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3/6/2016

Instituto Federal de Mato Grosso Disciplina:Desenho Técnico e Topografia


Campus São Vicente Professor: Felipe M. Marques da Silva

MEDIDAS ANGULARES
AZIMUTES (Az)

Azimute de uma direção é o ângulo formado entre a meridiana de origem que contém os Pólos,
magnéticos ou geográficos, e a direção considerada. É medido a partir do Norte, no sentido
horário, e varia de 0o a 360o (Veiga, Zanetti e Faggion, 2012).

Azimute é o ângulo de um alinhamento com a linha Norte - Sul, tendo por origem a direção Norte
e a grandeza variável entre 0o a 360o (Pinto, 1988).

Azimutes são ângulos horizontais observados no sentido horário, a partir de qualquer meridiano
de referência. São geralmente contados a partir do Norte, mas astrônomos e militares têm usado
o Sul como direção de referência (Ghilani e Wolf, 2012).

N
A

W E
C O

B
S

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(360º) N (0o)
Az AO Azimutes
A
Contados a partir da direção Norte (Meridiano de
Referência ), no sentido horário.
Az OB
(270o) W E (90o)
C O Az AO = 50o 12’ 34’’
Az OC
Az OB = 140o 50’ 10’’
B Az OC = 270o
S (180o)

N
N
N Az 23 = 95o 50’ 39’’

Az 12 = 78o 15’

3 Az 34 = 209o 04’ 21’’


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RUMOS (R)

Rumo é o menor ângulo formado pela meridiana que materializa o alinhamento Norte Sul e a direção
considerada. Varia de 0º a 90º, sendo contado do Norte ou do Sul por leste e oeste. Este sistema
expressa o ângulo em função do quadrante em que se encontra. Além do valor numérico do ângulo,
acrescenta-se uma sigla (NE, SE, SW, NW) cuja primeira letra indica a origem a partir do qual se
realiza a contagem e a segunda indica a direção do giro. (Veiga, Zanetti e Faggion, 2012).

Rumo é o ângulo de um alinhamento com a linha Norte-Sul, tendo por origem a direção do Norte ou do
Sul e com grandeza variável entre 0o e 90o. Como os rumos estão situados em quadrantes e têm
valores inferiores a 90o há a necessidade de ser indicado o quadrante em que o alinhamento está
situado (Pinto, 1988).
N
Rumo é outra forma de representar a direção de um R O4
4 R O1 1
alinhamento. O rumo de um alinhamento é definido como o
ângulo horizontal agudo* entre um meridiano de referência e o
alinhamento. O ângulo é contado a partir do Norte ou do Sul, em
direção a Leste ou Oeste, de forma que determine um ângulo W E
menor que 90°. As letras N ou S antecedem o valor do ângulo, e O
as letras E ou W sucedem o valor do ângulo, de modo a 3
determinar o quadrante do alinhamento. (Ghilani e Wolf, 2012). R O3 2
R O2
* Um ângulo é dito agudo quando sua medida é menor que a medida de um
ângulo reto, isto é, 90°. S

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N
Rumos
4 R O4 R O1
1 Contados a partir da direção Norte ou Sul (Meridiano
de Referência ), no sentido horário ou anti-horário,
desde que o valor fique entre 0o e 90o.
W E
O R O1 = N 50o 12’ 34’’ E = 50o 12’ 34’’ NE
3
R O3 2 R O2 = S 65º 41’ 28’’ E = 65º 41’ 28’’ SE
R O2
R O3 = S 75o 30’ 30’’ W = 75o 30’ 30’’ SW
S
R O4 = N 40o 12’ 52’’ W = 40o 12’ 52’’ NW
Casos Especiais

N N N N

W E W E W E W E

S S S S
R = 0o N R = 90º E R = 0º S R = 90º W

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CONVERSÃO RUMO AZIMUTE

1º QUADRANTE (NE) : RUMO = AZIMUTE


N
AZIMUTE = RUMO 4º 1º
QUADRANTE QUADRANTE
2º QUADRANTE (SE) : RUMO = 180º – AZIMUTE
(NW) (NE)
AZIMUTE = 180º – RUMO
W E
O
3º QUADRANTE (SW) : RUMO = AZIMUTE – 180º
3º 2º
AZIMUTE = 180º + RUMO
QUADRANTE QUADRANTE
4º QUADRANTE (NW) : RUMO = 360º – AZIMUTE (SW) (SE)
AZIMUTE = 360º – RUMO S

