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Os vírus só se reproduzem caso entrem em contato com algum ser vivo. O HIV
ataca vários tipos de células, principalmente os Linfócitos T. A grande jogada do HIV é
a forma como ele se reproduz dentro do paciente.
Dentro do HIV, há o RNA e a transcriptase reversa, uma proteína que ajuda o
RNA, que é um material genético simples de uma fita só, a se transformar numa dupla
fita assim como o DNA.
RNA: fita única; DNA: dupla fita. Com a ajuda da transcriptase reversa, o RNA do
HIV fica semelhante ao DNA (Créditos: SlideShare)
Quando o vírus entra em contato com uma célula, a transcriptase entra em ação. O
RNA ‘se fantasia’ de DNA para poder entrar na célula sem ser notado. Assim, o RNA
‘fantasiado’ entra no núcleo de nossas células e fixa-se em nosso DNA, em nossa carga
genética que há todas as nossas informações. Num piscar de olhos, a nossa célula se tornou
uma máquina de fazer novos vírus que vão infectar outras células da mesma maneira. É por
isso que não há cura: os pacientes ficam com seus materiais genéticos infectados com os
materiais genéticos dos vírus. Destruir o material genético do paciente não é uma boa ideia.
Tratamento: ainda não há cura para o HIV, mas há muitos avanços científicos
nessa área que possibilitam que a pessoa com o vírus tenha qualidade de vida. O
tratamento inclui acompanhamento periódico com profissionais de saúde e a realização
de exames.
A pessoa só vai começar a tomar os medicamentos antirretrovirais quando os
exames indicarem a necessidade. Esses remédios buscam manter o HIV sob controle o
maior tempo possível.
A medicação diminui a multiplicação do vírus no corpo, recupera as defesas do
organismo e, consequentemente, aumenta a qualidade de vida. Para que o tratamento dê
certo, o soropositivo não pode se esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los.
O vírus pode criar resistência e, com isso, as opções de medicamentos
diminuem. A adesão ao tratamento é fundamental para a qualidade de vida. Mesmo em
tratamento, a pessoa com aids pode e deve levar uma vida normal, sem abandonar a sua
vida afetiva e social.
Ela deve trabalhar, namorar, beijar na boca, transar (com camisinha), passear, se
divertir e fazer amigos. Atualmente, existem os medicamentos antirretrovirais -
coquetéis antiaids que aumentam a sobrevida dos soropositivos. É fundamental seguir
todas as recomendações médicas e tomar o medicamento conforme a prescrição.
É o que os médicos chamam de adesão, ou seja, aderir ao tratamento. Há,
também, outras atitudes que oferecem qualidade de vida, como praticar exercícios e ter
uma alimentação equilibrada.
Prevenção: o meio mais simples e acessível de prevenção ao HIV é o uso de
preservativos masculino e feminino em todas as relações sexuais. Os preservativos são
distribuídos gratuitamente em unidades de saúde e também podem ser comprados em
estabelecimentos da iniciativa privada, como farmácias e drogarias.
Uso correto da camisinha em todas as modalidades sexuais;
Não utilizar objetos perfurocortantes de uso comum (seringa, agulha, alicate, etc.) ou
esterilizá-los previamente; Gestantes soropositivas devem fazer o pré-natal e utilizar o
AZT, evitando o contágio do bebê.
Ter HIV e não ter aids: há muitas pessoas positivas para o vírus HIV que
vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Elas podem transmitir
o vírus pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas
contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso é
importante fazer o teste regularmente e se proteger em todas as situações.
Partícula viral é o nome dado à estrutura molecular que constitui um vírus. Ela
é composta basicamente por ácido nucléico e proteínas, mas adicionalmente podem
conter lipídios e carboidratos. O material genético viral é composto por uma ou mais
moléculas de ácido nucléico (DNA ou RNA). Envolvendo o ácido nucléico são
encontradas proteínas (capsômeros) codificadas pelo genoma viral, sendo o conjunto
destas proteínas denominado capsídeo. Em geral, estes possuem forma geométrica bem
definida: icosaédrica, helicoidal, cilíndrica, esférica, entre outras. O capsídeo em
associação com o material genético viral compõe o nucleocapsídeo.
