Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
O VALOR DO VEGETARIANISMO
Como uma dieta de desintoxicação, uma alimentação baseada
em vegetais é uma escolha boa. Vários estados de saúde (por
exemplo, a gota) podem, eventualmente, ser amenizados com uma
redução temporária na ingestão de produtos animais e um aumento
no consumo de vegetais. Mas tais medidas não devem ser
contínuas ao longo de vida: há nutrientes vitais só achados em
produtos animais e que nós temos que ingerir para termos uma
ótima saúde. Além disso, não há nenhuma dieta que funciona em
todas as pessoas da mesma forma. Alguns vegetarianos e vegans,
na necessidade de zelar suas novas convicções se cegam a essas
verdades bioquímicas.
A "individualidade bioquímica" é um tema de valor ainda a ser
mais esclarecido. Cunhado pelo bioquímico Roger Williams, Ph.D.,
o termo remete ao fato de que pessoas diferentes requerem
nutrientes diferentes, baseado em um perfil genético único.
Aspectos étnicos e raciais são importantes nesse conceito. (A teoria
atual de tipo sanguíneo que influencia as necessidades alimentares
é falsa, como será discutido abaixo.) Uma dieta que funciona para
uma pessoa pode não funcionar bem em outra pessoa. Como um
médico, eu vi vários pacientes que seguem dietas com um baixo
teor de gordura, ou com baixo teor de proteína, ou dieta rica em
carboidratos, com problemas de saúde severos: obesidade,
candidíase, hipotireoidismo, síndrome de intestino irritável, anemia
e fadiga generalizada. A maioria destas pessoas eram de
vegetarianos. Por causa da retórica difundida de que uma dieta
vegetariana sempre é "mais saudável" do que uma dieta que inclui
carne ou produtos de origem animal, essas pessoas não enxergam
nenhuma razão para mudar suas dietas, embora isso seja a causa
dos seus problemas. O que estas pessoas na verdade precisam
para ótima saúde são alimentos com produtos de origem animal e
menos carboidratos!
Por outro lado, algumas pessoas permanecem muito bem com
um pequeno ou nenhum consumo de carne, mas ficando saudáveis
como lacto-vegetarianos ou lacto-ovo-vegetarianos. A razão para
isto é porque essas dietas são mais saudáveis para essas
pessoas, não porque essas pessoas são primariamente mais
saudáveis. Porém, uma ausência total de produtos animais, sem
carne, peixe, insetos, ovos, manteiga ou laticínios, deve ser evitado.
Embora possa levar anos, enfermidades deverão aparecer nessas
pessoas. A razão para isto é, do ponto de vista evolucionário,
simples: a humanidade foi evoluindo, tendo uma alimentação com
produtos animais e gorduras como parte de sua dieta, e nossos
corpos são projetados e acostumados a isso. Um indivíduo não
pode mudar toda a história da evolução em poucos anos.
Quando se fala em uma boa nutrição, é melhor não se afastar
daquilo que foi experimentado e validado, ao invés daquilo que não
foi experimentado e é novidade. A humanidade tem consumido
produtos animais e gorduras saturadas há milhares de anos como
parte de sua dieta. Um indivíduo consciente de sua saúde hoje
precisa seguir o exemplo histórico da própria humanidade e
construir um amplo templo pelos presentes à vida providos a nós
pelos nossos amigos, os animais.
NOTAS EM TEORIAS DO TIPO SANGUÍNEO
Há, no momento, um "modismo” nutricional, incitado pelo livro
“Dieta do Tipo Sangüíneo” (EAT RIGHT 4 YOUR TYPE), de Peter
D'Adamo, ND (Putnam; o E.U.A., 1996). O argumento principal do
livro é que os quatro tipos sanguíneos principais (O, A, B, AB)
expandiram-se consecutivamente com os humanos ao colonizar a
Terra. Porém, os antropólogos têm pesquisado isto e produziram
considerável evidência de que todos os quatro tipos de sangue
estavam presentes ao mesmo tempo. Por cima de todas essas
óbvias possibilidades, está o fato de que há bem mais do que 400
tipos sanguíneos encontrados nos seres humanos! Embora a
maioria desses seja limitada a grupos pequenos de povos isolados,
resta o fato que tal diversidade conspira contra a teoria da nutrição
pelo tipo de sangue. Clinicamente, eu vi pacientes que tiveram uma
falta de ácido de estômago que era tipo O. De acordo com a teoria,
o tipo O deveria produzir bastante ácido HCL para digerir mais
carnes. Adicionalmente, eu vi tipo sanguíneo A sem deficiências
ácida de HCL. De acordo com a teoria, o tipo A deveria ter baixos
níveis de HCL. Tais experiências conspiram fortemente contra a
teoria alimentar do tipo do sangue.
