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Noções

de Arquivologia p/ STM – TÉCNICO ADMINISTRATIVO– Aula


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Prof. Ronaldo Fonseca

1.Seja bem-vindo

Ol‡, amigo(a) do EstratŽgia Concursos, que bom que voc• se matriculou em nosso curso
PARA TƒCNICO DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR! Agora vamos come•ar a entrar na
matŽria e colocar voc• dentro da prova. J‡ vai se imaginando na Sede, fazendo o seu
treinamento!

Agrade•o sua confian•a em nosso trabalho e lembre-se de que estou sempre dispon’vel
para os alunos matriculados por meio de nosso f—rum do EstratŽgia Concursos.

Muito do conteœdo dessa aula j‡ foi estudado na aula 00, portanto,


aproveite para revisar o conteœdo e aparar as arestas que ficaram.
Caso tenha aprendido bem, v‡ direto para o que ainda n‹o estudou
(Teoria das 3 idades) e refa•a as quest›es que errou na aula
demonstrativa.

Se voc• j‡ est‡ com acesso ˆs duas aulas, ignore a aula 00 e leia essa.

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2.Panorama da Aula

Nessa aula vou elencar os conceitos mais importantes da aula inicial para facilitar sua

fixa•‹o. Isso dar‡ in’cio ao nosso MDA, ou seja, Mini Dicion‡rio de Arquivologia. N—s

estamos criando esse MDA juntos, portanto, caso surja outra palavra que voc• julgue

importante para seu aprendizado, inclua no seu MDA (seu mini resumo). E se quiser, pode

me enviar por e-mail. Talvez eu inclua sua sugest‹o no MDA da aula ;).

TambŽm estudaremos a Teoria das 3 Idades, tambŽm conhecida como Ciclo Vital dos
Documentos ou Est‡gio de Evolu•‹o dos Arquivos.

3.Dica de Coach Ð Como marcar seu material de forma eficiente

Um dos erros mais comuns quando se estuda para concursos Ž sobre marca•›es do
material. ƒ normal que o aluno leia o material pela primeira vez e j‡ comece a querer fazer
resumos, anota•›es, mapas mentais ou ÒpintarÓ o material todo com a caneta marca texto.

PorŽm, esse n‹o Ž o melhor momento para fazer nada disso. Em uma primeira leitura voc•
ainda n‹o tem a real no•‹o do que Ž mais importante (o que mais cai na prova) ou dos
t—picos em que ter‡ mais dificuldades para estudar.

Note que nessa aula eu falarei sobre a Teoria das 3 idades. Pode ser que em uma primeira
leitura voc• j‡ aprenda bem sobre os principais pontos. E a sua marca•‹o dever‡ refletir
isso. Mas ser‡ uma marca•‹o tempor‡ria, usando um l‡pis. Com ele voc• pode sublinhar,
fazer setas, desenhos ou o que achar que chama mais sua aten•‹o. E a raz‹o de n‹o usar
o marca-texto, ainda, Ž simples.

Vou usar um exemplo: imagine uma disciplina que voc• j‡ tenha estudado. Eu costumo
usar um exemplo de Direito Administrativo. Se voc• j‡ estudou os princ’pios da
Administra•‹o Pœblica talvez hoje n‹o tenha dificuldade em saber o que Ž o LIMPE
(Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Efici•ncia). Mas da primeira vez
que voc• leu a aula sobre esse tema (ou outro) j‡ deve ter sentido uma vontade maluca de

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sair passando aquela caneta verde em tudo. PorŽm, se voc• analisar mais friamente, hoje
j‡ estaria dominando o LIMPE e nem precisaria revis‡-lo com tanta frequ•ncia. E a fun•‹o
primordial das marca•›es Ž justamente facilitar suas revis›es, poupando o seu tempo.

Ou seja, se voc• esperar a hora certa para usar sua caneta marca texto ou fazer um resumo,
ter‡ muito menos assuntos para revisar e s— vai reestudar o que realmente Ž importante
para VOCæ!

Como assim o que Ž importante Òpara mimÓ, Ronaldo? Bom, eu posso ter dificuldades em
decorar o Princ’pio da Proveni•ncia e voc• n‹o. Talvez voc• j‡ o conhecesse, logo, por que
deveria marc‡-lo ou fazer um resumo de algo que j‡ foi para sua mem—ria de longo prazo?

- Opa, como vou saber se algo foi para minha mem—ria de longo prazo? Bom, quando voc•
come•a a achar um tema muito simples, ou melhor, Òrid’culoÓ e j‡ consegue acertar muitas
quest›es do assunto, Ž porque provavelmente o tema j‡ foi para sua mem—ria de longo
prazo. Mas para isso acontecer, Ž necess‡rio que voc• tenha um bom intervalo de revis›es.
E isso explicarei na pr—xima aula ;).

Bom, para fecharmos, lembre-se de:

1. N‹o usar marca textos durante a primeira leitura do material


2. N‹o fazer resumos ou mapas mentais no primeiro contato com o tema
3. Usar l‡pis para sinalizar os pontos mais importantes e que merecem revis‹o.
4. Fazer a revis‹o APENAS desses pontos que voc• marcou 24 horas depois do estudo
inicial
5. Reler o mesmo trecho marcado 7 dias depois.
6. Usar uma agenda para marcar os trechos estudados da aula

Antes de come•armos, um aviso importante:

Este curso Ž protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que
altera, atualiza e consolida a legisla•‹o sobre direitos autorais e d‡ outras provid•ncias.
Grupos de rateio e pirataria s‹o clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que
elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente atravŽs do site EstratŽgia Concursos ;-)

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4.Conceitos Fundamentais

Bom, se voc• nunca estudou a disciplina, pode estranhar alguns termos que parecem
similares, mas que t•m conceitos bem diferentes, como documentos e arquivos, dossi•s e
acervos, dentre outros. Eu poderia passar uma dica: que tal estudar o Dicion‡rio Brasileiro
de Terminologia Arquiv’stica? Ele tem mais de 230 p‡ginas! Bem grandinho, n‹o Ž? Eu n‹o
vou reproduzi-lo aqui, mas trarei os termos mais importantes para a compreens‹o das aulas
e para a resolu•‹o das quest›es mais recorrentes. Se voc• tiver muito tempo sobrando,
pode ler o dicion‡rio de forma leve e descompromissada. Isso vai aumentar o seu
conhecimento na matŽria, mas, repito, sejamos objetivos, Arquivologia Ž uma das matŽrias
a ser estudada, logo, ainda n‹o Ž hora de se tornar um especialista. Sejamos cirœrgicos e
vamos ao que interessa e naquilo que as bancas adoram. E Ž para isso que estou aqui J.

Vamos montar o nosso Dicion‡rio! Observe que esses termos dever‹o ser compreendidos
e decorados por voc•. Vou encade‡-los de forma que o seu estudo seja facilitado,
equalizando quem j‡ conhece a matŽria e vai revisar com aqueles que est‹o entrando nesse
mundo agora.

Note que sempre aparecer uma terminologia nova, irei destac‡-la no texto e explicar em
seguida.

4.1 Documentos, Suporte e Informa•‹o

Documento: Registro de uma informa•‹o independentemente da natureza do suporte que


a contŽm.

Dessa forma, qualquer informa•‹o registrada em um suporte material que possibilite


consultas, provas, estudos, pesquisa Ž um documento, pois comprova fatos, fen™menos e
pensamentos do homem em determinado momento hist—rico.

O documento pode ser um livro, um pendrive, um CD, uma planta (n‹o, a samambaia n‹o,
aquelas plantas de edifica•›es, etc.

Bom, h‡ termos acima que demandam explica•‹o? Ent‹o vamos a elas! E depois, volte
aqui para reler a defini•‹o

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4.2 Arquivo

Agora sim podemos falar de Arquivos!! Afinal, estamos estudando....Arquivologia! E ela Ž


a ci•ncia que estuda os arquivos.

Bom, iniciemos com algo que pode cair em sua prova. A origem do nome Arquivo pode
ser grega ou latina.

¥ Origem Grega --> ArchŽ --> Archeion --> Arquivo

(Pal‡cio dos magistrados, dep—sitos do Antigo Regime)

¥ Origem Latina--> Archivum --> Arquivo

(Lugar da guarda de documentos de t’tulos de nobreza.

Agora Ž a hora de colocarmos na mesa a Lei 8.159/91 que disp›e sobre a pol’tica nacional
de arquivos pœblicos e privados. E essa lei dever‡ fazer parte de suas ora•›es e leituras
di‡rias. As bancas adoram seus conceitos. Pode imprimir e ler, ler, ler e entender. Se voc•
tem medo de estudar leis, saiba que essa ‡ tranquila. Relaxe.

Segue link: http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/leis/L8159.htm

H‡ v‡rias defini•›es para arquivos, mas a que consta da lei Ž uma das mais completas.
Iremos voltar a esse artigo em uma an‡lise mais completa, em breve, mas por ora, vamos
destacar alguns pontos fundamentais:

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Arquivo Ž a designa•‹o genŽrica de um conjunto de documentos produzidos e recebidos


por uma pessoa f’sica ou jur’dica, pœblica ou privada, caracterizado pela natureza org‰nica
de sua acumula•‹o e conservado por essas pessoas ou por seus sucessores, para fins de
prova ou informa•‹o. De acordo com a natureza do suporte, o arquivo ter‡ a qualifica•‹o
respectiva, como por exemplo: arquivo audiovisual, fotogr‡fico, iconogr‡fico, de
microformas, inform‡tico.

Segundo Helo’sa de Almeida Prado:

Arquivo Ž toda cole•‹o de documentos conservados, visando a utilidade que poder‹o


oferecer futuramente.

Voltaremos ao tema, aprofundando-o ainda mais. Aguarde e confie J.

Voltando ˆ Paes (2005) e ao DBTA, tambŽm Ž considerado arquivo:

→ O conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma entidade coletiva,


pœblica ou privada, pessoa ou fam’lia, no desempenho de suas atividades,
independentemente da natureza do suporte.;
→ M—vel para guarda de documentos;
→ Local onde o acervo documental ser‡ guardado ou instala•›es onde funcionam
os arquivos;
→ îrg‹o governamental ou institucional cujo objetivo seja o de guardar e conservar
a documenta•‹o;

Vejam: eu n‹o decoraria o nome de cada um dos autores e a defini•‹o de cada um. As
bancas n‹o costumam surtar nesse n’vel (ainda). Podem atŽ citar o nome deles em um
enunciado, mas via de regra, n‹o Ž no nome deles que est‡ o erro. Foquem no conceito.
J‡ Ž o bastante.

Que tal mais uma defini•‹o de arquivo? Chega, Ronaldo!

N‹o, n‹o chega...:).

Quero que tenha uma vis‹o muito ampla para n‹o achar que deve apenas decorar alguma
defini•‹o dessas. Na verdade, voc• precisa Ž apender a pensar em sua defini•‹o mais
ampla.

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Òƒ a designa•‹o genŽrica de um conjunto de documentos produzidos e recebidos por uma


pessoa f’sica ou jur’dica, pœblica ou privada, caracterizado pela natureza org‰nica de sua
acumula•‹o e conservado por essas pessoas ou seus sucessores para fins de prova ou
informa•‹o.Ó

Bem parecido com os demais. Mas o coloquei para aproveitar e apresent‡-los ao CONARQ
Ð Conselho Nacional de Arquivos. Ainda ouviremos falar dele aqui no curso. Mas ainda n‹o
Ž o momento.

QUESTÍES DE FIXA‚ÌO

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.

ÒConsideram-se ______________ para as finalidades da lei, os conjuntos de documentos

produzidos e recebidos por —rg‹os pœblicos, institui•›es de car‡ter pœblico e entidades privadas,

em decorr•ncia do exerc’cio de atividades espec’ficas, bem como por pessoa f’sica, qualquer que

seja o suporte da informa•‹o ou a natureza dos documentos.Ó

a) Documentos.

b) Processos

c) Relat—rios.

d) Memorandos.

e) Arquivos.

