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MKT-MDL-05

Versão 00

MATEMÁTICA
Aula 02: Funções
Prof. Felipe Mota
prof.felipem@hotmail.com
Funções

• É possível relacionar dois conjuntos através de uma


equação matemática chamada de função.
Exemplo
A função representada
por 𝑦 = 𝑥 2 relaciona os
elementos do conjunto
𝐴 (𝑥) com os elementos
do conjunto 𝐵 (𝑦)
• Os dois conjuntos passam então a ser chamados de
domínio (Conjunto de saída) (A) e contradomínio
(Conjunto de chegada) (B).
Funções

• A função 𝑦 = 𝑥 2 do exemplo anterior é chamada de função


definida em A com valores em B, ou função de A em B, e
pode ser representada de duas formas:
𝑓: 𝐴 𝐵
𝑦 = 𝑓(𝑥)

O processo de volta, onde saímos do conjunto


contradomínio e encontramos os valores que deram
origem a eles no conjunto domínio, é chamado de função
inversa e é representada por 𝒙 = 𝒇−𝟏 (𝒚).
Funções
(Exemplo)

Para encontrar a função inversa, basta trocar as variáveis x


e y e então reorganizar a formula.

• Exemplo 2.1: Encontrar a inversa de 𝑦 = 3𝑥 + 4.


Funções
(Exemplo)

Para encontrar a função inversa, basta trocar as variáveis x


e y e então reorganizar a formula.

• Exemplo 2.1: Encontrar a inversa de 𝑦 = 3𝑥 + 4.


Trocando x e y:
𝑥 = 3𝑦 + 4
Reorganizando para isolar y:
𝑥 − 4 = 3𝑦
𝑥−4
𝑦=
3
𝑥−4
Assim, a função 𝑦 = é a inversa da função 𝑦 = 3𝑥 + 4.
3
Funções

Nem toda fórmula pode ser chamada de função, pois para ser
classificada como uma função uma condição deve ser
respeitada:

Cada elemento do
conjunto domínio (x) se
relaciona com somente
um elemento do
conjunto contradomínio
(y).
Funções

• Quando o conjunto de elementos que correspondem a


algum elemento do conjunto de saída não é igual ao
contradomínio, mas é um subconjunto do mesmo,
damos a ele o nome de Conjunto Imagem (Im).
Funções

01 é Injetora
• Funções em que a imagem é igual ao
contradomínio são chamadas de
sobrejetoras.
• Funções em que para cada valor do
domínio existir um e somente um
valor correspondente no
contradomínio são chamadas de
injetoras.
• Quando uma função é, ao mesmo
tempo, sobrejetora e injetora, ela
01 e 03 São recebe o nome de função bijetora.
sobrejetoras
Funções

• É possível representar visualmente uma função através


de gráficos traçados em um plano bidimensional com
eixos orientados, conhecido como plano cartesiano.

O eixo horizontal (x)


é chamado de eixo
das abscissas, o eixo
vertical (y) é
chamado de eixo das
ordenadas e juntos
dividem o plano em
quatro partes
chamadas quadrantes
FUNÇÃO AFIM (1º)
Função Afim (função do 1º)

• Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função


afim, qualquer função 𝑓 de R em R dada por uma lei
da forma
𝒇 𝒙 = 𝒂𝒙 + 𝒃
Em que 𝑎 e 𝑏 são números reais dados e 𝑎 ≠ 0.

Na fórmula da função afim, o número 𝑎 é chamado coeficiente


de x (coeficiente angular) e o número 𝑏 é chamado termo
constante ou independente (coeficiente linear).
Função Afim (função do 1º)

• O gráfico de uma função afim é uma reta cuja


inclinação é dada pelo sinal de 𝑎.
Função Afim (função do 1º)

• Fazendo 𝑏 = 0, temos:
𝒇 𝒙 = 𝒂𝒙
• Também conhecida como
função linear, que passa
pelo ponto (0,0).

