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AULA 08
Lei das Eleições
Sumário
1 - Considerações Iniciais ..................................................................................................... 2
2 - Sistemas Eleitorais ......................................................................................................... 2
2.1 - Introdução .............................................................................................................. 2
2.2 - Sistemas Eleitorais ................................................................................................... 4
3 - Coligação Partidária ....................................................................................................... 22
4 - Convenções .................................................................................................................. 28
4.1 - Conceito ................................................................................................................ 28
4.2 - Normas que Regem as Convenções ........................................................................... 28
4.3 - Momento de Realização da Convenção ....................................................................... 30
4.4 - Candidatura Nata .................................................................................................... 32
5 - Registro de Candidaturas ............................................................................................... 33
5.1 - Número de candidatos ............................................................................................. 34
5.2 - Quota Eleitoral de Gênero ........................................................................................ 40
5.3 - Vagas remanescentes .............................................................................................. 42
5.4 - Competência para Registrar ..................................................................................... 42
5.5 - Legitimados e prazo limite para requer o registro........................................................ 44
5.6 - Documentos que devem constar do Registro .............................................................. 45
5.7 - Nome para Registro do Candidato ............................................................................. 51
5.8 - Substituição de Candidato ........................................................................................ 53
5.9 - Cancelamento do Registro........................................................................................ 55
5.10 - Número do Candidato ............................................................................................ 55
5.11 - Prazo para Julgamento dos Pedidos de Registro ........................................................ 57
5.12 - Regras específicas do CE ........................................................................................ 58
6 - Sistema eletrônico de votação e totalização dos votos........................................................ 60
6.1 - Urna Eletrônica ....................................................................................................... 61
6.2 - Painel .................................................................................................................... 63
7 - Questões ...................................................................................................................... 66
7.1 - Questões sem Comentários ...................................................................................... 67
7.2 – Gabarito ................................................................................................................ 72
7.3 - Questões com Comentários ...................................................................................... 72
8 - Resumo Final ................................................................................................................ 86
9 - Considerações Finais .................................................................................................... 105
-
DIREITO ELEITORAL PARA O TRE/PI
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AULA 08
Sistemas Eleitorais
Coligações
Convenções
Registro de Candidaturas
2 - Sistemas Eleitorais
2.1 - Introdução
Sistema constitui o modo de organização pelo qual se estruturam e se
organizam o governo, a administração, a rotação do Poder, definindo quem
é o legítimo detentor do Poder Político.
Vejamos o conceito trazido pela doutrina de José Jairo Gomes1:
1
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral, 10ª edição, rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora
Atlas S/A, p. 121.
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possibilitar a
proporcionar a conferir representação fortalecer as
captação de legitimidade ao popular de relações entre
votos segundo a exercício do diversos representantes e
vontade popular mandato político segmentos da representados
sociedade
2
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral, p. 121.
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majoritário
SISTEMAS
proporcional
ELEITORAIS
misto
Candidato A – 10.000 votos O Candidato A seria eleito, uma vez que atingiu 55,55%
dos votos e, portanto, mais da metade dos votos de todo
Candidato B – 6.000 votos
o corpo eleitoral.
Candidato C – 2.000 votos
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Candidato A – 7.000 votos O Candidato A seria eleito, uma vez que somou mais
votos que seus concorrentes (Candidato A e Candidato
Candidato B – 6.000 votos
B), embora tenha alcançado apenas 46,44% dos votos.
Candidato C – 2.000 votos
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Senador
de turno único
SISTEMAS ELEITORAIS
Prefeito (Municípios
com menos de
200.000 eleitores)
MAJORITÁRIO
Presidente
Governadores
de dois turnos
Prefeito (Municípios
com mais de 200.000
eleitores)
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Maioria Absoluta:
1001 eleitores 501 votos
50,049%
matematicamente correto
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FALECER
convoca-se o remanescente
com maior votação, se antes
do 2º turno um dos DESISTIR
candidatos entre os primeiros
colocados
HOUVER IMPEDIMENTO LEGAL
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Assim:
Vejamos, ainda, o art. 5º, que introduz o tópico que passaremos a estudar:
Art. 5º Nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos
dados a candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias.
3
Resolução TSE nº 14.340/1994 e Resolução TSE nº 20.141/1998.
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às legendas partidárias
4
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral, p. 122.
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Quociente Eleitoral
O quociente eleitoral é obtido a partir da razão (da divisão) entre o
número de votos válidos distribuídos aos candidatos e/ou
diretamente às legendas, sem computar os votos brancos e nulos,
pelo número de vagas ofertadas.
De acordo com o CE:
Art. 106. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos
apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a
fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.
Parágrafo único. Revogado.
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Quociente Partidário
O quociente partidário auxilia no cálculo do número de candidatos que
o partido conseguiu eleger. Para se chegar ao quociente partidário
devemos dividir o número de votos do partido pelo valor encontrado
no quociente partidário.
De acordo com o CE:
Art. 108 - Determina-se para cada Partido ou coligação oquociente partidário,
dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma
legenda ou coligação de legendas, desprezada a fração.
Partido A = 50.000
Partido B = 30.000
Partido C = 20.000
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Cálculo de Média
Muita atenção, o art. 109, do CE, foi alterado pela Lei nº 13.165/2015!
Vejamos, primeiramente, a literalidade do dispositivo:
Art. 109. Os lugares NÃO preenchidos com a aplicação dos quocientes partidários
e em razão da exigência de votação nominal mínima a que se refere o art. 108 serão
distribuídos de acordo com as seguintes regras:
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quociente partidário
Partido A = 50.000
Partido B = 30.000
Partido C = 20.000
Zé 1 – 30000 votos
João 1 – 9000 votos
Zé 2 – 6000 votos
João 2 – 7000 votos
Zé 3 – 4000 votos Jorge 1 – 5500 votos
João 3 – 5000 votos
Zé 4 – 3000 votos Jorge 2 – 4500 votos
João 4 – 3000 votos
Zé 5 – 2000 votos Jorge 3 – 3500 votos
João 5 – 2000 votos
Zé 6 – 1000 votos Jorge 4 – 3000 votos
João 6 – 1500 votos
Zé 7 – 800 votos Jorge 5 – 2000 votos
João 7 – 1000 votos
Zé 8 – 700 votos Jorge 6 – 1000 votos
João 8 – 500 votos
Zé 9 – 650 votos
Zé 10 – 450 votos
sobra
Houve sobra de uma vaga pelo não preenchimento da votação mínima
nominal. Nesse caso será necessário efetuar o cálculo da sobra de vagas.
