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Os Mitos do Vegetarianismo

por Stephen Byrnes, ND, Ph.D., RNCP,

(tradução de José C B Peixoto,


médico homeopata)

"Uma determinação inflexível de levar o todo das


evidências em conta é
o único método de preservar-se contra os extremos
flutuantes da opinião em moda"
Alfred North Whitehead

Bill e Tanya sentaram diante de mim, em meu consultório com


um humor sombrio: eles tinham perdido há pouco o seu primeiro
bebê no segundo mês de gravidez. Tanya estava particularmente
chateada: “Por que isto aconteceu a mim? Por que eu falhei com
meu bebê?" O jovem casal tinha vindo me ver principalmente por
causa das infecções respiratórias periódicas de Tanya, mas também
queria algum conselho de como eles poderiam evitar a preocupação
de outro fracasso numa nova gravidez.
Questionando Tanya sobre a sua dieta, eu percebi rapidamente
a causa das suas infecções, como também de seu aborto: ela teve
virtualmente não ingeria nenhuma gordura em sua dieta e era,
basicamente, uma vegetariana. Por causa da retórica abundante da
mídia sobre os supostos perigos do consumo de produto animal, ao
contrário dos supostos benefícios para a saúde oferecidos por um
estilo de vida vegetariano, Tanya tinha removido deliberadamente
alimentos tais como a nata, manteiga, carnes e peixes de sua dieta.
Embora ela gostasse de fígado, ela o tem evitado devido a
preocupações com suas eventuais "toxinas."
Tanya e Bill saíram com um frasco de vitamina A, outros
suplementos e uma prescrição dietética que incluía quantias
abundantes de gorduras animais e carne. Ao deixar meu
consultório, Tanya olhou para mim e disse com pesar: "eu às vezes
não sei o que acreditar. Em todos os lugares eu recebo a
recomendação de alimentos com baixo teor de gordura, e de origem
vegetal. Eu segui isto, e olhe o que me aconteceu." Eu a assegurei
que se ela e o marido mudassem suas dietas e que fosse dado um
tempo suficiente para seu útero debilitado para se curar, eles
seriam, no devido tempo, felizardos pais. Após eles se irem, eu
tremi minha cabeça com descrença e preocupação: eu sabia que
eles não eram os únicos.
Junto com o temor da gordura saturada e do colesterol das
últimas décadas veio a noção que o vegetarianismo é uma opção
dietética mais saudável para pessoas. Parece como se todo perito
de saúde e todos os órgãos de saúde de governo estivessem
estimulando as pessoas a comer menos produtos animais e
consumir mais legumes, grãos, frutas e legumes. Junta a essas
exortações são feitas afirmações e estudos que provariam que o
vegetarianismo é supostamente mais saudável para as pessoas e
que o consumo de carne causaria doença e morte. Porém, várias
autoridades médicas questionaram estes dados, porém essas
objeções têm sido ignoradas.
Como nós veremos muitas das virtuosidades vegetarianas não
podem ser substanciadas e algumas são simplesmente falsas e
perigosas. Há benefícios, com certeza, em dietas à base de
vegetais para certas condições de saúde, e algumas pessoas
podem funcionar melhor com menos gordura ou proteínas, mas,
como um médico que já lidou com vários tipos de vegetarianos (até
vegetarianos absolutos), eu conheço plenamente os efeitos
perigosos de uma dieta destituída de produtos animais saudáveis.
É meu desejo que todos os leitores avaliem com mais cautela
uma posição a favor do vegetarianismo depois de ler este artigo. É
importante notar que há tipos diferentes de vegetarianismo, desde
dietas lacto-vegetarianas (que incluem produtos lácteos) e dietas do
tipo lacto-ovo-vegetariana (com a inclusão de produtos lácteos e
ovos). As advertências nutricionais que se seguem são dirigidas,
principalmente aos que têm uma dieta em que faltam totalmente
produtos de origem animal.
MITO #1:
O consumo de carne contribui para a escassez e esvazia os
recursos naturais da Terra.
Tem sido declarado que as terras de pastagem requeridas por
vacas e ovelhas poderiam ser mais bem usadas com o plantio de
grãos que poderiam alimentar milhões de famintos em países do
Terceiro mundo. Além disso, tem-se afirmado que a criação de gado
requer mais água do que fertilizantes para agricultura. Ambos os
argumentos são ilógicos e simplistas. O primeiro argumento sobre
as terras para pastagem ignora o fato de que uma porção grande de
terra seca de nosso planeta é inadequada para o cultivo. As áreas
de campo aberto, de deserto e as áreas montanhosas produzem
seus frutos para o pastoreio de animais (1).
Infelizmente, boa parte de gado comercial não é alimentada no
campo, mas em confinamento. Eles não ingerem gramas e arbustos
(como seria adequado), mas são alimentados com uma mistura
pouco natural de grãos e soja. É verdade que esta comida poderia
ser utilizada por humanos. O argumento aqui, então, não poderia
ser de que ao se comer carne está se esgotando os recursos da
Terra, mas sim de que os métodos comerciais de agricultura o
fazem. Tais métodos também sujeitam o gado a condições de vida
deploráveis onde ocorrem infecções, se utilizam antibióticos, além
de esteróides e de outros hormônios sintéticos que também são
comuns. Tudo isso leva a produção de um gado pouco saudável, e
por extensão, um produto alimentar pouco saudável. O gado
alimentado organicamente, então, é uma escolha mais saudável e
mais humana (veja no mito #15 mais sobre esse tópico).
Sobre a argüição de que a criação de gado requer mais água do
que para as plantações, deve ser assinalado que o consumo de
água seria o mesmo pelo gado estivesse ele em liberdade ou em
rebanhos dedicados à produção de alimentos. Adicionalmente, a
urina dos animais no pasto, que contém principalmente água, é rica
em nitrogênio necessário para suprir a terra. Muito da água utilizada
na produção animal comercial é utilizada também para o cultivo de
vários grãos, e mesmo da soja que alimenta esses animais. Se um
esforço combinado fosse feito para devolver o conceito ecológico de
“fazenda combinada” ou “mista” (mixed farm), (descrita abaixo),
grandes despesas com água seriam desnecessárias.
Uma ameaça mais séria para humanidade, e a Terra, é a
monocultura de grãos e legumes, defendida por alguns grupos
vegetarianos, que esgotam a terra e requerem o uso pesado de
fertilizantes artificiais e agrotóxicos perigosos; agrotóxicos que
precisam ser testados primeiro em animais para segurança (2). A
solução? Pensadores perspicazes, a respeito dessa questão,
propuseram o seguinte:
Um consumidor educado e um fazendeiro consciente, juntos,
poderiam promover um retorno de uma fazenda combinada (mixed
farm), em que se uniriam o cultivo de frutas, legumes e grãos
combinado com a criação de gado e aves, o que seria muito
eficiente, econômico e ecologicamente correto. Por exemplo,
galinhas correndo livres em áreas de jardim comendo insetos (uma
espécie de peste), ao mesmo tempo provendo ovos de alta
qualidade; ovelhas que pastam em pomares abreviam a
necessidade de herbicidas; e vacas que pastam em bosques e
outras áreas marginais provêem leite rico, puro, tornando estas
terras economicamente viáveis para seus proprietários. Não é a
produção animal que conduz à fome e à escassez, mas práticas
agrícolas pouco inteligentes e sistemas de distribuição
monopolísticas. (3)
Uma “fazenda combinada” também é mais saudável para a terra
e renderá mais colheitas do que aquelas administradas de acordo
com as diretrizes tradicionais. O fazendeiro orgânico britânico e
produtor de leite, Mark Purdey, mostrou com precisão que um
campo de colheita em uma fazenda combinada renderá até cinco
colheitas num ano, enquanto aquela com uma monocultura renderá
só uma ou duas (4). Qual fazenda está produzindo mais comida
para a população mundial? Purdey resume bem os horrores
ecológicos das fazendas de alta produção dizendo:
- Nossos estabelecimentos agrícolas poderiam fazer muito bem
em proscrever o negócio - fazendeiros estupefatos promovendo
criação intensiva de gado, burocratas que produzem “boi-burguers”
de modo industrial; com todas suas perdas, crueldade deplorável,
sistemas anti-ozônio; drogas e outros produtos químicos que
induziram a uma imuno-toxicidade que resultou na B.S.E. (síndrome
da vaca louca – síndrome da encefalite bovina) [veja mito #13]
salmoneloses, no desmatamento das florestas tropicais, etc. Nossa
direção futura tem que buscar a média harmônica, saudável das
fazendas combinadas, que ressuscita o antigo e tradicional sistema
que têm nas amplas áreas de terra o modelo básico,
incrementando a produtividade para atender as exigências de
demanda atuais, incorporando uma aplicação mais atualizada das
ciências biológicas nos sistemas de cultivo. (5)
MITO #2:
A vitamina B12 pode ser obtido de fontes vegetais.
De todos os mitos, este é talvez o mais perigoso. Os
vegetarianos que não complementam sua dieta com vitamina B12
adquirirão eventualmente anemia (uma condição potencialmente
fatal) podendo ter também danos severos no sistema nervoso e no
sistema digestivo (6). Muitas vezes é assegurado que a vitamina
B12 está presente em certas algas, tempeh (um produto de soja
fermentado) e no fermento de cervejeiro. Mas isso é falso.
Como a niacina no milho, os análogos de B12 presentes nas
algas e no tempeh não são bio-disponíveis (não são disponíveis
para aproveitamento do organismo humano). Nós sabemos isto
porque nos estudos feitos no sangue de pessoas, os níveis de B12
permanecem os mesmos depois deles ingerir espirulina e tempeh;
não houve nenhuma mudança, não indicando nenhuma absorção
relevante pelo corpo (7). Além disso, a ingestão de muita soja
aumenta a necessidade do corpo por B12 (8). O fermento de
cervejeiro não contém B12 naturalmente; sempre é aditivado
artificialmente a partir de uma fonte externa.
Algumas autoridades vegetarianas proclamam que a B12 é
produzido através da fermentação por certas bactérias dos
intestinos. Isto até pode ser verdadeiro, mas está em uma forma
que não pode ser utilizada pelo organismo. A vitamina B12 requer o
fator intrínseco do estômago para adequada absorção no íleo.
Considerando que o produto bacteriano não tem esse fator
