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Semiologia do TGI – esôfago, estômago e

duodeno

Juiz de Fora
2015

Fábio Pace
- Importância do tema: prevalência das doenças relacionadas ao TGI
- Descrever e definir os principais sinais e sintomas ligados ao esôfago
- Descrever a abordagem diagnóstica do individuo com disfagia
- Descrever os principais exames complementares em pacientes com transtornos do
esôfago
- Descrever definir os principais sinais sintomas ligados ao estômago e duodeno (dor)
- Definir, classificar e diagnosticar síndrome dispéptica e introduzir o conceito
orgânico vs. funcional
- Descrever os principais exames complementares em pacientes com transtornos do
estômago e duodeno
- Ao final da aula o aluno deverá reconhecer os principais sinais e sintomas e
identificar as principais doenças relacionados ao esôfago, estômago e duodeno.
MÉTODO: Aula expositiva com a inserção de casos clínicos
Introdução

• Doenças gastrointestinais = frequentes

• EUA

• 50 milhões de consultas / ano

• 10 milhões internações / ano

• Brasil (DATASUS)

• 11% internações
CASO CLÍNICO 1
PACIENTE DE 53 ANOS RELATA HÁ CERCA DE 10 ANOS
PIROSE QUASE QUE DIARIAMENTE ASSOCIADA A
EPISÓDIOS EVENTUAIS DE REGURGITAÇÃO SOBRETUDO
AO DEITAR E APÓS REFEIÇÕES COPIOSAS. NOS ÚLTIMOS
3 MESES INICIOU COM DISFAGIA PARA SÓLIDOS. A
DISFAGIA PROGREDIU DE MODO RÁPIDO E NO
MOMENTO O PACIENTE SÓ É CAPAZ DE INGERIR
ALIMENTOS LÍQUIDOS PASTOSOS. PERDA DE 6 KG DESDE
O INÍICIO DOS SINTOMAS (PESO INICIAL 67 KG). NEGA
ODINOFAGIA E DOR TORÁCICA.
ESÔFAGO
Sintomas

 Disfagia

 Odinofagia

 Pirose

 Regurgitação

 Dor torácica (retroesternal)


Integração SNC – SNE

Esfíncter esofágico superior


Peristalse primária
Musculatura estriada E
S
Ô Peristalse secundária
Corpo esofágico
F
A
Musculatura lisa G
O
Esfíncter esofágico inferior
Deglutição

• Fases

– Oral

– Faríngea

– Esofagiana

Orofaríngea / esofagiana
• Disfagia

• Dificuldade à deglutição (dys + phagia)

• “para” / “não desce”

• Prevalência

• Comunidade → 11% / Idade → 15% > 65 anos

•  DRGE vs. ↑ esofagite eosinofílica / neoplasia

Fábio Pace
DISFAGIA

Orofaríngea Esofagiana
Transferência Condução
• Disfagia

• Orofaríngea (transferência → boca p/esôfago superior)

• Fase orofaríngea (m.esquelética) → faringe e EES

• Localização → cervical

• Incapacidade de iniciar deglutição → tentativas repetidas

• Sintomas início deglutição → tosse / engasgos /regurgitação nasal

• Causas

• Mecânicas / neuromusculares

Fábio Pace
Causas de disfagia orofaríngea

Neuromuscular D. Musculatura O. mecânica


esquelética

AVE Poliomiosite A. retrofaríngeo

D.Parkinson Distrofia muscular D. Zenker

Escelerose múltipla Miastenia grave Osteófito cervical

E.L.A Tireoidomegalia

3 dias pós AVE = 40% -70%


Doença Parkinson = 50% (fases tardias)
Sintomas

• Disfagia

• Esofagiana

• Fase esofageana da deglutição → corpo esofageano

• Parada do bolo alimentar no esôfago (retroesternal)

• Tipos:

• Obstrutiva ou mecânica (↓ luz do órgão)

• Motora (peristalse – EEI)