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Notem que houve sobra neste caso, a soma dos quocientes resultou em 19
candidatos eleitos para 20 cadeiras.
Vamos, portanto, aplicar a fórmula da média...
Assim, teremos:
é
Q Partido A = 9
Q Partido B = 6 é
Q Partido C = 4
é
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Partido A = 46.000
Partido B = 28.000
Partido C = 26.000
Assim, teremos:
é
Q Partido A = 7
Q Partido B = 4 é
Q Partido C = 4
é
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calculando o QP
Partido A = 32.000
Partido B = 21.000
Partido C = 20.000
Partido D = 14.000
Partido E = 7.000
Partido F = 6.000
Assim, teremos:
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Observações Finais
Vejamos algumas informações finais.
Os partidos que não preencherem o quociente eleitoral não
poderão participar do cálculo da média, em razão do que prevê o
art. 109, §2º, do CE.
§ 2o Somente poderão concorrer à distribuição dos lugares os partidos ou as
coligações que tiverem obtido quociente eleitoral.
Contudo, em relação a essa matéria devemos aplicar o art. 56, §2º, da CF.
Vejamos:
§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se
faltarem mais de quinze meses para o término do mandato.
Portanto:
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3 - Coligação Partidária
As coligações são agrupamentos transitórios de partidos políticos criados
com o objetivo de disputar as eleições.
Segundo a doutrina de José Jairo Gomes5:
Coligação é o consórcio de partidos políticos formados com o propósito de atuação
conjunta e cooperativa na disputa eleitoral.
5
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral, p. 274.
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COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA
atua perante a
não possui
agrupamento de Justiça Eleitoral
temporário personalidade
partidos como se fosse um
jurídica
partido
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Tranquilo, não?
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Assim...
usará obrigatoriamente a
ELEIÇÕES
legenda de todos os partidos,
MAJORITÁRIAS
sob sua denominação
6
Consultado em http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/coligacoes-
partidarias/infografico/index.html, acesso 18.01.2015.
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Delegados de Partido
PODEM SUBSCREVER O
PEDIDO DE REGISTRO
maioria dos membros dos
respectivos órgãos
executivos de direção
representante da coligação
7
REspe nº 13.404/2013.
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DELEGADOS DA COLIGAÇÃO
3 4 5
8
REspe nº 26.587/2006.
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4 - Convenções
4.1 - Conceito
Em regra, o cidadão que observar as condições de elegibilidade e caso não
incorra numa das inelegibilidades constitucionais e infraconstitucionais
poderá candidatar-se a cargo político. Fala-se no direito subjetivo de
concorrer às eleições. De todo modo, na prática, há mais interessados do
que vagas para concorrer aos cargos políticos. Assim, é necessário a
estruturação de um sistema para a seleção, dentro do partido, dos
candidatos que serão lançados.
Esse sistema de escolha é a convenção partidária.
Segundo José Jairo Gomes9:
Convenção é a reunião ou assembleia formada pelos filiados a um partido político –
denominado convencionais – cuja finalidade é eleger os que concorrerão ao pleito.
Em outros termos, é o meio pelo qual os partidos escolhem os candidatos que
disputarão as eleições.
9
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral, p. 268.
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devem ser
NORMAS PARA AS além das prescrições observadas as
CONVENÇÕES legais normas do estatuto
OU
10
GOME, José Jairo. Direito Eleitoral, p. 268.
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Para a prova...
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20.08 a 05.08
11
AgR-REspe nº 8.942/2012.
12
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral, p. 271.
13
REspe nº 26.763/2006.
14
REspe nº 2204/2014.
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Essa regra está fixada no art. 8º, §1º, da LE. O STF, contudo, em decisão
liminar, decidiu pela suspensão da aplicabilidade desse dispositivo até o
julgamento final da ADI nº 2.530. Os autos encontram-se com o relator
desde 2010 e aguardam julgamento final15.
Desse modo, para fins do nosso concurso é
importante conhecer o dispositivo, porém
devemos saber que atualmente não há que se
falar em candidatura nata, uma vez que o
dispositivo se encontra com a aplicabilidade
suspensa por decisão do STF.
Essa regra vem disciplina do art. 8º, §1º:
§ 1º Aos detentores de mandato de Deputado Federal, Estadual ou Distrital, ou de
Vereador, e aos que tenham exercido esses cargos em qualquer período da
legislatura que estiver em curso, é assegurado o registro de candidatura para o
mesmo cargo pelo partido a que estejam filiados.
Para finalizar esse capítulo, vejamos o art. 9º, da LE. Aqui também devemos
ter a máxima atenção em razão da reforma imposta pela Lei nº
13.165/2015, que reduziu o prazo de filiação partidária. Vejamos:
Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral
na respectiva circunscrição pelo PRAZO DE, PELO MENOS, UM ANO antes do
15
Acompanhamento processual em http://goo.gl/3BWZib, acesso em 05.11.2015.
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pleito, e estar com a filiação deferida pelo partido no mínimo SEIS MESES
antes da data da eleição.
Assim...
DOMICÍLIO ELEITORAL NA
1 ano
CIRCUNSCRIÇÃO
Para que determinada pessoa seja elegível, ela deverá possuir domicílio
eleitoral na circunscrição por pelo menos UM ANO e filiação
partidária por pelo menos SEIS MESES Ambas as condições de
elegibilidade levam em consideração a data das eleições.
Registre-se, ainda, que o estatuto do partido político poderá prever
prazo superior a seis meses, conforme estabelece a Lei dos Partidos
Políticos. O que ele não poderá é fixar prazo inferior ao mínimo fixado no
caput do art. 9º.
