Sie sind auf Seite 1von 8

A dimensão imaterial nas políticas públicas patrimoniais1

Helder Alexandre Medeiros de Macedo2

A oportunidade não seria a menos fecunda para falar de imaterialidade e tradição: a de


estarem reunidos, nesta mesa, intelectuais de origens diversas para discutir a literatura oral. É
momento também profícuo para relembrarmos os cinqüenta anos da publicação da primeira
edição de Literatura Oral no Brasil, de Luís da Câmara Cascudo, obra que em muito
contribuiu para o fortalecimento dos estudos folclóricos, antropológicos e mesmo
historiográficos sobre aspectos da cultura brasileira – sobretudo, os aspectos ligados à
natureza imaterial da cultura. Constitui meu desejo, neste momento, apontar alguns
encaminhamentos para se pensar a imaterialidade – ou a natureza imaterial da cultura, como
preferem alguns – no plano da história e das políticas patrimoniais. De antemão,
parafraseando Michel de Certeau, quero admitir que não estou autorizado a falar de cultura,
tampouco sou um especialista em estudos folclóricos que possa deslindar modelos
explicativos para o que convencionalmente se chama cultura popular, cultura tradicional ou
simplesmente folclore. Os lugares de onde parte esse raciocínio, portanto, encontram-se na
minha vivência de historiador – mormente no sertão do Rio Grande do Norte – e do contato,
nesses últimos anos, com a história cultural e os estudos patrimoniais.
Para começo de conversa, o tema da imaterialidade – ou do patrimônio imaterial – não
se constitui em algo tão novo quanto se possa imaginar. Trata-se de uma nova roupagem dada
pelos estudiosos do patrimônio cultural a determinados aspectos do homem em sociedade,
mais precisamente, dos aspectos que estão conectados à própria consciência do homem, às
suas identidades e à maneira como opera o seu consciente – e, em algumas vezes, o
inconsciente – para o ato de inventar, criar, construir.
No campo da História, gostaria de assinalar, pelo menos, uma tradição historiográfica
que se dedicou com afinco ao estudo e à problematização da imaterialidade, sem a tentativa
de ser exaustivo. É a tradição francesa de se escrever a história, que nasceu sob o manto da
Revista Annales no final dos anos 20 do século XX, tendo como personagens centrais as
figuras dos historiadores Marc Bloch e Lucien Febvre. Uma maneira de se escrever história
encarada como reação à maneira dominante na França do século XIX, voltada para o culto aos
1
. Debate à Mesa-Redonda "A cultura popular e a tradição oral", realizada em Natal, no Bom Dia Literatura
Oral, sucedido no dia 14 de setembro de 2006.
2
Historiador e Especialista em Patrimônio Histórico-Cultural e Turismo (UFRN); Mestrando em História e
Espaços (UFRN); Professor da Faculdade do Seridó – FAS. E-mail: heldermacedo@yahoo.com.br.
grandes homens, estadistas e mesmo os acontecimentos mais relevantes do ponto de vista da
política. Com a abertura proposta por Marc, Bloch e seus seguidores par a comunhão com
outras disciplinas do conhecimento – a geografia, a antropologia, as ciências sociais, a
lingüística – ampliou-se também, consideravelmente, o leque de fontes disponíveis para se
buscar as respostas para os questionamentos sobre o passado. O próprio conceito de fonte
histórica se desdobra em todos os suportes passíveis de se perceber a mão do homem: os
documentos escritos, restos arqueológicos, ossos, quadros, pinturas e mesmo a fala,
personificada em testemunhos orais transcritos e na própria tradição oral.
A primeira e a segunda geração dessa Escola dos Annales, como ficou mais
conhecida, ainda foi tímida em relação a abordar de forma mais candente o elemento
imaterial. Algo que não aconteceu a partir dos anos 60 e 70, com a aposentadoria do
geohistoriador Fernand Braudel – mentor da segunda geração – e ascenção de historiadores do
porte de Jacques Le Goff, Georges Duby e Emmanuel Le Roy Ladurie. Esse terceiro
momento da Escola dos Annales, assim, se caracteriza pela tentativa de escrita de uma nova
história, baseada em novos objetos, novos problemas e novas abordagens – título da tradução
brasileira de uma coleção organizada pelo mesmo Jacques Le Goff e por Pierre Nora, tida
como um dos manifestos dessa nova história.