• Fazendo 𝑎 = 0, temos:
𝒇 𝒙 =𝒃
• Também conhecida como
função constante.
Função Afim (função do 1º)

• A raiz de uma equação ou zero da função é o


número real 𝑥 tal que 𝑓 𝑥 = 0.
• Para encontrarmos a raiz de uma função polinomial
do primeiro grau, fazemos:
𝑏
𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 + 𝑏 = 0 𝑎𝑥 = −𝑏 𝑥=−
𝑎

𝑏
Assim, o valor de 𝑥 =
− éa
𝑎
raiz da função afim.
Função Afim (função do 1º)
(Exemplo)

• Exemplo 2.2: Achar a equação da função do


primeiro grau que contém os pontos (2,4) e (5,8).
Função Afim (função do 1º)
(Exemplo)

• Exemplo 2.2: Achar a equação da função do


primeiro grau que contém os pontos (2,4) e (5,8).
𝑓 𝑥 = 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
• Substituindo os pontos (2,4) e (5,8) na função afim:
4 = 2𝑎 + 𝑏
8 = 5𝑎 + 𝑏
• Multiplicando a primeira por (−1) e somando:
−4 = −2𝑎 − 𝑏
8 = 5𝑎 + 𝑏
4 = 3𝑎
Função Afim (função do 1º)
(Exemplo)

• Exemplo 2.2: Achar a equação da função do


primeiro grau que contém os pontos (2,4) e (5,8).
• Isolando 𝑎, temos:
𝑎 = 4/3
• Substituindo o na primeira fórmula, encontramos o valor de 𝑏:
4 −4
4=2 −𝑏 𝑏=
3 3
• Assim, a equação geral da função polinomial que passa pelos
pontos (2,4) e (5,8) é dada por:
4 4
𝑓 𝑥 = 𝑥−
3 3
Função Afim (função do 1º)

• Em algumas situações não estamos interessados na


igualdade entre os termos, mas na comparação entre
eles, realizada através dos sinais > (maior que) e <
(menor que).
Fórmulas que contenham esses sinais são chamadas de
inequações.
Quando a inequação é uma comparação entre dois termos
(Ex.: 𝟒𝒙 + 𝟏 ≤ 𝟐(𝒙 + 𝟑)), a resolução é igual à de uma
equação do primeiro grau.
Como se o sinal ≤ fosse substituído por uma igualdade =.
Função Afim (função do 1º)
(Exemplo)

Quando a comparação é feita entre mais de dois termos, separamos a


inequação em inequações menores e em seguida encontramos o intervalo
que é solução de todas as inequações:

• Exemplo 2.3: Resolver, em R, a inequação.


1 ≤ 2𝑥 + 3 < 𝑥 + 5
Função Afim (função do 1º)
(Exemplo)

Quando a comparação é feita entre mais de dois termos, separamos a


inequação em inequações menores e em seguida encontramos o intervalo
que é solução de todas as inequações:

• Exemplo 2.3: Resolver, em R, a inequação.


1 ≤ 2𝑥 + 3 < 𝑥 + 5
• Separando em duas inequações temos:
1 ≤ 2𝑥 + 3
2𝑥 + 3 < 𝑥 + 5
Função Afim (função do 1º)
(Exemplo)

Quando a comparação é feita entre mais de dois termos, separamos a


inequação em inequações menores e em seguida encontramos o intervalo
que é solução de todas as inequações:

• Exemplo 2.3: Resolver, em R, a inequação.


1 ≤ 2𝑥 + 3 < 𝑥 + 5
• Resolvendo a 1ª (S1):
1 ≤ 2𝑥 + 3 − 2𝑥 ≤ 3 − 1
−2𝑥 ≤ 2 𝑥 ≥ −1
• Observação: ao dividir os termos por um número
negativo, invertemos o sinal da desigualdade.
Função Afim (função do 1º)
(Exemplo)

Quando a comparação é feita entre mais de dois termos, separamos a


inequação em inequações menores e em seguida encontramos o intervalo
que é solução de todas as inequações:

• Exemplo 2.3: Resolver, em R, a inequação.


