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Inês
Espojeira
1. Trabalhos curriculares
Imprensa
Rádio
Televisão
2. Trabalhos extra-curriculares
Em contexto de estágio
Em projectos da Universidade/ do
curso
Portfolio de Inês Espojeira
1. Trabalhos curriculares
1.1 Imprensa
1.1.1 Reportagem
1.1.2 Entrevista
1.1.3 Perfil
1.1.4 Notícia
1.1.5 Vox-pop
Vindos de diferentes partes do globo, chegam a Portugal todos os anos largas dezenas de estudantes estrangeiros que fazem parte do
programa ERASMUS. É na Universidade do Minho (UM) que quatro alunos inseridos no programa travam uma luta diária na adaptação a
hábitos culturais distintos dos seus.
A iniciativa ERASMUS resulta de uma acção da Comissão Europeia para o intercâmbio de estudantes na Europa, tendo, numa fase
posterior, sido alargada aos restantes continentes. Um novo desafio, uma nova oportunidade, uma nova realidade. A novidade é sem dúvida o
mote de quem ainda se está a adaptar a uma terra longe da sua, e os primeiros tempos podem revelar-se cruciais para o sucesso nesta nova
morada.
Acabado o ensino secundário, Zheng Shuxians tinha que escolher entre “diferentes universidades e cursos” e, não sendo a sua primeira
opção, foi o curso de Português/Inglês que lhe “saiu”, revela com um sorriso tímido. Oriundo da China, a necessidade de treinar a nossa língua
tornou a vinda para Portugal praticamente imperativa.
Apesar de inicialmente pensar que a sua adaptação seria fácil, o peso da distância tem-se tornado cada vez mais difícil de suportar. “Na
China, quando tinha de enfrentar momentos mais difíceis, ia ter com a minha família, mas aqui já não o posso fazer”, declara Shuxians. A
Internet é, agora, um dos seus principais aliados para atenuar a saudade.
Denota diferenças no sistema educativo apreciando a maior afabilidade e proximidade que os professores portugueses têm com os alunos:
“os alunos e os professores podem brincar, isto nunca acontecia na China”, onde a disciplina é prioritária. Proveniente de um país onde a
competição é “muito elevada”, Shuxians sempre foi incitado a estudar sozinho, hábito que teve de ser mudado devido aos vários trabalhos de
grupo aqui implementados. “No meu país, os estudantes teriam muitas dificuldades em cooperar uns com os outros caso fosse necessário”,
refere em jeito de desabafo.
Já o estômago não se consegue habituar. Apesar de dizer que acha a comida portuguesa boa e agradável, refere que não lhe satisfaz o
apetite nem as saudades.
Com um olhar meigo e voz serena, Erenkan Tezcan, natural de Istambul, e habitante de Ankara, cidade onde estuda, conta que o que mais
estranhou na chegada a Braga foram as suas ruas pouco povoadas. “Sinto falta das grandes cidades e das grandes multidões”, enfatiza.
Aluno do curso de Relações Internacionais, foi aconselhado por um professor a escolher entre Portugal e a Roménia para fazer ERASMUS.
Escolheu Portugal por ser um “país semelhante aos países mediterrânicos, muito parecido com Espanha, um país quente e com um clima
semelhante ao da Turquia”.
Thaís Luquen e Felipe Ohno, vindos do estado de S. Paulo, no Brasil, onde frequentavam o curso de Jornalismo, não hesitam
em nomear o “frio e a comida” como os principais obstáculos com que se depararam no nosso país.
Num clima de grande cumplicidade, referem ter feito esta opção para estudar no continente europeu: “queríamos vir
estudar para a Europa, e a única possibilidade que tínhamos era Portugal, logo não foi difícil escolher”.
Habituados a um clima tropical, as temperaturas mais baixas que se fazem sentir em Portugal são um verdadeiro suplício.
Na parte da alimentação, a fruta, a salada e o feijão são aquilo de que sentem mais falta. “Estava habituado a comer muito
feijão, aqui a comida, às vezes, é um bocado seca”, lamenta Felipe.
Pelos mesmos motivos, sentem algumas dificuldades de adaptação à residência de estudantes onde habitam, e apontam
que os principais problemas são a falta de condições para cozinhar e o frio. “Também é pena não ter televisão, para quem
estuda jornalismo é importante ter uma”, desabafam ambos.
