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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

Avaliação 1
Trabalho da disciplina Matemática Financeira
APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGIME DE JUROS COMPOSTOS

SALVADOR – BA

Novembro 2017
HERICA PRICILA CAVALCANTE DOS REAIS

Avaliação 1
Trabalho da disciplina Matemática Financeira
APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGIME DE JUROS COMPOSTOS
Avaliação 1: APLICAÇÃO PRÁTICA DO REGIME DE JUROS COMPOSTOS

No regime de capitalização composta, os juros produzidos num período serão acrescidos


ao valor aplicado e no próximo período também produzirão juros, formando o chamado
“juros sobre juros”. A capitalização composta caracteriza-se por uma função exponencial,
em que o capital cresce de forma geométrica. O intervalo após o qual os juros serão
acrescidos ao capital é denominado “período de capitalização”; logo, se a capitalização
for mensal, significa que a cada mês os juros são incorporados ao capital para formar
nova base de cálculo do período seguinte. É fundamental, portanto, que em regime de
capitalização composta se utilize a chamada “taxa equivalente”, devendo sempre a taxa
estar expressa para o período de capitalização, sendo que o “n” (número de períodos)
represente sempre o número de períodos de capitalização

Em economia inflacionária ou em economia de juros elevados, é recomendada a


aplicação de capitalização composta, pois a aplicação de capitalização simples poderá
produzir distorções significativas principalmente em aplicações de médio e longo prazo,
e em economia com altos índices de inflação produz distorções mesmo em aplicações de
curto prazo. (KUHNEN, 2008).

Situação 1:

Uma pessoa aplicou um capital de R$ 50.000,00 durante 40 meses no regime de


capitalização composto. Sabendo que nos 10 primeiros meses a taxa foi de 2% am, nos
15 meses seguintes foi de 1,5% a.m e nos últimos 15 meses foi de 2,5% a.m, qual o valor
de resgate deste capital aplicado?

Formula: M= C x (1+i)t

Considerando o intervalo dos tempos de aplicação e seus respectivos juros:

T(tempo) i( juros)
10(meses) 2,0% a.m
15(meses) 1,5% a.m
15 (meses) 2,5% a.m
Para efeito de cálculo teremos:

• Primeiros 10 meses

M= 50000 x (1+0,02)10

M= 60.949,72

• 15 meses após, ressaltando que o montante dos 10 meses anterior será usado como
sendo o C (capital aplicado):

M= 60.949,72 x (1+0,015)15

M= 76.201,30

15 meses finais, somando assim os 40 meses de aplicação, considerando a mesma lógica


do montante:

M=76201,30 x (1+0,025)15

M=110.362,20

Dessa forma terá um rendimento de R$ 60.362,20 (sessenta mil e trezentos e sessenta e


dois reais e vinte centavos) sob o valor aplicado inicial de R$50.000,00 (cinquenta mil
reais), o que representa 59,69% de rendimento.

Situação 2:

A Concessionário Vende Tudo S/A está oferecendo um automóvel por R$ 35.000,00 à


vista, ou entrada de R$ 20% e mais uma parcela de R$ 31.000,00, no fim de 5 meses.
Sabendo-se que outra opção seria aplicar esse capital à taxa de 3,5% no mercado
financeiro, determinar a melhor opção para o interessado que possua os recursos
disponíveis, comprá-lo pelo método do valor presente e pelo método do valor futuro.

Comprar a prazo:

Temos que 20% do valor do automóvel será R$ 7.000,00

a)valor presente da compra à vista = R$35.000,00

b) cálculo do valor presente da compra a prazo:


E = 7.000,00 + uma parcela de R$ 31.000 no final de 5 meses

i = 3,5% a.m.

PV = 7.000 + 31.000/(1+ 0,035)5

PV = 7.000 + 31.000/1,0355

PV = 7.000 + 31.000/1,18769

PV = 7.000 + 26.101,09

PV = 33.101.09

Como 33.101,09 < 35.000,00, temos que a melhor opção é a compra a prazo.

