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D. Obrigações_2016.03.

02

Dto das obrigações


 No CC, trata do Livro II, Livro das obrigações, tem 2 título:
- Das obrigações em geral, partir do Art 397ºCC até 873ºCC.
- Contrato em especial, partir do Art 874º até 1250º, já não vai estudar na cadeira.
 Capítulo I: Disposições gerais (Art 397º a 404ºCC)
- Conceito da obrigação
- A diferença entre obrigações civis e obrigações naturais
 Capítulo II: Fontes das obrigações (a partir do Art 405º)
- Contratos, a fonte primordial excelência das obrigações. (Art 405º a 456º)
- Negócios unilaterais (Art 457º a 463º)
- Gestão de negócios (Art 464º a 472º)
- Enriquecimento sem causa (Art 473º a 482º)
- Responsabilidade civil (Art 483º a 510º)
A partir do Art 511º, tratamos de Cumprimento e não cumprimento das obrigações.

1ª parte: disposições gerais


 O que é obrigação? Qual o conceito técnico ou jurídico de obrigação? Diferença entre
obrigações civis e obrigações naturais.
2ª parte: fonte das obrigações
 Responsabilidade civil e contrato, são as fontes das obrigações mais importantes.

AC: 2 testes escritos


 1º teste: introdução, contratos
 2º teste: qd estamos no meio de matéria da responsabilidade civil, matéria dos contratos,
negócios unilaterais, gestão de negócios, enriquecimento sem causa, tb a matéria do 1ºteste.

Hoje: Conceito da obrigação, caraterística mais relevante da obrigação, eficácia externa das
obrigações
Sexta-feira: Analisamos um conjunto dos acórdãos que relevante a matéria da eficácia externa das
obrigações, conceito das obrigações naturais e analisar jurisprudência relevante a esta matéria.

Aula 1.2

Conceito da obrigação
Em sentido amplo:
- Toda e qq situação jurídica passiva, isto é, toda e qq situação em existência na pessoa de
alguém de um dever jurídico(geral ou específico), ou uma situação de sujeição ou uma
situação de ónus.
 Dever
 Geral
 Específico
 Sujeição
 Ónus
- Há uma completa sinonímia entre o conceito da obrigação e conceito da situação jurídica passiva.

Em sentido estrito: (em sentido técnico ou jurídico)


- Art 397º e 398ºCC
≠ dever geral
Artigo 397.º (Noção)
Obrigação é o vínculo jurídico (relativo)por virtude do qual uma pessoa fica adstrita para com outra
à realização de uma prestação.
 Pretende dizer que a obrigação tanto pode consistir numa obrigação de DARE, i.e de DARE,
efectuar uma prestação tem o objecto entrega de algo ao credor, ou como ter uma
simples obrigação de facto.

Artigo 398.º (Conteúdo da prestação)


1. As partes podem fixar livremente, dentro dos limites da lei, o conteúdo positivo ou negativo da
prestação.
2. A prestação não necessita de ter valor pecuniário; mas deve corresponder a um interesse do
credor, digno de protecção legal.

 Do Art 397º e 398º, concluir que para efeitos técnicos ou jurídicos, uma obrigação não
corresponde nem :
 Dever geral
 Em que os deveres gerais tem com contraponto a existência de Dtos absolutos.
 Imagina um dever de respeitar um Dto de propriedade privada de uma certa
pessoa, este dever geral em que se encontra adstrito uma determinada pessoa,
não corresponde obrigação pq do lato activo, não temos uma pessoa certa e
determinada, o que temos aqui é uma situação em que todos estão adstritos
em cumprir essa mesma obrigação em sentido amplo.
 Isso não é aquilo no Art 397º, se caracteriza pela existência de uma relação
entre 2 pessoas certas e determinadas, o devedor é adstrito a realização de
prestação, e o credor é a pessoa que tem o Dto de exigir ou de pretender essa
mesma prestação.