Com o processo de equivalência cursam na UM a licenciatura em Ciências da Comunicação, advogando que as relações com
os professores são mais estreitas no seu país de origem, ao contrário do que afirmam Shuxians e Tezcan.
A questão económica, que não representa qualquer tipo de constrangimento nos casos anteriores, tornou a transição destes
dois estudantes ainda mais difícil. Com a vinda para a Europa, onde o custo de vida é mais elevado, foram obrigados a
começar a trabalhar para assim poder pagar os estudos. O facto de se terem tornado trabalhadores-estudantes faz com que
tenham menos tempo para as “outras coisas”, como se queixa a brasileira.
“Adoro o meu país e o meu povo, eu seria incapaz de habitar numa cidade onde fosse o único turco”. A frase é de Tezcan
mas o sentimento é comum a todos. O ERASMUS é uma vivência única de intercâmbio de experiências e estilos de vida. No
entanto, a forte ligação que todos sentem pela sua terra natal e as saudades da família e amigos são o elo que une todos os
estudantes que se encontram «longe de casa».
Entre risadas e conversas paralelas, as meninas jogam sueca. “Não devia deixar, mas eles não incomodam
ninguém”, diz a empregada do café, a Raquel. O jogo está 6-4, estão a Tânia e a Inês a ganhar. O Diogo pede um
fino. Lá fora está a chover mas isso não demove o grupo de querer sair e aproveitar a noite “para os lados do
Piolho”. No telemóvel da Tânia, o relógio marca as 2 horas da manhã e o café vai fechar. Está na altura de
decidir onde vão e como. A escolha é a de sempre. “Encontramo-nos no Piolho”.
É a Mafalda que vai a conduzir. Lá fora, o tempo está mau, mas o ambiente no carro está animado. “Vamos ver
se temos lugar naquela ruínha”, sugere o Filipe. “’Está tudo cheio!”. Mais à frente, o arrumador de sempre diz,
como sempre, que há lugares ali. “Venha, menina, venha!”.
Lá ao fundo já se vê a Praça dos Leões. Vê-se preto por todo o lado. É noite de praxe académica e os doutores,
vestidos a rigor, fazem-se ouvir com vozes de ordem para os muitos caloiros “a encher” no cimento da praça.
Por entre cantigas académicas, o Pedro vai buscar um fino. Encontram-se com amigos e com amigos de amigos.
“Então, não estava à espera de te ver por aqui!..”.
A praça do centenário café portuense Âncora D’Ouro, apelidado de “Piolho”, está cheia. Rapazes e raparigas
de diferentes idades e gostos enchem as esplanadas e as escadas e a rua. Uns vestidos de preto, outros de
calças largas e às cores, outros de all star e calças de ganga, de sapatilhas ou sapatos de saltos altos. A
multidão de gente enche o olhar de cor e vida.
São 3 da manhã. Os copos vão a meio e a Mafalda já tem fome. “Vamos até ao ‘77’ comer um panike?”.
Com o fino na mão, os rapazes têm uma conversa sobre as férias do ano passado. E do outro, e do anterior. “Já
se conhecem há muito tempo”, explica a Teresa. Conversa puxa conversa e, no entretanto, o copo está vazio.
O ‘77’ é um “barzito manhoso, bom para quando se tem fome a meio da noite”, explica a Inês. Pelo caminho,
já se ouvem ao longe as gargalhadas da Mariana.
O nariz está frio e as pernas ressentem a longa semana de estudo e trabalho, mas estão todos divertidos. Conversam
sobre coisas banais.
“Quanto é que custa um fino? Traz um para mim”, diz alguém daquele grupo que está mais acima da rua.
Entretanto, são 4 da manhã e copo está outra vez vazio. Começou a chover. As pessoas que conversavam calmamente e
enchiam a rua de alegria procuram agora atabalhoadamente um cantinho seco e abrigado. E a Mariana à chuva. “Não tenho
frio”. “Ela gosta de chuva”, brinca a Mafalda.
“Tenho os pés frios”, queixa-se a Teresa, mas ainda ninguém quer ir embora. São 4 e um quarto e é altura de ir buscar
mais um fino.
“É impressionante como tanta gente se consegue entreter tanto tempo a fazer nada”, constata a Mariana.
A chuva parou.
