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CORNÉLIO PROCÓPIO
2012
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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ – UENP, campus Cornélio Procópio.
Centro de Estudo: Centro de Letras, Comunicação e Artes
Coordenador do Curso de Letras Português-Inglês: Eliane Segati Rios Registro
Vice-coordenadora do Curso de Letras Português-Inglês: Diná Tereza de Brito
Comissão executiva do curso de Letras Português-Inglês:
Docentes: Amanda Reis, Ana Paula Franco Nobile Brandileone, Celia Regina Capellini Petreche, Diná
Tereza de Brito, Edenir Haddad dos Santos, Eliana Merlin Deganutti de Barros, Eliane Segati Rios
Registro, Letícia Jovelina Storto, Luiz Renato Martins da Rocha, Marcos Hidemi de Lima, Maria
Aparecida de Fátima Miguel, Maria Virgínia Brevilhere Benassi, Miguel Heitor Braga Vieira,Thiago
Alves Valente, Vanderléia da Silva Oliveira.
Discentes: Luiz Fernando Brussolo e Rogério Costa
1.4. Duração:
Mínima:4 Máxima:7
Matutino Vespertino
Integral X Noturno
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1.8. Número atual de vagas:
Total de Vagas 40
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2. LEGISLAÇÃO BÁSICA
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Parecer CNE/CES nº 213/2003, de 1° de outubro de 2003, dispõe a respeito da consulta
sobre a Resolução CNE/CP 1, que institui as DCN para a formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
Parecer CNE/CES nº 197/2004, de 7 de julho de 2004, dispõe sobre a consulta, tendo em
vista o art. 11 da Resolução CNE/CP 1/2002, referente às DCN para a Formação de
Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena.
Parecer CNE/CES nº 213, de 1° de outubro de 2003, dispõe a respeito da consulta sobre a
Resolução CNE/CP 1/2002, que institui as DCN para a Formação de Professores da
Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
Parecer CEE/CES no. 23/11, de 7 de abril de 2011 – Inclusão de LIBRAS.
Deliberação CEE-PR no. 04/06, de 02 de agosto de 2006 – Educação das relações étnico-
raciais.
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Resolução 014/2011 – do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que estabelece as
Normas Acadêmicas para os Cursos de Graduação.
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De modo geral, o currículo do Curso de Letras é constituído por disciplinas de conteúdo
específico, voltadas ao conhecimento da Língua Portuguesa e Inglesa, tanto da língua escrita quanto
da falada, e também de suas literaturas. Há, ainda, disciplinas da área de ciências humanas e de
formação pedagógica, a fim de proporcionar ao aluno uma sólida formação profissional.
O Projeto Político Pedagógico atual foi aprovado em 2007 pelo CEE e está em vigor,
retroativo aos ingressantes em 2006. Portanto, em 2009, graduou-se a primeira turma pelo referido
currículo. A partir de então, 2010, o Colegiado passou a analisar esta formação, investindo em
estudos para proposição de readequação, de acordo com as regulamentações em nível estadual e
nacional, que foram publicadas posteriormente. Do mesmo modo, inserem-se as novas
regulamentações que a recém-criada Universidade tem publicado, incluindo novo modelo de matriz
curricular, com indicações de hora/aula e hora/relógio, bem como carga horária semanal de teoria,
prática e prática como componente curricular obrigatório, estágio supervisionado e outras atividades
curriculares.
No momento em que se graduou a primeira turma deste currículo (2009), registrou-se uma
avaliação positiva, tendo em vista que a proposta de incentivo à pesquisa e extensão foi
concretizada. Ao longo de quatro anos buscou-se capacitar o aluno desde a primeira série com a
disciplina de Introdução aos Métodos e Técnicas de Pesquisa em Letras (IMTP), integrada às outras
disciplinas, para elaboração de trabalhos científicos, a exemplo dos trabalhos de conclusão de curso.
A fim de oportunizar experiência de divulgação científica, ampliou-se a antiga Semana de
Extensão em Letras para oferta do Seminário de Letras (ofertado em 2008 e 2009). Em 2010, o
evento se desdobrou em outros, considerando-se os grupos de pesquisa criados nas áreas de
Estudos Linguísticos e Estudos Literários ligados ao CLCA.
Além das atividades de ensino e pesquisa, o Colegiado manteve a integração com a
comunidade local e regional, participando de projetos em parceria com o Núcleo Regional de
Educação (NRE), SESC-Cornélio Procópio, SETI-PROGRAMA UNIVERSIDADE SEM FRONTEIRAS,
Secretaria de Educação e Cultura Municipal e instituições de ensino diversas, com a finalidade de
realizar eventos e projetos educacionais e/ou culturais.
O estágio supervisionado, articulado com todas as disciplinas do curso, tem proporcionado
aos alunos uma visão ampla do papel do professor na sua realidade profissional, a partir das
modalidades de observação e regência de aulas, vislumbrando, inclusive, a efetiva inserção nos
projetos de extensão da universidade.
Entretanto, é preciso observar que algumas das metas apontadas para este PPC em vigor
têm requerido o redimensionamento de questões pedagógicas. Assim, observa-se que as disciplinas
eletivas, oferecidas no terceiro ano, teriam caráter pedagógico específico e cumpririam a função de
possibilitar ao discente uma visão mais detalhada dos encaminhamentos teóricos presentes nas
linhas de pesquisa e nas disciplinas regulares do curso.
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Na prática, a matriz curricular contemplava com duas disciplinas semestrais este aspecto
formativo. Restrita pela exigência da matriz curricular obrigatória, agravou-se esta oferta em função
de duas leis: a Lei 10.639, 09/01/2003, e a Lei nº 10.436, de 24/04/2002, e Decreto nº 5.626, de
22/12/2005. Isto fez com que fossem ofertadas, ao longo dos anos, duas disciplinas efetivas como
optativas: Literatura Africana e Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Para que seja um egresso do curso de Letras, exige-se cada vez mais o envolvimento do
aluno, seja do curso noturno, seja do vespertino, em atividades mais intensas de estágio
supervisionado, eventos de divulgação científica, projetos de ensino, pesquisa e extensão. Isto se
refletiu na nota anterior do ENADE (4,0), indiciando que o crescimento da instituição como
universidade reflete-se de modo positivo na formação do futuro professor de Português e/ou Inglês.