Coment‡rios:

Veja que a banca apenas reproduziu o artigo 2¡ da Lei 8.159/91. Quest‹o Òpregui•osaÓ,
hein? Reproduzo abaixo o artigo completo, com meus destaques.

Fica claro que a palavra ÒarquivosÓ preenche a lacuna.

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Art. 2¼ - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos


produzidos e recebidos por —rg‹os pœblicos, institui•›es de car‡ter pœblico e
entidades privadas, em decorr•ncia do exerc’cio de atividades espec’ficas, bem
como por pessoa f’sica, qualquer que seja o suporte da informa•‹o ou a natureza
dos documentos.

Gabarito: E

QUESTÍES DE FIXA‚ÌO

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Ainda que tenham surgido novos suportes documentais, principalmente os documentos

natodigitais, o conceito de arquivo mantŽm-se inalterado.

Coment‡rios: Bom, por que eu coloquei essa quest‹o? Porque h‡ um termo que voc• n‹o
deve conhecer. E nem precisava conhecer, pois conceitos e princ’pios da arquivologia n‹o
variam. S‹o sempre os mesmos. E natodigital, nada mais Ž do que um documento que foi
inicialmente criado em meio digital, da mesma forma que essa aula que voc• l•. A Lei 8159,
de 8 de janeiro de 1991Art. 2¡ diz:

Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos


produzidos e recebidos por —rg‹os pœblicos, institui•›es de car‡ter pœblico e
entidades privadas, em decorr•ncia do exerc’cio de atividades espec’ficas, bem
como por pessoa f’sica, qualquer que seja o suporte da informa•‹o ou a natureza
dos documentos.

Fica a li•‹o. Nunca se desespere ao ver um termo totalmente novo. Importe-se com o mais
amplo, com o conceito.

Quest‹o correta.

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Para a defini•‹o de um documento como de arquivo, s‹o determinantes sua origem e seu

emprego, e n‹o o suporte sobre o qual est‡ fixada a informa•‹o.

Coment‡rios:

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O suporte n‹o importa e sim o que est‡ dentro dele, ou seja, os dados ou informa•›es que
est‹o fixadas no suporte Ž que interessam. A fun•‹o prec’pua (principal) dos arquivos Ž
permitir o acesso aos documentos pelos usu‡rios. Se eles est‹o gravados em uma pedra
ou em um microfilme (suportes), tanto faz, desde que cumpram o seu papel. O documento
de arquivo Ž aquele que, produzido ou recebido por uma institui•‹o pœblica ou privada,
no exerc’cio de suas atividades, constitui elemento de prova ou de informa•‹o.

Quest‹o correta

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Julgue o item seguinte, acerca de conceitos b‡sicos e princ’pios fundamentais de arquivologia.

Os documentos de um arquivo s‹o produzidos e conservados com objetivos funcionais e a ess•ncia

da documenta•‹o n‹o Ž o documento propriamente dito, mas sim a informa•‹o contida nele.

Coment‡rios:

Defini•‹o que traduz o que Ž arquivo, mostrando que o que vale mesmo Ž a informa•‹o.
Informa•‹o que est‡ registrada no.....suporte. E, lembrando da f—rmula:

SUPORTE + INFORMA‚ÍES (ou dados) = DOCUMENTO


S + I = D.

Gabarito: Certo

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- ƒ verdade, Ronaldo...Tudo parece lugar para guardar velharia!

- Opa, olha o respeito! J

O Centro de Documenta•‹o nada mais Ž do que a institui•‹o ou servi•o respons‡vel pela


centraliza•‹o de documentos e dissemina•‹o de informa•›es.

Aproveito para ressaltar algo: Biblioteconomia Ž diferente de Arquivologia. A primeira trata


de documentos individuais e a Arquiv’stica, de conjuntos de documentos (lembra?)

ATEN‚ÌO! Tome muito cuidado com quest›es que v‹o tentar associar a defini•‹o de
arquivos com palavras como Òcole•‹oÓ ou ÒcolecionadosÓ. Os arquivos adv•m da
produ•‹o e acumula•‹o e n‹o como parte de uma cole•‹o.

QUESTÍES DE FIXA‚ÌO

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Acerca dos princ’pios e conceitos da arquiv’stica, julgue os itens que se seguem.

A diferen•a entre os arquivos e as bibliotecas pode ser reconhecida na fun•‹o administrativa que

os arquivos t•m para uma organiza•‹o pœblica ou privada, diferentemente da fun•‹o cultural das

bibliotecas.

Coment‡rios:

Se voc• reler o quadrinho da teoria, isso ficar‡ mais claro. ƒ bastante intuitivo pensar em
bibliotecas (e museus) com o foco mais voltado para o ‰mbito cultural. Mas cuidado com
pegadinhas, pois arquivos tambŽm podem possuir valor cultural. Os arquivos t•m uma
miss‹o voltada para a administra•‹o, para o —rg‹o ou organismo. O arquivo possui valor
org‰nico, j‡ bibliotecas e museus possuem fun•›es n‹o org‰nicas. E o que Ž uma rela•‹o
org‰nica? ƒ a rela•‹o natural entre os arquivos, ou seja, h‡ rela•‹o entre os documentos
de um arquivo.

Gabarito: Certo

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QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Ao contr‡rio dos museus, bibliotecas e centros de documenta•‹o, que formam seus acervos a partir

do mecanismo da cole•‹o, os documentos de arquivo s‹o reunidos por processo de

a) sucess‹o.

b) aliena•‹o.

c) reintegra•‹o

d) acumula•‹o.

e) prescri•‹o.

Coment‡rios:

Uma das defini•›es de arquivo mostra que ele Ž decorrente da acumula•‹o ordenada de
documentos criados por uma institui•‹o ou pessoas, preservados para a consecu•‹o de
seus objetivos. Essencialmente, possui fun•‹o administrativa ou funcional.

J‡ as bibliotecas, museus e centros de documenta•‹o t•m acervos formados por meio de


cole•‹o. Todas as outras op•›es s‹o absurdas e n‹o possuem rela•‹o com a disciplina.

Gabarito: D

5. Princ’pios

Agora veremos os princ’pios mais importantes da disciplina. Ora, n‹o Ž apenas o Direito
Administrativo e outras disciplinas mais famosonas que possuem princ’pios. A
Arquivologia, voc• deve lembrar, Ž uma ci•ncia, portanto, nada mais justo de que seja
devidamente respeitada ;).

Toma mais uma informa•‹o:

Veremos os mais importantes princ’pios. E voc• notar‡ que h‡ dois mais importantes (os
que mais caem em provas). Portanto, n‹o se preocupe demais se vir algum outro princ’pio
n‹o elencado aqui. ƒ sinal de que os principais doutrinadores n‹o d‹o bola para eles, assim
como os examinadores das bancas. Eventualmente voc• ver‡ um outro em quest›es, mas
geralmente, em provas para os profissionais da ‡rea de Arquivologia.

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Acima, os mais importantes. Esses a’ voc• precisa conhecer bem. Os demais estar‹o
explicados tambŽm, mas n‹o deixe de priorizar esses da lista.

1. Princ’pio da PROVENIæNCIA, proced•ncia ou de respeito aos fundos (respect des


fonds)

Antes de explicar, vou deix‡-lo bem atento...esse Ž o princ’pio que MAIS CAI!!!!

Usaremos a defini•‹o de Duchein (1977) por ser muito pedida. Segundo ele, o respeito aos
fundos consiste em manter os arquivos agrupados, sem mistur‡-los aos outros
provenientes de uma administra•‹o, institui•‹o ou de uma pessoa f’sica ou jur’dica. ƒ
fundamental o respeito ˆ origem dos documentos. Ou seja, os arquivos devem ser
organizados por fundos ou nœcleos de uma mesma fonte produtora/geradora, n‹o
devendo ser misturados aos de outras fontes.

O termo Òrespeito aos fundosÓ Ž muito cobrado. Viu na prova? Saiba que est‹o falando
de proveni•ncia.

ƒ bom voc• saber que existem dois tipos de fundos. Note que s‹o conceitos bem intuitivos.

Fundo fechado: fundo que n‹o recebe acrŽscimos de documentos, em fun•‹o de a


entidade produtora n‹o se encontrar mais em atividade. Digamos, por exemplo que o
Instituto Darwin feche as portas definitivamente e seja extinto. N‹o poderia receber
acrŽscimos de documentos.

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Fundo Aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em fun•‹o do
fato de a entidade produtora continuar em atividade.

ATEN‚ÌO!!!!

Mas, Ronaldo, um fundo fechado nunca mais poder‡ receber acrŽscimos de documentos?

Veja essa quest‹o de 2013 da Banca CESPE:

Um fundo fechado pode receber documentos, ainda que as atividades da sua institui•‹o
de origem tenham se encerrado.

Certo ou Errado?

Pessoal, est‡ CERTA a quest‹o!

Mas Ronaldo, voc• acabou de dar a defini•‹o de fundo fechado e eu errei! Sim, agora voc•
n‹o esquece mais dessa exce•‹o. Mas veja, Ž exce•‹o! Veja um exemplo. Voltemos ao
Instituto Darwin. Imagine que ele tenha fechado as portas em 31/12/2015. Mas, algum ex-
pesquisador, em 2017 (o fundo j‡ estava fechado) descobriu que havia uma pesquisa de
2013(fundo aberto) que ele esquecera de levar para o Instituto. E ela tratava de toda a
documenta•‹o de um tipo de p‡ssaro: o concurseirus desesparadus. Ora, o p‡ssaro foi
descoberto quando o Instituto Darwin ainda estava em funcionamento, portanto, faz parte
do Fundo daquela Institui•‹o e deve ser inclu’da, por isso, no fundo fechado.

Ficou claro?

2. Organicidade

Segundo Helo’sa Bellotto os arquivos refletem a estrutura, as fun•›es e as atividades da


entidade produtora/acumuladora, em suas rela•›es internas e externas.

3. Indivisibilidade (ou integridade arquiv’stica)

Segundo Helo’sa Bellotto os fundos de arquivos devem ser preservados sem dispers‹o,
mutila•‹o, aliena•‹o, destrui•‹o n‹o autorizada ou adi•‹o indevida. Esse princ’pio deriva
do Princ’pio da Proveni•ncia.

4. Unicidade

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d) Princ’pio da indivisibilidade ou integridade arquiv’stica Ð os fundos de arquivo ou


documentos devem ser conservados sem que ocorra mutila•‹o, danos, dispers‹o,
redu•‹o (subtra•‹o) ou qualquer tipo de acrŽscimo indevido. Devem ser mantidos
’ntegros.
e) Princ’pio da Autenticidade - diz que os documentos devem ser criados, guardados
e conservados respeitando as normas, tŽcnicas e processos que garantam sua
veracidade e confiabilidade.

f) Princ’pio do inter-relacionamento Ð os documentos de arquivo possuem rela•›es


entre si, ou seja, s‹o conexos.
g)

QUESTÍES DE FIXA‚ÌO

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Reunir documentos oriundos de uma mesma institui•‹o, pessoa ou fam’lia e disp™-los seguindo

determinadas tŽcnicas e mŽtodos, Ž um conceito atribu’do ao Princ’pio da

a) Territorialidade.

b) Primariedade.

c) Proveni•ncia.

d) Transfer•ncia.

e) Teoria das Tr•s Idades.

Coment‡rios:

O princ’pio da Proveni•ncia consiste em manter os arquivos agrupados, sem mistur‡-los


aos outros provenientes de uma administra•‹o, institui•‹o ou de uma pessoa f’sica ou
jur’dica. ƒ fundamental o respeito ˆ origem dos documentos.

Gabarito: Certa

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QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

A organicidade do arquivo produz v’nculos entre os v‡rios documentos de uma mesma a•‹o,

processo de trabalho ou atividade.

