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VINHO NOVO X ODRES NOVOS (Mat. 9.

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– 17)

Introdução

Jesus foi interpelado porque seus


discípulos não eram “tão espirituais” quanto os
dos fariseus e os de João Batista! Responde
então que Sua presença entre nós é motivo
de festa e, se longe, é motivo de saudade.
Este sim seria o fator desencadeante do jejum
– a saudade do noivo!
E já que o assunto é “cerimonialismo”,
Jesus faz a comparação dos odres. Bom, antes
de mais nada é bom relembrar o que é um
odre. É um recipiente feito de pele intacta de
cabra e utilizado como recipiente para
líquidos. Quando velhos, se forem enchidos
com vinho novo, perdem sua elasticidade e
arrebentam quando o vinho fermenta.
Quando utilizado para receber vinho, o
odre deve ser novo e “envelhecer junto com
o vinho”. Odres com defeito, cheios de
rachaduras e inelásticos, não conseguirão ser
recipientes úteis e dessa forma serão perdidos:
os odres e o vinho!
Deus tem despertado a igreja para falar
sobre do odre. Durante muito tempo nossa
ênfase recaiu sobre o vinho e pouco sobre o
odre. Muito poder, mas pouca ênfase na
vasilha que contém o vinho. Repare que a
ênfase principal não é o vinho, mas o odre.
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Fala-se de unção, mas não de motivação, fala-
se de poder, mas pouco de caráter. O vinho
novo precisa ser colocado em odres novos.
Estão no limiar de um grande avivamento
espiritual, num momento extraordinário da
igreja sobre a face da terra.
Mas quando o vinho novo é depositado
sobre odres velhos, o avivamento está com os
dias contados. Depositar o vinho novo em
odres velhos tem sido uma desastrosa
transgressão da igreja. A igreja esta sofrendo
de indigestão, de intoxicação. Tem crescido e
acumulado pessoas com os mais diversos
problemas, que ainda não foram trabalhadas,
tratadas.
Jesus disse: "não se põe vinho novo em
odres velhos...". Enquanto que o vinho aponta
para o mover do Espírito, o odre aponta para a
estrutura que irá receber este mover. Então,
com isso concluímos que primeiramente o
trabalho deve começar nos odres. Falaremos
mais tarde sobre as estruturas apropriadas
para conter esse mover em termos de
eclesiologia (igreja), mas agora vamos nos
deter em termos pessoais, o que eu preciso
mudar em minha vida para não ficar fora deste
mover.
O que podemos entender por odres?

1.JESUS NÃO REMODELA, ELE RECRIA


(Jo. 3.3).