Vejamos, na sequência, a regra constante do parágrafo único, que prevê:
Parágrafo único. Havendo fusão ou incorporação de partidos após o prazo
estipulado no caput, será considerada, para efeito de filiação partidária, a data de
filiação do candidato ao partido de origem.
5 - Registro de Candidaturas
O registro das candidaturas é disciplinado entre os arts. 10 e 16-B da Lei
das Eleições.
Segundo Jose Cairo Gomes17:
Com vistas a aferir tais requisitos é preciso que o partido formalize na Justiça Eleitoral
pedido ou requerimento de registro de candidatura de seus filiados que tenham sido
16
Revogado tacitamente pela Lei das Eleições, conforme estudado acima.
17
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral, p. 277.
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1 candidato
CARGO DE
(partido ou
PRESIDENTE/VICE
coligação)
1 candidato
CARGO DE
(partido ou
GOVERNADOR/VICE
coligação)
1 candidato
CARGO DE
(partido ou
PREFEITO/VICE
coligação)
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e assim sucessivamente
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Pergunta-se:
Quantos candidatos o Partido A isoladamente poderá registrar
para concorrer à Assembleia Legislativa de São Paulo? Já a
Coligação “Sempre Vencendo”, que reúne os Partidos B e C,
poderá registrar quantos candidatos para o Cargo de Deputado
Estadual?
Tanto o Partido A como a Coligação “Sempre Vencendo” poderão indicar até
150% do número de vagas. Como são 20 vagas, podem indicar 30
candidatos.
Calculando:
As regras que vimos até o presente aplicam-se aos Estados que tenham,
mais de 12 vagas na Câmara dos Deputados (cargo de Deputado Federal).
E para os Estados-membros que tiverem 12 ou menos vagas para
o Cargo de Deputado Federal?
PARA CASAS LEGISLATIVAS COM 12 OU MENOS VAGAS A DEPUTADO FEDERAL
Aqui aplicaremos a regra constante do art. 10, II, da Lei das Eleições:
I - nas unidades da Federação em que o número de lugares a preencher para a
Câmara dos Deputados não exceder a doze, nas quais cada partido ou coligação
poderá registrar candidatos a Deputado Federal e a Deputado Estadual ou
Distrital no total de até 200% (duzentos por cento) das respectivas vagas;
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Deputado do Estado de
8 cargos
Sergipe
Pergunta-se:
Quantos candidatos o Partido A isoladamente poderá registrar
para concorrer à Assembleia Legislativa de Sergipe? Já a Coligação
“Sempre Vencendo”, que reúne os Partidos B e C, poderá registrar
quantos candidatos para o Cargo de Deputado Estadual?
Tanto o Partido A como a Coligação “Sempre Vencendo” poderão indicar até
200% do número de vagas. Como são 8 vagas, podem indicar 16
candidatos.
Calculando:
Com isso, encerramos as regras relativas ao cálculo das vagas que podem
ser indicados para o cargo de Deputado Federal e Deputado Estadual.
Resta analisar a distribuição das vagas quando envolver o cargo de
Vereador.
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Vejamos os questionamentos:
Quantos candidatos o Partido A isoladamente poderá registrar
para concorrer à Câmara Municipal de Campinas? Já a Coligação
“Sempre Vencendo”, que reúne os Partidos B e C, poderá registrar
quantos candidatos para o Cargo de Vereador?
Por se tratar de cidade com mais de 100.000 eleitores, tanto o partido como
a coligação poderão registrar 150% das vagas. Como, no nosso exemplo,
temos 35 cargos, tanto o Partido A como a Coligação “Sempre Vencendo”
poderão indicar 53 candidatos.
Calculando:
Pergunta-se:
No cálculo acima foi arredondado para cima? Por quê?
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§ 3º Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido
ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de
70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo.
18
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral, p. 301.
19
REspe nº 2.939/2012.
20
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral, p. 302.
21
Recurso Especial Eleitoral nº 21498, Acórdão de 23/05/2013, Relator(a) Min. HENRIQUE
NEVES DA SILVA, Publicação: DJE - Diário de justiça eletrônico, Tomo 117, Data
24/06/2013, Página 56.
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Cada uma das esferas do Poder Judiciário eleitoral terá competência para
registrar um determinado grupo de candidatos. A regra utilizada para
distribuir a competência é lógica e remete à circunscrição dos cargos.
Assim, se o sujeito pretender registrar candidatura para o cargo de vereador
deverá fazê-los perante o Juiz Eleitoral da Zona Eleitoral competente do
respectivo município. Se a pretensão é registrar a candidatura a Presidente
deverá proceder ao registro perante o TSE.
Já em relação à competência dos TREs devemos estar atentos para o fato
de os Senadores representam o Estado-membro pelo qual foram eleitos. Já
os Deputados Federais, representam a população daquele Estado-membro.
Logo, quem desejar concorrer a esses cargos (assim como a Governador,
vice-Governador e Deputado Estadual) devem registrar a candidatura
perante o TRE respectivo.
Se você compreendeu as informações acima não terá dificuldades para
extrair, no dia da prova, o esquema abaixo:
cargos de Senador
Federal, de Deputado
cargos de Prefeito e de cargos de Presidente e
Federal, de Governador e
vice-Prefeito vice-Presidente
vice-Governador e de
Deputado Estadual
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Sigamos!
partido político
LEGITIMADOS PARA
REQUERER O
REGISTRO
pré-candidato coligação
Esse dispositivo possui dupla relevância para a nossa prova. Isso porque
arrola prazos. Sabemos que as provas de concurso gostam de cobrar prazos
nas questões objetivas. Além disso, novamente temos um assunto com
redação alterada pela Lei nº 13.165/2015. Assim, redobrem a atenção!
