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VI SECEB – SEMINÁRIO DE ENGENHARIA CLÍNICA E ENGENHARIA BIOMÉDICA

INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES – INATEL


ISSN 2358-338X
SETEMBRO DE 2017

Grafeno - Aplicações Tecnológicas


Jorge Eustáquio da Silva & Jefferson Davis Pena Cária

Abstract—Graphene is today one of the most studied a capacidade de manipular átomos e moléculas nas amplificar
nanomaterials in the world today, because it has excellent amplificar quantidades e combinações desejadas, tais como
thermal, optical and electrical properties. Graphene is the basis of microscopia eletrônica de alta resolução e a espectroscopia e
the entire carbon family except diamond. Its production is still
espalhamento da luz visível [2].
very leading, so, several methods of research are being carried
out, such as improving production methods and lowering the cost Na área de engenharia de materiais, as nanoestruturas de
of production. Several companies worldwide are researching the carbono tem tido um papel significativo, devido à diversidade
best use for graphene in their products. IBM has created the first de suas formas estruturais e propriedades em aplicações tais
chip of graphene nanotubes that in the first tests will be able to como aditivos de materiais cerâmicos plásticos e têxtil,
increase the speed of the present silicon chips in 100 times and biossensores para diagnósticos ou marcadores fluorescentes,
once they are in production they can reach a speed of up to 1000
além de dispositivos eletrônicos [3][4]. O grafeno, alótropo do
times of the current silicon chips. Not only is IBM engaged in
making graphene the technology of the future, there are tech carbono recentemente isolado é considerado o bloco de
giants like Samsung who are trying to develop graphene construção básico para as nanoestruturas de carbono, com
commercially to lower production costs. LG aims to make exceção do diamante. Uma folha de grafeno manipulada de
graphene screens much tougher than those used today and much formas diferentes pode transformar-se em outras formas de
sharper. In Brazil there are already several patents in the CNPq carbono [5].
database, UFMG has a department dedicated to the development
and studies of graphene. Thus we have several groups active in
O termo “grafeno” não é novo e foi usado pela primeira vez
the research and development of graphene around the world. em 1987, mas a definição oficial foi dada pela International
Index Terms—graphene, carbon nanotubes, patents Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC) em 1994. Em
2004, pesquisadores conseguiram isolar pequenos fragmentos
Resumo— Atualmente o grafeno é o nanomaterial mais esfoliados a partir do grafite e após analises de caracterização
estudado no mundo pelo fato de possuir excelentes verificaram que se tratava de uma estrutura de uma única
propriedades térmicas, ópticas e elétricas. O custo de sua camada átomos de carbono [6]. O grafeno é o elemento
produção ainda é muito elevada, sendo assim, diversas estrutural mais básico de alguns alótropos do carbono e, por
pesquisas estão sendo realizadas para aumentar a eficácia e este motivo, a sua estrutura é considerada a mãe de outras
diminuir os custos da produção. Várias são as empresas formas alotrópicas do carbono, como se mostra na Figura 1
investindo em pesquisa para a melhor utilização do grafeno. [7].
Entre elas podemos citar a IBM que criou os primeiros chips
de nanotubos de grafeno que poderão ser até 100 vezes mais
velozes que seus chips atuais constituídos de silício. O grafeno
também vem sendo estudado no Brasil, onde já é possível se
encontrar diversas patentes no banco de dados da CNPq. A
UFMG tem um departamento voltado para o desenvolvimento
e estudo do grafeno. Assim temos vários grupos atuantes na
pesquisa e desenvolvimento do grafeno ao redor do mundo.
Palavras chave—grafeno, nanotubos de carbono, patentes

I. INTRODUÇÃO
A nanotecnologia vem revolucionando o mundo cientifico e
tecnológico nos últimos 20 anos [1]. O estudo da
nanotecnologia compreende o desenvolvimento e construção
Figura 1. (a) Grafeno, (b) fulereno, (c) nanotubo, (d) grafte [7].
de estruturas a partir dos átomos. Com as tecnologias atuais
temos diversas ferramentas e técnicas disponíveis para Na Figura 1, temos: (a) Grafeno, um material 2-D que serve
amplificar de estrutura básica para alótropos de carbono em todas as
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Nacional de
Telecomunicações, como parte dos requisitos para a obtenção do Certificado
dimensões. Pode (b) formar um fulereno, (c) ser enrolado na
de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica e Engenharia Clínica forma de um nanotubo ou (d) ser empilhado formando a
Orientador: Prof. Jefferson Davis Pena Cária. Trabalho aprovado em 05/2017. grafite [7].
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O grafeno consiste numa rede bidimensional constituída por