NR N N N
O1 R O4
4
1 Az O2
Az O1
O
W E W E W E W E
O O O
Az O3
Az O4
2 3
R O2 R O3
S S S S
1º QUADRANTE (NE) 2º QUADRANTE (SE) 3º QUADRANTE (SW) 4º QUADRANTE (NW)

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Azimutes N
• Azimute 1-2 para Rumo 1-2
N
N Azimute 1-2 está no 1º Quadrante, onde
Az 2-3 = 95o 50’ 39’’
RUMO = AZIMUTE
Az 1-2 = 78o 15’
logo,
R 1-2 = Az 12 = 78o 15’
3
2 R 1-2 = 78o 15’

• Azimute 2-3 para Rumo 2-3


1 Az 3-4 =
209o 04’ 21’’ Azimute 2-3 está no 2º Quadrante, onde
N RUMO = 180º – AZIMUTE
Rumos 4 logo,
N
N R 2-3 = 180º – Az 2-3 = 180º - 95º 50’ 39’’
R 2-3 = 85o 09’ 21’’
R 1-2 = 78o 15’ R 2-3 = 85o 09’ 21’’

2 • Azimute 3-4 para Rumo 3-4


3 Azimute 3-4 está no 3º Quadrante, onde
1 RUMO = AZIMUTE – 180º
logo,
S S
R 3-4 = Az 3-4 - 180o = 209o 04’ 21’’ - 180º
R 3-4 = R 3-4 = 29o 04’ 21’’
S
4 29o 04’ 21’’

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AZIMUTE A RÉ (CONTRA – AZIMUTE ou AZIMUTE INVERSO)

O Azimute a Ré (ou contra azimute, ou azimute inverso) é o azimute (à vante) da mesma direção mas no
sentido oposto.
O Azimute à Ré diferencia-se do Azimute a Vante pelo valor de  180º.
N
Se Az. Vante > 180º  Az. Ré = Az. Vante – 180º
N Az 2-1 = 258 o 15 ’
Se Az. Vante < 180º  Az. Ré = Az. Vante + 180º
Az 1-2 = 78o 15’ 2
Exemplo:
1
Az 1-2 = 78o 15’ (Azimute à Vante)

Az 2-1 = Az 1-2  180o


N
= 78o 15 ’ + 180 = 258o 15 ’ (Azimute à Ré)

... e invertendo o caminhamento, temos: N Az 1-2 = 258 o 15 ’

Az 1-2 = 258o 15 ’ (Azimute à Vante) Az 2-1 = 78o 15’ 1


Az 2-1 = Az 1-2  180o
= 258o 15 ’ – 180o = 78o 15’ (Azimute à Ré)
2

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Exemplo: Dados os rumos à vante das linhas da tabela abaixo, encontre os azimutes (à direita),
à vante e à ré, sendo que o caminhamento é no sentido anti-horário (de 1 para 6).
Linha Rumo Vante Az a Vante Az a Ré
N 1-2 N 31o 00’ W
2-3 S 12o 50’ W
2 N 3-4 S 0o 15’ E
R 2-3 = 4-5 N 88o 50’ E
S 12o 50’ W
N R 1-2= 5-6 N 0o 10’ E
N 31o 00’ W
Az 1-2  4º Quad  Az 1-2 = 360º – R 1-2 = 360º – 31º 00’
1 (NW) Az
1-2 = 329º 00’

3 6 Az 2-3  3º Quad  Az 2-3 = 180º + R 2-3 = 180º + 12º 50’


N (SW) Az
2-3 = 192º 50’

R 3-4 = N Az 3-4  2º Quad  Az 3-4 = 180º – R 3-4 = 180º – 0º 15’


S 0o 15’ E R 4-5 = (SE) Az 3-4 = 179º 45’
N 88o 50’ E R 5-6 =
N 0o 10’ E Az 4-5  1º Quad  Az 4-5 = R 4-5 = 88º 50’
(NE) Az 4-5 = 88º 50’
4 5
Az 5-6  1º Quad  Az 5-6 = R 5-6 = 0º 10’
(NE) Az 5-6 = 0º 10’

