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Art. 372, CLT - Os preceitos que regulam o trabalho masculino são aplicáveis ao trabalho feminino, naquilo em que
não colidirem com a proteção especial instituída por este Capítulo.

Art. 384, CLT - Em caso de prorrogação do horário normal, será obrigatório um descanso de 15 (quinze) minutos
no mínimo, antes do início do período extraordinário do trabalho.

Art. 390, CLT - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o emprego de força muscular
superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho continuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional.

Parágrafo único - Não está compreendida na determinação deste artigo a remoção de material feita por impulsão
ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos mecânicos.

Art. 395, CLT - Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso
remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu
afastamento.

Art. 473, CLT - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa
que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;

Art. 396, CLT - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito,
durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.

Parágrafo único - Quando o exigir a saúde do filho, o período de 6 (seis) meses poderá ser dilatado, a critério da
autoridade competente.

Art. 392, CLT - A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo
do emprego e do salário.
o
§ 1 A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da data do início do afastamento do
emprego, que poderá ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e ocorrência deste.
o
§ 2 Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados de 2 (duas) semanas cada um,
mediante atestado médico.
o
§ 3 Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo.
o
§ 4 É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos:

I - transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anterior-
mente exercida, logo após o retorno ao trabalho;
II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas
e demais exames complementares.

Art. 392-A, CLT - À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será conc dida
o
licença-maternidade nos termos do art. 392, observado o disposto no seu § 5 .
o
§ 4 A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou
guardiã.
o
• § 5 A adoção ou guarda judicial conjunta ensejará a concessão de licença-maternidade a apenas um dos ado-
tantes ou guardiães empregado ou empregada.
• Art. 392-B. Em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo de
licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no
caso de falecimento do filho ou de seu abandono.
• Art. 392-C. Aplica-se, no que couber, o disposto no art. 392-A e 392-B ao empregado que adotar ou obtiver guarda
judicial para fins de adoção.

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• Lei complementar 146/14
Art. 389, CLT - Toda empresa é obrigada:

§ 1º - Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos
de idade terão local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus
filhos no período da amamentação.

Art. 373-A, CLT - Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da
mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado:

I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à idade, à cor ou situação familiar,
salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pública e notoriamente, assim o exigir;
IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão
ou permanência no emprego;
V - impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou aprovação em concursos, em
empresas privadas, em razão de sexo, idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez;
VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias.

• LEI Nº 12.506, DE11 DE OUTUBRO DE 2011.


o
• Art. 1 O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, apro-
o
vada pelo Decreto-Lei 5452, de 1 de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empre-
gados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa.
• Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado
na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.
o
• Art. 2 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
• OJ 82 (SDI-1) - AVISO PRÉVIO. BAIXA NA CTPS. Inserida em 28.04.97.
• A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que
indenizado.

• OJ 83 (SDI-1) - A prescrição começa a fluir no final da data do término do aviso prévio. Art. 487, § 1º, CLT.

• Súmula 276, TST - AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003.
• O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o
empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo em-
prego.

Art. 488, CLT - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido
promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.

Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste
artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso
l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação.

• SUM-441 AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
• O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de
trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011.
Relação de trabalho – Estágio

Esta modalidade de prestação de serviços pode ser definida como o período durante o qual o estudante exerce uma
atividade prática de aprendizagem dos conhecimentos adquiridos na instituição de ensino, em conformidade com
os currículos, programas e calendários escolares, podendo ser realizado no estabelecimento de ensino, na comu-
nidade em geral ou em empresas públicas ou privadas, sob responsabilidade e coordenação/supervisão da institui-
ção de ensino.

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Na prática encontramos verdadeiros contratos de trabalho que preenchem todos os requisitos do art. 3.° da CLT,
recebendo a falsa chancela de estágio com o único e exclusivo escopo de inadimplir os encargos trabalhistas e
subtrair desta forma os direitos do hipossuficiente.

OJ 366, SDI-1 - ESTAGIÁRIO. DESVIRTUAMENTO DO CONTRATO DE ESTÁGIO. RECONHECIMENTO DO VÍN-


CULO EMPREGATÍCIO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA ou INDIRETA. PERÍODO POSTERIOR À
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. IMPOSSIBILIDADE - Ainda que desvirtuada a finalidade do contrato de es-
tágio celebrado na vigência da Constituição Federal de 1988, é inviável o reconhecimento do vínculo empregatício
com ente da Administração Pública direta ou indireta, por força do art. 37, II, da CF/1988, bem como o deferimento
de indenização pecuniária, exceto em relação às parcelas previstas na Súmula nº 363 do TST, se requeridas.