intrínseco (restrito ao estômago), ele não pode ser absorvido (9).
É verdade que vegetarianos que vivem em certas partes de
Índia não sofrem de vitamina deficiência de B12. Isto levou alguns a
concluir que alguns vegetais provêem esta vitamina. Porém, esta
conclusão é errônea, uma vez que muitos pequenos insetos, seus
ovos, seus resíduos, suas larvas, permanecem nos alimentos que
essas pessoas consomem, já que não há uso de pesticidas e os
seus métodos de limpeza são ineficientes. Assim é que estas
pessoas obtêm sua vitamina B12. Esta alegação é confirmada pelo
fato de que quando os hindus migraram para a Inglaterra, eles
ficavam com anemia perniciosa dentro de alguns anos. Na
Inglaterra, o fornecimento de alimentos tem melhor qualidade
higiênica, e os resíduos de insetos são completamente eliminados
dos produtos vegetais (10). A única fonte segura de absorção da
vitamina B12 é obtida de produtos animais, especialmente carnes
de órgãos (miúdos) e ovos (11). Embora presente em menor
quantia, produtos lácteos contêm B12. Logo, os vegetarianos
deveriam considerar a inclusão de produtos lácteos em suas dietas.
Quando os lacticínios não podem ser tolerados, os ovos,
preferivelmente de galinhas caipira, são virtualmente necessários.
O fato da vitamina B12 só poder ser obtida de produtos de
origem animal é um dos argumentos mais fortes contra a
perspectiva do vegetarianismo ser um "modo normal" do ser
humano se alimentar. Hoje, os vegetarianos podem evitar a anemia
tomando vitaminas suplementares ou comidas fortalecidas. Se
essas mesmas pessoas tivessem vivido há poucas décadas atrás,
quando estes produtos artificiais ainda eram indisponíveis, elas
teriam morrido.
Em minha prática clínica, recentemente, dois vegetarianos
foram salvos da morte por anemia grave ao serem convencidos de
comer quantias generosas de produtos lácteos. Ambos estes
pacientes supunham que as necessidades de B12 estariam sendo
satisfeitas pelo tempeh e pela espirulina. Eles estavam errados!
MITO #3:
O corpo pode converter ácidos graxos ômega-6 em ácidos
graxos ômega-3 quando necessário.
Esta falsidade é similar ao mito número dois. Os ácidos graxos
Ômega 3 e 6 são gorduras poliinsaturadas sendo dois, o ácido
linolênico (tipo omega-3) e linoléico (tipo omega 6), essenciais à
vida humana e devem ser obtido dos alimentos já que o corpo não
os pode sintetizar. Embora quantias muito pequenas de ômega-3
(ácido linolênico) sejam encontradas em grãos integrais e verduras
folhosas de cor verde escuro, ele é encontrado principalmente em
alimentos animais (especialmente peixes e ovos), como também no
óleo de semente de linhaça. Ômega-6, ácido linoléico, é
principalmente encontrado nos legumes, mas quantias pequenas
estão presentes em certas gorduras de animal. Para tranqüilizar os
vegetarianos que temem não poder adquirir suficiente quantia de
Ômega-3 (ácido linolênico), alguns experts vegetarianos afirmam
que o organismo pode converter excessos de ômega-6 para
ômega-3 (ácido linolênico), e para outros ácidos graxos ômega-3
como o EPA e o DHA, dois ácidos graxos envolvidos intimamente
com a saúde do cérebro e do sistema imune.
A renomada especialista em bioquímica dos lipídios, Dra. Mary
Enig, da Universidade de Maryland, e outras autoridades
demonstraram que o organismo não pode transformar o número
ômega de um ácido graxo. O corpo pode mudar o grau de
saturação de um ácido graxo e também seu comprimento
molecular, mas não seu número ômega (12). Em outras palavras,
um ômega-6 só pode ser convertido para outro ácido graxo ômega-
6, um ômega-3 só pode ser transformado em outro ômega-3.
Novamente, eu vi os resultados desta desinformação em minha
prática. Eu tive vários pacientes de descendência do norte da
Europa com problemas mentais e imunológicos severos causados
por uma falta de EPA e DHA, dois ácidos graxo ômega-3 não
encontrados nos vegetais (o DHA é encontrada em quantias
pequenas em algumas algas). Os povos nativos de climas mais
quentes do planeta podem fabricar esses ácidos graxos a partir de
outro ômega-3, mas as pessoas descendentes dos europeus do
norte ou dos Innuits não podem. Seus antepassados ingeriam muito
peixe rico em EPA e DHA, seus organismos parecem ter perdido a
habilidade em fabricar esses ácidos graxos (13). Para estas
pessoas, o vegetarianismo é impossível; eles precisam consumir
ovos ou peixes para sobreviver.
Existe também um perigo real muito grande ao se consumir
grande quantidade de ácidos graxos ômega-6, principalmente
encontrados nos vegetais. O corpo requer ambos, os ácidos
ômega-6 e ômega-3. Porém, quando as células do corpo são
sobrecarregadas com ômega-6, a sua habilidade em utilizar o
ômega-3 é inibida (14). Níveis cronicamente baixos de ácidos
graxos ômega-3 são associados com taxas mais altas de câncer e
deficiência imunológica. Também há forte correlação de níveis
excessivos de ácidos graxos ômega-6 com uma incidência alta de
doença cardiovascular (assim como o consumo excessivo de
açúcar refinado e dos ácidos graxos tipo trans) [15].
MITO #4:
As necessidades orgânicas de vitamina A podem ser
completamente obtidas de alimentos vegetais.
A vitamina A é encontrada principalmente nos produtos animais.
As plantas contêm beta-caroteno, uma substância que o corpo pode
converter em vitamina A. A impressão oferecida por algumas fontes
vegetarianas é de que o beta-caroteno é tão bom quanto a vitamina
A. Isto não é verdade.
Primeiramente, a conversão de caroteno para vitamina A só
acontece na presença de sais biliares. Isto significa que lipídeos
devem ser ingeridos com caroteno para estimular a secreção de
bílis. Além disso, as crianças e as pessoas com hipotireoidismo,
com problemas de vesícula ou diabetes, não podem fazer essa
conversão, ou podem fazer de forma muito limitada. Infelizmente, a
conversão pelo organismo do caroteno para vitamina A não é muito
eficiente: 46 unidades de caroteno são necessárias para formar
uma unidade de vitamina A. Isso significa que comendo uma batata-
doce (contendo aproximadamente 25.000 unidades de beta-
caroteno) você só conseguirá obter aproximadamente 4.000
unidades de vitamina A (presumindo que houve ingestão de gordura
e que não ocorram problemas de tiróide ou de vesícula) [16].
Confiar somente em fontes vegetais para as exigências de
vitamina A, não é, pois, uma idéia muito sábia. É por isso que a boa
e tradicional manteiga é uma virtual necessidade de qualquer dieta.
A manteiga, de vacas alimentadas exclusivamente com pasto (gado
"verde"), é rica em vitamina A e proporcionará para os intestinos o
material lipídico necessário para converter o caroteno vegetal em
vitamina A ativa. A vitamina A é de imprescindível importância em
nossa dieta, pois habilita o organismo a usar proteínas e sais
minerais (17).
MITO #5:
Quem come carne tem taxas mais altas de: doenças do
coração, de rim, câncer, obesidade e osteoporose do que os
vegetarianos.
Tais estupefatas alegações são difíceis de conciliar com fatos
históricos e antropológicos. Todas as doenças mencionadas são,
basicamente, problemas do século XX, entretanto as pessoas têm
comido carne e gordura animal há milhares de anos. Além disso, há
vários povos nativos em todo o mundo (innuits, masais, suíços,
gregos, etc.) cujas dietas tradicionais são muito ricas em produtos
animais, mas não sofrem dos problemas citados. (18) Isto mostra
que há outros fatores, que não os alimentos do reino animal,
envolvidos nessas doenças.
Vários estudos supostamente mostraram que o consumo de
carne seria a causa de doença de coração, do câncer e de fraqueza
óssea, mas tais estudos, quando avaliados de forma mais profunda,
não conseguem provar tais achados (19). Por exemplo, os estudos
que supostamente provaram que o consumo de carne entre o povo
Innuit causaria taxas altas de osteoporose, não apontou outros
fatores dietéticos que contribuíram para a perda óssea (e para as
outras doenças crônicas listadas no mito #5). Fatores como o
consumo de açúcar refinado, alcoolismo e de junk food geram mais
perda óssea do que a carne real, aliás, substituída pela proteína
texturizada em pó! (Provavelmente de soja, NT.) (20).
Certamente, quando a proteína é consumida de modo
antinatural, separada dos outros nutrientes lipossolúveis requeridos
para sua absorção e assimilação, essa forma de consumo traz
problemas. Por causa disto, o uso atual de proteína em pó sem
gordura como "suplemento alimentar”, assim como o leite
semidesnatado ou desnatado (sem gordura) deveriam ser
absolutamente evitados. Retirar a gordura visível de carnes e a
remoção da pele de aves (galinha, pato, peru etc.), antes de comer,
também deveria ser desencorajado.
Apesar das alegações de que estudos mostrariam que o
consumo de carne aumentaria o risco para doença de coração (21),
seus autores na verdade acharam o contrário. Por exemplo, em
uma análise de 1984, com os estudos de 1978 com adventistas do
Sétimo Dia (que são na maioria vegetarianos), H. A. Kahn concluiu:
"embora nossos resultados acrescentam alguns fatos significativos
à questão da relação dieta-doença, nós reconhecemos quão
distantes eles estão no sentido de provar, por exemplo, que homens
que freqüentemente comem carne ou mulheres que raramente
comem salada estão encurtando suas as vidas" (21). A uma
conclusão semelhante foi chegada por D.A. Snowden (21). Apesar
desses achados surpreendentes, os estudos concluíram
exatamente o contrário e as pessoas estimuladas a reduzir
alimentos de origem animal em suas dietas.
Além disso, ambos os estudos levantaram alguns dados sobre
as dietas que claramente não demonstraram qualquer conexão
entre ovos, queijo, leite integral, e gordura junto à carne (alimentos
com alto teor de gordura e colesterol) e a doença de coração. O
estatístico Dr. Russel Smith concluiu: "De fato o estudo de Kahn [e
de Snowden] se tornaram mais um exemplo de resultados
negativos dos dados que divulgados e mal interpretados como
suporte às afirmações politicamente corretas de que os
vegetarianos têm maior longevidade." Quando todos os dados são