São 5 da manhã. Os pés já doem e os olhos já pesam. Já não se sente o aroma dos panikes quentinhos acabados de sair e
voltou a chover. As pessoas começam a ir embora, deixando à mostra os passeios sujos e os paralelos molhados da
aconchegante e pequenina rua do ‘77’. “Gosto de vir para esta zona. Sinto uma boa onda”, diz Tânia Terra, uma estudante
de Engenharia Química da FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto).
A Teresa já encosta a cabeça no ombro mais próximo. O relógio marca 5 e 10. “Está na hora de ir, pessoal”, tenta a Inês
comandar as tropas. Mas o “pessoal” foi buscar a última rodada.
Na ida para o carro, os copos ainda estão cheios. Voltou a chuva. Toca a correr até ao carro.
A Tânia foi a primeira a chegar a casa. Até casa da Teresa deu tempo para a Inês e Mariana gastaram os últimos cartuchos
da noite ao som de “Night Fever”, dos Bee Gees, O Filipe adormeceu.
Depois de deixar todos em casa, a Mariana e a Inês ainda ficaram no carro. Entre conselhos e desabafos, são 5 e meia e já
não há copo para encher.
A gata foi velada na sexta-feira, dia 8 de Maio, e as comemorações da sua morte prolongam-se até ao final da próxima semana. Mas
por agora são os “Peixe:avião” que enchem o palco. Mesmo à frente, os fãs mais dedicados. Mais atrás, em pequenos grupos, alguns
dançam envergonhados. Mais do lado esquerdo, vêem-se grupos a chegar a guardar lugar para o próximo concerto. Do lado direito do
palco o stand da Super Bock ainda está vazio. Ainda é cedo. São só 11 e meia da noite, é domingo, e o pessoal ainda não está cá todo.
Tentar circular pelo recinto é uma operação complicada. É muita gente, pouco espaço, muito barulho. O copo numa mão e o cigarro
na outra. Muita festa, muita confusão. “O truque é não largar as mãos de quem vai connosco”, afirma a Sofia, uma estudante de
enfermagem que veio ao Enterro da Gata com uma amiga que estuda em Braga.
Já se sente o cheiro das bifanas e dos cachorros mais ali para o lado direito. Os cigarros atrás de cigarros formam uma nuvem de
fumo acima das cabeças.
Lá ao fundo, a tenda da RUM – Rádio Universitária do Minho - está vazia. As luzes estão apagadas e o som desligado. Também…
ainda é cedo. Ainda só é meia-noite e cinco.
“O Chico ‘tá aí?”, “Ainda não chegou!”, ouve-se mais à frente da boca de dois rapazes a conversar. Nesta altura já é difícil ouvir quem
está mesmo aqui ao lado. Os sons são muitos e confundem-se. A música da barraquinha de Comunicação mistura-se com a de
Engenharia Civil, que distorce a que vem de Enfermagem.
Ao fundo ainda se ouvem os acordes dos “Peixe:avião”. Por todo o lado ouvem-se as conversas, os gritos e as gargalhadas que
enchem os corredores entre os stands de cada curso.
Sentem-se as pessoas a movimentar; o concerto está para começar. Os corredores ficam vazios, a festa agora é lá em baixo.
No palco, os “Guano Apes” fazem-se esperar. A banda de punk e heavy metal é cabeça de cartaz de todo o programa das festas do
Enterro da Gata deste ano. O público espera ansiosamente o regresso aos palcos da banda alemã, que não dava concertos há cinco
anos. Em Braga não estão só bracarenses, nem só portugueses: estão estudantes e fãs da banda de muitos países.
“You can’t stop me”, um êxito de 2003, é a primeira música. Sandra Nasic, a líder e vocalista dos “Guano Apes”, sobe ao palco com a
energia e a garra a que os fãs estavam habituados. Mas ainda é cedo; o concerto ainda agora começou e os saltos, empurrões e
palmas só acabam daqui a uma hora e um quarto.
Portfolio de Inês Espojeira
Por entre “Quietly”, “Open your eyes” e “Sing that song”, o público faz-se ouvir. Nasic pede palmas, o público aplaude; ao grito de
ordem “jump, jump!” o público salta e berra; quando chega o refrão, o público canta e encanta quem assiste ao espectáculo.