- ≠ simples ónus jurídico


 Ónus consiste na necessidade de adoptar certo comportamento com vista a alcançar uma
vantagem ou evitar uma determinada consequência desfavorável.
 tem que fazer algo para ter este efeito positivo.
 V.g. ónus de prova, quem invoca um facto tem o ónus de provar esse mesmo facto.
 V.g. ónus de contra uma acção, se alguém intenta uma acção judicial contra outrem, esse
outrem, o réu, não está obrigado nem tem o dever jurídico contra a acção, mas se ele não
contra a acção, considera-se provar os factos alargados na decisão judicial, ele sofre essa
consequência desfavorável.
 Se quiser ter uma AC, não está obrigado a participar, mas se não fizerem, não consegue
ter esta consequência positivo.
 Uma obrigação é algo mais relevante do ónus pq o devedor está adstrito a realização de
uma determinada prestação, se não praticar essa mesma prestação, ele incorrer em
responsabilidade civil.
 Um ónus que não participar, não está sujetia a responsabilidade civil.

- ≠sujeição
 É outra situação jurídica passiva.
 = caracteriza-se pelo facto de alguém poder sofrer na sua esfera jurídica uma determinada
consequência imposta pelo normal exercício de um determinado dto se encontra numa
esfera jurídica alheia.
 Contraponto o Dto Protestativo
 V.g. Dto de requerer um divócio, Dto de requerer a resolução ou modificação do
contrato, etc.
 Distingue-se porque a violação da obrigação gera responsabilidade civil, gera
responsabilidade contratual, e isso não acontece no estado de sujeição obviamente não
se quer violável, não há possibilidade de violar o estado de sujeição.

- Do Art 397º e 398ºCC, possa retirar que uma obrigação em sentido estrito não é simples ónus,
não corresponde ao estado de sujeição, corresponde a uma situação de dever não geral, mas
dever específico.
- Obrigação consiste na necessidade de realizar uma determinada prestação.

Em sentido técnico ou jurídico


- A obrigação é algo numa relação jurídica relativa certa e determinada que é titulada por 2
pessoas certas e determinadas, o devedor está adstrito a realização de prestação, que tanto
pode consistir uma prestação de DARE ou numa prestação de facto, tanto pode ter um
contéudo positivo de fazer algo ou num contéudo negativo de não fazer algo.
- E que de outro lado, tem o credor, que tem o Dto de exigir, só pede responsabildiade civil de
devedor em realização desta mesma prestação, ou em alguns casos, o credor tem apenas o Dto
de pretender que a prestação seja cumprida.
- Singular vs. Plural
 Obrigação pode ser singular, um devedor e um credor.
 Pode ser plural, vários devedores e vários credores.
 Como pode ser simultaneamente singular e plural, vários devedores e um credor; ou vice versa.
- DARE vs. Pelo Facto
 O devedor está adstrito a realização de prestação, que tanto pode consistir uma prestação
de DARE ou numa prestação de facto, tanto pode ter um contéudo positivo de fazer algo
ou num contéudo negativo de não fazer algo.
- Dto de exigir vs. Dto de pretender
 O credor, que tem o Dto de exigir, só pede responsabildiade civil de devedor em realização
desta mesma prestação, ou em alguns casos, o credor tem apenas o Dto de pretender que
a prestação seja cumprida.
 Diferença entre as obrigações civis (perfeitas) e obirgações naturais (imperfeitas).
 Obrigações Civis: Se o devedor não realiza voluntariamente a prestação que está adstrito,
o credor pode recorrer aos meios coercitivos normais que permitam que essa obrigação
seja cumprida, logo o credor tem o Dto de exigir o cumprimento de obrigação.
 Obrigações Naturais: o credor tem apenas o Dto de pretender essa obrigação seja
cumprida, se a obrigação não for cumprida por parte de devedor, o credor não pode
lançar mão dos meios coercitivos normais que permitirem assegurar esse mesmo
cumprimento.

A obrigação será necessariamente patrimonial? Será obrigação necessariamente autónoma? A