1 ≤ 2𝑥 + 3 < 𝑥 + 5
• Resolvendo a 2ª (S2):
2𝑥 + 3 < 𝑥 + 5

2𝑥 − 𝑥 < 5 − 3 𝑥<2
Função Afim (função do 1º)
(Exemplo)

Quando a comparação é feita entre mais de dois termos, separamos a


inequação em inequações menores e em seguida encontramos o intervalo
que é solução de todas as inequações:

• Exemplo 2.3: Resolver, em R, a inequação.


1 ≤ 2𝑥 + 3 < 𝑥 + 5
• Como as duas inequações devem ser satisfeitas
simultaneamente, a solução é dada pela interseção:

Portanto:
−𝟏 ≤ 𝒙 < 𝟐
ou
𝑺 = {𝒙 ∈ 𝑹| − 𝟏 ≤ 𝒙 < 𝟐}
FUNÇÃO QUADRÁTICA (2º)
Função Quadrática (Função do 2º)

• Chama-se função quadrática, ou função polinomial


do 2º grau, qualquer função 𝑓 de R em R dada por
uma lei da forma
𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
Em que 𝑎, 𝑏 e 𝑐 são números reais e 𝑎 ≠ 0.
O gráfico de uma função do 2º grau é uma curva
chamada parábola
Função Quadrática (Função do 2º)

• Se 𝑎 > 0 então a parábola possui concavidade para


cima e se 𝑎 < 0, a parábola possui concavidade para
baixo.
Função Quadrática (Função do 2º)

• As raízes ou zeros da função do 2º grau são os


números reais 𝑥 tais que 𝑓 𝑥 = 0.
• Então, as raízes da função 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 + 𝑏𝑥 + 𝑐 são as
2
soluções da equação do 2º grau 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0,
encontradas através fórmula de Bhaskara:

−𝑏 ± 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
Função Quadrática (Função do 2º)
(Exemplo)

• Exemplo 2.5: Determine as raízes reais das


funções dadas abaixo:
a) 𝑓 𝑥 = 𝑥2 − 3𝑥 + 2
b) 𝑓 𝑥 = −𝑥2 − 3𝑥 + 10
2
c) 𝑓 𝑥 = 3𝑥 + 4𝑥 + 1
2
d) 𝑓 𝑥 = 2𝑥 + 6𝑥 − 1
Função Quadrática (Função do 2º)
(Exemplo)

• Exemplo 2.5: Determine as raízes reais das


funções dadas abaixo:
a) 𝑓 𝑥 = 𝑥2 − 3𝑥 + 2
−𝑏 ± 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 −3 ± −3 2 − 4 1 2
𝑥= =
2𝑎 2 1
3± 9−8 3±1
𝑥= =
2 2
3+1 3−1
𝑥1 = =2 𝑥2 = =1
2 2
Função Quadrática (Função do 2º)
(Exemplo)

• Exemplo 2.5: Determine as raízes reais das


funções dadas abaixo:
b) 𝑓 𝑥 = −𝑥 2 − 3𝑥 + 10
−𝑏 ± 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 −3 ± −3 2 − 4 −1 10
𝑥= =
2𝑎 2 −1
3± 9 + 40 3 ± 49 3 ± 7
𝑥= = =
−2 −2 −2
3+7 3−7
𝑥1 = = −5 𝑥2 = =2
−2 −2
Função Quadrática (Função do 2º)
(Exemplo)

• Exemplo 2.5: Determine as raízes reais das


funções dadas abaixo:
c) 𝑓 𝑥 = 3𝑥 2 + 4𝑥 + 1
−𝑏 ± 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 4 ± 4 2−4 3 1
𝑥= =
2𝑎 2 3
4± 16 − 12 4± 4 4±2
𝑥= = =
6 6 6
4+2 6 4−2 2 1
𝑥1 = = =1 𝑥2 = = =
6 6 6 6 3
Função Quadrática (Função do 2º)
(Exemplo)

