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1.Seja bem-vindo
Ol‡, amigo(a) do EstratŽgia Concursos, que bom que voc• se matriculou em nosso curso
PARA TƒCNICO DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR! Agora vamos come•ar a entrar na
matŽria e colocar voc• dentro da prova. J‡ vai se imaginando na Sede, fazendo o seu
treinamento!
Agrade•o sua confian•a em nosso trabalho e lembre-se de que estou sempre dispon’vel
para os alunos matriculados por meio de nosso f—rum do EstratŽgia Concursos.
Se voc• j‡ est‡ com acesso ˆs duas aulas, ignore a aula 00 e leia essa.
2.Panorama da Aula
Nessa aula vou elencar os conceitos mais importantes da aula inicial para facilitar sua
fixa•‹o. Isso dar‡ in’cio ao nosso MDA, ou seja, Mini Dicion‡rio de Arquivologia. N—s
estamos criando esse MDA juntos, portanto, caso surja outra palavra que voc• julgue
importante para seu aprendizado, inclua no seu MDA (seu mini resumo). E se quiser, pode
me enviar por e-mail. Talvez eu inclua sua sugest‹o no MDA da aula ;).
TambŽm estudaremos a Teoria das 3 Idades, tambŽm conhecida como Ciclo Vital dos
Documentos ou Est‡gio de Evolu•‹o dos Arquivos.
Um dos erros mais comuns quando se estuda para concursos Ž sobre marca•›es do
material. ƒ normal que o aluno leia o material pela primeira vez e j‡ comece a querer fazer
resumos, anota•›es, mapas mentais ou ÒpintarÓ o material todo com a caneta marca texto.
PorŽm, esse n‹o Ž o melhor momento para fazer nada disso. Em uma primeira leitura voc•
ainda n‹o tem a real no•‹o do que Ž mais importante (o que mais cai na prova) ou dos
t—picos em que ter‡ mais dificuldades para estudar.
Note que nessa aula eu falarei sobre a Teoria das 3 idades. Pode ser que em uma primeira
leitura voc• j‡ aprenda bem sobre os principais pontos. E a sua marca•‹o dever‡ refletir
isso. Mas ser‡ uma marca•‹o tempor‡ria, usando um l‡pis. Com ele voc• pode sublinhar,
fazer setas, desenhos ou o que achar que chama mais sua aten•‹o. E a raz‹o de n‹o usar
o marca-texto, ainda, Ž simples.
Vou usar um exemplo: imagine uma disciplina que voc• j‡ tenha estudado. Eu costumo
usar um exemplo de Direito Administrativo. Se voc• j‡ estudou os princ’pios da
Administra•‹o Pœblica talvez hoje n‹o tenha dificuldade em saber o que Ž o LIMPE
(Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Efici•ncia). Mas da primeira vez
que voc• leu a aula sobre esse tema (ou outro) j‡ deve ter sentido uma vontade maluca de
sair passando aquela caneta verde em tudo. PorŽm, se voc• analisar mais friamente, hoje
j‡ estaria dominando o LIMPE e nem precisaria revis‡-lo com tanta frequ•ncia. E a fun•‹o
primordial das marca•›es Ž justamente facilitar suas revis›es, poupando o seu tempo.
Ou seja, se voc• esperar a hora certa para usar sua caneta marca texto ou fazer um resumo,
ter‡ muito menos assuntos para revisar e s— vai reestudar o que realmente Ž importante
para VOCæ!
Como assim o que Ž importante Òpara mimÓ, Ronaldo? Bom, eu posso ter dificuldades em
decorar o Princ’pio da Proveni•ncia e voc• n‹o. Talvez voc• j‡ o conhecesse, logo, por que
deveria marc‡-lo ou fazer um resumo de algo que j‡ foi para sua mem—ria de longo prazo?
- Opa, como vou saber se algo foi para minha mem—ria de longo prazo? Bom, quando voc•
come•a a achar um tema muito simples, ou melhor, Òrid’culoÓ e j‡ consegue acertar muitas
quest›es do assunto, Ž porque provavelmente o tema j‡ foi para sua mem—ria de longo
prazo. Mas para isso acontecer, Ž necess‡rio que voc• tenha um bom intervalo de revis›es.
E isso explicarei na pr—xima aula ;).
Este curso Ž protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que
altera, atualiza e consolida a legisla•‹o sobre direitos autorais e d‡ outras provid•ncias.
Grupos de rateio e pirataria s‹o clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que
elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente atravŽs do site EstratŽgia Concursos ;-)
4.Conceitos Fundamentais
Bom, se voc• nunca estudou a disciplina, pode estranhar alguns termos que parecem
similares, mas que t•m conceitos bem diferentes, como documentos e arquivos, dossi•s e
acervos, dentre outros. Eu poderia passar uma dica: que tal estudar o Dicion‡rio Brasileiro
de Terminologia Arquiv’stica? Ele tem mais de 230 p‡ginas! Bem grandinho, n‹o Ž? Eu n‹o
vou reproduzi-lo aqui, mas trarei os termos mais importantes para a compreens‹o das aulas
e para a resolu•‹o das quest›es mais recorrentes. Se voc• tiver muito tempo sobrando,
pode ler o dicion‡rio de forma leve e descompromissada. Isso vai aumentar o seu
conhecimento na matŽria, mas, repito, sejamos objetivos, Arquivologia Ž uma das matŽrias
a ser estudada, logo, ainda n‹o Ž hora de se tornar um especialista. Sejamos cirœrgicos e
vamos ao que interessa e naquilo que as bancas adoram. E Ž para isso que estou aqui J.
