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Roteiro

Objetivos:
Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: a) Compreender as
relações entre tensão, corrente e fluxo magnético em
transformadores; b) Conhecer a representação de grandezas
alternadas por fasores; c) Utilizar diagramas fasoriais para analisar a
relação entre as grandezas ; d) Com base nos conhecimentos
construídos, ser capaz de estabelecer relações de causa e efeito
entre as propriedades dos materiais magnéticos (permeabilidade,
densidade máxima de fluxo, perdas) e o funcionamento do
transformador.
Conteúdo:
Estudo de caso: Análise de um transformador: Funcionamento x
diagrama fasorial.
Metodologia:
• Estudo de caso com ênfase em análise:
• Avaliação das perdas no núcleo;

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Diagramas Fasoriais e o funcionamento do transformador
Uma ferramenta gráfica/matemática extremamente útil na análise de
sistemas e componentes elétricos é o diagrama fasorial.

Ele mostra a relação entre as grandezas elétricas e magnéticas de forma


bastante clara visual, permitindo ao engenheiro “ver” como respondem à
variação das características do sistema e às variáveis externas (fonte de
entrada, carga...)

A técnica é bastante simples: Representamos os sinais senoidais por um


vetor girante cujo módulo é proporcional à amplitude da função e cuja
posição no espaço corresponde à fase da função.

Im (j)

ω
Vm .senθ θ
v (t ) = Vm. cos(ωt + θ ) ⇒
Vm . cos θ Re

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Para facilitar cálculos de potência e energia, ao invés utilizar o módulo do
fasor para representar o valor máximo da senóide, esse é associado a
valores eficazes.

Vejamos se você entendeu o conceito e sabe aplicá-lo:


Represente em um diagrama fasorial a tensão e a corrente em um indutor
de 10mH submetido à uma tensão senoidal com amplitude de 1Ve
freqüência de 60 Hz.
Tomando como base a figura do exemplo anterior, temos:
v (t ) = 1. cos(2.π .60.t + θ ) ) Im (j)
v (t ) = 1. cos(376,99t + 0o )
O valor eficaz dessa tensão
é: Re
0,71V
V= 1 = 0,707V
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A corrente no indutor para uma tensão de 0,71V é:

V
I= Onde XL é a reatância do indutor.
XL
Reatância é definida como a capacidade de um indutor ou capacitor de impor
dificuldade à passagem de corrente alternada.
A diferença com relação à resistência, é que a reatância impõe uma
defasagem de 90º com relação à tensão, por isso, é representada por um
número imaginário. )

X L = j.2.π . f .L
−3
Im (j)
= j.2.π .60.10 ( Hz.H = Ω)
= j 0,38Ω Re

Portanto:
0,71V
0,71
I= = − j1,87 A
j 0,38 1,87A

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Vejamos agora, o que ocorre em um transformador:
1- Ao aplicarmos tensão na bobina primária (V1):
Circula uma corrente (I1)
2- Ao passar pela bobina (indutância + resistência)
a corrente gera uma queda de tensão)

V1
)
E2
E1 X1. I1
R1. I1

I1

3- A tensão aplicada (V1) menos a queda de tensão


na bobina é igual a força eletromotriz (E1), ou seja,
a tensão que realmente é refletida para o
secundário (-E2).
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4- A força eletromotriz induzida no secundário,
provoca uma corrente I2 se houver carga
conectada.
5- Ao passar pela bobina (indutância + resistência)
a corrente secundária gera uma queda de tensão)

I2
V2 V1
E2
X1. I1
E1
R1. I1

I1

6- A FEM secundária (E2) menos a queda de


tensão na bobina é igual a força eletromotriz, ou
seja, a tensão que realmente está disponível para
a carga no secundário (V2).
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7- O efeito da corrente secundária se opõe ao da
corrente primária e a diferença entre ambas é
interpretada como uma corrente. Essa corrente
Φ está associada à energia entregue ao núcleo do
transformador.

I2
V2 -V2 V1
E2 Ip )

X1. I1
γ E1 R I
Iµ 1. 1
I0
I1
-I2.n2/n1

8- Parte da energia é convertida em campo


magnético (Iµ ~ Φ) e outra parte é transformada em
calor pelos mecanismos de perdas.

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