PRAZO PARA
até as 19 horas do
REGISTRAR
dia 15 de julho do
CANDIDATOS PERANTE
ano eleitoral
A JUSTIÇA ELEITORAL
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se o candidato
até 10 dias após a renunciar
se o candidato
ocorrência do fato
se o candidato
falecer após o
termo final do
prazo do registro
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PROPOSTA DE GOVERNO
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A única hipótese que temos no art. 14, §3º, da Constituição, que prevê a
idade mínima de 18 anos, é para o cargo de vereador. Portanto, em relação
a esse cargo, não aplicamos a data da posse para a aferição da idade
mínima, mas a data do registro da candidatura.
Assim, respondendo ao questionamento inicial, NÃO PODERÁ o cidadão
com 17 anos de idade pretender registrar a candidatura ao cargo de
Vereador, ainda que complete 18 anos até a data da posse.
Retomando as faixas de idades descritas no art. 14, §3º, da CF, temos:
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IDADE MOMENTO DE
CARGOS
MÍNIMA AFERIÇÃO
Presidente e Vice-Presidente
35 anos
Senador
data do registro da
18 anos Vereador
candidatura
De acordo com o §3º o juiz poderá abrir prazo de 72 horas para diligências,
afim de certificar-se da higidez ou para complementação dos documentos
que vimos acima:
§ 3º Caso entenda necessário, o Juiz abrirá PRAZO DE SETENTA E DUAS
HORAS para diligências.
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irregularidade
insanável E
O TCU e TCEs deverão enviar a
relação de detentores de mandato
político que tiveram as contas
rejeitadas por:
decisão
irrecorrível
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PARCELAMENTO
22
AgR-Respe nº 34.604/2012.
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A Lei das Eleições, por sua vez, traz uma disciplina mais extensa da matéria.
Segundo o diploma, o candidato deverá indicar, para além do nome
completo, outras 3 opções de nome para registro. Não há conflito entre a
redação do Código Eleitoral e a Lei das Eleições. Na Lei exige-se a indicação
do nome completo para fins de registro. Em relação ao nome que aparecerá
na urna eletrônica no dia da votação, a LE flexibiliza e permite que sejam
indicadas três opções de nome para aparecer na urna. Vejamos:
Art. 12. O candidato às eleições proporcionais indicará, no pedido de registro,
além de seu nome completo, as variações nominais com que deseja ser registrado,
ATÉ O MÁXIMO DE TRÊS OPÇÕES, que poderão ser o prenome, sobrenome,
cognome, nome abreviado, apelido ou nome pelo qual é mais conhecido, desde que
não se estabeleça dúvida quanto à sua identidade, não atente contra o pudor
e não seja ridículo ou irreverente, mencionando em que ordem de preferência
deseja registrar-se.
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•comprovar que
são conhecido
1º pelo nome
indicado
•verificar se já utilizou o
nome quando do exercício
2º de mandato eleitivo ou se
concorreu com tal nome
•comprovar que
são conhecidos
3º política, social ou
profissionalmente
com o nome
•são registrados
4º com o nome
completo
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Finalmente, quanto ao art. 13, é muito importante conhecer o §3º, que foi
recentemente incluído na Lei das Eleições, por intermédio da Lei nº
12.891/2013. Segundo esse dispositivo, a substituição tanto nas eleições
proporcionais como nas eleições majoritárias a substituição somente
será possível se apresentada até 20 dias antes das eleições.
Há, todavia, EXCEÇÕES. Em caso de falecimento de candidato a
substituição poderá ser feita após esse prazo, ainda que às vésperas do
pleito.
§ 3º Tanto nas eleições majoritárias como nas proporcionais, a substituição só
se efetivará se o novo pedido for apresentado até 20 (vinte) dias antes do
pleito, EXCETO em caso de falecimento de candidato, quando a substituição
poderá ser efetivada após esse prazo.
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Por exemplo, uma mesma pessoa não poderá registrar candidatura para o
cargo de Prefeito municipal e de Vereador, mesmo se pretender escolher
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até as 19 horas do 15.08, ou seja, nos dez dias seguintes ao prazo final
para a realização das convenções.
Vejamos:
Art. 93. O prazo de entrada em cartório ou na Secretaria do Tribunal, conforme o
caso, de requerimento de registro de candidato a cargo eletivo terminará,
improrrogavelmente, ÀS DEZENOVE HORAS DO DIA 15 DE AGOSTO do ano
em que se realizarem as eleições.
O §3º, por sua vez, traz uma questão específica: ele disciplina
§ 3º Nesse caso, se se tratar de eleição municipal, o juiz eleitoral deverá apresentar
a sentença no prazo de 2 (dois) dias, podendo o recorrente, nos 2 (dois) dias
seguintes, aditar as razões do recurso; no caso de registro feito perante o Tribunal,
se o relator não apresentar o acórdão no prazo de 2 (dois) dias, será designado outro
relator, na ordem da votação, o qual deverá lavrar o acórdão do prazo de 3 (três)
dias, podendo o recorrente, nesse mesmo prazo, aditar as suas razões.
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para o
candidato
É POSSÍVEL
em branco na legenda
VOTAR
nulo
6.2 - Painel
O painel da urna eletrônica apresenta aos eleitores as informações relativas
ao candidato digitado, devendo constar os seguintes dados:
3º - nome do titular
1º- a designação do 2º - número do e, inclusive, vice e
cargo disputado; candidato; suplente, se for o
caso;
5º - foto do titular do
4º - nome do partido
cargo e, inclusive,
ou a respectiva
dos vices e suplentes
legenda
se for o caso.
Há uma ordem estabelecida para votar, tanto nas eleições gerais como nas
eleições municipais.
Nesse contexto vejamos, o §3º que possui especial importância para a
nossa prova, uma vez que foi recentemente alterado pela Lei nº
12.891/2013:
§ 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor os painéis na seguinte ordem:
I – para as eleições de que trata o inciso I do parágrafo único do art. 1º, deputado
federal, deputado estadual ou distrital, senador, governador e vice-
governador de estado ou do Distrito Federal, presidente e vice-presidente
da República;
II – para as eleições de que trata o inciso II do parágrafo único do art. 1º, vereador,
prefeito e vice-prefeito.