• Exemplo 2.5: Determine as raízes reais das


funções dadas abaixo:
d) 𝑓 𝑥 = 2𝑥 2 + 6𝑥 − 1
−𝑏 ± 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 6 ± 6 2 − 4 2 −1
𝑥= =
2𝑎 2 2
6± 36 + 8 6 ± 44 6 ± 4 ∙ 11 6 ± 2 11
𝑥= = = =
4 4 4 4
3 + 11 3 − 11
𝑥1 = 𝑥2 =
2 2
Função Quadrática (Função do 2º)

• O termo 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 da
fórmula de Bhaskara é
chamado de ∆ (delta)
da função e é utilizado
na determinação da
quantidade de raízes
reais.
• ∆> 0, há duas raízes reais
e distintas.
• ∆= 0, há somente uma raiz
real.
• ∆< 0, não há raiz real.
Função Quadrática (Função do 2º)

• A parábola pode ser dividida em duas partes: Uma função


crescente e uma função decrescente.
• O ponto que marca essa mudança de característica da
função é chamado de Vértice da Parábola e corresponde
ao ponto dado pelo ponto:

𝒃 ∆
(− ,− )
𝟐𝒂 𝟒𝒂
FUNÇÃO MODULAR
Função Modular

• Dado um número real 𝑥, chama-se módulo ou valor


absoluto de 𝒙, e se indica por |𝑥|, o número real
não negativo tal que:
𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
𝑥 = 𝑜𝑢
−𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 < 0
• Ou seja, o módulo de um número positivo continuará
sendo positivo e o módulo de um número negativo
passará a ser positivo. Exemplos: 5 = 5; −2 = 2.
Função Modular

• Chama-se função modular a função 𝑓 de R em R


dada pela lei 𝑓 𝑥 = |𝑥|. Utilizando o conceito de
módulo de um número real, a função modular pode
ser assim definida:
𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
𝑓 𝑥 =
−𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 < 0

O gráfico de uma função modular é


espelhado em relação ao eixo y.
Função Modular

Para construir o gráfico da função modular:

• 1º) Construímos o gráfico


da função 𝑓 𝑥 = 𝑥, mas
só consideramos a parte
em que 𝑥 ≥ 0.
• 2º Construímos o gráfico
da função 𝑓 𝑥 = −𝑥 ,
mas só consideramos a
parte em que 𝑥 < 0.
• 3º reunimos os dois
gráficos em um só.
Função Modular

• Equações modulares apresentam o módulo de um


número ou expressão numérica em um ou ambos os
lados da igualdade.
• Para resolver equações modulares, é preciso levar em
consideração uma propriedade do módulo dos números
reais:
𝑥 =2 𝑥2 = 4 𝑥 = ±2
3 2
9 3
𝑥 = 𝑥 = 𝑥=±
7 49 7
• De maneira geral, se 𝑥 = 𝑘, então 𝑥 = 𝑘 ou 𝑥 = −𝑘.
Função Modular
(Exemplo)

• Exemplo 2.6: Resolver, em R, a equação: 3𝑥 − 1 = 2.


Função Modular
(Exemplo)

• Exemplo 2.6: Resolver, em R, a equação: 3𝑥 − 1 = 2.

• Pela propriedade descrita:

3𝑥 − 1 = 2 𝑥=1
3𝑥 − 1 = 2 𝑜𝑢
1
3𝑥 − 1 = −2 𝑥=−
3

• Assim, a solução da equação é dada pelos dois valores de


1
𝑥: 1, − .
3
Função Modular

• Verificamos inequações modulares quando o sinal


da equação não é o de igualdade, mas um dos sinais
de desigualdade (<, ≤, >, ≥).
• Para resolver inequações modulares, levemos em
consideração outra propriedade do módulo:
𝑥 <3 𝑥2 < 9 −3<𝑥 <3
𝑥 >3 𝑥2 > 9 𝑥 < −3 𝑜𝑢 𝑥>3
• De maneira geral, temos:
𝑥 <𝑘 −𝑘 <𝑥 <𝑘
𝑥 >𝑘 𝑥 < −𝑘 𝑜𝑢 𝑥 > 𝑘
Função Modular
(Exemplo)