Uma membrana lipídica, denominada envelope viral, pode envolver os
nucleocapsídeos externamente. O envelope é formado por bicamada lipídica derivada de
estruturas celulares, como organelas e membrana plasmática. Ancoradas ao envelope
são encontradas proteínas (peplômeros) que desempenham a função de mediar a
interação vírus-célula. No entanto, as partículas virais podem ser envelopadas ou não-
envelopadas. Uma partícula viral completa (infecciosa), com ou sem envelope, a
depender da morfologia viral específica, é chamada vírion. Muitos vírus possuem
partículas complexas, com características que fogem dos padrões mencionados
anteriormente: mais de um nucleocapsídeo por envelope (Baculoviridae,
Polydnaviridae); mais de uma membrana lipídica, sendo uma bicamada interna e outra
externa (Polydnaviridae); mais de um capsídeo (Reoviridae); capsídeos com cauda
protéica (Myoviridae, Podoviridae, Siphoviridae), etc
Príons
São proteínas infecciosas constituídas provavelmente de apenas um tipo de
proteína, sem ácido nucleico. São responsáveis por doenças neurodegenerativas, fatais,
com progressão lenta. Em carneiros causam um tipo de doença conhecida há mais de
250 anos. Atualmente, tem sido dada muita importância aos príons por causar uma
epidemia no gado inglês, chamada encefalopatia espongiforme de bovinos ou
popularmente conhecida como “Síndrome da Vaca Louca”. Acredita-se que a
contaminação se deu pela ingestão de ração com resto de carneiros contaminados. Nos
humanos causa doenças como a doença de Creutzfeld-Jacob (CJD) e o Kuru,
enfermidade encontrada em canibais da Nova Guiné. Os casos de CJD encontrados em
pessoas jovens podem ser devido à ingestão de carne bovina contaminada.
Príons são moléculas proteicas que possuem propriedades infectantes. O nome
príon vem do inglês proteinaceous infectious particles, que quer dizer partículas
proteicas infecciosas. Tais partículas se distinguem de vírus e bactérias comuns por
serem desprovidos de carga genética.
Existe um gene, denominado prinp, que é responsável pela síntese da proteína
príon celular (PrPc). Na sua forma normal e saudável, essa proteína, além de participar
do processo de diferenciação neural, ela defende os neurônios de condições que podem
levar à sua destruição. Uma mutação do gene prinp provoca a formação defeituosa da
PrPc, que se transforma em príon. Essa molécula proteica infectante é capaz, ainda, de
alterar a forma de outras proteínas saudáveis, que, a partir daí, também adquirem um
comportamento priônico. Os príons podem até mesmo produzir réplicas de si mesmos
(por mecanismos ainda desconhecidos).
Os príons possuem estruturas bastante estáveis e são resistentes a enzimas
digestivas, calor, algumas substâncias químicas e até à radiação ultravioleta, condições
que normalmente degradam proteínas e ácidos nucleicos. Também não existe nenhum
mecanismo de defesa imunológica capaz de neutralizar essa partícula infectante, o que
torna ainda mais rápida a sua disseminação.
Por ser oriundo de uma proteína do sistema nervoso, os príons afetam
exatamente os neurônios. A infecção por tais moléculas pode ocorrer por herança
genética, consumo da carne de animais infectados, aplicação de hormônios, utilização
de instrumentos cirúrgicos contaminados ou por uma mutação casual. E seja qual for o
mecanismo de infecção, não há procedimento de rotina que possa identifica-los.
As doenças provocadas por príons não têm cura e são frequentemente
classificadas como encefalopatias espongiformes, devido ao aspecto esponjoso que o
cérebro adquire com a infecção. A mais conhecida dessas doenças é a Encefalopatia
Espongiforme Bovina (EEB), conhecida popularmente como mal da vaca louca. Essa
doença é evolutiva e provoca a degeneração dos neurônios de bovinos, que passam a
apresentar comportamentos anormais e morrem dentro de pouco tempo.
Outros exemplos de doenças causadas por príons:
Kuru – doença de evolução rápida, que, entre outros danos, provoca perda da
coordenação muscular (ataxia) e tremores. Os indivíduios infectatados podem
morrer em até 1 ano após o surgimento da doença.
Síndrome de Gerstmann-Straussler-Scheinker – síndrome hereditária rara, de
evolução lenta e progressiva, cujos sintomas são ataxia, perda da coordenação
motora, degeneração do cerebelo e dificuldade de locomoção. Os portadores da
doença começam a desenvolver os sintomas entre os 35 e 60 anos de idade; estima-
se que a sobrevida desses indivíduos seja de 5 anos, contados após o aparecimento
dos sintomas.
