Sie sind auf Seite 1von 41

REF0RMA

PSIQUIÁTRICA
Uma nova realidade em
Saúde Mental
Reforma Psiquiátrica
• A Reforma Psiquiátrica pretende construir um
novo estatuto social para o doente mental, que
lhe garanta cidadania, o respeito a seus direitos e
sua individualidade, promovendo sua
contratualidade (resgate da capacidade do sujeito
de participar do universo das trocas sociais, de
bens, palavras e afetos) e sua cidadania, inclusos
aí não só seus direitos como seus deveres como
cidadão.
Formas substitutivas de
atenção em saúde mental:

☺ Unidades Básicas de Saúde ( UBS) ou


Estratégias da Saúde da Família( ESF )
☺CAPS –Centro de Atenção Psicossocial
☺ Emergências Psiquiátricas
☺ Ambulatórios
☺ Residenciais Terapêuticos ( RST )
☺Leitos Psiquiátricos em Hospitais Gerais
( LPHG )
CAPS
• Os CAPS são instituições destinadas
a acolher os pacientes com transtornos
mentais, estimular sua integração
social e familiar, apoiá-los em suas
iniciativas de busca da autonomia,
oferecer-lhes atendimento médico e
psicológico.
Sua característica principal é buscar
integrá-los a um ambiente social
e cultural concreto,designado
como seu “ território” , o espaço da
cidade onde se desenvolve a vida
cotidiana de usuários e familiares. Os
CAPS constituem a principal
estratégia do processo de reforma
psiquiátrica.
CAPS –Centro de Atenção
Psicossocial
• É um serviço de saúde aberto e
comunitário do Sistema Único de Saúde (
SUS). Lugar de referência e tratamento
para pessoas que sofrem de transtornos
mentais ,psicoses, neuroses graves e
demais quadros,cuja severidade e/ou
persistência justifiquem sua permanência
num dispositivo de cuidado
intensivo,comunitário, personalizado e
promotor de vida.
OBJETIVO DO CAPS
• fornecer atendimento á população de
sua área de abrangência , realizando o
acompanhamento clínico e a reinserção
social dos usuários pelo acesso a
trabalho,lazer,exercício dos direitos civis e
fortalecimento dos laços familiares e
comunitários.É um serviço de atendimento
de saúde mental criado para ser substituto
ás internações em hospitais psiquiátricos.
Normas sobre os CAPS
• Criados oficialmente pela Portaria MS 244 de
1992.

Regulamentado pelas
☻ Portaria nº336/GM,de 19 de fevereiro de 2002:
O Ministério da Saúde dispõe sobre a proteção e
os direitos das pessoas de transtornos mentais e
redireciona o modelo assistencial em saúde
mental. Orientações sobre o funcionamento do
CAPS I,CAPS II e CAPS III, CAPSi e CAPSad.
☻ Portaria 130 de 2012
CAPS AD III – portaria nº 130 – 23 de
janeiro de 2012
Funções dos CAPS:
• Articular e entrelaçar a rede comunitária
de cuidados em seu território.
• Responsabilizar -se por:
Organizar a rede de serviços de saúde
mental de seu território;
Regular a porta de entrada da rede de
assistência em saúde mental de sua área.
• Equipe de apoio matricial em
saúde mental para no mínimo 6 e
no máximo 9 equipes de PSF;
• Encaminhamento acompanhamento
dos usuários que moram em
residências terapêuticas;
• O apoio matricial é uma estratégia que busca
conhecer e interagir com as equipes de
atenção básica em seu território; procura
estabelecer iniciativas conjuntas de levantamento
de dados relevantes sobre as demandas em
saúde mental no território;atender
conjuntamente situações complexas, realizar
visitas domiciliares acompanhadas da equipe e
atender casos complexos em conjunto.
• Coordenar junto com o gestor local, as
atividades de supervisão de unidades
hospitalares psiquiátricas que atuem em
seu território;
• Manter atualizada a lista de pacientes que
utilizam medicamentos para saúde mental
• Promover a inserção social dos usuários
através de ações intersetoriais que
envolvam educação,trabalho, esporte,
cultura e lazer.
• Ambiente terapêutico, acolhedor é
fundamental para que se possa incluir
pessoas em situação de crise, muito
desestruturadas e que não consigam,
naquele momento, acompanhar as
atividades organizadas na unidade.
• O sucesso do acolhimento na crise é
importante para o cumprimento dos
objetivos de um CAPS, que é de atender
aos transtornos mentais graves e evitar
as internações.
• TIPOS de CAPS
• CAPS I
• CAPS II
• CAPS III
• CAPS i
• CAPS AD
• CAPS AD III
RESIDENCIAIS
TERAPEUTICOS
• Os Serviços Residenciais
Terapêuticos, também conhecidos
como Residências Terapêuticas, são
casas, locais de moradia, destinados
a pessoas com transtornos mentais
que permaneceram em longas
internações psiquiátricas e
impossibilitadas de retornar às suas
famílias de origem.
Regulamentação dos
Residenciais Terapêuticos
• Criado pela Portaria 106/200O,do
Ministério da Saúde, no SUS para
pacientes egressos de longas
internações.
• Portaria 246/2005 –destina recursos
financeiros para a implantação dos
residenciais e outras modalidades .
• Lei Federal nº10.216/2001, que dispõe sobre a
proteção e os direitos das pessoas portadoras de
transtornos mentais, redirecionando o modelo
assistencial em saúde mental;
• Lei nº 10.708/2003, que institui o auxílio
reabilitação para pacientes egressos de
internações psiquiátricas ( Programa de Volta
Para Casa)
Portaria 246/2005, que destina recursos
financeiros para a implantação dos RT e
outras providências.