Para mais detalhes neste assunto, eu sugiro os leitores lerem o
artigo: “Eat Right 4 Your Type Hype”, (“Coma de acordo com o seu
tipo de mentira”), de Sally Eauclaire Osborne, publicado no jornal
The Price-Pottenger Nutrition Journal, Inverno de 1998.
Observações do autor:
O autor gostaria de agradecer à Sally Fallon, MA; Lee Clifford,
MS, CCN; e H. Léon Abrams, Jr., pela cordial ajuda nesse artigo.
Esse artigo não foi patrocinado ou pago pela indústria
frigorífica ou dos lacticínios!
Sobre o Autor: Stephen Byrnes é médico naturopático, Phd, e
consultor nutricional registrado que desfruta de uma saúde robusta
com uma dieta que inclui manteiga, nata, ovos, carne, produtos
laticínios de leite integral, e etc. Ele é o autor de Healthy Hearts:
Natural Medicine for Your Ticker (Corações Saudáveis: Medicina
Natural para Seu Relógio), Digestion to the Max! (Digestão para o
Max!), e Overcoming AIDS with Natural Medicine, (Superando a
AIDS com Medicina Natural) (disponível em www.amazon.com),
como também de inúmeros artigos mundialmente publicados.
(obs.: Esse artigo é de abril de 2002)
Referências e Fontes
Mito #1:
1. Sally Fallon, Mary Enig and Patricia Connolly, Nourishing
Traditions, ProMotion Publishing, USA, 1995, p. 5.
2. Purdey, Mark, "The Vegan Ecological Wasteland," Journal of
the Price-Pottenger Nutrition Foundation [hereafter referred to as Jnl
of PPNF], Winter 1998; "Are Organophosphate Pesticides Involved
in the Causation of Bovine Spongiform Encephalopathy (BSE)? Jnl
of Nutritional Medicine 4:43-82, 1994.
3. Fallon, et al, op. cit., p. 6
4. Purdey, op cit.
5. Ibid
Mito #2:
6. Dunne, L. The Nutrition Almanac, 3rd ed. (McGraw Hill; New
York), p. 32-33; Garrison, R. & Somer, E. The Nutrition Desk
Reference, 3rd ed., (Keats Publishing; CT), p. 126.
7. Scheer, James. Health Freedom News, (Monrovia, CA),
March 1991, p. 7.
8. Smith, Allan. Soybeans: Chemistry & Technology, vol 1 (Avi
Publishing Co; CT), 1972, pp. 184-188.
9. Rowland, David. Digestion: Inner Pathway to Health (Health
Naturally Publications; Canada), 1996, p. 22.
10. Specker, B.L. et al., Am. J. Clin. Nutr., 47:89-92 (1998); Van
den Berg, H. et al., Lancet 1:242-3 (1998); Abrams, H. Leon,
"Vegetarianism: An Anthropological/ Nutritional Evaluation," Journal
of Applied Nutrition 32:2, (1980) p. 59.
11. Dunne, op cit, p. 31.
Mito #3:
12. Fallon and Enig, "Tripping Lightly Down the Prostaglandin
Pathways," Jnl of PPNF, Fall 1996; Lands, W.E.M., "Biochemistry &
physiology of n-3 fatty acids," The FASEB Journal, vol. 6, May 1992,
pp. 2530-2536.
13. Fallon & Enig, ibid.
14. Food Technology, October 1988, p. 134; Kabara, J.J. The
Pharmacological Effects of Lipids (Amer Oil Chemists Society; IL),
1978, pp. 1-14.