Fábio Pace
Causas de disfagia esofagiana

O. mecânica Distúrbio motor

Estenoses benignas Acalasia


Anéis / membranas Esclerodermia

Neoplasia D. Chagas

Divertículos

A. vasculares
Anel Shatzki
Sintomas

• Disfagia
• Natureza dos alimentos (início dos sintomas)
• Sólidos: obstrutiva
• Sólidos e líquidos: motora
• Evolução
• Progressiva: neoplasias
• Intermitente: distúrbios motores do esôfago
• Sintomas associados
• Pirose → DRGE
• Dor torácica → Distúrbio motor
• Emagrecimento → Neoplasia

Fábio Pace
Sintomas

• Odinofagia
• Dor à deglutição
• Processo inflamatório intenso

• Causas: esofagite infecciosa – esofagite induzida medicamentos

• Pirose
• Sintoma GI + comum

• Queimação retroesternal (pirose)

• Desencadeada pela alimentação (1 h)

• DRGE

• Regurgitação
• Conteúdo gástrico ou esofágico (sem esforço)→ cavidade oral

• Causas: DRGE
Fábio Pace
Sintomas

• Globus faríngeo

• Dor desconforto na garganta (não relacionada à deglutição)

• 40% → 1 x

• Mulheres de meia-idade

• Patogênese incerta (transtorno ansiedade/depressivo/ DRGE)

Fábio Pace
Sintomas

• Dor torácica (coração / esôfago = inervação sensitiva comum)

• Dor torácica não cardíaca → esôfago

• Retroesternal
Insuficiência coronariana !!!
• Piora com ingestão alimentar

• Irradiação para mmss

• Causas → DRGE / distúrbios motores do esõfago

Fábio Pace
Exames complementares

• Vídeodeglutograma / nasoendoscopia (disfagia orofaríngea)


• Ultra-sonografia endoscópica
• Estadiamento dos tumores esofagianos
• Estudos radiológicos contrastados
• Anatomia do órgão
• Tempo de trânsito esofágico
• EDA
• Escolha
• Terapêutica
• Análise histopatológica
• pHmetria 24horas e manometria esofagiana
• DRGE
• Distúrbios motores
Fábio Pace
Exames complementares

Fábio Pace
Divertículo de Zenker
Exames complementares
Exames complementares

Esofagite erosiva Neoplasia de esôfago


Fábio Pace
CASO CLÍNICO 1-resolução
PACIENTE DE 53 ANOS RELATA HÁ CERCA DE 10 ANOS
PIROSE QUASE QUE DIARIAMENTE ASSOCIADA A
EPISÓDIOS EVENTUAIS DE REGURGITAÇÃO SOBRETUDO
AO DEITAR E APÓS REFEIÇÕES COPIOSAS. NOS ÚLTIMOS
3 MESES INICIOU COM DISFAGIA PARA SÓLIDOS. A
DISFAGIA PROGREDIU DE MODO RÁPIDO E NO
MOMENTO O PACIENTE SÓ É CAPAZ DE INGERIR
ALIMENTOS LÍQUIDOS PASTOSOS. PERDA DE 6 KG DESDE
O INÍCIO DOS SINTOMAS (PESO INICIAL 67 KG). NEGA
ODINOFAGIA E DOR TORÁCICA.
ESTÔMAGO / DUODENO
CASO CLÍNICO 2
GF, SEXO MASCULINO, 52 ANOS RELATA QUE HÁ CERCA
DE 2 MESES INICIOU COM DOR EPIGÁSTRICA DO TIPO
QUEIMAÇÃO QUE MELHORA COM ALIMENTAÇÃO E
PIORA COM JEJUM. NEGA IRRADIAÇÃO. RELATA AINDA A
PRESENÇA DE PLENITUDE PÓS-PRANDIAL MAS SEM
VÔMITOS. NEGA EMAGRECIMENTO, DISFAGIA, MELENA
OU HEMATOQUEZIA. RELATA QUE O SONO ANDA
PREJUDICADO POIS ÀS VEZES ACORDA PELO
SURGIMENTO DA DOR DURANTE A MADRUGADA TENDO
QUE COMER ALGO PARA OBTER ALÍVIO.
Estômago e duodeno

