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LIANA TIEKO EVANGELISTA KUSANO

MARIANA MARINS GRADIM


PRISCILA GEBRIM LOULY

ELABORAÇÃO DO MANUAL DE INJETÁVEIS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO


DE BRASÍLIA

Projeto apresentado à Universidade de


Brasília, como requisito parcial para
obtenção do título de Especialista em
Farmácia Hospitalar.

BRASÍLIA
2006
LIANA TIEKO EVANGELISTA KUSANO
MARIANA MARINS GRADIM
PRISCILA GEBRIM LOULY

ELABORAÇÃO DO MANUAL DE INJETÁVEIS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO


DE BRASÍLIA

Projeto apresentado à Faculdade de


Ciências da Saúde da Universidade de
Brasília como requisito parcial para
obtenção do título de Especialista em
Farmácia Hospitalar.

Orientador: Profª. Dra. Patrícia Medeiros


de Souza

BRASÍLIA, 2006
Dedicamos este trabalho aos nossos pais.
AGRADECIMENTOS

À Deus, primeiramente, por nos ter dado força, determinação, e a oportunidade de


concluir com êxito um curso tão maravilhoso.

Aos nossos pais, pelo incentivo, dedicação e amor incondicional.

Aos nossos irmãos, pelo carinho e apoio.

Aos colegas que fizemos, que estão guardados no coração, e sempre serão
lembrados com louvor.

À Profª. Drª. Patrícia Medeiros de Souza, pela confiança em nós depositada,


aquiescendo ao convite para ser nossa orientadora.

À Lívia Magalhães, pela colaboração esplendorosa na criação e editoração gráfica.

Ao Dr. Hervaldo Carvalho Sampaio, por ter aceito o convite em editar e divulgar o
manual na web.

Aos demais professores do curso, que muito contribuíram para a conclusão desta
missão.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 6
2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 12
3 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 13
3.1 Objetivo geral ............................................................................................................... 13
3.2 Objetivos específicos.................................................................................................... 13
4 MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................ 14
4.1 Elaboração do manual .................................................................................................. 14
4.2 Fases de implantação .................................................................................................... 14
5 CRONOGRAMA.............................................................................................................. 16
6 ORÇAMENTO ................................................................................................................. 17
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................... 18
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 19
9 REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ...................................................................... 21
10 ANEXO - LAYOUT DO MANUAL................................................................................. 22
6

1 INTRODUÇÃO

O fornecimento/dispensação e administração de medicamentos é um


processo multi e interdisciplinar que exige conhecimento técnico da equipe de
saúde1. Entre muitos, é necessário conhecimento sobre biodisponibilidade de
fármacos para que se mantenha sua eficácia terapêutica.
Outro fator proeminente é a efetividade dos medicamentos. Os fármacos tidos
como COX-2-seletivos, por exemplo, são eficazes como antiinflamatórios, mas
aumentam os depósitos de ateroma nos vasos sangüíneos. Considerando-se outros
fatores de segurança, a probabilidade de contaminações é maior para
medicamentos de administração parenteral.
A preparação de fármacos injetáveis ocorre normalmente no momento da sua
administração aos pacientes. Em vários países, os medicamentos injetáveis são
preparados por enfermeiros após serem prescritos pelos médicos2. Os processos
podem envolver a dissolução de pós, a diluição de fluidos ou a transferência destes
de seu recipiente original a outro, o que proporciona várias etapas em que podem
ocorrer erros3.
Principais características dos medicamentos injetáveis4:
1. aspecto - deve ser sempre límpido para soluções, com ausência de
partículas visíveis ou corpos estranhos;
2. esterilidade - ausência de microrganismos viáveis, condição esssencial;
3. pH - o ideal é que seja próximo dos valores do plasma,
aproximadamente 7,4;
4. isotonicidade.
A reconstituição é particular para cada medicamento.
Dentre os fatores que podem alterar a solubilidade de fármacos, podemos
citar:
- pH – composição e pH dos fármacos e solventes;
- temperatura – de acordo com a temperatura, podem ocorrer reações de
degradação de fármacos em diferentes velocidades;
- exposição à luz – a luz catalisa as reações de fotólise em fármacos
susceptíveis.
7