adequadamente computados, as diferenças atuais de doença de
coração entre os vegetarianos e não-vegetarianos nestes estudos
foram menor do que 1%: valores insignificantes (22).
Deveria ser sublinhado que os estudos são freqüentemente
feitos com indivíduos Adventistas do Sétimo Dia nas análises com
populações para provar que uma dieta vegetariana é mais saudável
e é associada com riscos menores para a doença de coração e
para o câncer (porém leia o último parágrafo desta seção). Embora
seja verdade que a maioria dos membros dessa congregação Cristã
não come carne, eles também não fumam, não bebem etílicos, nem
café ou chá, fatores que podem estar envolvido no câncer e na
doença de coração (23).
Os mórmons compõem um grupo religioso frequentemente
negligenciado nos estudos dos vegetarianos. Embora sua
religiosidade pregue a moderação, os mórmons não se privam de
carne. O fundador do Mormonismo, Joseph Smith, declarou que
uma dieta destituída de produtos animais como "não de Deus."
Assim como os Adventistas, os mórmons evitam tabaco, álcool, e a
cafeína. Apesar de serem consumidores de carne, um estudo com
os mórmons de Utah mostrou que eles têm uma taxa 22% menor
que a média geral para o câncer, e 34% menor para a mortalidade
de câncer de cólon em relação à média dos EUA (24). Um estudo
com Porto Riquenhos, que comem grandes quantias de carne gorda
suína, não obstante, revelou taxas muito baixas de câncer de cólon
e de mama (25). Resultados semelhantes podem ser adicionados
para demonstrar que o consumo de carne, isoladamente, não tem
correlação com câncer, doença do coração, osteoporose, doença
de rim, ou obesidade (26). Obviamente, outros fatores estão
envolvidos.
É muito comum ser alardeado que os vegetarianos têm que
taxas menores de câncer do que os consumidores de carne, mas
um estudo de 1994, com californianos adventistas do Sétimo Dia
(que são geralmente vegetarianos) demonstrou que, embora eles
tivessem taxas mais baixas para alguns cânceres (por exemplo,
mama), eles apresentavam taxas significativamente maiores de
vários outros tipos de câncer (cérebro, pele, útero, colo e ovário)!
(27)
MITO #6:
Gorduras saturadas causam doença de coração e câncer, e
dietas com baixo teor de gordura e baixo teor de colesterol são
mais saudáveis para pessoas.
Apesar das alegações de que as sociedades primitivas seriam
predominantemente vegetarianas, as dietas de populações nativas
pelo mundo afora é rico em gorduras saturadas e derivados animais
(28) e, como é bem sabido, a doença cardiovascular e o câncer
são, reconhecidamente, doenças da modernidade.
Consequentemente, o consumo de gordura saturada não pode
causar, logicamente, estas doenças. Como nos estudos mal feitos
com o povo Inuit, os investigadores modernos não levam em conta
outros fatores dietéticos das pessoas que têm doença de coração e
câncer. Como resultado, os efeitos prejudiciais da ingestão do
açúcar refinado, de alimentos pobres em nutrientes, das gorduras
trans (encontrados na margarina e na gordura hidrogenada) e dos
óleos vegetais são associados ao consumo da gordura animal. A
maioria das pessoas acredita que a gordura saturada e o colesterol
“obstruem as artérias”, mas tais idéias foram demonstradas serem
falsas por alguns cientistas como Linus Pauling, George Mann,
John Yudkin, Abram Hoffer, Mary Enig e outros (29). Pelo contrário,
estudos mostraram que a placa das artérias é principalmente
composta de gorduras não saturadas, particularmente as
poliinsaturadas, e não de gordura saturada de animais, palma ou
coco (30).
As gorduras trans, ao invés de gorduras saturadas, foram
demonstradas por investigadores como Enig, Mann e Fred
Kummerow como sendo os fatores causais da aterosclerose, da
doença coronária de coração, câncer e outras várias outras
enfermidades (31).
Um recente estudo, com milhares de mulheres na Suécia, não
mostrou qualquer correlação entre o consumo de gordura saturada
com um risco aumentado para câncer de mama. Porém, o estudo
mostrou uma ligação forte entre a ingestão de óleo vegetal e altas
taxas de câncer de mama (32).
O Estudo de Framingham sobre o Coração é freqüentemente
citado como prova de que o colesterol da dieta e o consumo de
gordura saturada causa doença de coração e pouca saúde.
Envolvendo aproximadamente 6.000 pessoas, o estudo comparou
dois grupos durante vários anos a intervalos de cinco anos. Um
grupo consumiu pequena quantidade de colesterol e de gordura
saturada, enquanto o outro ingeria altas quantias.
Surpreendentemente, Dr William Castelli, o diretor do estudo, é
citado nos Arquivos de Medicina Interna (1992 de julho) dizendo:
“Em Framingham, Massachussets, quanto mais gordura
saturada se ingeria, quanto mais colesterol se comia, quanto mais
calorias se ingerisse, mais baixas eram as taxas de colesterol no
sangue do indivíduo... nós acreditamos que essas pessoas que
comiam mais colesterol, que comiam mais gordura saturada, que
comiam mais calorias, pesavam menos eram as fisicamente
ativas.”
É verdade que o estudo mostrou que aquelas pessoas que
pesaram mais e tiveram níveis de colesterol no sangue mais altos
eram mais propensas para a doença de coração; mas o ganho de
peso e os níveis de colesterol tiveram uma correlação inversa com
gordura alimentar e a ingestão de colesterol. Em outras palavras:
não havia qualquer correlação (33).
Em uma proposta semelhante, a pesquisa americana MRFIT
(Pesquisa de Intervenção em Múltiplos Fatores de Risco),
patrocinada pelo Instituto Nacional do Coração e Pulmão (NHLI),
comparou as taxas de mortalidade e de hábitos alimentares de mais
de 12,000 homens. Aqueles que comeram menos gordura saturada
e colesterol apresentaram uma taxa ligeiramente reduzida de
doença coronária do coração (DCC), mas tiveram uma taxa de
mortalidade global muito mais alta do que os demais homens no
estudo (34).
Os poucos estudos que indicam uma correlação entre redução
de gordura saturada e e taxas menores de DCC também mostram
claramente um aumento considerável em mortes por câncer,
suicídio, violência e hemorragia cerebral (34). Como nos estudos
sobre densidade óssea, tais coisas não são levadas ao público.
Portanto, as dietas com redução de gordura saturada e de
colesterol não são, decididamente, mais saudáveis para pessoas.
Estudos têm provado cada vez mais que tais dietas são associadas
com depressão, câncer, problemas psicológicos, fadiga, violência e
suicídio (35).
Crianças em dietas de baixo teor de gordura sofrem de
problemas de crescimento, danos à maturidade, dificuldades no
aprendizado (36). Apesar disto, recomendações do Dr. Benjamim
Spock para a Associação de Coração Americana recomendam
dietas de baixo teor de gordura para crianças! Só podemos
lamentar o destino dessas desafortunadas crianças que serão
criadas por pais inconscientes crédulos de tal má informação.
Há muitos benefícios de saúde fornecidos pelas gorduras
saturadas, dependendo da gordura em questão. Por exemplo, o
óleo de coco é rico em ácido láurico, um antifúngico potente e com
potencial antibiótico. O côco também contém quantias apreciáveis
de ácido caprílico, outro efetivo antifúngico (37). A manteiga
originada de vacas criadas livremente no pasto (green fed cattle) é
rica em sais minerais, especialmente selênio, assim como todas as
vitaminas lipossolúveis e ácidos graxos benéficos que protegem
contra câncer e contra infecções fúngicas (38).
Porém, gorduras saturadas em geral provêem uma boa fonte de
energia para os órgãos vitais, protegendo as artérias contra os
danos da lipoproteína aterogênica (a), é rico em vitaminas
lipossolúveis, aumenta os níveis de HDL no sangue, e torna
possível a utilização dos ácidos graxo essenciais. Eles são
excelentes para cozinhar, pois eles são quimicamente estáveis e
resistem sob o calor, ao contrário dos óleos vegetais de
poliinsaturados. Portanto, retirá-las da dieta de um indivíduo, é
desaconselhável (39).
MITO #7:
Os vegetarianos vivem mais muito tempo e têm mais
energia e resistência que os consumidores de carne.
Surpreendentemente como possam parecer, alguns importantes
estudos mostram que o anuário de taxas de mortalidade por
qualquer causa em homens vegetarianos é ligeiramente mais
elevado do que as de homens não-vegetarianos (0.93% vs. 0.89%).
De forma semelhante, o índice anual de mortalidade por qualquer
causa entre mulheres vegetarianas foi demonstrado ser
significativamente mais elevado que a de mulheres não
vegetarianas (0.86% vs. 0.54%). (40)
Russell Smith, Ph.D., referido no mito #5, em seu relevante
estudo em doença do coração, demonstrou que o aumento do
consumo de produto de origem animal em alguns grupos de estudo,
leva à redução dos índices de mortalidade! Não foram obtidos tais
resultados entre os grupos vegetarianos. Por exemplo, em um
estudo publicado por Burr e Sweetnam em 1982, revelou a análise
de dados de mortalidade em que, embora os vegetarianos tivessem
uma taxa ligeiramente mais baixa (.11%) de doença de coração que
os não-vegetarianos, a taxa de mortalidade por todas as causas era
muito mais ALTA para vegetarianos (41).
Normalmente é proclamado que a longevidade dos povos que
comem carne é predominantemente curta, mas os Aborígines de
Austrália, que tradicionalmente comem uma dieta rica em produtos
animais, são conhecidos pela sua longevidade, (pelo menos antes
de colonização européia). Dentro de sociedade Aborígine, há uma
casta especial do ancião (42). Obviamente, se não existisse
qualquer pessoa velha, tal grupo não teria existido. Em seu livro:
Nutrição e Degeneração Física, o Dr. Price tem numerosas
fotografias de anciões de vários povos nativos ao redor do mundo
(42). Exploradores como Vilhjalmur Stefansson informaram grande
longevidade entre o povo Inuit (novamente, antes de colonização).
(43)
Semelhantemente, os russos das montanhas de Cáucaso
chegam a grandes idades com uma dieta com carne gorda de porco
e produtos com leite integral. O Hunzas, também conhecidos pela
saúde robusta e longevidade, comem porções significativas do leite
