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UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE

DISCIPLINA: GEOMETRIA DESCRITIVA

FAENGE – FACULDADE DE ENGENHARIA

CURSOS - ENGENHARIA CIVIL


- ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

1
SUMÁRIO

- Apresentação Pag 3
- Noções de Projeções Pag. 3
- Classificação das Projeções Pag. 4
- Projeções Cônicas Pag. 4
- Projeções Cilíndricas Pag. 4
- Projeção Cilíndrica Obliqua Pag. 5
- Projeção Cilíndrica Ortogonal Pag. 5
- Estudo do Ponto Pag. 6
- Diedros de Projeção Pag. 6
- Épura Pag. 7
- Posições do Ponto no espaço Pag. 8
- Coordenadas Pag.12
- Planos Bissetores Pag.12
- Simetria de pontos Pag.13
- Estudo da Reta Pag.16
- Determinação de uma Reta Pag.17
- Posições de Reta Pag.18
- Situações de Reta Pag.22
- Traço de Reta Pag.24
- Bibliografia Pag.25

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APRESENTAÇÃO
A Geometria Descritiva é a parte da matemática aplicada que tem como objetivo representar
sobre o plano as figuras do espaço, ou seja, resolver problemas de três dimensões em duas
dimensões. Para conseguir esse objetivo, são usados processos construtivos que permitem
representar, no plano, a figura espacial de tal maneira que todo problema relativo a essa
figura se possa interpretar sobre sua representação plana.
A Geometria Descritiva foi criada por Gaspar Monge (matemático francês), que viveu no
século XVIII e servia nas tropas de Napoleão na campanha do Egito. Ele projetava
construções bélicas (fortes militares) e necessitava representar graficamente seus projetos
para que pudessem ser construídos, independente do local ou pais.
A Geometria Descritiva é importante na formação de profissionais que trabalham com
espaço e forma. E, portanto, base para desenho de maquinas, arquitetura e engenharia.
Os estudos feitos a partir da obra de Monge provocaram a sua evolução e também a
descoberta de novas propriedades da geometria plana.
Podemos então entender a Geometria Descritiva como sendo: “Uma ciência que estuda
métodos de representações de figuras espaciais sobre um plano”.

NOÇÕES DE PROJEÇÕES
A palavra projeção vem do latim - "projectione".
Projeção é o processo pelo qual se incidem raios sobre um objeto em um plano chamado
plano de projeção. A projeção do objeto é sua representação gráfica no plano de projeção.
O estudo das projeções se propõe a possibilitar a representação gráfica sobre planos, de
figuras situadas no espaço, de maneira que possamos resolver os problemas relativos à sua
forma, dimensão e, em alguns casos, de posição.
“A operação geométrica” projeção supõe a existência de quatro elementos básicos:
- O objeto;
- O plano de projeção (a superfície onde se realiza a projeção);
- O centro de projeção (representando o observador);
- Os raios projetantes (retas que partem do centro de projeção e se dirigem para os diversos
pontos do espaço a serem projetados).
A Projetante é a reta que a partir do centro de projeção, passa pelos pontos do objeto e
intersecta o plano de projeção.
Pode ser oblíqua ou ortogonal ao plano de projeção, dependendo da direção adotada.
Centro de Projeção é o ponto fixo de onde partem ou por onde passam as projetantes.

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CLASSIFICAÇÃO DAS PROJEÇÕES:

Os sistemas de projeções são classificados de acordo com a posição ocupada pelo centro
de projeção. Esse centro pode ser finito ou infinito, determinando:

1-. Sistema Cônico ou central: o centro de projeção está a uma distância finita da superfície.
2-. Sistema Cilíndrico ou paralelo: centro de projeção a uma distância infinita da superfície.

1- Projeção cônica:
A projeção cônica, também chamada de projeção central é o tipo de projeção cujos raios
que incidem no objeto e no plano de projeção são todos concorrentes no ponto O, gerando
assim a forma de um cone. O centro de projeção O, ocupando uma posição finita, as
projetantes resultam convergentes, razão pela qual este sistema é denominado de sistema
de projeção central, cônica ou perspectiva.
Este sistema representa os objetos como são vistos e não como realmente são (perspectiva
exata). Na projeção cônica, quanto mais próximo o objeto estiver do centro de projeção,
mais ampliada será sua projeção.