• Exemplo 2.7: Resolver, em R, a inequação:


𝑥−1 <4
Função Modular
(Exemplo)

• Exemplo 2.7: Resolver, em R, a inequação:


𝑥−1 <4
• Pela propriedade descrita:

𝑥−1 <4 −4<𝑥−1<4 −3<𝑥 <5

• Assim, temos a solução: 𝑆 = {𝑥 ∈ 𝑅| − 3 < 𝑥 < 5}.


Função Modular
(Exemplo)

• Exemplo 2.8: Resolver, em R, a inequação:


2𝑥 − 3 > 7
• Pela propriedade descrita:

2𝑥 − 3 < −7 𝑥 < −2
2𝑥 − 3 > 7 𝑜𝑢
2𝑥 − 3 > 7 𝑥>5

• Assim, temos a solução: 𝑆 = {𝑥 ∈ 𝑅|𝑥 < −2 𝑜𝑢 𝑥 > 5}.


FUNÇÃO EXPONENCIAL
Função Exponencial

Antes de falar das funções exponenciais,


relembremos o conceito de expoente natural.

• Sendo dados um número real 𝑎 e um número natural


𝑛 , com 𝑛 ≥ 2 , chama-se potência de base a e
expoente n o número 𝒂 que é o produto de n
𝒏
fatores iguais a 𝑎.

• Dessa definição decorre que 𝑎2 = 𝑎 ∙ 𝑎; 𝑎3 = 𝑎 ∙ 𝑎 ∙ 𝑎;


𝑎 = 𝑎 ∙ 𝑎 ∙ 𝑎 ∙ 𝑎, etc.
4
Função Exponencial

Antes de falar das funções exponenciais,


relembremos o conceito de expoente natural.
• A operação de elevar um número a um expoente
possui algumas propriedades especiais:
1) 𝑎𝑚 ∙ 𝑎𝑛 = 𝑎𝑚+𝑛

𝑎𝑚 𝑎 𝑛 𝑎𝑛
2) 𝑛 = 𝑎𝑚−𝑛 com (𝑎 ≠ 0 𝑒 𝑚 ≥ 𝑛) 4) = 𝑛 com (𝑏 ≠ 0)
𝑎 𝑏 𝑏

3) (𝑎𝑚 )𝑛 = 𝑎𝑚∙𝑛 5) (𝑎 ∙ 𝑏)𝑛 = 𝑎𝑛 ∙ 𝑏 𝑛


Função Exponencial

Duas operações merecem destaque:


• 𝑎0 = 1 (todo número elevado a 0 é igual a 1)
• A potência de base a e expoente –n, (𝑎−𝑛 ).
• Como 𝑎 é o inverso de 𝑎 , escrevemos:
−𝑛 𝑛
1
𝑎−𝑛 = 𝑛
𝑎
Exemplos
−1 1 1 −4 1 1
2 = = 2 = =
21 2 24 16
1 1
(−5)−2 = 2
=
(−5) 25
Função Exponencial

• A operação inversa à de elevar um número a um


expoente é tirar a raiz desse número.
• Dados um número real não negativo a e um número
natural n, 𝑛 ≥ 1, chama-se raiz enésima aritmética
de a o número real e não negativo b tal que 𝑏 𝑛 = 𝑎.