de cabra, que tem taxas de gordura saturada mais elevadas do que
o leite de vaca (44). Em contraste, os habitantes
predominantemente vegetarianos do Sul da Índia têm as menores
expectativas de vida do planeta (45). Dr Weston Price, DDS, viajou
ao redor do mundo nos anos vinte, investigando dietas nativas. Ele
encontrou uma forte correlação entre dietas ricas em gordura
animal, com saúde robusta e habilidade atlética, sem exceção. Por
exemplo, comidas especiais para atletas suíços incluíram tigelas de
nata fresca, crua! Na África, o Dr. Price descobriu que os grupos
cujas dietas eram ricas em peixes gordurosos e carnes de órgãos
internos, como fígado, constantemente conseguiam os prêmios nas
competições atléticas, e que as tribos que ingeriam carne sempre
dominavam as tribos cujas dietas eram predominantemente
vegetarianas (42).
É popular em nutrição de esporte recomendar “uma carga de
carboidratos” para estimular os atletas e aumentar os níveis de
resistência. Mas recentes estudos feitos em Nova Iorque e na África
do Sul mostram que o oposto é verdade: atletas que ingeriam mais
carboidratos tiveram significativamente menos resistência que
aqueles que recebiam “uma carga de gordura” antes de eventos
atléticos (46).
MITO #8:
A dieta do “homem da caverna” era vegetariana e/ou com
baixo teor de gordura.
Nossos antepassados Neolíticos eram coletor-caçadores, e
duas escolas de pensamento desenvolveram modelos a respeito de
como seria seu tipo de dieta. Um grupo sustenta que deveria ter
sido uma dieta predominantemente animal, rica em gordura,
complementada com frutas sazonais, bagas, nozes, raízes
alimentícias e gramíneas selvagens. O outro argüiu que os povos
primitivos consumiram quantias pequenas de carnes magras e
quantias grandes de vegetais. Uma vez mais, tal noção de uma
"dieta de baixo teor de gordura" é difícil de conciliar com o que nós
conhecemos das sociedades caçadores-coletores ainda presentes
na atualidade. Tribos africanas atuais consomem as porções
gordurosas de animais, especialmente órgãos como o cérebro,
fígado e língua, predominantemente. Os Aborígines, outra
sociedade caçador-coletora, também tenha uma dieta rica em
gorduras animais saturadas (47).
Exploradores como Stefansson informaram que o povo Innuit e
a as tribos norte americanas ficavam preocupadas quando suas
provisões de caribous estavam muito magras: eles sabiam que
enfermidades se sucederiam se eles não consumissem gordura
suficiente (48).
Índios canadenses caçariam machos caribous e alces mais
velhos, deliberadamente, quando esses animais tivessem 50 libras
de gordura de traseiro, assim a tribo os comeriam com prazer. Os
nativos americanos também se absteriam de caçar bisão na
estação da primavera (quando os depósitos de gordura dos animais
eram baixos, devido a provisão de comida escassa durante o
inverno), preferindo caçá-los e os consumir no outono quando eles
já tinham engordado suficientemente.
Tristemente interessante é o modo como às vezes são
torturados os prisioneiros políticos da América do Sul e Central: eles
são alimentados uma dieta à base de carne magra e eles morrem
depressa. Por quê? Sem as vitaminas lipossolúveis contidas nos
lipídios animais, o corpo não pode utilizar e sintetizar as proteínas e
outros nutrientes presentes na carne (49).
Em suas viagens, Dr. Price nunca encontrou uma cultura
totalmente vegetariana. Dados antropológicos apóiam isto: ao longo
do globo, todas as sociedades mostram uma preferência para
comidas de origem animal e gorduras e as populações só se tornam
vegetarianas quando isso se torna necessário (50). O antropólogo
nutricional H. Léon Abrams Jr, demonstrou que foi a busca do
homem pré-histórico por animais como alimento que prosperou sua
expansão por toda a Terra, e que ele caçou algumas espécies,
provavelmente, à extinção (50).
Price também descobriu que esses povos, em condições não
emergenciais, quando consumiam mais grãos e legumes, tinham
taxas mais elevadas de decadência dentária do que aqueles que
consumiram mais produtos animais (51). Evidências arqueológicas
dão suporte a este achado: crânios de povos pré-históricos que
eram principalmente vegetarianos têm dentes que contêm cáries e
abscessos e mostram evidências de tuberculose (50, 51).
Baseado em todas essas evidências, é certo que as dietas de
nossos antepassados, os progenitores de humanidade, incluíam
uma alimentação amplamente não vegetariana, e que era rica em
gordura animal saturada.
MITO #9:
O consumo de carne e gordura saturada aumentou no
século XX, com um aumento correspondente em doença de
coração e câncer.
Estatísticas elementares não confirmam tal especulação. O
consumo de manteiga reduziu de 18 lb (8.165 kg) por pessoa/ano
em 1900, para menos de 5 lb (2.27 kg) por pessoa/ano atualmente
(52). Adicionalmente, as populações ocidentais, entusiasmadas
pelas agências governamentais de saúde, reduziram o consumo de
ovos, nata, banha, carne de boi e carne de porco. O consumo de
frango aumentou nas últimas décadas, mas o frango tem baixo teor
de gordura saturada (a pele da galinha contém principalmente
gordura poliinsaturada).
Além disso, uma pesquisa nos livros de receitas publicados no
último século mostra que as pessoas de tempos mais antigos
comeriam bastante comida de origem animal e rica em gordura
saturada. Por exemplo, no livro “Baptist Ladies Cook Book”
(Monmouth, Illinois, 1895) (Livro de culinária das senhoras batistas)
virtualmente toda receita pede manteiga, nata ou banha! Receitas
com legumes junto com creme de leite são muito numerosas. Um
exame do Livro “Searchlight Recipe Book” (Capper Publications,
1931) também mostra receitas semelhantes: pastas de fígado,
pepinos em creme de leite, corações refogados em manteiga, etc.
Os judeus britânicos, como é mostrado pelo Livro “Jewish
Housewives Cookbook” (London, 1846), também tinham dietas rica
em nata, manteiga, ovos, e gordura de cordeiro e de carne de boi.
Por exemplo, uma receita de waffle alemão precisa de uma libra
inteira de manteiga (453,5 gramas, NT)! Uma receita para Torta de
Ostra do livro Batista de receitas pede um litro de nata e uma dúzia
de ovos, e assim por diante.
Não parece, pois, que o consumo de carne ou gordura saturada
tenha aumentada nesse século. Porém, o que realmente aumentou
muito foi o consumo de margarina e de outros ácidos graxos trans,
comidas artificiais, e empacotadas, óleos vegetais processados,
leite homogeneizado, pasteurizado e UHT, produtos agrícolas e de
pecuária criados comercialmente, e açúcar refinado. Estes, junto
com exposição para um número crescente de venenos ambientais,
são nossos reais culpados das epidemias modernas de câncer e de
doença do coração (e outras doenças crônicas) [53].
MITO #10:
Produtos de soja são os substitutos adequados para carne
e produtos de leiteria.
A multibilionária indústria da soja ganhou imensamente com o
evangelho anti-colesterol, e anti-carne da moderna filosofia
nutricional. É impressionante, há muito pouco tempo atrás, a soja
era um fenômeno asiático, mas agora os produtos com soja
proliferam no mercado americano. Enquanto os produtos
tradicionais fermentados de soja como: miso, shoyu, tempeh e
natto, definitivamente são saudáveis em moderadas quantias, os
alimentos “super-processados” à base de soja não são!
O feijão soja não fermentado têm taxas extremamente altas de
ácido fítico (54), um anti-nutriente que se liga a minerais no trato
digestivo e os leva para fora do corpo. Os vegetarianos são
conhecidos pelas suas taxas altas de deficiência de zinco e ferro
(55).
A soja também é rica em inibidores da tripsina que retardam a
digestão de proteínas. A proteína vegetal texturizada (PVT), o “leite”
de soja e proteína de soja em pó, e os populares substitutos de
carne e de leite são alimentos completamente fragmentados
produzidos com soja submetida à altas temperaturas e várias
lavagens alcalinas para extrair o conteúdo de gordura desses
feijões ou neutralizar seus potentes inibidores enzimáticos. Estas
práticas desnaturam o conteúdo protéico da soja completamente,
deixando-as de difícil digestibilidade. O MSG (glutamato
monossódico), uma substância neurotóxica, é acrescentada
habitualmente à PVT para faze-la ter sabor similar aos vários
alimentos naturais que ela tenta imitar! (56).
Em um nível puramente nutricional, a soja, como todos os
vegetais, são deficientes em cisteína e metionina, vitais
aminoácidos que contém enxofre (56). A soja também tem a falta de
triptofano, outro aminoácido essencial (56).
Além disso, a soja não contém qualquer percentual de vitamina
A ou D, requerido pelo corpo para assimilar e utilizar as proteínas
do próprio feijão (56). É provavelmente por isto que as culturas
asiáticas que normalmente consomem soja, fazem combinação com
peixes ou caldos de peixe. O governo da Nova Zelândia está
considerando a proibição de fórmulas à base de soja do mercado e
só tornando-as disponíveis através de prescrição médica (58).
Embora pesquisa ainda seja contínua, alguns recentes estudos
indicaram os fito-estrogênios da soja poderiam ser fatores
causativos de câncer de mama e leucemia infantil (59).
Negligentemente, os fito-estrogênios da soja, ou isoflavonas, tem
sido demonstradas como depressores da função da tiróide e de
causa de infertilidade em alguns animais (60). Como médico, eu vi
mais que a maioria dos vegetarianos que atendo com problema de
hipotireoidismo. Eles, invariavelmente, recaíram nos alimentos
baseados em soja como fonte protéica.
MITO #11:
O corpo humano não é projetado para consumo de carne.
Alguns grupos vegetarianos bradam que uma vez que os
humanos possuem dentes moedores semelhantes aos dos animais
herbívoros e intestinos mais longos do que os animais carnívoros,
isto provaria que o corpo humano é mais bem moldado para o
vegetarianismo (61). Este argumento não respeita várias
características fisiológicas humanas que claramente indicam um
desígnio para consumo de produto animal.
Primeiramente é a produção em nosso estômago de ácido
clorídrico (HCL), algo não encontrado nos herbívoros. Esse ácido