Coment‡rio:

O princ’pio da organicidade Ž o que est‡ relacionado ao com a rela•‹o dos arquivos com
as atividades da entidade (organismo) produtora e se eles guardam rela•‹o, ou seja, se
est‹o efetivamente relacionados com duas fun•›es e estrutura.

Gabarito: Certa

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

O princ’pio da proveni•ncia permite identificar o fundo a que pertence determinado documento

de arquivo.

Coment‡rios:

O princ’pio arquiv’stico que define e estabelece o fundo de arquivo de uma institui•‹o Ž o


princ’pio da proveni•ncia ou de respeito aos fundos.

Notem que a frase acima responde ao item. E ela Ž c—pia de uma quest‹o do CESPE de
2012. Esse princ’pio permite identificar os fundos (aberto ou fechado), ou seja, ver se s‹o
relativos a um conjunto de documentos PROVENIENTES de um —rg‹o.

Gabarito: Certa

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

A respeito de arquivo permanente, julgue o item a seguir.

O fundo de arquivo Ž formado a partir da aplica•‹o do princ’pio da proveni•ncia.

Coment‡rios:

Os fundos de arquivos se referem a um conjunto de documentos PROVENIENTES de um

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—rg‹o. Isso j‡ facilita a identifica•‹o do princ’pio da proveni•ncia, concorda?

Relembre aqui:

Fundo fechado: fundo que n‹o recebe acrŽscimos de documentos, em fun•‹o de a


entidade produtora n‹o se encontrar mais em atividade. Digamos, por exemplo que o
Instituto Darwin feche as portas definitivamente e seja extinto. N‹o poderia receber
acrŽscimos de documentos.

Fundo Aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em fun•‹o do
fato de a entidade produtora continuar em atividade.

Gabarito: Certa

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia postula que n‹o devem ser

misturados documentos produzidos por entidades diferentes.

Coment‡rios:

O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia diz que os fundos n‹o
podem ser misturados a outros fundos, ou seja, devem ser organizados pela origem dos
arquivos.

Gabarito: Certa

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1. Corrente (ou arquivo de primeira idade)


2. Intermedi‡ria (ou arquivo de segunda idade)
3. Permanente (ou arquivo de terceira idade)

Em breve ficar‡ f‡cil o entendimento, mas talvez no in’cio voc• confunda as etapas,
portanto, guarde a sigla C I P . Ela j‡ est‡ na ordem das fases.

Depois do macete e da hist—ria, triste, da princesa, vamos ˆs defini•›es! Lembre-se das


fases de um relacionamento (fracassado) e fa•a associa•›es com nossa matŽria ;).

Para explicar as 3 idades, usarei o mesmo exemplo: o de uma pequena empresa que
precisa guardar alguns documentos fiscais (relacionados ˆ tributa•‹o que a empresa deve
pagar). Voc• s— precisa saber, no meu exemplo, que a empresa precisa ter os documentos
ˆ disposi•‹o do Fisco (Receita Federal, por exemplo) por 20 anos. Tomemos como
exemplo a empresa Sî NEGA‚ÌO LTDA.

Note que os prazos citados s‹o fict’cios e visam seu aprendizado em Arquivologia. Nesse
momento, estou fechando os olhos ao Direito Tribut‡rio e a Tabela de Temporalidade, que
estudaremos em outro momento J.

Arquivos Correntes ou de Primeira Idade:

S‹o aqueles consultados mais frequentemente e que s‹o conservados nos escrit—rios ou
nas reparti•›es que os receberam ou os produziram ou em locais pr—ximos e de f‡cil
acesso. S‹o necess‡rios ao dia a dia. Em regra, sua utiliza•‹o est‡ ligada ˆs raz›es pelas
quais foram criados. Um escrit—rio de advocacia que est‡ defendendo uma empresa
produz muitos documentos que precisam estar acess’veis rapidamente. O tempo inteiro e
de forma organizada. Uma empresa de advocacia existe para defender clientes, a grosso
modo, e dizemos que esses documentos produzidos para a defesa deles, tem valor
prim‡rio, pois s‹o fundamentais para atingir seu objetivo: salvar a pele do cliente. Note
que estou me referindo aqui aos documentos produzidos ou recebidos pelo escrit—rio. A
lei 8159/91 (Lei dos Arquivos), define que os documentos correntes s‹o Òaqueles em curso
ou que, mesmo sem movimenta•‹o, constituam objeto de consultas frequentesÓ.

A empresa Sî NEGA‚ÌO LTDA emite muitas (n‹o todas L) as notas fiscais de vendas e
precisa ter alguns livros sempre em dia para mostrar ao Fiscal, caso ele apare•a. Veja que
s‹o documentos important’ssimos e precisam de f‡cil acesso. Nesse caso, a empresa pode
optar por deixar todos os documentos dos œltimos meses no pr—prio estabelecimento.

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Imagina deixar o fiscal esperando por horas enquanto ele vasculha tudo :). E alŽm disso, a
empresa precisar‡ desses comprovantes e notas para fazer sua declara•‹o de imposto de
renda, por exemplo. Ou para fazer seu recolhimento/declara•‹o mensal de tributos.

Sempre imagine que nessa idade, os arquivos correntes est‹o bem pr—ximos do —rg‹o que
os recebeu ou produziu.

Arquivos Intermedi‡rios ou de Segunda Idade:

Esse tipo de arquivo Ž formado por documentos que deixaram de ser œteis no dia a dia.
N‹o precisam Òestar a m‹oÓ, mas continuam necess‡rios e eventualmente podem ser
acessados. Os —rg‹os que os produziram ou receberam podem solicit‡-los e eles n‹o
precisam estar pr—ximos dos escrit—rios. Marilena Leite Paes ressalta que a perman•ncia
dos documentos nesses arquivos Ž transit—ria. O termo transit—rio vai ficar mais claro ao
estudarmos a Terceira Idade (Permanente). Repare que os documentos Intermedi‡rios (ou
de segunda idade) ainda precisam estar dispon’veis para consulta. Por essa raz‹o, tambŽm
se diz que possuem valor Prim‡rio (igual aos arquivos correntes).

Voltando ˆ empresa malvadona, a Sî NEGA‚ÌO LTDA, imagine que ela guarde os


documentos dos œltimos 4 anos. Lembre que ela Ž obrigada pelo Fisco a ter tudo bem
organizado. Mas como os dados s‹o de 4 anos atr‡s, a empresa n‹o precisa mostrar na
mesma hora ao Fiscal. Certamente, bonzinho que Ž, vai dar um prazo de alguns dias para
que os documentos sejam apresentados. Assim, o respons‡vel pela empresa poder‡ pedir
todos os documentos ˆ ‡rea respons‡vel ou atŽ mesmo a uma empresa que guarda todos
os seus comprovantes e livros fiscais. Veja, apesar de importantes, esses documentos est‹o
em uma fase em que n‹o h‡ tanta recorr•ncia para us‡-los. O Fiscal pode pedir alguma
explica•‹o ou pode nunca nem passar na porta da empresa. Esses s‹o os arquivos
Intermedi‡rios.

Veja a interessante observa•‹o de Paes:

O arquivo intermedi‡rio dever‡ ser subordinado tŽcnica e administrativamente ao


arquivo permanente, a fim de evitar a prolifera•‹o de dep—sitos e manter uniforme
a pol’tica arquiv’stica. Para isso deve ser dirigido por profissionais de arquivo de alto
n’vel, conhecedores dos mŽtodos tradicionais de classifica•‹o e elabora•‹o de
instrumentos de pesquisa.

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Imagine um escrit—rio de advocacia instalada em um dos metros quadrados mais caros de


SP. Digamos que na Vila Ol’mpia. Esse escrit—rio produz e recebe (acumula•‹o, lembra?)
muitos documentos. Imagine se ela decidisse armazenar todos os arquivos intermedi‡rios
nesse local? Seria um custo enorme e desnecess‡rio. H‡ uma quest‹o econ™mica envolvida
nessa escolha, percebe?

Voltando para a teoria, nossa Lei 8.159/91 Ð recomendo a leitura Ð informa que os
Òdocumentos intermedi‡rios aqueles que, n‹o sendo de uso corrente nos —rg‹os
produtores, por raz›es de interesse administrativo, aguardam a sua elimina•‹o ou
recolhimento para guarda permanente.

Vamos precisar incrementar nosso MDA (Mini Dicion‡rio de Arquivologia).

Recolhimento: Opera•‹o pela qual um conjunto de documentos passa do arquivo


intermedi‡rio par o arquivo permanente.

ÒNo popularÓ: os arquivos intermedi‡rios ainda n‹o sabem o que querem da vida... rs.
Dependendo de seu valor, podem ir para o lixo, ou podem ir para o arquivo permanente.
Simples assim.

Arquivos Permanentes ou de Terceira Idade:

Os arquivos permanentes j‡ perderam o valor de natureza administrativa. S‹o conservados


por fatores hist—ricos ou documentais e acabam sendo utilizados para o conhecimento do
passado e sua evolu•‹o.

J‡ ouviu a marchinha de carnaval: ÒA pipa do vov™ n‹o sobe maisÓ?

Ent‹o, a ÒpipaÓ do vov™ est‡ l‡, tem valor documental, mas para o Òdia a diaÓ, n‹o serve
para mais nada. Ele pode atŽ contar suas hist—rias e tudo o que j‡ fez com sua ÒpipaÓ. Mas
agora ela est‡ im—vel, permanentemente inerte.

Note que o arquivo surge e fica ali perto de quem o recebeu ou o produziu (arquivo
corrente). Em seguida, ele Ž transferido para outro local, pois n‹o Ž t‹o acessado. Logo,
vai para um arquivo intermedi‡rio que Ž considerado transit—rio, pois Ž um est‡gio que fica
entre o primeiro (corrente) e o œltimo (permanente). Aos poucos vai ficar mais claro, mas j‡
v‡ pensando nessas etapas.

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E para exemplificar com a Sî NEGA‚ÌO LTDA, imagine que o prazo de 5 anos se passou
e que a o Fiscal tenha dormido no ponto e n‹o tenha pedido as informa•›es fiscais ˆ
empresa dentro do prazo de 5 anos. Nesse caso, todos os documentos da Sî NEGA‚ÌO
LTDA perderam o valor legal. Agora ela n‹o precisa mais se preocupar com o fisco ou em
acessar os dados com frequ•ncia. Mas como ela sabe que Ž importante aprender com seu
passado e as informa•›es podem ter valor no futuro, ela decide guardar tudo em um
arquivo permanente. O arquivo permanente (ou de terceira idade) Ž o conjunto de
documentos preservados em car‡ter definitivo em fun•‹o de seu valor.

A nossa Lei dos Arquivos (8.159/91) ressalta que os documentos de valor permanente s‹o
inalien‡veis e imprescrit’veis.

Em provas voc• pode ver o termo Òarquivo mortoÓ. ƒ o mesmo que arquivo permanente.
Os autores j‡ determinaram a morte do termo, mas se a banca gosta, quem somos n—s
para questionar! Queremos A vaga, certo ;)?

Portanto arquivo morto = arquivo permanente = terceira idade

Ronaldo, eu entendi tudo sobre as idadesÓ mas tenho receio de esquecer qual deles Ž
relacionado ˆ primeira idade, por exemplo....

Bom, se voc• lembrar da ordem deles, j‡ resolve. Se notar, a ordem ÒrespeitaÓ o alfabeto.
Primeiro, o C, depois o I e depois o P. Mas resolvendo exerc’cios voc• notar‡ que tudo
ficar‡ mais claro.

1. Corrente (ou arquivo de primeira idade)


2. Intermedi‡ria (ou arquivo de segunda idade)
3. Permanente (ou arquivo de terceira idade)

Informa•›es importantes sobre a Teoria das 3 Idades

Repare que os documentos Intermedi‡rios (ou de segunda idade) ainda precisam estar
dispon’veis para consulta. Da mesma forma, naturalmente os arquivos Correntes tambŽm
precisam ser, ainda mais, acess’veis.