𝑛
𝑎=𝑏 𝑏 ≥ 0 𝑒 𝑏𝑛 = 𝑎
Função Exponencial

• É possível também escrever a raiz como uma


potência de base a e expoente p/q:

𝑝
𝑞
𝑎 𝑞 = 𝑎𝑝

O símbolo 𝑎, chamado radical, indica a raiz enésima


𝑛

aritmética de a. nele, a é chamado radicando, e n,


índice.
Função Exponencial

• A operação de radiciação também possui algumas


propriedades importantes:
𝑛
𝑛 𝑛∙𝑝 𝑛 𝑎 𝑎
1) 𝑎𝑚 = 𝑎𝑚∙𝑝 3) = 𝑛 com (𝑏 ≠ 0)
𝑏 𝑏

𝑛 𝑛 𝑛 𝑛 𝑚 𝑛
2) 𝑎 ∙ 𝑏 = 𝑎∙ 𝑏 4)( 𝑎) = 𝑎𝑚
Função Exponencial

• Chama-se função exponencial qualquer função f de



R em 𝑅+ dada por uma lei da forma:
𝑥
𝑓 𝑥 =𝑎
Em que a é um número real dado, 𝑎 > 0 𝑒 𝑎 ≠ 1.
São exemplos de funções exponenciais:
𝑥
𝑥
1
𝑦 = 10 𝑦=
3
𝑥
𝑥
5
𝑦=2 𝑦=
6
Função Exponencial

• O gráfico de uma função exponencial é uma reta


assintótica (ou assíntota), isso significa que essa
reta nunca toca o eixo x, apesar de se aproximar
bastante dele.
se 𝑎 > 1, então a
função é
crescente, se 0 <
𝑎 < 1 então a
função é
decrescente.
Função Exponencial
(Exemplo)

• Exemplo 2.9: Para construir o gráfico da função f,


cuja lei é 𝑦 = 2𝑥 , calculamos alguns pontos de
referência e encontramos seus valores em y, em
seguida, plotamos o gráfico:
Função Exponencial

• Uma equação exponencial é aquela que apresenta a


incógnita no expoente de pelo menos uma potência.
Por exemplo:
4𝑥 = 8 Exemplos 9𝑥 − 3𝑥 = 72
• Para resolver equações exponenciais, reduzimos
ambos os membros da equação a potências de
mesma base a (0 < 𝑎 ≠ 1) e em seguida, aplicamos a
propriedade:
𝑎 𝑥1 = 𝑎 𝑥2 𝑥1 = 𝑥2
Função Exponencial
(Exemplo)

• Exemplo 2.10: Resolver as seguintes equações em R:


1 𝑥
a) = 81
3

b) ( 2)𝑥 = 64
c) 22𝑥+1 ∙ 43𝑥+1 = 8𝑥−1
Função Exponencial
(Exemplo)

• Exemplo 2.10: Resolver as seguintes equações em R:


1 𝑥
a) = 81
3

𝑥
1
= 81 (3−1 )𝑥 = 34 −𝑥 =4 𝑥 = −4
3
𝑆 = {−4}
Função Exponencial
(Exemplo)

• Exemplo 2.10: Resolver as seguintes equações em R:

b) ( 2)𝑥 = 64
( 2)𝑥 = 64
1 𝑥 𝑥
𝑥 6
( 2) = 64 22 =2 =6 𝑥 = 12
2
𝑆 = {12}
Função Exponencial
(Exemplo)

• Exemplo 2.10: Resolver as seguintes equações em R:


c) 22𝑥+1 ∙ 43𝑥+1 = 8𝑥−1
2𝑥+1 3𝑥+1 𝑥−1
2 ∙4 =8

22𝑥+1 ∙ 43𝑥+1 = 8𝑥−1 22𝑥+1 ∙ 22 3𝑥+1


= 23 𝑥−1

2𝑥+1 6𝑥+2 3𝑥−3 2𝑥+1 + 6𝑥+2 3𝑥−3


2 ∙2 =2 2 =2
Função Exponencial
(Exemplo)

• Exemplo 2.10: Resolver as seguintes equações em R:


c) 22𝑥+1 ∙ 43𝑥+1 = 8𝑥−1
22𝑥+1 ∙ 26𝑥+2 = 23𝑥−3 2 2𝑥+1 + 6𝑥+2
= 23𝑥−3
2𝑥 + 1 + 6𝑥 + 2 = 3𝑥 − 3 8𝑥 + 3 = 3𝑥 − 3
5
8𝑥 − 3𝑥 = −3 = −3 5𝑥 = −6 𝑥=−
6
5
𝑆= −
6
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Função Logarítmica

Antes de introduzirmos a função logarítmica, relembremos o


conceito e as propriedades dos logaritmos.

