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GUIÃO DA ENTREVISTA COM A AVÓ

1. Apresentação e considerações iniciais.


2. Identificação dos presentes.
(relação com a adolescente pode aproveitar para perguntar a respeito dos elementos do agregado
familiar – nome, idade, parentesco, atividade profissional, escolaridade, irmãos).
3. Indicação dos objetivos da primeira entrevista.
Explicar que se trata de uma atividade acadêmica. Dizer do número de encontros e duração (3-4
encontros de 50/60 minutos).
4. Confidencialidade (entregar o termo de consentimento).
Obs: Investigar item 4. Circunstâncias familiares, psicossociais, questão 7. Separações em
relação ao meio familiar (motivos, circunstâncias, reações da adolescente, contato com os pais),
durante a entrevista.
5. Existe alguma preocupação (problema) que queira partilhar?
5.1 Para cada uma das preocupações referidas precisar:
1. O início e circunstâncias de início (causas ou eventos que se julgam terem causado ou
precipitado o problema):
Quando a preocupação começou?
2. A duração
3. A frequência
4. A constância; a intermitência e as circunstâncias de intermitência; o agravamento e quais as
circunstâncias de agravamento:
Momentos em que piorou ou melhorou? O que aconteceu para isso? Se já tinha aparecido no passado.
5. A natureza da preocupação no momento (i.e., quando, como, em que circunstancias e quais
são as consequências que geralmente se associam).
6. O modo como a preocupação afeta a vida (familiar, escolar, interpessoal) da adolescente, bem
como a vida da avó e da família em geral:
De que modo esta preocupação afeta está a afetar a vida familiar e da Maísa (sociais, escolares)?
7. A atitude da avó perante a preocupação se há acordo de que a adolescente precisa de ajuda e
as tentativas prévias de resolução:
Tentaram fazer algo para resolver essa preocupação? Se já procuraram ajuda, qual foi o resultado
dessa ajuda?
8. A atitude da adolescente perante a preocupação e as tentativas prévias de resolução:
Como é que a Maísa reage à preocupação?
9. A atitude de outros significativos (irmãos, avós, amigos, professores) perante o problema e as
tentativas prévias de resolução.
10. A respeito de intervenções anteriores para este problema, ou de outros problemas
relacionados, junto da adolescente e de outros membros da família (e.g., irmãos):

Já alguém na família procurou um psicólogo?

5.2 Resumir os problemas referidos pela avó que merecem a atenção. Questionar a respeito
de se foram referidos todos os aspectos que preocupam a avó ou se quer acrescentar mais
alguma coisa, mesmo que não vejam ligação imediata com a atividade:
Existe alguma outra preocupação que queira acrescentar? (Se sim, voltar a explorar o ponto anterior).
5.3 Diminuir a ansiedade e a culpabilidade associadas ou alterar para a importância do
problema da adolescente (caso a avó tenha uma posição negligente). Avaliar as expectativas da
avó em relação a avaliação para fins didáticos e corrigir as mesmas. Indicar de que modo é ou
não relevante à ajuda que pode ser prestada em relação aos problemas ou dificuldades da
adolescente e esclarecer o objetivo da atividade (e.g., que obriga o envolvimento da avó) não
entendi esse exemplo:
O que espera conseguir com a atividade para fins acadêmicos?
6. História desenvolvimental da criança
Introduzir a necessidade de fazer a história desenvolvimental da criança:
“Agora vamos fazer algumas perguntas sobre a história desenvolvimental da sua neta”
Nota que, consoante às problemáticas, pode ser ou não necessário precisar todos os pontos referidos a
seguir.

6.1 Gravidez, parto e pós-parto


Perguntar acerca das circunstâncias em que decorreu a gravidez, o parto e o pós-parto,
nomeadamente a respeito:
1) Sabe como decorreu a gravidez da sua neta (foi planejada)? Houve algum risco médico
(internamento) durante a gravidez?
2) Do parto e do estado do bebê á nascença (local do parto, tipo de parto, prematuridade, peso
á nascença, problemas médicos á nascença).
3) Dos cuidados e das reações iniciais ao bebê (e.g., ao sexo, ao comportamento, ao aspecto,
etc), bem como ao temperamento, ritmos, capacidade do bebê para estabelecer a homeostasia e o
apaziguamento (pode pedir três adjetivos que caracterizaram o bebê á nascença).

Você teve contato com a Maísa quando era bebê? Se sim, como ela era?
4) Da escolha do nome (quem, acordo, critérios, corresponde ao nome de um familiar) e do
lugar que a criança ocupa na família e na história da família.