Relação de trabalho – Trabalho voluntário

A Lei 9.608/1998, em seu art. 1.°, regulamenta o exercício do trabalho voluntário, excluindo de forma expressa a
existência de vínculo empregatício nesta hipótese, vejamos:

Art. 1.° Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física
a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos,
culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade.

Considerando que o serviço voluntário é prestado a título gratuito, sem o recebimento de qualquer remuneração,
não será possível reconhecer-se o vínculo empregatício do trabalhador voluntário com o tomador de serviços (Lei
9.608/1998, art. 1.º, parágrafo único).

Trabalho prisional

O art. 5.°, XLVII, c, da Constituição da República proíbe a condenação de trabalho forçado em nosso país, todavia
constitui um dever do preso que não esteja ali provisoriamente, prestar serviços internos ou externos, respeitadas
suas aptidões e capacidades, sob pena de lhe ser imputada a prática de falta grave, como determinam os arts. 31,
39, V, e 50, VI, da Lei 7.210/1984 (Lei de Execução Penal).

Art. 31. O condenado á pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho na medida de suas aptidões e capa-
cidade.

Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do
estabelecimento.

Art. 39. Constituem deveres do condenado:


(...)
- execução do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas;
Art. 50. Comete falta grave o condenado á pena privativa de liberdade que:
(...)
- inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, desta Lei.
Associado de cooperativa

O legítimo associado de cooperativa não possui vínculo de emprego com sua cooperativa nem com seus tomadores
de serviço, haja vista o que dispõe o parágrafo único do art. 442 da CLT e o art. 90 da Lei 5.764/1971.

Entretanto, para que não se caracterize o vínculo de emprego, é indispensável que não estejam presentes os re-
quisitos do art. 3.° da CLT, pois se isto ocorrer estaremos diante de uma verdadeira relação de emprego, em que
se pretende a simulação de um contrato de cooperativismo com o intuito de burlar a aplicação da CLT e fraudar o
pagamento de encargos trabalhistas aplicáveis ao contrato de trabalho.

Com o advento da Lei 12690/12, restou expressamente proibida a contratação de cooperativa para a realização de
moa de obra subordinada, sendo devida uma multa de R$ 500,00 ( quinhentos reais ) para cada trabalhador flagrado
nesta condição
Lei 12.690/2012

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Art. 5º - A Cooperativa de Trabalho não pode ser utilizada para intermediação de mão de obra subordinada.
o
Art. 7 - A Cooperativa de Trabalho deve garantir aos sócios os seguintes direitos, além de outros que a Assembleia
Geral venha a instituir:

II - duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas semanais, exceto
quando a atividade, por sua natureza, demandar a prestação de trabalho por meio de plantões ou escalas, facultada
a compensação de horários;
Cabo eleitoral
Para essas hipóteses, com o intuito de se furtarem das responsabilidades trabalhistas aplicáveis a qualquer cidadão,
a classe política brasileira determinou, no art. 100 da Lei 9.504/1997, que não gera vínculo de emprego a prestação
de serviços para o candidato ou partido.

Art. 100. A contratação de pessoal para prestação de serviços nas campanhas eleitorais não gera vínculo empre-
gatício com o candidato ou partido contratantes.

Médico-residente
Trata-se de um curso de pós-graduação com ingresso obrigatório por meio de processo seletivo destinado à espe-
cialização do profissional, tendo regulamentação própria pela Lei 6.932/1981 e pelo Decreto 80.281/1977.
Vejamos o teor do art. 4.°-A da Lei 6.932/1981, com a redação dada pela MP 521/2010:

Art. 4.°-A. Ao médico-residente é assegurada bolsa no valor de R$ 2.338,06 (dois mil, trezentos e trinta e oito reais
e seis centavos), em regime especial de treinamento em serviço de sessenta horas semanais. (Incluído pela Medida
Provisória n.° 521, de 2010)

§ 1.° O médico-residente é filiado ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS como contribuinte individual.
(Incluído pela Medida Provisória n.° 521, de 2010)

JOGO DO BICHO

A exploração do jogo do bicho é uma contravenção penal, assim sendo, não é possível reconhecer o vínculo entre
o contraventor e aquele que lhe presta serviços (apontador).

OJ-SDI1-199 TST - JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. NULIDADE. OBJETO ILÍCITO - É nulo o
contrato de trabalho celebrado para o desempenho de atividade inerente à prática do jogo do bicho, ante a ilicitude
de seu objeto, o que subtrai o requisito de validade para a formação do ato jurídico.