2- Projeção Cilíndrica:

A projeção cilíndrica, também chamada de projeção paralela, é o tipo de projeção cujos raios
projetantes que incidem no objeto e no plano de projeção são todos paralelos entre si,
gerando a forma de um cilindro.
O centro de projeção O está situado no infinito (ponto impróprio) e as projetantes são retas
paralelas à direção. Este sistema representa as linhas que caracterizam o objeto como ele
realmente é. Este tipo de projeção é a usada no desenho técnico.
Podemos ter dois tipos de projeção cilíndrica:
2.1- Projeção cilíndrica oblíqua;
2.2- Projeção cilíndrica ortogonal.

4
2.1 - Projeção Cilíndrica Oblíqua:
Os raios projetantes estão oblíquos (inclinados) ao Plano de Projeção.

2.2 - Projeção Cilíndrica Ortogonal:


Os raios projetantes estão perpendiculares ao Plano de Projeção.
Neste tipo de projeção o objeto é representado em verdadeira grandeza.
Este último sistema foi adotado por Gaspar Monge.

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ESTUDO DO PONTO

Diedros de Projeção
Uma única projeção ortogonal não é suficiente para localizar um determinado ponto no
espaço, pois diversos pontos situados na mesma prumada terão sua projeção ortogonal no
plano horizontal no mesmo lugar.

Desta forma, Gaspar Monge criou o Método de dupla projeção cilíndrico ortogonal ou
“Método Mongeano”.
Este sistema possui dois planos de projeção: um Vertical (π’) e outro Horizontal (π),
perpendiculares entre si, que se interceptam numa reta chamada linha de terra (LT) ou (π
π’). Estes planos delimitam quatro regiões denominadas de diedros e quatro semi-planos.

- Plano Horizontal Anterior (A) ou PHA


- Plano Horizontal Posterior (P) ou PHP
- Plano Vertical Superior (‟S) ou PVS
- Plano Vertical Inferior (‟I) ou PVI

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No Brasil a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) admite a representação tanto
no 1° Diedro, como no 3° Diedro, sendo o mais utilizado a do 1° Diedro. A representação no
3° diedro é comum em indústrias estrangeiras, principalmente nas americanas.
Voltando ao Método de dupla projeção cilíndrica ortogonal ... As duas projeções ortogonais:
a vertical A e a horizontal A‟ e sua projeção na linha de terra O(A), identificam perfeitamente
o ponto (A).

- Representamos os pontos no espaço com LETRA MAIUSCULA entre parênteses. Ex: (A).
- Representamos a projeção horizontal de um ponto com a letra maiúscula/linha. Ex: A‟
- Representamos a projeção vertical de um ponto com a letra maiúscula apenas. Ex: A.

- Chamamos de Cota de um ponto, a distância dele ao plano horizontal de projeção;


- Chamamos de Afastamento de um ponto, a distância dele ao plano vertical de projeção;
- Linha de Terra LT é a linha de interseção entre os planos vertical e horizontal;
- Linha de projeção ou chamada é linha perpendicular à LT, que une as projeções de um
mesmo ponto.
- A distância entre a projeção do ponto (A) na linha e o ponto O (origem) é chamada de
Abscissa.

Épura

7
Para representar e interpretar as figuras no espaço é necessário que os dois planos de
projeção sejam representados em uma mesma superfície plana. Para tanto, faz-se o
rebatimento do plano horizontal rotacionando-o 90° no sentido horário em torno da LT, de
modo que o (π‟S) venha a ficar em coincidência com o (πP) e conseqüentemente o (π‟I)
também em coincidência com o (πA). Seria a planificação de uma figura no espaço.

Ao rotacionar o plano, obtemos a épura conforme o desenho abaixo. A linha de terra pode
ser representada por LT ou dois traços no inicio e final e abaixo da linha.

¶ ¶

¶ ¶

Posições do Ponto no espaço e a representação de sua Épura


1- Ponto no 1° Diedro

8

Quando um ponto se encontra no 1° Diedro, sua cota e seu afastamento são positivos.
Quando se rotaciona o plano horizontal e se forma a Épura verificamos sempre que a cota
positiva é representada acima da LT e o afastamento positivo representado abaixo da LT.
Esta regra se aplica a representação de todos os pontos independente do diedro a que
pertence.