Em 2009 implantou-se também o turno vespertino, permitindo o ingresso de mais estudantes
no curso de Letras, embora atendendo às mesmas demandas sociais e nicho de mercado do curso
noturno, com formação nos mesmos moldes. O aumento de trabalho gerado pela duplicação das
turmas não correspondeu à expansão do corpo docente que, de modo crescente, passou a exercer
atividades significativas de pesquisa e extensão. Se isso ocasionou, em 2011, a solicitação de
suspensão da turma vespertina com o objetivo de melhor se avaliar a forma de oferta em outro
período, que não o noturno, e a pertinência desta para a comunidade regional, nota-se melhor
qualificação do trabalho docente ligado à pesquisa básica sistemática bem como à aproximação mais
intensa com a comunidade externa. Registre-se, portanto, que em agosto de 2012 foi solicitada a
suspensão do número de vagas iniciais para o curso de Letras, de 50 para 40, para o período noturno
(aprovada pela Resolução nº 017/2012 CEPE-UENP), considerando que este Projeto Pedagógico de
Curso propõe 40 vagas.
Da mesma forma, qualquer afastamento docente amparado pela legislação vigente, esbarra
no acúmulo de aula, no excesso de atividades exercidas por tão restrito conjunto de professores para
um curso de ensino superior. É preciso destacar que a infraestrutura tem recebido maior atenção nos
últimos anos, o que acena, apesar da atual precariedade de alguns setores, para melhorias
significativas em termos de condições de trabalho para docentes e discentes do curso de Letras.
É o caso da implantação do Laboratório de Ensino, da renovação do Laboratório de Língua
Estrangeira, da implantação do Centro de Pesquisa em Letras (CEPEL) e da reestruturação da sala
de Colegiado e da Direção de Centro.
Enfim, uma avaliação geral do PPC corrente demonstra como pontos positivos:
a) a busca de uma distribuição mais equânime entre as áreas de Língua Portuguesa e Literaturas e
Língua Inglesa e Literaturas;
b) a experiência de estágio diretamente ligada a práticas escolares ancoradas em teorias estudadas
em sala de aula;
c) a presença de alunos de graduação, em função de trabalho de conclusão de curso e iniciação
científica, em projetos de pesquisa e extensão;
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d) a busca crescente dos egressos por cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu;
e) a qualificação positiva dos professores ingressantes na rede de educação básica pública.
Como pontos negativos, é preciso ressaltar:
a) a disparidade, embora combatida, entre o atendimento às áreas de Língua Portuguesa e
Literaturas e Língua Inglesa e Literaturas;
b) a falta de flexibilidade do currículo gerada tanto pelo reduzido número de professores, quanto pelo
exíguo espaço disponível na grade;
c) a ausência de maior estímulo a projetos de ensino por falta de infraestrutura mais adequada;
d) o atendimento coletivo de grande número de estagiários, sobrecarregando o corpo docente e
inviabilizando maior proximidade com as escolas da rede de educação básica.
3.2. Justificativa
O cotejo entre os pontos positivos e negativos do curso permitiu ao Colegiado perceber
demandas mais urgentes a serem atendidas, bem como buscar a efetivação de propostas
anteriormente inviabilizadas pelos motivos expostos.
A ampliação significativa da oferta de atividades de ensino, pesquisa e extensão implica,
nesta proposta, a continuidade da integração entre essas esferas. Conteúdos antes abordados de
modo breve, em função de atendimento aos dispositivos legais Lei 10.639, 09/01/2003, Lei nº 10.436,
de 24/04/2002, e Decreto nº 5.626, de 22/12/2005, passam a compor adequadamente as disciplinas
apresentadas na matriz curricular.
Em relação à área de LIBRAS, a disciplina passa a ser ofertada regularmente na 4ª série.
Quanto ao atendimento à Lei 11.645, de 10/03/2008, conhecida como “Lei Afro”, realizam-se as
seguintes alterações: na 1ª série, Língua Portuguesa I – a história da Língua Portuguesa em outras
comunidades falantes do idioma. Em Linguística, o foco se dá sobre aspectos fonéticos dessas
comunidades, algumas particularidades no uso da Língua Portuguesa entre outros povos,
notoriamente africanos e asiáticos. Quanto à língua estrangeira, a disciplina Língua Inglesa Básica
também abarcará aspectos do idioma falado em outras comunidades de falantes, como na África do
Sul, por exemplo.
Na 2ª série, a disciplina de Literatura Portuguesa I, tal como a de Literatura Portuguesa II, na
3ª série, abarcará as relações entre ex-metrópole e ex-colônias no contexto literário. Quanto à
formação docente, as disciplinas Formação do Profissional em Letras, na 2ª série, Formação do
Professor em Língua Portuguesa, Formação do Professor em Literaturas de Língua Portuguesa e
Formação do Professor de Língua Inglesa e Literaturas, na 3ª série, abordarão aspectos étnicos e
sociais referentes à perspectiva de uma atuação docente frente aos desafios multiculturais brasileiros.
Esses desafios serão objetos teóricos das aulas de Sociolinguística, inseridas na 4ª série. No
caso da Literatura Infantil e Juvenil, a abordagem terá como foco a percepção de questões
identitárias em textos direcionados para crianças e jovens.
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Quanto às disciplinas da área da Literatura, eletivas na 4ª série, Clássicos da literatura
Universal e Dramaturgia trarão para a seleção de leitura textos que reflitam elementos multiculturais
em caráter universal. A disciplina de Estudos Culturais, pela sua própria natureza, terá no centro de
sua abordagem questões étnicas e sociais, com ênfase nas relações de poder que perpassam a
sociedade brasileira.
No segundo bloco, a Literatura Portuguesa Contemporânea, bem como Poesia Brasileira
Contemporânea e Romance Brasileiro Contemporâneo trarão para o debate textos em que as
diferenças culturais serão objeto de análise e reflexão. Ações que também serão realizadas pela
disciplina de Literatura de Língua Inglesa, tradução e adaptação: aspectos da literatura comparada,
espaço adequado para o cotejo entre visões de mundo das diferentes comunidades étnico-raciais
falantes da Língua Inglesa.