Vamos montar o nosso Dicion‡rio! Observe que esses termos dever‹o ser compreendidos
e decorados por voc•. Vou encade‡-los de forma que o seu estudo seja facilitado,
equalizando quem j‡ conhece a matŽria e vai revisar com aqueles que est‹o entrando nesse
mundo agora.
Note que sempre aparecer uma terminologia nova, irei destac‡-la no texto e explicar em
seguida.
O documento pode ser um livro, um pendrive, um CD, uma planta (n‹o, a samambaia n‹o,
aquelas plantas de edifica•›es, etc.
Bom, h‡ termos acima que demandam explica•‹o? Ent‹o vamos a elas! E depois, volte
aqui para reler a defini•‹o
4.2 Arquivo
Bom, iniciemos com algo que pode cair em sua prova. A origem do nome Arquivo pode
ser grega ou latina.
Agora Ž a hora de colocarmos na mesa a Lei 8.159/91 que disp›e sobre a pol’tica nacional
de arquivos pœblicos e privados. E essa lei dever‡ fazer parte de suas ora•›es e leituras
di‡rias. As bancas adoram seus conceitos. Pode imprimir e ler, ler, ler e entender. Se voc•
tem medo de estudar leis, saiba que essa ‡ tranquila. Relaxe.
H‡ v‡rias defini•›es para arquivos, mas a que consta da lei Ž uma das mais completas.
Iremos voltar a esse artigo em uma an‡lise mais completa, em breve, mas por ora, vamos
destacar alguns pontos fundamentais:
Vejam: eu n‹o decoraria o nome de cada um dos autores e a defini•‹o de cada um. As
bancas n‹o costumam surtar nesse n’vel (ainda). Podem atŽ citar o nome deles em um
enunciado, mas via de regra, n‹o Ž no nome deles que est‡ o erro. Foquem no conceito.
J‡ Ž o bastante.
Quero que tenha uma vis‹o muito ampla para n‹o achar que deve apenas decorar alguma
defini•‹o dessas. Na verdade, voc• precisa Ž apender a pensar em sua defini•‹o mais
ampla.
Bem parecido com os demais. Mas o coloquei para aproveitar e apresent‡-los ao CONARQ
Ð Conselho Nacional de Arquivos. Ainda ouviremos falar dele aqui no curso. Mas ainda n‹o
Ž o momento.
QUESTÍES DE FIXA‚ÌO
produzidos e recebidos por —rg‹os pœblicos, institui•›es de car‡ter pœblico e entidades privadas,
em decorr•ncia do exerc’cio de atividades espec’ficas, bem como por pessoa f’sica, qualquer que
a) Documentos.
b) Processos
c) Relat—rios.
d) Memorandos.
e) Arquivos.
Coment‡rios:
Veja que a banca apenas reproduziu o artigo 2¡ da Lei 8.159/91. Quest‹o Òpregui•osaÓ,
hein? Reproduzo abaixo o artigo completo, com meus destaques.
Gabarito: E
QUESTÍES DE FIXA‚ÌO
Coment‡rios: Bom, por que eu coloquei essa quest‹o? Porque h‡ um termo que voc• n‹o
deve conhecer. E nem precisava conhecer, pois conceitos e princ’pios da arquivologia n‹o
variam. S‹o sempre os mesmos. E natodigital, nada mais Ž do que um documento que foi
inicialmente criado em meio digital, da mesma forma que essa aula que voc• l•. A Lei 8159,
de 8 de janeiro de 1991Art. 2¡ diz:
Fica a li•‹o. Nunca se desespere ao ver um termo totalmente novo. Importe-se com o mais
amplo, com o conceito.
Quest‹o correta.
Para a defini•‹o de um documento como de arquivo, s‹o determinantes sua origem e seu
Coment‡rios:
O suporte n‹o importa e sim o que est‡ dentro dele, ou seja, os dados ou informa•›es que
est‹o fixadas no suporte Ž que interessam. A fun•‹o prec’pua (principal) dos arquivos Ž
permitir o acesso aos documentos pelos usu‡rios. Se eles est‹o gravados em uma pedra
ou em um microfilme (suportes), tanto faz, desde que cumpram o seu papel. O documento
de arquivo Ž aquele que, produzido ou recebido por uma institui•‹o pœblica ou privada,
no exerc’cio de suas atividades, constitui elemento de prova ou de informa•‹o.
Quest‹o correta
da documenta•‹o n‹o Ž o documento propriamente dito, mas sim a informa•‹o contida nele.
Coment‡rios:
Defini•‹o que traduz o que Ž arquivo, mostrando que o que vale mesmo Ž a informa•‹o.
Informa•‹o que est‡ registrada no.....suporte. E, lembrando da f—rmula:
Gabarito: Certo
ATEN‚ÌO! Tome muito cuidado com quest›es que v‹o tentar associar a defini•‹o de
arquivos com palavras como Òcole•‹oÓ ou ÒcolecionadosÓ. Os arquivos adv•m da
produ•‹o e acumula•‹o e n‹o como parte de uma cole•‹o.
QUESTÍES DE FIXA‚ÌO
A diferen•a entre os arquivos e as bibliotecas pode ser reconhecida na fun•‹o administrativa que
os arquivos t•m para uma organiza•‹o pœblica ou privada, diferentemente da fun•‹o cultural das
bibliotecas.
