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Luiz Washington Bozzo Nascimento Filho Comp.'.Maç.'.


A.'.R.'.L.'.S.'. IMIGRANTES-527
GLESP
REAA
 

 GRAU SIMBÓLICO: COMPANHEIRO MAÇOM

 ·Elevação e a Primeira instrução


 

Passamos do Nível ao Prumo após laborioso interstício no desbastar da Pedra Bruta, trabalho
que não deveremos descontinuar jamais, uma vez Iniciados nos Augustos Mistérios. Quero crer
sempre que o lapidar de nossa pedra disforme seja uma obstinação em nossas vidas; tanto
dentro das Ll\ como na vida profana. Pois não somos eternos Aprendizes?

Adentramos ao Templo já empunhando a régua de 24 polegadas, lembrando da retidão


diuturna, para aferir as responsabilidades com a sociedade. Como em nossa primeira instrução
de Apr· o Maço e Cinzel são evidenciados e com eles praticamos nossa 1a viagem. Agora não
como apresentação, mas sim como ato contínuo do estudo da ação do espírito sobre a matéria.
Desta vez, usando todas as faculdades e instintos. Imaginem uma magnífica escultura...ou uma
grande engenhosidade arquitetônica...por exemplo, foram feitas a partir de um esboço e
cálculos. Entretanto, nunca teriam sido finalizadas se não fosse a Sensibilidade. Eis a ação do
Espírito sobre a matéria. Não é assim em todos os nossos atos? Delineamos, dosamos os
riscos, e com o livre arbítrio que o G\A\D\U\nos ofereceu concluímos ou não o bom senso
moral.Em Psiquiatria isto é chamado de superego, o que reprime o id (instinto). Isto é o que nos
dá urbanidade para não vivermos como insanos; conquanto, é rotina na mídia a propagação
das barbaridades do homem contra o homem.

Antes de tomar lugar na coluna da Beleza, a segunda viagem é feita tendo nas mãos os
utensílios que nas artes e ciências proporcionam a sensibilidade do autor. A Régua oferecendo
toda a sua métrica ¾ para a música, por ex., bem mostrou Ir\Mozart em sua esplendorosa obra
“A Flauta Mágica” em homenagem Ordem; já na poesia quem nunca ouviu falar na geométrica
“As Lusíadas” de Camões com estrofes uniformes e contínuas, ou em outro nosso Ir\
Fernando Pessoa. Outra vez então o espírito impera na simbologia do Compasso,que
desenhando seus infinitos círculos representa a mente viajando em um astral imaginário para o
artesão dar forma à métrica.

Quando Isaac Newton postulou suas leis de Gravitação e da mecânica dos corpos, dentre elas,
que toda a força aplicada a um corpo este responde com uma força de mesma intensidade e
em sentido contrário,(teorema F=m.a). Hoje nos facilita a interpretação metafórica da Alavanca.
Acontece em nossas vidas de encontrarmos obstáculos intransponíveis aos olhos de profanos,
porém dentre outras qualidades, a maioria de nós tem uma história de perseverança que
chamou a atenção de seu padrinho. Soubemos empiricamente usar as adversidades como
haste de apoio para transpor o entrave. Já Iniciados não temos mais as desculpas do
empirismo, aquela haste hoje chama Alavanca com a qual os Augustos Mistérios de Nossa
Ordem nos dá o conhecimento moral e científico para estabelecer um equilíbrio de momentos
pela ação de duas forças: potência e resistência. Outra vez a Régua aqui se coloca para aferir
o ponto chave.

O Esquadro, emblema da justiça, da verdade, da retidão e da Igualdade nos fez companhia


pela 4a viagem. Delinear a P\P\ para o encaixe perfeito e construção de nossos Tt\ interiores
nos tornarão fortalezas tão intransponíveis que nem um novo Nabucodonosor ou romanos
anacrônicos abaterão.

Como foi dito anteriormente, a Régua ponderou nossas quatro viagens, fomos então rumo a
Escada de Jacó buscar a espiritualidade tendo como guia a Estr\Flam\ no topo. alcançando
passo a passo os conhecimentos das sete ciências. Assim como no Grau de Apr\ tivemos no 3
nosso simbolismo, o 5 é o emblema do Comp\ em seus estudos. Realizamos as viagens com
cinco instrumentos pautados pela Régua para dar harmonia de suas funções.

Os verdadeiros fundamentos morais e materiais da Maç\ apóiam-se nas aspirações do


homem, e no seu impulso inventivo; na Fé instintiva, no Ideal ardente do amor pela Verdadeira
Luz. E tornando sua Fé e seu sonho em realidade, é natural que as ferramentas utilizadas
pelos Maçons Operativos se convertessem em alegorias do seu pensamento.