2- Ponto no 2° Diedro

Quando um ponto se encontra no 2° Diedro, sua cota é positiva e seu afastamento negativo.
Quando se rotaciona o plano horizontal e se forma a Épura verificamos que a cota positiva é
representada acima da LT e o afastamento negativo também está acima da LT.

3- Ponto no 3° Diedro

9

Quando um ponto se encontra no 3° Diedro, sua cota e seu afastamento são negativos.
Quando se rotaciona o plano horizontal e se forma a Épura verificamos que a cota negativa
é representada abaixo da LT e o afastamento negativo é representado acima da LT.

4- Ponto no 4° Diedro

Quando um ponto se encontra no 4° Diedro, sua cota é negativa e seu afastamento positivo.
Quando se rotaciona o plano horizontal e se forma a Épura verificamos que a cota negativa
e o afastamento positivo são representados abaixo da LT.

Existem alguns casos especiais em que um ponto pertence a mais de um diedro ao


mesmo tempo. Neste caso, dizemos que o ponto pertence não a dois diedros, mas ao plano.

5- Ponto no Plano Horizontal

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Quando um ponto no espaço pertence a um plano horizontal, sua cota =0. Então sua
projeção horizontal, coincide com o próprio ponto e sua proteção vertical está localizada na
linha de terra. Isto independe se ele está no PHA ou PHP. Nestes casos, na épura, o
afastamento será representado abaixo da LT (como no exemplo) ou acima da LT
respectivamente, mas a cota sempre estará representada na linha de terra.

6- Ponto no Plano Vertical



Quando um ponto no espaço pertence a um plano vertical, seu afastamento =0. Então sua
projeção vertical, coincide com o próprio ponto e sua proteção horizontal está localizada na
linha de terra. Isto independe se ele está no PVI ou PVS. Nestes casos, na épura, a cota
será representada abaixo da LT (como no exemplo) ou acima da LT respectivamente, mas o
afastamento sempre estará representado na linha de terra.

7- Ponto na Linha de Terra

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Quando um ponto no espaço pertence à linha de terra, seu afastamento e sua cota são = 0.
Então sua projeção vertical e sua projeção horizontal coincidem com o próprio ponto e todos
estão localizados na linha de terra. Em épura acontecerá o mesmo, ou seja, todos serão
representados na linha de terra.

Em resumo, no estudo do ponto, de acordo com a posição dele no espaço, deve-se


considerar os sinais dos diedros conforme a tabela abaixo:

COORDENADAS
Quando queremos localizar um ponto no espaço, são necessárias três medidas. Uma no
eixo x, uma no y e outra no eixo z. Estas medidas são chamadas de coordenadas.
O conhecimento do afastamento (comprimento, distancia horizontal=y) e da cota (altura ou
distancia vertical=z) e de um ponto determinam com precisão as distâncias do ponto aos
planos de projeção (π) e (π„), mas na prática, o ponto necessita de mais outra medida - a
abscissa – que posiciona o ponto no eixo x ou linha de terra, a partir de um ponto de origem
(o) qualquer.
Este ponto de origem necessariamente está localizado na LT e a abscissa é positiva quando
um ponto está à direita do “o” e negativa quando um ponto está à esquerda (ou antes) do
ponto “o”.
As coordenadas de um ponto são, pois: abscissa, afastamento e cota, nessa ordem. A(x,y,z)
Exemplo: (A) [1; 2; 1]

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PLANO BISSETOR
Plano bissetor é o plano que divide o diedro em duas regiões iguais. Só existem dois planos
bissetores:
 o 1º bissetor cortando os diedros ímpares (1º e 3º) chamado de plano bissetor ímpar
representado pela letra do alfabeto grego beta (β) juntamente com os números 1 e 3 ou
com a letra i (β1,3 ou βi) ou ainda PBI.
 o 2º bissetor cortando os diedros pares (2º e 4º) chamado de plano bissetor par
representado pela letra do alfabeto grego beta (β) juntamente com os números 2 e 4 ou
com a letra p (β2,4 ou βp) ou ainda PBP.