Coment‡rios:
Se voc• reler o quadrinho da teoria, isso ficar‡ mais claro. ƒ bastante intuitivo pensar em
bibliotecas (e museus) com o foco mais voltado para o ‰mbito cultural. Mas cuidado com
pegadinhas, pois arquivos tambŽm podem possuir valor cultural. Os arquivos t•m uma
miss‹o voltada para a administra•‹o, para o —rg‹o ou organismo. O arquivo possui valor
org‰nico, j‡ bibliotecas e museus possuem fun•›es n‹o org‰nicas. E o que Ž uma rela•‹o
org‰nica? ƒ a rela•‹o natural entre os arquivos, ou seja, h‡ rela•‹o entre os documentos
de um arquivo.
Gabarito: Certo
Ao contr‡rio dos museus, bibliotecas e centros de documenta•‹o, que formam seus acervos a partir
a) sucess‹o.
b) aliena•‹o.
c) reintegra•‹o
d) acumula•‹o.
e) prescri•‹o.
Coment‡rios:
Uma das defini•›es de arquivo mostra que ele Ž decorrente da acumula•‹o ordenada de
documentos criados por uma institui•‹o ou pessoas, preservados para a consecu•‹o de
seus objetivos. Essencialmente, possui fun•‹o administrativa ou funcional.
Gabarito: D
5. Princ’pios
Agora veremos os princ’pios mais importantes da disciplina. Ora, n‹o Ž apenas o Direito
Administrativo e outras disciplinas mais famosonas que possuem princ’pios. A
Arquivologia, voc• deve lembrar, Ž uma ci•ncia, portanto, nada mais justo de que seja
devidamente respeitada ;).
Veremos os mais importantes princ’pios. E voc• notar‡ que h‡ dois mais importantes (os
que mais caem em provas). Portanto, n‹o se preocupe demais se vir algum outro princ’pio
n‹o elencado aqui. ƒ sinal de que os principais doutrinadores n‹o d‹o bola para eles, assim
como os examinadores das bancas. Eventualmente voc• ver‡ um outro em quest›es, mas
geralmente, em provas para os profissionais da ‡rea de Arquivologia.
Acima, os mais importantes. Esses a’ voc• precisa conhecer bem. Os demais estar‹o
explicados tambŽm, mas n‹o deixe de priorizar esses da lista.
Antes de explicar, vou deix‡-lo bem atento...esse Ž o princ’pio que MAIS CAI!!!!
Usaremos a defini•‹o de Duchein (1977) por ser muito pedida. Segundo ele, o respeito aos
fundos consiste em manter os arquivos agrupados, sem mistur‡-los aos outros
provenientes de uma administra•‹o, institui•‹o ou de uma pessoa f’sica ou jur’dica. ƒ
fundamental o respeito ˆ origem dos documentos. Ou seja, os arquivos devem ser
organizados por fundos ou nœcleos de uma mesma fonte produtora/geradora, n‹o
devendo ser misturados aos de outras fontes.
O termo Òrespeito aos fundosÓ Ž muito cobrado. Viu na prova? Saiba que est‹o falando
de proveni•ncia.
ƒ bom voc• saber que existem dois tipos de fundos. Note que s‹o conceitos bem intuitivos.
Fundo Aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em fun•‹o do
fato de a entidade produtora continuar em atividade.
ATEN‚ÌO!!!!
Mas, Ronaldo, um fundo fechado nunca mais poder‡ receber acrŽscimos de documentos?
Um fundo fechado pode receber documentos, ainda que as atividades da sua institui•‹o
de origem tenham se encerrado.
Certo ou Errado?
Mas Ronaldo, voc• acabou de dar a defini•‹o de fundo fechado e eu errei! Sim, agora voc•
n‹o esquece mais dessa exce•‹o. Mas veja, Ž exce•‹o! Veja um exemplo. Voltemos ao
Instituto Darwin. Imagine que ele tenha fechado as portas em 31/12/2015. Mas, algum ex-
pesquisador, em 2017 (o fundo j‡ estava fechado) descobriu que havia uma pesquisa de
2013(fundo aberto) que ele esquecera de levar para o Instituto. E ela tratava de toda a
documenta•‹o de um tipo de p‡ssaro: o concurseirus desesparadus. Ora, o p‡ssaro foi
descoberto quando o Instituto Darwin ainda estava em funcionamento, portanto, faz parte
do Fundo daquela Institui•‹o e deve ser inclu’da, por isso, no fundo fechado.
Ficou claro?
2. Organicidade
Segundo Helo’sa Bellotto os fundos de arquivos devem ser preservados sem dispers‹o,
mutila•‹o, aliena•‹o, destrui•‹o n‹o autorizada ou adi•‹o indevida. Esse princ’pio deriva
do Princ’pio da Proveni•ncia.
4. Unicidade
QUESTÍES DE FIXA‚ÌO
Reunir documentos oriundos de uma mesma institui•‹o, pessoa ou fam’lia e disp™-los seguindo
a) Territorialidade.
b) Primariedade.
c) Proveni•ncia.
d) Transfer•ncia.
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
A organicidade do arquivo produz v’nculos entre os v‡rios documentos de uma mesma a•‹o,
Coment‡rio:
O princ’pio da organicidade Ž o que est‡ relacionado ao com a rela•‹o dos arquivos com
as atividades da entidade (organismo) produtora e se eles guardam rela•‹o, ou seja, se
est‹o efetivamente relacionados com duas fun•›es e estrutura.
Gabarito: Certa
de arquivo.
Coment‡rios:
Notem que a frase acima responde ao item. E ela Ž c—pia de uma quest‹o do CESPE de
2012. Esse princ’pio permite identificar os fundos (aberto ou fechado), ou seja, ver se s‹o
relativos a um conjunto de documentos PROVENIENTES de um —rg‹o.
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Relembre aqui:
Fundo Aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em fun•‹o do
fato de a entidade produtora continuar em atividade.
Gabarito: Certa
No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.