(HCL) ativa enzimas que quebram proteínas. Adicionalmente, o
pâncreas humano fabrica uma ampla gama de enzimas digestivas
para manejar uma larga variedade de alimentos, sejam de origem
animal ou vegetal. Enquanto os humanos podem ter intestinos mais
longos que carnívoros animais, eles não são tanto quanto o dos
herbívoros; nós nem possuímos estômagos múltiplos como a
maioria dos herbívoros, nem nós mastigamos rúmen. Nossa
fisiologia definitivamente indica uma multi-capacidade alimentar, ou
típica de um onívoro, muito igual a nossos parentes, como o gorila
montês e o chimpanzé (que foram observados comendo animais
pequenos e, inclusive, em alguns casos, outros primatas) [62].
MITO #12:
Comer carne de animais origina comportamento violento e
agressividade nos humanos.
Algumas autoridades em dieta vegetariana, como o Dr. Ralph
Ballantine em “Transição para o Vegetarianismo” (63), proclamam
que o medo e o terror (veja mito #15) experienciados na morte de
um animal são, de alguma maneira, transferidos pela sua carne e
seus órgãos, se tornando uma parte da pessoa que os consome.
Além do fato de que nenhum estudo científico existe para dar
suporte a tal teoria, esses pensadores fariam bem em se lembrar
dos numerosos estudos que mostram que o baixo consumo de
gordura saturada CAUSA comportamento violento nas pessoas
(veja notas do mito #7). Além disso, em suas viagens, Dr Price
observou sempre uma felicidade extrema e natureza agradável nos
povos que ele encontrava, a maioria dos quais eram grandes
comedores de carne (veja referências a Weston Price em notas).
MITO #13:
Produtos animais contêm numerosas e prejudiciais toxinas.
Um recente boletim informativo vegetariano divulgou o seguinte:
“a Maioria das pessoas não percebe que os produtos de origem
animal estão carregados com venenos e toxinas! Carnes, peixes e
ovos, tudo decompõem e se putrefazem com extrema rapidez.
Assim que um animal seja abatido, enzimas auto-destrutivas são
liberadas, enquanto causando a formação de substâncias
desnaturadas chamada ptyloamines que causam câncer." (64) Este
artigo foi adiante, citando a “doença da vaca louca” (BSE),
parasitas, salmonela, hormônios, nitrato e agrotóxicos como as
toxinas presentes nos produtos animais.
Se a carne, os peixes e os ovos geram o carcinógeno
“ptyloamina” realmente, é muito, muito estranho que as pessoas
não tenham morrido aos rebanhos de câncer durante os últimos
milhões de anos. Tais proclamações sensacionalistas e absurdas
não conseguem ser apoiados por conhecimentos rudimentares em
história.
Hormônios, nitratos e agrotóxicos estão presentes em produtos
animais produzidos comercialmente (da mesma forma que a
agricultura comercial contamina frutas, grãos e legumes) e
definitivamente são aspectos que devemos nos preocupar. Porém,
um indivíduo pode evitar estas substâncias químicas tendo o
cuidado em consumir gado “verde”, carnes orgânicas, ovos e
produtos laticínios que não contêm toxinas prejudiciais produzidas
pelo homem.
Parasitas são evitadas facilmente tomando precauções comuns
na preparação dos alimentos. Carnes em salmouras ou
fermentadas, como é costume em sociedades tradicionais, sempre
estão protegidas contra parasitas. Em suas viagens, Dr. Price
sempre encontrou povos saudáveis, livres de enfermidades e sem
parasitoses comendo carne crua e produtos laticínios como parte de
suas dietas.
De modo semelhante, Dr. Francis Pottenger, em suas
experiências com gatos, demonstrou que os gatos mais saudáveis,
mais felizes eram aqueles que consumiam toda a dieta na forma
bruta. Os gatos que comem carnes cozidas e leite pasteurizado
adoeciam e morriam mais e tinham numerosos parasitas. A
salmonela pode ser transmitida através de produtos vegetais ou
animais (65).
A Doença de Vaca Louca provavelmente não é causada por
vacas que comem partes animais em suas rações, um método de
alimentação que foi iniciado há mais de 100 anos. O fazendeiro
orgânico britânico Mark Purdey tem proposto, de forma convincente,
que as vacas que adquirem tal doença são as mesmas que tiveram
um específico inseticida organo-fosfatado aplicado em seu traseiro
(veja notas do mito #1) ou que pastavam em terras em que faltava
magnésio e que continham altos níveis de alumínio. Pequenos
surtos de “doença da vaca louca” também aconteciam entre as
pessoas que residem próximo às fábricas químicas e de cimento e
em certas áreas com terras vulcânicas.
Purdey teoriza que os agrotóxicos organo-fosfatados entraram
na gordura das vacas por um programa de pulverização (de
agrotóxicos), e então foi ingerido novamente pelas vacas com
alimentação com resíduos animais. Visto deste modo, são os
agrotóxicos, através da ingestão de partes contaminadas (e não por
serem porções de origem animal), que causaram essa epidemia.
Como foi apontado anteriormente, o gado bovino têm comido
resíduos animais em suas rações há mais de 100 anos. Isso nunca
foi um problema antes da introdução destes específicos agrotóxicos
(66).
MITO #14:
Comer carne ou produtos de origem animal é menos
espiritual do que comer apenas vegetais.
É proclamado com freqüência que aqueles que comem carne ou
produtos de origem animal são, de certa maneira, menos
desenvolvidos espiritualmente do que aqueles que não o fazem.
Embora este não seja um assunto nutricional ou acadêmico, as
pessoas que incluem produtos animais em suas refeições são
freqüentemente levadas a sentirem-se, de algum modo inferior
àquelas que não o fazem. Portanto, este tema é muito relevante.
Várias religiões mundiais não colocam nenhuma restrição no
consumo animal; e nem tampouco fizeram seus fundadores. Os
judeus comem cordeiro na sua mais santa festividade, a Páscoa.
Muçulmanos também celebram o Ramadan com cordeiro antes de
entrar em seu jejum. Jesus Cristo, como outros judeus, partilharam
carne à Última Ceia (de acordo com os Evangelhos canônicos). É
verdade que algumas formas de Budismo colocam restrições no
consumo de carne, mas quase sempre são permitidos produtos
laticínios. Esses são princípios semelhantes do Hinduísmo. Como
parte da celebração de Samhain, os pagãos Célticos abateriam os
animais mais fracos dos rebanhos e secariam sua carne para o
inverno vindouro. Não é verdade, portanto, que comer alimentos de
origem animal estaria conectado com "inferioridade espiritual”.
Não obstante, é reivindicado freqüentemente que, uma vez que
comer carne envolve a tomada de uma vida, isso seria de alguma
maneira equivalente a assassinato. Deixando de lado as filosofias
religiosas que freqüentemente permeiam este tema, é preciso levar
em conta a compreensão do instinto de sobrevivência e como ele
funciona. Os povos modernos (vegetariano e não vegetariano)
perderam contato com o que os leva a sobreviver em nosso mundo,
uma perspectiva que os povos nativos nunca perderam. Nós
necessariamente não caçamos ou limpamos nossas carnes: nós
compramos bifes e costelas no supermercado. Nós
necessariamente não labutamos em campos de arroz: nós
compramos pacotes de arroz integral; e assim por diante.
Quando os Nativos americanos matavam um animal para
alimentação, eles, habitualmente, ofereceriam uma oração de
graças ao espírito do animal por dar sua vida para que eles
pudessem continuar vivos! Na natureza, vida alimenta vida. A morte
sempre é equilibrada com a criação. Isso é uma boa coisa: mas
incontrolada, a força vital fica cancerosa. Se consumo alimentar
animal é visto desta maneira, não é assassinato, mas sacrifício. Os
povos modernos fariam bem em se lembrar disto.
MITO #15:
Comer produtos de origem animal é desumano.
Sem dúvida, o gado criado comercialmente pode estar
submetido à condições deploráveis onde doença e sofrimento são
comuns. Adicionalmente, algumas drogas habitualmente prescritas
são derivadas de animais (por exemplo, Premarin), (PREgnant
MARes urINe, ou estrogênios conjugados naturais, são retirados da
urina de éguas prenhas, NT) submetidos à métodos torturosos. Nos
Estados Unidos, pelo menos, são isentados de impostos gado
comercializado de acordo com leis de anti-crueldade e, tipicamente,
são abatidos animais de modo a não terem níveis elevados de
adrenalina, o que poderia ter efeitos prejudiciais nas pessoas que
eventualmente os consumissem. Em países como a Coréia, são
mortos animais para alimentação, como os cachorros, de modos
horrorosos, i.e., com golpes de porrete. Nossas recomendações
para consumo de comidas de origem animal definitivamente não
endossam tal pratica. Como é apontado em nossa discussão no
mito #1, fazendas comerciais de agro-pecuária produzem alimentos
pouco saudáveis, sejam tais produtos carne, leite, manteiga, nata
ou ovos. Nossos antepassados não consumiam tais comestíveis de
qualidade inferior, e nós também não deveríamos.
É possível criar animais de forma menos desumana. É por isso
que a criação de rebanhos livres em pasto orgânico deverá ser
encorajada: é mais limpa e mais eficiente, e produz animais mais
saudáveis sendo assim seus derivados. Cada indivíduo deveria
fazer todo esforço, então, para comprar gado organicamente tratado
(como também os produtos vegetais). Isso não é apenas melhor
para o nosso organismo, pois os alimentos orgânicos são mais
nutritivos e são livres de hormônios e resíduos de agrotóxicos, isso
também dá suporte para pequenos produtores o que é melhor para
a economia (67).
Métodos de abate de judeus e de muçulmanos ortodoxos
(kosher e hallal, respectivamente) são semelhantes aos praticados
nas fazendas orgânicas, quando os animais são abatidos em um
ambientes tranqüilos, diversamente de seus primos produzidos em
fazendas de abate tradicionais. Tais práticas minimizam, se é que
não eliminam, a liberação de hormônios de stress prejudiciais,
sendo, então, menos sofrido ao animal e mais saudável para
consumo humano. Não obstante, muitas pessoas têm problemas
filosóficos em comer carne animal, e estes sentimentos devem ser
respeitados. Produtos laticínios e ovos, entretanto, não são
resultantes da morte de um animal e são boas alternativas para
estas pessoas.