uma estrutura hexagonal de átomos de carbono com
hibridização sp2, ligados e dispostos em um retículo
bidimensional. A rede pode ser vista como composta de dois
subretículos interpenetrados em forma triangular, sendo a
distância entre esses retículos igual a 3,35Å e em que as
distâncias C-C são aproximadamente 1,42Å [2], conforme a
Figura 2, com uma espessura de um átomo de carbono
(aproximadamente 1 Angstrom = 10-8 cm).

Figura 3 – Modelos moleculares dos diferentes tipos de nanoestruturas de


carbono hibridizado sp2 em 0-D, 1-D, 2-D e 3-D: (a) fulerenos (C60), (b)
nanocebolas, (c) nanotubos de carbono, (d) nanocones, (e) nanotoroides, (f)
grafeno, (g) cristais de grafite 3D, (h) superfície Haeckelite, (i) nanofitas de
grafeno, (j) clusters de grafeno, (k) nanotubos de carbono helicoidal, (l)
cadeias curtas de carbono, (m) cristais Schwarzite 3D, (n) nano-espuma de
carbono, (o) rede de nanotubos 3D e (p) rede de nanoftas 2D.

III. PROPRIEDADES DO GRAEENO

Figura 2- Distância entre retículos e átomos de carbono C-C


O grafeno não só é o material mais fino e resistente de todos
os materiais que são conhecidos, como também é considerado
Cada átomo tem um orbital no plano s e dois no plano p, mais forte do que o diamante, sendo, além disso, muito
que contribuem para a estabilidade mecânica da folha de flexível e extremamente duro. Suas propriedades eletrônicas
carbono. Os orbitais p restantes, perpendiculares e orientados são únicas e tem o aspecto mais intrigante deste material. Isto
para o plano molecular, cruzam-se para formar as bandas se deve ao fato dos portadores de carga no grafeno serem
condução e de valência, que causam os fenômenos de descritos como férmion de Dirac, sem massa, e como
condução planar [2]. mobilidade excepcionalmente elevada, possibilitando a
Para obter este material, o grupo liderado por Andre Geim, observação de fenômenos quânticos em temperatura ambiente
da Universidade de Manchester (Reino Unido), recorreu a um [7]. Além de conduzir corrente elétrica em temperatura
procedimento aparentemente simples, usando uma fita adesiva ambiente melhor que qualquer outro material, também
convencional, um lápis e aplicando um processo de exfoliação transparente, absorvendo apenas 2,3% da luz que incide sobre
mecânica. ele [11]. Parte da transparência ocorre quando estamos perante
o material que tem apenas um átomo de espessura, como ser
II. NANOTUBOS DE CARBONO observado na figura 4. É a combinação de tais propriedades,
como alta resistência, a flexibilidade e o potencial para
Os nanotubos de carbono são nanoestruturas únicas, com
modificações químicas, que torna o grafeno o material mais
propriedades eletrônicas e mecânicas notáveis, algumas
explorado e estudado no mundo atualmente.
decorrentes da sua estreita relação com o grafeno, outras do
seu aspecto unidimensional. Do ponto de vista estrutural, os
nanotubos de carbono dividem-se em nanotubos de carbono de
parede simples (single-walled carbon nanotubes - SWCNTs),
que podem ser considerados como uma única folha de grafeno
enrolada sobre si mesma para formar um tubo cilíndrico, e os
nanotubos de carbono de paredes múltiplas (multi-walled
carbon nanotubes - MWCNTs), que consistem num conjunto
de nanotubos concêntricos estabilizados por forças de van der
Waals [8][9]. O carbono sp2 pode encontrar-se em várias
formas como mostrado na figura 3 [10].