“Lord of the boards” fecha o concerto que marca para muitos a nostalgia dos tempos de mais jovem ou de adolescente. “Lembro-
me de ouvir “Guano Apes” quando andava no secundário”, diz um estudante, de copo na mão, mais à frente da tenda de som.
O concerto acabou, mas ainda é cedo. Está na altura de voltar lá para cima, para as barraquinhas.
Já se ouvem ao fundo os primeiros sons a vir da tenda de electrónica. Está na altura de ir até lá. E, no espaço de minutos, todos os
grupos de amigos, colegas e conhecidos voltam a encher os balcões das barracas, as tendas de música e os corredores de alcatrão
molhado.
“Vamos beber um shot?”. “Eu vou para onde me levarem”, ouve-se mais lá ao fundo, junto às barracas de Engenharia.
O relógio já mostra as três e meia da manhã, mas a noite ainda vai a meio.
“A noite só acaba lá pás 7 ou 8” diz uma estudante de Ciências da Comunicação que está a servir as bebidas dentro da barraca. Só
são quatro da manhã, ainda é cedo.
“Come as you are, as you were, as I want you to be!”, ouve-se mais ao longe, na tenda da RUM. A tenda branca enche-se agora
de pessoas de fino na mão e sorriso nos lábios. “Tá a dar Nirvana”, berra a Amélia para a amiga Xana.
“Vamos beber qualquer coisa?”, diz o rapaz de camisola vermelha que está perto da tenda da redbull.
As 5 e meia da manhã justificam o sol que começa a aparecer e os grupos de jovens que começam a abandonar o recinto.
A noite já vai longa. Já não é cedo. A música parou nas tendas da RUM, de electrónica e da TMN para mandar as pessoas embora.
Daqui a pouco sai o último autocarro para a universidade.
A fila para ir embora e entrar na camioneta é grande: há gente aos berros, a dançar ao som dos passarinhos ou a dormitar
encostada às árvores.
O autocarro já está a parar. Já se vê a universidade. O relógio marca agora as sete da manhã. Está frio e está a chover. É hora de
tomar o pequeno-almoço e ir dormir. A noite já vai longa e já deu lugar à manhã. “Não encontrei o Pedro nem o Rui”, queixa-se a
Andreia. Deixa lá, amanhã há mais!
1.1 Imprensa
1.1.1 Reportagem
1.1.2 Entrevista
1.1.3 Perfil
1.1.4 Notícia
1.1.5 Vox-pop
Licenciada em Psicologia e com mestrado em Psicologia da Saúde, Sandra Estevão Rodrigues fala do seu papel como responsável pelo Gabinete
de Apoio ao Estudante com Deficiência (GAED) da Universidade do Minho (UM) e também dos projectos presentes e futuros do gabinete. A
profissional explica que um dos objectivos do GAED é “chegar às pessoas” e fazer com que estas “percebam como é que podem fazer alguma
coisa para a inclusão dos estudantes que têm deficiência”.
Quando é que o GAED foi criado e quais eram os objectivos para este gabinete?
O gabinete nasceu em 1994, na sequência do pedido de várias estudantes da Universidade do Minho que tinham várias deficiências, que
solicitaram apoio à reitoria. A reitoria realizou um estudo exploratório sobre as necessidades destes estudantes e decidiu proceder à criação de um
pequeno núcleo de coordenação que providenciasse a autonomia e a integração dos alunos com deficiência. Sempre foi e ainda é uma das
funções do gabinete formar, informar e sensibilizar a comunidade académica envolvente, porque a mudança de comportamentos e atitudes
relativamente à deficiência poderá promover a inclusão em grande medida. Essa é que é a grande mudança, o grande desafio.
|“Uma das funções do gabinete é informar e sensibilizar a comunidade académica. A mudança de atitude relativamente à deficiência poderá
promover a inclusão em grande medida.”|
Sim, sobretudo porque permite-me perceber múltiplas realidades de pessoas com deficiências. Por isso, sim, posso dizer que tem sido um
trabalho reconfortante.
Sabendo que há cerca de 50 alunos portadores de deficiência que procuram este gabinete, qual é a afluência aos serviços
prestados?
A meia centena de alunos indicados é apenas o número daqueles que efectivamente têm procurado o nosso apoio. Haverá provavelmente mais
alunos com deficiências na UM. No entanto, existem muitos alunos a recorrer com frequência aos nossos auxílios.
Portfolio de Inês Espojeira
Que tipos de apoios é que este gabinete presta aos alunos que o procuram?