O ponto quando está situado no plano bissetor tem grandezas de afastamento e cota iguais,
mas dependendo do diedro que está localizado seu sinal poderá estar invertido:
- Um ponto situado no PBI, 1° diedro possui cotas e afastamento com medidas iguais e
sinais igualmente positivos.
- Um ponto situado no PBI, 3° diedro possui cotas e afastamento com medidas iguais e
sinais igualmente negativos.
- Um ponto situado no PBP, 2° diedro possui cotas e afastamento com medidas iguais, mas
a cota será positiva e o afastamento negativo.
- No entanto, um ponto situado no PBP, 4° diedro possui cotas e afastamento com medidas
iguais, mas o afastamento será positivo e a cota negativa.

13
Bp

Bi

SIMETRIA DE PONTOS
Dois pontos (A) e (B) são simétricos em relação a um plano, quando este plano é o
mediador do segmento formado pelos dois pontos, isto é, quando o plano é perpendicular ao
segmento formado por esses dois pontos e contendo o seu ponto médio (M), onde o
segmento (A)(M) é igual ao segmento (M)(B).

Mas então um ponto pode ser simétrico ao plano horizontal, ao plano vertical, aos planos
bissetores e até a própria linha de terra. Vejamos como isto acontece:
Pontos simétricos em relação aos planos de projeção:
Horizontal

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Os pontos possuem a mesma abscissa, o mesmo afastamento em grandeza e sentido


(sinal) e a cota da mesma grandeza, porém de sentido contrário (sinal inverso).

Vertical

Os pontos possuem a mesma abscissa, a mesma cota em grandeza e sentido (sinal) e o


afastamento da mesma grandeza, porém de sentido contrário (sinal inverso).

Pontos simétricos em relação aos planos bissetores


Plano bissetor ímpar

15
¶'
βi

Seja o ponto (A) e a reta que representa o 1º bissetor (βi). Verifica-se que a figura (A)A‟MA é
um retângulo igual ao formado por (B)B‟MB, e, como (A) e (B) são simétricos (portanto
mesma abscissa), a cota de um dos pontos é igual ao afastamento do outro e vice-versa.
A épura se caracteriza por abscissas iguais; afastamento e cota de um dos pontos iguais
respectivamente a cota e afastamento do outro, isto é, as projeções de nomes contrários
simétricos em relação à linha de terra.

Plano bissetor par

¶'
βp

Seja o ponto (A) e a reta que representa o 2º bissetor (βp). Verifica-se que as abscissas são
iguais e que a cota de um é simétrica ao afastamento do outro e reciprocamente.
A épura se caracteriza por abscissas iguais e cota de (A) igual ao afastamento de (B) e cota
de (B) igual ao afastamento de (A), portanto, as projeções de nomes contrários são
coincidentes.

Pontos simétricos em relação à linha de terra

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Seja a linha de terra  ‟ a mediatriz do segmento (A)(B). Então são iguais os retângulos que
se observam na figura e os pontos simétricos em relação à linha de terra possuem abscissas
iguais e cotas e afastamentos simétricos.
A épura é caracterizada pelas projeções de mesmo nome dos dois pontos (A) e (B),
simétricos em relação à linha de terra.

ESTUDO DA RETA
Uma reta é formada por infinitos pontos. A projeção destes pontos no plano forma a projeção
da reta no plano. Então a projeção de uma reta sobre um plano é o lugar das projeções de
todos os seus pontos sobre esse plano. Mas dois pontos são suficientes para determinar
uma reta, logo às projeções de qualquer segmento pertencente a uma reta ficam
perfeitamente determinados quando são conhecidas as projeções dos seus pontos
extremos.
Seja a reta (A)(C) e o plano (). A reta (A)(C), juntamente com as projetantes dos pontos
extremos (sempre perpendiculares ao plano) formam um plano () perpendicular ao plano
() denominado de plano projetante da reta ou plano projetante vertical.

A interseção entre estes dois planos forma a reta AC que a projeção da reta no espaço no
plano horizontal.

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A projeção de uma reta sobre um plano só deixa de ser uma reta, quando ela lhe for
perpendicular, pois nesse caso a projeção será um ponto.
Quando uma reta for paralela a um plano a sua projeção sobre esse plano é igual e paralela
à própria reta. Diz-se então que a reta se projeta em “Verdadeira Grandeza” (VG).
Quando uma reta for oblíqua a um plano, sua projeção sobre esse plano é sempre menor
que a reta no espaço, pois o cateto adjacente de um triangulo retângulo é sempre menor do
que a hipotenusa.

