Apontamentos de Ciências 7ºAno Prof.

Sílvia Couto

Dinâmica Externa da Terra

Geologia: Ciência que estuda a Terra, os materiais de que é feita (rochas e
minerais)

Tipos de Rochas

As rochas classificam-se de acordo com o seu processo de formação:

 Rochas magmáticas: Formam-se a partir do arrefecimento do magma no

interior da Terra ou à superfície. O magma pode arrefecer em
profundidade e lentamente formando o granito (rocha plutónica ou
intrusiva) ou à superfície e rapidamente formando basalto (rocha
vulcânica ou extrusiva)

 Rochas metamórficas: Formam-se a partir da alteração de rochas

preexistentes devido à ação da temperatura e pressão elevadas.

 Rochas sedimentares: Formam-se a partir de sedimentos de rochas

preexistentes, da precipitação de constituintes dissolvidos na água ou a
partir de seres vivos.

A - Tipos de Paisagens de Rochas Magmáticas:

Paisagens graníticas: Caos de Blocos (Existe no Gerês e na Serra da Estrela)

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Paisagens Basálticas: Cone Vulcânico, caldeiras, Colunas de basalto (Existe

nos Açores e Madeira)

Cones Vulcânicos:

Caldeiras Vulcânicas:

Lava Solidificada:

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Colunas de Basalto:

Tipos de Paisagens de Rochas Sedimentares:

1. Modelado Cársico: Forma-se por ação da água das chuvas que dissolve o
calcário.

Dolina: depressão de forma mais ou menos circular à superfície e cónica em

profundidade.

Lapiás: rochas (calcário) com aspeto esculpido devido à erosão e dissolução,

provocada pela água da chuva.

Algar: poço natural que põe em contacto a superificie com toda uma rede complexa de
grutas subterrâneas.

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2. Chaminés de Fada: Formadas por ação da água da chuva

3. Blocos Pedunculados: formados por ação do vento e da areia

4. Dunas: formados por ação do vento

5. Falésias: formadas por ação da água do mar

6. Ravinamentos: formadas por água das chuvas

7. Vales em V: formadas pela ação do rio

8. Vales em U: formados pelos glaciares

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B- Os Minerais e as Rochas

Mineral: É uma substância sólida, natural e inorgânica

com uma composição química e uma estrutura atómica
específica.

Mineralogia: Ciência que estuda os minerais

Identificação dos Minerais: Características

Dureza: Um mineral que consegue riscar outro, não se deixando riscar por ele,
apresenta uma maior dureza. É medido pela escala de Mohs:

Clivagem e fratura: A clivagem ocorre quando o mineral parte e fica com

superfícies planas e brilhantes. A fratura ocorre quando a rutura é irregular.

Cor: A cor do mineral serve para identifica lo mas não é suficiente, uma vez
que há imensos minerais com a mesma cor.

Traço: O traço é a cor de um mineral quando reduzido a pó. Para determinar

essa cor risca-se uma superfície polida.

Brilho: Refere-se a intensidade da luz refletida.

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Efervescência com os ácidos: Resulta da reação de alguns minerais com os

ácidos. É o caso da calcite, formada por carbonato de cálcio que reage com o
ácido.

C - Rochas Sedimentares

As rochas sedimentares são formadas normalmente por três agentes erosivos:

a água, o vento e os seres vivos.

Formação das Rochas Sedimentares

Na formação das rochas sedimentares temos 5 etapas:

1. Meteorização ou alteração da rocha:

Meteorização química: consiste na alteração mineralógica da rocha principalmente

pelas reações químicas com a água.

Meteorização física: consiste na fragmentação da rocha com o aumento da superfície a

ser meteorizada.

2. Erosão: Remoção dos detritos rochosos por ação dos agentes erosivos (água, vento, seres
vivos).

3. Transporte: Deslocação dos detritos desde o local de origem ate ao local de depósito e
acumulação.

4. Sedimentação: Os sedimentos depositam-se uns em cima dos outros, formando várias

camadas ou estratos.

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5. Diagénese: Conjunto de processos que transforma os sedimentos soltos numa rocha

detritica consolidada. Envolve tres estapas: Compactação, desidratação e cimentação.

Classificação e Identificação das Rochas Sedimentares

Rochas detríticas: São formadas a partir de

fragmentos de outras rochas ou de minerais.