Insônia Familiar Fatal – trata-se de um distúrbio do sono hereditário,
caracterizado principalmente pela incapacidade de dormir. Os sintomas aparecem,
em geral, a partir dos 40 anos de idade, sendo eles, falta de atenção, perda da
coordenação motora, taquicardia, sudorese, entre outros. Tais sintomas evoluem
rapidamente para turvação da consciência, demência e morte.
Síndrome de Alpers – doença congênita progressiva, cujos sintomas podem
surgir ainda no primeiro dia de vida da criança. O desenvolvimento lento, ataques
apopléticos frequentes, perda das capacidades muscular e intelectual e dureza dos
membros são alguns dos sintomas da doença.
Características principais
- Grande parte dos vírus de plantas possuem RNA como material genético.
- Possuem a capacidade de causar, nas plantas, a diminuição do crescimento.
Transmissão de vírus entre plantas
- Estes vírus podem ser transmitidos de planta para planta, através de insetos,
nematódeos fitopatogênicos e fungos (endoparasitas presentes no solo).
- Contato físico entre raízes e folhas de uma planta infectada com uma sadia.
- Embora menos comum, pode ocorrer também a transmissão de vírus através do pólen
ou semente de plantas doentes.
São animais que possuem vírus (doenças) em si sem ser afetados por eles e que
em contato com outros animais os infectam diretamente ou através de vetores.
O tatu é um reservatório viral.
Os vírus da influenza A estão presentes na natureza em diversas espécies,
incluindo humanos, aves, suínos, cavalos, focas e baleias.
Os vírus influenza B e C têm como reservatório somente seres humanos.
Os vírus podem ser classificados de acordo com a célula hospedeira que eles
infectam: vírus animais, vírus de plantas, vírus de fungos e bacteriófagos (vírus que
infectam a bactéria, que incluem os vírus mais complexos).
Outra classificação usa a forma geométrica de sua cápside (geralmente uma
hélice ou um icosaedro) ou a estrutura do vírus (por exemplo, presença ou ausência de
um envelope lipídico).
Os vírus variam em tamanho de cerca de 30 nm a cerca de 450 nm, o que
significa que a maioria deles não pode ser vista com microscópios de luz. A forma e
a estrutura dos vírus foram estudadas por microscopia eletrônica, espectroscopia de
RMN e cristalografia de raios-X.
O sistema de classificação mais útil e mais utilizado distingue os vírus de acordo
com o tipo de ácido nucleico que eles usam como material genético e o método de
replicação viral que empregam para coaxar células hospedeiras para produzir mais
vírus:
Vírus de DNA (divididos em vírus de DNA de cadeia dupla e vírus de DNA de
cadeia simples), Vírus de ARN (divididos em vírus de RNA de cadeia simples de
sentido positivo, vírus de RNA de cadeia simples de sentido negativo e os vírus de RNA
de cadeia dupla muito menos comuns).
Vírus de transcrição reversa (vírus de DNA de transcrição reversa de cadeia
dupla e vírus de RNA de transcrição reversa de cadeia simples, incluindo retrovírus).
Embora façam parte da mesma família, cada um desses vírus age de forma
diversa e afeta sistemas diferentes do organismo. As espécies de Herpesviridae mais
disseminadas entre os seres humanos são: HSV-1, que causa o herpes labial; HSV-2,
responsável pelo herpes genital; varicela-zóster, causador da catapora e herpes-
zóster; Epstein-Bar, que causa a mononucleose; e o citomegalovírus.
Esses vírus provocam uma reação imunológica de pequena intensidade que não é
capaz de eliminá-los completamente, o que acaba preservando o genoma viral em
algumas células.
Os sintomas das infecções causadas por herpesvírus variam, mas em geral se
caracterizam por uma infecção latente nas células nervosas que pode ser reativada por
fatores biológicos ou ambientais. As pessoas imunodeprimidas, como as infectadas pelo
HIV, estão mais sujeitas às infecções pelo vírus. A contaminação em geral ocorre por
contato direto ou indireto, por meio de troca de secreções orais e fluidos corpóreos.