Se for comparar a taxa aplicada no tempo de 5 meses para o pagamento a prazo teremos
que:

Valor financiado: 35.000-7.000= 28.000

28.000 = 31.000/(1 + i)5

28.000 x (1 + i)5 = 31.000

(1 + i)5 = 31000/28.000

(1 + i)5 = 1,107142857

1 + i = 1,107142857 (1/5)

1 + i = 1,020565146

i = 1,020565146- 1

i = 0, 020565146

i = 2,06% a.m.

Veja que, se comprar o carro a prazo, pagará 2,06% a.m. de juros e, aplicando o capital,
receberá 3,5% a.m. de juros. Logo, a melhor opção é comprar o carro a prazo e investir o
capital no mercado financeiro, pois o juro que receberá é maior do que o que pagará.

Situação 3:

Um investidor resgatou a importância de R$ 255.000,00 nos bancos Alfa e Beta. Sabe-se


que resgatou 38,55% do Banco Alfa e o restante no banco Beta, com as taxas mensais de
8% e 6%, respectivamente. O prazo de ambas as aplicações foi de 1 mês. Quais foram os
valores aplicados nos Bancos Alfa e Beta?

Teremos duas situações distintas, sendo que aplicação no Alfa segue o cálculo de regra
de três simples:

255.000 ---100%

α--- 38,55%

α= R$ 98.302,5 (valor do montante total recolhido durante o mês)

Assim teremos:

M= C x(1+i)t

9.8302,5= C x ( 1+0,008)1

C= 97.522,32

Logo, temos que o capital investido no Banco Alfa foi de R$97.522,32( noventa e sete
mil quinhentos e vinte e dois reais e trinta e dois centavos)

Tratando agora do Banco Beta, teremos que o montante final foi de

Mtotal - Mα = Mβ (monte total menos o montante do banco alfa dará o valor do montante
do bando Beta)

255.00-98.302,5 = R$156.697,5

Assim teremos:

M= C x(1+i)t

156.697,5= C x (1+0,006)1

C= 155.762,92

Logo teremos um capital aplicado inicial de R$155.762,92 (cento e cinquenta e cinco


reais e setecentos e sessenta e dois reais e noventa e dois centavos).

Banco Alfa Banco Beta


R$ 97.522,32 R$ 155.762,92
O total do capital investido nos dois brancos foi de R$ 253.285,24, sendo que tem uma
rentabilidade de R$ 1.714,76 (um mil e setecentos e quatorze reais e setenta e seis
centavos).

Situação 4:

Quantos dias serão necessários para que um investidor consiga triplicar uma aplicação
financeira de 6% ao ano, pelo regime de juros compostos? E quantos meses seriam
necessários para duplicar um capital investido a uma taxa de juros compostos de 3,5% ao
semestre?

Para duplicar o investimento teremos a seguinte lógica:

M=C x (1+i)t

3C=C (1+0,06) t

3C/C=1,06t

3=1,06t

1,06t =3

t x log 1,06= log 3

t = log3/log 1,06

t = 18,854 anos

Dessa forma como foi pedindo em dias teremos que multiplicar esse valor por 360 dias
para dar os dias da aplicação para triplicar o capital:

t= 18,854 x 360

x= 6 787,5 dias , aproximando 6785 dias

Agora para duplicar o capital investido com taxa ao semestre teremos:

M = C x (1+i)t

2C = C x (1+0,035)t

2C/C = 1,035t

2 = 1,035t
t x log 1,035= log 2

t = log2/log 1,035

t= 20,149 semestres ≈ 20,15 semestres

Dessa forma como foi pedindo em meses teremos que multiplicar esse valor por 6 meses
visto que o semestre são seis meses para dar a quantidade de meses da aplicação para
duplicar o capital:

t =20,15 x 6

t = 120,9 meses aproximadamente.