Rochas quimiogénicas: Estas rochas formam-

se por precipitação de substâncias dissolvidas na
água.

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Rochas biogénicas: As rochas biogénicas resultam da acumulação de restos

de seres vivos ou produtos da sua atividade.

Ambientes Sedimentares

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D- Estruturas e Dinâmica Interna da Terra: Teoria da Deriva

Continental
Em 1912, Alfred Wegener,
apresentou uma teoria para explicar
o movimento dos continentes na
Terra.

Segundo Wegener, há 240 milhões

de anos os continentes estiveram
unidos num supercontinente, a
Pangeia, rodeado por um único
oceano, a Pantalassa.

Mais tarde Alexander du Toit disse

que primeiro se dividiu em Laurásia
(América do Norte, Europa e Ásia) e
Gondwana (América do Sul, África,
Antártica, Austrália).

Mobilidade dos Continentes - Argumentos

1. Argumentos paleontológicos: Vários exemplares

dos mesmos fósseis aparecem em continentes
diferentes.

2. Argumentos paleoclimáticos: Foram descobertos indícios geológicos de

glaciares antigos, característicos de climas muito
frios, em zonas quentes atuais, o que comprovava
que os continentes estiveram unidos e ocuparam
posições diferentes das atuais.

3. Argumentos litológicos/geológicos: Semelhanças de rochas entre

continentes que estão separados.

4. Argumentos Morfológicos: A configuração de alguns continentes parece

que encaixam como as peças de um puzzle.

A teoria do Wegener não foi aceite

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Expansão do fundo dos Oceanos

Foi a tecnologia do sonar, e mais tarde as imagens de satélite, que permitiram

a descoberta do relevo no fundo do oceano.

O estudo do fundo dos oceanos permitiu saber que a idade das rochas
aumenta à medida que se afasta do rifte. Assim, as rochas mais recentes são
as que estão perto do rifte.

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O Magnetismo das Rochas

A Terra apresenta um campo magnético que pode ser facilmente revelado

quando se utiliza uma bússola.

Teoria da Tectónica de Placas

A Teoria da Tectónica explica a expansão e a destruição do fundo dos

oceanos. Segundo esta teoria a parte superior da Terra chamada litosfera é
dividida em várias placas (sete) que se movimentam.

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Como se explica esse movimento das placas litosféricas?

Como se caracterizam os limites das placas litosféricas?

 Limites Divergentes ou construtivo: As placas

movimentam-se em sentidos opostos. Situam-se nas
dorsais oceânicas e são zonas onde é gerada nova
crosta. Provocam sismos e vulcões. Ex. Rifte

 Limites Convergentes ou destrutivos: Neste tipo de placas elas

colidem e destroiem-se. Também são chamadas de zonas
de subducção. Uma placa (a mais densa) afunda sob a
outra (menos densa), sendo destruída, ou seja a crosta
oceânica mergulha sob a continental. Provocam a
formação de montanhas e também têm grande atividade sísmica e
vulcânica.
Ex. Zonas de colisão

 Limites Transformantes ou conservativo: Geralmente,

nas zonas com este tipo de limite, as placas deslizam
lateralmente, ao longo das quais não se verifica destruição
nem construção. Provocam sobretudo sismos.
Ex. Falha de Santo André

Este ciclo contínuo de construção e destruição das placas litosféricas

permite explicar o porque da Terra ter o volume sempre constante.

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E - Ocorrência de Falhas e Dobras

Quando as rochas estão sujeitas às forças tectónicas,

as rochas podem exibir dois comportamentos: frágil
(e fraturam formando falhas) ou dúctil (alteram a
sua forma e formam dobras).

Falhas

As falhas são fraturas da crusta com movimento, podem ser compressão,

distensão e de cisalhamento.

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Provocam a redução do Provocam o estiramento São geradas por forças

volume da rocha na direção dos materiais na direção opostas e paralelas e
paralela à atuação da paralela à atuação da provocam desligamentos
tensão. Existem nos limites tensão. Existem nos nos materiais. Existem nos
convergentes limites divergentes limites transformantes

Tipos de falhas:

Dobras

As dobras são estruturas geológicas resultantes de deformações irreversíveis e

permanentes, originado por tensões de compressão.

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