Mas, o que fazia, na prática, essa terceira geração de historiadores na França? Que tipo
de história se escrevia? Grosso modo, uma história baseada não somente em fontes oficiais,
mas, também, em fontes que retratavam o povo, as pessoas comuns, os desvalidos e as gentes
excluídas da história, numa paráfrase a Michelle Perrot. Sobretudo, fontes manuscritas que
traziam depoimentos orais de populares, recuperados sob a égide dos aparelhos repressivos e
punitivos, como os da Igreja Católica – leia-se, a Inquisição – e os da Justiça Pública. É
quando se busca entender, por meio das vozes de todos os estratos sociais, transcritos em
testemunhos nos processos inquisitoriais e criminais, suas mentalidades, suas maneiras de ver
e de entender o mundo, suas formas de criação e capacidades de invenção frente às realidades
que se colocavam em diferentes tempos e espaços.
Emmanuel Le Roy Ladurie, que citamos há pouco, dedicou sua atenção, baseado em
fontes seriais e mesmo oriundas da Inquisição, ao estudo dos modos de sentir e de pensar de
Montaillou, uma pequena aldeia da vastidão rural da Europa Ocidental. Outros historiadores,
contemporâneos dos analistas franceses, possivelmente influenciados pela sua metodologia de
trabalho – ou, quem sabe, o processo inverso – passaram a dedicar seus estudos a aspectos
não-materiais da cultura. Aqui se cite o caso do italiano Carlo Ginzburg, que se notabilizou
pela perquirição de histórias de vida de personagens inusitados e anônimos, extraídos dos
processos inquisitoriais, recheados de falas e depoimentos do cotidiano. Por meio dessa
oralidade, passada a limpo pela pena dos escrivães do Santo Ofício, Ginzburg nos brindou
com problematizações sobre a feitiçaria, a bruxaria, os cultos agrários e as relações intrínsecas
entre a cultura erudita e a popular.
Da mesma forma, na França, dois pensadores contemporâneos dessa terceira geração
dos Annales ficaram conhecidos por se utilizarem de vivência pessoal e da utilização de vozes
de personagens para compor suas abordagens. O primeiro deles é o filósofo e jesuíta Michel
de Certeau – já referenciado no início desse texto -, ao debruçar-se sobre o cotidiano do
homem citadino no contexto das sociedades pós-industriais, suas caminhadas pela cidade,
percursos pelas sendas do imaginário e percalços num dia-a-dia cada vez mais marcado pelos
ditames de uma sociedade consumista. O outro é o filósofo Michel Foucault, dono de
invejável erudição e que caminhou, em seus escritos, por temáticas ligadas à sexualidade, à
punição e à loucura, construindo, ou, melhor dizendo, desconstruindo os cânones
estabelecidos pelo pensamento racionalista ocidental.
Com a crise envolvendo o conceito de mentalidade e o desgaste sofrido por essa
categoria, os historiadores ligados à Revista Annales migraram para outras áreas temáticas de
pesquisa, sem que se deixasse de lado a perspectiva dos aspectos imateriais somados aos
materiais: alguns passaram a estudar o imaginário, outros as representações e a grande
maioria dedicou-se a estudos sobre a cultura, indistintamente se fosse popular, erudita ou de
massa. Essa tendência, que se consubstanciou na chamada Nova História Cultural francesa,
influenciou fortemente alguns trabalhos de pós-graduação no Brasil a partir dos anos 80, após
a queda do Regime Militar. O baluarte desses trabalhos é o livro O diabo e a terra de Santa
Cruz, da historiadora Laura de Mello e Souza, que destrincha o dia-a-dia da feitiçaria e da
religiosidade popular na América Portuguesa durante os tempos coloniais, tendo como base as
vozes de brancos, negros, mamelucos, índios, ciganos e judeus que foram ouvidos e
processados pela Inquisição.
Mas, seria ingenuidade de minha parte desconsiderar os estudos realizados por meio
da tradição oral para recompor as diversas nuances da imaterialidade da cultura brasileira,
sobretudo da regional. Não é demais citar que Sílvio Romero, Artur Ramos, Gustavo Barroso,
Afonso Arinos, Eloy de Souza, Mário de Andrade e Câmara Cascudo realizaram incursões em
terrenos não muito navegados pelos historiadores tradicionais ou ligados aos institutos
históricos. Adentraram pelos caminhos sinuosos e multifacetados do folclore e da cultura
popular, demonstrando que o Brasil – ou as suas regiões – se constituíam em verdadeiras
colchas de retalhos, trançadas e costuradas com os cruzamentos de saberes e fazeres de
procedências africanas, européias e autóctones, pelo menos.