Diretrizes de redução de leitos constantes nas


Portarias GM nº 52 e 53/2004, do Ministério da
Saúde, que estabelecem a redução progressiva
de leitos psiquiátricos no País
AS RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS SÃO
DESTINADAS A:
Portadores de transtornos mentais
egressos de internação psiquiátrica
em hospitais cadastrados no SUS, que
permanecem no hospital por falta de
alternativas que viabilizem sua reinserção
no espaço comunitário

Moradores de rua com transtornos


mentais severos, quando inseridos
em projetos terapêuticos especiais
acompanhados nos CAPS
• Egressos de internações em Hospital de
Custódia e tratamento psiquiátrico, em
conformidade com decisão judicial (Juízo de
Execução Penal);

• Pessoas em acompanhamento nos CAPS,


para as quais o problema de moradia é
identificado como especialmente estratégico no
seu projeto terapêutico
Os residenciais são mantidos com recursos
financeiros anteriormente destinados aos leitos
psiquiátricos. Assim, para cada morador de
hospital psiquiátrico transferido para a
residência terapêutica, um igual número de
leitos psiquiátricos deve ser descredenciado do
SUS e os recursos financeiros que os
mantinham devem ser realocados para os
fundos financeiros do estado ou do município
para fins de manutenção dos Serviços
Residenciais Terapêuticos.
As residências terapêuticas devem ser
acompanhados pelos CAPS ou ambulatórios
especializados em saúde mental, ou, ainda,
equipe de saúde da família (com apoio
matricial em saúde mental).

O número de moradores pode variar de 1


até um pequeno grupo de no máximo 8
pessoas. A portaria 106 coloca a proporção de
até 3 pessoas por dormitório.
Em todo o território nacional existem mais de
479 residenciais terapêuticos.
PROGRAMA DE VOLTA A CASA

O Programa De Volta para Casa, criado pelo


Ministério da Saúde, é um programa de
reintegração social de pessoas acometidas de
transtornos mentais, egressas de longas
internações, segundo critérios definidos pela Lei
n.º 10.708, sancionada pelo Presidente Lula em
31 de julho de 2003.
Esta estratégia vem ao encontro de recomendações da
Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da
Organização Mundial da Saúde (OMS) para a área de
saúde mental. O programa objetiva reverter
gradativamente um modelo de atenção centrado na
internação em hospitais psiquiátricos especializados por
um modelo de atenção de base comunitária,
consolidado em serviços territoriais e de atenção
diária.
Ao prever o pagamento mensal de um auxílio-
reabilitação psicossocial em contas bancárias
para os próprios beneficiários, o programa
também atende ao disposto no artigo 5.º da Lei
n.o 10.216, de 6 de abril de 2001, que dispõe
sobre a proteção e os direitos dos usuários dos
serviços de Saúde Mental, determinando que os
pacientes a longo tempo hospitalizados, ou para
os quais se caracterize situação de grave
dependência institucional, sejam objeto de
“política específica de alta planejada e
reabilitação psicossocial assistida”.
Programa De Volta para Casa, em conjunto com o
Programa de Redução de Leitos Hospitalares de Longa
Permanência e com os Serviços Residenciais
Terapêuticos, constitui-se em um dos tripés do processo de
desinstitucionalização e da Política Nacional de Saúde Mental.

O objetivo deste programa é contribuir efetivamente para o


processo de inserção social, incentivando a organização de
uma rede ampla e diversificada de recursos assistenciais e de
cuidados, facilitadora do convívio social, capaz de assegurar o
bem-estar global e estimular o exercício pleno de seus direitos
civis, políticos e de cidadania.

O Programa De Volta para Casa vem se consolidando como


ferramenta imprescindível para a concretização da
desinstitucionalização e a reafirmação dos ideais da Reforma
Psiquiátrica brasileira, além de representar um importante
avanço no campo dos direitos humanos.
UNIDADES PSIQUIÁTRICAS EM
HOSPITAIS GERAIS

As unidades de internação psiquiátrica


são serviços especializados em
hospitais gerais, substitutivos do
modelo manicomial, onde os profissionais
de saúde mental atendem
diretamente a pessoa com transtorno
Mental.
O atendimento deve ser prestado por uma equipe
de saúde mental interdisciplinar.

