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2.0 – MOTIVAÇÃO
Tal compreensão certamente levaria à obtenção de grande poder, uma vez que, permitiria
o controle do comportamento sem as armadilhas visíveis e impopulares do controle,
assim talvez devêssemos sentir alívio quanto ao fato de que não foi encontrada qualquer
fórmula garantida de motivação (HANDY, 1978).
Para que a motivação leve à concretização dos objetivos é necessária que o indivíduo
escolha uma entre as diversas alternativas e tenha a capacidade de guiar seu
comportamento, agindo de forma que possa satisfazer suas necessidades eliminando o
motivo que emergiu (GROHMANN, 2002).
A didática escolar sofreu mudanças nas últimas décadas, por exemplo, há alguns anos
atrás comportamentos até então compreendidos como culturalmente aceitáveis e
esperados, como a utilização de força física na educação das crianças por parte dos pais
ou cuidadores, atualmente são criticados e coibidos pelos direitos constitucionais
(estatuto da criança) (CECCONELLO et al, 2003).
Propõe-se a interrogar a sociedade a partir de um ponto de vista que toma as crianças como
objeto de investigação sociológica por direito próprio, fazendo acrescer o conhecimento, não
apenas sobre infância, mas sobre o conjunto da sociedade globalmente considerada
(ANDRADE, 2010).
Ou seja, se um grupo escolar está situado numa região rural, usar temas ou
objetos comuns a sua realidade, invés de utilizar um contexto externo a vivência
naquela região, pode ser muito mais motivador e eficiente par motivar os alunos,
uma vez que estes estarão conectando seu aprendizado a sua realidade local. Por
exemplo, saber que tipo de vegetação sua região possui, que animais são
encontrados, o folclore local, a geografia, a historia da agricultura e etc. Todo esse
conhecimento será aplicado a algo muito próximo a realidade deles, sem desprezar o
fator que aprender sobre sua região, o local onde vive, pode despertar um
sentimento de orgulho local que possivelmente leva a um estimulo de querer saber
potencializar o saber.
Segundo Campos (1986) grande parte das dificuldades do professor, tem origem
na sua motivação para o desenvolvimento de um sólido conhecimento profissional,
suscetível de ajudar na difícil tarefa de diagnosticar os interesses e necessidades dos
alunos. A estrutura das classes influencia o trabalho e os papéis educativos, comanda as
relações que as diferentes famílias possam ter umas com as outras e molda
profundamente a experiência social primária, adquirida na família, assim como
influencia profundamente a distribuição do saber entre os membros de uma sociedade,
condicionando o sentimento de que se pode agir sobre o mundo, que é, aliás, partilhado
de forma muito desigual, uma vez que separa nitidamente as comunidades umas das
outras e hierarquiza-se, opondo-as numa escala de valores.
Not (1993) afirma que “toda atividade requer um dinamismo, uma dinâmica, que
se define por dois conceitos: o de energia e de direção”. Ou seja, ao propor uma
atividade proa alunos deve-se perceber a predisposição do grupo para executa-la, pois é
interessante que atividades de aprendizado sejam divertido possuam energia positiva e
dinamismo, que os alunos tenham desejo de executa-la, nesse contexto poderá haver um
maior dinamismo e consequentemente um maior aprendizado.
Quando a criança mostra interesse para aprender ela deve ser motivada
pelo professor assim, os demais que são aquelas crianças desinteressadas, serão
envolvidas e contagiadas havendo um aprendizado satisfatório na sala de aula. Segundo
(Boruchovitch, 1999; Pentrich, 2003) a postura ativa do aluno deve ser reforçada pelo
professor nomeadamente com o uso de estratégias cognitivas e metacognitivas.
É importante trazer para sala de aula atividades que estimulem o
raciocínio da criança, que permita a manifestação do imaginário infantil.