A esse quadro, acrescenta-se a proposta de ofertar ao aluno a oportunidade de concentrar
sua formação em uma das línguas, Português ou Inglês. Embora permaneça bilíngue, o que significa
manter um núcleo comum para todos os formandos, o novo PPC prevê a bifurcação, a partir do
segundo ano, em algumas disciplinas de formação específica que permitirão ao aluno mais bem
dimensionar sua formação. Na 2ª série e na 3ª série, o graduando poderá optar entre cursar
disciplinas na área de Língua Portuguesa ou de Língua Inglesa. Na quarta série, serão ofertados dois
grupos de disciplinas eletivas, tendo em vista que no primeiro grupo o graduando deverá optar por
disciplinas literárias de caráter geral, que contribuam para sua formação como leitor e mediador de
leitura de forma ampla; no segundo grupo, deverá optar por uma disciplina literária na área das
Literaturas de Língua Portuguesa ou por uma na área de Literaturas de Língua Inglesa, conforme
oferta do Colegiado de Curso.
Embora ainda não seja possível ofertar um rol de optativas e/ou eletivas mais amplo, que
seria ideal para atender à demanda dos alunos, esse formato tem a vantagem de permitir uma
abertura mínima para que o discente realize um direcionamento em seu processo formativo.
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que a resposta à pergunta "Que professores de Português queremos formar?" só pode ser
encontrada considerando-se fatores internos à própria disciplina "Português", isto é, fatores relativos
ao estatuto atual da área de conhecimentos sobre a língua, e fatores externos, relativos ao contexto
social, político, cultural”.
É principalmente nas últimas duas décadas que a pesquisa acerca da formação de
professores fortaleceu-se, tanto quantitativa quanto qualitativamente. Os enfoques teóricos e
metodológicos utilizados para abordar essa problemática vêm constantemente se renovando (cf.
LOPES e MACEDO, 2002). Se inicialmente a pergunta que movia as pesquisas era “o que significa
um ensino eficaz?”, aos poucos foram surgindo outros problemas, como “quais saberes
(conhecimentos, competências, habilidades) os professores necessitam para exercer a sua
profissão?”, “quem produz conhecimento sobre o ensino?”, “como é a formação desse profissional da
educação?”
Essa nova visão para os problemas do ensino concretizou um forte campo de pesquisa
voltado para os estudos a respeito do currículo, como também impulsionou uma reformulação das
diretrizes curriculares oficiais de ensino. Esse movimento de reformas curriculares pode ser conferido
por meio dos vários documentos elaborados ao longo desse período como, por exemplo: a Lei 9.394
de 1996 (LDB – Diretrizes e Bases da Educação Nacional), os Parâmetros Curriculares Nacionais de
1997 (séries iniciais do Ensino Fundamental), os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1998 (Ensino
Fundamental 5ª a 8ª série), os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1999 (Ensino Médio), as
Orientações Curriculares para o Ensino Médio de 2006, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica de 2002.
Ainda deve-se observar um avanço nas pesquisas que buscam sistematizar e acompanhar
dados sobre questões como a leitura, por exemplo. O Instituto Pró-Livro divulgou, no primeiro
semestre de 2011, a terceira edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” (disponível em:
http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/dados/anexos/2834_10.pdf ) cujo intuito é medir a intensidade,
forma, motivação e condições de leitura da população brasileira. Um dos questionamentos é sobre a
relação do sucesso profissional com a leitura (“Conhece alguém que ‘venceu na vida’ por ler
bastante?”), para a qual os números demonstram a permanência de uma infeliz realidade: 47% dos
entrevistados, em 2011, não conhecem ninguém a que possam atribuir o papel da leitura como
motivo de sucesso profissional. Por meio desses dados, reafirma-se o fracasso generalizado da
escola brasileira quanto à formação de leitores, ainda que o Estado, em todos os níveis, tenha
apresentado ações significativas na última década.
Formar leitores e produtores de textos em nível aceitável perpassa a preocupação dos cursos
de Letras em nosso tempo. De acordo com Soares (2008, p.21), a mediação da leitura que se realiza
com o objeto “livro” é perpassada por outros elementos além do texto literário per si: o livro chega ao
leitor “com as marcas e interferência de um conjunto de profissionais – uma estrutura coletiva, a
edição – que define destinatários e, em função destes, escolhe textos, seleciona formas para sua
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apresentação e estratégias de divulgação e comercialização”. A formação de mediadores de leitura
conscientes de seu papel na consolidação de um projeto de sociedade letrada torna-se central para a
universidade.
A contemporaneidade, pois, exige que percebamos novos contextos na interação com o
mundo. Vivemos hoje na sociedade do conhecimento, conectados e interagindo por meio de
tecnologias digitais. Segundo Wolynec (2007), estamos entrando na era da interatividade: uma
evolução natural da era da informação. Estamos agora em um novo período, em que a informação é
vista como algo com a qual e em torno da qual as pessoas interagem. Mas como a escola pode tornar
democrática essa prática social sendo que ela mesma, na maioria das vezes, não tem acesso aos
recursos tecnológicos dessa nova era?
A distância entre o mundo das novas tecnologias da comunicação e o da educação parece
intransponível. Os discursos relativos às mudanças estão presentes na mídia todos os dias, no
entanto, no interior das salas de aula, o cenário pouco se altera. Todas essas mudanças que criam o
mundo interligado parecem ainda estar distantes do cotidiano das escolas. E, quando um recurso
tecnológico chega à sala de aula, muitas vezes, o professor não sabe o que fazer com ele: acaba
usando-o como “alegoria” pedagógica ou entretenimento. Não é raro ouvirmos estudantes dizendo
que o professor está “passando um filme para matar aula”. Ou seja, não é suficiente que essas
tecnologias cheguem à escola, é preciso saber o que fazer com elas.
Nesse sentido, consideramos a utilização da plataforma Moodle como um valioso
instrumento a ser inserido no desenvolvimento das práticas como componente curricular, respeitada a
natureza das disciplinas que possam se valer de tal recurso.
