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Podemos considerar essencialmente dois tipos de luz, a natural vinda directamente do sol, e a

artificial, conseguida das mais variadas formas. A principal desvantagem da luz artificial
prende-se com a dificuldade de iluminar grandes espaços, que exigem um enorme potencial
eléctrico. Um outro problema é a incompatibilidade com as diversas fontes de luz, pelas
diferenças de temperatura de cor. Mesmo com estas dificuldades este tipo de luz, tem a
vantagem de conseguir controlar melhor todos os parâmetros que intervém na iluminação de
um objecto/espaço, nomeadamente a potência luminosa, a suavidade ou dureza da luz, o
controlo da luz e das sombras, a direcção do foco luminoso, temperatura de cor e a filtragem.
No que diz respeito á qualidade da luz e á forma como a percepcionamos, podemos
considerar dois tipos de luz, nomeadamente luz difusa aquela que é difícil de captar e que dá
claridade. E é ainda difícil compreender a diferença do que é luz e, aquilo que é sombra e a
Luz sólida ou seja a luz que podemos ver, compreendida como um líquido (diferença de
luz/sombra), isto é, podemos compreender o limite entre o que está em sombra daquilo que
não está.

A cromoterapia na arquitectura está intimamente ligada ao uso da luz, que permite criar
efeitos tanto visuais como de interacção psicológica com o observador/utilizador sendo neste
campo provavelmente o elemento que melhor responde às necessidades e objectivos a que a
cromoterapia se propõe. Aqui se apresentam alguns edifícios em que a luz assume um papel
preponderante e fundamental no edifício:

 “Light Frame Private House” _ Sculp(it) Architecten_ Antwerp_ Bélgica_ 2007


 “Yi Spa” _ Plajer & Franz studio_ Berlin _ Germany_2006
 “Audi TT Installation”_ Muti Randolph _ Sao Paulo_ Brazil_2007
 “Santa Monica Civic Center Parking Structure”_ Moore Ruble Yudell Architects & Planners _
St.Monica_CA_USA_2008
 “Louise T Blouin Institute”_ Borgos Dance Architects; James Turrel_ London_UK_2006

Alguns edifícios, revelam de forma vincada a importância da luz na arquitectura, como é o


caso da Igreja da Luz, (img.186). A parede atrás do altar é recortada, formando um vazio de
uma cruz. E é por meio dessa abertura que a luz entra iluminando o templo escuro. A luz é,
na realidade, o único elemento natural que penetra no edifício, julgando e subjugando todos
os elementos compositivos e materiais que formam a igreja. Tadao Ando limitou as aberturas
para que a luz brilhe mais intensamente ao entrar em um ambiente escuro, eliminando quase
que por completo o contacto com o exterior. As composições lineares que as sombras e os
raios solares projectam no interior da capela vivificam a atmosfera do templo, formando
jogos de luz e sombra diferenciados, tornando assim a percepção do ambiente inédita e
prazerosa ao usuário.

Imagem 186 Imagem 187

Imagem 186_ Igreja da Luz _ Osaka _Tadao Ando _ 1989


Imagem 187_ Biblioteca da faculdade de Filologia da Universidade de Berlim_ Norman Foster

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