Quando necessária, a reconstituição dos medicamentos injetáveis pode


apresentar diferenças entre os diversos medicamentos. Na maioria dos casos, está é
realizada com água estéril para injeção, porém, em alguns casos, deve-se utilizar
outro diluente, como soro fisiológico ou glicosado 5%, dependendo das
características e compatibilidades.
Os fluidos que podem ser infundidos via intravenosa podem ser classificados
como: os cristalóides e os colóides.
Os fluidos cristalóides são soluções aquosas de sais minerais ou outras
moléculas hidrossolúveis capazes de penetrar em todos os compartimentos
corporais5. O fluido cristalóide mais comumente utilizado é a solução salina normal,
que contém cloreto de sódio a 0,9% de concentração (isotônica em relação ao
sangue)6. Outra solução isotônica utilizada para reposição de grandes volumes de
fluido é a solução de Ringer com lactato. Também pode ser utilizada solução de
dextrose a 5% em água, quando o paciente corre risco de hipoglicemia ou
hipernatremia.
Os colóides são soluções com substâncias de alto peso molecular (moléculas
insolúveis maiores) que se mantêm exclusivamente no plasma5. São classificados
em sintéticos (poligelina, amido hidroxietílico e dextrano) e naturais (albumina)7. A
principal diferença fisiológica entre os dois grupos de fluidos, portanto, é que os
colóides contribuem para a pressão coloidosmótica8.
A escolha do diluente é fundamental para manter o fármaco na sua forma
não-ionizada (a ionização constitui em erro de medicação).
Erros de medicação intravenosa podem ser definidos como desvios na
preparação ou administração destes medicamentos9, além de qualquer variação
com relação à prescrição no prontuário do paciente10.
O medicamento administrado via parenteral, como é acessado por agulhas,
no caso de erros, causa maiores prejuízos aos pacientes. O fato de não ser possível
recuperar ou retirar esses medicamentos do organismo do paciente, ou reverter seus
efeitos, aumenta a ocorrência de toxicidade ou reações de hipersensibilidade11.
Muitos medicamentos administrados pela via intravenosa apresentam baixo
índice terapêutico, o que torna maiores os riscos de se incorrer em subdoses ou
8

sobredoses. Além disso, a utilização de múltiplos medicamentos via i.v. aumenta o


risco de erros devidos a incompatibilidade química.
A administração de medicamentos via intravenosa é rotineira no âmbito
hospitalar, e os profissionais de saúde, notadamente enfermeiros, podem não estar
atentos aos riscos adicionais apresentados por esta via12.
Dados obtidos de vários estudos sugerem que estes profissionais de saúde,
podem estar administrando medicamentos com déficit importante de conhecimentos
sobre questões essenciais, o que pode levar à ocorrência de erros.

Quadro 1: Erros de medicação

Tipos Definições

Erro de omissão Falha em administrar a dose prescrita em


um determinado tempo de observação

Erro de medicação não-prescrita Administração de medicamento não


prescrito para o paciente

Erro de dose-preparação Medicamento preparado de forma incorreta


antes da administração (ex.: erro na
diluição, na escolha do diluente,
incompatibilidade físico-química)

Erro de forma farmacêutica Erro na escolha da forma galênica

Erro de via de administração Administração que não obedece à via


prescrita

Erro de técnica de administração Técnica de administração inapropriada (ex.:


bolus ao invés de infusão contínua)

Erro de dose Dose administrada + 20% daquela prescrita

Erro de horário Erros de + 60 minutos do horário prescrito.


Fonte: Adaptado de Schneider M-P et al, 1998.

Durante a preparação de medicamentos injetáveis, a utilização de diluente


incompatível pode levar à redução da solubilidade do fármaco, podendo culminar na
administração de substâncias químicas ionizadas, que, portanto, não irão realizar
9

sua ação farmacológica, ou compostos químicos insolúveis, que poderiam precipitar


nas paredes dos vasos9.
Normalmente a prescrição dos medicamentos injetáveis não traz
especificações sobre qual o diluente a ser utilizado, e os profissionais que irão
realizar a reconstituição ou a diluição não têm tempo disponível para consultar a
literatura pertinente ou mesmo as especificações dos fabricantes dos medicamentos.
O mesmo ocorre quanto à velocidade de administração de medicamentos
injetáveis9.
Um estudo realizado entre enfermeiros atuantes em uma instituição hospitalar
universitária no interior do estado de São Paulo analisou as necessidades de
aquisição de conhecimentos e habilidades por estes profissionais1. Quando
questionados quanto aos conhecimentos que julgavam necessitar complementar
sobre administração de medicamentos, foram obtidos os seguintes resultados,
divididos em categorias, em ordem decrescente de pontuação obtida:

Quadro 2: Conhecimentos necessários por profissionais de saúde.