Enfim, para que o futuro professor adquira as competências e habilidades dele requeridas, ele
precisa estar inserido em uma formação que privilegie a criticidade frente aos fatos da língua, às
metodologias de ensino, entre outros. Uma formação que não lhe ofereça fórmulas prontas, “receitas”
a serem seguidas, que o incentive a refletir acerca de seu objeto de estudo, a buscar opiniões
divergentes sobre o mesmo assunto, a ser um sujeito-pesquisador tanto no âmbito da teoria
linguística como no da prática pedagógica.
As reformas curriculares, portanto, proporcionam um redirecionamento dos cursos de
Licenciatura, que podem pensar em um novo currículo que contemple as discussões atuais sobre a
formação de professores. É nesse panorama que a Universidade Estadual do Norte do Paraná
(UENP) insere o seu Projeto Político de Curso (PPC) para o curso de Letras, após longo período de
discussões e planejamento.
3.4. Objetivos
O curso tem por missão, ao final de quatro anos, a formação de um professor com amplo
conhecimento nas questões da linguagem, da literatura em Língua Portuguesa e Língua Inglesa.
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Assim, ele terá condições de se inserir no mundo contemporâneo do trabalho de forma autônoma,
crítica e ética. De modo geral, o curso tem como objetivos:
facultar ao profissional opções de conhecimento e de atuação no mercado de trabalho;
criar oportunidades para o desenvolvimento de habilidades necessárias para se atingir a
competência desejada no desempenho profissional;
dar prioridade à abordagem pedagógica centrada no desenvolvimento da autonomia do
aluno;
promover articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão, visando à articulação
direta com a pós-graduação;
possibilitar o domínio do uso da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa, nas suas
manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos;
refletir analítica e criticamente sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional,
social, histórico, cultural, político e ideológico;
desenvolver a visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas
e literárias, que fundamentam sua formação profissional;
preparar o professor de forma atualizada para as demandas sociais;
possibilitar a percepção de diferentes contextos interculturais;
ampliar os conhecimentos básicos que são objeto dos processos de ensino e aprendizagem
no ensino fundamental e médio;
viabilizar o domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos
conhecimentos para os diferentes níveis de ensino (CNE/CES 492/2001).
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capacidade de compreender os fatos da língua e de conduzir investigações de língua e
linguagem, por meio da análise de diferentes teorias, bem como de sua aplicação a
problemas de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa;
domínio crítico de obras representativas da literatura dessas línguas;
visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações sincrônicas e diacrônicas
do texto literário;
domínio dos conteúdos básicos de história da literatura brasileira e de outras literaturas em
Língua Portuguesa e em Língua Inglesa;
capacidade de compreender criticamente a literatura estrangeira e a vernácula e de conduzir
investigações no campo literário, por meio da análise de diferentes teorias, bem como de sua
aplicação a problemas de ensino e aprendizagem da literatura;
domínio de repertório de termos especializados por meio dos quais se pode discutir e
transmitir a fundamentação do conhecimento em língua e literatura;
capacidade de reconhecer e valorizar o repertório cultural regional, dimensionando sua
aplicação ao ensino de línguas e literaturas;
noções básicas de LIBRAS para efetiva comunicação entre surdos e ouvintes.
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domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos
conhecimentos para o Ensino Fundamental II e Ensino Médio;
capacidade de análise, criatividade, senso crítico, estético, expressivo e reflexivo acerca das
linguagens e suas tecnologias;
capacidade de desenvolver pesquisas nos diversos campos do estudo das linguagens;
capacidade de desenvolver trabalhos de revisão, tradução e simplificação de textos técnicos
e literários;
capacidade de elaborar crítica literária em diversas mídias.
Subseção III
Do Sistema de Aprovação nos Cursos de Graduação
Art. 98 A avaliação do aproveitamento escolar será feita por disciplinas
obrigatórias, complementares ou optativas, conforme o respectivo projeto
políticopedagógico.
§ 1º A avaliação referida no caput deste artigo será expressa em notas
variáveis dezero (0) a dez (10).
§ 2º Ao término de cada período letivo será atribuída ao estudante, em
cadadisciplina ou atividade acadêmica, uma média final resultante de, no
mínimo:
a) três (03) avaliações por disciplina ou atividade, nos cursos semestrais;
b) duas (02) avaliações semestrais por disciplina ou atividade, nos
cursosanuais.
Art. 99 Considerar-se-á aprovado na disciplina ou atividades acadêmicas,
semnecessidade de exame final, o estudante que obtiver média igual ou
superior a sete (7,0) e frequência de, no mínimo, setenta e cinco por cento
(75%) da carga horária prevista.
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Art. 100 O estudante com média final em disciplina ou atividade
acadêmicainferior a sete (7,0), será submetido a exame desde que tenha
obtido média igual ou superior aquatro (4,0), e tenha frequentado, no
mínimo, setenta e cinco por cento (75%) da carga horáriaprevista.
Art. 101 Será aprovado na disciplina ou atividade acadêmica o estudante
queobtiver média igual ou superior a cinco (5,0), extraída aritmeticamente
entre a média parcial ea nota do Exame Final respectivo.
Art. 102 O regime de dependência é permitido ao estudante reprovado por
nota ematé duas (02) disciplinas ou atividade acadêmica, desde que tenha
tido frequência de, nomínimo, setenta e cinco por cento (75%) da carga
horária prevista.
Parágrafo único – O regime de dependência somente é oferecido nos
cursos degraduação na modalidade seriado, não se aplicando á modalidade
crédito.
Art. 103 O estudante reprovado em mais de duas (02) disciplinas ou
atividadesacadêmicas ficará com matrícula retida na série em que se
encontrar, devendo cumprirsomente as disciplinas nas quais reprovou.
Art. 104 É promovido para a série subsequente o estudante:
I. aprovado em todas as disciplinas ou atividades acadêmicas da série
cursadaanteriormente;
II. reprovado em até duas (02) disciplinas.
Art. 105 A disciplina ou atividade acadêmica em regime de dependência
deveráser cumprida na série subsequente ao da reprovação.
§ 1º O aluno será dispensado da frequência às disciplinas em dependência,
observado o disposto no §3º deste artigo.