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Um homem muito conceituado em sua
denominação, na verdade, ele era um dos
principais líderes de sua época, parecia
preocupado com sua vida espiritual. Em seu
tempo, havia um "homem de Deus" naquela
mesma região que estava operando muitos
sinais, com uma palavra muito forte e, com
isso, gerando um forte reboliço e grande
oposição.
No íntimo, ele sabia que necessitava de
"algo mais" que este homem tinha. O problema
é que ele não queria que seus líderes o vissem
indo procurar aquele que estava causando
tanto reboliço e diz-que-diz em seus dias. Foi
então às escondidas.
Chegando a este "homem de Deus",
recebeu uma palavra chocante e desafiadora:
“... vou te dizer uma verdade: se alguém não
nascer de novo, não pode VER o Reino de
Deus..." (Jo. 3.3). Ele não compreendeu toda a
dimensão desta verdade, ficou confuso, mas o
outro ainda lhe acrescentou: “... quero ainda te
dizer outra verdade: Quem não nascer da Água
e do Espírito, não pode ENTRAR no Reino de
Deus..." (Jo. 3.5).
Deus não remodela, lê recria, não retoca,
Ele refaz (Gl. 2.20, Rm. 6.6, I Co. 15.31, II Co.
4.11, Jr. 18.4, Cl. 3.8 – 11; 3.5, Rm. 8.13).
Agora que você já identificou a história,
precisa começar a receber esta verdade
contida neste texto. Costumeiramente,
restringimos este texto a aplicação de uma
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palavra direta ao pecador para que se
arrependa de seus pecados e se volte para
Deus. Mas, colocando de lado um pouco esta
aplicação (sem negá-la, é claro!), que tal se
você se visse agora como o personagem desta
narrativa acima?
E se, de repente, é você o homem
frustrado no ministério e que está precisando
de uma palavra de Deus? Seus companheiros
de ministério não compreendem o desejo do
teu coração, ou talvez seus superiores, ou
quem sabe os outros líderes de sua
denominação.
Mas, de repente, sua sede encontra um
eco: um novo ministério que está emergindo
em tua cidade. Mas aquele homem? Ele faz
umas coisas esquisitas! Não gosto muito do
jeito que ele ministra! E além do mais, é um
pescador de aquário! Já levou muitos membros
de nossa congregação! – sua mente fica
rebatendo o tempo todo.
A despeito de suas suspeitas você decide ir
e ver com seus próprios olhos. O culto termina.
Você reconhece (como Nicodemos: “...
sabemos que és mestre vindo da parte de Deus
porque ninguém pode fazer estes sinais que Tu
fazes, se Deus não estiver com ele..." – Jo. 3.2),
que aquele homem é de Deus; se aproxima
dele com esperança de receber uma palavra
que mudará o rumo de teu ministério, e ele,
cheio de amor, com confiança de estar
semeando suas palavras em um solo fértil que
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é você, olhando em teus olhos, te diz: Você
precisa ter uma experiência tão marcante
como foi o teu Novo Nascimento. Irmão, a
mim me parece que, para cada mover do
Reino de Deus, é necessário renascer,
experimentar as coisas novas com o
coração de criança. Amado, tenha um
coração de menino. Reis velhos não se
deixam ser admoestados!
Olhando para a história da igreja vemos
que há uma tendência: quem participou do
último mover, passa a perseguir o novo.
Ficamos tão acostumados com uma
determinada maneira de Deus agir que, se
vemos algo diferente, logo rejeitamos: Mas,
não foi assim conosco! Ou, no meu tempo não
era assim! A verdade é que o coração já se
envelheceu, e sua teologia já colocou Deus
dentro de uma caixa, e em sua mente não dá
mais liberdade de Deus fazer de outra maneira
ainda que no seu espírito, no profundo do seu
ser, ele ainda clame por algo mais, mas a sua
ideologia e personalidade o sufoca!
Tenha, pelo menos, aquela mesma atitude
que houve em Nicodemos: Vá atrás! Outros
ministérios podem estar experimentando
coisas das quais o teu coração está com sede.
Tenha o mesmo desejo por conhecimento e
sabedoria que há num jovem!

Um rei velho

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Só para te relembrar, o texto diz: "Melhor
é um jovem pobre e sábio, do que um rei velho
e insensato, que já não se deixa admoestar"
(Ecl. 4.13).
Será que, ao vermos que algo novo da
parte de Deus está surgindo, não agimos como
velhos ranzinzas, rabugentos, dizendo o tempo
todo que aquilo não é de Deus, ou que é tudo
um exagero ou algo parecido?
Rei nos lembra governo. Rei velho fala de
lideranças engessadas, que acham que já
sabem tudo, por que viram o mover anterior.
Lideres que não são flexíveis a mudanças.
Pastores que já não se deixam ser mais
admoestados, aconselhados ou corrigidos.
O vinho velho

Muitos ministros já experimentaram um


mover do Espírito Santo em seus ministérios.
Ah! Doces tempos! Milagres, sinais, uma
palavra ministrada com unção, vidas tocadas,
céus abertos... a resposta a tudo isso eram
conversões, corações abrasados por Deus,
crentes renovados, famílias restauradas,
adoração e louvor nos lábios de todo o povo...
Mas o vinho novo escoou-se, ou até mesmo já
se passou tanto tempo, que aquele vinho,
aquela unção, já se tornou vinho velho. Alguns
dizem que ele é mais saboroso, mas já não
embriaga tanto como o outro. Tudo agora é
muito bem organizado. Tudo está tão certinho
no seu ministério e tudo já tão previsível nos
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cultos que se o Espírito Santo sair dali,
ninguém nem sequer iria notar!
Foi por isto que Jesus disse: "...Quem bebe
o vinho velho não quer o novo, pois diz que o
velho é melhor..." (Lc. 5.39). Este ministro já
não quer mais saber de "novidades". Na
verdade, tem até medo delas, como um velho,
que se sente ameaçado pelo que é novo.
Sei que nem tudo que é novo é melhor.
Esta é uma verdade que se aplica muito bem
para as coisas seculares. Muitas vezes os
nossos bons e velhos produtos são bem
melhores e bem mais resistentes do que os
novos que aparecem nas praças.
Mas, concernente às coisas espirituais,
vindas da parte de Deus, é importante nos
mantermos abertos para o novo.