15. Horrobin, DF. Reviews in Pure and Applied Pharmacological
Sciences, vol 4 (Freund Publishing House; 1983), pp. 339-383;
Harmon, D. et. al., Jnl of Amer Geriat Soc, 1976 24:1: pp. 292-298;
Meerson, Z, et al., Bulletin Exper Biol Med, 1983 96:9: pp. 70-71.
Mito #4:
16. Fallon, Sally, "Vitamin A Vagary," Jnl of PPNF, Summer 1995;
Dunne, op cit, p. 14.
17. Jennings, I.W., Vitamins in Endocrine Metabolism, Charles
Thomas, 1970, pp. 39-57, 84-85.
Mito #5:
18. Price, Weston. Nutrition and Physical Degeneration (Keats
Publishing; CT), 1943.
19. Smith, Russell. Diet, Blood, Cholesterol and Coronary Heart
Disease: A Critical Review of the Literature, Vector Enterprises,
1991.
20. Spencer, Herta and Lois Kramer, "Factors Contributing to
Osteoporosis," Jnl of Nutr. 116:316-319 (1986); "Further Studies of
the Effect of a High Protein Diet as Meat on Calcium Metabolism,"
Am. Jnl Clin. Nutr. 924-929, June 1983.
21. Kahn, et al., Amer Jnl Epidem, 1984, 119:775; Snowden, et
al., Preventive Medicine, 1984, 13:490. Quotation from Kahn is
printed in Smith, op cit.
22. Smith, op. cit. See also "Vegetarian Studies -- A Summary"
by Smith, Jnl of PPNF, Winter 1998.
23. Abrams, op cit., p. 62
24. Lyon, et al., New Eng Jnl Med, 294:129, 1976.
25. Enig, et. al, Federation Proceedings, 37:2215, 1978.
26. Ibid. See also Price, op cit.
27. "7th Day Adventists & Cancer," Am. Jnl Clin. Nutr. 59:1136S-
1142S (1994).
Mito #6:
28. Abrams,Leon. "The Preference for Animal Protein and Fat,"
Food and Evolution (Temple University Press; PA), 1987; see also
Price, op cit.
29. Fallon and Enig, "The Oiling of America," Nexus, Dec
1998Jan 1999 and FebMar 1999; Yudkin, John, Pure, White and
Deadly, (Davis Poynter, London), 1972; Pauling, Linus, How to Live
Longer and Feel Better, (Avon Books, New York), 1985; Hoffer and
Walker, Putting It All Together: The New Orthomolecular Nutrition,
Keats Publishing, CT), 1995; Mann, George, (ed). Coronary Heart
Disease: The Dietary Sense and Nonsense (Veritas Society;
London), 1993; Cleave, T.L., The Saccharine Disease, (Keats
Publishing; CT),1975.
30. Lancet 344:1195 (1994)
31.Mann, George, "Metabolic Consequences of Dietary Trans-
fatty Acids," Lancet 343:1268-71 (1994); Enig, Mary et al., Fed.
Proc. 37:2215, July 1978; Kummerow, F. "Nutritional Effects of
Isomeric Fats," Dietary Fats and Health, Horisberger and Bracco,
eds. (Amer Oil Chem Soc; IL), 1983, pp. 391-402.
32. Wolk, A. et al., Arch of Inter Med, 158:41 (1998); see also
Chris Mudd's Cholesterol and Your Health (American lite Co; OK),
1990, for a thorough discussion of studies that show high
polyunsaturate intake with increased cancer rates.
33. Hubert, H. et al., Circulation 67:968 (1983)
34. Jnl of American Med. Assoc. 248(12):1465, September 24,
1982
35. Lancet 339:3/2/92
36. Food Chem. News, October 3, 1994
37. Fallon, Enig, and Connolly, op. cit., pp. 17-18.
38. Ibid, pp. 14-15.
39. Enig, Mary, "Trans-Fats and Saturated Fats: Not the Same,"
Jnl of PPNF, Winter 1998.
Mito #7:
40. "Death Rates of Vegetarians," Am. Jnl Epidemiol. 97:372
(1973)
41. Smith, op. cit.; Burr and Sweetnam, Amer Jnl Clin Nutr, 1982,
36:873.