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AZIMUTES A VANTE
Linha Rumo Vante Az a Vante Az a Ré
N 1-2 N 31o 00’ W 329o 00’
Az 2-3 = 2-3 S 12o 50’ W 192o 50’
192o 50’
3-4 S 0o 15’ E 179o 45’
2 N
4-5 N 88º 50’ E 88o 50’
N
5-6 N 0o 10’ E 0o 10’
Az 1-2 =
329o 00’
Az 3-4 = 1 Az 1-2  4º Quad  Az 1-2 = 360º – R 1-2 = 360º – 31º 00’
179o 45’ (NW) Az
1-2 = 329º 00’
3
N 6 Az 2-3  3º Quad  Az 2-3 = 180º + R 2-3 = 180º + 12º 50’
(SW) Az
2-3 = 192º 50’
N Az 5-6 =
Az 3-4  2º Quad  Az 3-4 = 180º – R 3-4 = 180º – 0º 15’
Az 4-5 = 0o 10’ (SE) Az 3-4 = 179º 45’
88o 50’
Az 4-5  1º Quad  Az 4-5 = R 4-5 = 88º 50’
4 (NE) Az 4-5 = 88º 50’
5 Az  1º Quad  Az 5-6 = R 5-6 = 0º 10’
5-6
(NE) Az 5-6 = 0º 10’

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AZIMUTES A RÉ (CONTRA-AZIMUTE)
Linha Rumo Vante Az a Vante Az a Ré
N
1-2 N 31o 00’ W 329o 00’ 149o 00’
Az 2-1 =
149o 00’ 2-3 S 12o 50’ W 192o 50’ 12o 50’
N 3-4 S 0o 15’ E 179o 45’ 359o 45’
2
N 4-5 N 88º 50’ E 88o 50’ 268o 50’
N
Az 3-2 = 5-6 N 0o 10’ E 0o 10’ 180o 10’
12o 50’
1
Az 2-1  Az 2-1 = Az 1-2  180º = 329º 00’ – 180º
3 6 Az 2-1 = 149º 00’
Az 3-2  Az 3-2 = Az 2-3  180º = 192º 50’ – 180º
N Az 6-5 =
Az 4-3 = N Az 3-2 = 12º 50’
180o 10’
359o 45’ Az 4-3  Az 4-3 = Az 3-4  180º = 179º 45’ + 180º
Az 4-3 = 359º 45’
4
5 Az 5-4  Az 5-4 = Az 4-5  180º = 88º 50’ + 180º
Az 5-4 = 268º 50’
Az 5-4 =
268o 50’ Az 6-5  Az 6-5 = Az 5-6  180º = 00º 10’ + 180º
Az 6-5 = 180º 10’

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MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS
Medida Direta de Distâncias

A medida de distâncias de forma direta ocorre quando a mesma é determinada a partir da


comparação com uma grandeza padrão, previamente estabelecida, através de trenas ou
diastímetros.
Diastímetros: Todo e qualquer instrumento destinado à medição direta de distânciais. Os mais
usuais em Topografia são as trenas, as fitas de aço e a corrente do agrimensor.
Equipamentos para medição direta de distâncias

CORRENTE DE AGRIMENSOR (em desuso)

• Inventada pelo matemático inglês Edmund Gunter (1581-1626).


• Dotada de 100 fuzis de metal inoxidável, unidos por meio de elos.
• A distância de anel a anel é de 20 cm.
• A cada 5 fuzis e respectivos anéis, temos 1 metro.
• A cada metro, tem junto ao elo uma placa numerada, para facilitar a
medição.
• Devido ao peso, o efeito da catenária é acentuado.

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Trena de Aço TRENA DE AÇO (precisão 1cm / 100m)


YR-JGWF 30m

Graduada em centímetros e enrolada no interior de uma caixa


circular através de manivela. Comprimento entre 20 e 30
metros (ou mais). São mais precisas, ocasionam pequenos
erros em função da variação de temperatura, mas são
facilmente corrigidos matematicamente. Podem enferrujar e por
isso deve-se limpá-las com querosene e após recomenda-se
untá-las com vaselina ou óleo.

