A cerimonia de bandeiras é uma das tradições escoteiras mais características do
escotismo brasileiro. É parte integrante das reuniões semanais, acampamentos, excursões, encontros, etc. É dividida sempre em duas partes. No início das atividades, como abertura, é realizado o hasteamento de bandeiras e no final das atividades, como encerramento, é realizado o arriamento de bandeiras.
2. Protocolo
O protocolo para a condução da cerimônia de bandeiras consiste do seguinte:
2.1 Hasteamento de bandeiras:
a) O escotista, em pé, rente ao mastro, dá um apito longo em
sinal de atenção para que as seções se organizem para chamada geral em poucos minutos. O apito longo pode ser ou não acompanhado pelo sinal manual de atenção. Na ausência de apito e, tendo certeza de que será visualizado por grande parte das pessoas na atividade, o escotista poderá sinalizar atenção apenas com o sinal manual.
b) Em seguida, o escotistas dá três apitos longos
acompanhado do sinal manual “por patrulhas” para que os jovens das seções se organizem por patrulhas na seguinte ordem: da direita para esquerda, começando com patrulhas do ramo escoteiro para patrulhas do ramo sênior, e, observando sempre que a composição total das patrulhas fique centralizada ao escotista que conduz a cerimônia (exemplo: no caso de haver 5 patrulhas, uma patrulha fica frente ao escotistas e duas patrulhas à sua direita e duas à sua esquerda).
c) O escotista deverá cumprimentar as patrulhas
que estiverem formadas (em firme) logo após serem apresentadas por seus respectivos monitores (“chefe patrulha A alerta e pronta”). O cumprimento, realizado pelo escotista, consiste da saudação de sempre alerta seguida do comando manual descansar, o qual a patrulha obedecerá ao comando.
d) Após todas as patrulhas terem se apresentado
em posição de firmes, e sido, devidamente saudadas e comandadas a descansar, o escotista irá realizar o comando ferradura. Dessa forma, as patrulhas correrão, em fila, por detrás do mastro até formarem uma ferradura.
ASSIS-PETERSON, Ana Antônia de COX, Maria Inês Pagliarini. Inglês em Tempo de Globalização para Além de Bem e Mal. in Caleidoscópio, Vol. 5, N. 1, P. 5-14, Jan-Abr 2007.