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Seminário Teológico da Missão Juvep

Cursos de Formação Ministerial e Especialização em Aconselhamento Cristão

AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

DISCIPLINA: TEORIAS, PRINCIPIOS E PRATICAS DO ACONSELHAMENTO CRISTÃO


PROFESSOR: MISAEL DE SOUZA CONSERVA JUNIOR
ALUNO: ALEX PEREIRA LIMA
TURMA: SÁBADO (TARDE)
1) A partir da leitura do texto Psicologia Pastoral, do Pr. Antônio Carlos Bentes,
Elenque as pressuposições e objetivos do aconselhamento Noutético.

Pressuposições:

 Deve originar-se do ponto de vista bíblico de Deus, do homem e da criação, sempre se


apropriando do mesmo” (Adams, O manual do Conselheiro Cristão); Com base nisto,
Adams sustenta que só há dois conselhos: o conselho divino e o conselho demoníaco –
Postura de exclusão, ou posição do tipo “Cristo contra a cultura”, que reflete bem a
dicotomia tertuliana.
 A dicotomia de Adams faz com que admita que os problemas humanos derivam ou do
pecado (são hamartogênicos), ou de uma disfunção física. Não existe “meio-termo” que
justifique a idéia de doença mental, ou problemas psicológicos;Chega a considerar
malignas a psicologia e a psicanálise;
 A afirmação de Adams — que diz que o pecado é a causa de todos os problemas — faz
com que sua antropologia se baseia no fato de que o homem jaz na depravação total
(Agostinho X Pelágio). A confissão auricular seria, então, a base do seu
aconselhamento, pois parte do pressuposto de que o feed-back será positivo;O homem
não é visto holisticamente
 A sabedoria sai do conselheiro e atinge o aconselhando. À medida que isso acontece, a
estultícia do aconselhando se esvai. Sabedoria entra, estultícia sai.

Objetivos:

 “Adams frequentemente se refere ao objetivo geral na ajuda aos outros como o de


‘mudança bíblica’. Reconhecendo-se que todo homem, mulher ou criança que busca
conselho pertence ou ao reino da luz ou ao reino das trevas, então a ‘mudança bíblica’
significa o processo de santificação, para os que pertencem ao primeiro, e a realidade
da conversão, para os do segundo” (HURDING, p. 320). Admite uma espécie de pré-
aconselhamento para aqueles que ainda não são cristãos (“confrontar os não-salvos com
a oferta universal do evangelho”).
 Adams diz que “O propósito da pregação e do aconselhamento é alimentar o amor a
Deus e o amor ao próximo, como Deus manda”. O amor é visto como um
“relacionamento condicionado pela [...] observância responsável dos mandamentos de
Deus”. Ao dizer isso, expõe a necessidade de mudança de comportamento. E, quando
diz que “... o crente assevera jubilosamente a possibilidade de uma mudança rápida e
completa”, crê que a transformação individual desse comportamento pode ser
instantânea.

2) Resuma como se desenvolve o método do Aconselhamento Noutético.


 Segundo Adams, as Escrituras e a ação do Espirito Santo são fundamentais ao método
Noutético. Não há eficácia no aconselhamento sem as Escrituras, pois são instrumento
do Espirito Santo para crescimento e santificação.
 Para Adams, a “técnica bíblica” denomina o aconselhamento Noutético. Na
confrontação noutética, existe pelo menos três elementos básicos: a) – efetuar mudança
de conduta e de personalidade; b) – confrontação verbal pessoa a pessoa (nesse
momento Adams faz um destaque especial à ênfase noutética em torno do “o quê”, no
lugar do “por quê” [este muito presente nos “métodos comuns de aconselhamento”],
uma vez que já se sabe o “por quê”); e c) – a noutétese motivada pelo amor, para o bem
do cliente e para glória de Deus.
 Preenchimento de um questionário com informações sobre sua saúde, formação
religiosa, tipo de personalidade, estado civil, histórico familiar e percepção do
‘problema principal’.
 Caso seja um cristão, o aconselhamento pode prosseguir; senão, o evangelho é
primeiramente oferecido, porque, no que diz respeito ao incrédulo”: 1. “Deus não nos
autorizou a reformar o exterior das pessoas”; 2. “agir assim seria distorcer a verdadeira
natureza de sua esplêndida redenção em Cristo”; 3. “os clientes podem confiar em
qualquer mudança externa ‘com a falsa segurança de que os problemas foram
resolvidos’.”

