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FALE CONOSCO (HTTP://WWW.FATOSEDADOS.COM.BR/FALE­CONOSCO)2015 – COMO É TRATADA A

GESTÃO DE RISCO NA NOVA VERSÃO

Por: Tadeu Figuera e Jorge Ramalho
1. O objetivo deste documento é:
­ Explicar como o risco é abordado na ISO 9001: 2015;
­ Explicar o que significa “oportunidade” na ISO 9001: 2015;
­ Como avaliar se o pensamento baseado em risco substitui a gestão com enfoque em processo;
­ Avaliar a exclusão da ação preventiva na ISO 9001: 2015;
­ Esclarecer em termos mais simples os elementos da abordagem baseada no risco.
 
2. Visão geral 
Uma das principais mudanças em 2015 na revisão da ISO 9001 é o estabelecimento de uma abordagem
sistemática ao risco, em vez de tratá­lo como um único componente de um sistema de gestão da qualidade.
Nas edições anteriores da ISO 9001, a ação preventiva era tradata em uma cláusula separada, agora com a
gestão do risco a prevenção é considerada explicitamente ao longo de toda a norma.
Através de uma abordagem baseada no risco, uma organização torna­se pró­ativa em vez de puramente
reativa. Esta passa a prevenir ou reduzir os efeitos indesejados e a promover melhoria. A utilização da ação
preventiva é automática quando um sistema de gestão é baseado no risco.
 
3 O que é o pensamento baseado em risco? 
Pensamento baseado em risco é algo que todos nós fazemos automaticamente. 
Exemplo:
Se eu quiser atravessar uma estrada eu olho para o tráfego antes de começar. Eu não vou entrar na frente de
um carro em movimento.
Pensamento baseado no risco sempre esteve na ISO 9001 – Esta revisão contempla o pensamento baseado em
risco, em todo o sistema de gestão.
Na ISO 9001: 2015 o risco é considerado desde o início e em toda a norma, fazendo a ação preventiva parte do
planejamento estratégico, bem como da operação e da análise crítica.
Pensamento com base no risco faz parte da abordagem de processo. 
Exemplo:
Para atravessar a estrada eu posso ir diretamente ou eu posso usar uma passarela nas proximidades. O
processo de minha escolha será determinado, considerando os riscos.
Risco é geralmente entendido como sendo negativo. No pensamento baseado em risco também podemos
encontrar oportunidades, isto é: às vezes visto como o lado positivo do risco. 
Exemplo:
Atravessar a estrada diretamente me dá a oportunidade de chegar rapidamente ao outro lado, mas há um
aumento do risco de ferimentos causados   pelos carros em movimento.
O risco de usar a passarela é que eu possa me atrasar. A oportunidade de usar uma passarela é que há menos
chance de ser ferido por um carro em movimento.
Oportunidade nem sempre está diretamente relacionada ao risco, mas sempre estará relacionada com os
objetivos. Ao considerar uma situação de risco, é possível identificar oportunidades de melhoria.
Exemplo:
A análise desta situação apresenta  possíveis oportunidades para melhoria:
­ Utilizar o metrô passando  sob a estrada;
­ Instalar semáforos de pedestres, ou
­ Desviar o caminho para atravessar a estrada em uma área com menor tráfego.
É necessário analisar as oportunidades e considerar o que deve ou pode ser executado. Tanto o impacto e a
viabilidade da escolha de uma oportunidade devem ser considerados. Seja qual for a ação escolhida, ela vai
mudar o contexto e os riscos e, em seguida, deve ser reconsiderada. 
 
4 Onde os riscos são abordados da norma ISO 9001: 2015? 
INTRODUÇÃO
O conceito de pensamento baseado em risco é abordado na introdução da ISO 9001: 2015.
DEFINIÇÕES
A ISO 9001: 2015 define risco como o efeito da incerteza sobre um resultado esperado.
1 Um efeito é um desvio em relação ao esperado – positivo ou negativo.
2 Risco está relacionado ao que poderia acontecer e ao efeito causado pelo acontecimento.
3 Risco também é considerado quanto a sua probabilidade
O objetivo de um sistema de gestão é alcançar a conformidade e a satisfação do cliente.

A ISO 9001: 2015 usa o pensamento baseado em risco para alcançar esses resultados da seguinte
forma:
Cláusula 4 (Contexto) a organização deve determinar os riscos que podem afetar esses objetivos;
Cláusula 5 (Liderança) a alta direção deve se comprometer em assegurar o cumprimento da cláusula 4;
Cláusula 6 (Planejamento) a organização é obrigada a implementar medidas para identificar riscos e
oportunidades;
Cláusula 8 (Operação) a organização deve implementar processos para lidar com os riscos e as oportunidades;
Cláusula 9 (Avaliação de desempenho) a organização deve monitorar, medir, analisar e avaliar riscos e
oportunidades;
Cláusula 10 (Melhoria) a organização deve implementar melhorias em resposta a mudanças nos riscos.
5 Por que utilizar o pensamento baseado em risco? 
Ao considerar o risco em toda a organização a probabilidade de alcançar objetivos declarados é melhorada, os
resultados são mais consistentes e os clientes podem ter a certeza de que receberão o produto ou serviço
esperado.
Portanto, pensamento baseado no risco:
• cria uma base sólida de conhecimentos;
• estabelece uma cultura pró­ativa de melhoria;
• garante a consistência da qualidade dos bens ou serviços;
• melhora a confiança e a satisfação do cliente.
As empresas bem sucedidas intuitivamente utilizam uma abordagem baseada no risco.
 
