir o custo nas grandes colonizações. Foi então sendo construída toda uma estrutura colonial envolvendo monocultura, trabalho escravo, plantações de cana-de-açucar, agricultura de abastecimento, exploração de madeira (combustível dos primeiros engenhos), então enfim um fato geopolítico e de importância territorial consolidado como sucesso de expansão.
As expansões foram se espalhando e o domínio de terras também, hora os portugueses
em união com os hispânicos já aproximados 60 anos depois separados. Toda a história brasileira acontece, guerra dos portugueses e holandeses, resultaram em fuga de escravos e a formação do Quilombo de Palmares, em Alagoas. Os portugueses explorando a América do Sul do leste para o oste enquanto os espanhóis do oeste para leste, a igreja como árbitro, baseada em sua geopolítica muito inteligente, um fracionamento. E diante de fracionamentos, ou contra-tempos os portugueses tomaram ações, ataques bandeirantes, a expulsão dos holandeses (processo de guerrilha) a destruição do Quilombo dos Palmares compôs e consolidou mais uma vez o poder dos portugueses. Na última década do século XVII, ocorreu um fenômeno para o processo de formação territorial, onde levou a interiorização com a descoberta do ouro, as populações passaram a criar cidades longe das aréas litorâneas. E dái, esse exercício tenta ler a História sob o ponto de vista geográfico, criando uma perspectiva de Geografia história renovada.
O autor passa detalhadamente o processo histórico da colonização do Brasil, todo, em
relação de como se dar a formação dos territórios. As caracteristicas, as dificuldades, as essencialidades e capacidade de adequação em pró da expansão, do ganho de território, fica clara pela forma que está descrito a história vista pela Geografia, não é? É sim, pois todo o contexto abordado enre a formação dos territórios e o que estava acontecendo com os expansionistas nos leva a lógica do quão necessário tais ações foram, da inteligencia geopolítica e claro, geográfica, administrada séculos atrás. A idéia de que a colônia pode ser entendida como conquista territorial enfatiza adequadamente que não existe uma formação territorial sem o interesse da relação sociedade-espaço e suas necessidades, as quais, são de desenvolvimento. Um dos argumentos de destaques mostra as delimitações físicas e territoriais impostas pelos impérios europeus nas áreas, especificamente nos locais de desenvolvimento do continente Latino-Americano, trazendo o território como dominío do Novo Mundo, basicamente pela forma Clássica que é o exemplo do Brasil em termos territoriais. O destaque também a internalização, na conquista dos sertões para o cultivo da terra. A inteligência do texto que consegue de forma profunda, uma leitura de tudo que aconteceu para a formação da América do Sul e seus territórios, um texto o qual está bem válido para a intenção da qual está escrito. Enfim, essa obra enriquece pela qualidade do conteúdo.