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FALAS BIOLOGIA – PEIXES – 13/11/2017

Peixes

Os peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas


entre os vertebrados. Acredita-se que os peixes tenham surgido por volta de
45 milhões de anos atrás.

Os peixes ocupam as águas salgadas


dos mares e oceanos e as águas
doces dos rios, lagos e açudes. Nesse
grupo, existem cerca de 24 mil
espécies, das quais mais da metade
vive em água salgada. O tamanho
médio dos peixes pode variar de um
centímetro a até cerca de 18 metros.
Provavelmente, foram os primeiros
vertebrados a surgir na Terra, e eram
pequenos, sem mandíbula, tinham
coluna vertebral cartilaginosa e uma
carapaça revestindo seus corpos. Na
evolução, houve uma série de
adaptações que representaram aos
peixes melhores condições de
sobrevivência em seu habitat - não ter
couraça pesada, ser nadadores
velozes, ter mandíbulas e poder
morder.
Antes limitados à filtração de partículas nutritivas suspensas na água ou
depositadas no fundo e sendo presas de alguns tipos de invertebrados, os
peixes tornaram-se também eficientes predadores.
Desde que surgiram, já ocupavam com sucesso os ambientes aquáticos
salgado e doce, e continuam assim até hoje.

Características que favorecem a vida na água


Os peixes apresentam várias características que favorecem o desempenho
de suas atividades no ambiente em que vivem. Entre elas, destacam-se:
 corpo com formato, em geral, hidrodinâmico, isto é, achatado
lateralmente e alongado, o que favorece seu deslocamento na água;
 presença de nadadeiras, estruturas de locomoção que, quanto à
localização, podem ser peitorais, ventrais, dorsais, caudais e anais;
 corpo geralmente recoberto por escamas lisas, cuja organização
diminui o atrito com a água enquanto o animal se desloca; além disso , a pele
é dotada de glândulas produtoras de muco, o que também contribui para
diminuir o atrito com a água;
 musculatura do tronco segmentada, o que permite a realização de
movimentos ondulatórios.
A temperatura corporal
Os peixes são animais pecilotérmicos. Isso significa que a temperatura do
seu corpo varia de acordo com a do ambiente. A temperatura do corpo dos
peixes em geral mantém-se mais ou menos próxima à temperatura ambiental.

Respiração e circulação de sangue


A maioria dos peixes respira por meio de brânquias, também conhecidas
como guelras. A água entra continuamente pela boca do peixe, banha as
brânquias e sai pelas aberturas existentes de cada lado da cabeça.
Nas brânquias, onde existem muitos vasos sanguíneos, o gás oxigênio
dissolvido na água passa para o sangue. Ao mesmo tempo, o gás carbônico
que se forma no organismo do animal e que está no sangue passa para a
água, sendo eliminado do corpo.
O coração dos peixes tem duas cavidades um átrio e um ventrículo - e por
ele circula apenas sangue não-oxigenado. Depois de passar pelo coração, o
sangue não oxigenado vai para uma artéria e dai para as brânquias, onde
recebe gás oxigênio. A seguir, esse sangue, agora oxigenado, é distribuído
para todos os órgãos do corpo do animal.

Alimentação e digestão
Alguns peixes são herbívoros, alimentando-se principalmente de algas.
Outros são carnívoros, e alimentam-se de outros peixes e de animais
diversos, como moluscos e crustáceos.
Nas zonas abissais - os grandes abismos oceânicos, destituídos de luz -,
onde os seres fotossintetizantes não sobrevivem, há muitos
peixes detritívoros, que se alimentam de restos orgânicos oriundos da
superfície iluminada, e também peixes carnívoros.
O sistema digestório dos peixes é constituído de boca, faringe, esôfago,
estômago e intestino, além de glândulas anexas, como o fígado e o pâncreas.