Um destaque especial se dá a Mário de Andrade pela sua visita ao Rio Grande do
Norte no final dos anos 20 e pelo fascínio que as plagas potiguares exerceram em seus olhos.
Fascínio que o levou a registrar e documentar – inclusive com menção em alguns de seus
livros – autos populares, danças dramáticas e melodias que embalavam cultos afro-brasileiros
em Natal e municípios limítrofes.
Outra menção honrosa é devida a Luís da Câmara Cascudo, por sua monumental obra
acerca do folclore brasileiro e em particular do povo potiguar. Obra essa que,
indubitavelmente, se constitui enquanto uma das formas de expressão do patrimônio imaterial
do Rio Grande do Norte, dada a sua importância e sua imprescindibilidade para o
conhecimento, fortalecimento, construção e reconstrução de identidades. Literatura Oral no
Brasil, que comemora pouco mais de um cinqüentenário da primeira edição, revela-se como
obra que fala a partir da oralidade e sobre a oralidade. É uma obra que aborda a própria
essência da literatura oral, que o autor entende como sendo a literatura cantada, contada e
repassada pelo povo e para o povo, mantendo-se pela persistência na memória. Perscruta as
sobrevivências ibéricas, imiscuídas aos ritos afro e índios, de cujos sobejos nos chegaram
provérbios, adivinhações, orações, cantos, danças, mitos, histórias de trancoso, romances,
histórias como a da Princesa Mangalona e do Rei Carlos Magno e dos Doze Pares de França,
além dos cordéis.
Longe de ser considerada uma imaginação e um devaneio, a oralidade é, portanto, uma
fonte riquíssima para o entendimento do passado, do presente, e até mesmo de como os
homens construíram e constroem suas maneiras de narrar o mundo a sua volta e de recriá-lo,
por meio da recorrência, da persistência, da lembrança e do esquecimento.
O Rio Grande do Norte, portanto, deve muito a Câmara Cascudo, pelo seu papel de
arqueólogo da memória, desempenhado ao coletar e a salvar do esquecimento profundo a
literatura – em suas mais variadas formas – transmitida oralmente, de boca-em-boca, como se
diz no sertão. Até mesmo os seus escritos sobre a História do Rio Grande do Norte e dos seus
municípios é bastante inovadora – se não tanto densa – por se utilizar de depoimentos orais
para dirimir dúvidas fomentadas por outros tipos de documentos. Ou seja, antecipou-se, em
muitos anos, no Brasil, à forma de escrever história adotada na França. História dos nossos
gestos, Rede de dormir, História da alimentação no Brasil, Jangada e Literatura Oral no
Brasil, dessa maneira, são exemplos de um Câmara Cascudo estudioso das sensibilidades e,
acima de tudo, da imaterialidade. Na rota de Cascudo, temos também a dádiva dos
significativos estudos de Veríssimo de Melo e hoje de Deífilo Gurgel, na busca de deixar
transparentes aspectos da nossa cultura imaterial sob a denominação de folclore.
Essa imaterialidade, todavia, não está presente somente no saber histórico, mas,
também, nas políticas empreendidas pelo Estado e pelos órgãos de preservação internacional a
respeito do patrimônio cultural. Presente, diga-se de passagem, apenas recentemente, já que a
institucionalização das políticas patrimoniais no Brasil privilegiou uma determinada
conceituação de herança cultural na forma do patrimônio histórico.
A palavra patrimônio, em sua etimologia, remete à acumulação de bens em herança,
transmitidos hereditariamente por linha paterna. Patrimônio histórico – termo comumente
utilizado pelos meios de comunicação –, por sua vez, corresponderia a todos os bens
destinados ao usufruto de uma comunidade, constituídos pela acumulação contínua de uma
diversidade de objetos que se congregam, por seu passado comum. No período pós-Revolução
na França, três tipos de monumentos compunham o patrimônio histórico nacional: bens
remanescentes da Antigüidade, edifícios religiosos da Idade Média e castelos, segundo o que
era apregoado pela Primeira Comissão dos Monumentos Históricos, de 1837. Durante muito
tempo esse foi o conceito que predominou: o de que patrimônio histórico era apenas pedra-e-
cal. Agregavam-se, também, as obras e obras-primas das belas artes e das artes aplicadas.