patrimonialidade e autonomia são característica de obrigação?
- Patrimonialidade da obrigação
 Para ser em sentido técnico ou jurídico, só consideria se a prestação aquilo que o devedor
estava adstrito tivesse valor patrimonial.
 Art 398º(2)CC: “A prestação não necessita de ter valor pecuniário; mas deve corresponder
a um interesse do credor, digno de protecção legal”.
 À luz de Dto PT, a patrimonialidade no sentido de que só seria obrigação em sentido
técnico ou jurídico, a obrigação tivesse valor pecuniária que essa concessão está
afastada.
 Portanto, posso contrair para uma pessoa uma obrigação que não corresponde e
nem tem a valor pecuniária. O que é necessária é que essa obrigação corresponde ao
interesse do credor digno de protecção legal.
 Portanto, o valor pecuniária de prestação não é um requesito indispensável a
contratação de válida obrigação.
 A caraterística é de outro sentido:
 Qd a obrigação não for cumprida, o devedor corresponde para credor pelos prejuízos
causados.
 Garantia patrimonial do devedor que é o património, que resulto do Art 601º e 604ºCC.
 Se o devedor não cumpriu a sua obrigação, ele paga com o seu património, mas não
paga com o seu corpo segundo a liberdade, que no século 18 é chamada “prisão por
dívidas”.
 Neste sentido, tem acima a prisão por dívidas e não respondendo o devedor perante
credor pelo incumprimento da obrigação com nada mais do que o seu património, a
patrimonialidade, neste sentido moderno pode ser vista como uma caraterística da
obrigação.
 Hoje em dia, existe um caso no Dto PT em que a obrigação se não for cumprida, pode
gerar responsabilidade penal criminal, por conseguinte o devedor que falha junto o
seu credor pode ser preso.
 V.g. pensão de alimentos

- Autonomia da obrigação
 Durante muito tempo, as obrigações nascem com as fontes das obrigações.
 Fonte das obrigações: contratos, negócios unilaterais, gestão dos negócios,
enriquecimento sem causa, e responsabilidade civil.
 Tb merecem identifica qualificação as obrigações que nascem fora do Dto das obrigações.
 V.g. obrigação de alimentos, que nasce no âmbito de Dto da Família.
 V.g. obrigações que nascem no contrato casamento.
 V.g. o herdeiro que tem obrigação de cumprir junto dos demais interessados de
herança, beneficiários com legados ...., nasce no Dto das Sucessões.
 Hoje em dia, concluir que estas todas são obrigações, pq se olhar na sua perspectiva
estrutural, não há diferença entre uma obrigação que nasce no Dto das obrigações ou
obrigação que nasce noutros ramos do Dto.

Relação jurídica obrigacional


- Una e simples: interesse os deveres e os dtos principais da prestação
 Analise a relação jurídica obrigacional, olhando apenas e só para aquele que é de um
outro o Dever principal de conduta, e por outro lado, o Dto de prestação principal de
outro corrente.
Imagina: contrato c/v de uma garrafa, venda por 5€.
 Daqui há um contrato, e o contrato nasce obrigação.
 A obrigação do vendedor a entregar a garrafa, e por outro lado a obrigação do comprador
de pagar o preço. Aqui, as obrigações correspondem os dtos correlativos.
 A obrigação de vendedor a entrega da garrafa, corresponde o Dto do credor de exigir
a garrafa.
 A obrigação do comprador de pagar o preço, corresponde o Dto do vendedor de
exigir o pagamento este mesmo preço.
- Complexa: contrapõe a relação obrigacional una e simples
 Aqui, não interesse apenas os deveres principais e os correlativos dtos da prestação, pq
interessam tb 2 outros níveis de deveres que juntamente com estes principais, todos
juntam formam a tal relação jurídica obrigacional complexa:

1. Deveres secundárias ou acidentais da prestação:


 Deveres secundárias acessórias da prestação principal:
Imagina: alguém vender a outrem a garrafa
 Dever principal de prestação: entrega a garrafa e pagamento de preço.
 Qd alguém adquirir um objecto, deseja que o objecto seja em bem condição.
 É uma obrigação que de alguma maneira prepara e assegura o perfeita
realização ou cumprimento da obrigação principal.
 Deveres secundárias com prestação autónoma:
 Ser sucedâneo da prestação principal no sentido em que substituem; ou podem
com ele coexistir.
 Tanto podem substituir como podem coexistir com a obrigação principal.
Imagina: o vendedor tem de entregar a garrafa ao comprador hoje, pq o comprador desta
garrafa por 5€ tem outro comprador já queira dar esta garrafa 6€.
 Se o 1º vendedor não entrega a garrafa hoje, ele incorre na responsabilidade
obrigacional, então, o credor em vez de quer a garrafa já vai quer que o
vendedor lhe entrega o 6€.
 Este é um dever secundário que substituir ou sucedâneo a obrigação principal.
Imagina: eu tinha receber a garrafa hoje, mas estou disposto a esperar a garrafa seja entrega
mais alguns dias, o meu comprador tb esperar mais alguns dias para receber esta
garrafe, então eu não quer só a garrafa seja entrega, tb com o pagamento de uma
indemnização corresponde ao prejuízo que eu sofri pelo atraso de cumprimento
dessa mesma obrigação.
 Olha, este dever pode ser coexistir com a obrigação principal.