• Sendo a e b números reais e positivos com 𝑎 ≠ 1


chama-se logaritmo de b na base a o expoente x ao
qual se deve elevar a base a de modo que a potencia
𝑎 𝑥 seja igual a b.
𝑏
𝑙𝑜𝑔𝑎 = 𝑥 𝑎𝑥 = 𝑏
• Nessa expressão, a é a base do logaritmo, b é o
logaritmando e x é o logaritmo.
Função Logarítmica

• Mudando-se a base mudamos também o sistema de


logaritmos, que é o conjunto de todos os logaritmos
que compartilham a mesma base. Os dois sistemas
mais utilizados são o sistema de logaritmos
decimais (com base 𝑎 = 10 ) e o sistema de
logaritmos neperianos (com base 𝑎 = 𝑒, onde e é o
número irracional de Napier, cujo valor aproximado é
2,7183).

𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎 𝒙 𝐥𝐨𝐠 𝒆 𝒙
Função Logarítmica

• As principais propriedades dos logaritmos são:


• 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑏 ∙ 𝑐 = 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑏 + 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑐 Logaritmo do produto
𝑏
• 𝑙𝑜𝑔𝑎 = 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑏 − 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑐 Logaritmo do quociente
𝑐
𝑟
• 𝑙𝑜𝑔𝑎 (𝑏) = 𝑟 ∙ 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑏 Logaritmo da potência

Há situações em que nos defrontamos com um logaritmo em


certa base e temos de convertê-lo a outra base, para isso,
usamos a seguinte propriedade:
𝑙𝑜𝑔𝑏 𝑐
• 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑐 = Mudança de base
𝑙𝑜𝑔𝑏 𝑎
Função Logarítmica

• Dado o número real a (com 0 < 𝑎 ≠ 1), chama-se



função logarítmica de base a a função f: 𝑅+ 𝑅
dada pela lei:
𝑓 𝑥 = 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑥
Essa função associa cada número real positivo ao seu
logaritmo na base a.
𝑦 = 𝑙𝑜𝑔𝑒 𝑥 Exemplos 𝑦 = 𝑙𝑜𝑔1 𝑥
4
Função Logarítmica
(Exemplo)

• Exemplo 2.11: Para construir o gráfico da função f,


cuja lei é 𝑦 = 𝑙𝑜𝑔2 𝑥 , calculamos alguns pontos de
referência e encontramos seus valores em y, em
seguida, plotamos o gráfico:
Função Logarítmica
(Exemplo)

• Exemplo 2.12: Resolver 3𝑥 = 5:


Função Logarítmica
(Exemplo)

• Exemplo 2.12: Resolver 3𝑥 = 5:


• Para resolver essa equação exponencial, aplicamos a
definição de logaritmo:
𝑏
𝑙𝑜𝑔𝑎 = 𝑥 𝑥 = 𝑙𝑜𝑔3 5

• Pela propriedade de mudança de bases:


log 5 0,6990
𝑥 = 𝑙𝑜𝑔3 5 = ≅ ≅ 1,465
log 3 0,4771
Lembrando que quando não aparece a base,
consideramos base 10.
Função Logarítmica

• Equações que apresentam a incógnita no


logaritmando ou na base de um ou mais logaritmos
são chamadas de equações logarítmicas.
• Há duas formas de resolver esse tipo de equação:
1) Reduzindo a uma igualdade de logaritmos de mesma
base: 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑓 𝑥 = 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑔(𝑥).
2) Reduzindo a uma igualdade entre um logaritmo e um
número real: 𝑙𝑜𝑔𝑎 𝑓 𝑥 = 𝑟 , onde a solução pode ser
obtida impondo-se 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑟 .
Função Logarítmica
(Exemplo)

