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06/08/2017 ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

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ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do ICMS ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo
seu pagamento, hipótese em que assumirá a condição de substituto tributário.

A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais operações ou
prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive ao valor decorrente da diferença
entre alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor
final localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto.

O regime de substituição tributária (ICMS-ST) está previsto no § 7º do artigo 150 da Constituição Federal e
está regulado, especialmente, pelos artigos 6º a 10 da Lei Complementar 87/1996 (Lei Kandir), pelo Convênio
ICMS 81/1993 e alterações, e pelo Convênio ICMS 13/1997, observando, ainda, as normas específicas e
complementares firmadas por outros Convênios ou Protocolos, celebrados sob o amparo do CONFAZ -
Conselho Nacional de Política Fazendária.

Na prática, a indústria recolhe o ICMS devido das operações seguintes até o consumidor final, não sendo mais
devido o imposto nas vendas posteriores.

CONTABILIZAÇÃO

Para fins contábeis e tributários, a parcela do ICMS-ST (assim como o IPI faturado) não se constitui receita,
sendo mero valor transitório, destacado em nota fiscal, cobrado do cliente e repassado aos cofres públicos.

Neste caso, sugere-se a adoção da seguinte estrutura de contas:

FATURAMENTO BRUTO
(-) IPI Faturado
(-) ICMS Substituição Tributária
(=) RECEITA OPERACIONAL BRUTA

1 - Registro contábil na indústria que recolhe o ICMS-ST:

Venda de pneus da fábrica para o varejista:

Valor da Operação: R$ 15.000,00


IPI Faturado: R$ 3.000,00
ICMS Substituição Tributária, inclusa na nota fiscal e cobrado do cliente: R$ 3.128,05
Valor Total da Nota Fiscal de Venda: R$ 15.000,00 + R$ 3.000,00 + R$ 3.128,05 = R$ 21.128,05

a) Contabilização do valor total da nota fiscal (faturamento bruto):

D - Clientes (Ativo Circulante)


C - Faturamento Bruto (Resultado)

R$ 21.128,05

b) Contabilização do IPI:

D – IPI – Faturado (Redutora do Faturamento Bruto)


C – IPI a Recolher (Passivo Circulante)

R$ 3.000,00

Lembre-se que o IPI destacado deve ser registrado em conta redutora de faturamento, pois não é considerado
receita bruta da empresa, portanto não sofre incidência de PIS e COFINS. Também deve ser excluído para o

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cálculo de IRPJ e CSLL pelo lucro presumido ou arbitrado, bem como da estimativa mensal com base nas
receitas, pelo lucro real anual.

c) Contabilização do ICMS – ST:

D - ICMS Substituição Tributária (Redutora do Faturamento Bruto)


C – ICMS Substituição Tributária a Recolher (Passivo Circulante)

R$ 3.128,05

Lembre-se que o ICMS - ST deve ser registrado em conta redutora de faturamento, pois não é
considerado receita bruta da empresa, portanto não sofre incidência de PIS e COFINS. Também deve ser
excluído para o cálculo de IRPJ e CSLL pelo lucro presumido ou arbitrado, bem como da estimativa mensal
com base nas receitas, pelo lucro real anual.

d) Contabilização do ICMS normal a recolher:

D – ICMS (Dedução de Receitas)


C - ICMS a recolher ( Passivo Circulante)

R$ 1.050,00

2 - Registro contábil na empresa que adquiriu o produto com substituição tributária para revenda:

Na aquisição de pneus para revenda, produto que tem incidência da substituição tributária,conforme
discriminado abaixo:

Valor da Operação - pneus - R$ 15.000,00


IPI - R$ 3.000,00
ICMS Substituição Tributária - R$ 3.128,05
Valor Total da Nota Fiscal de aquisição - R$ 21.128,05

Teremos:

D - Estoque de Mercadorias p/ Revenda (Ativo Circulante)


C - Fornecedores (Passivo Circulante)

R$ 21.128,05

A empresa adquirente (substituída) não aproveita o crédito do ICMS, pois irá comercializar a mercadoria
(pneus em nosso exemplo) sem débito do imposto, salvo se promover operação interestadual com referidas
mercadorias (veja subtópico a seguir).

Portanto, os valores não recuperáveis (tanto do ICMS quanto do ICMS Substituição Tributária) constituem-se
custo da mercadoria adquirida.

Operações Interestaduais já Tributadas Anteriormente

Nas operações interestaduais entre contribuintes do ICMS com mercadorias já alcançadas pela substituição
tributária, o contribuinte que der a nova saída interestadual terá direito ao ressarcimento do imposto retido na
operação anterior, devendo, para tanto, emitir uma nota fiscal exclusiva para esse fim, em nome do
estabelecimento fornecedor que tenha retido originalmente o imposto.

Este ressarcimento é contabilizado a débito da conta do fornecedor e a crédito de estoques (pois esta parcela de
recuperação configura um "estorno", parcial ou total, do valor contabilizado anteriormente):

D - Fornecedores (Passivo Circulante)

C - Estoque de Mercadorias p/ Revenda (Ativo Circulante)

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