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Pluralismo
tribunal de justiça reconhece a necessidade de princípio do primado do direito da união ser
respeito pelo direito nacional fundamental:
Artigo 4’2 TUE valores fundamentais, é uma tentativa de colocar o direito nacional no
próprio direito europeu.
tribunal de justiça define o conceito de entidade nacional, então estamos a afirmar a
natureza autónoma europeia do princípio do primado. E por outro lado, o artigo 4 TUE
afirma que, são os estados que autorizam a união reconhece a entidade nacional. .
O pluralismo diz que na verdade o conflito se pode resolver pelos princípios são comuns
aos ordenamentos, os dois ordenamentos de direito nacional e de direito europeu
satisfazem aos mesmos valores fundadores e os princípios, ex, princípio de democracia,
princípio de promover os direitos fundamentais.
HIPÓTESE A:
Em 2007 um sindicato sueco organizou uma ação coletiva com o intuito de forçar uma
empresa letã, a quem tinha sido adjudicada a construção de uma escola pública na Suécia, a
remunerar os seus trabalhadores de acordo com a tabela salarial 工資表 em vigor na
Suécia. A questão chegou ao Tribunal de Justiça da União Europeia, que considerou que a
ação coletiva organizada pelo sindicato poderia constituir um desincentivo ao exercício das
liberdades europeias (livre prestação de serviços e livre circulação de trabalhadores), e, por
conseguinte, era incompatível com os Tratado europeus. Atendendo ao modo como a
Constituição portuguesa se posiciona 部署 perante o problema do primado, quais os efeitos
desta decisão no ordenamento jurídico português?
RESOLUÇÃO:
tribunal de justiça resolveu de dar preferência a liberdade da circulação europeia. Esta
decisão do tribunal de justiça tem a força jurisprudencial embora não seja inscrita no
tratado, isto significa as decisões deste tipo poderia ser aplicada por um juiz nacional, o juiz
nacional tem a obrigação corresponder o que o tribunal afirmou neste caso.
Esta dimensão pluralista contem a dimensão conflitual, que pode ser resolvido, através de
mecanismo de interpretação, ou, ainda a acomodação mútua de meta-princípios. procura
de um consenso constitucional a nível europeu e nacional que evite contradições insolúveis
entre as duas ordens jurídicas. Por outro lado, contem a dimensão substantiva que resulta
da correção recíproca das ineficiências constitucionais.
HIPÓTESE:
b) Em Maio de 1998, manifestantes de uma organização ambiental bloquearam por mais de
24h a autoestrada de Brenner, a principal ligação rodoviária entre Itália e a Áustria.
Em consequência, variadas empresas de transporte ficaram impedidas de circular na
referida autoestrada, tendo sofrido prejuízos avultados. Uma dessas transportadoras, de
nacionalidade alemã, intentou, num tribunal austríaco, uma ação de responsabilidade
contra o Estado pelo facto de este ter autorizado a manifestação que, em seu entender,
representa um entrave à liberdade de circulação de mercadorias. O Estado austríaco
defendeu-se, argumentando, designadamente, que a liberdade de circulação de
mercadorias deve ceder perante a necessidade de respeito pelos direitos fundamentais
reconhecidos na Constituição nacional, como o direito de manifestação. Quid iuris? V. caso
Schmidberger
RESOLUÇÃO:
Não há resposta pretende a resposta última. Todo depende a tolerância jurisdicional de
cada tribunal, precisa de cooperação de cada tribunal jurisdicional, para ser aberto as
questões fundamentais do estado.
Acórdão Marleasing:
1) A sociedade Marleasing intentou ao tribunal uma ação do ato constitutivo da sociedade
La Comercial por falta da causa, disse que corresponder a disposição do CC espanhol
sobre a nulidade dos contratos sociais sem causa com a aplicação analógica. A sociedade
La Comercial defendeu-se, com uma diretiva, que não inclui a inexistência de causa. Mas
a diretiva ainda não tinha sido transporta para o ordenamento nacional. O problema
coloca aqui é, a diretiva que não foi transporta para o direito interno é diretamente
aplicável para impedir a declaração de invalidade de uma sociedade anónima fundada
numa causa diferente das enumeradas no citado artigo?
2) Primeira questão é saber, um particular não pode invocar, por si própria, a diretiva
contra uma lei nacional diretiva não pode gerar obrigações aos particulares, não pode
ser impugnável aos particulares, recusa o efeito direto aqui. No entanto, no caso em que
trata uma contradição entre a norma nacional e a norma europeia, o tribunal nacional
vai ser obrigado interpretar conforme a norma. Diz no acórdão parágrafo 8: ao aplicar o
direito nacional, quer se trate de disposições anteriores ou posteriores à diretiva, o órgão
jurisdicional nacional chamado a interpretá-lo é obrigado a fazê-lo, na medida do
possível, à luz do texto e da finalidade da diretiva, para atingir o resultado por ela
prosseguido e cumprir desta forma o artigo 288 do tratado.
3) Este caso já não apenas relaciona com a interpretação a norma que traspõe a diretiva à
luz da diretiva, mas também a interpretação do direito nacional à luz do diretiva, por
falta da transposição. Por outro lado, não se trata apenas interpretar o direito nacional
transpõe uma norma europeia à luz dessa norma europeia, mas todo o direito nacional
dever ser interpretada à luz do direito da união.