O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia postula que n‹o devem ser
Coment‡rios:
O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia diz que os fundos n‹o
podem ser misturados a outros fundos, ou seja, devem ser organizados pela origem dos
arquivos.
Gabarito: Certa
Em breve ficar‡ f‡cil o entendimento, mas talvez no in’cio voc• confunda as etapas,
portanto, guarde a sigla C I P . Ela j‡ est‡ na ordem das fases.
Para explicar as 3 idades, usarei o mesmo exemplo: o de uma pequena empresa que
precisa guardar alguns documentos fiscais (relacionados ˆ tributa•‹o que a empresa deve
pagar). Voc• s— precisa saber, no meu exemplo, que a empresa precisa ter os documentos
ˆ disposi•‹o do Fisco (Receita Federal, por exemplo) por 20 anos. Tomemos como
exemplo a empresa Sî NEGA‚ÌO LTDA.
Note que os prazos citados s‹o fict’cios e visam seu aprendizado em Arquivologia. Nesse
momento, estou fechando os olhos ao Direito Tribut‡rio e a Tabela de Temporalidade, que
estudaremos em outro momento J.
S‹o aqueles consultados mais frequentemente e que s‹o conservados nos escrit—rios ou
nas reparti•›es que os receberam ou os produziram ou em locais pr—ximos e de f‡cil
acesso. S‹o necess‡rios ao dia a dia. Em regra, sua utiliza•‹o est‡ ligada ˆs raz›es pelas
quais foram criados. Um escrit—rio de advocacia que est‡ defendendo uma empresa
produz muitos documentos que precisam estar acess’veis rapidamente. O tempo inteiro e
de forma organizada. Uma empresa de advocacia existe para defender clientes, a grosso
modo, e dizemos que esses documentos produzidos para a defesa deles, tem valor
prim‡rio, pois s‹o fundamentais para atingir seu objetivo: salvar a pele do cliente. Note
que estou me referindo aqui aos documentos produzidos ou recebidos pelo escrit—rio. A
lei 8159/91 (Lei dos Arquivos), define que os documentos correntes s‹o Òaqueles em curso
ou que, mesmo sem movimenta•‹o, constituam objeto de consultas frequentesÓ.
A empresa Sî NEGA‚ÌO LTDA emite muitas (n‹o todas L) as notas fiscais de vendas e
precisa ter alguns livros sempre em dia para mostrar ao Fiscal, caso ele apare•a. Veja que
s‹o documentos important’ssimos e precisam de f‡cil acesso. Nesse caso, a empresa pode
optar por deixar todos os documentos dos œltimos meses no pr—prio estabelecimento.
Imagina deixar o fiscal esperando por horas enquanto ele vasculha tudo :). E alŽm disso, a
empresa precisar‡ desses comprovantes e notas para fazer sua declara•‹o de imposto de
renda, por exemplo. Ou para fazer seu recolhimento/declara•‹o mensal de tributos.
Sempre imagine que nessa idade, os arquivos correntes est‹o bem pr—ximos do —rg‹o que
os recebeu ou produziu.
Esse tipo de arquivo Ž formado por documentos que deixaram de ser œteis no dia a dia.
N‹o precisam Òestar a m‹oÓ, mas continuam necess‡rios e eventualmente podem ser
acessados. Os —rg‹os que os produziram ou receberam podem solicit‡-los e eles n‹o
precisam estar pr—ximos dos escrit—rios. Marilena Leite Paes ressalta que a perman•ncia
dos documentos nesses arquivos Ž transit—ria. O termo transit—rio vai ficar mais claro ao
estudarmos a Terceira Idade (Permanente). Repare que os documentos Intermedi‡rios (ou
de segunda idade) ainda precisam estar dispon’veis para consulta. Por essa raz‹o, tambŽm
se diz que possuem valor Prim‡rio (igual aos arquivos correntes).
Voltando para a teoria, nossa Lei 8.159/91 Ð recomendo a leitura Ð informa que os
Òdocumentos intermedi‡rios aqueles que, n‹o sendo de uso corrente nos —rg‹os
produtores, por raz›es de interesse administrativo, aguardam a sua elimina•‹o ou
recolhimento para guarda permanente.
ÒNo popularÓ: os arquivos intermedi‡rios ainda n‹o sabem o que querem da vida... rs.
Dependendo de seu valor, podem ir para o lixo, ou podem ir para o arquivo permanente.
Simples assim.
Ent‹o, a ÒpipaÓ do vov™ est‡ l‡, tem valor documental, mas para o Òdia a diaÓ, n‹o serve
para mais nada. Ele pode atŽ contar suas hist—rias e tudo o que j‡ fez com sua ÒpipaÓ. Mas
agora ela est‡ im—vel, permanentemente inerte.
Note que o arquivo surge e fica ali perto de quem o recebeu ou o produziu (arquivo
corrente). Em seguida, ele Ž transferido para outro local, pois n‹o Ž t‹o acessado. Logo,
vai para um arquivo intermedi‡rio que Ž considerado transit—rio, pois Ž um est‡gio que fica
entre o primeiro (corrente) e o œltimo (permanente). Aos poucos vai ficar mais claro, mas j‡
v‡ pensando nessas etapas.
E para exemplificar com a Sî NEGA‚ÌO LTDA, imagine que o prazo de 5 anos se passou
e que a o Fiscal tenha dormido no ponto e n‹o tenha pedido as informa•›es fiscais ˆ
empresa dentro do prazo de 5 anos. Nesse caso, todos os documentos da Sî NEGA‚ÌO
LTDA perderam o valor legal. Agora ela n‹o precisa mais se preocupar com o fisco ou em
acessar os dados com frequ•ncia. Mas como ela sabe que Ž importante aprender com seu
passado e as informa•›es podem ter valor no futuro, ela decide guardar tudo em um
arquivo permanente. O arquivo permanente (ou de terceira idade) Ž o conjunto de
documentos preservados em car‡ter definitivo em fun•‹o de seu valor.