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presidente
governador e vice-
deputado deputado
senador e vice- presidente
federal estadual
governador da
República
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O art. 61-A foi revogado pelo art. 2º da Lei nº 10.740/2003. O art. 62, por
sua vez, trata da regra que define que somente poderá votar quem
constar da folha de votação:
Art. 62. Nas Seções em que for adotada a urna eletrônica, somente poderão votar
eleitores cujos nomes estiverem nas respectivas folhas de votação, não se aplicando
a ressalva a que se refere o art. 148, § 1º , da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965
– Código Eleitoral.
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral disciplinará a hipótese de falha na
urna eletrônica que prejudique o regular processo de votação.
7 - Questões
A bateria de questões desta aula será composta de:
5
4 4
3
AULA 08
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A partir das informações do texto acima, julgue os itens que se seguem, acerca do
sistema eleitoral brasileiro nas eleições para deputado e vereador.
No sistema proporcional de lista aberta, o eleitor, ao votar em um candidato,
contribui para a eleição de todos os demais candidatos do mesmo partido.
Coligação Partidária
Questão 05 – CESPE/MPE-RR - Promotor de Justiça - 2012
A respeito da disciplina constitucional e legal das coligações partidárias, assinale a
opção correta.
a) Partidos coligados nas eleições proporcionais podem apoiar formalmente
candidatos diferentes para a chefia do Poder Executivo.
b) Nas eleições gerais, uma coligação partidária para a eleição do presidente da
República impõe coerência nas coligações para a eleição de governador de estado.
c) São vedadas coligações diferenciadas para prefeito e para vereador.
d) Partido que lança candidato a prefeito deve repetir a mesma coligação para
vereador.
e) Um partido que lança candidato a prefeito não pode coligar-se, para a eleição de
vereador, com outro partido que tenha candidato majoritário nessa eleição.
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Convenções
Questão 08 – CESPE/TRE-MS - Técnico Judiciário – 2013 - adaptada
Considerando a Lei das Eleições (Lei n.º 9.504/1997), assinale a opção correta.
a) É vedado ao partido ou à coligação substituir, após o término do prazo para
registro de candidatura, candidato que vier a renunciar.
b) Cabe ao estatuto do partido político regular as normas para a escolha de
candidatos, observadas as disposições legais.
c) É facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar
coligações para a eleição majoritária, mas não para a eleição proporcional.
d) Para concorrer às eleições, o candidato deve transferir seu domicílio eleitoral para
a respectiva circunscrição até o dia 5 de julho do ano em que se realizar o pleito.
e) O candidato às eleições proporcionais será registrado com o nome que livremente
indicar em seu pedido, ainda que esse nome seja irreverente ou ridículo.
Registro de Candidatura
Questão 12 – CESPE/TRE-MS - Técnico Judiciário - Área
Administrativa – 2013 - adaptada
A respeito das convenções para escolha de candidatos e registros de candidaturas,
assinale a opção correta.
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7.2 Gabarito
Questão 01 – E Questão 02 – C
Questão 23 – INCORRETA
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d) Nas eleições para prefeito, haverá segundo turno quando um candidato não obtiver
a maioria relativa dos votos.
e) Governador e senador são eleitos pelo sistema majoritário; deputado distrital e
federal, pelo sistema proporcional.
Comentários
A alternativa A está incorreta, pois o sistema majoritário simples, com
votos da maioria relativa é utilizado para as eleições para os cargos de
Senador e Prefeitos de Municípios com menos de 200.000 eleitores.
A alternativa B está incorreta, pois a eleição de vereadores ocorre pelo
sistema proporcional.
A alternativa C está incorreta, pois as eleições para Senador, cargo do
Poder Legislativo, são realizadas pelo sistema majoritário.
A alternativa D está incorreta, pois somente haverá segundo turno se o
Município possuir mais de 200.000 eleitores. A partir daí, no segundo turno,
será aplicada a maioria absoluta.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão.
Vamos rever os esquemas de aula para gravar essa matéria.
Senador
de turno único
SISTEMAS ELEITORAIS
Prefeito (Municípios
com menos de
200.000 eleitores)
MAJORITÁRIO
Presidente
Governadores
de dois turnos
Prefeito (Municípios
com mais de 200.000
eleitores)
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Com base na Lei n.º 9.504/1997, que estabelece normas para as eleições, assinale
a opção correta.
a) Tanto durante a propaganda para eleição proporcional como durante a propaganda
para eleição majoritária, a coligação usa, obrigatoriamente, sob sua denominação,
as legendas de todos os partidos que a integram.
b) Pode participar das eleições o partido que tenha registrado seu estatuto no
Tribunal Superior Eleitoral até a data da indicação das candidaturas, conforme o
disposto em lei, e que possua, até a data da convenção, órgão de direção constituído
na circunscrição, de acordo com o seu estatuto.
c) Somente nos municípios com mais de duzentos mil eleitores existe a possibilidade
de eleição de prefeito em segundo turno.
d) Nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a
candidatos regularmente inscritos.
e) A denominação adotada pela coligação durante as eleições poderá referir-se ao
nome ou número dos candidatos, bem como conter pedido de voto para partido
político.
Comentários
A alternativa A está incorreta, de acordo com o § 2º, do art. 6º. Não há
essa obrigatoriedade nas eleições proporcionais, a regra se aplica apenas
na propaganda para as eleições majoritárias.
§ 2º Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente,
sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a integram; na
propaganda para eleição proporcional, cada partido usará apenas sua legenda sob o
nome da coligação.
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Comentários
O enunciado da questão assusta, mas o tema é extremamente simples.
Para responder corretamente a assertiva precisamos saber apenas que nas
eleições proporcionais o voto é para o candidato ou para a legenda
partidária. Vejamos o esquema de aula.
às legendas partidárias
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Comentários
A assertiva está incorreta. Como dissemos em aula, nas eleições
proporcionais o voto pode ser destinado ao candidato ou ao partido,
contudo, as vagas serão distribuídas conforme o desemprenho do partido
político. Assim, pode acontecer de um candidato ser mais votado e ficar
fora da lista de eleitos. Assim, as eleições para o sistema proporcional
dependem do cálculo do quociente partidário.