§ 2º O estudante reprovado em disciplina ou atividade acadêmica em
regime dedependência ficará retido na série em que se encontrar, até que
seja nelaaprovado em regime regular.
§ 3º Os critérios de avaliação do estudante em regime de dependência
obedecem aos mesmos estabelecidos no plano de ensino da disciplina
oferecida nasérie, sendo o estudante responsável por tomar ciência do
plano deacompanhamento junto ao professor da disciplina até o final da 2ª
semana letiva.
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4. ESTRUTURA DO CURSO - COMPONENTES CURRICULARES
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Formação do Professor em Literaturas de LP 72
Formação do Professor de Língua Inglesa 72
Língua Brasileira de Sinais 72
Total 432
18
4.3. Matriz Curricular
19
(AACC)
4ª A Sociolinguística 2 0 2 60 12 72 60
A Literatura Brasileira III 4 0 4 132 12 144 120
A Literatura Infantil e Juvenil 2 0 2 60 12 72 60
A Compreensão e Produção Escrita em LI III 1 1 2 60 12 72 60
A Compreensão e Produção Oral em LI III 1 1 2 50 22 72 60
A Literatura de Língua Inglesa II 2 0 2 60 12 72 60
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 2 0 2 60 12 72 60
A Disciplina Eletiva III 2 0 2 72 - 72 60
A Disciplina Eletiva IV 2 0 2 72 - 72 60
A Estágio Sup. Obrig. em LP II - - - - 200 - 200
A Estágio Sup. Obrig. em LI II - - - - 150 - 150
A Atividade Acadêmico-Ciêntífico-Cultural - - - - 75 - 75
(AACC)
A Trabalho de Conclusão de Curso - - - - - - 200
PARCIAL 2400 1480 2880
SEMANAL:
* Teórica
** Prática (da disciplina, não se aplica à Prática Como Componente Curricular). Obs. A Prática como Componente Curricular
(PCC) deve ser registrada somente na coluna correspondente.
*** Total de aulas semanais
PERÍODO
* Total Componente Curricular (teoria/prática)
** Coluna reservada para registro do total das Práticas como Componente Curricular (PCC) em cada disciplina e demais
componentes exigidos pela Resolução CNE CP2/02, a saber: Atividades Acadêmico-Científico-Culturais e Estágio
Supervisionado Obrigatório
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4.4. Ementas
1ª Série
Disciplina: Linguística
Carga horária: Teórica: 144 Prática:0 Total: 144
Ementa: Histórico dos estudos da linguagem pré-saussureanos. A linguística como ciência no século
XX. Princípios básicos do estruturalismo de Saussure. Principais correntes linguísticas pós-
saussureanas. Estudos da fonética e da fonologia da Língua Portuguesa. Aspectos fonéticos de
outras comunidades falantes da Língua Portuguesa.
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Disciplina: AACC
2ª Série
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Disciplina: Formação do Profissional em Letras
Disciplina: AACC
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3ª Série
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Disciplina: Compreensão e Produção Escrita em Língua Inglesa II
Disciplina: AACC
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4ª Série
Disciplina: Sociolinguística
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Disciplina: AACC
AREA DE LITERATURA: Neste bloco, garante-se aos graduandos a oferta de uma disciplina na
área de Literaturas de Língua Inglesa e uma na área de Literaturas de Língua Portuguesa.
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Ementa: Estudo de textos literários em prosa e verso de escritores portugueses representativos da
segunda metade do século XX em diante, relacionando-os com o respectivo contexto histórico-cultural
e com a tradição literária portuguesa.
Disciplina Eletiva (LI 4) : Literatura de Língua Inglesa, tradução e adaptação: aspectos da literatura
comparada
Disciplina Eletiva (LI 4): Oficina de produção e compreensão de textos literários em Língua Inglesa:
contos
Disciplina Eletiva (LI 4): Oficina de produção e compreensão de textos literários em Língua Inglesa:
poesias
Disciplina Eletiva (LI 4): Literatura de língua inglesa e os gêneros virtuais: análise e produção de
textos literários em ambientes virtuais
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4.5. Estágio Supervisionado Obrigatório
07 Relatórios 20 horas
29
4ª. Série – Língua Portuguesa e Literaturas
02 Observação 10 horas
07 Relatórios 20 horas
02 Observação 10 horas
07 Relatórios 20 horas
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4ª. Série – Língua Inglesa e Literaturas.
02 Observação 10 horas
07 Relatórios 20 horas
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avaliar todas as atividades desenvolvidas pelo estagiário, deverá encaminhar, semestralmente, os
documentos à Coordenação de Estágio, para arquivo e encaminhamento à Divisão Acadêmica.
A carga horária dos estágios deverá ser computada em horas (60 minutos). Para os
estagiários que não residirem em Cornélio Procópio, a carga horária relativa à observação deverá ser
cumprida, obrigatoriamente, 50% em Cornélio Procópio, na série em que se dará a regência. Poderá
ser dado um abatimento na carga horária de até 50% na modalidade de observação, desde que o
estagiário esteja lecionando na mesma modalidade na qual o estágio será realizado.
Para que o abatimento seja concedido, o estagiário deverá protocolizar à Coordenação de
Estágio uma declaração da escola onde leciona contendo as seguintes informações: 1) escola –
nome e endereço, 2) diretor, 3) supervisor/pedagogo, 4) carga horária 5) nível de ensino e 6) contato
da escola – telefone e/ou e-mail. Os abatimentos serão considerados a partir da carga horária do
estagiário na disciplina observada, sendo: 30% para aqueles que lecionam até 5 aulas semanais;
40% para aqueles que lecionam até 10 aulas semanais; 50% para aqueles que lecionam até 15 aulas
ou mais semanais.
A regência nos níveis Ensino Fundamental II e Ensino Médio, desde que não faça parte de
projetos de extensão, poderá considerar, para efeitos de cumprimento da carga horária parcial de
estágio, cursos e atendimento à comunidade interna e externa da UENP. Além dos relatórios, outros
instrumentos de avaliação poderão ser utilizados pelo Orientador de Estágio. A Coordenação de
Estágio disponibilizará local específico para arquivo de todas as atividades aplicadas pelos
Orientadores de Estágio.