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Por essa raz‹o, dizemos que possuem valor Prim‡rio.

E em ambos os casos os documentos est‹o diretamente relacionados aos fins da


organiza•‹o. Lembra do exemplo da empresa de advocacia?

J‡ os arquivos Permanentes (terceira idade) possuem valor secund‡rio, ou seja, valor:

¥ Hist—rico;
¥ Cultural;
¥ Probat—rio;
¥ Informativo.

Os arquivos correntes podem ser eliminados e jogados no lixo. Mas tambŽm podem passar
diretamente para a œltima fase, a Permanente, sendo diretamente recolhidos para o
arquivo Permanente, quando n‹o poder‹o ser eliminados. Tudo depende de seu valor para
aquela institui•‹o.

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Vamos voltar ao ÒMDAÓ com defini•›es importantes!!

Transfer•ncia: Opera•‹o pela qual um conjunto de documentos passa do arquivo corrente

para o arquivo intermedi‡rio.

Recolhimento: Opera•‹o pela qual um conjunto de documentos passa do arquivo

intermedi‡rio par o arquivo permanente.

Como voc• pode ver na figura, a Transfer•ncia s— acontece quando se est‡ na fase

Corrente e h‡ migra•‹o para a a fase Intermedi‡ria.

J‡ o recolhimento pode acontecer de duas formas: da idade corrente para a idade

permanente, ou ainda, da fase corrente diretamente para a fase permanente.

PRAZOS DE GUARDA

Os documentos de arquivo n‹o cumprem um prazo de guarda œnico, este per’odo de

reten•‹o varia de acordo com o documento e de acordo com a respectiva tabela de

temporalidade. Por isso, n‹o se pode afirmar que todos os documentos de arquivo ficam

X anos na fase corrente, ou que se tornar‹o de guarda permanente ap—s Y anos de sua

produ•‹o.

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O que voc• precisa saber sobre:

ARQUIVOS CORRENTES (aprofundando): documentos correntes s‹o Òaqueles em


curso ou que, mesmo sem movimenta•‹o, constituam objeto de consultas frequentesÓ. Os
arquivos correntes tambŽm s‹o chamados de arquivos de primeira idade ou de fase ativa.

O VALOR de um documento que acaba de ser criado, ser‡ sempre um valor PRIMçRIO. O
ACESSO a documentos da fase corrente Ž RESTRITO! A FREQUæNCIA de uso de um
documento da fase corrente Ž ALTA e, em regra, O arquivo corrente tem a LOCALIZA‚ÌO
PRîXIMA ao do produtor, geralmente no ARQUIVO SETORIAL. Ronaldo, e se o arquivo
corrente perder o valor prim‡rio, mas n‹o adquirir valor secund‡rio? O que acontece com
ele? ƒ ELIMINADO.

H‡ quest›es que pedem quais s‹o as ATIVIDADES dos Arquivos Correntes. Vejamos o que
importa:

i. PROTOCOLO
ii. EXPEDI‚ÌO
iii. ARQUIVAMENTO
iv. EMPRƒSTIMO
v. CONSULTA
vi. DESTINA‚ÌO

ARQUIVOS INTERMEDIçRIOS (aprofundando):

Os arquivos intermedi‡rios s‹o fruto da transfer•ncia dos documentos da fase corrente


para a intermedi‡ria. TambŽm pode aparecer em sua prova como fase intermedi‡ria ou
semi-ativa. O VALOR desse tipo de documento Ž sempre PRIMçRIO.

Geralmente, as raz›es mais relevantes para a fase intermedi‡ria s‹o em fun•‹o do espa•o
e para evitar a movimenta•‹o precoce (recolhimento) para a fase permanente. Mas, de
todas as raz›es, a mais importante tende a ser a ECONOMIA que decorre desse processo.

Ao contr‡rio da fase corrente, o acesso aos documentos dessa fase Ž RESTRITO e a


FREQUæNCIA de uso Ž BAIXA. Geralmente a LOCALIZA‚ÌO n‹o Ž no mesmo local de
quem produziu os documentos e costuma ficar em um ARQUIVO CENTRAL.

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ARQUIVOS PERMANENTES (aprofundando):

Os arquivos permanentes tambŽm podem ser chamados de terceira idade ou fase inativa.

Ao contr‡rio das outras duas idades, o VALOR de um documento permanente Ž


SECUNDçRIO e o ACESSO Ž LIVRE. A n‹o ser que o documento seja protegido por sigilo
definido na Lei de Acesso ˆ Informa•‹o.

Se voc• tem documentos que j‡ nascem com caracter’sticas espec’ficas, como por
exemplo, o regimento interno de um Tribunal de Justi•a, ele poder‡ ser classificado na
fase permanente. Mas, naturalmente, sempre nascer‡ na fase corrente. Esses aqui ser‹o
sempre considerados de guarda permanente. Todos relacionados ˆ organiza•‹o de uma
institui•‹o, como ORIGEM/CRIA‚ÌO, FUNCIONAMENTO/ORGANIZA‚ÌO, OBJETIVOS
e EVOLU‚ÌO DA INSTITUI‚ÌO

E agora, veja as principais ATVIDADES dos arquivos permanentes:

I. ARRANJO
II. DESCRI‚ÌO/PUBLICA‚ÌO
III. REFERæNCIA
IV. CONSERVA‚ÌO

QUESTÍES DE FIXA‚ÌO

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Os documentos pœblicos podem ser identificados como:

a) inativos, permanentes e elimin‡veis.

b) correntes, de gest‹o e ativos.

c) intermedi‡rios, de prŽ-arquivo e semi-ativo.

d) correntes, intermedi‡rios e permanentes.

e) inativos, permanente e arquivo.

Coment‡rios:

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Como j‡ estudamos, h‡ 3 idades para os documentos pœblicos:

Corrente (ou arquivo de primeira idade)

Intermedi‡ria (ou arquivo de segunda idade)

Permanente (ou arquivo de terceira idade)

ƒ interessante saber que algumas bancas gostam de dar outros nomes ˆs fases do Ciclo
Vital dos Documentos. ƒ comum voc• encontrar os seguintes sin™nimos:

Idade Corrente: arquivos ativos

Idade Intermedi‡ria: arquivos semi-ativos

Idade Permanente: Idade Inativa

Portanto, a letra A cita o termo Òelimin‡veisÓ. Isso n‹o existe. E repete sin™nimos como
inativos e permanentes.

A letra B cita o termo Ògest‹oÓ. ƒ viagem. E repete sin™nimos como correntes e ativos.

A letra C repete sin™nimos como intermedi‡rios e semi-ativos e cita ÒprŽ-arquivoÓ, que


n‹o tem nenhuma rela•‹o com Teoria das 3 Idades.

A letra E, fala em arquivo, que n‹o Ž uma idade documental e mais uma vez usa dois
sin™nimos (inativos e permanentes).

Assim, a œnica alternativa que traz as 3 idades documentais Ž a letra D.

Gabarito: D

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

Os documentos podem passar pelas tr•s idades documentais, mas, obrigatoriamente, apenas

pelos arquivos correntes.

As 3 idades (corrente, intermedi‡ria e permanente) n‹o s‹o obrigat—rias. N‹o Ž porque


existem 3 idades que os documentos ter‹o que passar por todas elas. Voc• pode produzir
algum documento hoje e decidir que ele n‹o ter‡ serventia no futuro, portanto, n‹o faria

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sentido transferi-lo da fase corrente para a intermedi‡ria, concorda? O movimento de um


arquivo da fase corrente para a fase intermedi‡ria Ž chamado de transfer•ncia.

Refor•ando: o documento pode nascer e no mesmo dia ser jogado no lixo. Ou seja, foi
produzido (primeira idade ou corrente), mas foi descartado. Nem foi para a fase
intermedi‡ria (segunda idade). De forma similar, um documento pode migrar da primeira
idade diretamente para a terceira fase (permanente). Essa Òmigra•‹oÓ Ž chamada de
recolhimento.

O que n‹o muda, e que Ž imposs’vel um documento n‹o passar pela primeira idade (fase
corrente).

Gabarito: Certo.

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

A •nfase ao valor prim‡rio Ž caracter’stica marcante dos documentos de um arquivo corrente,

condi•‹o n‹o verificada nas outras idades documentais.

Coment‡rios:

H‡ duas idades em que h‡ primazia do valor


prim‡rio. A primeira e segunda fases, ou seja, os
arquivos correntes e intermedi‡rios.

Gabarito: Errada

QUESTÌO PARA FIXA‚ÌO

O ciclo de vida dos documentos divide-se em duas idades: a primeira delas, denominada arquivo

de gest‹o, abrange a fase de produ•‹o e uso do documento, atŽ o encerramento do fato que

motivou a sua cria•‹o; a segunda idade, chamada de arquivo morto, compreende a fase de guarda

dos documentos que cont•m informa•›es sobre a hist—ria da institui•‹o.

Coment‡rios:

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Como j‡ vimos, a Teoria das tr•s idades divide-se em 3 fases. Da’ voc• j‡ poderia cravar o
gabarito. N‹o se esque•a do CIP. A primeira idade Ž a corrente. A segunda, Intermedi‡ria.
E arquivo morto poderia estar relacionado ˆ terceira idade (permanente) e n‹o ˆ segunda
idade. N‹o Ž aconselh‡vel usar o termo arquivo morto. Mas ainda aparece em provas. Se
aparecer arquivo morto, associe ˆ terceira idade.

Gabarito: Errada

7. QUESTÍES COMENTADAS Ð Princ’pios e Conceitos Iniciais

1. (CESPE Ð ANVISA Ð 2016 Ð TƒCNICO ADMINISTRATIVO)


Em uma ag•ncia reguladora, como a ANVISA, por exemplo, os documentos que comp›em
o arquivo do setor de trabalho s‹o aqueles produzidos e(ou) recebidos no desenvolvimento
de atividades administrativas da ag•ncia.

Coment‡rios:

A quest‹o est‡ falando dos arquivos correntes, que possuem valor prim‡rio e que Ž
representado na quest‹o pela express‹o Òdesenvolvimento das atividades
administrativasÓ.

Quem est‡ mais avan•ado pode ter ficado com receio desse Òe(ou)Ó. Veja a lei 8.159/91
em seu artigo 2¡:

Art. 2¼ Ð Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de


documentos produzidos e recebidos por —rg‹os pœblicos, institui•›es de car‡ter pœblico e
entidades privadas, em decorr•ncia do exerc’cio de atividades espec’ficas, bem como por
pessoa f’sica, qualquer que seja o suporte da informa•‹o ou a natureza dos documentos.
Por que eu destaquei isso? A CESPE poderia complicar, justamente por causa
do produzidos e (ou) recebidos? Em minha opini‹o: n‹o. Ela j‡ usou esse termo Òe(ou)Ó
em pelo menos uma outra quest‹o. Se ela encrencar com isso, o recurso fica f‡cil.
Gabarito: Certa

2. (CESPE Ð 2016 Ð FUB Ð AUXILIAR EM ADMINISTRA‚ÌO)


Considerando-se o princ’pio da territorialidade, os documentos de arquivo da UnB devem
ser organizados de maneira tem‡tica ou por assunto.

Coment‡rios:

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Se os arquivos da UnB (Universidade de Bras’lia) fossem organizados de forma tem‡tica


(por temas) ou por assunto, estaria afrontando o princ’pio da proveni•ncia, pois ela estaria
usando o Princ’pio da Pertin•ncia Tem‡tica. O princ’pio da Territorialidade n‹o tem nada
a ver com organiza•‹o por temas, como a quest‹o tenta induzir. O princ’pio da
Territorialidade diz que os arquivos pœblicos devem fazer parte do territ—rio no qual foram
criados, devendo pertencer a eles.
Gabarito: Errada

3. (CESPE Ð TELEBRAS Ð 2015 Ð ANALISTA SUPERIOR Ð ADMINISTRATIVO)


Com rela•‹o aos princ’pios da arquiv’stica, julgue o item a seguir. O princ’pio da
territorialidade defende que os arquivos sejam mantidos, guardados e conservados nos
locais onde foram acumulados.