O VALOR DO VEGETARIANISMO
Como uma dieta de desintoxicação, uma alimentação baseada
em vegetais é uma escolha boa. Vários estados de saúde (por
exemplo, a gota) podem, eventualmente, ser amenizados com uma
redução temporária na ingestão de produtos animais e um aumento
no consumo de vegetais. Mas tais medidas não devem ser
contínuas ao longo de vida: há nutrientes vitais só achados em
produtos animais e que nós temos que ingerir para termos uma
ótima saúde. Além disso, não há nenhuma dieta que funciona em
todas as pessoas da mesma forma. Alguns vegetarianos e vegans,
na necessidade de zelar suas novas convicções se cegam a essas
verdades bioquímicas.
A "individualidade bioquímica" é um tema de valor ainda a ser
mais esclarecido. Cunhado pelo bioquímico Roger Williams, Ph.D.,
o termo remete ao fato de que pessoas diferentes requerem
nutrientes diferentes, baseado em um perfil genético único.
Aspectos étnicos e raciais são importantes nesse conceito. (A teoria
atual de tipo sanguíneo que influencia as necessidades alimentares
é falsa, como será discutido abaixo.) Uma dieta que funciona para
uma pessoa pode não funcionar bem em outra pessoa. Como um
médico, eu vi vários pacientes que seguem dietas com um baixo
teor de gordura, ou com baixo teor de proteína, ou dieta rica em
carboidratos, com problemas de saúde severos: obesidade,
candidíase, hipotireoidismo, síndrome de intestino irritável, anemia
e fadiga generalizada. A maioria destas pessoas eram de
vegetarianos. Por causa da retórica difundida de que uma dieta
vegetariana sempre é "mais saudável" do que uma dieta que inclui
carne ou produtos de origem animal, essas pessoas não enxergam
nenhuma razão para mudar suas dietas, embora isso seja a causa
dos seus problemas. O que estas pessoas na verdade precisam
para ótima saúde são alimentos com produtos de origem animal e
menos carboidratos!
Por outro lado, algumas pessoas permanecem muito bem com
um pequeno ou nenhum consumo de carne, mas ficando saudáveis
como lacto-vegetarianos ou lacto-ovo-vegetarianos. A razão para
isto é porque essas dietas são mais saudáveis para essas
pessoas, não porque essas pessoas são primariamente mais
saudáveis. Porém, uma ausência total de produtos animais, sem
carne, peixe, insetos, ovos, manteiga ou laticínios, deve ser evitado.
Embora possa levar anos, enfermidades deverão aparecer nessas
pessoas. A razão para isto é, do ponto de vista evolucionário,
simples: a humanidade foi evoluindo, tendo uma alimentação com
produtos animais e gorduras como parte de sua dieta, e nossos
corpos são projetados e acostumados a isso. Um indivíduo não
pode mudar toda a história da evolução em poucos anos.
Quando se fala em uma boa nutrição, é melhor não se afastar
daquilo que foi experimentado e validado, ao invés daquilo que não
foi experimentado e é novidade. A humanidade tem consumido
produtos animais e gorduras saturadas há milhares de anos como
parte de sua dieta. Um indivíduo consciente de sua saúde hoje
precisa seguir o exemplo histórico da própria humanidade e
construir um amplo templo pelos presentes à vida providos a nós
pelos nossos amigos, os animais.
NOTAS EM TEORIAS DO TIPO SANGUÍNEO
Há, no momento, um "modismo” nutricional, incitado pelo livro
“Dieta do Tipo Sangüíneo” (EAT RIGHT 4 YOUR TYPE), de Peter
D'Adamo, ND (Putnam; o E.U.A., 1996). O argumento principal do
livro é que os quatro tipos sanguíneos principais (O, A, B, AB)
expandiram-se consecutivamente com os humanos ao colonizar a
Terra. Porém, os antropólogos têm pesquisado isto e produziram
considerável evidência de que todos os quatro tipos de sangue
estavam presentes ao mesmo tempo. Por cima de todas essas
óbvias possibilidades, está o fato de que há bem mais do que 400
tipos sanguíneos encontrados nos seres humanos! Embora a
maioria desses seja limitada a grupos pequenos de povos isolados,
resta o fato que tal diversidade conspira contra a teoria da nutrição
pelo tipo de sangue. Clinicamente, eu vi pacientes que tiveram uma
falta de ácido de estômago que era tipo O. De acordo com a teoria,
o tipo O deveria produzir bastante ácido HCL para digerir mais
carnes. Adicionalmente, eu vi tipo sanguíneo A sem deficiências
ácida de HCL. De acordo com a teoria, o tipo A deveria ter baixos
níveis de HCL. Tais experiências conspiram fortemente contra a
teoria alimentar do tipo do sangue.
Para mais detalhes neste assunto, eu sugiro os leitores lerem o
artigo: “Eat Right 4 Your Type Hype”, (“Coma de acordo com o seu
tipo de mentira”), de Sally Eauclaire Osborne, publicado no jornal
The Price-Pottenger Nutrition Journal, Inverno de 1998.