Os poxvírus apresentam um genoma composto por uma molécula de DNA dupla
fita que varia de 130 Kpb (parapoxivírus) a 300 Kpb (avipoxivírus) que é unido
por alças de fita simples em suas extremidades. Todos os poxvírus possuem
seqüências denominadas ITR’s (inverted terminal repetitions – repetições terminais
invertidas). Estas seqüências são idênticas, porém orientadas em sentidos diferentes nas
extremidades do genoma. As ITR’s das duas fitas de DNA são ligadas covalentemente
formando alças de fita simples, ricas em adenina e timina, denominadas alças terminais.
A região, de cerca de 100pb,adjacente às alças é altamente conservada e contém
seqüências necessárias para aformação dos concatâmeros durante replicação do DNA e
um conjunto de pequenas seqüências repetidas em tandem(revisado por MOSS, 2001).
http://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/virus
Estrutura, propriedades e
nomenclatura dos subtipos.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gripe. 16:42 do dia 07 de dezembro 2017
GRANOFF, A.; WEBTER, R. G.. Encyclopedia of Virology. 2. ed. London: Academic Press, 1999.
2000p. ISBN 978-0-12-227030-7
Portal da Saúde.Reservatório.http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/descricao-
da-doenca-influenza. As: 15:07 do dia 08 de dezembro 2017.
VARELLA, Drauzio.Herpesvírus..https://drauziovarella.com.br/virus-e-
bacterias/herpesvirus/ As: 16:37 do dia 08 de dezembro 2017.
Tipos de Bactérias
A figura abaixo nos mostra quantos tipos diferentes existentes, e que esta
organização foi assim criada com base nas formas de cada bactéria e em como estão
interligadas:
Esta coloração permite distinguir os mais variados tipos de bactérias e que tipo
de parede celular elas tem (se mais simples ou mais complexas, com mais ou menos
peptideoglicanos – principal componente da parede celular bacteriana). As bactérias que
descorarem quando submetidas à um solvente orgânico são Gram-negativas, e as que
permanecerem coradas mesmo quando em contato com o solvente são denominadas
Gram-positivas.
Bactérias Gram-negativas
Escherichia coli
Salmonella
Shigella
Enterobacteriaceae:
Pseudomonas
Moraxella
Helicobacter
Stenotrophomonas
Bdellovibrio
Legionella
1.2 Proteobactérias
• Alfa Proteobactérias. Fazem parte dessa seção a maior parte das bactérias
fototróficas. Alguns cientistas defendem desse grupo de proteobactérias originaram-se
as mitocôndrias de células eucariontes. As proteobactérias alfa podem se desenvolver
rapidamente em ambientes com poucos nutrientes. Como exemplos, temos a
Acetobacter (utilizada pela indústria alimentícia), a Agrobacterium (pode devastar
plantações) e Rickettsia (bactéria parasita)
→ Florações de cianobactérias:
Tuberculose
Hanseníase
Cólera
Tétano
Difteria
Leptospirose
Coqueluche
Sífilis
Gonorréia
Vejamos agora alguns sintomas mais marcantes de cada uma dessas doenças:
Tuberculose
É uma doença grave que atinge principalmente os pulmões, mas pode atacar
vários outros órgãos. É causada pelo bacilo de Koch. A transmissão se dá de uma
pessoa doente para uma pessoa sadia, através da saliva ou de objetos de uso pessoal
contaminados.
Pneumonia
Leptospirose
É causada por uma bactéria que é transmitida pela urina do rato. É comum
depois das enchentes porque a urina contaminada mistura-se à água. As pessoas que têm
algum ferimento na pele e entram em contato com essa água se contaminam. A
leptospirose afeta todos os órgãos, produzindo hemorragias e comprometendo
principalmente o fígado e os rins. É uma doença grave e mortal e os doentes sobrevivem
quando rapidamente tratados. Pode ser evitada pelo combate aos ratos e pelo cuidado
com a água das enchentes.
Lepra ou Hanseníase
É causada por uma bactéria chamada Mycobacterium Ieprae. Existem três tipos
desta doença:
Febre Tifoide
Tétano
É provocado por um bacilo muito resistente que vive durante muitos anos no
solo. A transmissão pode ocorrer quando as pessoas se ferem com cacos de vidros, latas
velhas, pregos e arames farpados abandonados na terra. Penetrando pelo ferimento, a
bactéria cai na corrente sanguínea, atingindo os órgãos do sistema nervoso, provocando
contrações violentas e dolorosas, rigidez na nuca e cansaço extremo. Se não for tratado,
pode levar à morte.