A nossa Lei dos Arquivos (8.159/91) ressalta que os documentos de valor permanente s‹o
inalien‡veis e imprescrit’veis.
Em provas voc• pode ver o termo Òarquivo mortoÓ. ƒ o mesmo que arquivo permanente.
Os autores j‡ determinaram a morte do termo, mas se a banca gosta, quem somos n—s
para questionar! Queremos A vaga, certo ;)?
Ronaldo, eu entendi tudo sobre as idadesÓ mas tenho receio de esquecer qual deles Ž
relacionado ˆ primeira idade, por exemplo....
Bom, se voc• lembrar da ordem deles, j‡ resolve. Se notar, a ordem ÒrespeitaÓ o alfabeto.
Primeiro, o C, depois o I e depois o P. Mas resolvendo exerc’cios voc• notar‡ que tudo
ficar‡ mais claro.
Repare que os documentos Intermedi‡rios (ou de segunda idade) ainda precisam estar
dispon’veis para consulta. Da mesma forma, naturalmente os arquivos Correntes tambŽm
precisam ser, ainda mais, acess’veis.
¥ Hist—rico;
¥ Cultural;
¥ Probat—rio;
¥ Informativo.
Os arquivos correntes podem ser eliminados e jogados no lixo. Mas tambŽm podem passar
diretamente para a œltima fase, a Permanente, sendo diretamente recolhidos para o
arquivo Permanente, quando n‹o poder‹o ser eliminados. Tudo depende de seu valor para
aquela institui•‹o.
Como voc• pode ver na figura, a Transfer•ncia s— acontece quando se est‡ na fase
PRAZOS DE GUARDA
temporalidade. Por isso, n‹o se pode afirmar que todos os documentos de arquivo ficam
X anos na fase corrente, ou que se tornar‹o de guarda permanente ap—s Y anos de sua
produ•‹o.
O VALOR de um documento que acaba de ser criado, ser‡ sempre um valor PRIMçRIO. O
ACESSO a documentos da fase corrente Ž RESTRITO! A FREQUæNCIA de uso de um
documento da fase corrente Ž ALTA e, em regra, O arquivo corrente tem a LOCALIZA‚ÌO
PRîXIMA ao do produtor, geralmente no ARQUIVO SETORIAL. Ronaldo, e se o arquivo
corrente perder o valor prim‡rio, mas n‹o adquirir valor secund‡rio? O que acontece com
ele? ƒ ELIMINADO.
H‡ quest›es que pedem quais s‹o as ATIVIDADES dos Arquivos Correntes. Vejamos o que
importa:
i. PROTOCOLO
ii. EXPEDI‚ÌO
iii. ARQUIVAMENTO
iv. EMPRƒSTIMO
v. CONSULTA
vi. DESTINA‚ÌO
Geralmente, as raz›es mais relevantes para a fase intermedi‡ria s‹o em fun•‹o do espa•o
e para evitar a movimenta•‹o precoce (recolhimento) para a fase permanente. Mas, de
todas as raz›es, a mais importante tende a ser a ECONOMIA que decorre desse processo.
Os arquivos permanentes tambŽm podem ser chamados de terceira idade ou fase inativa.
Se voc• tem documentos que j‡ nascem com caracter’sticas espec’ficas, como por
exemplo, o regimento interno de um Tribunal de Justi•a, ele poder‡ ser classificado na
fase permanente. Mas, naturalmente, sempre nascer‡ na fase corrente. Esses aqui ser‹o
sempre considerados de guarda permanente. Todos relacionados ˆ organiza•‹o de uma
institui•‹o, como ORIGEM/CRIA‚ÌO, FUNCIONAMENTO/ORGANIZA‚ÌO, OBJETIVOS
e EVOLU‚ÌO DA INSTITUI‚ÌO
I. ARRANJO
II. DESCRI‚ÌO/PUBLICA‚ÌO
III. REFERæNCIA
IV. CONSERVA‚ÌO
QUESTÍES DE FIXA‚ÌO
Coment‡rios:
ƒ interessante saber que algumas bancas gostam de dar outros nomes ˆs fases do Ciclo
Vital dos Documentos. ƒ comum voc• encontrar os seguintes sin™nimos:
Portanto, a letra A cita o termo Òelimin‡veisÓ. Isso n‹o existe. E repete sin™nimos como
inativos e permanentes.
A letra B cita o termo Ògest‹oÓ. ƒ viagem. E repete sin™nimos como correntes e ativos.
A letra E, fala em arquivo, que n‹o Ž uma idade documental e mais uma vez usa dois
sin™nimos (inativos e permanentes).
Gabarito: D
Os documentos podem passar pelas tr•s idades documentais, mas, obrigatoriamente, apenas
Refor•ando: o documento pode nascer e no mesmo dia ser jogado no lixo. Ou seja, foi
produzido (primeira idade ou corrente), mas foi descartado. Nem foi para a fase
intermedi‡ria (segunda idade). De forma similar, um documento pode migrar da primeira
idade diretamente para a terceira fase (permanente). Essa Òmigra•‹oÓ Ž chamada de
recolhimento.
O que n‹o muda, e que Ž imposs’vel um documento n‹o passar pela primeira idade (fase
corrente).
Gabarito: Certo.
