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Elementos importantes no capitulo “Tolerância e política em Montesquieu”

1. Necessidade de abertura com o outro, através da sabedoria, que ajuda a ponderar os fatores e abrir
o espírito ao desconhecido. Não há aprendizado e sabedoria sem dialogo e conversação, sendo a
auto reflexão indissociada do contato com o outro.
 Tolerância: uma ideia que exige uma abertura ao conhecimento do “outro”. Assim como está
ligado à noção de diversidade que rompe com o dogmatismo
 Esse “outro” representa uma nova via, que contrasta com aquela ditada pelas decisões absolutas
de certa forma, ele ilumina o hiato entre as pessoas inflexíveis.
 A aquisição do saber é indissociável da formação não só do espírito, mas também da pessoa
2. Civilização: Polir usos e costumes em uma sociedade. Polido está contido em civil, mas nem todo
civil é polido.
 Civilizado: Aquele que conduz uma vida segundo a ideia de ordem coletiva
 A civilidade e a polidez são refinamentos estéticos, mas não valores morais que orientem e que
justifiquem as escolhas das pessoas que visam o bem.
3. O viajante se depara que suas verdades universais não são absolutas, mas frágeis.
 Por intermédio da viagem, toda a sociedade é examinada em suas ligações constitutivas, graças a
uma “metodologia de olhar”.
 O paradoxo de Usbek: Ele por um lado é tolerante e reconhece que a verdade depende de uma
multiplicidade de fatos e relações que não podem ser idênticas a todos os homens, contudo ele se
mostra um tirano no seu governo em Isapham
4. O preconceito é a arma do ódio, é um ponto de vista parcial ou particularizado que se pretende
universal, ele é relativo, mas se arvora absoluto.
5. Olhar-cognoscendi: inquieto, insatisfeito, sinal de mudança que exige intervenção no mundo.
 Visão: forma de conhecer que põe o individuo em contato direto com o mundo a sua volta.
o Viver é olhar o mundo, o outro e si mesmo. O “outro” não é diferente do “eu”
 O olhar de Montesquieu: Observar as diferenças, comparar os movimentos e reconhecer a
diversidade humana a partir do conhecimento do outro, numa perspectiva de intercâmbio, de
enriquecimento interior.
o O outro é tolerado,mas o “eu” é descaracterizado (tolerância ativa)
6. Cultura: “sistema de dependência recíproca” Hegel
7. Ética e moral
 A Ética culmina na sabedoria ou na felicidade, examinando o sentido da existência humana e
pondo em oposição o bem e o mal, considerados como relativos, ela aconselha, mas não obriga.
 A moral culmina na sabedoria ou felicidade, e concerne às esferas das proibições, do
ressentimento, das oposições entre o bem e o mal, da culpabilidade e da castração. Povos
distintos tem códigos morais distintos
 Costumes: regras moralmente aceitas
 Maneiras: as conveniências
 Leis: Principios do governo
 Nação: Unidade de fenômenos físicos, políticos e sociais que a compõe
8. O mundo sofre um processo de movimento que encontra sua origem na lei geral, que nos remete as
particulares, o que se opõe a ideia de uma moral imutável. Ou seja, a lei geral é um tipo de
superestrutura das leis particulares.

CULTURA, UM CONCEITO ANTROPOLOGICO: A cultura condiciona a visão de mundo do homem

1. Cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo.


 Indivíduos de culturas diferentes podem ser identificados pelo seu modo de agir, vestir, caminhar,
comer e falar.
 Etnocentrismo: tendência do homem de ver o mundo através de sua cultura, desta maneira,
enxergando seu modo de vida como o mais natural. Causa do racismo, intolerância, etc.
o Todo sistema cultural tem a sua própria lógica, e existe uma tendência etnocêntrica das
pessoas de acharem que há apenas um sistema lógico.
 Levi Strauss: Magia, religião e ciência são sistemas simultâneos e não sucessivos,
pois o sábio nunca dialoga com a natureza pura, mas sim com uma certa relação
entre natureza e cultura.
 A participação do jovem em sua cultura nunca é integral. Cada jovem participa de maneira
diferente em sua cultura por razões distintas.
o Incapacidade física e a relacionada com funções que exigem experiência.
o Critério cultural arbitrário
2. A nossa herança cultural, desenvolvida através de inúmeras gerações, sempre nos condicionou a
rejeitar comportamentos heterodoxos.
3. A dicotomia entre os membros de uma família e o resto se transformam numa superestrutura de
nacionalismo e xenofobia
4. Apatia: Quando a sociedade deixa de se apegar aos seus valores, valores estes que os mantiam
unidos e vivos.
5. Doenças psicossomáticas: Doenças que tem principio na mente, são influenciadas pela cultura
6. É necessário que o indivíduo tenha participação na pauta do desenvolvimento da sociedade, pois
todas precisam saber como agir em determinadas situações, além de prever o comportamento dos
outros.
 Não há controle perfeito.

Ruth Benedict: Padrões de cultura

1. A ciência do costume
 Antropologia: Estudo dos seres humanos como criaturas de sociedade. Ela concentra sua atenção
nas características físicas, técnicas, industriais, nas convenções e nos valores que distinguem uma
comunidade de todas as outras que pertencem a uma tradição diferente.
 Costume tradicional: É um conjunto de comportamento detalhado maior que aquele que qualquer
pessoa poderia gerar em ações individuais. Ele desempenha papel importante na experiência e na
crença e pode ser bem variável.
 Proposições preliminares do estudo do costume
o Não dar preferência a nenhum dos aspectos que a pesquisa propõe abordar
o Não julgar o vizinho a partir de nossos valores
 A civilização ocidental se padronizou na maior parte do mundo, o que nos levou a uma crença da
uniformidade do comportamento humano que nãoteria surgido em outras circunstâncias. Não
levamos a sério outros grupos humanos por isso.
o O homem primitivo não olhava para fora e via a humanidade, nem tinha causa comum de
sua espécie.
 O costume não chamava a atenção dos teóricos sociais porque era a própria essência do
pensamento deles. Era fundamental, mas não era objeto de atenção da consciência.
 Hereditariedade racial -> mito
o Ela apenas faz sentido para grupos pequenos e isolados, não fazendo sentido para povos
espalhados.
o O que realmente une o homem é a sua cultura, as ideias e normas que eles têm em
comum.
 Somente por meio da comparação das diversas cultura podemos saber o que é comum para todos
o Não há como se reconstruir as origens mediante o estudo das variantes culturais. O uso de
costumes primitivos para isso é passível de elaborar qualquer origem que o pesquisador
quiser projetar.
2. O individuo e o padrão de cultura
 O comportamento coletivo é o comportamento de indivíduos. É o mundo que se apresenta em
separado a cada pessoa, o mundo com base no qual ele se constrói.
o A despeito do dualismo liberal, a cultura forma a matéria-prima com a qual o individuo faz
a vida
 A sociedade não são as leis e regulações, só é assim eventualmente em certas
situações e a lei não é equivalente à ordem social.
 A lei não é mais que uma rústica ferramenta da sociedade.
 Para a compreensão do comportamento do individuo não basta relacionar a sua
história de vida pessoal aos seus dons naturais, mas também pelas instituições de
sua cultura.
 Os participes da cultura sempre interpretaram que isso reflete uma
serenidade definitiva e universal.
 Indivíduos cujas respostas próprias são aquelas mesmas da sociedade são
favorecidos, do contrário, ficam desnorteados
 Toda sociedade humana escolhe algum segmento de arco de possíveis comportamentos humanos
e que, na medida que ela atinge a integração, suas instituições tendem a promover a expressão de
seu segmento escondido em expressões opostas.
 Temos dificuldade em lidar com a sociedade humana se identificarmos nas normalidades locais
com as necessidades inevitáveis da existência.
o Tratar alienação com o mundo real de maneira mais inteligente, do que insistir e que eles
adotem os hábitos que lhe são alheios.
 O individuo desajustado pode nutrir maior interesse

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