4)
Acórdão Alender:
Limites do princípio da interpretação conforme ao direito da união:
1) Argumentação: em que o momento, que o juiz nacional é obrigado a interpretar o direito
nacional, na medida do possível, em conformidade com uma diretiva com uma diretiva
que tenha sido transposta depois do prazo para a ordem jurídica interna?
2) Em que momento que gera a interpretação conforme: o princípio da interpretação serve
para satisfazer a finalidade da diretiva, a aplicação da própria norma, o objetivo da
norma europeia:
a) Em caso de interpretar o direito interno conforme à diretiva: só existe o princípio da
interpretação a partir do termo do respetivo prazo de transposição da diretiva
(obrigação positiva). Só vincula ao estado, a partir ao momento em que processo para
a transposição. A obrigação da interpretação conforme ao direito da união só existe
uma forma ativa que norma nacional no sentido mais favorável, só vincula a
finalidade da diretiva pontualmente, se não transporta ou transporta mal, o direito
nacional o sentido da finalidade da diretiva.
b) Em caso de não interpretar o direito interno conforme à diretiva: só existe o princípio
da interpretação a partir da data de entrada em vigor, ou apenas após a transposição
da diretiva. Mesmos antes de acorridos dos prazos de transposição, o juiz pode ser
impedido a interpretar a norma no sentido de que poe em causa impeça o objetivo
da diretiva (obrigação negativa). É a que proíbe vários sentidos da diretiva que
impede o objetivo da diretiva.
3) O princípio boa fé pode ser surgido aqui por adotar as normas que viola o objetivo da
diretiva.
4) O princípio da segurança jurídica também é resultado, quanto à afetação do direito
particular não tem o poder de apurar o direito nacional. A obrigação de o juiz nacional
tomar como referência o conteúdo de uma diretiva quando procede à interpretação das
normas pertinentes do direito interno é limitada pelos princípios gerais de direito,
designadamente os da segurança jurídica e da não retroatividade, e não pode servir de
fundamento a uma interpretação contra legem do direito nacional.
HIPÓTESE:
b) A denominada “Terceira Diretiva Automóvel”, reconhecendo a necessidade de proteção
dos passageiros enquanto “categoria particularmente vulnerável de vítimas potenciais”
determina que “o seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel deve abranger a
cobertura da responsabilidade por danos pessoais de todos os passageiros, exceto o
condutor”. A diretiva foi transposta, em Portugal, pelo decreto-lei x/2007, que determina
que “o seguro deve abranger os danos de terceiros lesados, excluindo-se da cobertura os
danos decorrentes de lesões sofridas pelo condutor do veículo seguro”.
António, que adquirira recentemente um Porsche (tendo celebrado um contrato de seguro),
deixou que Bernardo, seu amigo, experimentasse conduzi-lo, seguindo a seu lado como
passageiro. Numa curva apertada, e seguindo a alta velocidade, Bernardo não conseguiu
controlar o carro e foi embater contra um muro. António sofreu várias lesões, das quais
resultou incapacidade permanente para o trabalho. A seguradora recusou indemnizar
António pelos danos sofridos, na medida em que, embora circulasse como passageiro, era
simultaneamente o titular do seguro, não podendo, em consequência, ser considerado um
terceiro lesado. Quid iuris? V. o acórdão Churchill.
RESOLUÇÃO:
A finalidade da diretiva é bem-transportada, proteger os passageiros os que não tem o
controlo de veículos, é o terceiro em relação ao condutor. Na sua interpretação tem de
buscar esta finalidade, corresponde a regra de que a norma nacional tem de ser
interpretada à luz da diretiva.
HIPÓTESE:
c) Suponha que a diretiva 2006/464 determina a necessidade de autorização prévia para a
descarga industrial de determinadas substâncias poluentes, entre as quais o cádmio.
Aquando da transposição da diretiva, o parlamento italiano introduziu no Código Penal uma
disposição que pune com pena de prisão ou multa quem efetuar descargas de substâncias
poluentes sem obter autorização prévia; mas na lista de substâncias cuja descarga está
sujeita a autorização não figura o cádmio.
Luciano, administrador de uma empresa que se dedica à transformação de metais
preciosos, não requereu autorização para descarga de cádmio no rio que corre junto à
fábrica da empresa, tendo, em consequência, sido constituído arguido em processo penal. A
sentença do juiz italiano determinou a aplicação a Luciano de uma pena de prisão de 3
anos, em aplicação do código penal italiano, interpretado em conformidade com a diretiva.
Quid iuris?
RESOLUÇÃO:
1) A hipótese está relacionado ao princípio da segurança jurídica, o estado italiano não
transpõe a diretiva na sua totalidade.
2) O estado optou por configurar a questão como um crime e não obter a sua autorização
que determina-o
3) A norma penal deve ser interpretada à luz da diretiva, há um efeito entender a
disposição penal perante o caso. Com a interpretação do direito interno conforme à
diretiva, a obrigação da interpretação só existe a partir do termos do prazo da
transposição da diretiva pelo tribunal em última instância.