Observações do autor:
O autor gostaria de agradecer à Sally Fallon, MA; Lee Clifford,
MS, CCN; e H. Léon Abrams, Jr., pela cordial ajuda nesse artigo.
Esse artigo não foi patrocinado ou pago pela indústria
frigorífica ou dos lacticínios!
Sobre o Autor: Stephen Byrnes é médico naturopático, Phd, e
consultor nutricional registrado que desfruta de uma saúde robusta
com uma dieta que inclui manteiga, nata, ovos, carne, produtos
laticínios de leite integral, e etc. Ele é o autor de Healthy Hearts:
Natural Medicine for Your Ticker (Corações Saudáveis: Medicina
Natural para Seu Relógio), Digestion to the Max! (Digestão para o
Max!), e Overcoming AIDS with Natural Medicine, (Superando a
AIDS com Medicina Natural) (disponível em www.amazon.com),
como também de inúmeros artigos mundialmente publicados.
(obs.: Esse artigo é de abril de 2002)

Referências e Fontes
Mito #1:
1. Sally Fallon, Mary Enig and Patricia Connolly, Nourishing
Traditions, ProMotion Publishing, USA, 1995, p. 5.
2. Purdey, Mark, "The Vegan Ecological Wasteland," Journal of
the Price-Pottenger Nutrition Foundation [hereafter referred to as Jnl
of PPNF], Winter 1998; "Are Organophosphate Pesticides Involved
in the Causation of Bovine Spongiform Encephalopathy (BSE)? Jnl
of Nutritional Medicine 4:43-82, 1994.
3. Fallon, et al, op. cit., p. 6
4. Purdey, op cit.
5. Ibid

Mito #2:
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York), p. 32-33; Garrison, R. & Somer, E. The Nutrition Desk
Reference, 3rd ed., (Keats Publishing; CT), p. 126.
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10. Specker, B.L. et al., Am. J. Clin. Nutr., 47:89-92 (1998); Van
den Berg, H. et al., Lancet 1:242-3 (1998); Abrams, H. Leon,
"Vegetarianism: An Anthropological/ Nutritional Evaluation," Journal
of Applied Nutrition 32:2, (1980) p. 59.
11. Dunne, op cit, p. 31.