Você sabe algo a respeito da história do nome da Maísa?

6.2 Primeiro ano de vida

Avaliar as condições e problemas que possam ter surgido, durante o primeiro ano de vida ao nível
da/do:

Teve contato mais próximo no primeiro ano de vida da Maísa? Se sim, prosseguir com
as questões abaixo (1 a 5).

Se lembra de alguma coisa acerca da:

1) Alimentação (precisar acerca da adaptação ao seio e da adaptação à mamadeira e aos


alimentos sólidos; avaliar rigidez ou flexibilidade nos horários das mamadas).
2) Sono (precisar se acordava de noite e se tinha sono tranquilo ou agitado).
3) Choro (precisar se chorava muito ou não chorava, se chorava sem motivo, se chorava
durante a noite/dia e qual a reação e tolerância dos pais ao choro do bebê).
4) Sorriso e outros indicadores de resposta social (precisar idade)
- Medo do estranho (como reagia quando iam estranhos a casa?)
- Ansiedade de separação e tolerância á separação da mãe
“Lembra como é que a Maísa respondia nos primeiros anos de vida ás solicitações dos adultos?”
5) Desenvolvimento estato-ponderal (e.g., precisar se baixo peso ou ausência de crescimento) e
desenvolvimento psicomotor (e.g., sentar e andar), precisar a idade.
Lembra-se teve algum atraso? Se tiver irmãos, prossegui com a pergunta. Lembra-se teve alguma
diferença entre a Maísa e os irmãos? Se sim, por que acha que isso aconteceu, deveu-se a algum
fator?

6.3 Segundo e terceiro anos de vida


Avaliar problemas que possam ter surgido ao nível da/do:

Teve contato mais próximo no segundo e terceiro ano de vida da Maísa? Se sim,
prosseguir com as questões abaixo (1 a 5).

1) Linguagem (precisar primeiras palavras, quais e em que idade; problemas de articulação;


uso anormal de pronomes).
Lembra-se quando começou a falar?
2) Controle dos esfíncteres (anotar em que altura deixou de usar fralda de dia e de noite e a
resposta específica ao bacio (penico); perguntar se a avó lembra-se acerca do modo como a mãe
operou a educação dos esfíncteres para avaliar acerca da rigidez ou flexibilidade, da constância ou
da inconsistência acerca das práticas educativas).
3) Alimentação (precisar caprichos, recusas e outras dificuldades, bem como o investimento
dos pais nesta área).
4) Sono (precisar dificuldades de adormecimento, rituais, exigências, medos, pesadelos e
outros).
5) Motricidade (pesquisar indicadores de hiperatividade).
Era uma criança calma ou hiperativa/agitada?
6) Saúde (estimar a presença de doenças, com e sem internamento – precisar a idade, a duração
e as condições em que o internamento decorreu, bem como a resposta da família – e estimar a
presença de somatizações, tais como dores, problemas respiratórios, dermatológicos ou outros).
Como era a sua saúde? Esteve internada alguma vez?
7) Medos (precisar a presença de medos específicos durante o dia e durante a noite, avaliar se
correspondem a medos bizarros ou comuns, se há medos semelhantes nos pais, irmãos - ou no
contexto envolvente).
Tinha algum medo específico? Alguém na família tinha o medo semelhante?
8) Comportamento social (precisar a resposta à creche e a qualidade do relacionamento com
os outros – crianças e adultos – e reações ás primeiras interdições).

Ela ficou na creche? Como era a relação com as outras crianças e com os adultos?

9) Brincar (tipo de envolvimento, brinquedos preferidos, animal de estimação, objetos


transitivos).
6.4 Idade escolar

A ida para a escola tem certo número de novas exigências quer para a criança, quer para os
responsáveis. Peça a avó para refletir a este propósito e avalie/questione a avó a propósito de:

1) Sabe como é que a Maísa se adaptou ás novas exigências relativas á vida escolar (e.g.,
envolvimento em tarefas escolares, tais como os trabalhos de casa (fazia sozinha ou alguém
ajudava).
2) A presença de dificuldades – ao nível da lateralidade, da atenção e concentração, da aprendizagem
dos conteúdos escolares, do relacionamento com os colegas e da sujeição ás normas escolares – e o
tipo de apoio que a criança teve ou não para as mesmas.
A Maísa tinha alguma dificuldade escolar? Se sim, teve alguma ajuda?
3) O percurso escolar (motivação e interesse nos estudos, reprovações, mudanças de professores
ou de escola).
4) As atividades extra-escolares ou interesse da adolescente.
5) A autonomia (e.g., quarto próprio).
Tem um quarto separado?
6) O relacionamento social e interpessoal (e.g., avaliar o relacionamento com os amigos, com
os irmãos, etc; estimar a presença de conflitos ou de dificuldades interpessoais como a inibição, o
isolamento, o evitamento ou a agressividade; se os colegas gostam dela).
7) Humor e afeto (pedir para caracterizar a tonalidade e as expressões de afeto e de humor da
adolescente; estimar a presença dos ciúmes, de dificuldades na regulação dos afetos. Pode ser
pertinente pedir a descrição de uma dia/semana no cotidiano da adolescente).

Como é o humor da Maísa durante a semana? Como é a relação dela com outros adolescentes?

**Estar particularmente atento. Olhar na folha do original do Guião de entrevista com os pais.

7. Circunstâncias familiares, psicossociais e médicas

Informar à avó que vai colocar algumas questões de caráter mais geral para compreender as
circunstâncias de vida da criança.

7.1 Circunstâncias familiares e psicossociais

A propósito das circunstâncias familiares e psicossociais comece por uma pergunta de caráter mais
geral – e.g., questionar a avó a respeito de que se, espontaneamente, vêm alguma circunstância da
sua vida que julguem poder estar a afetar a adolescente, ou da qual muito simplesmente
gostariam de falar. Passe depois para avaliar os seguintes aspectos particulares:

1) Nível sociocultural e problemas sociais (dificuldades financeiras, falta de disponibilidade para a


neta devido os horários de trabalho, dificuldades de inserção social, minoria étnica, falta de espaço ou
de outros que comprometem a privacidade ou conforto em casa, etc.) e recursos na comunidade (e.g.,
grupos cívicos, religiosos ou outros).

Tem alguma dificuldade financeira? Passa muito tempo com a sua neta? Participa de algum
grupo na comunidade? Dê um exemplo. Como é a vizinhança?

3) A este respeito é também importante recolher informação relativa ao funcionamento parental e


familiar, nomeadamente ás regras e normas educativas (tipo, consistência, rigidez, sistema de
reforços, interdições e punições físicas). Para fazê-lo pode começar do seguinte modo: “Educar uma
neta não é tarefa fácil. Como funcionam as regras aqui em casa? Quando a Maísa não obedece
ás suas imposições ou entra em conflito com você, o que acontece (avaliar a ocorrência de maus-
tratos)?” (Pode pedir um exemplo e colocar as questões desse exemplo).

4) Investimento afetivo da avó na criança:

“Como é a convivência com a sua neta? Lembra-se de algum momento que tenha sido mais
difícil ou satisfatório a convivência para a Maísa ou para você”?

5) Interação familiar: “A presença dos conflitos são uma constante no relacionamento entre as
pessoas. Vocês têm opiniões diferentes a respeito de determinados assuntos? Discutem a esse
repeito? As discussões são frequentes? Costumam haver agressão verbal ou física?”
6) Prosseguir com a pergunta se a adolescente tiver irmão (os). Há irmãos, o tipo de relação da
adolescente com os irmãos; se entram muito em conflito; quando havia conflito e conviviam juntos
como é que os pais/avó lidavam com a situação?).
8) Interpessoal (atividades preferidas da adolescente – ocupações extra-escolares, ocupações
preferidas em casa, ocupações preferidas com os outros); Que tipo de atividades não gosta de
fazer?
9) O que mais você gosta/admira na Maísa?
10) Outras circunstâncias a avaliar (psicopatologia nos progenitores ou em outros familiares, mortes,
separações, divórcios, outros casamentos etc.).
Como é a sua saúde física e mental? E dos familiares mais próximos? Teve algum caso de
falecimento na família?
7.2 Circunstâncias médicas
A propósito das circunstâncias médicas, comece por perguntar a respeito da regularidade em que a
adolescente vai ao médico e se são frequentes ou não os problemas de saúde da adolescente (a este
respeito avaliar com cuidado indicadores de negligência por parte da avó); seguidamente registre:
1) A presença de queixas físicas (dor) e existência de investigação médica a esse respeito.
2) A presença de doenças no presente e no passado.
3) A medicação e outras recomendações médicas (registre todos os medicamentos específicos que a
adolescente tomou no passado ou está a tomar no presente).

“Gostariam de acrescentar mais alguma coisa a tudo aquilo que estivemos a falar e que achem
importante?”

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