CATEGORIAS

1 – Mecanismos de ação dos medicamentos

2 – Preparo e administração de medicamentos

3 – Obtenção de informações e conhecimento sobre o processo da administração de


medicamentos

4 – Interações medicamentosas

5 – Estabilidade dos medicamentos

6 – Medicamentos específicos e quimioterápicos

7 – Efeitos colaterais dos medicamentos

8 – Outros aspectos da administração de medicamentos


Fonte: Teles PCP Filho et al, 2004.

Na categoria 2, preparo e administração de medicamentos, encontram-se


respostas referentes à diluição, validade, temperatura, horário, tempo de infusão de
medicamentos. Na categoria 5, foram agrupadas respostas referentes à estabilidade
10

dos fármacos em temperatura ambiente e em geladeiras, à fotossensibilidade e sua


relação com tempo e embalagem, à estabilidade após a diluição e o tempo de
validade dos medicamentos após seu preparo1.
Em um estudo observacional multicêntrico, realizado em três países, foram
analisados, dentre outros, a escolha do fármaco, dos diluentes, se o fármaco foi
corretamente diluído, a via de administração e a velocidade de infusão9. O erro mais
comum encontrado foi a administração de doses intravenosas com a velocidade
inadequada (normalmente rápida demais). O segundo desvio mais observado foi a
diluição de medicamentos intravenosos com diluente inapropriado. Dentre os demais
erros, encontravam-se processo de adição do veículo ao fármaco diferente do
recomendado, administração tardia ou muito precoce, preparação de volume errado
de infusão e uso de via de administração errada. Os autores sugeriram que a terapia
intravenosa deve ser tratada como atividade de alto risco, tomando-se cuidados que
minimizem as contaminações.
Há, também, diversos estudos na literatura que sugerem que grande parte, se
não a maior parte dos erros de medicação, encontra-se na fase da administração
destes medicamentos em ambiente hospitalar. O perigo reside no fato de esta ser a
última etapa de todo o processo e, por isso, a menos provável de ser interceptada13.
Um erro de administração de medicamentos é a discrepância entre a terapia
que o prescritor pretendia estabelecer e a terapia medicamentosa efetivamente
recebida pelo paciente12.
É válido lembrar que estas considerações adquirem maior gravidade para
aqueles medicamentos de baixo índice terapêutico e muitos medicamentos que
oferecem maiores riscos podem ser administrados via intravenosa, como heparina,
insulina, opióides14.
Schneider et al.10 observaram a freqüência e tipos de erros na preparação e
administração de medicamentos em unidades de terapia intensiva pediátrica na
Suíça. A freqüência total de erros foi de 26,9%. Os erros mais freqüentes
encontrados foram de horário de administração (32,4% dos erros), seguidos por
técnicas errôneas de administração (32,4%). Em terceiro lugar, vieram os erros de
preparação (23,0%), incluindo erros de diluição.
11