Mito #3:
12. Fallon and Enig, "Tripping Lightly Down the Prostaglandin
Pathways," Jnl of PPNF, Fall 1996; Lands, W.E.M., "Biochemistry &
physiology of n-3 fatty acids," The FASEB Journal, vol. 6, May 1992,
pp. 2530-2536.
13. Fallon & Enig, ibid.
14. Food Technology, October 1988, p. 134; Kabara, J.J. The
Pharmacological Effects of Lipids (Amer Oil Chemists Society; IL),
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Harmon, D. et. al., Jnl of Amer Geriat Soc, 1976 24:1: pp. 292-298;
Meerson, Z, et al., Bulletin Exper Biol Med, 1983 96:9: pp. 70-71.

Mito #4:
16. Fallon, Sally, "Vitamin A Vagary," Jnl of PPNF, Summer 1995;
Dunne, op cit, p. 14.
17. Jennings, I.W., Vitamins in Endocrine Metabolism, Charles
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Mito #5:
18. Price, Weston. Nutrition and Physical Degeneration (Keats
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19. Smith, Russell. Diet, Blood, Cholesterol and Coronary Heart
Disease: A Critical Review of the Literature, Vector Enterprises,
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20. Spencer, Herta and Lois Kramer, "Factors Contributing to
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Am. Jnl Clin. Nutr. 924-929, June 1983.
21. Kahn, et al., Amer Jnl Epidem, 1984, 119:775; Snowden, et
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printed in Smith, op cit.
22. Smith, op. cit. See also "Vegetarian Studies -- A Summary"
by Smith, Jnl of PPNF, Winter 1998.
23. Abrams, op cit., p. 62
24. Lyon, et al., New Eng Jnl Med, 294:129, 1976.
25. Enig, et. al, Federation Proceedings, 37:2215, 1978.
26. Ibid. See also Price, op cit.
27. "7th Day Adventists & Cancer," Am. Jnl Clin. Nutr. 59:1136S-
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Mito #6:
28. Abrams,Leon. "The Preference for Animal Protein and Fat,"
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Price, op cit.
29. Fallon and Enig, "The Oiling of America," Nexus, Dec
1998Jan 1999 and FebMar 1999; Yudkin, John, Pure, White and
Deadly, (Davis Poynter, London), 1972; Pauling, Linus, How to Live
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Keats Publishing, CT), 1995; Mann, George, (ed). Coronary Heart
Disease: The Dietary Sense and Nonsense (Veritas Society;
London), 1993; Cleave, T.L., The Saccharine Disease, (Keats
Publishing; CT),1975.
30. Lancet 344:1195 (1994)
31.Mann, George, "Metabolic Consequences of Dietary Trans-
fatty Acids," Lancet 343:1268-71 (1994); Enig, Mary et al., Fed.
Proc. 37:2215, July 1978; Kummerow, F. "Nutritional Effects of
Isomeric Fats," Dietary Fats and Health, Horisberger and Bracco,
eds. (Amer Oil Chem Soc; IL), 1983, pp. 391-402.
32. Wolk, A. et al., Arch of Inter Med, 158:41 (1998); see also
Chris Mudd's Cholesterol and Your Health (American lite Co; OK),
1990, for a thorough discussion of studies that show high
polyunsaturate intake with increased cancer rates.
33. Hubert, H. et al., Circulation 67:968 (1983)
34. Jnl of American Med. Assoc. 248(12):1465, September 24,
1982
35. Lancet 339:3/2/92
36. Food Chem. News, October 3, 1994
37. Fallon, Enig, and Connolly, op. cit., pp. 17-18.
38. Ibid, pp. 14-15.
39. Enig, Mary, "Trans-Fats and Saturated Fats: Not the Same,"
Jnl of PPNF, Winter 1998.

Mito #7:
40. "Death Rates of Vegetarians," Am. Jnl Epidemiol. 97:372
(1973)
41. Smith, op. cit.; Burr and Sweetnam, Amer Jnl Clin Nutr, 1982,
36:873.
42. Price, op. cit.; Fallon, S. "Nasty, Brutish, and Short?" The
Ecologist, (London), Jan/Feb 1999; Enig & Fallon, "Australian
Aborigines," Jnl of PPNF, Summer 1998.
43. Stefansson, V., The Fat of the Land, Macmillan, New York,
1956
44. Pitskhelauri, G.Z., The Long Living of Soviet Georgia,
Human Sciences Press, New York, 1982; Moore, Thomas. Lifespan:
What Really Affects Human Longevity (Simon & Schuster; NY),
1990.
45. Abrams, "Vegetarianism," pp. 74-77.
46. "Carb Loading for Athletes? Not Such a Good Idea," Jnl of
PPNF, Fall 1996

Mito #8:
47. Abrams, H. Leon, "The Preference for . . ."; Fallon & Enig,
"Australian Aborigines."
48. Stefansson, op. cit.
49. Stefansson, op cit.; Fallon and Enig, "The Cave Man Diet,"
Jnl of PPNF, Summer 1997.
50. Abrams, "Vegetarianism" and "Preference for . . ."
51. Price, op cit.

Mito #9:
52. Rizek, et al., "Fat in Today's Food Supply," Jnl Amer. Oil
Chem. Soc., 51:244 (1974).
53. See note 29 and 30, as well papers listed at
http://www.realmilk.com/.

Mito #10:
54. Tiney, E.H., "Proximate Composition and Mineral and
Phytate Contents of Legumes Grown in Sudan," Jnl of Food Comp.
and Analysis, vol. 2, 1989, pp. 67-78; Leviton, Richard, Tofu,
Tempeh, Miso and Other Soy Foods, (Keats Publishing, CT),1982;
Grant, T.G., Progress in Food and Nutrition Science 13:317-348
(1989); Fallon, Sally and Enig, Mary, "Soy Products for Dairy
Products? Not So Fast," Health Freedom News, September 1995;
Anderson, Robert and Wolf, Walter, "Compositional changes in
trypsin inhibitors, phytic acid, saponins, and isoflavones related to
soybean processing," Jnl of Nutr., March 1995, 518S-588S.
55. Abrams, "Vegetarianism . . .," pp. 60-61; Wilson, MD,
Lawrence. "Evidence for Traditional Diets from Hair Mineral
Analysis," Jnl of PPNF, Spring 1999.
56. Fallon and Enig, "Soy Products . . .,"
57. Fitzpatrick, Mike, "Soy Isoflavones: Panacea or Poison?" Jnl
of PPNF, Fall 1998; see also papers on
http://www.soyonlineservice.co.nz>www.soyonlineservice.co.nz</a>
<br>58.%20See%20<a%20href=
59. Leukemia 13:317-20 (1999); Hsieh, et al., Cancer Res, 1998,
Sept 1, 58:17, 3833-8
60. Ishizuki, et al., Nippon Naibunpi Gakkai Zasshi, 1991, May
20, 67:5, 622-9; Divi, et al., Biochem Pharmacol, 1997, Nov. 15,
54:10, 1087-96; Fitzpatrick, op cit.

Mito #11:
61. "Why Not Meat? (Part 2)," Down to Earth News, Dec/Jan
1998, pp. 1-4; Ballantine, Ralph, Transition to Vegetarianism,
Himalayan Institute Press, PA, 1994.
62. Abrams, "Vegetarianism . . .," pp. 75-76.

Mito #12:
63. Ballantine, op. cit.

Mito #13:
64. "Why Not Meat? (Part 3)," Down to Earth News, Feb/March
1999, pp. 1-3.
65. Pottenger, Francis, Pottenger's Cats, (Price-Pottenger
Nutrition Foundation, CA), 1997 (reprint).
66. Purdey, op. cit.; Sally Fallon, personal communication.

Mito #15:
67. See Biodynamics, March/April 1998, for a report on the
horrors of commercial hog farming, as well as its drain on local
economies and the environment. Also in this article are the benefits
of "free-run," organically raised hogs. You can also check out
www.sierraclub.org/chapters/ok/cafo for a horrendous exposé on
commercial hog farming.

Fonte:
http://www.umaoutravisao.com.br/mitosvegan.html

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http://www.umaoutravisao.com.br/artigos.htm

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Vamos conhecer Michael Pollan e seus pontos de vista sobre a


alimentação tradicional. Saiba um pouco mais sobre como as
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veja nosso artigo sobre esse surpreendente tópico. Estamos
retornando ao tema da saúde do coração. Você deve ser alguém
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possivelmente vai revisar seus conceitos. Outro artigo sobre
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