Figura 4 - Fotografia de grafeno usado num ensaio de transmitância. Este


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cristal de espessura monoatómica pode ser visto a olho nu porque absorve caminho para uma verdadeira revolução nas telecomunicações.
apenas 2,3% de luz branca [11].
Atualmente as informações são transmitidas e processadas
através de dispositivos optoeletrônicos, como fibra óptica e
IV. MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE GRAFENO
laser. Os sinais são enviados por fótons com comprimentos de
Fabricar folhas monoatômicas de carbono nunca foi uma ondas infravermelhos, e processados por switches ópticos, que
tarefa fácil. Os pesquisadores Andre Geim e Konstantin convertem os sinais em uma série de impulso de luz [17].
Novoselov, ambos da Universidade de Manchester no Reino Os switches respondem a uma taxa de alguns picosegundos
Unido, que ganharam o prêmio Nobel de física em 2010 pelos – que equivale à trilhonésima parte de um segundo, 10-12 do
seus trabalhos com grafeno, fabricavam suas primeiras amostra segundo. Os cientistas da Universidade de Bath constataram
colocando uma fita adesiva sobre um bloco de carvão e que a taxa de resposta é cerca de 100 vezes maiores que a dos
puxando-a de volta. materiais utilizados atualmente [17].
Nina Kovtyukhova e seus colegas da Universidade da 2 – Eletrônica: Os chips semicondutores de eletrônica
Pensilvânia, nos Estados Unidos, conseguiram agora substituir produzidos até o momento são feitos de silício e tem um limite
o método físico da fita adesiva por um método químico. de operação de 5 GHz, mas com as pesquisa feitas na área de
Kovtyukhova descobriu como fazer com que ácidos especiais, eletrônica com o grafeno, este limite pode saltar para até 1000
conhecidos como ácidos de Bronsted, se imiscuíssem entre as vezes a operação de chips feito produzidos com silício. A IBM
camadas empilhadas do grafite e as separassem, produzindo anunciou que foram realizados testes com transistores de
folhas perfeitas de grafeno, sem qualquer contaminante [12]. nanotubos de carbono feito de grafeno, estes transistores de
Este método, conhecido como intercalação, é conhecido há nanotubos são uma alternativa promissora porque em
bastante tempo, mas toda a literatura científica dizia que só era tamanhos muito pequenos são mais eficientes que os silícios
possível fazê-lo usando agentes oxidantes ou redutores, o que [18].
danifica o grafeno, mudando inteiramente suas características. 3 – Energética: A bateria de íons de lítio (LIB) é considerada
A nova técnica elimina a necessidade desses agentes, com as uma das mais eficientes para se alimentar equipamentos
moléculas ou íons do ácido inserindo-se entre as camadas de eletrônicos portáteis devido à sua alta tensão, alta densidade de
carbono do grafite e separando-as em estado puro. energia, ciclo de vida longo e boa compatibilidade ambiental.
O método de intercalação parece ser versátil e aplicável a No entanto com o desenvolvimento de dispositivos
outros materiais monoatômicos. Grande parte do grafeno eletrônicos, especialmente em veículos elétricos, existem
usado nos experimentos é feita pelo método da fita adesiva, demanda continua para bateiras com inserção e excitação de
avanços mais recentes já apontam rumo à produção industrial Li+ nos eletrodos durante os processos de carga e descarga.
do grafeno [12]. Assim, o desempenho de uma LIB depende fortemente das
estruturas e propriedades dos seus eletrodos [19].
V. APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS DO GRAFENO O material anôdico utilizado nestas baterias é geralmente
A elevada condutividade elétrica, combinada com sua alta grafite, que apresenta limitações na capacidade especifica [20].
resistência, flexibilidade e transparência, torna o grafeno o Uma alternativa para contornar estes problemas seria um
material ideal para aplicações em dispositivos eletrônicos que material como uma área superficial maior, que resultaria em
sejam flexíveis, além de já está sendo demonstrado que podem um dispositivo com maior capacidade de armazenamento de
ser fabricadas telas sensíveis com este material [13]. Devido íons de lítio. Além de apresentar essa característica superior ao
ao elevado movimento dos elétrons, o grafeno também é ideal grafite, o grafeno também tem vantagens de melhores
para a construção de transistores de alta frequência para propriedades eletrônicas, térmicas e condutoras. Diversos