Que o G\A\D\U\ NOS GUIE E ILUMINE

 Ir.'.Luiz Washington Bozzo Nascimento Filho Comp.'.Maç.'.

GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA

AUG:. E RESP:. LOJ:. SIMB:. “ALFERES TlRADENTES” Nº 20

COMPANHEIRO MAÇOM: RICARDO Luís GUENTHER

PEÇA DE AROUITETURA

TÍTULO: "O COMPANHEIRO MAÇOM E A CONSTRUCÃO SOCIAL"

Recordo-me quando recebi a 1ª instrução do 1º grau onde foram


apresentados aos aprendizes instrumentos simbólicos tão necessários para,
uma reflexão sobre a transição da vida profana para a vida maçônica, ou
seja, a procura permanente da Luz interior que todos os maçons devem
buscar. A caminhada foi e continua sendo árdua, porém, baseada nos
propósitos maçônicos, onde reinou a sabedoria dos mestres, a igualdade
entre os irmãos, a liberdade de expressão, fraternidade e justiça,
solidariedade, a verdade, a meditação e a razão. Qualidades estas que
juntas irão proporcionar moral nas ações que é um dos objetivos de nossa
instituição.

No momento em que recebi a 1ª instrução do Grau de Companheiro Maçom


percebi que é hora de por em prática aquilo que foi ensinado enquanto
aprendiz. Tenho a mais absoluta certeza de que as virtudes acima
relacionadas são verdades que devem acompanhar cada cidadão e um
dever daqueles que decidem optar por adotar a maçonaria como uma forma
de aprender a fazer um mundo melhor.

É fato que a vida nos apresenta, ao longo de nossa existência, várias


armadilhas e situações em que nos vemos propensos a agir de forma
egoísta pensando única e exclusivamente em nosso bem estar próprio e que
muitas vezes nossas ações podem prejudicar o próximo. E isto em troca de
um punhado de moedas. Porém o bom senso deve nos guiar a trilhar o
caminho da justiça, da moral e da razão, tudo de acordo com os
ensinamentos que me foram apresentados. Faço esta referência em função
dos últimos acontecimentos que a imprensa nos apresentou em relação as
denúncias de corrupção no nosso país.

Quero crer que se as pessoas que ocupam posições de destaque na


sociedade, seja pela inteligência, seja pelas oportunidades que souberam
aproveitar ou por qualquer motivo outro, tivessem a oportunidade de
conhecer um pouco do que a maçonaria se propõe a apresentar, certamente
viveríamos em um mundo muito mais justo onde prevaleceria o respeito e a
igualdade entre as pessoas. Complementando este raciocínio, é importante
salientar que não devemos confundir conhecimento com sabedoria.
Enquanto o conhecimento nos ajuda a ganhar a vida a sabedoria nos ajuda
a construir a vida. E é nesta linha, da sabedoria, que o Companheiro Maçom
deve seguir para erigir o edifício da construção social.

O Companheiro Maçom deve possuir uma conduta irrepreensível a ponto de


servir de exemplo aos demais, sejam maçons ou não. Deve por princípio
utilizar a meditação para que a razão prevaleça e dessa forma permita
avançar na vida social. Deve aprender a separar o certo do errado, o puro
do impuro. Agindo dessa forma, o Companheiro Maçom estará preparado
para afastar-se das tentações e perseguir o verdadeiro caminho de uma
vida útil e proveitosa. Como estas tentações com freqüência surgem em
nossas vidas, sabiamente a maçonaria através de seus ensinamentos nos
remete a meditação e nos faz novamente utilizar a razão pra afastar-nos do
caminho do mal. E quem deseja afastar-se do mal está a procura do bem
que de acordo com os ensinamentos deve ser espontâneo. Parece óbvio
porém, se olharmos ao nosso redor, certamente cada um de nós já
presenciou um fato onde alguém utilizou-se maldosamente de uma atitude
bondosa para tirar proveito em benefício próprio. Então, é preciso estar
atento e combater todas as formas de desvio de conduta e de caráter,
agindo com consciência para o bem-estar comum.

Fundamental também é a liberdade que devemos incessantemente buscar


para que possamos através de nossos pensamentos materializar nossas
vontades baseadas principalmente na moral e nos bons costumes.

Então, meus irmãos, é imprescindível que os próximos passos dentro da


maçonaria, sejam de estudo e de trabalho para que possamos empregar
nossos esforços imbuídos do espírito de solidariedade em busca do
aperfeiçoamento do ser em detrimento do ter.

Florianópolis, 10 de junho de 2005.

C.: M.: RICARDO LUÍS GUENTHER.

Fontes de Pesquisa:

Instruções do 1º grau e 1ª Instrução do Grau de Companheiro.

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