Falamos com os docentes para que, em contexto de sala de aula, possam apoiar os estudantes e sensibilizamo-los
também para aceitarem condições especiais de avaliação. Também produzimos programas de acompanhamento tutorial
assim como materiais de estudo para estudantes com deficiência visual.
Tentamos, ainda, sempre ajudar sempre nas actividades propostas pelos alunos: realização de trabalhos académicos
para investigação, distribuição de questionários ou simplesmente para saber como o funcionamento deste departamento.
Este gabinete tem estabelecidas parcerias com o jornal Académico e com a Rádio Universitária do Minho
(RUM). Como surgiu esta ideia e como avalia os resultados?
Temos publicado crónicas no jornal Académico todas as semanas com assuntos diferentes, e também temos feito
alguns programas de rádio. Este é já o terceiro projecto diferente com a RUM.
Avalio estas incitativas de forma positiva, sem dúvida, porque a ideia é chegar às pessoas e fazer com que percebam
como é que podem fazer alguma coisa para promover a inclusão dos estudantes que têm deficiência. Quando vejo alunos
que vêm cá para fazer trabalhos sinto que é uma grande vitória, é muito compensador para mim porque saem daqui com
outra perspectiva em relação ao aluno com deficiência.
medida do que
| “A meta é possível.
será sempre promover melhores condições físicas e continuar neste trabalho árduo de sensibilização e
No ano passado
informação.” | fez se um novo acesso do Complexo Pedagógico II e aos Instituto de Educação e Psicologia. Mas
há outras coisas que têm vindo a ser feitas. Apesar de, por vezes, haver uma rampa demasiado íngreme, que
impossibilite a passagem do estudante nesse lugar, ele tem um percurso alternativo para lá chegar. Sabemos que
ainda há percursos
Entrevista que não estão bem, mas tem havido algum esforço e preocupação para os melhorar. É sempre
a Sandra
importante salientar as coisas que já foram feitas. Portfolio de Inês Espojeira
1. Trabalhos curriculares
1.1 Imprensa
1.1.1 Reportagem
1.1.2 Entrevista
1.1.3 Perfil
1.1.4 Notícia
1.1.5 Vox-pop
Hoje, com 26 anos de idade, é uma empresária com um negócio que criou aos 21, com mais três colegas, quando acabou a
licenciatura. Montou a sua própria empresa, um ATL - espaço de ocupação de tempos livres – que, como conta a mãe, foi o resultado
de muito empenho e trabalho. Apesar de ainda ser muito jovem, acrescenta, é uma empresária de sucesso, tendo em conta os
tempos difíceis que vivemos.
Nasceu a 5 de Dezembro de 1982, no Porto, no Hospital de Santo António, e a sua infância foi passada, em grande parte, com a
avó. Toda a sua escolaridade foi feita na Maia e é aí que reside com os pais, namorado e irmã.
Foi escuteira durante 10 anos e foi lá que conheceu algumas das pessoas que ainda hoje fazem parte do seu núcleo de amigos.
Quanto a este período da sua vida, o pai lembra o bem que lhe fez: “Autonomizou-a e amadureceu-a; permitiu-lhe encontrar-se”. A
amiga Raquel Santos, amizade que mantém desde esse tempo, caracteriza-a como uma “líder nata”, uma mulher “muito autónoma”,
capaz de tomar decisões difíceis “sem nunca perder o discernimento”. A amiga recorda que se conheceram há cerca de 12 anos e
que, desde então, o conjunto de experiências partilhadas se foi multiplicando. Uma vez, conta, num acampamento de escuteiros,
perderam-se durante uma caminhada. A Sara era a única pessoa capaz de manter a calma e de aliviar o ambiente pesado. “Apesar da
situação complicada” em que estavam “a Sara manteve a calma” e conseguia até estar “divertida”, recorda Raquel.
Aos 17 anos, viu-se confrontada com o momento de entrada na universidade e a família recorda que a escolha não foi fácil. A
primeira opção era Medicina, mas a média de 16 valores que a Sara tinha não lhe permitia sonhos tão altos, lembra o pai. Assim,
todas as opções de candidatura recaíram sobre Enfermagem, excepto a última. “Curso de Professores do 1º ciclo do Ensino Básico”
seria, então, aquele onde acabaria por entrar. Licenciou-se na ESE - Escola Superior de Educação - no Porto, instituição que, recorda,
“tem bons professores e faz-nos reflectir sobre as práticas que estamos a aprender”. “Em termos de discussão teórica era muito
interessante”, acrescenta.