6 Como posso utilizar o pensamento baseado em risco?

Use uma abordagem orientada para o risco em seus processos organizacionais.
Identifique quais são seus riscos e oportunidades – eles dependem do contexto da organização.
Exemplo:
Se eu cruzar uma rua movimentada com muitos carros em movimento rápido os riscos não são os mesmos se a
estrada for estreita e com poucos carros em movimento. É necessário também considerar: o tempo, a
visibilidade, mobilidade pessoal e objetivos pessoais específicos.
Analisar e priorizar seus Riscos e Oportunidades 
O que é aceitável, o que é inaceitável? Quais são as vantagens e desvantagens de um processo em detrimento
de outro?
Exemplo
Objetivo: eu preciso atravessar a rua com segurança para chegar a uma reunião na hora.
É inaceitável ser ferido.
É inaceitável chegar atrasado.
A oportunidade de alcançar meu objetivo mais rapidamente  deve ser equilibrada contra a probabilidade de
ferimentos. É mais importante eu chegar ao meu encontro ileso do que eu chegar na hora certa.
Pode ser aceitável chegar atrasado ao outro lado da estrada usando uma passarela do que atravessar a estrada
onde a probabilidade de ser ferido é alta.
Analiso a situação.
A passarela está a 200 metros e irá aumentar o tempo para a minha travessia. O clima está bom, a visibilidade
é boa e eu posso ver que a estrada não tem muitos carros neste momento.
Eu decido que atravessar a rodovia apresenta um baixo nível de risco de lesões e uma oportunidade para chegar
ao meu encontro na hora certa.
Planejar ações para enfrentar os riscos
Como posso evitar ou eliminar o risco? Como posso mitigar os riscos?
Exemplo:
Eu poderia eliminar o risco de um acidente, utilizando a passarela, mas eu decidi que o risco de atravessar a
estrada é aceitável.
Agora eu planejo como reduzir a probabilidade de lesões e/ou o efeito de lesão. Eu não posso esperar ter um
razoavel controle dos efeitos de um veículo me atropelar. Eu posso reduzir a probabilidade de ser atingido por
um carro.
Eu pretendo atravessar num momento em que não tenha carros em movimento próximo a mim e assim reduzir
a probabilidade de um acidente. Eu também posso optar por atravessar a rua em um lugar onde eu tenho uma
melhor visibilidade e possa parar com segurança em um canteiro central e re­avaliar o número de carros em
movimento, reduzindo ainda mais a probabilidade de um acidente.
Implementar o plano – tomar medidas
 
Exemplos:
Para atrevessar a estrada, eu devo:
Verificar se não existem barreiras para a travessia;
Verificar se existe um canteiro central seguro ;
Verificar que não há carros vindo;
Cruzar metade da estrada e parar com segurança no canteiro central,
Avaliar a situação novamente e, em seguida, atravessar a segunda parte da estrada.
Verificar a eficácia das ações – isso funciona?
 
Exemplo:
Chego ao outro lado da estrada ileso e no tempo: este plano funcionou e os resultados indesejados foram
evitados.
Aprender com a experiência – a melhoria contínua
 
Exemplo:
Repito o plano ao longo de vários dias, em diferentes épocas e em diferentes condições climáticas.
Estes dados me auxiliam entender que a mudança de contexto (tempo, condições meteorológicas, quantidade
de carros) afeta diretamente a eficácia do plano e aumenta a probabilidade de que eu não alcance meus
objetivos (ser pontual e evitar ferimentos).
A experiência me ensina que atravessar a estrada em determinados momentos do dia é muito difícil porque há
muitos carros.

Para limitar o risco devo rever e melhorar o meu processo, usando a passarela nos momentos  de grande
movimento.
 
Eu continuo a analisar a eficácia dos processos e revisá­los, quando da mudança do contexto.
 
Eu também continuo a estudar as oportunidades  inovadoras:
­ Posso alterar o local de encontro para que a estrada não tenha que ser cruzada?
­ Posso mudar o horário da reunião para eu atravessar a rua quando o movimento de carros for reduzido?
­ Podemos nos reunir virtualmente?
7 Conclusão
• pensamento baseado no risco não é novidade;
• pensamento baseado em risco é algo que você faz já;
• pensamento baseado em risco é contínuo;
• pensamento baseado no risco garante maior conhecimento e preparação;
• pensamento baseado no risco aumenta a probabilidade de atingir os objetivos;
• pensamento baseado no risco reduz a probabilidade de maus resultados;
• pensamento baseada no risco torna a prevenção um hábito.
 
Texto elaborado com base no documento N1222 – Risk in ISO 9001 emitido em julho de 2014 pelo
ISO­TC176­SC2
Documentos úteis:
­ ISO 31000: 2009 – Gerenciamento de Riscos – Princípios e diretrizes;
­ PD ISO/ TR 31004: 2013. Gestão de riscos – Orientação para a Implementação da ISO 31000.
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