Os sentidos
Os peixes têm vários órgãos dos sentidos
 Bolsa olfatória - São formadas por células localizadas nas narinas e
associadas à percepção de cheiros das substâncias dissolvidas na água. O
sentido do olfato dos peixes é geralmente muito aguçado. O tubarão, por
exemplo, pode "farejar" sangue fresco a dezenas de metros de distância.
 Olhos - Permitem formar imagens nítidas a curta distância. A distâncias
maiores, percebem apenas objetos em movimento na superfície da água.
Alguns peixes têm percepção das cores e outros não. Os tubarões e as raias
(também conhecidas como arraias), por exemplo, não distinguem cores. Os
olhos são geralmente grandes e não possuem pálpebras nem glândulas
lacrimais.
 Linha lateral - É formada por uma fileira de poros situada de cada lado
do corpo, com ramificações na cabeça. Os poros comunicam-se com um
canal localizado sob as escamas, no qual existem células sensoriais. Por meio
das células sensoriais, o peixe percebe as diferenças de pressão da água,
que aumenta gradativamente com a profundidade. Percebe também correntes
e vibrações na água, detectando a presença de uma presa, de um predador
ou os movimentos de outros peixes que estão nadando ao seu lado, o que é
muito importante para as viagens em cardumes. Percebe, ainda, a direção
dos movimentos da água, o que facilita sua locomoção na escuridão ou em
águas turvas.

Classificação
Existem duas classes de peixes: a classe dos condrictes (do
grego khondros: 'cartilagem'; e ichthyes: 'peixe'), ou peixes cartilaginosos, e a
classe dos osteíctes (do grego osteon: 'osso'), ou peixes ósseos.
Os peixes ósseos são os mais abundantes em número de espécies
conhecidas, representando cerca de 95% do total dessas espécies. Existem
várias diferenças entre os peixes cartilaginosos e os ósseos.

Os peixes cartilaginosos
Os peixes cartilaginosos, como o tubarão e a raia, vivem principalmente em
água salgada. Mas algumas espécies de raia vivem em água doce.
Entre as características dos peixes cartilaginosos, podemos considerar:
 esqueleto cartilaginoso e relativamente leve;
 presença de cinco pares de fendas branquiais e um orifício
chamado espiráculo, por onde entra a água e banha as brânquias;
 boca localizada ventralmente e intestino terminando em uma espécie
de bolsa chamada cloaca - nela, convergem os dutos finais do sistema
digestório, urinário e genital.

Os peixes ósseos
Os peixes ósseos são abundantes tanto em água salgada (tainhas, robalos,
cavalos-marinhos, pescadas, etc.) como em água doce (lambaris, dourados,
pintados, pacus, acarás-bandeiras, etc.).
Vamos considerar algumas características dos peixes ósseos:
 esqueleto predominantemente ósseo;
 presença de quatro pares de fendas branquiais e ausência de
espiráculo, brânquias protegidas por uma estrutura denominada opérculo;
 boca localizada na região anterior e intestino terminado no ânus, não há
cloaca;
 presença, em muitas espécies, de uma vesícula armazenadora de
gases chamada bexiga natatóriaou vesícula gasosa.
Ausente nos peixes cartilaginosos, a bexiga natatória - que pode aumentar e
diminuir de volume de acordo com a profundidade em que o peixe se encontra
- favorece a flutuação e, com isso, permite ao animal economizar energia, já
que ele pode permanecer mais ou menos estável numa determinada
profundidade sem que para isso necessite de grande esforço muscular para a
natação.
Reprodução dos peixes

A maioria dos peixes ósseos


apresenta fecundação externa: a
fêmea e o macho liberam seus
gametas na água. Após a
fecundação do óvulo por um
espermatozóide, forma-se o zigoto.
Em muitas espécies de peixes
ósseos, o desenvolvimento é
indireto, com larvas
chamadas alevinos.
Nos peixes cartilaginosos,
a fecundação é geralmente
interna: o macho introduz seus
espermatozóides no corpo da
fêmea, onde os óvulos são
fecundados. O desenvolvimento é
direto: os ovos dão origem a
filhotes que já nascem com o
aspecto geral de um adulto, apenas
menores.

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