Em um estudo em 10 instituições no Reino Unido, Táxis e Barber2


observaram uma alta incidência de erros, que ocorreram em quase metade das
preparações e administrações de medicamentos intravenosos. A taxa de erros
encontrada foi de 49% (IC95% 45-54) entre as doses i.v. observadas. Erros de
preparação ocorreram em 7% das doses, erros de administração em 36% das doses
e ambos os tipos de erros totalizaram 19%. Os erros foram considerados, de acordo
com a escala utilizada no estudo, potencialmente severos em 1%, potencialmente
moderados em 29% e potencialmente menores em 19% das doses. A maior parte
dos erros de preparação estava associada a preparações envolvendo múltiplas
etapas, como a de medicamentos que requerem reconstituição com um solvente e
adição de um diluente. Tipicamente, eram preparadas doses erradas ou utilizado
solvente inadequado2.
Quanto à administração, a maioria dos erros ocorreram com administração
em bolus (73%). Na maior parte, a dose era dada mais rápido que o recomendado.
Segundo Táxis e Barber15, os erros de medicação podem ser causados por
problemas nos equipamentos, problemas de comunicação, falta de treinamento,
experiência e conhecimento dos profissionais, falhas no sistema, além de problemas
pessoais.
Os mesmos autores observaram a sobrecarga de trabalho e distração
enquanto se realizam várias tarefas concomitantemente (15% dos erros)15.
Considerando-se também que muitas vezes há grande dificuldade em se
encontrar a informação desejada na literatura diante destas condições de trabalho, é
fundamental que se proporcionem aos profissionais da equipe de saúde informações
mais facilmente disponíveis. Tabelas rápidas de referência também podem ser
instrumentos bastante úteis dentro do ambiente hospitalar.
O fornecimento de informações à equipe pode ser considerado, nesse caso,
intervenção preventiva1 a fim de evitar erros de medicação, e essa função de ensinar
e proporcionar informações sobre preparação e administração de medicamentos
injetáveis pode e deve ser assumida pelo farmacêutico3, dado que sua função social
é assegurar o uso adequado e seguro dos medicamentos16.
.
12

2 JUSTIFICATIVA

A elaboração de um manual de injetáveis faz-se necessária pela falta de


uma central de diluição e manipulação de injetáveis no Hospital Universitário de
Brasília. Soma-se a isto o fato destes medicamentos, em sua grande maioria, serem
preparados para a administração pela equipe de enfermagem, muitas vezes sem
acesso à orientação adequada. Este manual possui caráter de alta relevância, tendo
em vista que oferece informações sobre o manuseio, forma farmacêutica,
apresentação e de administração, reconstituição, diluição, estabilidade após
diluição/reconstituição e armazenamento de medicamentos injetáveis, além de ser
de rápida e fácil utilização. O manual deverá estar acessível a todos os profissionais
de saúde nas enfermarias e postos de enfermagem. Além disso, contribuirá
significativamente para uma melhoria na qualidade de atendimento aos pacientes do
Hospital Universitário de Brasília (HUB).
13

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Sabendo-se da possibilidade de risco ao paciente e ao profissional que


administra a medicação decorrente da utilização incorreta de medicamentos
injetáveis e tendo em vista a perda da estabilidade, integridade e eficácia terapêutica
destes medicamentos advindas da manipulação e armazenamento inadequados,
este trabalho tem como objetivo geral:
* Elaborar um manual prático de diluição e administração de medicamentos
injetáveis.

3.2 Objetivos específicos

• Relacionar os medicamentos injetáveis utilizados no HUB.


• Apontar os solventes compatíveis para diluição e reconstituição dos
medicamentos.
• Apontar a estabilidade destes medicamentos após a diluição /
reconstituição.
• Descrever vias e formas de administração adequadas para a
manutenção da biodisponibilidade dos medicamentos.
• Descrever as condições de armazenamento e conservação necessárias
para preservar a integridade físico-química dos medicamentos.
• Apontar os cuidados especiais a serem tomados com esses
medicamentos.
14

4 MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 Elaboração do manual

Foram incluídos, no total, 146 medicamentos injetáveis constantes da lista


de três pregões realizados pelo Hospital Universitário de Brasília. Os medicamentos
antineoplásicos, que exigem manipulação restrita do farmacêutico, foram excluídos.
Os medicamentos foram listados em ordem alfabética com o nome da
substância ativa, conforme a Denominação Comum Brasileira (DCB). Cada
medicamento foi descrito quanto à forma farmacêutica; apresentação; via de
administração; reconstituição; diluição e administração; estabilidade após a diluição /
reconstituição; armazenamento; e, observações pertinentes a alguns medicamentos
específicos, como alertas e cuidados especiais com o medicamento em questão,
incompatibilidades, entre outros.
Foram utilizadas as seguintes fontes de informação: Drugdex®17, Trissel18,
Micromedex19, Martindale20. Algumas informações não encontradas nestas fontes
foram buscadas nas bulas dos medicamentos de referência, conforme a lista da
ANVISA21.