Coment‡rios: ƒ isso mesmo. Sem tirar nem por. Em sentido mais amplo, eles devem fazer
parte do territ—rio no qual foram criados, devendo pertencer a eles.

Voc• poderia ter dœvida por causa do œltimo termo (acumulados), pois o princ’pio fala em
local onde foram criados ou produzidos. Mas veja que o CESPE j‡ aceitou o tema desde
2012, com o termo acumulados. Esse item abaixo Ž da prova do Ibama de 2012:

ÒConsidere que a manuten•‹o de um documento tenha sido realizada no local em que ele
foi acumulado. Nessa situa•‹o, a a•‹o realizada obedece ao princ’pio da territorialidadeÓ.
Item certo.

Gabarito: Certa

4. (CESPE Ð 2016 Ð POLêCIA CIENTêFICA Ð PE Ð AUXILIAR DE PERITO)


Os documentos de arquivo distinguem-se de outros conjuntos documentais em raz‹o de
a sua finalidade original ser

a) pol’tica.

b) cultural.

c) administrativa.

d) hist—rica.

e) social.

Coment‡rios:

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ƒ normal que tentem te confundir com a finalidade de bibliotecas e museus


(primordialmente cultural, tŽcnica, did‡tica ou cient’fica), com a finalidade dos arquivos,
que Ž essencialmente funcional e administrativa.

Gabarito: C

5. (CESPE Ð MPOG -2015 Ð ARQUIVISTA)

Acerca de princ’pios e conceitos arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

Manter o documento aut•ntico Ž um dos objetivos do princ’pio da territorialidade.

Coment‡rios:

Na verdade, refere-se ao Princ’pio da Autenticidade. ƒ uma prova para arquivista. E vamos


l‡: se voc• soubesse o Princ’pio da Territorialidade, j‡ mataria a quest‹o ;). Mas tudo bem,
vamos ver o que Ž o princ’pio da autenticidade. Ele diz que os documentos devem ser
guardados e conservados respeitando as normas, tŽcnicas e processos que garantam sua
verossimibilidade e confiabilidade.

Gabarito: Errada

6. (CESPE Ð 2015 Ð FUB Ð TƒCNICO EM ARQUIVO)

A respeito de arquivo permanente, julgue o item a seguir.

O fundo de arquivo Ž formado a partir da aplica•‹o do princ’pio da proveni•ncia.

Coment‡rios:

Os fundos de arquivos se referem a um conjunto de documentos PROVENIENTES de um


—rg‹o. Isso j‡ facilita a identifica•‹o do princ’pio da proveni•ncia, concorda?

Relembre aqui:

Fundo fechado: fundo que n‹o recebe acrŽscimos de documentos, em fun•‹o de a


entidade produtora n‹o se encontrar mais em atividade. Digamos, por exemplo que o
Instituto Darwin feche as portas definitivamente e seja extinto. N‹o poderia receber
acrŽscimos de documentos.

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Fundo Aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em fun•‹o do
fato de a entidade produtora continuar em atividade.

Gabarito: Certa

7. (CESPE Ð FUB Ð 2015 Ð ARQUIVISTA) A respeito das pol’ticas pœblicas e da


legisla•‹o aplicadas ˆ arquiv’stica, julgue o item subsequente.

S‹o documentos pœblicos os produzidos e recebidos por agentes do poder pœblico no


exerc’cio de cargo pœblico ou fun•‹o pœblica, ou os decorrentes desse exerc’cio.

Coment‡rios: Transcrevo aqui o decreto 4.073/2002:

Art. 15. S‹o arquivos pœblicos os conjuntos de documentos:


II - produzidos e recebidos por agentes do Poder Pœblico, no exerc’cio de seu
cargo ou fun•‹o ou deles decorrente;

Note que Òproduzidos e recebidosÓ Ž um termo chave e aparecer‡ em muitas


quest›es.

Vejam que a resposta Ž uma c—pia dele. Assim fica f‡cil ;).

Gabarito: Certa

8. (ANATEL Ð 2014 Ð CESPE Ð TƒCNICO ADMINISTRATIVO)

No que se refere aos princ’pios, conceitos e legisla•‹o arquiv’stica, julgue os itens a seguir.

A organicidade do arquivo produz v’nculos entre os v‡rios documentos de uma mesma


a•‹o, processo de trabalho ou atividade.

Coment‡rios:

O princ’pio da organicidade Ž o que est‡ relacionado ao com a rela•‹o dos arquivos com
as atividades da entidade (organismo) produtora e se eles guardam rela•‹o, ou seja, se
est‹o efetivamente relacionados com duas fun•›es e estrutura.

Gabarito: Certa

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9. (CESPE Ð TCDF Ð 2014 Ð TŽcnico de Administra•‹o Pœblica)

Julgue os itens a seguir, acerca dos conceitos fundamentais de arquivologia.

Aplica-se o princ’pio da pertin•ncia para a defini•‹o dos prazos de guarda dos documentos
do arquivo permanente.

Coment‡rios:

Esse princ’pio Ž pol•mico. Muitos dizem que n‹o Ž mais usado na Arquivologia, pois ele
n‹o respeita a organiza•‹o original dos documentos e muito menos a proveni•ncia deles.
Mas as bancas continuam perguntando sobre ele.

O princ’pio da pertin•ncia prioriza os temas (assuntos) para a organiza•‹o.

Veja, j‡ sabemos que o princ’pio da proveni•ncia Ž o mais importante e essa quest‹o est‡
indo contra ele! Portanto, saiba que ele existe e que o Cespe de vez em quando pede algo
a respeito.

Classifica•‹o por Temas ou AssunTos = PerTin•ncia

H‡ mais erros, mas ainda n‹o estudamos, como a quest‹o dos prazos (tratada pela Tabela
de Temporalidade).

Gabarito: Errada

10. (CESPE Ð 2014 Ð TC-DF Ð TƒCNICO DE ADMINISTRA‚ÌO PòBLICA)

Julgue os itens a seguir, acerca dos conceitos fundamentais de arquivologia.

O princ’pio da proveni•ncia permite identificar o fundo a que pertence determinado


documento de arquivo.

Coment‡rios:
O princ’pio arquiv’stico que define e estabelece o fundo de arquivo de uma institui•‹o Ž o
princ’pio da proveni•ncia ou de respeito aos fundos.

Notem que a frase acima responde ao item. E ela Ž c—pia de uma quest‹o do CESPE de
2012. Esse princ’pio permite identificar os fundos (aberto ou fechado), ou seja, ver se s‹o
relativos a um conjunto de documentos PROVENIENTES de um —rg‹o.

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Gabarito: Certa

11. (CESPE Ð Correios - 2011 - Analista de Correios Ð Arquivologia)

Quando h‡ necessidade de se reclassificar os documentos por tema, sem se levar em


considera•‹o a sua proveni•ncia ou a classifica•‹o original, estar‡ sendo aplicado o
princ’pio da pertin•ncia.

Coment‡rios:

Veja o princ’pio da pertin•ncia. A pr—pria quest‹o j‡ diz que o princ’pio da proveni•ncia


ser‡ deixado de lado (hereges!) e a classifica•‹o ser‡ por temas. Se fosse por assuntos,
continuaria correta.

Note: Classifica•‹o por Temas ou AssunTos = PerTin•ncia

Gabarito: Certa

12. (CESPE Ð TCDF Ð 2014 Ð ANALISTA DE ADM. PòBLICA Ð ARQUIVOLOGIA)

No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

A organicidade consiste, basicamente, em preservar os elementos que d‹o confiabilidade


aos documentos.

Coment‡rios:

A organicidade Ž outro princ’pio importante e reflete a estrutura, as fun•›es e as


atividades da entidade produtora/acumuladora, em suas rela•›es internas e externas.
Essa Ž a defini•‹o correta e n‹o a apresentada na quest‹o.

Gabarito: Errado

13. (CESPE Ð TC-DF Ð 2014 - ANALISTA DE ADM. PòBLICA Ð ARQUIVOLOGIA)

No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia postula que n‹o devem
ser misturados documentos produzidos por entidades diferentes.

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Coment‡rios:

O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia diz que os fundos n‹o
podem ser misturados a outros fundos, ou seja, devem ser organizados pela origem dos
arquivos.

Gabarito: Certa

14. (CESPE Ð CADE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO)

De acordo com o princ’pio da proveni•ncia, os documentos originados das atividades de


uma pessoa jur’dica devem ser agrupados separadamente daqueles originados das
atividades de outras pessoas jur’dicas.

Coment‡rios:

Relembrando à Fundos: conjunto de documentos provenientes de um —rg‹o. O princ’pio


da proveni•ncia determina que devem ser respeitados os fundos (aberto ou fechado), ou
seja, o documento deve ser direcionado a um fundo correlacionado a sua origem (ou seja,
n‹o d‡ para misturar fundos da Pol’cia Federal com os do INSS). Por isso n‹o podem ser
misturados, ou haveria desrespeito ˆ origem, como determina o princ’pio.

Gabarito: Certa

15. (CESPE Ð 2014 - POLêCIA FEDERAL Ð ARQUIVISTA)

A manuten•‹o dos documentos de arquivo nos locais onde foram criados ou recebidos
fundamenta-se na aplica•‹o do princ’pio da ordem primitiva.

Coment‡rios:

Aqui surge um outro Princ’pio: o da Territorialidade. N‹o Ž t‹o cobrado, mas Ž importante
voc• saber que ele deriva do Princ’pio da Proveni•ncia. A Territorialidade diz que o os
arquivos devem permanecer custodiados no local, no territ—rio de sua produ•‹o. Ele surgiu
por quest›es ligadas ao territ—rio do Canad‡. Tem pouca aplicabilidade em nosso caso e,
por isso, aparece pouco nas provas. Se a Lei çurea de 1888, que aboliu a escravatura foi
produzida no Brasil, aqui, em nosso territ—rio, seus documentos dever‹o ser arquivadas no
Brasil. Bastante intuitivo esse princ’pio.

Gabarito: Errada

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16. (CESPE- 2013Ð STF Ð TƒC. JUDICIçRIO Ð çREA ADMINISTRATIVA)

Acerca dos princ’pios e conceitos da arquiv’stica, julgue os itens que se seguem.

O princ’pio arquiv’stico fundamental para as a•›es de organiza•‹o dos arquivos Ž


conhecido como princ’pio da unicidade.

Coment‡rios:

Voc• nem precisaria saber a defini•‹o do princ’pio da unidade. H‡ uma mentira forte no
item, pois nega que o princ’pio fundamental para a arquiv’stica Ž o da Proveni•ncia, como
voc• j‡ sabe. O Princ’pio da Unicidade diz que o que importa mesmo Ž o contexto de
produ•‹o do arquivo. N‹o interessa o suporte (papel, CD...), g•nero, forma ou tipo. Eles
devem manter seu car‡ter œnico em fun•‹o do de seu contexto de produ•‹o. Isso Ž o mais
importante. O documento da pris‹o do Lula, quando ainda era sindicalista, n‹o faria
sentido em um fundo/arquivo do MinistŽrio da Agricultura.

Gabarito: Errada

17. (CESPE- 2013Ð BACEN Ð ANALISTA DE INFRAESTRUTURA E LOGêSTICA)

No que diz respeito a teorias, conceitos e princ’pios da arquivologia, julgue os pr—ximos


itens.

Aplica•‹o do princ’pio tem‡tico possibilita a cria•‹o do fundo de arquivo da institui•‹o.

Coment‡rios: Se voc• lembrar de Classifica•‹o por Temas ou AssunTos = PerTin•ncia, j‡


mata a quest‹o, pois o Princ’pio da Proveni•ncia Ž que diz que os arquivos devem ser
organizados por fundos de documentos. O princ’pio da Pertin•ncia foca na organiza•‹o
por temas ou assuntos.