2. Deveres laterais de conduta em relação a prestação principal que são impostos pelo
princípio de boa’fé
 Dever de cuidado
 Dever de segurança
 Dever de aviso, dever de informação
 Dever de proteção e cuidado relativamente a pessoa e património de contraparte

Imagina: entrou uma loja e comprou uma garrafa, mas o chão está molhado e 滑倒 e pois

causa uma lesão.


 Aqui, o vendedor cumpriu a sua obrigação, ele entregou a coisa, mas será ele vai
incorrer na responsabilidade civil por ter violado estes deveres laterais que nasce por
força do Princípio de boa fé.
 São deveres que não têm uma sistematização final, são deveres que impõem um
cuidado de devedor relativamente a pessoa ou ao património do seu próprio credor
ou terceiro.

Todos eles, deveres principais, dever secundários, acessórias ou acidentais, ou com prestação
própria (sucedâneo ou coexistente); laterais e outros elementos incorrem situações de sujeição,
ónus, Dtos protestativos, todos eles formam uma relação jurídica obrigacional complexa.

- CASO do professor:

 A 同 B 兩間公司長期合作,B 一直在 PT exclusiva 地 re-venda, pq era a úncia empresa em

PT que podia comprar para re-vender em PT aqueles produtos, 但 A 見有利可圖,開始同

其他人合作從而間接搶左 B 的客人,而家要求 B 要在 6 個月內交 vencimento de factura

que nunca exigiu durante 15 anos, em que antigamente tinha um longo prazo.
 Assim, esta empresa A seria violar algum destes deveres laterais que resulta do Princípio
de boa fé, pq começou a agir em má fé, roubou os clientes, até no final terá incorrer em
responsabilidade civil, legitimando que outra empresa possa excepcionar o não
cumprimento da obrigação de A para justificar o não cumprimento de si do pagamento
dessas mesmas facturas.

Conslusão:
 Se alguns destes deveres for incumprido, eu posso legitimamente dizer que “embora a
prestação principal seja cumprida, outras prestações decorrentes de mesma obrigação
não foram”. Em consequência, possa sujeita a responsabilidade civil.
 Todos estes formam o conceito da obrigação.

Carácter relativo do Dto de crédito


- Questão é: qd eu olho para um Dto de crédito, e naturalmente olho para a obrigação
correlativa, eu posso concluir que o Dto de crédito e a obrigação tem caráter relativo.
 Pode concluir que a obrigação tem caráter relativa, através de analise estrutural e eficácia.
- Estrutual:
 Uma relação jurídica obrigacional veja uma relação entre 2 pessoas, entre o credor e o
devedor. Tem carácter relativo pq o credor que quer o seu interesse satisfeito através de
obrigação, só consegue de se satisfeito se o devedor colaborar.

 ≠Dto Absoluto:
 V.g. um Dto de personalidade, um Dto real
Imagina: Eu sou proprietário do relógio, significa eu tenho uma relação directa com o relógio,
ou seja, eu não preciso ninguém para que eu possa efectivemente beneficiar a
utilidade do relógio.
 Diferença: Dto de crédito é relativo e outro é absoluto.
- Oponibilidade:
 O Dto de crédito diz-se relativa pq se eu sou credor do A, só tem o Dto de exigir ao A, não
tem o Dto de exigir a mais alguém.

 ≠Dto absoluto:

 sou proprietário deste relógio, tem o Dto de exigir todos respeitem no âmbito de
dever geral de respeito a minha titularidade.