Para o cômputo da carga horária do professor Orientador de Estágio, será considerada a
seguinte equivalência:
02 horas/semanais em atividade de ensino – orientação de até 03 duplas;
04 horas/semanais em atividade de ensino – orientação de até 06 duplas;
05 horas/semanais em atividade de ensino – orientação de até 12 duplas;
06 horas/semanais em atividade de ensino – orientação de até 15 duplas.
32
Curso buscará promover oportunidades, bem como estimulará a participação em atividades variadas
de modo que este componente curricular contribua efetivamente para a formação plena do educando.
A participação dos alunos em atividades acadêmicas, científico-culturais, de extensão ou de
formação complementar, promovidas pela UENP ou por outras instituições, será considerada como
AACC se devidamente reconhecida pela coordenação de curso, que deverá promover os
encaminhamentos necessários para registro da carga horária dessas atividades no histórico escolar,
arquivando os respectivos comprovantes. Atividades de representação discente, no âmbito da
Universidade, bem como a postura pró-ativa dos estudantes em relação às atividades culturais,
passam a ser mais valorizadas.
Todas as atividades serão computadas como AACC, anualmente, a partir do ingresso no
Curso de Graduação em Letras.
As atividades Acadêmico-Científico-Culturais referem-se ao importante aspecto da formação
do futuro educador, pois contribuem para o enriquecimento do currículo e se originam na própria
iniciativa e interesse do discente. Elas se abrem a um amplo campo de possibilidades formativas, e
constituem uma ampliação das oportunidades educativas realizadas no cotidiano da sala de aula.
Apresentam-se como maneiras privilegiadas de flexibilização do currículo.
Por sua natureza, e por ser manifestação de necessária autonomia, devem ser de controle do
próprio aluno, que fornecerá à coordenação de seu curso os dados necessários para a devida
aprovação. A escolha e o cumprimento das AACC são responsabilidades do estudante, no entanto, o
Curso buscará promover oportunidades, bem como estimulará a participação em atividades variadas
de modo que este componente curricular contribua efetivamente para a formação plena do educando.
A participação dos alunos em atividades acadêmicas, científico-culturais, de extensão ou de
formação complementar, promovidas pela UENP ou por outras instituições, será considerada como
AACC se devidamente reconhecida pela coordenação de curso, que deverá promover os
encaminhamentos necessários para registro da carga horária dessas atividades no histórico escolar,
arquivando os respectivos comprovantes. Serão computadas como AACC somente aquelas
desenvolvidas a partir do ingresso no Curso de Graduação em Letras.
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Art.2º. O graduando deve apresentar 75 horas anuais de ATIVIDADE ACADEMICO-CIENTIFICO-
CULTURAL de acordo com esta regulamentação, totalizando 300 horas ao término do curso de
graduação em Letras.
Parágrafo único - Quando a carga horária anual AACC não for cumprida deverá ser registrado
Habilitado ou Inabilitado, sendo cumulativa para obtenção do total de 300 horas, ficando o aluno
impossibilitado de colar grau até que cumpra essa condição, dentro do prazo máximo previsto para
integralização do Curso de Graduação em Letras.
Art. 4º. A certificação das horas acima descritas se dá somente pela apresentação de documento no
qual estejam registradas as horas correspondentes aos eventos, acompanhado de fotocópias dos
documentos comprobatórios.
Art. 5º. O Colegiado de é responsável pelos mecanismos de controle e registro interno da Atividade
acadêmico-científico-cultural.
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Art. 6º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado de Curso.
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Vídeo/Áudio conferências: Aulas expositivas em tempo real e plantão de dúvidas.
Laboratório de Avaliação: Avaliação e revisão de trabalho dos alunos.
Sala de Bate-papo: Interação professor/aluno – aluno/aluno, em tempo real.
Lições: Encaminhamento de aulas em PowerPoint, vídeo, ou programas similares.
Tarefas: Encaminhamento de atividades e/ou exercícios online ou presenciais.
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REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
LICENCIATURA EM LETRAS UENP CCP
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é condição sine qua non e parte dos requisitos para
obtenção do grau e do diploma de Licenciado (a) em Letras, totalizando 200 horas.
Parágrafo único. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será desenvolvido pelo (a) aluno (a)
regularmente matriculado (a) no curso de Letras e realizado individualmente, e, em casos
extraordinários, em dupla.
CAPÍTULO II
DA CONCEPÇÃO E OBJETIVOS
Art. 4º O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – consiste de um trabalho com caráter científico e/ou
filosófico, em conformidade com os princípios gerais de um trabalho de pesquisa científica no campo
das Letras, constituindo-se de pesquisa teórica ou teórico-empírica, no formato artigo científico,
contendo o mínimo de quinze (15) páginas. A entrega do artigo cientifico é obrigatória.
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atividades desenvolvidas nas diversas disciplinas;
IV. Possibilitar uma avaliação global do acadêmico para que possa atuar com competência no
mundo do trabalho;
V. Contribuir com a comunidade externa para possíveis soluções dos problemas investigados;
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Art. 6º. O TCC deve ser cumprido dentro do período letivo, assim distribuído em termos de carga
horária:
I - 3ª série: definição de tema, revisão de literatura elaboração de projeto, com carga horária de 80
horas.
II - 4ª. série: pesquisa, redação e entrega do artigo, com carga horária de 120 horas.
Parágrafo único. O estudante que necessitar de prorrogação de prazo deve protocolar requerimento
junto à Divisão Acadêmica do Campus, mediante apresentação de justificativa, que será
encaminhado ao Coordenador do Colegiado de Curso, para análise e deliberação, ouvido o
Coordenador de TCC e o docente Orientador.
Art. 7º. A organização administrativa do componente curricular TCC contará com um Coordenador,
eleito por seus pares com mandato de dois anos, podendo ser reconduzido.
§ 1º. O mandato a que se refere o caput deste artigo deverá coincidir com o da Coordenação de
Colegiado de Curso.
§ 2º. Compete ao Coordenador de TCC a operacionalização, organização, planejamento e
permanente avaliação das atividades docentes e discentes.