aplicações da eletrônica [14]. Esses componentes poderão ser trabalhos relatam as vantagens do uso do grafeno ou
essenciais para a criação de chips ultrarrápidos, tornando os nanocompósitos de grafeno como material de eletrodo em
componentes eletrônicos atuais até cem vezes mais rápidos. baterias de íons lítio exibindo uma maior capacidade
Com todas essas características tornam o grafeno um elemento reversível e um desempenho cíclico muito melhor quando
com potencial para revolucionar a tecnologia como a comparados a eletrodos de grafite [21] [22] [23].
conhecemos. Temos várias áreas que o grafeno irá afetar 4 – Medicina: O grafeno é uma grande promessa para o uso
diretamente: em vários tipos de dispositivos biomédicos, muito dos quais
1 - Telecomunicações: Grafeno pode tornar conexões até 100 são relevantes para as condições de tratamentos realizados por
vezes mais rápidas que as conexões que conhecemos hoje, neurocirurgiões. Algumas pesquisas de primeira linha estão
segundo pesquisas realizadas por cientistas do Departamento sendo feitas para explorar as potenciais capacidades e usos dos
de Fisica da Universidade de Bath, na Inglaterra. grafeno.
Os cientistas publicaram um artigo de Physical Review Como o desenvolvimento continua, metamateriais baseados
Letters, demostrando pela primeira vez taxas de respostas em grafeno poderiam contribuir para avanços em várias áreas
extremamente curtas utilizando o grafeno, o que poderá abrir de neurocirurgia, incluindo:
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Tratamento de Câncer - nanoparticulas de grafeno podem USP, UNICAMP, CNpD, LNNano, PUC-RIO, Imperial
desempenhar um papel na geração de imagens segmentadas College London, e muitos outros.
do tumor, como possíveis novas abordagens terapêuticas A comunidade cientifica de estudo do grafeno está muito
que envolvem fototérmica ou terapias de estimulação otimista para que este material esteja sendo produzido em
elétrica [24]. larga escala em menos de uma década.
Neurorregeneração - materiais de grafeno podem ser
utilizados em novas estratégias para regeneração de tecidos REFERÊNCIAS
do sistema nervoso para estimular o crescimento de nervos [1] Borschiver S, Guimarães MJOC, Santos TN, Silva FC; Brum PRC.
Patenteamento em nanotecnologia: estudo do setor de materiais
periféricos lesionados [24]. poliméricos nanoestruturados. Polímeros 2005, vol. 15: 245-248.
Neurocirurgia Funcional – melhores sistemas de vigilância [2] Soldano C, Mahmood A, Dujardin E. Produção, propriedades e
eletrofisiológicos podem ajudar na realização de cirurgias potencial do grafeno. Carbon. 2010, vol. 48: 2127- 2150.
cerebrais em pacientes como doenças como a epilepsia [24]. [3] Ladeira LO. Nanotecnologia, viagem ao país dos "nanos" Revista
Diversa 2006, 10. Disponivel em:
Cirurgia da Coluna Vertebral – hardware baseado em https://www.ufmg.br/diversa/10/nanotecnologia.html. Acessado em 5 de
grafeno de alta resistência pode representar a próxima mar. de 2017.
geração de instrumentação para cirurgia de coluna vertebral [4] Kholmanov IN, Cavaliere E, Cepek C, Gavioli L. “Catalytic chemical
vapor deposition of methane on graphite to produce graphene
[24] structures”. Carbon. 2010, 48: 1619-1625.
5 - Meio Ambiente: Diversas aplicações são utilizadas nos [5] Baluch AS, Wilson B, Miller JC. Patenting graphene: opportunities and
processos de purificação e descontaminação de águas (filtros e challenges. Nanotechnol. Law & Business, 2008.
[6] Pei QX, Zhang YW, Shenoy VB. A molecular dynamics study of the
membranas) [25], ou como foto e eletro catalisador para mechanical properties of hydrogen functionalized graphene. Carbon.
oxidação de contaminantes vem sendo reportados [26]. 2010, 48: 898-904.
6 – Imagens: Cientistas da Nanyang Technological [7] A.K. Geim, K.S. Novoselov, Nature Materials 6 (2007) 183-191.
[8] L. Dai, A.W.H. Mau, Advanced Materials 13 (2001) 899-913.
University, em Singapura, usaram a sensibilidade à luz do
[9] L. Nemes, Fullerene Science and Technology 5 (1997) 627-628.
grafeno para criar um sensor para câmeras 10 vezes melhor [10] M. Terrones, A.R. Botello-Méndez, J. Campos-Delgado, F. López-
que os atuais [16]. Por capturar e armazenar os elétrons Urías, Y.I. Vega-Cantú, F.J. Rodríguez-Macías, A.L. Elías, E. Muñoz-
gerados pela luz por muito mais tempo que a maioria dos Sandoval, A.G. Cano-Márquez, J.-C. Charlier, H. Terrones, Nano Today
5 (2010) 351-372.