Nº de leitos não deve ultrapassar 10% da capacidade


instalada do hospital, até o máximo de 30 leitos.

Deve ser previsto locais para recreação e atividades


psicoterapêuticas tais como oficinas.

A internação objetiva diminuir o preconceito, retorno ao


ambiente familiar em curto período de tempo. Devem ser
regionalizados atendendo a população de acordo com a área
de sua moradia.

Deve prever a continuidade do tratamento em unidade de


saúde após a alta hospitalar.
São marcos na assistência psiquiátrica em hospitais
gerais a implantação de unidade de internação
psiquiátrica e o serviço de interconsulta
psiquiátrica.
A denominação interconsulta refere-se à atuação de um
profissional de saúde mental que avalia e indica um tratamento para
pacientes que estão sob os cuidados de outros especialistas.É
uma situação em que psiquiatras e enfermeiros psiquiátricos
realizam, a pedido de outros serviços e/ou profissionais, avaliações e
recomendações quanto a pacientes ou situações específicas. Ligação
implica um contato, de forma contínua, com serviços de hospital
geral, como uma enfermaria. O profissional de saúde mental, nesse
caso, passa a ser membro da equipe assistencial
daquela enfermaria.

Portanto a interconsulta é o atendimento dos profissionais em


unidade do hospital geral que não seja a unidade psiquiátrica.
AMBULATORIO
• Ambulatórios e Equipes de Saúde Mental nas
Gerências Distritais – Porto Alegre
Exemplos:
• Equipe de Infância/Adolescência
Rua Manoel Lobato, 151 - Vila Cruzeiro
Telefone: (51) 3289-4065
• Centro de Saúde Santa Marta
Rua Capitão Montanha, 27
Telefone: (51) 3289-2873
Centro de Saúde Modelo
Rua Jerônimo de Ornellas, 55
Telefone: (51) 3289-2568
EMERGENCIAS PSIQUIÁTRICAS

• Atende situações de emergência em


transtornos psiquiátricos (esquizofrenia,
tentativa de suicídio, depressão, surtos
psicóticos, entre outros). Pacientes em
crise , risco de agressão, agitação
psicomotora.....
• Referência para o município de Porto
Alegre para atendimento de consultas e
encaminhamento para internação ;
• Horário de Atendimento 24h.
• Atendimento por equipe interdisciplinar.
• Possui uma sala de Observação em Saúde
Mental com oito leitos, onde os pacientes ficam
internados aguardando internação nos diversos
Hospitais da Rede Pública.(até 72 hs)

• Locais de referência em Poa:


• Zona sul: Postão da Vila Cruzeiro - PAM 3
• Zona norte: Postão do IAPI
Pronto Atendimento em Saúde Mental
Cruzeiro do Sul- (PACS) Centro de Saúde Vila
dos Comerciários

• Endereço: Rua Manoel Lobato,151


• perto da Vila Cruzeiro – zona sul
• Fone( 051) 32338997
Local de referência zona
norte
• Plantão de emergência em Saúde Mental –
Posto IAPI
• Localizada junto ao Centro de Saúde do IAPI .
Endereço: Rua Valentim Vincentini ,s/nº
Bairro Passo D’ Areia –
Fone: (051) 32 8934 00 - 32 8934 56
em frente ao cemitério São João, perto do hospital
Cristo Redentor.

Todos os leitos são regulados pela Central de Leitos


da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre.
Referência para região
metropolitana
• Plantão emergência: Hospital
Psiquiátrico São Pedro
• Av. Bento Gonçalves, 2460- Partenon
• Referência para 88 municípios
aproximadamente 5 milhões de
pessoas em saúde mental.
Datas importantes na
reforma psiquiátrica
• 1987 – I Conferência Nacional de Saúde
Mental (CNSM),no Rio de Janeiro.

• II Congresso Nacional de Trabalhadores de


Saúde Mental (CNTSM),na cidade de Bauru –
São Paulo
RUPTURA com o modelo psiquiátrico tradicional.
• Lema: “Por uma sociedade sem manicômios”.
• Dia Nacional da Luta Antimanicomial – 18 de
maio.
BIBLIOGRAFIA
CONSULTADA
• BRASIL.Ministério da Saúde. Secretaria da Atenção á
Saúde.Saúde Mental no SUS: os centros de atenção
psicossocial. Brasília : Ministério da Saúde, 2004.

• BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Mental no SUS:


acesso ao tratamento e mudança do modelo de
atenção. Relatório de Gestão 2003-2006. Brasília:
Ministério da Saúde,Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas,2007.

Das könnte Ihnen auch gefallen