Coligação Partidária
Questão 05 – CESPE/MPE-RR - Promotor de Justiça - 2012
A respeito da disciplina constitucional e legal das coligações partidárias, assinale a
opção correta.
a) Partidos coligados nas eleições proporcionais podem apoiar formalmente
candidatos diferentes para a chefia do Poder Executivo.
b) Nas eleições gerais, uma coligação partidária para a eleição do presidente da
República impõe coerência nas coligações para a eleição de governador de estado.
c) São vedadas coligações diferenciadas para prefeito e para vereador.
d) Partido que lança candidato a prefeito deve repetir a mesma coligação para
vereador.
e) Um partido que lança candidato a prefeito não pode coligar-se, para a eleição de
vereador, com outro partido que tenha candidato majoritário nessa eleição.
Comentários
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão, conforme art. 6º.
Art. 6º É facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição,
celebrar coligações para eleição majoritária, proporcional, ou para ambas,
podendo, neste último caso, formar-se mais de uma coligação para a eleição
proporcional dentre os partidos que integram a coligação para o pleito majoritário.
Para resolver essa questão devemos lembrar que não existe mais a regra
de verticalização das coligações. Observem que as alternativas incorretas
aplicam a verticalização.
Comentários
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Comentários
Está correta a assertiva. A questão é cópia do art. 8º da Lei das Eleições:
Art. 8º A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações
deverão ser feitas no período de 12 A 30 DE JUNHO do ano em que se
realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado
pela Justiça Eleitoral, publicada em 24 (vinte e quatro) horas em qualquer meio de
comunicação.
12 a 30 de junho
Convenções
Questão 08 – CESPE/TRE-MS - Técnico Judiciário – 2013 - adaptada
Considerando a Lei das Eleições (Lei n.º 9.504/1997), assinale a opção correta.
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Comentários
A alternativa A está incorreta, pois é facultado ao partido ou coligação
substituir o candidato.
Art. 13. É facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for considerado
inelegível, renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro ou, ainda,
tiver seu registro indeferido ou cancelado.
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A respeito da Lei n.º 9.504/1997, que estabelece normas para as eleições no Brasil,
julgue os seguintes itens.
A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre as coligações devem
ser feitas entre 20 de julho e 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições,
lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral,
publicada em vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação.
Comentários
Está correta a assertiva. A questão é cópia do art. 8º da Lei das Eleições:
Art. 8o A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre
coligações deverão ser feitas no PERÍODO DE 20 DE JULHO A 5 DE AGOSTO do
ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva ata em livro aberto,
rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em vinte e quatro horas em qualquer meio
de comunicação.
20.08 a 05.08
Comentários
A assertiva está correta. Como dissemos em aula é permitida a cessão de
prédio público para a realização das convenções partidárias, por expressa
previsão do art. 8º, § 2º.
§ 2º Para a realização das convenções de escolha de candidatos, os partidos políticos
poderão usar gratuitamente prédios públicos, responsabilizando-se por danos
causados com a realização do evento.
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O cidadão que pretende concorrer a cargo eletivo poderá mudar de partido no ano
do pleito, desde que seja observado o mínimo de seis meses de filiação, a contar da
data das eleições.
Comentários
A assertiva está correta, pois o cidadão que pretenda concorrer ao pleito
eleitoral poderá mudar no partido no ano das eleições, desde que observe
regra constante do art. 9º da LE.
Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral
na respectiva circunscrição pelo PRAZO DE, PELO MENOS, UM ANO ANTES DO
PLEITO e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.
Registro de Candidatura
Questão 12 – CESPE/TRE-MS - Técnico Judiciário - Área
Administrativa – 2013 - adaptada
A respeito das convenções para escolha de candidatos e registros de candidaturas,
assinale a opção correta.
a) Um partido político de um estado da Federação que possua oito deputados federais
poderá registrar no máximo doze candidatos para a Câmara dos Deputados.
b) O pedido de registro de um candidato a prefeito deve ser instruído com as
propostas por ele defendidas.
c) Uma coligação partidária de um estado da Federação que possua oito deputados
federais poderá registrar até doze candidatos para a Câmara dos Deputados.
d) As normas para a escolha e substituição de candidatos são estabelecidas pela Lei
n.º 9.504/1997.
e) A escolha dos candidatos pelos partidos pode ser feita no ano em que se realizam
as eleições, a qualquer momento, até a véspera do registro das candidaturas.
Comentários
A alternativa A está incorreta, pois o Estado tem menos de 12 Deputados
Federais, assim, o partido político poderá registrar até o dobro do número
de lugares, ou seja, o dobro de 8 vagas, totalizando 16 candidatos. Vejamos
o que dispõe o art. 10, II, da Lei das Eleições:
I - nas unidades da Federação em que o número de lugares a preencher para a
Câmara dos Deputados não exceder a doze, nas quais cada partido ou coligação
poderá registrar candidatos a Deputado Federal e a Deputado Estadual ou
Distrital no total de até 200% (duzentos por cento) das respectivas vagas;
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Comentários
Está correta a assertiva. A questão envolveu o assunto referente à quota
de gênero, disciplinada pelo art. 10, §3º, da Lei das Eleições que estabelece
que um dos sexos deverá preencher, ao menos, 30% dos registros de
candidaturas.
§ 3º Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido
ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de
70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo.
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Comentários
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão.
Trata-se de questão que cobra a possibilidade de substituição do candidato
em determinadas situações. Vejamos o art. 13, §§ 1º e 2º, da LE.
Art. 13. É facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for
considerado inelegível, renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro
ou, ainda, tiver seu registro indeferido ou cancelado.
§ 1º A escolha do substituto far-se-á na forma estabelecida no estatuto do partido a
que pertencer o substituído, e o registro deverá ser requerido até 10 (dez) dias
contados do fato ou da notificação do partido da decisão judicial que deu origem à
substituição.