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
O ciclo de vida dos documentos divide-se em duas idades: a primeira delas, denominada arquivo
de gest‹o, abrange a fase de produ•‹o e uso do documento, atŽ o encerramento do fato que
motivou a sua cria•‹o; a segunda idade, chamada de arquivo morto, compreende a fase de guarda
Coment‡rios:
Como j‡ vimos, a Teoria das tr•s idades divide-se em 3 fases. Da’ voc• j‡ poderia cravar o
gabarito. N‹o se esque•a do CIP. A primeira idade Ž a corrente. A segunda, Intermedi‡ria.
E arquivo morto poderia estar relacionado ˆ terceira idade (permanente) e n‹o ˆ segunda
idade. N‹o Ž aconselh‡vel usar o termo arquivo morto. Mas ainda aparece em provas. Se
aparecer arquivo morto, associe ˆ terceira idade.
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
A quest‹o est‡ falando dos arquivos correntes, que possuem valor prim‡rio e que Ž
representado na quest‹o pela express‹o Òdesenvolvimento das atividades
administrativasÓ.
Quem est‡ mais avan•ado pode ter ficado com receio desse Òe(ou)Ó. Veja a lei 8.159/91
em seu artigo 2¡:
Coment‡rios:
Coment‡rios: ƒ isso mesmo. Sem tirar nem por. Em sentido mais amplo, eles devem fazer
parte do territ—rio no qual foram criados, devendo pertencer a eles.
Voc• poderia ter dœvida por causa do œltimo termo (acumulados), pois o princ’pio fala em
local onde foram criados ou produzidos. Mas veja que o CESPE j‡ aceitou o tema desde
2012, com o termo acumulados. Esse item abaixo Ž da prova do Ibama de 2012:
ÒConsidere que a manuten•‹o de um documento tenha sido realizada no local em que ele
foi acumulado. Nessa situa•‹o, a a•‹o realizada obedece ao princ’pio da territorialidadeÓ.
Item certo.
Gabarito: Certa
a) pol’tica.
b) cultural.
c) administrativa.
d) hist—rica.
e) social.
Coment‡rios:
Gabarito: C
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
Relembre aqui:
Fundo Aberto: quando ainda podem ser acrescentados novos documentos em fun•‹o do
fato de a entidade produtora continuar em atividade.
Gabarito: Certa
Vejam que a resposta Ž uma c—pia dele. Assim fica f‡cil ;).
Gabarito: Certa
No que se refere aos princ’pios, conceitos e legisla•‹o arquiv’stica, julgue os itens a seguir.
Coment‡rios:
O princ’pio da organicidade Ž o que est‡ relacionado ao com a rela•‹o dos arquivos com
as atividades da entidade (organismo) produtora e se eles guardam rela•‹o, ou seja, se
est‹o efetivamente relacionados com duas fun•›es e estrutura.
Gabarito: Certa
Aplica-se o princ’pio da pertin•ncia para a defini•‹o dos prazos de guarda dos documentos
do arquivo permanente.
Coment‡rios:
Esse princ’pio Ž pol•mico. Muitos dizem que n‹o Ž mais usado na Arquivologia, pois ele
n‹o respeita a organiza•‹o original dos documentos e muito menos a proveni•ncia deles.
Mas as bancas continuam perguntando sobre ele.
Veja, j‡ sabemos que o princ’pio da proveni•ncia Ž o mais importante e essa quest‹o est‡
indo contra ele! Portanto, saiba que ele existe e que o Cespe de vez em quando pede algo
a respeito.
H‡ mais erros, mas ainda n‹o estudamos, como a quest‹o dos prazos (tratada pela Tabela
de Temporalidade).
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
O princ’pio arquiv’stico que define e estabelece o fundo de arquivo de uma institui•‹o Ž o
princ’pio da proveni•ncia ou de respeito aos fundos.
Notem que a frase acima responde ao item. E ela Ž c—pia de uma quest‹o do CESPE de
2012. Esse princ’pio permite identificar os fundos (aberto ou fechado), ou seja, ver se s‹o
relativos a um conjunto de documentos PROVENIENTES de um —rg‹o.
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.
Coment‡rios:
Gabarito: Errado
No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.
O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia postula que n‹o devem
ser misturados documentos produzidos por entidades diferentes.
Coment‡rios:
O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia diz que os fundos n‹o
podem ser misturados a outros fundos, ou seja, devem ser organizados pela origem dos
arquivos.
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
A manuten•‹o dos documentos de arquivo nos locais onde foram criados ou recebidos
fundamenta-se na aplica•‹o do princ’pio da ordem primitiva.
Coment‡rios:
Aqui surge um outro Princ’pio: o da Territorialidade. N‹o Ž t‹o cobrado, mas Ž importante
voc• saber que ele deriva do Princ’pio da Proveni•ncia. A Territorialidade diz que o os
arquivos devem permanecer custodiados no local, no territ—rio de sua produ•‹o. Ele surgiu
por quest›es ligadas ao territ—rio do Canad‡. Tem pouca aplicabilidade em nosso caso e,
por isso, aparece pouco nas provas. Se a Lei çurea de 1888, que aboliu a escravatura foi
produzida no Brasil, aqui, em nosso territ—rio, seus documentos dever‹o ser arquivadas no
Brasil. Bastante intuitivo esse princ’pio.
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
Voc• nem precisaria saber a defini•‹o do princ’pio da unidade. H‡ uma mentira forte no
item, pois nega que o princ’pio fundamental para a arquiv’stica Ž o da Proveni•ncia, como
voc• j‡ sabe. O Princ’pio da Unicidade diz que o que importa mesmo Ž o contexto de
produ•‹o do arquivo. N‹o interessa o suporte (papel, CD...), g•nero, forma ou tipo. Eles
devem manter seu car‡ter œnico em fun•‹o do de seu contexto de produ•‹o. Isso Ž o mais
importante. O documento da pris‹o do Lula, quando ainda era sindicalista, n‹o faria
sentido em um fundo/arquivo do MinistŽrio da Agricultura.