3) Qual a diferença conceitual entre revelação Geral e Especial?


 Revelação Geral:
É o que Deus colocou a disposição de todos os homens de todas as épocas e lugares para
que eles possam saber como viver uma vida que agrada a Deus mesmo sem conhece-lo.
(e.g. a natureza).

 Revelação Especial:
É a manifestação de Deus a homens específicos em tempos e lugares específicos, esta
revelação tem proposito salvífico de restaurar a comunhão entre Deus e o homem
fazendo com que a homem conheça a salvação providenciada por Deus para ele. Esta é
a mais completa fonte de conhecimento para homem disponibilizada por Deus.

4) Quais as principais diferenças entre o aconselhamento bíblico e a psicologia dita


“cristã”?
Abaixo as diferenças sobre as principais perspectivas:

1. Perspectiva sobre a Bíblia e sua contribuição para o aconselhamento

a. Psicologia cristã

i. A maioria enxerga a Bíblia como um recurso de inspiração, mas suas teorias e métodos usados
são transferidos da psicologia secular.

ii. São, em sua maioria, ecléticos.

iii. Alguns usam muitos versículos bíblicos, outros usam poucos, mas mal utilizados.

b. Aconselhamento Bíblico

i. A Bíblia é fonte de abordagem exaustiva e detalhada para se compreender e aconselhar


pessoas (2 Tm 3.15-17; 2 Pe 1.4)

ii. A exegese é importante. A conselheiro bíblico compromete-se a permitir que Deus fale por
Si mesmo através da Palavra e em manejar bem a Palavra (2 Tm 2.15)

2. Perspectiva sobre Deus a. Psicologia cristã

a. Psicologia cristã

i. A soberania, santidade, justiça, bondade, autoridade e poder de Deus, são raramente


mencionados.

ii. O amor paternal de Deus é o grande tema desses psicoterapeutas, mas, completamente
desvinculado de quem o Deus bíblico é.

b. Aconselhamento Bíblico

i. Segue a Bíblia e procura ensinar e ministrar o amor de um Deus vivo e verdadeiro, que trata
do pecado e produz obediência (1 João)

3. Perspectiva sobre a Natureza e Motivação Humanas

a. Psicologia cristã
i. Quase todo psicólogo cristão apresenta alguma variante da teoria da necessidade (autoestima,
aceitação, significado) Ex. “As cinco linguagens do amor”

ii. Tiram sua teoria da motivação diretamente da psicologia humanista.

b. Aconselhamento cristão

i. As Escrituras se opõem claramente a tais teorias de necessidades – (Gl 5.16-24; Ef 2.3; Tg


1.14-16) ii. A motivação correta está baseada no anseio por Deus e por uma vida piedosa (Sl
42.1; 73.25; Mt 6.33; Pv 3.15; 2 Tm 2.22)

4. Perspectiva sobre o Evangelho

a. Psicologia cristã

i. Para a maioria, Jesus é aquele que satisfaz às necessidades psíquicas interiores e cura as
feridas psíquicas.

ii. O amor de Deus na cruz é para satisfazer a autoestima do homem, em sua necessidade de ser
amado.

b. Aconselhamento cristão

i. O amor de Deus derruba a autoestima e a cobiça pela auto-estima. ii. Elimina a cobiça
enganadora para nos amar a despeito de quem somos e ensina-nos a amar a Deus e ao próximo.
(1 Jo 4.7-5.3)