Comentários
Trouxemos essa questão para discussão, porque se refere a uma súmula
do TSE que se trata do processo de registro de candidatura e pode,
eventualmente, aparecer na sua prova.
A assertiva está correta, com base na Súmula nº 10:
Sumula Nº 10 - Publicada no DJ de 28, 29 e 30/10/92.
No processo de registro de candidatos, quando a sentença for entregue em Cartório
antes de três dias contados da conclusão ao Juiz, o prazo para o recurso ordinário,
salvo intimação pessoal anterior, só se conta do termo final daquele tríduo.
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Comentários
Essa é mais uma questão que se refere a um tema sumulado pelo TSE.
A assertiva está correta, de acordo com a Súmula nº 11.
Sumula Nº 11 - Publicada no DJ de 28, 29 e 30/10/92.
No processo de registro de candidatos, o partido que não o impugnou não tem
legitimidade para recorrer da sentença que o deferiu, salvo se se cuidar de matéria
constitucional.
Comentários
A assertiva está correta e é o gabarito da questão.
Vejamos o que dispõe o art. 59, §1º da LE:
§ 1º A votação eletrônica será feita no número do candidato ou da legenda partidária,
devendo o nome e fotografia do candidato e o nome do partido ou a legenda
partidária aparecer no painel da urna eletrônica, com a expressão designadora do
cargo disputado no masculino ou feminino, conforme o caso.
Comentários
A assertiva está correta e é o gabarito da questão.
Vejamos o que dispõe o art. 59, §1º da LE:
§ 1º A votação eletrônica será feita no número do candidato ou da legenda partidária,
devendo o nome e fotografia do candidato e o nome do partido ou a legenda
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Comentários
A assertiva está incorreta. Tal como consta do esquema reproduzido em
uma questão um pouco acima, a ordem foi invertida. Nas eleições
municipais primeiro vota-se para vereador e, depois, para prefeito e vice-
prefeito.
Comentários
A assertiva está incorreta, tendo em vista o que disciplina o art. 62, da
LE:
Art. 62. Nas Seções em que for adotada a urna eletrônica, somente poderão votar
eleitores cujos nomes estiverem nas respectivas folhas de votação, não se aplicando
a ressalva a que se refere o art. 148, § 1º, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965
- Código Eleitoral.
Deste modo somente poderá votar o eleitor que constar da folha de votação
na respectiva seção, não havendo a prerrogativa mencionada para juízes.
Comentários
A assertiva está correta. É o voto de legenda.
O fundamento do questionamento é extraído do §2º do rt. 59 da LE:
-
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Comentários
A assertiva está incorreta. A cédula de papel, embora excepcional,
continua a ser mecanismo passível de ser utilizado. Tanto é que o art. 59
da LE, ao tratar do sistema eletrônico de votação, faz expressa menção ao
art. 83 a 89 que disciplinam a votação manual.
Vejamos:
Art. 59. A votação e a totalização dos votos serão feitas por sistema eletrônico,
podendo o Tribunal Superior Eleitoral autorizar, em caráter excepcional, a aplicação
das regras fixadas nos arts. 83 a 89 (regulam a votação em cédulas de papel).
Comentários
A assertiva está incorreta. Como vimos, a votação manual é excepcional.
Ademais, somente poderá votar o eleitor que constar da folha de votação
da respectiva seção. É o que se extrai do art. 62:
Art. 62. Nas Seções em que for adotada a urna eletrônica, somente poderão votar
eleitores cujos nomes estiverem nas respectivas folhas de votação, não se aplicando
a ressalva a que se refere o art. 148, § 1º, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965
- Código Eleitoral. Fonte: Lei nº 9.504.
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8 - Resumo Final
Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um
resumo dos principais aspectos estudados ao longo da
aula. Nossa sugestão é a de que esse resumo seja
estudado sempre previamente ao início da aula
seguinte, como forma de “refrescar” a memória. Além
disso, segundo a organização de estudos de vocês, a
cada ciclo de estudos é fundamental retomar esses
resumos. Caso encontrem dificuldade em compreender
alguma informação, não deixem de retornar à aula.
Sistemas Eleitorais
INTRODUÇÃO
os sistemas eleitorais constituem um conjunto de procedimentos para
determinar quem exercerá a representação do povo.
Para a nossa prova:
possibilitar a
proporcionar a conferir representação fortalecer as
captação de legitimidade ao popular de relações entre
votos segundo a exercício do diversos representantes e
vontade popular mandato político segmentos da representados
sociedade
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majoritário
SISTEMAS
proporcional
ELEITORAIS
misto
-
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Senador
de turno único
SISTEMAS ELEITORAIS
Prefeito (Municípios
com menos de
200.000 eleitores)
MAJORITÁRIO
Presidente
Governadores
de dois turnos
Prefeito (Municípios
com mais de 200.000
eleitores)
matematicamente correto
FALECER
convoca-se o remanescente
com maior votação, se antes
do 2º turno um dos DESISTIR
candidatos entre os primeiros
colocados
HOUVER IMPEDIMENTO LEGAL
Assim:
-
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às legendas partidárias
Quociente Eleitoral
O quociente eleitoral é obtido a partir da razão (da divisão) entre o
número de votos válidos distribuídos aos candidatos e/ou
diretamente às legendas, sem computar os votos brancos e nulos,
pelo número de vagas ofertadas.
Em forma de fórmula, temos:
ú á
ú
Do resultado, devemos desprezar a fração igual ou inferior a meio (menor
ou igual que 0,5) ou arredondar para 1 se superior a meio (maior que 0,5).
-
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Quociente Partidário
O quociente partidário auxilia no cálculo do número de candidatos
que o partido conseguiu eleger. Para se chegar ao quociente partidário
devemos dividir o número de votos do partido pelo valor encontrado
no quociente partidário.
O número de votos do partido político inclui não apenas os votos
conferidos ao candidato do partido, mas também, os votos de legenda,
como vimos acima. Desse modo, teremos um quociente partidário para
cada partido!
Assim:
REGRAS COMPLEMENTARES
1ª REGRA: Se houver mais de uma vaga, procede-se novamente a
operação acima para distribuição das demais vagas e, assim,
sucessivamente. Essa é a regra do inc. II.