TRENA DE FIBRA DE VIDRO (precisão 5cm / 100m)


Fabricada com material sintético, tem precisão inferior à da trena de aço,
mas não necessita de tantos cuidados quanto a trena de aço.
Recomendada para atividades que não requerem grande precisão, tais
como medidas secundárias de pouca responsabilidade, como pequenos
detalhes.
Podem ser encontrados com ou sem envólucro.

Seu comprimento varia :


• de 20 a 50 m (com envólucro) e;
• de 20 a 100 m (sem envólucro).

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FICHAS
Peças de ferro, com seção circular e aproximadamente 40cm
de altura. São utilizadas para marcar o fim da medição de uma
trena.
Pontas na extremidade inferior permitem cravá-las no solo. Já
a extremidade superior possui formato circular ou triangular.
São pintadas com cores vivas para melhor visualização.
Compõem grupos de 5 ou 10 fichas, que são recolhidas e
presas em uma argola de ferro.

BALIZA
Utilizada para manter o alinhamento (horizontal) na medição entre pontos, bem como ser
visualizada por teodolito. Características:
- feita em madeira ou ferro, arredondado, sextavado ou oitavado;
- terminadas em ponta guarnecida de ferro;
- comprimento de 2 m e diâmetro entre 16 e 20 mm;
- pintadas em cores contrastantes (branco e vermelho ou branco e preto) para facilitar
sua visualizadas à distância;
Devem ser mantidas na posição vertical, sobre o ponto marcado no piquete, de modo a
evitar erros de medida.

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NÍVEL CANTONEIRA
Equipamento em forma de cantoneira e dotado de bolha
circular que permite ao auxiliar segurar a baliza - ou bastão
com prisma - na posição vertical sobre o piquete ou sobre o
alinhamento a medir. A posição vertical possibilita maior
exatidão na medida.

PIQUETE E ESTACA TESTEMUNHA


O piquete é utilizado para marcar os extremos do alinhamento a
ser medido. Características:
- de madeira com seção roliça ou quadrada;
- assinalados (marcados) na sua parte superior com tachinhas
ou pregos (preferência sem cabeça);
- comprimento de 15 a 30 cm (depende do terreno)
- diâmetro entre 3 e 5 cm;
- cravado no solo, porém, parte dele (de 3 a 5 cm) deve
permanecer visível;
- serve para materializar um ponto no terreno.

A estaca testemunha é utilizada para facilitar a localização dos piquetes. Características:


- cravadas a cerca de 30 a 50 cm do piquete;
- comprimento entre 15 e 40 cm;
- diâmetro entre 3 e 5 cm;
- parte superior faz-se uma inscrição, indicando o nome ou número do piquete.

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Cuidados na Medida Direta de Distâncias


A qualidade com que as distâncias são obtidas depende, principalmente de:
• Acessórios adequados;
• Cuidados tomados durante a operação, tais como:
- manutenção do alinhamento a medir;
- horizontalidade da trena;
- tensão uniforme nas extremidades (evitar catenáría);
- verticalidade das balizas.

Trechos muito inclinados devem ser


medidos em trechos, de modo que
a soma das medidas dos trechos
horizontais seja a medida final.

Trena pouco esticada, com ocorrência do efeito


de catenária ao centro. A distância coletada será
maior que a correta.
A baliza deve estar na vertical.
Um nível cantoneira possibilita isso.

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Trena pouco esticada, com ocorrência do Trena em desnível: desta forma a medida não
efeito de catenária ao centro. A distância será horizontal como deveria. A distância
coletada será maior que a correta. coletada será maior que a correta.

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POLIGONAIS
Poligonais são uma série de linhas consecutivas onde, a cada mudança de direção, marca-se um
ponto topográfico (estação) no campo. Estas linhas são determinadas através de ângulos e distâncias
obtidas por meio de observações (medições).
Temos três tipos de poligonais:

1) Poligonal Fechada: parte de um ponto com coordenadas


conhecidas (OPP) e retorna ao mesmo ponto. Permite a
verificação dos erros de fechamento angular e linear.