sensores, o sensor de grafeno consegue imagens muito mais [11] R.R. Nair, P. Blake, A.N. Grigorenko, K.S. Novoselov, T.J. Booth, T.
claras com muito menos luz. O sensor também pode detectar Stauber, N.M.R. Peres, A.K. Geim, Science 320 (2008) 1308-1308.
infravermelhos, além do espectro visível. Ele também tem [12] Nina I. Kovtyukhova, Yuanxi Wang, Ayse Berkdemir, Rodolfo Cruz-
Silva, Mauricio Terrones, Vincent H. Crespi, Thomas E. Mallouk, on-
potencial para ser utilizado em qualquer tipo de câmera oxidative intercalation and exfoliation of graphite by Brønsted acid,
incluindo as de infravermelho, radares e imagens de satélite, Nature Chemistry, DOI: 10.1038/nchem.2054. Disponivel em:
estes são alguns exemplos. http://www.nature.com/nchem/journal/v6/n11/abs/nchem.2054.html.
Acessado em 9 de abr. de 2017.
[13] S. Bae, H. Kim, Y. Lee, X. Xu, J.-S Park, Y. Zheng, J. Balakrishnan, T.
VI. CONCLUSÕES Lei, H. Ri Kim, Y.I. Song, Y.-J. Kim, K.S. Kim, B. Ozyilmaz, J.-H.
Ahn, B.H. Hong, S. Iijima, Nature Nanotechnology 5 (2010) 574-578.
O grafeno está revolucionando o mundo da nanotecnologia
[14] L. Liao, Y.-C. Lin, M. Bao, R. Cheng, J. Bai, Y. Liu, Y. Qu, K.L.
por ser um material com propriedades elétricas e mecânicas Wang, Y. Huang, X. Duan, Nature 467 (2010) 305-308.
excelentes. Ele substituirá o silício e dará a tecnologia atual [15] Ashley Feinberg, Novos sensores fotográficos de grafeno são mil vezes
um grande salto, aumentado sua velocidade e precisão. mais sensiveis à luz. Disponivel em: http://gizmodo.uol.com.br/novos-
Por ser um material de custo de produção elevado, o grafeno sensores-fotograficos-de-grafeno-sao-mil-vezes-mais-sensiveis-a-luz.
Acessado em: 24 de abr. de 2017.
terá um bom caminho a trilhar até está disponível [16] Saulo Pereira Guimarães, 35 usos que mostram porque o grafeno é algo
comercialmente em grande escala. Empresas como Samsung, revolucionário. Disponivel em: http://exame.abril.com.br/ciencia/35-
IBM, LG, GE estão trabalhando na pesquisa do grafeno para usos-que-mostram-porque-o-grafeno-e-algo-revolucionario/. Acessado
construir chips mais velozes e eficientes, telas resistentes e em: 24 de abr. de 2017.
[17] Rodrigo Yung, Grafeno pode tornar coneçõs até 100 vezes mais rapidas.
flexíveis, transmissão de dados mais rápidos e eficientes, Disponivel em: http://codigofonte.uol.com.br/noticias/grafeno-pode-
baterias mais eficientes e carregamento quase que instantâneo, tornar-conexoes-ate-100-vezes-mais-rapidas. Acessado em: 24 de abr.
e facilidades na área biomédica. 2017.
O Brasil pode se beneficiar com o desenvolvimento de novas [18] IBM, IBM viabiliza transistores de nanotubo de carbono. Disponivel
em: https://www.ibm.com/blogs/robertoa/2015/10/ibm-viabiliza-
tecnologias utilizando-se do grafeno, pois possui umas das transistores-de-nanotubos-de-carbono/. Acessado em 21 de abr. 2017.
maiores reservas de grafite do mundo. Sabendo deste potencial [19] Sun, Y., Wu, Q., Shi, G. Graphene based new energy materials. Energy
a Universidade Presbiteriana Mackenzie construiu um prédio & Environmental Science, 4, 1113- 1132, 2011.
voltado somente para a pesquisa do grafeno no Brasil, e [20] Liang, M., Zhi, L. Graphene-based electrode materials for rechargeable
lithium batteries. Journal of Materials Chemistry, 19, 5871-5878, 2009.
chamou este projeto de Mackghafe, - Centro de Pesquisas [21] Liu, W. R., Kuo, S. L., Lin, C.Y., Chiu, Y. C., Su, C. Y., Wu, H. C.,
Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias. Hsieh, C. T. Characterization and electrochemical behavior of graphene-
Este projeto conta com vários parceiros como UFMG, UFPR based anode for Li-ion batteries. The Open Materials Science Journal, 5,
(Suppl 1: M6) 236-241, 2011.
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[22] Lian, P., Zhu, X., Liang, S., Li, Z., Yang, W., Wang, H. Large reversible
capacity of high quality graphene sheets as an anode material for
lithium-ion batteries. Electrochimica Acta, 55, 3909-3914, 2010.
[23] Brownson, D. A. C., Banks, C. E. Graphene electrochemistry: an
overview of potential applications. Analyst, 135, 2768–2778, 2010.
[24] Wolters Kluwer Health, Graphene has potential to reshape neurosurgery.
Disponivel em: http://www.nanowerk.com/nanotechnology-
news/newsid=35339.php. Acessado em 25 de abr. 2017.
[25] Gupta, V. K.; Saleh, T. A.; Environ. Sci. Pollut. Res. 2013, 20, 2828.
[26] An, X. Q.; Yu, J. C.; RSC Adv. 2011, 1, 1426.