• Dor

• Características

• Epigástrica

• Urente (em queimação)

• Piora com jejum

• Melhora com alimentação

• UD: geralmente

• UG: nem sempre (piorar)


Estômago e duodeno

• Dor

• Clocking

• Despertar noturno devido a dor

• + frequente na UD

• Plenitude pós-prandial e saciedade precoce

• Náuseas / vômitos

Fábio Pace
Estômago e duodeno

Dispepsia
dor ou desconforto recorrente em andar superior

Funcional Orgânica

Dor epigástrica Plenitude pós- Causas


prandial
Estômago e duodeno

Dispepsia funcional → critérios diagnósticos


1ª ABORDAGEM
Estômago e duodeno

• Exames complementares

• Estudos radiológicos contrastados

• EDA

• Análise histopatológica

Fábio Pace
Estômago e duodeno

Fábio Pace
Úlcera gástrica
Estômago e duodeno

Fábio Pace
Câncer gástrico
Estômago e duodeno

• Síndrome dispéptica
• Tipo dor epigástrica
• Tipo plenitude pós-prandial

• Mista

• DUP
• Dor epigástrica (clocking)

• Ritmicidade (relação com alimentação)

• Sintomas associados

• Câncer gástrico
• Dor epigástrica

• Massa epigástrica

• Sinais de alarme
Fábio Pace
CASO CLÍNICO 2 - resolução
GF, SEXO MASCULINO, 52 ANOS RELATA QUE HÁ CERCA
DE 2 MESES INICIOU COM DOR EPIGÁSTRICA DO TIPO
QUEIMAÇÃO QUE MELHORA COM ALIMENTAÇÃO E
PIORA COM JEJUM. NEGA IRRADIAÇÃO. RELATA AINDA A
PRESENÇA DE PLENITUDE PÓS-PRANDIAL MAS SEM
VÔMITOS. NEGA EMAGRECIMENTO, DISFAGIA, MELENA
OU HEMATOQUEZIA. RELATA QUE O SONO ANDA
PREJUDICADO POIS ÀS VEZES ACORDA PELO
SURGIMENTO DA DOR DURANTE A MADRUGADA TENDO
QUE COMER ALGO PARA OBTER ALÍVIO.
Conclusões

• No Brasil as doenças do TGI são prevalentes sobretudo no sistema público


• Os principais sintomas relacionados aos transtornos esofágicos são a pirose,
regurgitação, dor torácica e odinofagia.
• A pirose e a regurgitação são os sintomas cardinais da DRGE
• Pacientes que se apresentam com disfagia merecem uma abordagem
diagnóstica organizada e o uso racional de exames complementares
• Os transtornos do TGI apresentam uma característica peculiar pois muitos são
de natureza funcional (não orgânico). A história clínica adequada, exame físico
minucioso e o uso racional dos exames complementares é fundamental para
sua diferenciação.
• Pacientes com síndrome dispéptica merecem uma abordagem diagnóstica
organizada e a realização de endoscopia digestiva se baseia principalmente na
idade e na presença de sinais/sintomas de alarme.
Fábio Pace
REFERENCIA PRINCIPAL

1.SEMIOLOGIA MÉDICA – CELMO CELENO PORTO – CAPÍTULOS


66,67,68 E 69 – SEÇÃO ESÔFAGO

2.SEMIOLOGIA MÉDICA – CELMO CELENO PORTO – CAPÍTULO


70,71,72 E 73 – SEÇÃO ESTÔMAGO E DUODENO

REFERÊNCIA SECUNDÁRIA

1.HARRISON 16 ED. CAPÍTULO 33 PÁGINA 217 – DISFAGIA

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