Gabarito: Errada
Gabarito: Errada
A preocupa•‹o do homem com arquivos vem desde o momento em que ele passou a
registrar em um suporte material as informa•›es resultantes de suas atividades. A
arquiv’stica ganha import‰ncia e consist•ncia a partir, principalmente, da 2.» Guerra
Mundial, com a chamada explos‹o da informa•‹o. Os princ’pios arquiv’sticos est‹o na base
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Arquivos n‹o s‹o colecionados, s‹o acumulados por meio de produ•‹o pr—pria ou s‹o
recebidos. Os assuntos s‹o de interesse dos servidores do —rg‹o Ð essa parte do enunciado
estava certa. O que Ž colecionado s‹o documentos de biblioteca.
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
O suporte n‹o importa e sim o que est‡ dentro dele. E se atende ao que reza a doutrina
e/ou lei, basta. A fun•‹o prec’pua (principal) dos arquivos Ž permitir o acesso aos
documentos pelos usu‡rios. Se eles est‹o gravados em uma pedra ou em um microfilme
(suportes), tanto faz, desde que cumpram o seu papel. O documento de arquivo Ž aquele
que, produzido ou recebido por uma institui•‹o pœblica ou privada, no exerc’cio de suas
atividades, constitua elemento de prova ou de informa•‹o. O princ’pio da proveni•ncia
dos fundos, que ainda ser‡ visto, fala sobre o respeito ˆ origem dos documentos. Veremos
em breve.
Gabarito: correta
A banca tenta enganar o candidato que j‡ leu a lei. Ela o induz a deduzir que o MinistŽrio
da Educa•‹o ou o de Ci•ncia e Tecnologia poderiam ser a institui•‹o sucessora citada na
lei. Mas n‹o s‹o. Muito cuidado! Logo, a quest‹o est‡ errada, pois, nesse caso, a
documenta•‹o dever‡ ser enviada ˆ institui•‹o arquiv’stica pœblica.
Gabarito: Errada
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
De Acordo com a teoria das tr•s idades, arquivos podem ser correntes, intermedi‡rios ou
permanentes.
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
Todo documento que tenha esgotado seu valor prim‡rio pode ser eliminado.
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
Em uma ag•ncia reguladora, como a ANVISA, por exemplo, os documentos que comp›em
o arquivo do setor de trabalho s‹o aqueles produzidos e(ou) recebidos no desenvolvimento
de atividades administrativas da ag•ncia.
Coment‡rios:
A quest‹o est‡ falando dos arquivos correntes, que possuem valor prim‡rio e que Ž
representado na quest‹o pela express‹o Òdesenvolvimento das atividades
administrativasÓ.
Quem est‡ mais avan•ado pode ter ficado com receio desse Òe(ou)Ó do enunciado. Veja a
lei 8.159/91 em seu artigo 2¡:
Por que eu destaquei isso? A banca poderia complicar, justamente por causa
do produzidos e (ou) recebidos? Em minha opini‹o: n‹o. Ela j‡ usou esse termo Òe(ou)Ó
em pelo menos uma outra quest‹o. Se ela encrencar com isso, o recurso fica f‡cil.
Gabarito: Certa
a) probat—rio.
b) hist—rico.
c) cultural.
d) informativo.
e) prim‡rio.
Gabarito: E
Gabarito: Errada
Arquivos Correntes s‹o aqueles consultados mais frequentemente e que s‹o conservados
nos escrit—rios ou nas reparti•›es que os receberam ou os produziram ou em locais
pr—ximos e de f‡cil acesso. S‹o necess‡rios ao dia a dia.
Por essa raz‹o, voc• j‡ identifica que a quest‹o est‡ errada! Mas vejamos o Arquivo
Intermedi‡rio para tirar isso a limpo.
O Arquivo Intermedi‡rio Ž formado por documentos que deixaram de ser œteis no dia a
dia. N‹o precisam Òestar a m‹oÓ, mas continuam necess‡rios e eventualmente podem ser
acessados. Os —rg‹os que os produziram ou receberam podem solicit‡-los e eles n‹o
precisam estar pr—ximos dos escrit—rios.
Gabarito: Errada
Documentos possuem valor de prova legal, ou seja, podem ser levados ˆ ju’zo. Mas essa
n‹o Ž sua œnica fun•‹o. AtŽ mesmo um e-mail pode servir como prova interna dentro de
uma organiza•‹o para ÒprovarÓ que a ‡rea X n‹o realizou as atividades que eram de sua
compet•ncia.
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Mas o que significa valor prim‡rio? ƒ o valor atribu’do aos documentos em fun•‹o do
interesse que possam ter para o gerador do arquivo, levando-se em conta a sua utilidade
para fins administrativos, legais e fiscais. Ora, um arquivo corrente precisa ser acessado
com muita frequ•ncia e o intermedi‡rio, com mito menos frequ•ncia. E os dois possuem
valor prim‡rio! E agora? Agora, quando um documento Ž transferido dos arquivos
correntes para o intermedi‡rio Ž porque sua utilidade diminuiu. Ele continua importante e
œltima, mas com valor prim‡rio menor (porque voc• vai precisar acess‡-lo menos).
Gabarito: Certa
Coment‡rios:
Gabarito: Certa
Para a separa•‹o dos documentos, como os do MTE, daqueles acumulados por outros
—rg‹os, Ž indicada a teoria das tr•s idades documentais.