Gabarito: Errada

18. (CESPE Ð 2006 Ð ANATEL Ð ANALISTA ADMINISTRATIVO)

A preocupa•‹o do homem com arquivos vem desde o momento em que ele passou a
registrar em um suporte material as informa•›es resultantes de suas atividades. A
arquiv’stica ganha import‰ncia e consist•ncia a partir, principalmente, da 2.» Guerra
Mundial, com a chamada explos‹o da informa•‹o. Os princ’pios arquiv’sticos est‹o na base

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da teoria arquiv’stica e constituem marco principal da diferen•a entre a arquiv’stica e as


outras ci•ncias document‡rias. Acerca dos princ’pios arquiv’sticos, julgue os itens
subseqŸentes.

O princ’pio da cumulatividade estabelece que o arquivo Ž uma sedimenta•‹o progressiva,


natural e org‰nica.

Coment‡rios:

O princ’pio da cumulatividade diz que os arquivos constituem uma forma•‹o progressiva,


natural e org‰nica decorrente das fun•›es e e atividades de um organismo (empresa,
—rg‹o, pessoa..). De acordo com Lodolini seria uma espŽcie de sedimenta•‹o.

Gabarito: Certa

19. (CESPE Ð ANP 2013 Ð ANALISTA ADMINISTRATIVO çREA 1)

Em rela•‹o ˆs caracter’sticas dos acervos dos —rg‹os de documenta•‹o, julgue os itens


que se seguem.

Os documentos de centro de documenta•‹o geralmente s‹o reprodu•›es que, em sua


origem, podem ser identificados como documentos de biblioteca, arquivo ou museu.

Coment‡rios:

O centro de documenta•‹o Ž a Institui•‹o ou servi•o respons‡vel pela centraliza•‹o de


documentos e dissemina•‹o de informa•›es e que podem possuir reprodu•›es de
biblioteca, arquivo ou museu.

Gabarito: Certa

20. (CESPE Ð 2012 Ð PF Ð PAPILOSCOPISTA)

A organiza•‹o de documentos, atividade cada vez mais importante nas institui•›es,


possibilita a tomada de decis‹o segura e o atendimento r‡pido das demandas dos
usu‡rios. Considerando essa informa•‹o, julgue os pr—ximos itens, referentes a
arquivologia.

O arquivo do Departamento de Pol’cia Federal comp›e-se de documentos colecionados


referentes a assuntos de interesse dos servidores desse —rg‹o.

Coment‡rios:

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Arquivos n‹o s‹o colecionados, s‹o acumulados por meio de produ•‹o pr—pria ou s‹o
recebidos. Os assuntos s‹o de interesse dos servidores do —rg‹o Ð essa parte do enunciado
estava certa. O que Ž colecionado s‹o documentos de biblioteca.

Gabarito: Errada

21. (CESPE Ð TC-DF Ð 2014 Ð ANALISTA DE ADMIN. PòBLICA - ARQUIVOLOGIA) Para


a defini•‹o de um documento como de arquivo, s‹o determinantes sua
origem e seu emprego, e n‹o o suporte sobre o qual est‡ fixada a informa•‹o.

Coment‡rios:

O suporte n‹o importa e sim o que est‡ dentro dele. E se atende ao que reza a doutrina
e/ou lei, basta. A fun•‹o prec’pua (principal) dos arquivos Ž permitir o acesso aos
documentos pelos usu‡rios. Se eles est‹o gravados em uma pedra ou em um microfilme
(suportes), tanto faz, desde que cumpram o seu papel. O documento de arquivo Ž aquele
que, produzido ou recebido por uma institui•‹o pœblica ou privada, no exerc’cio de suas
atividades, constitua elemento de prova ou de informa•‹o. O princ’pio da proveni•ncia
dos fundos, que ainda ser‡ visto, fala sobre o respeito ˆ origem dos documentos. Veremos
em breve.

Gabarito: correta

22. (CESPE Ð FUB Ð 2014 Ð TƒCNICO EM ARQUIVO).

Com rela•‹o ˆ legisla•‹o arquiv’stica, julgue o item a seguir.

De acordo com a legisla•‹o vigente, caso cessem definitivamente as atividades de uma


universidade federal, os documentos a ela pertencentes dever‹o ser entregues ao
MinistŽrio da Educa•‹o ou ao MinistŽrio da Ci•ncia e Tecnologia.

Coment‡rios: Uma quest‹o literal da lei 8.159/91 extra’da do ¤2 do artigo 7:

¤ 2¼ - A cessa•‹o de atividades de institui•›es pœblicas e de car‡ter pœblico implica o


recolhimento de sua documenta•‹o ˆ institui•‹o arquiv’stica pœblica ou a sua transfer•ncia
ˆ institui•‹o sucessora.

A banca tenta enganar o candidato que j‡ leu a lei. Ela o induz a deduzir que o MinistŽrio
da Educa•‹o ou o de Ci•ncia e Tecnologia poderiam ser a institui•‹o sucessora citada na

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lei. Mas n‹o s‹o. Muito cuidado! Logo, a quest‹o est‡ errada, pois, nesse caso, a
documenta•‹o dever‡ ser enviada ˆ institui•‹o arquiv’stica pœblica.

Gabarito: Errada

23. (CESPE Ð 2014 Ð POLêCIA FEDERAL Ð AGENTE ADMINISTRATIVO)


Os documentos de arquivo s‹o colecionados com finalidades culturais e sociais.

Coment‡rios:

A finalidade do arquivo Ž funcional. Ele arquivo acumula documentos como mera


decorr•ncia das atividades da institui•‹o a que est‡ ligado. Uma palavra chave para acertar
essa quest‹o Ž o termo ÒcolecionadosÓ. Arquivos n‹o s‹o colecionados, eles s‹o
produzidos ou recebidos (=acumulados). Itens de museu, por exemplo, Ž que s‹o
colecionados.

Gabarito: Errada

7.1 QUESTÍES COMENTADAS Ð Teoria das 3 Idades

24. (CESPE Ð 2017 Ð SECRETARIA DE EDUCA‚ÌO DO DF)

De Acordo com a teoria das tr•s idades, arquivos podem ser correntes, intermedi‡rios ou
permanentes.

Coment‡rios:

Quest‹o direta, objetiva e simples. Basta lembrar do CIP (Corrente Intermedi‡ria e


Permanente). ƒ o que representa as 3 idades do ciclo documental.

Gabarito: Certa

25. (CESPE Ð 2017 Ð SECRETARIA DE EDUCA‚ÌO DO DF)

Todo documento que tenha esgotado seu valor prim‡rio pode ser eliminado.

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Coment‡rios:

Todos os documentos nascem com valor prim‡rio (correntes)


e podem continuar com esse valor ao serem transferidos
para arquivos intermedi‡rios. Se um documento perder valor
prim‡rio e n‹o tiver valor secund‡rio (hist—rico, cultural),
dever‡ ser eliminado, descartado. Mas n‹o se pode dizer
que todo documento que perde o valor prim‡rio ser‡
eliminado. E se ele perder o valor prim‡rio e adquirir valor
permanente, por quest›es, por exemplo, hist—ricas? Essa generaliza•‹o Ž o erro da
quest‹o.

Gabarito: Errada

26. (ANVISA Ð 2016 Ð CESPE Ð TƒCNICO ADMINISTRATIVO)

Em uma ag•ncia reguladora, como a ANVISA, por exemplo, os documentos que comp›em
o arquivo do setor de trabalho s‹o aqueles produzidos e(ou) recebidos no desenvolvimento
de atividades administrativas da ag•ncia.

Coment‡rios:

A quest‹o est‡ falando dos arquivos correntes, que possuem valor prim‡rio e que Ž
representado na quest‹o pela express‹o Òdesenvolvimento das atividades
administrativasÓ.

Quem est‡ mais avan•ado pode ter ficado com receio desse Òe(ou)Ó do enunciado. Veja a
lei 8.159/91 em seu artigo 2¡:

Art. 2¼ Ð Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de


documentos produzidos e recebidos por —rg‹os pœblicos, institui•›es de car‡ter
pœblico e entidades privadas, em decorr•ncia do exerc’cio de atividades espec’ficas,
bem como por pessoa f’sica, qualquer que seja o suporte da informa•‹o ou a
natureza dos documentos.

Por que eu destaquei isso? A banca poderia complicar, justamente por causa
do produzidos e (ou) recebidos? Em minha opini‹o: n‹o. Ela j‡ usou esse termo Òe(ou)Ó
em pelo menos uma outra quest‹o. Se ela encrencar com isso, o recurso fica f‡cil.

Gabarito: Certa

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27. (CESPE Ð 2016 Ð PREF. SP Ð ASSISTENTE DE GESTÌO DE POLêTICAS PòBLICAS)

No arquivo intermedi‡rio, considerado uma extens‹o do arquivo corrente, predomina o


valor:

a) probat—rio.

b) hist—rico.

c) cultural.

d) informativo.

e) prim‡rio.

Coment‡rios: Os arquivos correntes e intermedi‡rios est‹o relacionados ao valor prim‡rio


e tem valor administrativo ou funcional.
J‡ os arquivos permanentes possuem valor hist—rico, cultural, probat—rio ou informativo.

Gabarito: E

28. (CESPE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO DA POLêCIA FEDERAL)

Acerca dos conceitos fundamentais de arquivologia, julgue os seguintes itens.


Os documentos de arquivo s‹o colecionados com finalidades culturais e sociais.

A cumula•‹o de arquivos ocorre por raz‹o funcional. E ela acontece em fun•‹o da


produ•‹o e/ou recebimento de documentos. Quando voc• vir a palavra Òcole•‹oÓ ou
ÒcolecionadoÓ, dificilmente estar‡ se referindo a arquivo. Em regra, essa Ž uma
caracter’stica de museus ou bibliotecas.

Gabarito: Errada

29. (CESPE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO DA POLêCIA FEDERAL)

Um conjunto de documentos em suporte papel produzidos e(ou) recebidos por


determinado —rg‹o, durante o desenvolvimento de suas atividades espec’ficas ou
atividades de suporte, consiste em um arquivo.

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Arquivos Correntes s‹o aqueles consultados mais frequentemente e que s‹o conservados
nos escrit—rios ou nas reparti•›es que os receberam ou os produziram ou em locais
pr—ximos e de f‡cil acesso. S‹o necess‡rios ao dia a dia.

Por essa raz‹o, voc• j‡ identifica que a quest‹o est‡ errada! Mas vejamos o Arquivo
Intermedi‡rio para tirar isso a limpo.

O Arquivo Intermedi‡rio Ž formado por documentos que deixaram de ser œteis no dia a
dia. N‹o precisam Òestar a m‹oÓ, mas continuam necess‡rios e eventualmente podem ser
acessados. Os —rg‹os que os produziram ou receberam podem solicit‡-los e eles n‹o
precisam estar pr—ximos dos escrit—rios.

Ou seja, os documentos frequentemente utilizados devem compor o arquivo corrente e


n‹o o intermedi‡rio!

Gabarito: Errada

31. (CESPE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO DA POLêCIA FEDERAL)


A fun•‹o de prova do documento de arquivo evidencia-se n‹o s— pelo fato de o
documento poder ser levado a ju’zo para comprovar determinada informa•‹o, mas,
tambŽm, pela capacidade desse material de testemunhar as atividades que lhe deram
origem.

Documentos possuem valor de prova legal, ou seja, podem ser levados ˆ ju’zo. Mas essa
n‹o Ž sua œnica fun•‹o. AtŽ mesmo um e-mail pode servir como prova interna dentro de
uma organiza•‹o para ÒprovarÓ que a ‡rea X n‹o realizou as atividades que eram de sua
compet•ncia.