5. Perspectiva sobre o Aconselhamento


a. Psicologia cristã
i. Enxergam o aconselhamento como uma atividade profissional sem qualquer conexão
necessária com a igreja de Cristo.
b. Aconselhamento cristão
i. Os conselheiros cristãos seguem a Bíblia e enxergam o aconselhamento como uma
atividade pastoral.
ii. O alvo do aconselhamento é a santificação progressiva.
iii. Está ligado à adoração, ao discipulado, à pregação, à disciplina na Igreja, ao uso de dons e
outros aspectos da vida no corpo de Cristo.
5) Qual o alvo e o principal instrumento do aconselhamento bíblico trabalhado em sala
de aula e nos textos?

O Alvo:

O aconselhamento bíblico visa mudar o coração e não apenas o comportamento. Seu objetivo
é restaurar, tendo em vista a “santificação”. (ManuelAlexandreJr).
O Principal Instrumento:

A Bíblia nos foi dada pelo Espírito Santo para produzir em nós aquela mudança que
buscamos no aconselhamento.

6) Quais os desafios do aconselhamento cristão na pós-modernidade?

O aconselhamento precisa estar atrelado ao contexto e à cultura, o que não significa que deva
adotar seus valores e padrões e, sim, estar atento às demandas que se levantam em cada época
e aos temores que se apresentam.

O final do século XX e o século XXI trazem mudanças para a prática do aconselhamento,


transformações nas esferas econômica, política, tecnológica, como também social e religiosa.

Quatro valores do contexto pós-moderno podem ser destacados: hedonismo, relativismo,


consumismo e permissividade. Esses elementos afetam a maneira de as pessoas se relacionarem
umas com as outras e também orientam suas ações, seus pensamentos e sua ética. O
autocentramento dificulta o contato das pessoas umas com as outras ou se utilizam pessoas para
se conseguir o que se pretende, como se fossem objetos. Os valores são relativos e quase tudo
é possível na sociedade do consumo, da velocidade e da mídia.

Ronaldo Sathler-Rosa (2004) aponta outros elementos marcantes de nossa época:


impermanência, valorização das sensações, alterações nas relações de trabalho, competitividade
exacerbada. Conforme Libânio (2002), vivencia-se nesse novo milênio o fim dos valores, dos
ideais e das instituições defendidas pelo Ocidente como família, revolução, Estado, produção,
consciência, sujeito, ciência, santidade, razão, ser humano, Deus; e valorização de temas
menores, como: desejo, loucura, sexualidade, primitivo, lúdico, poesia, a crença como busca
psicológica (autoajuda).

Quanto à religião, além do surgimento de novas instituições religiosas, há a retomada do


interesse pela mística e o crescimento do fundamentalismo e do trânsito religioso.
Diante de tais valores, o ser humano pós-moderno encontra-se perdido e “perdeu a fé natural
nas possibilidades da tecnologia e está pesarosamente ciente de que as mesmas forças que lhe
permitem criar novos estilos de vida carregam em si o potencial para a autodestruição”.

O caminho cristão continua sendo a possibilidade para lidar com os conflitos da pós-
modernidade. O aconselhamento é parte desse caminho.

Aconselhar, na pós-modernidade, significa assumir-se como comunidade terapêutica, que é


aquela que promove cura, saúde ou bem-estar, que está a serviço de outros, sem com que se
atenha à lógica maniqueísta de libertação de demônios.

A igreja que é comunidade terapêutica valoriza a Bíblia e disciplinas espirituais como a leitura
da Palavra, a oração e a comunhão. Nessa igreja, as pessoas são percebidas em sua
integralidade. Tanto seu corpo, como suas emoções, sua espiritualidade, seus relacionamentos
são considerados e recebem atenção. Enquanto expressão de cuidado, a igreja contribui para
promover a saúde e o bem-estar bio-psico-sócio-espiritual de seus membros.

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