Consequência destas 2 perspectivas (estrutural e oponibilidade):


- Só há uma pessoa é que pode violar o Dto de crédito, que é o devedor.
 Não pode haver responsabilidade civil do terceiro por uma violação de Dto de crédito, pq
a única responsável é o devedor.
- MAS, a realidade desmonstra que há muito Dto de crédito são violados por ação directa de
um terceiro, que tanto pode exigir a pessoa de devedor, sobre o objecto de prestação ou sobre
o próprio Dto de crédito.
 V.g. eu estou a obrigada a entregar a garrafa ao A, se B me-mata ou destroi a garrafa, eu
não consigo cumprir esta obrigação. Há um terceiro que é estranho a relação jurídica
obrigacional que concorre directamente para o seu incumprimento.
 Havia um terceiro, estranho a esta relação relativa, que agindo sobre a pessoa do devedor,
sobre o objecto de prestação, ou sobre o próprio Dto de crédito, concorre com a sua
conduta para a violação do Dto de crédito, daí tem um problema que “Deve ou não este
terceiro ser responsabilizado pelos prejuízos causados ao credor com o não cumprimento
da obrigação”. Assim, chegamos a tema de “Eficácia externa das obrigações”.

Eficácia externa das obrigações


A tese clássica:
 Almeida Costa rejeita a eficácia externa das obrigações, afirmando que a eficácia externa
das obrigações é uma tese mentira pq pelo próprios teóricos em que assenta a ideia de
relatividade do Dto crédito.
 Se o Dto crédito é relativo, apenas o devedor possa violar, então o terceiro não é
verdadeirmente responsabilizada.

 ≠Dtos reais ou Dto de personalidade

 O seu dto pode ser oponível a todas as pessoas, portanto todo e qq pessoa pode
cometer a violação deste mesmo dto.
- Argumentos de natureza teórica:
 Os Dtos de crédito estão sujeito ao Princípio de autonomia privada, as obrigações
nascem livremente daquele que encontrou entre as pessoas, e o comércio jurídico.
 Ao contrário dos Dtos reais, que estão sujeito ao Princípio de tipicidade no sentido em que
só são Dtos reais aqueles que a lei expressamente qualificada como tal.
 Princípio de tipicidade - Art 1306ºCC

 ≠Princípio de autonomia privada - Art 405ºCC

 Qd ao Princípio de autonomia privada, dizia que o Dto de crédito, ao contrário dos Dtos
reais, não são congnoscíveis.
 Pq as obrigações e os correlativos dtos de créditos, graças ao autonomia privada,
significa que eles não são publicicáveis.

 Portanto, parece excessivo exigir o terceiro saber o Dto de crédito. (書)

 Os Dtos reais ou contratos de Dto de crédito, estão sujeito ao Princípio de tipicidade e são
congnoscíveis pq tem um registo em caso alguns dos Dtos reais.

- Mais, outro argumento teórico desta tese clássico:


 Um devedor pode contrair sucessivas obrigações junto de diversos credores com os
cumprimentos seja impossível.
Imagina: Eu vendo o relógio a cada um vôce igualmente.
 Não pode fazer isto, eu posso vender o relógio e assumir o correlativo obrigação de
entregar o relógio.
 Obviamente que, quem adquirir este relógio, vai com a sua conduta concorrer para o
incumprimento das obrigações assumidas por outros.
 Agora, disse que se a obrigação não for cumprida, há responsabilidade do devedor
que decorrer de que no facto não tem o património que responde pelo não
cumprimento dessas mesmas obrigações.

- Mais argumento:
 O credor fica numa situação desprotegida, não só pq se o terceiro concorrer para violação
de obrigação, ou terceiro é responsável como existem situações em que o próprio
ordenamento jurídico lhe confere proteção e lhe dá tutela, mesmo nos casos em que o
devedor não pode ser responsabilizado.
Imagina: A destruiu a garrafa que eu queria entregar ao B.
 Há um terceiro que concorrer a sua conduta para o incumprimento desta obrigação
pq o objecto é destruído, e o credor(B) pode ser responsabilizado pelo facto de não
ter entrega a coisa?
Não pode e não tive, pq não tem culpa.
 Agora, se esta garrafa for muito valiosa e tivesse seguro, e foi destruído, eu ia receber
uma indemnização de companhia de seguros, chamada “Commodum de
representação” que está previsto no 794ºCC, que diz que (B) na qualidade de minha
credor, tem o Dto de exigir que a indemnizão do produto seja lhe directamente

entrega. B 有權要求保險公司直接賠償俾佢

 Ou seja, não é necessário responsabilizar o terceiro por força de violação do Dto de


crédito, pq nos casos que mais injustamente colocaria o credor numa posição de
desproteção, v.g. caso em que o próprio credor não podia responsabilizar o devedor
pq o devedor não tem culpa do não cumprimento da obrigação. Neste caso, a própria
lei PT tutela o credor.
- Para aquelas situações, manifestamente excessivas em que o terceiro junto o devedor para
não cumprimento de obrigação.