Aprofundando: qualquer informa•‹o registrada em um suporte material que possibilite


consultas, provas, estudos ou pesquisa Ž um documento, pois comprova fatos, fen™menos
e pensamentos do homem em determinado momento hist—rico.

Gabarito: Certa

32. (CESPE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO DA POLêCIA FEDERAL)

No que se refere ao gerenciamento da informação e à gestão de documentos, julgue os


itens subsecutivos.

A transfer•ncia dos documentos dos arquivos correntes para os arquivos intermedi‡rios


justifica-se pela diminui•‹o do valor prim‡rio dos documentos.

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Coment‡rios:

Os documentos Intermedi‡rios (ou de segunda idade) ainda precisam estar dispon’veis


para consulta. Tanto os arquivos correntes quanto os arquivos Intermedi‡rios possuem
valor prim‡rio. Por essa raz‹o, tambŽm se diz que possuem valor Prim‡rio (igual aos
arquivos correntes).

Mas o que significa valor prim‡rio? ƒ o valor atribu’do aos documentos em fun•‹o do
interesse que possam ter para o gerador do arquivo, levando-se em conta a sua utilidade
para fins administrativos, legais e fiscais. Ora, um arquivo corrente precisa ser acessado
com muita frequ•ncia e o intermedi‡rio, com mito menos frequ•ncia. E os dois possuem
valor prim‡rio! E agora? Agora, quando um documento Ž transferido dos arquivos
correntes para o intermedi‡rio Ž porque sua utilidade diminuiu. Ele continua importante e
œltima, mas com valor prim‡rio menor (porque voc• vai precisar acess‡-lo menos).

Gabarito: Certa

33. (CESPE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO DA POLêCIA FEDERAL)

Os documentos do arquivo permanente t•m valor probat—rio e (ou) informativo.

Coment‡rios:

Os documentos de arquivo permanente possuem valor secund‡rio (ao contr‡rio dos


arquivos correntes e intermedi‡rios). E valor secund‡rio significa ter valor probat—rio, que
Ž o valor intr’nseco de um documento de arquivo que lhe permite servir de prova legal.

Gabarito: Certa

34. (CESPE Ð 2014 Ð MTE Ð AGENTE ADMINISTRATIVO)

Para a separa•‹o dos documentos, como os do MTE, daqueles acumulados por outros
—rg‹os, Ž indicada a teoria das tr•s idades documentais.

Coment‡rios:

Bom, a teoria das 3 idades existe e serve para classificar os documentos de acordo com o
est‡gio de evolu•‹o de cada um dos arquivos. ƒ o nosso CIP:

1. Corrente (ou arquivo de primeira idade)


2. Intermedi‡ria (ou arquivo de segunda idade)

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3. Permanente (ou arquivo de terceira idade)

Mas a separa•‹o dos documentos daqueles gerados por outros —rg‹os refere-se ao nosso
famoso Princ’pio da Proveni•ncia, ou princ’pio do respeito aos fundos, que consiste em
manter os arquivos agrupados, sem mistur‡-los aos outros provenientes de uma
administra•‹o, institui•‹o ou de uma pessoa f’sica ou jur’dica. ƒ fundamental o respeito ˆ
origem dos documentos. Portanto, item Errado.

35. (CESPE Ð 2009 Ð ANAC Ð TƒCNICO ADMINISTRATIVO)

A teoria das tr•s idades considera o valor secund‡rio dos documentos como principal
elemento para a defini•‹o das idades documentais.

Coment‡rios: A teoria das 3 idades considera o valor prim‡rio (correntes e intermedi‡rios)


e o valor secund‡rio (permanentes).

Gabarito: Errada.

36. (CESPE Ð 2008 Ð INSS Ð ANALISTA Ð ARQUIVOLOGIA)

Os documentos podem passar pelas tr•s idades documentais, mas, obrigatoriamente,


apenas pelos arquivos correntes.

As 3 idades (corrente, intermedi‡ria e permanente) n‹o s‹o obrigat—rias.

O documento pode nascer e no mesmo dia ser jogado no lixo. Ou seja, foi produzido
(primeira idade ou corrente), mas foi descartado. Nem foi para a fase intermedi‡ria
(segunda idade). De forma similar, um documento pode migrar da primeira idade
diretamente para a terceira fase (permanente).

O que n‹o muda, Ž que Ž imposs’vel um documento n‹o passar pela primeira idade (fase
corrente).

Gabarito: Certo.

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37. (CESPE 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð ARQUIVOLOGIA)

A teoria das tr•s idades refere-se ˆ sistematiza•‹o do ciclo de vida dos documentos
arquiv’sticos.

As 3 idades classificam as fases ou est‡gios pelos quais passam os documentos em uma


institui•‹o. S‹o elas:

1. Corrente (ou arquivo de primeira idade)


2. Intermedi‡ria (ou arquivo de segunda idade)
3. Permanente (ou arquivo de terceira idade)

Gab. Certa.

38. (CESPE Ð DPU Ð 2016 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO)

A respeito da gest‹o da informa•‹o e de documentos e dos tipos documentais, julgue o


item que se segue.

Os arquivos permanentes t•m restri•‹o de acesso ao pœblico em geral.

Coment‡rios: os arquivos permanentes ou de terceira idade s‹o de livre acesso ao pœblico.


Seu valor passou a ser hist—rico ou cultural, por exemplo, e sua difus‹o, divulga•‹o ao
pœblico Ž fundamental.

Gabarito: Errado

39. (CESPE Ð 2015 Ð MPOG Ð ARQUIVISTA)

Acerca de princ’pios e conceitos arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

Os documentos, para serem considerados como correntes e intermedi‡rios, devem possuir


valor prim‡rio.

Coment‡rios:

Os arquivos correntes e intermedi‡rios possuem valor prim‡rio. Apenas os permanentes


possuem valor secund‡rio.

Gabarito: Certa.

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40. A respeito de a•›es culturais e educativas e da difus‹o nos arquivos permanentes,


julgue o pr—ximo item.

A•›es culturais, educativas e de difus‹o s‹o, originariamente, desenvolvidas nos arquivos


correntes.

Coment‡rios:

Todos os exemplos citados est‹o relacionados com as caracter’sticas dos arquivos


permanentes (terceira idade).

Gabarito: Errado

41. (CESPE Ð 2013 Ð ESCRIVÌO DA POLêCIA FEDERAL)

O princ’pio arquiv’stico fundamental para a organiza•‹o dos documentos Ž o princ’pio


tem‡tico, tambŽm conhecido como princ’pio da pertin•ncia.

Coment‡rios:

O princ’pio mais importante da Arquivologia Ž o Princ’pio do Respeito aos Fundos. O


princ’pio da pertin•ncia tem‡tica confronta o princ’pio da Proveni•ncia (o mais
importante) e diz que os arquivos devem ser organizados por temas ou assuntos.

Gabarito: Errada

42. (CESPE Ð 2013 Ð ESCRIVÌO DA POLêCIA FEDERAL)

O arquivo do Departamento de Pol’cia Federal Ž constitu’do de todos os documentos


produzidos e(ou) recebidos, no cumprimento da miss‹o institucional. O tratamento desse
arquivo deve ser feito de acordo com as orienta•›es do Conselho Nacional de Arquivos.

O CONARQ (Conselho Nacional de Arquivos) Ž respons‡vel pela defini•‹o da pol’tica

nacional de arquivos pœblicos e privados. E o que s‹o arquivos, de acordo a Lei 8159/91?

Art. 2¼ - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos


produzidos e recebidos por —rg‹os pœblicos, institui•›es de car‡ter pœblico e
entidades privadas, em decorr•ncia do exerc’cio de atividades espec’ficas, bem
como por pessoa f’sica, qualquer que seja o suporte da informa•‹o ou a natureza
dos documentos.

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1. (CESPE Ð ANVISA Ð 2016 Ð TƒCNICO ADMINISTRATIVO)


Em uma ag•ncia reguladora, como a ANVISA, por exemplo, os documentos que comp›em
o arquivo do setor de trabalho s‹o aqueles produzidos e(ou) recebidos no desenvolvimento
de atividades administrativas da ag•ncia.

2. (CESPE Ð 2016 Ð FUB Ð AUXILIAR EM ADMINISTRA‚ÌO)

Considerando-se o princ’pio da territorialidade, os documentos de arquivo da UnB devem


ser organizados de maneira tem‡tica ou por assunto.

3. (CESPE Ð TELEBRAS Ð 2015 Ð ANALISTA SUPERIOR Ð ADMINISTRATIVO)


Com rela•‹o aos princ’pios da arquiv’stica, julgue o item a seguir. O princ’pio da
territorialidade defende que os arquivos sejam mantidos, guardados e conservados nos
locais onde foram acumulados.

4. (CESPE Ð 2016 Ð POLêCIA CIENTêFICA Ð PE Ð AUXILIAR DE PERITO)

Os documentos de arquivo distinguem-se de outros conjuntos documentais em raz‹o de


a sua finalidade original ser

a) pol’tica.

b) cultural.

c) administrativa.

d) hist—rica.

e) social.

5. (CESPE Ð MPOG -2015 Ð ARQUIVISTA)

Acerca de princ’pios e conceitos arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

Manter o documento aut•ntico Ž um dos objetivos do princ’pio da territorialidade.

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6. (CESPE Ð 2015 Ð FUB Ð TƒCNICO EM ARQUIVO)

A respeito de arquivo permanente, julgue o item a seguir.

O fundo de arquivo Ž formado a partir da aplica•‹o do princ’pio da proveni•ncia.

7. (CESPE Ð FUB Ð 2015 Ð ARQUIVISTA) A respeito das pol’ticas pœblicas e da legisla•‹o


aplicadas ˆ arquiv’stica, julgue o item subsequente.

S‹o documentos pœblicos os produzidos e recebidos por agentes do poder pœblico no


exerc’cio de cargo pœblico ou fun•‹o pœblica, ou os decorrentes desse exerc’cio.

8. (ANATEL Ð 2014 Ð CESPE Ð TƒCNICO ADMINISTRATIVO)

No que se refere aos princ’pios, conceitos e legisla•‹o arquiv’stica, julgue os itens a seguir.

A organicidade do arquivo produz v’nculos entre os v‡rios documentos de uma mesma


a•‹o, processo de trabalho ou atividade.

9. (CESPE Ð TCDF Ð 2014 Ð TŽcnico de Administra•‹o Pœblica)

Julgue os itens a seguir, acerca dos conceitos fundamentais de arquivologia.

Aplica-se o princ’pio da pertin•ncia para a defini•‹o dos prazos de guarda dos documentos
do arquivo permanente.

10.(CESPE Ð 2014 Ð TC-DF Ð TƒCNICO DE ADMINISTRA‚ÌO PòBLICA)

Julgue os itens a seguir, acerca dos conceitos fundamentais de arquivologia.

O princ’pio da proveni•ncia permite identificar o fundo a que pertence determinado


documento de arquivo.

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11.(CESPE Ð Correios - 2011 - Analista de Correios Ð Arquivologia)

Quando h‡ necessidade de se reclassificar os documentos por tema, sem se levar em


considera•‹o a sua proveni•ncia ou a classifica•‹o original, estar‡ sendo aplicado o
princ’pio da pertin•ncia.

12. (CESPE Ð TCDF Ð 2014 Ð ANALISTA DE ADM. PòBLICA Ð ARQUIVOLOGIA)

No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

A organicidade consiste, basicamente, em preservar os elementos que d‹o confiabilidade


aos documentos.

13.(CESPE Ð TC-DF Ð 2014 - ANALISTA DE ADM. PòBLICA Ð ARQUIVOLOGIA)

No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia postula que n‹o devem
ser misturados documentos produzidos por entidades diferentes.

14.(CESPE Ð CADE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO)

De acordo com o princ’pio da proveni•ncia, os documentos originados das atividades de


uma pessoa jur’dica devem ser agrupados separadamente daqueles originados das
atividades de outras pessoas jur’dicas.