2ª REGRA: Por fim, o inc. III determina que se os candidatos
classificados na ordem remanescente não obtiverem o mínimo de
10% do quociente eleitoral, a vaga será destinada ao candidato cujo
partido tiver a maior média.
Para o exercício dos cargos no legislativo são eleitos suplentes, cuja
escolha observará a ordem de classificação dentro do partido político.
OBSERVAÇÕES FINAIS
Os partidos que não preencherem o quociente eleitoral não poderão
participar do cálculo da média, em razão do que prevê o art. 109,
§2º, do CE.
No caso de empate na votação de candidatos de um mesmo partido
político ou coligação, será eleito o candidato mais idoso.
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Coligação Partidária
As coligações são agrupamentos transitórios de partidos políticos criados
com o objetivo de disputar as eleições.
Para a prova...
COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA
atua perante a
não possui
agrupamento de Justiça Eleitoral
temporário personalidade
partidos como se fosse um
jurídica
partido
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usará obrigatoriamente a
ELEIÇÕES
legenda de todos os partidos,
MAJORITÁRIAS
sob sua denominação
Delegados de Partido
PODEM SUBSCREVER O
PEDIDO DE REGISTRO
maioria dos membros dos
respectivos órgãos
executivos de direção
representante da coligação
24
REspe nº 13.404/2013.
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DELEGADOS DA COLIGAÇÃO
3 4 5
Convenções
CONCEITO
As convenções constituem, portanto, órgãos de deliberação dos
partidos políticos que são regidos essencialmente pelo estatuto do
partido político. Dentro da liberdade conferida aos partidos políticos pelo
art. 17, §1º, da CF, está a possibilidade de disciplinar o funcionamento das
convenções.
25
REspe nº 26.587/2006.
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órgão de direção nacional do partido político, que deverá fixar tais regras
e, em seguida, publicá-las no DOU no prazo de 180 dias antes das eleições.
devem ser
NORMAS PARA AS além das prescrições observadas as
CONVENÇÕES legais normas do estatuto
OU
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20.08 a 05.08
Essa regra está fixada no art. 8º, §1º, da LE. O STF, contudo, em decisão
liminar, decidiu pela suspensão da aplicabilidade desse dispositivo até o
julgamento final da ADI nº 2.530. Os autos encontram-se com o relator
desde 2010 e aguardam julgamento final26. Desse modo, para fins do nosso
concurso é importante conhecer o dispositivo, porém devemos saber
que atualmente não há que se falar em candidatura nata, uma vez
que o dispositivo se encontra com a aplicabilidade suspensa por
decisão do STF.
Lembrem-se. Tal regra não se aplica por ora ante a suspensão da
eficácia pelo STF!
A LE permite a utilização gratuita de prédios públicos para a
realização das convenções.
condições de elegibilidade: filiação partidária e domicílio
26
Acompanhamento processual em http://goo.gl/3BWZib, acesso em 01.10.2015.
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DOMICÍLIO ELEITORAL NA
1 ano
CIRCUNSCRIÇÃO
Registro de Candidaturas
NÚMERO DE CANDIDATOS
Regras para escolha do número de candidatos aos cargos do Poder
Executivo
1 candidato
CARGO DE
(partido ou
PRESIDENTE/VICE
coligação)
1 candidato
CARGO DE
(partido ou
GOVERNADOR/VICE
coligação)
1 candidato
CARGO DE
(partido ou
PREFEITO/VICE
coligação)
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cargos de Senador
Federal, de Deputado
cargos de Prefeito e de cargos de Presidente e
Federal, de Governador e
vice-Prefeito vice-Presidente
vice-Governador e de
Deputado Estadual
partido político
LEGITIMADOS PARA
REQUERER O
REGISTRO
pré-candidato coligação
PRAZO PARA
até as 19 horas do
REGISTRAR
dia 15 de agosto do
CANDIDATOS PERANTE
ano eleitoral
A JUSTIÇA ELEITORAL
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se o candidato
até 10 dias após a renunciar
se o candidato
ocorrência do fato
se o candidato
falecer após o
termo final do
prazo do registro
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SUBSTITUIÇÃO DE CANDIDATO
PRAZO
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CANCELAMENTO DO REGISTRO
NÚMERO DO CANDIDATO
Cada candidato irá concorrer às eleições com um número próprio com
indicação do partido político ao qual está filiado. A extensão do
número indica o cargo para o qual concorre.
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Regras específicas do CE
o candidato poderá registrar uma única candidatura, seja na
mesma ou em diferentes circunscrições.
O partido político ou os candidatos somente poderão se inscrever
candidatos caso tenham, dentro da circunscrição, constituído
diretório partidário.
O registro para os cargos do Poder Executivo é de chapa única,
ou seja, cada partido ou coligação poderá lançar apenas um único
candidato.
O registro de candidatos a suplente de Senador da República é
efetuado conjuntamente com o registro do titular.
O registro de candidato a suplente de Deputados Federais é, em
caráter excepcional, efetuado junto com o titular, APENAS PARA OS
TERRITÓRIOS, SE HOUVER.
prazo para pedido de registro na Justiça Eleitoral: ATÉ 15.08.
Imagem:
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Possibilidade votos:
para o
candidato
É POSSÍVEL
em branco na legenda
VOTAR
nulo
PAINEL
Informações:
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3º - nome do titular
1º- a designação do 2º - número do e, inclusive, vice e
cargo disputado; candidato; suplente, se for o
caso;
5º - foto do titular do
4º - nome do partido
cargo e, inclusive,
ou a respectiva
dos vices e suplentes
legenda
se for o caso.
presidente
governador e vice-
deputado deputado
senador e vice- presidente
federal estadual
governador da
República
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9 - Considerações Finais
Finalizamos o estudo da Lei das Eleições.
Em nossa próxima aula veremos o assunto Lei de Partidos Políticos.
Excelentes estudos!
Ricardo Torques
rst.estrategia@gmail.com
https://www.facebook.com/ricardo.s.torques