2.OS MOLDES DO JUDAÍSMO NÃO


PODEM CONTER O EVANGELHO

O provérbio de Jesus sobre o remendo


novo na roupa velha saiu facilmente de sua
própria vida. Aquele que "não tinha lugar para
repousar sua cabeça" não deveria desconhecer
vestes remendadas.
E todos sabiam que uma tentativa de
remendar uma roupa gasta com pano novo
levaria a dois desastres, um estrutural e outro
estético. O pano novo encolheria com a
primeira lavagem e aplicaria tal tensão sobre o
pano velho que faria um rasgo maior do que
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antes (Marcos 2.21); e, por sua própria
novidade, o remendo novo faria com que a
roupa velha parecesse ainda mais desbotada e
velha (Lucas 9.36). Às vezes, o velho é
irreparável e tem simplesmente que ceder
lugar ao novo.
O judaísmo rabínico, com suas corrupções
farisaicas, estava além da recuperação. Sua
atitude estava totalmente tão afastada do
espírito da lei e dos profetas que o único meio
de ir além dela era saindo dela. O novo
caminho de Jesus era um pano inteiro e não
uma colcha de retalhos.
Ele não tinha vindo para enxertar suas
novas verdades no esfarrapado tecido religioso
das tradições humanas e ímpias atitudes, ou
para sentar-se imóvel a uma das paradas da
estrada do propósito eterno de Deus. Tivesse
feito isso e teria destruído tudo. Em Cristo,
todas as coisas teriam que ser novas (II
Coríntios 5.17).
A incredulidade judaica vigente recusou-se
a renunciar aos seus caminhos tradicionais
para receber a palavra de Deus, e crucificou
Jesus.
O Novo caminho consistia numa lei escrita
nos corações (Hb. 10.16, Jr. 31.33 – 34), numa
nova forma de adoração (Hb. 10.19, 20; João
4.20 – 24).
Os judaizantes da igreja primitiva
relutavam em deixar a lei pelo evangelho e, em
seu esforço para acomodar o evangelho à lei,
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manobraram para rasgar e destruir tudo
(Gálatas 1.6 – 9; 5.3 – 4). A mesma disposição
mental vive hoje. Velhos e ímpios caminhos,
recusando a entregar a alma, nos desafiarão a
acomodar o evangelho a eles ou a sair. Nesses
momentos precisamos correr, e não andar,
para a saída mais próxima.
Precisamos estar atentos a um
conservadorismo tão insensato que pensemos
que o melhor modo de permanecer firmes na
fé seja manter as coisas como estão. Que tudo
está bem e bom se o modo como as coisas
estão é como o Senhor quer que estejam; mas
se não, precisamos juntar armas a bagagem e
ficar prontos para uma longa jornada naqueles
novos lugares onde o Senhor pretende que
estejamos. O vinho novo do evangelho não é
destinado a nos deixar confortáveis, mas a nos
fazer novos.
Jesus não está “consertando” o Judaísmo
no texto de Lucas. Ele está ensinando algo
novo – O Seu Evangelho! E alerta que, se Sua
Graça for colocada nos “odres do judaísmo”
(p.ex. a imposição de jejuns) o resultado será
desastroso – o odre não vai aguentar!
O Mestre nos ensina que a Sua Graça não
pode ser contida nas velhas formas da lei.
Da mesma forma, olhando de um modo
pessoal, nossos preconceitos, paradigmas,
“regrinhas” religiosas baseadas no “este é o
meu jeito de ser” ou “foi sempre assim que
eu fiz as coisas por aqui” podem me
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fragilizar (eu como sendo um “odre”) e não
permitir que o “vinho do evangelho” em mim
envelheça o suficiente para que eu chegue no
ponto onde devo – a maturidade!
Só nos tornaremos odres de qualidade
quando estivermos dispostos à metanóia –
mudança de mente, como Paulo nos ensina:
Não vivam como vivem as pessoas deste
mundo, mas deixem que Deus os
transforme por meio de uma completa
mudança da mente de vocês. Assim vocês
conhecerão a vontade de Deus, isto é,
aquilo que é bom, perfeito e agradável a
ele. (Romanos 12.2)
Verdades sobre este texto bíblico:

1. Deus é um Deus de renovação e de


mudanças.
a.Lm. 3.22, 23 diz-nos que nova são cada
manhã, que tudo se renova. “As
misericórdias do SENHOR são a causa de não
sermos consumidos, porque as suas misericórdias
não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua
fidelidade.”
b.Sl. 51.10 nos diz: “renova em mim”.
“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e
renova em mim um espírito reto”.
c.Sl. 103.5 diz que nossa mocidade se
renova com a águia. “Que farta a tua boca de
bens, de sorte que a tua mocidade se renova como
a da águia.”

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d.Sl 104.30 Ele renova a face da terra com
seu Espírito. “Envias o teu Espírito, e são
criados, e assim renovas a face da terra.”
e.Is. 40.31 nos diz que Deus renova as
nossas forças. “Mas os que esperam no
SENHOR renovarão as forças, subirão com asas
como águias; correrão, e não se cansarão;
caminharão, e não se fatigarão.”
f. Lm. 5.21 nos fala que Deus renova os
nossos dias como antigamente. “Converte-
nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos; renova
os nossos dias como dantes.”
g.II Co 4.16 nos fala que nosso interir se
renova todos os dias. “Por isso não
desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem
exterior se corrompa, o interior, contudo, se
renova de dia em dia.”
h. Ef 4.23 diz que nosso pensar deve
ser renovado. “E vos renoveis no espírito da
vossa mente.”
i. Todos os milagres de Jesus foram
criativos e novos. Ele sempre agia de
uma nova forma.
j. Os caminhos de Deus são sempre
renovados, imprevisíveis (Jo. 3.8).

Deus trabalha com o novo, na perspectiva do


novo. É o que vemos:

1.Em Gênesis 1, Ele cria uma nova ordem


universal a partir de um caos;

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2.Em Gênesis 6 Ele faz um mundo novo a
partir de Noé (II Pd. 3.5, 6);
3.Em Gênesis 12, a partir de Abraão Ele
mostra o seu desejo de criar um novo
povo;
4.Em Êxodo 20 Ele estabelece uma nova lei;
5.Em I Sam. 8.4 – 7. Ele nos coloca diante de
um novo regime, a teocracia;
6.Já no Novo Testamento, vemos a revelação
da Igreja:
a. A nova criatura (II Co. 5.17);
b.Formando um novo homem (Ef. 2.15);
c. Composta por homens que
experimentaram o novo nascimento (Jo.
3.3);
d.Com um novo coração (Ez. 36.26);
e. Que vivem o novo mandamento (Jo.
13.34);
f. Que têm uma nova aliança (Hb. 9.15).
g.Ele ainda nos dá uma nova esperança,
de um novo céu e uma nova terra.
h.Enfim, Deus trabalha com o novo e na
perspectiva do novo.

Se você gosta que as coisas permaneçam


sempre do mesmo jeito, você vai se sentir
constrangido no céu. Tudo será novo. Até
nosso nome. Deus é um Deus de coisas novas,
de mudanças. Ele é flexível em seus métodos.
Ele sempre altera os seus métodos.
O exemplo da coluna de fogo no deserto e
da nuvem que guiava o seu povo. Estamos
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guardando o maná velho, quando Deus tem um
novo a cada dia.

2. Os novos odres são essenciais, não


opcionais.

Aqui não é questão de opção, é questão


essencial.
Nossos odres precisam ser limpos,
restaurados, curados. Em Joel 2.24 nos diz que
haverá uma superprodução de vinho.
O vinho vai ser derramado em grande
abundancia, quer o homem queira ou não,
goste ou não. Deus vai avivar, vai derramar.

Conclusão:

Você está aberto para experimentar o


mover de Deus?

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