Coment‡rios:
Bom, a teoria das 3 idades existe e serve para classificar os documentos de acordo com o
est‡gio de evolu•‹o de cada um dos arquivos. ƒ o nosso CIP:
Mas a separa•‹o dos documentos daqueles gerados por outros —rg‹os refere-se ao nosso
famoso Princ’pio da Proveni•ncia, ou princ’pio do respeito aos fundos, que consiste em
manter os arquivos agrupados, sem mistur‡-los aos outros provenientes de uma
administra•‹o, institui•‹o ou de uma pessoa f’sica ou jur’dica. ƒ fundamental o respeito ˆ
origem dos documentos. Portanto, item Errado.
A teoria das tr•s idades considera o valor secund‡rio dos documentos como principal
elemento para a defini•‹o das idades documentais.
Gabarito: Errada.
O documento pode nascer e no mesmo dia ser jogado no lixo. Ou seja, foi produzido
(primeira idade ou corrente), mas foi descartado. Nem foi para a fase intermedi‡ria
(segunda idade). De forma similar, um documento pode migrar da primeira idade
diretamente para a terceira fase (permanente).
O que n‹o muda, Ž que Ž imposs’vel um documento n‹o passar pela primeira idade (fase
corrente).
Gabarito: Certo.
A teoria das tr•s idades refere-se ˆ sistematiza•‹o do ciclo de vida dos documentos
arquiv’sticos.
Gab. Certa.
Gabarito: Errado
Coment‡rios:
Gabarito: Certa.
Coment‡rios:
Gabarito: Errado
Coment‡rios:
Gabarito: Errada
nacional de arquivos pœblicos e privados. E o que s‹o arquivos, de acordo a Lei 8159/91?
a) pol’tica.
b) cultural.
c) administrativa.
d) hist—rica.
e) social.
No que se refere aos princ’pios, conceitos e legisla•‹o arquiv’stica, julgue os itens a seguir.
Aplica-se o princ’pio da pertin•ncia para a defini•‹o dos prazos de guarda dos documentos
do arquivo permanente.
No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.
No que diz respeito aos conceitos e princ’pios arquiv’sticos, julgue o item que se segue.
O princ’pio de respeito aos fundos ou o princ’pio da proveni•ncia postula que n‹o devem
ser misturados documentos produzidos por entidades diferentes.
A manuten•‹o dos documentos de arquivo nos locais onde foram criados ou recebidos
fundamenta-se na aplica•‹o do princ’pio da ordem primitiva.
A preocupa•‹o do homem com arquivos vem desde o momento em que ele passou a
registrar em um suporte material as informa•›es resultantes de suas atividades. A
arquiv’stica ganha import‰ncia e consist•ncia a partir, principalmente, da 2.» Guerra
Mundial, com a chamada explos‹o da informa•‹o. Os princ’pios arquiv’sticos est‹o na base
da teoria arquiv’stica e constituem marco principal da diferen•a entre a arquiv’stica e as
outras ci•ncias document‡rias. Acerca dos princ’pios arquiv’sticos, julgue os itens
subseqŸentes.
De Acordo com a teoria das tr•s idades, arquivos podem ser correntes, intermedi‡rios ou
permanentes.
Todo documento que tenha esgotado seu valor prim‡rio pode ser eliminado.
Em uma ag•ncia reguladora, como a ANVISA, por exemplo, os documentos que comp›em
o arquivo do setor de trabalho s‹o aqueles produzidos e(ou) recebidos no desenvolvimento
de atividades administrativas da ag•ncia.
a) probat—rio.
b) hist—rico.
c) cultural.
d) informativo.
e) prim‡rio.
Para a separa•‹o dos documentos, como os do MTE, daqueles acumulados por outros
—rg‹os, Ž indicada a teoria das tr•s idades documentais.
A teoria das tr•s idades considera o valor secund‡rio dos documentos como principal
elemento para a defini•‹o das idades documentais.
A teoria das tr•s idades refere-se ˆ sistematiza•‹o do ciclo de vida dos documentos
arquiv’sticos.
9. Gabarito
1. CERTA
2. ERRADA
3. CERTA
4. C
5. ERRADA
6. CERTA
7. CERTA
8. CERTA
9. ERRADA
10. CERTA
11. CERTA
12. ERRADA
13. CERTA
14. CERTA
15. ERRADA
16. ERRADA
17. ERRADA
18. CERTA
19. CERTA
20. ERRADA
22. ERRADA
23. ERRADA
24. CERTA
25. ERRADA
26. CERTA
27. E
28. ERRADA
29. CORRETA
30. ERRADA
31. CERTA
32. CERTA
33. CERTA
34. ERRADA
35. ERRADA
36. CERTA
37. CERTA
38. ERRADA
39. CERTA
40. ERRADA
41. ERRADA
42. CERTA
43. CORRETA
44. ERRADA
45. ERRADA
Se tiver alguma dœvida sobre o curso e quiser san‡-la antes de efetuar a compra, entre em
contato comigo:
e-mail: ronaldofonseca@estrategiaconcursos.com.br
www.facebook.com/profronaldofonseca.
Por quest›es de organiza•‹o, respeito e prioridade aos alunos matriculados, n‹o tiro
dœvidas sobre a matŽria por nenhum outro canal que n‹o seja o F—rum de Dœvidas do
EstratŽgia ;)
10. Bibliografia
Paes, Marilena Leite (2015). Arquivologia Ð Teoria e Pr‡tica (3» edi•‹o). Editora FGV
http://conarq.gov.br/publicacoes-2/26-dicionario-brasileiro-de-terminologia-arquivistica-
dibrate.html