Imagina: A 同 B 係兩間公司,C 幫 A 做嘢,B 叫 C 去佢公司做,但 C 違約要賠錢,B 話幫 C 俾.

 Não só o terceiro sabe de relação obrigacional como é ele a fazer com que o devedor não
cumpre, aí o prof. Almeida Costa (os prof. mais velhas)dizia que neste caso, admitiu a
responsabilidade de terceiro, não pq existir uma eficácia externa das obrigações, mas ao
abrigo do Princípio de proibição de Abuso do Dto (Art 334ºCC).
 Art 334ºCC, Abuso de Dto, dizendo que aquele exercício manifestamente excessivo,
contrário a boa-fé, bons costumes ou pelo fim social ou económico que faria
excecionalmente o terceiro fosse directamente responsabilizada pelo tratamento.

A tese moderna, a tese de eficácia externa das obrigações:


 Defende pelo Mendos Cordeiro, praticamente todos os novos juristas que estudam as
obrigações.
 Qd disse que há eficácia externa das obrigações, há que distinguir 2 tipos de eficácia ao
nível de relação obrigacional:
- Eficácia interna:
 É aquele que diz respeito ao dto-poder que o credor tem de exigir ou pretender que o
devedor cumpre.
 Isto é estrito na relação entre o credor e o devedor que é a eficácia interna da
obrigação. O credor só exige ao devedor o cumprimento da obrigação, não tem o dto
de exigir demais ninguém o cumprimento dessa mesma obrigação.
- Eficácia externa:
 O facto de um terceiro não podia ser chamada a responder perante o credor pelo
incumprimento de obrigação, não significa que este terceiro possa contribuir para a
violação do Dto de crédito. O terceiro não é obrigada a cumprir, o terceiro tem de
respeitar.
 Isto não põe em causa a relatividade, pq a relatividade existe é uma eficácia interna.
 Argumento 1º:
 O Dto de crédito hoje, na sociedade moderna, tem um papel de importância.
 A tese clássica valia alguns sentido nos tempos antigos, em que o valor mais
importante riqueza era facto de imobiliário. Hoje em dia, a riqueza diferente, passa a
ser importante a riqueza mobiliária, que reconduzir aos créditos e os prémios.
 Esta tese é uma tese mais consentânea com o novos tempos, de relação entre
homem e riqueza, e as relações comerciais.
 Argumento 2º:
 A eficácia externa das obrigações podia levar as situações injustas em que o terceiro
era responsabilizado mesmo não ter conhecimento de existência de Dto de crédito,
pq os Dtos de crédito estão sujeitos ao Princípio de autonomia privada e não são
congnoscíveis.
 Há várias eficácia externa das obrigações, e que a maior parte dos autores de eficácia
externa das obrigações, não admite a responsabilização do terceiro nos casos em que o
terceiro sem culpa contribuir para a violação do Dto de crédito.

- Dentro destas eficácia externa das obrigações, há 2 correntes/ teses:


 1. Basta que o terceiro conheça a existência do Dto de crédito alheio, para que ele seja
responsabilizado, se com a sua conduta contribuir directamente para a violação do Dto de
crédito.
 2. Só é exigida a responsabilização do terceiro, se além de conhecer a existência deste Dto
de crédito, o próprio terceiro atua de modo especialmente censurável sendo eu, o
principal elemento activo no sentido de o devedor vir a violar o Dto de crédito alheio.
 É muito parecida com a tese clássica.
 Terceiro prática um acto de violação de dto de crédito como a conduta
especialmente censurável. (Oli)

MAS, à luz do Código Civil PT atual, há ou não há responsabilização de terceiro? Há ou não há


eficácia externa das obrigações? Quais são as normas jurídicas?
 406º(2)
 413º vs. 421º
 490º
 495º(3)
 1306º vs. 405º
Vão verificar estas normas são interpretadas e atribuem as mesmas significados diversos em função
do próprio pressuposto lógico em que cada um dos autores se isenta??

Não tem uma perspectiva exact.無絕對的對與錯

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