4.2 Fases de implantação

Fases de implantação do manual:


1. Fase inicial. Conhecimento da diretoria do HUB e da Divisão de Apoio ao
Ensino e Pesquisa.
2. Recursos financeiros. De acordo com o orçamento de menor preço,
deve-se buscar recursos financeiros que viabilizem a concretização do
objeto deste projeto.
3. Impressão gráfica. Após a aprovação do diretor, e arrecadação de
recursos, os manuais serão impressos numa quantidade de 50 unidades,
a fim de alcançar todos os setores do hospital.
15

4. Divulgação e educação. Através de seminários e palestras poderá ser


feita a divulgação e educação dos profissionais de saúde sobre a
utilização do manual. O manual também estará disponível via web e
serão registrados os direitos autorais dos profissionais que participaram
da sua elaboração.
5. Atualização. Tendo em vista que as características de estabilidade e
compatibilidade das substâncias alterarem conforme os diferentes
fabricantes, e que podem surgir novos medicamentos injetáveis
utilizados pelo hospital, bem como informações complementares sobre
os medicamentos inclusos no manual, o mesmo deverá ser revisado e
atualizado anualmente. O processo de atualização deve ser
multidisciplinar e contar com a participação de todos os profissionais de
saúde que fizerem uso do manual, tanto para sugerir, quanto para
responder eventuais dúvidas que surgirem ao longo do tempo. Assim,
informações poderão ser acrescentadas ou reformuladas para melhor
atender aos seus usuários.
16

5 CRONOGRAMA

MESES
ATIVIDADES
1 2 3 4 5 6

1- Fase política

2- Busca de recursos financeiros

3- Impressão gráfica

4- Divulgação e educação
17

6 ORÇAMENTO

Impressão de 50 cópias do manual, no tamanho 15 cm X 11,5 cm, com capa


e contra-capa coloridas, em couchê 180 acabamento plastificado e o interior em
preto e branco, couchê 120, encadernado em espiral, valor = R$ 100,00 cada.
O manual disponível na web não terá ônus, visto que será realizado com a
colaboração do Serviço de Informática do HUB. Além disso, qualquer profissional de
saúde terá acesso à página.
18

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A elaboração do manual prático de diluição e administração de medicamentos


injetáveis faz-se necessária diante da diversidade de possíveis erros que podem
advir desde a prescrição médica até a administração do fármaco. O risco decorrente
da utilização inadequada desses medicamentos pode ser grande tendo em vista que
o mesmo já é administrado por via parenteral tendo a sua ação farmacológica ou
toxicidade quase que imediatamente observadas.
Formas preventivas partindo da educação continuada e da equipe
multidisciplinar podem ser utilizadas para se evitar erros de medicação. O papel do
farmacêutico se torna fundamental tendo em vista que o mesmo é o elo entre o
prescritor e aquele que administra a medicação, que na maioria das vezes, é o
enfermeiro.
A elaboração do manual de injetáveis é o primeiro passo para a prevenção
dos erros medicamentosos e para o estabelecimento de novas metas e prioridades
no uso racional de medicamentos. Este manual deve ser revisado periodicamente
por profissionais de saúde capacitados e mantido atualizado a fim da melhoria do
serviço, visando principalmente a saúde dos indivíduos que receberão estas
medicações.
19

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Teles PCP Filho, Cassiani SHB. Administração de medicamentos: aquisição de


conhecimentos e habilidades requeridas por um grupo de enfermeiros. Rev
Latino-Am Enfermagem. 2004;12(3):533-40.

2. Taxis K, Barber N. Ethnographic study of incidence and severity of intravenous


drug errors. BMJ 2003; 326(7391):684-7.

3. Wirtz V, Taxis K, Barber ND. An observational study of intravenous medication


errors in the United Kingdom and in Germany. Pharm World Sci.
2003;25(3):104-11.

4. Torraga LKLA. Medicamentos injetáveis: Central de Preparo de Medicamentos


Estéreis. In: Ferracini FT, Borges WM Filho. Prática farmacêutica no ambiente
hospitalar do planejamento à realização. São Paulo: Atheneu; 2005. p. 157-82.

