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5.2 Resumir os problemas referidos pela avó que merecem a atenção. Questionar a respeito
de se foram referidos todos os aspectos que preocupam a avó ou se quer acrescentar mais
alguma coisa, mesmo que não vejam ligação imediata com a atividade:
Existe alguma outra preocupação que queira acrescentar? (Se sim, voltar a explorar o ponto anterior).
5.3 Diminuir a ansiedade e a culpabilidade associadas ou alterar para a importância do
problema da adolescente (caso a avó tenha uma posição negligente). Avaliar as expectativas da
avó em relação a avaliação para fins didáticos e corrigir as mesmas. Indicar de que modo é ou
não relevante à ajuda que pode ser prestada em relação aos problemas ou dificuldades da
adolescente e esclarecer o objetivo da atividade (e.g., que obriga o envolvimento da avó) não
entendi esse exemplo:
O que espera conseguir com a atividade para fins acadêmicos?
6. História desenvolvimental da criança
Introduzir a necessidade de fazer a história desenvolvimental da criança:
“Agora vamos fazer algumas perguntas sobre a história desenvolvimental da sua neta”
Nota que, consoante às problemáticas, pode ser ou não necessário precisar todos os pontos referidos a
seguir.
Você teve contato com a Maísa quando era bebê? Se sim, como ela era?
4) Da escolha do nome (quem, acordo, critérios, corresponde ao nome de um familiar) e do
lugar que a criança ocupa na família e na história da família.
Avaliar as condições e problemas que possam ter surgido, durante o primeiro ano de vida ao nível
da/do:
Teve contato mais próximo no primeiro ano de vida da Maísa? Se sim, prosseguir com
as questões abaixo (1 a 5).
Teve contato mais próximo no segundo e terceiro ano de vida da Maísa? Se sim,
prosseguir com as questões abaixo (1 a 5).
Ela ficou na creche? Como era a relação com as outras crianças e com os adultos?
A ida para a escola tem certo número de novas exigências quer para a criança, quer para os
responsáveis. Peça a avó para refletir a este propósito e avalie/questione a avó a propósito de:
1) Sabe como é que a Maísa se adaptou ás novas exigências relativas á vida escolar (e.g.,
envolvimento em tarefas escolares, tais como os trabalhos de casa (fazia sozinha ou alguém
ajudava).
2) A presença de dificuldades – ao nível da lateralidade, da atenção e concentração, da aprendizagem
dos conteúdos escolares, do relacionamento com os colegas e da sujeição ás normas escolares – e o
tipo de apoio que a criança teve ou não para as mesmas.
A Maísa tinha alguma dificuldade escolar? Se sim, teve alguma ajuda?
3) O percurso escolar (motivação e interesse nos estudos, reprovações, mudanças de professores
ou de escola).
4) As atividades extra-escolares ou interesse da adolescente.
5) A autonomia (e.g., quarto próprio).
Tem um quarto separado?
6) O relacionamento social e interpessoal (e.g., avaliar o relacionamento com os amigos, com
os irmãos, etc; estimar a presença de conflitos ou de dificuldades interpessoais como a inibição, o
isolamento, o evitamento ou a agressividade; se os colegas gostam dela).
7) Humor e afeto (pedir para caracterizar a tonalidade e as expressões de afeto e de humor da
adolescente; estimar a presença dos ciúmes, de dificuldades na regulação dos afetos. Pode ser
pertinente pedir a descrição de uma dia/semana no cotidiano da adolescente).
Como é o humor da Maísa durante a semana? Como é a relação dela com outros adolescentes?
**Estar particularmente atento. Olhar na folha do original do Guião de entrevista com os pais.
Informar à avó que vai colocar algumas questões de caráter mais geral para compreender as
circunstâncias de vida da criança.
A propósito das circunstâncias familiares e psicossociais comece por uma pergunta de caráter mais
geral – e.g., questionar a avó a respeito de que se, espontaneamente, vêm alguma circunstância da
sua vida que julguem poder estar a afetar a adolescente, ou da qual muito simplesmente
gostariam de falar. Passe depois para avaliar os seguintes aspectos particulares:
Tem alguma dificuldade financeira? Passa muito tempo com a sua neta? Participa de algum
grupo na comunidade? Dê um exemplo. Como é a vizinhança?
“Como é a convivência com a sua neta? Lembra-se de algum momento que tenha sido mais
difícil ou satisfatório a convivência para a Maísa ou para você”?
5) Interação familiar: “A presença dos conflitos são uma constante no relacionamento entre as
pessoas. Vocês têm opiniões diferentes a respeito de determinados assuntos? Discutem a esse
repeito? As discussões são frequentes? Costumam haver agressão verbal ou física?”
6) Prosseguir com a pergunta se a adolescente tiver irmão (os). Há irmãos, o tipo de relação da
adolescente com os irmãos; se entram muito em conflito; quando havia conflito e conviviam juntos
como é que os pais/avó lidavam com a situação?).
8) Interpessoal (atividades preferidas da adolescente – ocupações extra-escolares, ocupações
preferidas em casa, ocupações preferidas com os outros); Que tipo de atividades não gosta de
fazer?
9) O que mais você gosta/admira na Maísa?
10) Outras circunstâncias a avaliar (psicopatologia nos progenitores ou em outros familiares, mortes,
separações, divórcios, outros casamentos etc.).
Como é a sua saúde física e mental? E dos familiares mais próximos? Teve algum caso de
falecimento na família?
7.2 Circunstâncias médicas
A propósito das circunstâncias médicas, comece por perguntar a respeito da regularidade em que a
adolescente vai ao médico e se são frequentes ou não os problemas de saúde da adolescente (a este
respeito avaliar com cuidado indicadores de negligência por parte da avó); seguidamente registre:
1) A presença de queixas físicas (dor) e existência de investigação médica a esse respeito.
2) A presença de doenças no presente e no passado.
3) A medicação e outras recomendações médicas (registre todos os medicamentos específicos que a
adolescente tomou no passado ou está a tomar no presente).
“Gostariam de acrescentar mais alguma coisa a tudo aquilo que estivemos a falar e que achem
importante?”