Determinação de uma Reta


De um modo geral, a posição de uma reta no espaço fica bem determinada quando são
conhecidas as projeções dessa reta sobre dois planos ortogonais.

¶'

Se o ponto (C) pertence a reta (A)(B) suas projeções também pertencerão às retas (A)(B).

18
Regra geral – Um ponto pertence a uma reta, quando as projeções desse ponto estão sobre
as projeções de mesmo nome da reta, isto é, a projeção horizontal do ponto sobre a
projeção horizontal da reta e projeção vertical também sobre a projeção vertical da reta.

POSIÇÕES DE RETA

1- Reta Qualquer
- Chamamos uma reta de Reta Qualquer quando ela é oblíqua aos dois planos de projeção.
- Suas coordenadas apresentam abscissas, cotas e afastamentos diferentes.
- Sua épura é caracterizada por possuir ambas as projeções oblíquas à LT.
- Os pontos da reta podem pertencer a quadrantes diferentes.

¶'

2- Reta Horizontal ou de Nível


19
- Chamamos uma reta de Horizontal ou de Nível quando ela é paralela ao plano horizontal e
oblíqua ao vertical.
- Suas coordenadas apresentam cotas com mesmo valor e mesmo sinal.
- Sua épura é caracterizada por possuir a projeção vertical paralela à LT e a projeção
horizontal oblíqua a essa mesma linha.
- A projeção horizontal é representada em verdadeira grandeza (V.G.)
- Os pontos da reta podem pertencer a quadrantes diferentes.

¶'

3- Reta Frontal ou de Frente


- Chamamos uma reta de Reta Frontal ou de Frente quando ela é paralela ao plano vertical
e oblíqua ao horizontal.
- Suas coordenadas apresentam afastamentos com mesmo valor e mesmo sinal.
- Sua épura é caracterizada por possuir a projeção horizontal paralela à LT e a projeção
vertical oblíqua a essa mesma linha.
- A projeção vertical é representada em verdadeira grandeza (V.G.)
- Os pontos da reta podem pertencer a quadrantes diferentes.

¶'

4- Reta Frontal-Horizontal ou Fronto-Horizontal


20
- Chamamos uma reta de Reta Fronto-Horizontal quando ela é paralela simultaneamente
aos dois plano de projeção e conseqüentemente paralela a LT.
- Suas coordenadas apresentam afastamentos e cotas com mesmo valor e mesmo sinal.
- Sua épura é caracterizada por possuir ambas as projeções paralelas à L.T.
- Ambas as projeções são representadas em verdadeira grandeza (V.G.)
- Todos os seus pontos pertencem a um mesmo quadrante.

¶'

5- Reta Vertical

- Chamamos uma reta de Reta de Vertical quando ela é perpendicular ao plano horizontal.
- Suas coordenadas apresentam abscissas e afastamentos com mesmo valor e mesmo
sinal.
- Sua épura é caracterizada por possuir a projeção horizontal reduzida a um ponto (chamada
projeção pontual) e a vertical perpendicular à L.T.
- A projeção vertical é representada em verdadeira grandeza (V.G.)
- Os pontos da reta podem pertencer a quadrantes diferentes.

¶'

6- Reta de Topo
21
- Chamamos uma reta de Reta de Topo quando ele é perpendicular ao plano vertical.
- Suas coordenadas apresentam abscissas e cotas com mesmo valor e mesmo sinal.
- Sua épura é caracterizada por possuir a projeção vertical reduzida a um ponto (chamada
projeção pontual) e a horizontal perpendicular à L.T.
- A projeção horizontal é representada em verdadeira grandeza (V.G.).
- Os pontos da reta podem pertencer a quadrantes diferentes.

¶'

7- Reta de Perfil
- Chamamos uma reta de Reta Perfil quando ela é oblíqua aos dois planos de projeção, mas
perpendicular (ou ortogonal) à LT.
- Suas coordenadas apresentam abscissas com mesmo valor e mesmo sinal.
- Sua épura é caracterizada por possuir as projeções perpendiculares à LT.
- Os pontos da reta podem pertencer a quadrantes diferentes.

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Assim como nos pontos existem alguns casos especiais em que uma reta pertence ou
está contida nos semi-planos de projeção:

SITUAÇÕES DE RETA - (Retas contidas nos semi-planos):


Uma reta está contida no Plano, quando todos os pontos daquela reta também pertencem
ao plano. Elas podem estar contidas no PVS, no PVI, no PHA, no PHP e na linha de terra.
Para cada caso, estas retas apresentam algumas peculiaridades que iremos ver a seguir e
também se assemelham as retas vistas anteriormente.