Fez Erasmus durante um ano em Léon, Espanha, com mais quatro colegas. Sara explica que a experiência foi muito marcante e
importante na sua vida. Contribuiu muito para a definição do seu carácter e para a sua posição perante a vida.
É uma mulher “perseverante, corajosa, valente” e “de convicções fortes”. “É uma filha maravilhosa!”, remata a mãe.
De informático a cineasta
Em criança, Marcello dos Santos Sampaio sonhava ser engenheiro informático. Conta que vem de uma família muito ligada à arte,
mas que sempre foi polivalente; tanto gostava muito de arte como de computadores. Desde pequeno que era muito ligado a esta
área, mas também gostou sempre muito de escrever; o pai sempre o incitou a ser uma pessoa “criativa”. Nasceu a 6 de Novembro de
1985 em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, Brasil.
Hoje, estuda em Braga no curso de Ciências da Comunicação, na vertente de Audiovisual e Multimédia, e tem já no currículo vários
projectos na área do cinema. Lembra-se do primeiro filme que foi ver a uma sala, tinha 5 anos: o filme da Chucha – “Lua de Cristal”.
Marcello conta que o cinema sempre lhe trouxe “muitas sensações e sentimentos muito profundos; “era como se eu pudesse
encontrar ali um outro mundo”. A sua família sempre estimulou muito a sua vontade de fazer teatro e cinema, o que o levou a
esquecer a informática. Começou por actuar em peças infantis e a escrever os seus próprios textos. Frequentou, ainda, uma escola de
artes em que “tudo era flexionado à arte”.
Quando tinha 15 anos, participou num festival de curta-metragem da escola que frequentava. Baseou-se num dos dois livros que
escreveu até à altura, recheado de histórias criadas nas aulas de redacção. O filme chamava-se “O Clube dos Anjos” e apesar de
“muito artesanal”, e de ainda sem noções de “ângulo, de roteiro, de nada”, foi a sua primeira fita e recebeu criticas positivas dos
professores.
Marcello veio para Portugal o ano passado, pelo programa Erasmus-Mundi, mas estabeleceu-se no nosso país até acabar o curso.
Quanto às diferenças do curso cá e no Brasil, Marcello afirma
Veio para Portugal pelo “título de estudar na União Europeia”, pois, no Brasil, este factor, afirma, “é muito valorizado”. Garante
estar a ser uma experiência “interessante e enriquecedora”. Afirma que a sociedade é muito diferente, “muito fechada” e confessa
não entender como é que Braga, “uma cidade da Europa, que é um pólo de cultura do mundo, continua «ilhada» neste movimento
cultural”.
Nos últimos dois anos, produziu 9 filmes. Trouxe para Portugal um documentário sobre o avô, com histórias muito pessoais, que lhe
valeu o primeiro lugar no festival Bragacine de 2009.
Neste momento, está a preparar o seu 11º filme, para o projecto final do curso, “bem diferente de tudo o que já tinha feito”. Chama-
se “Escute uma mulher que se mata” e fala de uma família desequilibrada.
Considera-se “uma pessoa criativa” e muito “humilde”. Define-se como um “comunicador”, alguém “que gosta de se expressar, que
procura não julgar ninguém, mas integrar, entender” as pessoas. “Gosto das relações humanas e de contar histórias que vão no
mínimo mexer com quem estiver enxergando”, exprime Marcello.
1.1 Imprensa
1.1.1 Reportagem
1.1.2 Entrevista
1.1.3 Perfil
1.1.4 Notícia
1.1.5 Vox-pop
O 1º Colóquio de História
do Alentejo vai ter lugar
no dia 8 de Maio, no
Arquivo Municipal de
Portfolio de Inês Espojeira
Estudo revela que
ciganos e africanos
são os mais
atingidos
1.1 Imprensa
1.1.1 Reportagem
1.1.2 Entrevista
1.1.3 Perfil
1.1.4 Notícia
1.1.5 Vox-pop
As opiniões recolhidas num pequeno inquérito de rua mostram um equilíbrio de respostas sobre quem levará para casa a taça da
liga milionária de futebol europeu.