Jorge Eustáquio da Silva nasceu em Conselheiro Lafaiete, MG, em 12 de


janeiro de 1970. Recebeu o título de Engenheiro Eletricista pelo Centro de
Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete – CES-CL em 2009.Desde fevereiro
de 2013 é professor da Escola Técnica “Os Padres do Trabalho”, onde atua na
área de eletrônica e telecomunicações.

Jefferson Davis Pena Cária nasceu em Amparo do Serra, MG, em janeiro de


1976. Possui graduação em Engenharia Elétrica, modalidade Eletrônica,
ênfase em Telecomunicações (2002), curso de Suplementação e Pós
graduação em Engenharia Clínica/Biomédica pelo Instituto Nacional de
Telecomunicações – INATEL de Santa Rita do Sapucaí – MG. Pós-Graduado
em Qualidade e Produtividade pela Universidade Federal de Itajubá, e em
Qualidade Hospitalar pela Escola de Saúde Pública de Minas Gerais –
ESP/MG. Mestre em Ciências e Técnicas Nucleares, título obtido em junho
de 2010, pelo Departamento de Engenharia Nuclear da Universidade Federal
de Minas Gerais. Foi Engenheiro Clínico do Hospital das Clínicas da
Universidade Federal de Minas Gerais, de 01/2006 a 10/2014, atuando nos
processos de especificação para a aquisição de equipamentos médicos,
coordenação e gestão da manutenção de seu parque tecnológico e no
desenvolvimento de treinamento aos usuários técnicos. Foi participante dos
grupos focados no processo de Acreditação Hospitalar do HC/UFMG (ONA e
JCI) e coordenador do grupo Gerenciamento e segurança da instalação (FMS).
Atualmente coordena o setor de Engenharia Clínica do Hospital
Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC) em Belo Horizonte-MG, onde
desenvolve trabalhos na implantação da engenharia clínica e gestão da
manutenção neste hospital além de participar das discussões definições
pertinentes a adequação tecnológica e de infraestrutura hospitalar. Leciona no
curso de Pós-Graduação em Engenharia Clínica/Biomédica do Instituto
Nacional de telecomunicações (INATEL). Leciona na Faculdade Pitágoras e
na Faculdade UNI-BH nos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia de
Automação Industrial, Engenharia Mecânica e Ciências da Computação.
Lecionou na Universidade Fumec no curso de Engenharia Biomédica e na
Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte nos Cursos Superiores de
Tecnologia em Mecatrônica Industrial e de Tecnologia em Eletrotécnica
Industrial.

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