Depois da Segunda Guerra Mundial novos bens entraram para o rol do patrimônio histórico,
como a arquitetura menor, a vernacular e a industrial, bem como edifícios individuais,
aglomerados de edificações, casas, bairros, aldeias (CHOAY, 2001, p. 11-7).
Essa concepção de patrimônio histórico advinda da França norteou as políticas
públicas de patrimônio no Brasil, que se iniciaram no âmbito do autoritarismo do Estado
Novo, em 1937. Políticas essas que se efetivaram com a criação da Secretaria de Proteção ao
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), através do Decreto-Lei nº 25, que
também incorporou o instituto do tombamento como forma de proteção aos bens móveis e
imóveis tidos como símbolos identitários da nação. O anteprojeto de criação da SPHAN, de
autoria do já aludido Mário de Andrade, todavia, já refletia o interesse dos intelectuais
modernistas em salvaguardar elementos intangíveis da cultura brasileira. Nesse anteprojeto –
cujo cerne acabou não sendo integrado ao Decreto-Lei nº 25 –, previa-se a definição de
Patrimônio Artístico Nacional envolvendo, além de outros elementos, o vocabulário, cantos,
lendas, magias, medicina, culinária das etnias formadoras do povo brasileiro (ANDRADE,
2000 [1936], p. 270-87).
Dos anos 70 em diante, contudo, costuma-se falar mais de Patrimônio Cultural (que
englobaria o Patrimônio Histórico), que, na opinião do estudioso francês Hugues de Varine-
Bohan (assessor internacional da UNESCO em países do Terceiro Mundo), compreenderia
três ordens de elementos: os pertencentes à natureza, ao meio ambiente e aos recursos naturais
(patrimônio natural); os conhecimentos, técnicas, saber e saber fazer (patrimônio imaterial ou
intangível); os chamados bens culturais, que englobam toda sorte de coisas, objetos, artefatos
e construções obtidas a partir do meio ambiente e do saber fazer (patrimônio material ou
tangível) (apud LEMOS, 1987, p. 7-10). Mesmo com toda essa abrangência do conceito de
patrimônio cultural, as suas definições são as mais diversas possíveis. A historiadora Maria
Cecília Londres Fonseca, por exemplo, considera o patrimônio como sendo “o conjunto de
bens de valor cultural que passaram a ser propriedade da nação, ou seja, do conjunto de todos
os cidadãos” (1997, p. 58). A arqueóloga e especialista em conservação e restauração de
pinturas rupestres, Maria da Conceição Menezes Soares Lage, considera-o como sendo um
“testemunho vivo das sociedades humanas do passado” (LAGE & BORGES, 2003, p. 36). A
partir dos anos 70, com a criação do Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC) e da
Fundação Nacional Pró-Memória, os elementos da cultura brasileira que fugiam à definição
de patrimônio histórico e artístico (o patrimônio da pedra-e-cal) passaram a ser objeto de
interesse preservacionista por parte do Estado (MACHADO e ATAÍDES, 1998, p. 41-62) .
O patrimônio imaterial, comumente designado como patrimônio intangível pela
UNESCO (Mühlhaus, 2004, p. 63), encontrou as vias legais de sua proteção através de
políticas públicas por meio da Constituição Federal de 1988. Esta assegura, no Art. 216, o
caráter material e imaterial do patrimônio cultural no Brasil, bem como o dever do Estado de
protegê-lo, em consonância com a comunidade, através de inventários, registros, e, entre
outros, o instituto do tombamento (BRASIL, 2002, p. 126). A regulamentação desse artigo,
entretanto, só veio a lume com a criação do Grupo de Trabalho Patrimônio Imaterial (GTPI)
em 1998 e a posterior edição do Decreto Federal nº 3.551, dd 04 de agosto de 2000, que criou
o Programa Nacional de Patrimônio Imaterial (PNPI) e instituiu o registro como forma de
proteção dos bens culturais de natureza imaterial (SANT’ANNA, 2003, p. 16).