Pedro Póvoas acha que a taça vai ser dos ingleses: “Vai ganhar o Manchester”. “Estou a jogar com dados estatísticos e anímicos: o
Barcelona, embora campeão espanhol, perdeu os dois últimos jogos e isso pode ter abalado o colectivo”, acrescenta o jornalista de 24
anos. Por outro lado, António Nunes, empresário, acredita que a taça vai para os espanhóis, pois sente “mais empatia pelo clube
espanhol.”
“Eu aposto no Barcelona, embora digam que o Manchester seja mais forte.”
“ ‘Barça’ ou Manchester? Manchester, claro! O Barcelona está a jogar melhor neste momento mas o Manchester já joga bem há
mais tempo, é mais consistente. E, normalmente, nestes jogos quem tem vindo a jogar melhor perde.
“Eu quero que ganhe o Barcelona pela simples razão de o Manchester ter eliminado o Porto. E porque o Barcelona joga um futebol
mais bonito.”
1.2 Rádio
1.2.1 Reportagem
1.2.2 Entrevista
1.2.3 Notícia
1.2.4 Vox-pop
● Quarto nível
● Quinto nível
1.2 Rádio
1.2.1 Reportagem
1.2.2 Entrevista
1.2.3 Notícia
1.2.4 Vox-pop
● Quarto nível
● Quinto nível
1.2 Rádio
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1.2.3 Notícia
1.2.4 Magazine Cultural
1.2 Rádio
1.2.1 Reportagem
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1.2.3 Notícia
1.2.4 Magazine Cultural
1.3 Televisão
1.3.1 Reportagem
1.3.2 Entrevista
1.3.3 Notícia
1.3.4 Vox-pop
1.3 Televisão
1.3.1 Reportagem
1.3.2 Entrevista
1.3.3 Notícia
1.3.4 Vox-pop
1.3 Televisão
1.3.1 Reportagem
1.3.2 Entrevista
1.3.3 Notícia
1.3.4 Vox-pop
● Quarto nível
● Quinto nível
1.3 Televisão
1.3.1 Reportagem
1.3.2 Entrevista
1.3.3 Notícia
1.3.4 Vox-pop
A Mazda Motor Portugal premiou no final de Março, os melhores de 2008 em várias áreas de negócio.
Segundo o comunicado da empresa, durante a cerimónia, que teve lugar na base de operações da
Apresentação Internacional do Mazda3, houve espaço para distinguir os melhores do ano passado e para
apresentar o novo automóvel.
O evento serviu de balanço do trabalho do ano de 2008 e distinguiu os melhores nas áreas de Business
Management, Recursos Humanos, Marketing, Relações Públicas, Após-Venda, Vendas e Melhor Concessionário.
O Santos da Cunha, em Braga, foi distinguido como o melhor concessionário na área de Business
Management e o Caetano Zoom na área dos Recursos Humanos. A concessão M Coutinho, no Porto, foi a
melhor nas Acções e Estratégia de Marketing e a RPF2, dos Açores, nas Relações Públicas. Na área Após-
Venda, o vencedor foi o concessionário Elpídio & Horácio, da Guarda, e nas vendas, o vencedor foi o Auto
Rabal, de Viana do Castelo. O melhor concessionário Mazda do ano foi o Auto Sueco Coimbra.
Ernesto Silva Vieira, director executivo da área Automóvel do concessionário Auto Sueco Coimbra, referiu,
ao receber o prémio, três condições essenciais para o sucesso neste ramo: “Excelentes produtos, grande
parceria com a Mazda Motor Portugal e colaboradores empenhados”.
Em 2008, a empresa automóvel atingiu um recorde de vendas e vai lançar em Portugal, durante o mês de
Maio, o novo produto, o Mazda 3.
Cláudio Sunkel é o novo director do Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto.
O cargo era exercido há 16 anos pelo cientista Alexandre Quintanilha que passa agora a vice-director do centro de
investigação.
Cláudio Sunkel foi vice-director durante 9 anos e está ligado a várias investigações e descobertas na área do
cancro.
O IBMC é um centro de investigações multidisciplinar que realiza pesquisas em áreas como as doenças genéticas,
as doenças infecciosas, a imunologia e a neurociência.
● Quarto nível
● Quinto nível
● Quarto nível
● Quinto nível
Comum Online
● Quarto nível
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