8- Plano Vertical Superior (PVS)


- Dizemos que uma reta está contida no PVS, quando os afastamentos de seus pontos são
zero e suas cotas são positivas.
- Apesar de afastamentos nulos, os pontos apresentam afastamentos com valores relativos
iguais, então esta reta também pode ser considerada uma Reta Frontal.
- Sua épura se caracteriza como na reta frontal, por projeção vertical em real grandeza e
projeção horizontal sobre a linha de terra.

¶'s

¶a

9- Plano Vertical Inferior (PVI)


- Dizemos que uma reta está contida no PVI, quando os afastamentos de seus pontos são
zero e suas cotas são negativas.
- Esta reta também pode ser considerada uma Reta Frontal.
- Caso as abscissas também forem iguais esta reta poderá ser considerada também Vertical.
- Sua épura se caracteriza por projeção vertical em real grandeza e projeção horizontal
sobre a linha de terra.

¶a

¶'i

23
10- Plano Horizontal Anterior (PHA)
- Neste caso, dizemos que uma reta está contida no PHA, quando as cotas de seus pontos
são zero e os afastamentos são positivos.
- Apesar de cotas nulas, os pontos apresentam cotas com valores relativos iguais,
então esta reta também pode ser considerada uma Reta Horizontal.
- Sua épura se caracteriza por projeção horizontal em real grandeza e projeção vertical
sobre a linha de terra.

¶'s

¶a

11- Plano Horizontal Posterior (PHP)


Uma reta está contida no PHP, quando as cotas de seus pontos são zero e os afastamentos
são negativos.
- Esta reta também pode ser considerada uma Reta Horizontal, mas se por acaso as
abscissas também forem iguais esta reta poderá ser considerada também de Topo.
- Sua épura se caracteriza por projeção horizontal em real grandeza e projeção vertical
sobre a linha de terra.

¶'s

¶p

12- Reta contida na L.T.


- Uma reta está contida na LT quando as cotas e os afastamentos de seus pontos são nulos.
- Esta reta também pode ser considerada uma Reta Fronto-Horizontal.
- Sua Épura se caracteriza pelas projeções horizontal e vertical sobre a linha de terra.

¶'s

¶a

24
TRAÇO DE RETAS
- Traço de reta é o ponto onde uma reta fura ou atravessa um plano, portanto, quando uma
reta for paralela a um plano, não haverá traço sobre esse plano.
- O traço sobre o plano vertical (π‟) é chamado de traço vertical (V).
- O traço sobre o plano horizontal (π) é chamado de traço horizontal (H).

Traço Vertical
Para se obter o traço vertical (V) de uma reta, determina-se o ponto da reta que tenha
também afastamento nulo ou onde o prolongamento de uma reta toca o plano vertical.

- Em épura, para se obter o traço vertical da reta (A)(B) prolonga-se a projeção de nome
contrário (horizontal) até a LT onde é determinado o ponto V, projeção horizontal de (V).
A partir de V traça-se uma linha de chamada (perpendicular a LT) até cruzá-la com o
prolongamento do da projeção vertical da reta. Defini-se ali o traço vertical (V).
- Devemos observar que V‟ sempre irá coincidir com o ponto objetivo (V), pois é um ponto do
prolongamento da reta (A)(B) que pertence ao plano vertical e seu afastamento é nulo.

Traço Horizontal
Para obter o traço horizontal (H) de uma reta, determina-se o ponto da reta que tenha
também cota nula ou onde o prolongamento de uma reta toca o plano horizontal.

- Em épura para obter o traço horizontal da reta (A)(B) prolonga-se a projeção de nome
contrário (vertical) até a LT onde é determinado o ponto H‟, projeção vertical do traço (H).
A partir de H‟ traça-se uma linha de chamada (perpendicular a LT) até cruzá-la com o
prolongamento do da projeção horizontal da reta. Defini-se ali o traço horizontal (H).
- Devemos observar que H sempre irá coincidir com o ponto objetivo (H), pois é um ponto do
prolongamento da reta (A)(B) que pertence ao plano horizontal e sua cota é nula.
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