Cólera
É causada por uma bactéria chamada Vibrio cholerae. Esse vibrião aloja-se nas
paredes do intestino delgado, onde libera toxinas que penetram nas células do intestino.
As células intestinais não são destruídas, mas sim, envenenadas. Numa atitude de
defesa, essas células passam a lançar para fora grande quantidade de água e sais
minerais. É isso que dá origem à diarreia, podendo- se perder até 30 kg de peso em três
dias. Por isso, se não houver tratamento imediato, a vítima pode morrer em pouco
tempo. Para o tratamento usa-se antibióticos específicos para cólera que só existem nos
hospitais.
Meningite
É causada por uma bactéria chamada Neisseria meningitis, que se instala nas
membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Os sintomas são: febre alta,
dores de cabeça, rigidez na nuca, etc. Essas bactérias penetram no organismo através do
nariz e da boca. A prevenção é feita por meio de vacina e o tratamento exige o emprego
de antibióticos em hospitais e isolamento do paciente.
Coqueluche
1.6 Arqueias
As arqueas chegaram à Terra muito antes das bactérias, já que sempre foram
abundantes desde mais de três bilhões de anos atrás.
Elas ficaram reconhecidas então como archaeobacterias, sendo que Acheos, no grego,
significa antigo. Enquanto isso, todo o resto das outras bactérias foram classificas como
‘eubacterias’. No grego, eu é o significado para verdadeiro.
Tanto as arqueas como as bactérias fazem parte do reino dos seres vivos
procaróticos, sendo que eles constituem o maior número de seres vivos de todo o nosso
planeta.
As arqueas adoraram como habitats naturais ambientes mais externos, como é o
caso das fendas vulcânicas, fontes termais, águas muito geladas ou muito salgadas e
assim por diante. Além disso, muitas são as arqueas que nem se quer contam com uma
parede celular. Mas, em outras, há até mesmo uma estrutura constituída por proteínas
e/ou por polissacarídeos. Enquanto isso, nas bactérias, sempre há a presença dessa
parede e ela é composta pelos peptidioglicanos.
As arqueobactérias são menos conhecidas na sociedade exatamente por esse
fator, já que muitas são as dificuldades para acessar seus habitats naturais e estudar tais
seres. Além disso, coletar seus materiais e entender a complexidade de seus processos
bioquímicos também são algumas dificuldades encontradas pelos estudiosos.
Nos dias de hoje, as arqueobactérias mais conhecidas são:
• As metaogênicas, que são responsáveis pela produção de metano;
• Halófitas, que vivem principalmente nos locais com grande concentração de
sal;
• E por fim, as termoacidófilas, que são aquelas que convivem em ambientes
com temperaturas mais altas, assim como grande acidez envolvida.
Na realidade, é possível concluir que as arqueas são muito similares com as
bactérias, mas foram diferenciadas graças aos componentes tecnológicos que
permitiram melhor análise molecular.
Além da diferença na composição da parede celular, certamente a diferença mais
significante é na própria organização e na atuação dos genes.
Isso porque as últimas pesquisas na área chegaram à conclusão de que os genes
das arqueas estão muito mais próximos dos genes dos seres eucariontes do que das
próprias bactérias.
No que se refere ao formato das arqueobactérias, elas podem ser encontradas em
forma de bastão, forma esférica, achatada, espiralada ou em qualquer outro formato
irregular. Tanto as arqueas de bastões como os irregulares são capazes de formar
colônias.
Similaridades:
Por fim, é necessário concluir que tanto as bactérias como as arqueas podem
desempenhar algumas funções em comum, como é o caso de:
• Decomposição;
Essa característica permite que elas vivam em locais extremos, onde muitos
outros organismos não sobreviveriam. Geralmente esses organismos apresentam
características que não só os permitem sobreviver nesses ambientes, como também
parecem melhorar em ambientes extremos. Assim, eles são chamados de extremófilos
(do grego, philos, amante - “amantes” de condições extremas) e podem ser divididos
em:
⇒ Halófilos extremos: organismos que vivem em ambientes extremamente
salinos, como o Mar Morto, em Israel. Um exemplo são indivíduos do gênero
Halobacterium.