Dessa forma temos que o t ( tempo) de aplicação depende muito da taxa i, em que esta
sendo aplicada se é em dia, meses, bimestre, trimestre, semestre ou anual. Dessa forma
podemos saber o tempo de aplicação para dada aplicação realizada.

Situação 5:

Um investidor aplicou R$100.000,00 em um CDB prefixado e resgatou R$110.000,00


após 63 dias úteis. Determine a taxa anual de juros desta aplicação, de acordo com o
regime composto de capitalização.

M =110.000

C = 100.000

i = ??? a.a.

t = 63 dias, transformando em anos teremos com uma simples regra de três simples:

1 ano ------360 dias

t ---- 63 dias

t = 0,175 anos

Assim aplicando a formula, teremos:

M = C x (1+ i) t

110.000 = 100.000 x (1+i )0,175

110.000/100.000 = (1+ i )0,175


1,1 = (1+ i )0,175

0,175√¯1,1¹=1 + i

1,11/ 0,175 = 1+i

1,15,714285714 = 1+ i

1,723969704 = 1+ i

1,723969704 – 1 = i

i = 0,723969703

Transformando a taxa em porcentagem teremos:

i = 0,723969703 x 100

i = 72,40% a.a.

Logo teremos uma taxa de 72,40 a.a para que o investidor resgate o valor do montante
informado.

Capital

Refere-se ao montante financeiro empregado em algum investimento ou tomado em


algum financiamento. Também pode ser chamado simplesmente de montante.

Tudo gira em torno do capital, que é remunerado de acordo com a troca que ocorre entre
credor e devedor. Todas as operações financeiras envolvem algum capital, e no fim, toda
operação de matemática financeira busca analisar o impacto das relações entre as partes
e o tempo sobre o capital.

Capitalização

A capitalização é a forma de “rentabilização” do capital. A forma de capitalização pode


ser habitualmente do tipo simples ou composta. O próximo tópico explica em detalhes as
diferenças entre as duas formas de capitalização.A capitalização por si só conecta o valor
presente ao valor futuro através de uma relação matemática, relação que segue a
proporção dos juros em função do tempo.

Juro
É a remuneração do capital em função do tempo. O juro é aplicado (multiplicado) pelo
capital empregado na capitalização.

Para o devedor, os juros dão o valor do custo do dinheiro em função do tempo do


empréstimo, é o ônus financeiro de tomar este recurso emprestado. Sob a ótica do credor,
os juros são o rendimento da aplicação, do financiamento cedido, são a taxa de
capitalização.

O juro é a taxa que relaciona o valor presente com o valor futuro.

Valor Presente

Um capital que está disponível para aplicação ou resgate no dia de hoje, recebe o nome
de valor presente.

O valor presente também se refere a tudo aquilo que não possui risco de fator tempo, uma
vez que conceitualmente falando, o risco dentro de um mesmo dia é zero. Isso significa
dizer também que, ao menos em tese, não se pode emprestar dinheiro para pagamento no
mesmo dia e inclusive, se cobrar juros por isso.

O valor presente é intimamente ligado ao valor futuro através da capitalização.

Valor Futuro

Um capital que será recebido ou pago no futuro recebe o nome de valor futuro. Por ser
um valor a receber, não pode ser utilizado hoje.

Por estar no futuro, o valor futuro corre o risco de fator tempo, de forma proporcional ao
tipo de capitalização utilizado no fluxo do investimento ou financiamento.

O valor futuro é intimamente ligado ao valor presente através da capitalização.

Tempo

O tempo refere-se ao prazo de aplicação. É fator determinante para capitalização, uma


vez que é a medida que diz a proporção de juros de rendimento que uma capitalização vai
pagar ao investidor, ou que o devedor vai ter de pagar ao credor.
Referência Bibliográfica

Capitalização Composta, conforme acesso dia 07/11/2017 no link:


http://matematicafinanceira.webnode.com.br/capitaliza%C3%A7%C3%A3o%20compo
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