REQUISITOS CARACTERIZADORES DA RELAÇÃO DE EMPREGO

Podemos relacionar os requisitos caracterizadores da relação de emprego enumerados em seguida.

• pessoalidade;
• não eventualidade ou habitualidade
• onerosidade;
• subordinação;
- Casos especiais - Religiosos / indíos / policiais militares

É comum surgirem na Justiça do Trabalho, discussões acerca da natureza das relações jurídicas que envolvem
trabalhadores e templos religiosos, nestes casos estes negam a existência da Relação de Emprego, sob o argu-
mento que o Reclamante teria servido à igreja em razão de sua fé e vocação religiosa, tendo o trabalho cunho
religioso, destinado à assistência espiritual e divulgação de uma ideologia, logo, não podendo ser considerado Em-
pregado, mas sim, um trabalho por vocação divina, se submetendo ao Evangelho e não à igreja.

Outro caso atípico é o do policial militar que realiza vigilância privada, nestes casos será cabível a decretação de
vínculo eis que a proibição de prestação de afazeres de segurança particular por Policial Militar é de cunho interno
do comando da PM (cabível punição interna quanto aos deveres funcionais de Servidor Público), podendo tal en-
tendimento ser aplicado por analogia a bombeiros e policiais civis.

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SUM-386 TST - POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EM-PREGATÍCIO COM EMPRESA PRI-
VADA - Preenchidos os requisitos do art. 3° da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre
policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no
Estatuto do Policial Militar.

Quanto aos indígenas, o Estatuto do Índio (Lei 6.001/73) em seu Art. 14 estabelece que não haverá discriminação
entre estes e os demais trabalhadores, logo, aplicando-se aos índios todos os direitos e garantias das leis trabalhis-
tas e da Previdência Social se caracterizados os elementos do Vínculo de Emprego.

Todavia, pelos próprios ditames do dispositivo acima citado, temos que verificar o grau de integração do índio na
sociedade para a caracterização do vínculo empregatício, vejamos:
Índios Isolados - Contrato de Trabalho Nulo.
Índios Em vias de integração - Contrato de Trabalho válido se precedido de prévia aprovação do órgão de proteção
ao índio.

Índios Integrados - Contrato de Trabalho válido.

Empregado rural

O empregado rural é o que presta serviços na atividade da agricultura e pecuária, a empregador rural, em proprie-
dade rural ou prédio rústico.

Prédio rústico é o situado geograficamente em zona urbana, mas dedicado à atividade agropastoril.
Maior.

O art. 7.°, b, da CLT, exclui os rurais, assim considerados os que, exercendo funções diretamente ligadas à agri-
cultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos de execução dos respectivos traba-
lhos ou pela finalidade de suas operações, se classifiquem como industriais ou comerciais, do âmbito de proteção
da CLT.

A conceituação de rurícola também pode ser encontrada nas OJs 38, 419 e 315 da SDI 1 do TST:

O empregado que trabalha no “casarão” da fazenda, realizando serviços domésticos no âmbito residencial, não será
considerado empregado rural, mas sim empregado doméstico.

Os denominados gatos ou turmeiros, os quais ficam arregimentando trabalhadores para laborar em propriedades
rurais, não são considerados empregadores, mas sim simples intermediários, formando-se o vínculo de emprego
dos empregados rurais diretamente com a empresa rural.

O trabalho noturno do empregado rural tem horário diferenciado. Considera-se horário noturno o realizado entre as
21h de um dia e as 5h do dia seguinte, para o trabalho executado NA LAVOURA, e das 20h de um dia às 4h do dia
seguinte na atividade PECUÁRIA (art. 7° da Lei 5.889/1973).

A hora noturna reduzida (ou ficta), que para o empregado urbano é de 52m50s, não se aplica para o trabalhador
rural. Para compensar, seu adicional noturno será maior, acrescendo 25% sobre a remuneração normal

Em relação aos intervalos intrajornada e interjornada, dispõe o art. 5.° da Lei 5.889/1973 que “em qualquer trabalho
contínuo de duração superior a seis horas, será obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimenta-
ção observados os usos e costumes da região, não se computando este intervalo na duração do trabalho. Entre
duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso”.

No tocante aos descontos a serem realizados pelo empregador sobre o salário-mínimo do empregado rural, deve
ser respeitado o limite de 20% para moradia e 25% para alimentação, bem como podem ser descontados adianta-
mentos em dinheiro.

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Em 2008, foi inserido à Lei 5.889/1973 o art. 14-A, que cria a modalidade de trabalhador rural por pequeno prazo (é
uma espécie de safrista). Esse trabalhador tem direito à remuneração equivalente à do trabalhador rural perma-
nente, bem como os demais direitos de natureza trabalhista.