• Exemplo 2.13: Resolver, em R, a equação:


𝑙𝑜𝑔3 3 − 𝑥 = 𝑙𝑜𝑔3 (3𝑥 + 7)
Função Logarítmica
(Exemplo)

• Exemplo 2.13: Resolver, em R, a equação:


𝑙𝑜𝑔3 3 − 𝑥 = 𝑙𝑜𝑔3 (3𝑥 + 7)
• Como os logaritmos estão na mesma base, fazemos
𝑓 𝑥 = 𝑔 𝑥 > 0:
3 − 𝑥 = 3𝑥 + 7 > 0
• Resolvendo a igualdade:

3 − 𝑥 = 3𝑥 + 7 3 − 7 = 3𝑥 + 𝑥

4𝑥 = −4 𝑥 = −1
Função Logarítmica
(Exemplo)

• Exemplo 2.13: Resolver, em R, a equação:


𝑙𝑜𝑔3 3 − 𝑥 = 𝑙𝑜𝑔3 (3𝑥 + 7)
• Testando (substituindo) o valor obtido na desigualdade:

3𝑥 + 7 > 0 3 −1 + 7 = −3 + 7 = 4 > 0

• Assim, a solução da equação é 𝑆 = {−1}.


COMPOSIÇÃO DE FUNÇÕES
Composição de Funções

• Sejam 𝑓: 𝐴 𝐵 e 𝑔: 𝐵 𝐶 duas funções. Chama-se


função composta de g com f a função ℎ: 𝐴 𝐶, em
que a imagem de cada 𝑥 ∈ 𝐴 é obtida pelo seguinte
procedimento:

Indicamos a composta
𝑔 𝑜 𝑓; por:
𝑔 𝑜 𝑓 𝑥 = 𝑔(𝑓 𝑥 )
Composição de Funções
(Exemplo)

• Exemplo 2.14: Se f e g são funções de R em R


definidas por 𝑓 𝑥 = 2𝑥 e 𝑔 𝑥 = −3𝑥 , qual
composta de g com f?
Composição de Funções
(Exemplo)

• Exemplo 2.14: Se f e g são funções de R em R


definidas por 𝑓 𝑥 = 2𝑥 e 𝑔 𝑥 = −3𝑥 , qual
composta de g com f?

𝑔𝑜𝑓 𝑥 =𝑔 𝑓 𝑥 = 𝑔 2𝑥 = −3 2𝑥 = −6𝑥
Composição de Funções
(Exemplo)

• Exemplo 2.15: Se f e g são funções de R em R


definidas por 𝑓 𝑥 = 3𝑥 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 2 , qual a
composta de g com f?
Composição de Funções
(Exemplo)

• Exemplo 2.15: Se f e g são funções de R em R


definidas por 𝑓 𝑥 = 3𝑥 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 2 , qual a
composta de g com f?

𝑔𝑜𝑓 𝑥 =𝑔 𝑓 𝑥 = 𝑔 3𝑥 = (3𝑥)2 = 9𝑥 2
Composição de Funções
(Exemplo)

• Exemplo 2.16: Se f e g são funções de R em R


definidas por 𝑓 𝑥 = 𝑥 + 2 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 3 , qual a
composta de f com g?
Composição de Funções
(Exemplo)

• Exemplo 2.16: Se f e g são funções de R em R


definidas por 𝑓 𝑥 = 𝑥 + 2 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 3 , qual a
composta de f com g?

𝑓𝑜𝑔 =𝑓 𝑔 𝑥 = 𝑓 𝑥3 = 𝑥3 + 2
Referências

• IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; DEGENSZAJN, David;


PÉRIGO, Roberto; Matemática Volume Único. 5ª Edição.
Editora Atual, São Paulo, 2006.

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