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Art. 8º. O Orientador de TCC deve ser docente do Centro de Letras, Comunicação e Artes, da UENP-
CCP, e pode autorizar a coorientação por outro docente ou profissional da área, desde que não gere
ônus para a instituição.
Parágrafo único. O Coorientador não substitui o Orientador em suas competências e deve contribuir
cientificamente para o desenvolvimento do trabalho.
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA E ADMINISTRATIVA
40
VIII. Outras atribuições necessárias conforme o regulamento de cada curso.
41
CAPÍTULO V
DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Art. 14. A aprovação do aluno no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) está condicionada:
I. A apresentação oral do trabalho em evento específico organizado para tal finalidade.
II. A aprovação mediante a avaliação da banca examinadora, composta pelo orientador e por
parecerista ad hoc, com média igual ou superior a sete vírgula zero (7,0).
Art. 15. Será constituída uma banca para análise do artigo científico, composta pelo orientador e por
parecerista ad hoc.
Art. 17. O parecerista e orientador, que compõem a banca examinadora, atribuirão conceito zero (0)
a oito (8) considerando-se no mínimo:
I. Qualidade do conceito apresentado;
II. Grau de aperfeiçoamento analítico e/ou abrangência;
III. Fundamentação teórica;
IV. Aproveitamento crítico do material pesquisado;
V. Rigor metodológico;
VI. Redação do texto;
VII. O desempenho do acadêmico ao longo do processo de elaboração do TCC, para o qual
será acatada a avaliação feita pelo orientador;
VIII. A utilização adequada das normas da ABNT vigente; ou a critério do Colegiado do Curso;
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II. Pela apresentação oral, em evento científico na área de Letras, numa escala de zero a dois;
III A nota final será o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelo orientador e pelo
parecerista.
Art. 19. Caso o aluno obtenha uma nota insuficiente, será atribuída nota condicionada, acompanhada
de parecer explicativo com as sugestões para a reformulação, tendo o (a) estudante, o prazo
de 15 dias a contar da data da defesa para a reformulação e entrega do trabalho.
Art. 20. É aprovado o estudante com média igual ou superior a sete (7,0).
I. Fica assegurada nova oportunidade ao estudante que não obtiver média sete (7,0), desde
que tenha atingido nota mínima quatro (4,0) e observado o regulamento próprio do curso.
II. Na divulgação do resultado da avaliação, constarão apenas os seguintes conceitos:
a) aprovado com média igual ou superior a sete (7,0);
b) reprovado com reapresentação, para a hipótese do parágrafo anterior;
c) reprovado.
Art. 21. A Banca deverá entregar à coordenação do TCC, ATA com os resultados dos trabalhos de
avaliação conforme formulário próprio.
Art. 22. Ficará retido na série, por não cumprimento do componente curricular TCC, o estudante que:
I. Reprovar por nota na apresentação ou reapresentação do trabalho final, nos termos do artigo 16;
II. Utilizar meio fraudulento na elaboração do trabalho;
III. Deixar de submeter-se aos critérios de avaliação previstos neste regulamento, bem como não
cumprir com prazos fixados pela Coordenação de TCC;
III. Não obtiver o mínimo de setenta e cinco por cento (75%) de presença nas atividades de
orientação.
Art. 23. A avaliação final deve ser registrada em livro ata, ou documento similar, assinada pelo
coordenador de TCC, pelo orientador e pelo parecerista ad hoc.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
43
5. RELAÇÃO COM A EXTENSÃO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Quanto à pesquisa e à extensão, é notório o crescimento de ambas as frentes de atuação,
como se notam nos dados a seguir.
5.1 O Centro de Letras, Comunicação e Artes conta com o CEPEL, Centro de Pesquisa em Letras,
que foi criado em 2008 com objetivo apoiar e orientar o desenvolvimento de projetos de ensino,
pesquisa e extensão na área de Letras por meio de:
I. apoio e coordenação das atividades dos grupos de pesquisa em Letras da UENP campus de
Cornélio Procópio;
II. orientação para elaboração de propostas de ensino, pesquisa e extensão;
III. suporte material e técnico para o desenvolvimento dos trabalhos nas áreas de ensino,
pesquisa e extensão.
44
5.2 Grupos de Pesquisa
a) Crítica e Recepção Literária (CRELIT), composto por duas linhas de pesquisa: 1- Literatura,
Cânone Literário e Tessituras do Contemporâneo; 2- Literatura Infantil e Juvenil Brasileira:
crítica literária – criado em 2007.
b) Estudos Linguísticos (PEL) – Linha 1 - Estudos Linguísticos: da langue de Saussure à parole
de Bahktin; linha 2 – Sociolinguística; linha 03 - Linha 3: Estilística Léxica - criado em 2010.
c) Gêneros Textuais e Ensino de Línguas (GETELIN) – linhas de pesquisa: Linha 1 - Gêneros
textuais e ensino de língua inglesa; Linha 2 – Gêneros textuais e ensino de língua portuguesa
- criado em 2010.
Encontro de Thiago Alves Valente Bienal – edição abril 2010 – CRELIT: Linha de
Literatura Infantil e apenas Encontro de Lit. Pesquisa 2 – Literatura
Juvenil do Norte Infantil; edição de abril infantil e juvenil:
do Paraná 2011 – Seminário, recepção e crítica
transformado em bienal
Seminário de para edição de 2013
Grupos de
Pesquisa sobre
Literatura Infantil e
Juvenil
Encontro de Vanderléia da Silva Anual – edição, ago. 2010, CRELIT: Linha de
Estudos Literários Oliveira ago. 2011, maio 2012 Pesquisa 1 –
e Literatura Literatura, Cânone
Contemporânea do Literário e tessituras do
Norte do Paraná – contemporâneo
ENELIT
Encontro de Eliane Segati Rios Anual - edição novembro GETELIN e PEL:
Estudos da Registro 2010, novembro 2011 e PEL - Linha 1 -
Linguagem – setembro de 2012 Gêneros textuais e
ENELIN ensino de língua
inglesa; Linha 2 –
Gêneros textuais e
ensino de língua
portuguesa.