Aprendiz

Conforme disposto no art. 428 da CLT, contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por
escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 e menor de 24
anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica

Empregado em domicílio

O art. 83 da CLT considera emprego em domicílio o executado na habitação do empregado ou em oficina de família,
por conta de empregador que o remunere.

Ainda conforme a CLT, em seu art. 6°, não se distingue o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e
o executado no domicílio do empregado, desde que esteja caracterizada a relação de emprego.

O trabalho do empregado em domicílio não pode ser confundido com o do empregado doméstico e nem com o do

trabalhador autônomo.

O empregado a domicilio tem todos os mesmos direitos que os empregados que prestam serviços na sede da
empresa, inclusive horas extras quando por qualquer tipo de controle restar comprovado o labor extraordinário.
o
Art. 6 Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio
do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.

O exemplo típico do trabalho em domicílio é o da costureira que realiza seu ofício em casa, na sua residência, não
havendo controle, pelo empregador, da jornada do obreiro (que labora na hora que bem entender, em geral concili-
ando as atividades domésticas com as profissionais), mas tão somente fiscalização sobre a produção efetuada.

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

O Art. 93 da Lei 8.213/1991 determina que as empresas com mais de 100 Empregados estarão obrigadas a destinar
de 2% a 5% das vagas existentes em seus quadros funcionais para pessoas portadoras de deficiência.

O percentual acima citado deverá ser destinado à contratação em Contratos de Trabalho com prazo Indeterminado
ou Determinado com lapso superior a 90 dias.

Lei 8.213/91, Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por
cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência,
habilitadas, na seguinte proporção:

I - até 200 empregados............................................................2%;


II - de 201 a 500........................................................................3%;
III - de 501 a 1.000.....................................................................4%;
IV - de 1.001 em diante. ............................................................5%.

§ 1º A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazo determinado de
mais de 90 (noventa) dias, e a imotivada, no contrato por prazo indeterminado, só poderá ocorrer após a contratação
de substituto de condição semelhante.

Art. 9º, CRFB/88 - É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de
exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

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§ 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis
da comunidade.

§ 2º - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

Art. 10, Lei nº 7.783/89 - São considerados serviços ou atividades essenciais:

I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;


II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo;
XI compensação bancária.

ART. 8º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:


I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão com-
petente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profis-
sional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores inter-
essados, não podendo ser inferior à área de um Município;

III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em
questões judiciais ou administrativas;
IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em
folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da con-
tribuição prevista em lei;

V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;


VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou
representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta
grave nos termos da lei.

Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pes-
cadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

Art. 611, CLT - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos
representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das
respectivas representações, às relações individuais de trabalho.

§ 1º - É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma
ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no
âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações de trabalho.

Art. 614, CLT -

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§ 3º - Não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo superior a 2 (dois) anos.

Art. 534, CLT - É facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5 (cinco), desde que representem a
maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas, organizarem-se em fe-
deração.

§ 1º - Se já existir federação no grupo de atividades ou profissões em que deva ser constituída a nova entidade, a
criação desta não poderá reduzir a menos de 5 (cinco) o número de Sindicatos que àquela devam continuar filiados.

Art. 535, CLT - As Confederações organizar-se-ão com o mínimo de 3 (três) federações e terão sede na Capital da
República.

Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social: (...)

XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores
de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

Art. 413, CLT - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo:

I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou acordo coletivo nos
termos do Título VI desta Consolidação, desde que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição
em outro, de modo a ser observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outro inferior legal-
mente fixada;

II - excepcionalmente, por motivo de força maior, até o máximo de 12 (doze) horas, com acréscimo salarial de, pelo
menos, 25% (vinte e cinco por cento) sobre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao
funcionamento do estabelecimento.

• LEI Nº 13.429, DE 31 DE MARÇO DE 2017.


• “Art. 4º-A. Empresa prestadora de serviços a terceiros é a pessoa jurídica de direito privado destinada a prestar
à contratante serviços determinados e específicos.
o
• § 1 A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e dirige o trabalho realizado por seus trabalhadores,
ou subcontrata outras empresas para realização desses serviços.
o
• § 2 Não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios das empresas prestadoras de ser-
viços, qualquer que seja o seu ramo, e a empresa contratante.”
Súmula nº 331 do TST

I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador
dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os
órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de
20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do to-
mador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária
do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste
também do título executivo judicial.
V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas con-
dições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de
21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de
serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações tra-
balhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.
VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação
referentes ao período da prestação laboral.

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A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela em-
presa regularmente contratada.

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