5. Morais HA. Desidratação e fluidoterapia em gatos. In: Anais do IV Conferência


Sul-Americana de Medicina Veterinária; 2004 ago. 26-29; Rio de Janeiro
[acesso em 20 ago. 2006]. Disponível em: http://www.abma.com.br

6. Reference.com. Wikipedia, the free encyclopedia [homepage na Internet].


Intravenous therapy: IV Fluids. Long Beach, CA: Lexico Publishing Group, LLC;
c2001-2006 [atualizada em 2006 Ago. 1; acesso em 2006 Ago. 20]. Disponível
em: http://www.reference.com/browse/wiki/Intravenous_therapy

7. Finfer S, Bellomo R, Boyce N, French J, Myburgh J, Norton R, et al. A


comparison of albumin and saline for fluid resuscitation in the intensive care
unit. N Engl J Med 2004;350(22):2247-56.

8. American Thoracic Society Consensus Statement. Evidence-based colloid use


in the critically III. Am J Resp Crit Care Med. 2004;170(11):1247-59.

9. Cousins DH, Sabatier B, Begue D, Schmitt C, Hoppe-Tichy T. Medication errors


in intravenous drug preparation and administration: a multicentre audit in the
UK, Germany and France. Qual Saf Health Care. 2005;14(3):190-5.

10. Schneider M-P, Cotting J, Pannatier A. Evaluation of nurses’ errors associated


in the preparation and administration of medication in a pediatric intensive care
unit. Pharm World Sci. 1998; 20(4):178-82.

11. Morris R. Intravenous drug administration: a skill for student nurses? Paed Nurs.
2006;18(3): 35-8.
20

12. Pepper GA. Understanding and preventing drug misadventures: Errors in drug
administration by nurses. Am J Health-Syst Pharm 1995; 52 (4): 390-4.

13. Husch M, Sullivan C, Rooney D, Barnard C, Fotis M, Clarke J, et al. Insights


from the sharp end of intravenous medication errors: implications for infusion
pump technology. Qual Saf Health Care. 2005;14(2):80-6.

14. Williams CK, Maddox RR. Implementation of an i.v. medication safety system.
Am J Healt Syst Pharm. 2005;62(5):530-6.

15. Taxis K, Barber N. Causes of intravenous medication errors: an ethnographic


study. Qual Saf Health Care. 2003;12(5):343-7.

16. Kelly WN. Understanding and preventing drug misadventures: Pharmacy


contributions to adverse medication events. Am J Health Syst Pharm. 1995;
52(4):385-9.

17. DRUGDEX®: Drug Evaluations [base de dados na Internet]. Colorado: Thomson


Healthcare. 2006 [acesso 2006 jun. 8]. Disponível em:
http://www.thomsonhc.com/home/dispatch

18. MARTINDALE. The Extra Pharmacopeia. 31th ed. London: The Royal
Pharmaceutical Society of Great Britain Press; 1996.

19. Micromedex Healthcare Series [base de dados na Internet]. Colorado: Thomson


Healthcare. 2006 [acesso 2006 jun. 8]. Disponível em:
http://www.thomsonhc.com/home/dispatch

20. Trissel LA. Handbook of injectable drugs. 10th ed. Bethseda: American Society
of Health-System Pharmacist; 2000.

21. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Lista de medicamentos de referência.


Brasília: ANVISA; c2003 [acesso 2006 abr. 5]. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/referencia/lista.pdf
21

9 REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

Bonassa EMA. Enfermagem em terapêutica oncológica. 2ª ed. São Paulo: Atheneu;


2000.

Carvalho VT, Cassiani SHDB, Chiericato C, Miasso AI. Erros mais comuns e fatores
de risco na administração de medicamentos em unidades básicas de saúde. Rev
Latino-Am Enfermagem. 1999;7(5):67-75.

Drug Facts and Comparisons. St. Louis: Facts and Comparisons; 1999.

Drug Information. American Hospital Formulary Service. Bethesda: American Society


of Health-System Pharmacists; 2001.

Gomes MJVM, Reis AMM, organizadores. Ciências farmacêuticas: uma abordagem


em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu; 2001.

Hospital das Clínicas da FMUSP. Guia Farmacoterapêutico 2001-2002. São Paulo:


Hospital das Clínicas da FMUSP; 2001.

Hospital Israelita Albert Einstein. Manual farmacêutico 2001. São Paulo: Hospital
Israelita Albert Einstein; 2001.

Tatro DS, editor. Drug Interaction facts 2002. St. Louis, Mo: Facts and Comparisons;
2002.
22

10 ANEXOS - LAYOUT DO MANUAL


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