GETELIN:
Linha 1 - Gêneros
textuais e ensino de
língua inglesa; Linha 2
– Gêneros textuais e
ensino de língua
portuguesa
45
5.3 Projetos de Pesquisa.
46
Barros Letras e Artes mediações formativas: por 30/04/2013
Linguística uma didática do processo de (com
Aplicada construção da escrita. prorrogação)
47
5.4 Extensão
Projetos de Extensão voltados para a rede básica de ensino (últimos três anos)
48
da escola - bem como da sociedade como
um todo - como ente fora de seu horizonte
de vida. Como espaço preparado para
receber o jovem infrator, o 'Espaço Jovem
Evolução' abre a possibilidade da
universidade intervir na tentativa de
restabelecer outras representações do
mundo e de si mesmo mediante a inserção
desses menores no mundo letrado.
PS UENP –ÁREA Vanderleia da 01/04/2010 - Capacitação destinada aos docentes da
DE LETRAS:APOIO Silva Oliveira 30/09/2010 rede básica de ensino, nível médio, da área
DIDÁTICO AOS de Língua Portuguesa,
DOCENTES DA Literatura e Redação, objetivando
REDE BÁSICA apresentar as concepções teóricas e os
processos avaliativos das provadas da
referida área no processo seletivo unificado
da UENP (vestibular). A atividade é aqui
entendida como
possibilidade de diagnosticar as demandas
teóricas e práticas dos docentes cursistas a
fim de propor futuros
cursos de capacitação, no formato de
extensão, na área de Letras
APOIO DIDÁTICO Vanderleia da 1/9/2011- Capacitação destinada aos docentes da
AOS DOCENTES Silva Oliveira 31/12/2011. rede básica de ensino, nível médio, da área
DA REDE BÁSICA: Obs: o projeto de Língua Portuguesa e
LITERATURA não foi ofertado Literatura, do Núcleo regional de Educação
BRASILEIRA aguardando-se de Cornélio Procópio, objetivando
CONTEMPORÂNEA o fechamento apresentar as vertentes de
da turma pelo produção e recepção da literatura brasileira
NRE-CCP para contemporânea.
o 2. Semestre
de 2012
ATIVIDADES Edenir Haddad 03/2008 a Direcionado a professores do ensino
EPILINGUÍSTICAS Santos 03/2010 fundamental e médio da rede pública, o
NA ESCOLA: projeto concentrou esforços na discussão
ORALIDADE, de metodologias e estratégias específicas
LEITURA E de ensino-aprendizagem, alicerçadas em
ESCRITA reflexões sobre o uso da língua em suas
diferentes manifestações. Ligado ao grupo
de pesquisa de letras da
FAFICOP “Crelit”, com linha de pesquisa
em “Leitura e Literatura na Escola”. Para
viabilizar esse trabalho,
formou-se parceria com o Núcleo Regional
de Educação de Cornélio Procópio e com o
Departamento de
História da UEL (Universidade Estadual de
Londrina), assessorando o projeto
“Contação de História do Norte
do Paraná”.
50
Diná Tereza de Doutora UEL/2011 Língua Portuguesa 40h
Brito
Edenir Haddad Mestre PUC / 1984 Língua Portuguesa Tide
Santos
Maria Aparecida Mestre UNESP / 2006 Literatura Portuguesa Tide
de Fátima Miguel
52
6.1 Titulação (em números)
Pós-Doutores 00
Doutores 7
Mestres 9
Especialistas 4
Graduados 1
TOTAL 21
Tempo parcial 0
TOTAL 21
53
Sala EAD Bloco A – sala 6 80m2
Relação pedagógica com os cursos Ensino de graduação nas disciplinas específicas de Língua
atendidos Inglesa; execução de subprojetos do Programa Letras em
Ação relacionados à Língua Estrangeira
Tipo de equipamento (Microscópios, Computadores, fones de ouvido, webcam, lousa interativa
Computadores, etc)
Quantidade de equipamentos 15
Capacidade de Alunos 30
54
Local CLCA - BLOCO C – SALA 6 – CAMPUS UNIVERSITÁRIO -
– 80m2
Quantidade de equipamentos 37
Uma lousa interativa
Capacidade de Alunos 30
Relação pedagógica com os cursos Orientação aos alunos, aulas pré-agendadas, uso pelos
atendidos acadêmicos para pesquisa
55
Equipamentos a serem adquiridos xx
Capacidade de Alunos 30
7.4 Biblioteca(S)
Biblioteca Descrição
7.5 Outros
56
8 Referências
Referências
LOPES, A. C.; MACEDO, E. O pensamento curricular no Brasil. In: ______ (Org.). Currículo: debates
contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002.
RETRATOS DA LEITURA NO BRASIL. Disponível em:
http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/dados/anexos/2834_10.pdf Acesso em: 25 set. 2012.
SOARES, Magda. Que professor de português queremos formar? Disponível em:
http://www.filologia.org.br/viiisenefil/07.html Acesso em: 25 set. 2012.
SOARES, Magda. Livros para a educação infantil: a perspectiva editorial. In: ______; SOUZA, Malu
Zoega de. Literatura juvenil em questão: aventura e desventura de heróis menores. 3. ed. São
Paulo: Cortez, 2003. (Col. Aprender e ensinar com textos. V. 08).
WOLYNEC, E. A educação na era da interatividade. Techne (sítio Web), março 2007. Disponível em:
<http://www.techne.com.br/artigos/A%20Educ%20_Era_Interatividade.pdf>. Acesso em: 03 jan. 2009.
Aprovado pela Câmara de Graduação em___/___/____ (conforme Anexo I – Ata da reunião) [para
uso da Câmara]
57
ANEXO I – ATAS DAS REUNIÕES DE COLEGIADO E
CONSELHO DE CENTRO
58
ANEXO II – LEGISLAÇÃO REFERENTE À CRIAÇÃO, AUTORIZAÇÃO E RECONHECIMENTO DO
CURSO
(citadas no item 2.1)
59
ANEXO III – LEGISLAÇÃO REFERENTE AO CURSO – DIRETRIZES CURRICULARES/
PARECERES E RESOLUÇÕES
(citadas no item 2.2)
60
ANEXO IV - LEGISLAÇÃO QUE REGULA A PROFISSÃO
QUE O CURSO HABILITA A EXERCER
(citadas no item 2.3)
61