O Decreto Federal 3.551 estabeleceu o patrimônio imaterial em quatro categorias,
objetivando o seu registro em livros específicos, a partir de processos desencadeados pelo
Ministério da Cultura e suas instituições, secretarias estaduais, municipais e Distrito Federal,
além de sociedades ou associações civis: os saberes (conhecimentos e modos de fazer
enraizados no cotidiano das comunidades), as celebrações (rituais e festas que marcam a
vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida
social), as formas de expressão (manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e
lúdicas) e os lugares (mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se
concentram e reproduzem práticas culturais coletivas). Essa concepção de patrimônio
imaterial, que equivale, a um conjunto de heranças culturais – de natureza imaterial – que se
encontra enraizado entre as populações de determinado território, e que necessita, por outro
lado, de um suporte material para que possa ser conhecido e até mesmo registrado3, incorpora
a tradição oral. Acredita que a transmissão dos saberes e fazeres tenha como principal – mas,
não único – veículo a voz, ao passo em que a própria oralidade se constituiria em patrimônio
cultural de determinado grupo ou coletividade.
O desafio que se coloca para nós, hoje, é o do reconhecimento de nossa imaterialidade
e de que as tradições, como anuncia o historiador inglês Eric Hobsbawm, são constantemente
inventadas e reinventadas. Acreditamos que não seja o nosso dever ou ofício o de creditar à
tradição oral a necessidade de ser cristalizada ou conservada, como se estivesse trancada em
um cubo. E, sim, o de acreditar que a tradição oral, independentemente de suas
(re)atualizações, constitui-se enquanto um dos elementos do nosso patrimônio imaterial.

Referências
ANDRADE, Mário de. Anteprojeto para a criação do Serviço do Patrimônio Artístico
Nacional in CAVALCANTI, Lauro. Modernistas na Repartição. 2.ed. Rio de Janeiro:
Edufrj/Minc/IPHAN, 2000.
BOCCARA, Guillaume. Antropologia diacronica: dinâmicas culturales, procesos históricos, y
poder político. Nuevo Mundo, Mundos Nuevos. Paris, CERMA, 2001. p. 5-26.
CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade/Editora
Unesp, 2001
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 apud SPENCER, Walner Barros.
Ecos de silêncio! A memória indígena recusada. 155p. Dissertação (Mestrado em Ciências
Sociais). Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal.
DECRETO FEDERAL nº 3.551, de 04 de agosto de 2000. Institui o registro de bens culturais
de natureza imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o Programa Nacional
do Patrimônio Imaterial e dá outras providências. Disponível em http://www.iphan.gov.br.
Acesso em 20 de ago. 2005.

3
Discussões mais profundas sobre o conceito de patrimônio imaterial e suas implicações podem ser encontradas
em IPHAN, 2000; Fonseca, 2003; Sant’Anna, 2000; Damaso, 2006.
FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo. Rio de Janeiro:
Edufrj/Minc/IPHAN, 1997.
FONSECA, Maria Cecília Londres. Referências culturais: base para novas políticas de
patrimônio in IPHAN. Inventário Nacional de Referências Culturais: Manual de
Aplicação. Brasília: IPHAN/Minc/DID, 2000. p. 119-33.
HOBSBAWN, Eric. Introdução: a invenção das tradições in _____ ; RANGER, Terence. A
invenção das tradições. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
LAGE, Maria da Conceição Soares Meneses. ; BORGES, Jóina Freitas. A teoria da
conservação e as intervenções no Sítio do Boqueirão da Pedra Furada, Parque Nacional da
Serra da Capivara - Piauí. Clio Arqueológica. Recife, v. 1, n. 16, p. 36, 2003. Anual. ISSN
0102-6003.
MACHADO, Laís Aparecida & ATAÍDES, Heloísa Selma Fernandes Caper de. Identidade
cultural e memória – objetos de construção do patrimônio histórico. Revista de Divulgação
Científica – IGPA, Goiânia, v. 02, 1998.
MÜHLHAUS, Carla. Para além da pedra e cal. Nossa História, nov. 2004. p. 63.
REIS, José Carlos. Escola dos Annales: a inovação em História. São Paulo: Paz e Terra,
2000.
SANT’ANNA, Márcia. Relatório Final das Atividades da Comissão e do Grupo de Trabalho
Patrimônio Imaterial. O Registro do Patrimônio Imaterial: dossiê final das atividades da
Comissão e do Grupo de Trabalho Patrimônio Imaterial. Brasília, 2000.
TAMASO, Izabela. A Expansão do patrimônio: novos olhares sobre velhos objetos, outros
desafios... Série Antropologia da UnB, n. 390. 2006. 31p. Disponível em http://www.unb.br.
Acesso em 30 de ago. 2006.
VARINE-BOHAM, Hugues apud LEMOS, Carlos. O que é patrimônio histórico. São
Paulo: Brasiliense, 1987.

Das könnte Ihnen auch gefallen