15.(CESPE Ð 2014 - POLêCIA FEDERAL Ð ARQUIVISTA)

A manuten•‹o dos documentos de arquivo nos locais onde foram criados ou recebidos
fundamenta-se na aplica•‹o do princ’pio da ordem primitiva.

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16.(CESPE- 2013Ð STF Ð TƒC. JUDICIçRIO Ð çREA ADMINISTRATIVA)

Acerca dos princ’pios e conceitos da arquiv’stica, julgue os itens que se seguem.

O princ’pio arquiv’stico fundamental para as a•›es de organiza•‹o dos arquivos Ž


conhecido como princ’pio da unicidade.

17. (CESPE- 2013Ð BACEN Ð ANALISTA DE INFRAESTRUTURA E LOGêSTICA)

No que diz respeito a teorias, conceitos e princ’pios da arquivologia, julgue os pr—ximos


itens.

Aplica•‹o do princ’pio tem‡tico possibilita a cria•‹o do fundo de arquivo da institui•‹o.

18.(CESPE Ð 2006 Ð ANATEL Ð ANALISTA ADMINISTRATIVO)

A preocupa•‹o do homem com arquivos vem desde o momento em que ele passou a
registrar em um suporte material as informa•›es resultantes de suas atividades. A
arquiv’stica ganha import‰ncia e consist•ncia a partir, principalmente, da 2.» Guerra
Mundial, com a chamada explos‹o da informa•‹o. Os princ’pios arquiv’sticos est‹o na base
da teoria arquiv’stica e constituem marco principal da diferen•a entre a arquiv’stica e as
outras ci•ncias document‡rias. Acerca dos princ’pios arquiv’sticos, julgue os itens
subseqŸentes.

O princ’pio da cumulatividade estabelece que o arquivo Ž uma sedimenta•‹o progressiva,


natural e org‰nica.

19.(CESPE Ð ANP 2013 Ð ANALISTA ADMINISTRATIVO çREA 1)

Em rela•‹o ˆs caracter’sticas dos acervos dos —rg‹os de documenta•‹o, julgue os itens


que se seguem.

Os documentos de centro de documenta•‹o geralmente s‹o reprodu•›es que, em sua


origem, podem ser identificados como documentos de biblioteca, arquivo ou museu.

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20.(CESPE Ð 2012 Ð PF Ð PAPILOSCOPISTA)

A organiza•‹o de documentos, atividade cada vez mais importante nas institui•›es,


possibilita a tomada de decis‹o segura e o atendimento r‡pido das demandas dos
usu‡rios. Considerando essa informa•‹o, julgue os pr—ximos itens, referentes a
arquivologia.

O arquivo do Departamento de Pol’cia Federal comp›e-se de documentos colecionados


referentes a assuntos de interesse dos servidores desse —rg‹o.

21. (CESPE Ð TC-DF Ð 2014 Ð ANALISTA DE ADMIN. PòBLICA - ARQUIVOLOGIA) Para


a defini•‹o de um documento como de arquivo, s‹o determinantes sua origem e seu
emprego, e n‹o o suporte sobre o qual est‡ fixada a informa•‹o.

22.(CESPE Ð FUB Ð 2014 Ð TƒCNICO EM ARQUIVO).

Com rela•‹o ˆ legisla•‹o arquiv’stica, julgue o item a seguir.

De acordo com a legisla•‹o vigente, caso cessem definitivamente as atividades de uma


universidade federal, os documentos a ela pertencentes dever‹o ser entregues ao
MinistŽrio da Educa•‹o ou ao MinistŽrio da Ci•ncia e Tecnologia.

23.(CESPE Ð 2014 Ð POLêCIA FEDERAL Ð AGENTE ADMINISTRATIVO)

Os documentos de arquivo s‹o colecionados com finalidades culturais e sociais.

24.(CESPE Ð 2017 Ð SECRETARIA DE EDUCA‚ÌO DO DF)

De Acordo com a teoria das tr•s idades, arquivos podem ser correntes, intermedi‡rios ou
permanentes.

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25.(CESPE Ð 2017 Ð SECRETARIA DE EDUCA‚ÌO DO DF)

Todo documento que tenha esgotado seu valor prim‡rio pode ser eliminado.

26.(ANVISA Ð 2016 Ð CESPE Ð TƒCNICO ADMINISTRATIVO)

Em uma ag•ncia reguladora, como a ANVISA, por exemplo, os documentos que comp›em
o arquivo do setor de trabalho s‹o aqueles produzidos e(ou) recebidos no desenvolvimento
de atividades administrativas da ag•ncia.

27.(CESPE Ð 2016 Ð PREF. SP Ð ASSISTENTE DE GESTÌO DE POLêTICAS PòBLICAS)

No arquivo intermedi‡rio, considerado uma extens‹o do arquivo corrente, predomina o


valor:

a) probat—rio.

b) hist—rico.

c) cultural.

d) informativo.

e) prim‡rio.

28.(CESPE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO DA POLêCIA FEDERAL)

Acerca dos conceitos fundamentais de arquivologia, julgue os seguintes itens.


Os documentos de arquivo s‹o colecionados com finalidades culturais e sociais.

29.(CESPE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO DA POLêCIA FEDERAL)

Um conjunto de documentos em suporte papel produzidos e(ou) recebidos por


determinado —rg‹o, durante o desenvolvimento de suas atividades espec’ficas ou
atividades de suporte, consiste em um arquivo.

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30.(CESPE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO DA POLêCIA FEDERAL)

Os documentos frequentemente utilizados devem compor o arquivo intermedi‡rio.

31.(CESPE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO DA POLêCIA FEDERAL)


A fun•‹o de prova do documento de arquivo evidencia-se n‹o s— pelo fato de o
documento poder ser levado a ju’zo para comprovar determinada informa•‹o, mas,
tambŽm, pela capacidade desse material de testemunhar as atividades que lhe deram
origem.

32.(CESPE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO DA POLêCIA FEDERAL)

No que se refere ao gerenciamento da informação e à gestão de documentos, julgue os


itens subsecutivos.

A transfer•ncia dos documentos dos arquivos correntes para os arquivos intermedi‡rios


justifica-se pela diminui•‹o do valor prim‡rio dos documentos.

33.(CESPE Ð 2014 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO DA POLêCIA FEDERAL)

Os documentos do arquivo permanente t•m valor probat—rio e (ou) informativo.

34.(CESPE Ð 2014 Ð MTE Ð AGENTE ADMINISTRATIVO)

Para a separa•‹o dos documentos, como os do MTE, daqueles acumulados por outros
—rg‹os, Ž indicada a teoria das tr•s idades documentais.

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35. (CESPE Ð 2009 Ð ANAC Ð TƒCNICO ADMINISTRATIVO)

A teoria das tr•s idades considera o valor secund‡rio dos documentos como principal
elemento para a defini•‹o das idades documentais.

36.(CESPE Ð 2008 Ð INSS Ð ANALISTA Ð ARQUIVOLOGIA)

Os documentos podem passar pelas tr•s idades documentais, mas, obrigatoriamente,


apenas pelos arquivos correntes.

37.(CESPE 2011 Ð STM Ð ANALISTA JUDICIçRIO Ð ARQUIVOLOGIA)

A teoria das tr•s idades refere-se ˆ sistematiza•‹o do ciclo de vida dos documentos
arquiv’sticos.

38.(CESPE Ð DPU Ð 2016 Ð AGENTE ADMINISTRATIVO)

A respeito da gest‹o da informa•‹o e de documentos e dos tipos documentais, julgue o


item que se segue.

Os arquivos permanentes t•m restri•‹o de acesso ao pœblico em geral.

39.(CESPE Ð 2015 Ð MPOG Ð ARQUIVISTA)

Acerca de princ’pios e conceitos arquiv’sticos, julgue o item que se segue.

Os documentos, para serem considerados como correntes e intermedi‡rios, devem possuir


valor prim‡rio.

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40.A respeito de a•›es culturais e educativas e da difus‹o nos arquivos permanentes,


julgue o pr—ximo item.

A•›es culturais, educativas e de difus‹o s‹o, originariamente, desenvolvidas nos arquivos


correntes.

41.(CESPE Ð 2013 Ð ESCRIVÌO DA POLêCIA FEDERAL)

O princ’pio arquiv’stico fundamental para a organiza•‹o dos documentos Ž o princ’pio


tem‡tico, tambŽm conhecido como princ’pio da pertin•ncia.

42.(CESPE Ð 2013 Ð ESCRIVÌO DA POLêCIA FEDERAL)

O arquivo do Departamento de Pol’cia Federal Ž constitu’do de todos os documentos


produzidos e(ou) recebidos, no cumprimento da miss‹o institucional. O tratamento desse
arquivo deve ser feito de acordo com as orienta•›es do Conselho Nacional de Arquivos.

43.(CESPE Ð 2013 Ð ESCRIVÌO DA POLêCIA FEDERAL)

A gest‹o de documentos, reconhecida inclusive na legisla•‹o arquiv’stica brasileira, visa


garantir que os arquivos sejam instrumentos de apoio ˆ administra•‹o, ˆ cultura, ao
desenvolvimento cient’fico e elementos de prova e informa•‹o.

44.(CESPE Ð 2013 Ð ESCRIVÌO DA POLêCIA FEDERAL)

Os documentos de arquivo, ap—s cumprirem o prazo de guarda nos arquivos correntes,


devem ser transferidos para o arquivo permanente.

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45.(CESPE Ð 2010 Ð MPU Ð TƒCNICO ADMINISTRATIVO)

A •nfase ao valor prim‡rio Ž caracter’stica marcante dos documentos de um arquivo


corrente, condi•‹o n‹o verificada nas outras idades documentais.

9. Gabarito

1. CERTA

2. ERRADA

3. CERTA

4. C

5. ERRADA

6. CERTA

7. CERTA

8. CERTA

9. ERRADA

10. CERTA

11. CERTA

12. ERRADA

13. CERTA

14. CERTA

15. ERRADA

16. ERRADA

17. ERRADA

18. CERTA

19. CERTA

20. ERRADA

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21. CERTA

22. ERRADA

23. ERRADA

24. CERTA

25. ERRADA

26. CERTA

27. E

28. ERRADA

29. CORRETA

30. ERRADA

31. CERTA

32. CERTA

33. CERTA

34. ERRADA

35. ERRADA

36. CERTA

37. CERTA

38. ERRADA

39. CERTA

40. ERRADA

41. ERRADA

42. CERTA

43. CORRETA

44. ERRADA

45. ERRADA

Por hoje Ž s— pessoal!

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Espero v•-los na aula 1.

Se tiver alguma dœvida sobre o curso e quiser san‡-la antes de efetuar a compra, entre em
contato comigo:

e-mail: ronaldofonseca@estrategiaconcursos.com.br

Se sobrar um tempo, curta minha p‡gina no Facebook para mantermos o contato:

www.facebook.com/profronaldofonseca.

Por quest›es de organiza•‹o, respeito e prioridade aos alunos matriculados, n‹o tiro
dœvidas sobre a matŽria por nenhum outro canal que n‹o seja o F—rum de Dœvidas do
EstratŽgia ;)

Um forte abra•o e —timos estudos!

10. Bibliografia

Schellenberg, T.R (2006). Arquivos Modernos, Princ’pios e TŽcnicas. Editora FGV.

Paes, Marilena Leite (2015). Arquivologia Ð Teoria e Pr‡tica (3» edi•‹o). Editora FGV

Bellotto, Helo’sa Liberalli (2006). Arquivos Permanentes. Tratamento documental (4»


edi•‹o).

Dicion‡rio Brasileiro de Terminologia Arquiv’stica in

http://conarq.gov.br/publicacoes-2/26-dicionario-brasileiro-de-terminologia-arquivistica-
dibrate.html

Lei federal 8.159 de 1991 in http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/Leis/L8159.htm

Decreto 7.845 de 2012 in http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/ Ato2011-


2014/2012/Decreto/D7845.htm#art60

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