2) Poligonal Enquadrada: parte de dois pontos com coordenadas


conhecidas (A1 e A2) e acaba em outros dois pontos com
coordenadas conhecidas (A3 e A4). Permite a verificação dos
erros de fechamento angular e linear.
Poligonal Fechada

Poligonal Enquadrada

3) Poligonal Aberta: parte de um ponto com


coordenadas conhecidas (OPP) e acaba em um ponto
cujas coordenadas deseja-se determinar (P3). Não é
possível determinar erros de fechamento, portanto
devem-se tomar todos os cuidados necessários durante o Poligonal Aberta
levantamento de campo para evitá-los.

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IRRADIAÇÃO

A partir do ponto E1 (Estação 1), foram irradiados os pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8.

1 1
E1 E1

2 2

7 7 8
8

4 4

6 6
3 3
5 5

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LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO POR POLIGONAÇÃO, JUNTO COM IRRADIAÇÃO

O método de levantamento topográfico que utiliza as poligonais é chamado de Poligonação. A poligonação, por
meio de poligonais fechadas ou enquadradas, é comumente utilizada no levantamento de propriedades,
juntamente com o método de Irradiação, conforme mostra a figura a seguir.
Observa-se nesta figura que foi utilizada uma poligonal fechada ABCDEA, de caminhamento horário, onde, a partir
dela, determinou-se pontos topográficos desejados (por irradiação). Neste caso os pontos desejados, numerados
de 1 a 24, determinavam as divisas da propriedade, bem como feições de interesse dentro desta propriedade, tais
como: Casa, Curral, Lago e Entrada.

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O pontos da poligonal de controle


estão marcados com um círculo 9 DIV
azul.
Já os pontos irradiados estão DIV 11
marcados com um X vermelho.
B

8 CASA 10 CASA C
7 12 DIV
6 DIV 18 CASA
CASA
A

D
13 DIV
E LAGO
3 CUR 2 CUR 17
5 DIV LAGO 16 15 LAGO
CUR 19
4
DIV CUR LAGO 20 LAGO 14 DIV
N
1 21 DIV
DIV
24
DIV
23
22
DIV
DIV

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Após coletarmos os dados (pontos) em campo, o que temos é uma Tabela (planilha) com os pontos da
poligonal, isto é, as estações A, B, C, D, E, e N, e os pontos irradiados a partir destas estações (1,2,..., 24).
Esta Tabela nos permite espacializar os pontos coletados, ou seja, colocarmos eles em escala em um
papel ou na tela do computador. O que teremos é um conjunto dos vários pontos coletados.

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De todos os pontos coletados, os que nos importam para o mapeamento são os pontos irradiados a partir das
estações da poligonal.
Os pontos da poligonal (de controle) são importantes pois garantem a precisão e o ajuste geométrico dos pontos.
Mas estes pontos da poligonal não fazem parte do mapeamento final, apenas os pontos irradiados é que
identificam as feições do terreno, bem como as divisas do terreno.

A identificação dos pontos, feita


na coluna “Descrição” da tabela
de campo, permite sabermos do
que se trata cada ponto coletado. c
Desta forma é possível v c
desenharmos o mapeamento.
v
Pontos pertencentes à feições
que devem ser representadas c
por polígonos (tais como v c
edificações, lagos, áreas de
plantio, divisas, etc) serão c v
interligados por linhas até fechar v
o polígono.
c
Feições lineares, como rios,
cercas, etc., também terão os
v
pontos interligados.

Outras feições como postes, árvores, etc,


podem ser representadas apenas por pontos, e
permanecem isolados no mapeamento.

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No caso do exemplo mostrado, foram Observa-se que foram coletados poucos pontos no
ligados os pontos da Divisa do lago, de modo que sua representação ficou ruim.
terreno (descrição DIV), os pontos Deveriam ser sido coletados mais pontos, de modo a
9 DIV representar o contorno curvo do lago.
dos contronos da casa (descrição
CASA), e os ponto do contorno do
lago (descrição LAGO). DIV 11

8 CASA 10 CASA
12 DIV
6 DIV 7
18 CASA
CASA

13 DIV
LAGO
3 CUR 2 CUR 17
5 DIV LAGO 16 15 LAGO
CUR 19
4 LAGO 20 LAGO
DIV CUR 14 DIV
1 21 DIV
DIV
Também ficou mal representada a divisa 24
próxima ao curral, pois também coletou- DIV
23
se pontos poucos, insuficientes para
descrever a curvatura do trecho da 22
DIV
divisa. DIV

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