42. Price, op. cit.; Fallon, S. "Nasty, Brutish, and Short?" The
Ecologist, (London), Jan/Feb 1999; Enig & Fallon, "Australian
Aborigines," Jnl of PPNF, Summer 1998.
43. Stefansson, V., The Fat of the Land, Macmillan, New York,
1956
44. Pitskhelauri, G.Z., The Long Living of Soviet Georgia,
Human Sciences Press, New York, 1982; Moore, Thomas. Lifespan:
What Really Affects Human Longevity (Simon & Schuster; NY),
1990.
45. Abrams, "Vegetarianism," pp. 74-77.
46. "Carb Loading for Athletes? Not Such a Good Idea," Jnl of
PPNF, Fall 1996
Mito #8:
47. Abrams, H. Leon, "The Preference for . . ."; Fallon & Enig,
"Australian Aborigines."
48. Stefansson, op. cit.
49. Stefansson, op cit.; Fallon and Enig, "The Cave Man Diet,"
Jnl of PPNF, Summer 1997.
50. Abrams, "Vegetarianism" and "Preference for . . ."
51. Price, op cit.
Mito #9:
52. Rizek, et al., "Fat in Today's Food Supply," Jnl Amer. Oil
Chem. Soc., 51:244 (1974).
53. See note 29 and 30, as well papers listed at
http://www.realmilk.com/.
Mito #10:
54. Tiney, E.H., "Proximate Composition and Mineral and
Phytate Contents of Legumes Grown in Sudan," Jnl of Food Comp.
and Analysis, vol. 2, 1989, pp. 67-78; Leviton, Richard, Tofu,
Tempeh, Miso and Other Soy Foods, (Keats Publishing, CT),1982;
Grant, T.G., Progress in Food and Nutrition Science 13:317-348
(1989); Fallon, Sally and Enig, Mary, "Soy Products for Dairy
Products? Not So Fast," Health Freedom News, September 1995;
Anderson, Robert and Wolf, Walter, "Compositional changes in
trypsin inhibitors, phytic acid, saponins, and isoflavones related to
soybean processing," Jnl of Nutr., March 1995, 518S-588S.
55. Abrams, "Vegetarianism . . .," pp. 60-61; Wilson, MD,
Lawrence. "Evidence for Traditional Diets from Hair Mineral
Analysis," Jnl of PPNF, Spring 1999.
56. Fallon and Enig, "Soy Products . . .,"
57. Fitzpatrick, Mike, "Soy Isoflavones: Panacea or Poison?" Jnl
of PPNF, Fall 1998; see also papers on
http://www.soyonlineservice.co.nz>www.soyonlineservice.co.nz</a>
<br>58.%20See%20<a%20href=
59. Leukemia 13:317-20 (1999); Hsieh, et al., Cancer Res, 1998,
Sept 1, 58:17, 3833-8
60. Ishizuki, et al., Nippon Naibunpi Gakkai Zasshi, 1991, May
20, 67:5, 622-9; Divi, et al., Biochem Pharmacol, 1997, Nov. 15,
54:10, 1087-96; Fitzpatrick, op cit.
Mito #11:
61. "Why Not Meat? (Part 2)," Down to Earth News, Dec/Jan
1998, pp. 1-4; Ballantine, Ralph, Transition to Vegetarianism,
Himalayan Institute Press, PA, 1994.
62. Abrams, "Vegetarianism . . .," pp. 75-76.
Mito #12:
63. Ballantine, op. cit.
Mito #13:
64. "Why Not Meat? (Part 3)," Down to Earth News, Feb/March
1999, pp. 1-3.
65. Pottenger, Francis, Pottenger's Cats, (Price-Pottenger
Nutrition Foundation, CA), 1997 (reprint).
66. Purdey, op. cit.; Sally Fallon, personal communication.
Mito #15:
67. See Biodynamics, March/April 1998, for a report on the
horrors of commercial hog farming, as well as its drain on local
economies and the environment. Also in this article are the benefits
of "free-run," organically raised hogs. You can also check out
www.sierraclub.org/chapters/ok/cafo for a horrendous exposé on
commercial hog farming.
Fonte:
http://www.umaoutravisao.com.br/mitosvegan.html
-------------------------------------