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E
ANÁLISE DE FALHAS
Bibliografia:
METALURGIA MECÂNICA, G. E. DIETER, Ed.
Guanabara Dois, 2a Edição, 1.981.
FERRANTE, M. “Seleção de Materiais”. Ed. Da
UFSCAR, SP, 1996.
ASBHY, M. “Materials Selection for Mechanical
Design”. 4ª ed., Elsevier, 2010.
GARCIA, A.; Spim, J.A.; Santos, C.A., “Ensaios
dos Materiais”. Ed. LTC, RJ, 1999.
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
(3 classes principais)
(3 classes secundárias)
Cerâmicos Metais
Óxidos Sulfetos Ferrosos Não-ferrosos
Metal - O Metal - S Aços Ligas Leves
FeO, MgO, FeS, MnS, Compósitos Fe-C Al, Mg, Ti, Be
Metal-cerâmico Fe-Mn
Silicatos Aluminatos Fe-Cr-Ni Liga de:
Metal-polímero Fe-Ni Cu, Sn, Pb,
Metal – SiO2 Metal – Al2O3 Cerâmico-polímero Fe-Cr Ni, Cr, Co
AlSiO2 Ca – Al2O3 Ferros Fundidos
Vermelhas, Vidros,
Biomateriais Branco
Semicondutores Cinzento
Cerâmicas Avançadas Biocompatíveis Nodular
Isolante/condutor Não-magnéticos
Polímeros
Termorígidos Termoplásticos Elastômeros
• SELEÇÃO DE MATERIAIS:
· novo produto ou aplicação
· alterações de projeto
· redução de custos
· aumento de vida útil
• ANÁLISE DE FALHAS:
· prevenção de falhas Tipos de tensões:
· modificações de projeto tração,
· otimização de processos compressão,
cisalhamento e torção
Processo:
· fabricação
· quantidade
· durabilidade
Matéria-prima: Dimensional:
· comp. química · geometria/peso
· microestrutura · tolerâncias
· propr. mecânicas · acabamento sup.
Seleção de Materiais
Produto: Ambiente:
· custos · esforços
· normalização · temperatura
· reciclagem · atmosfera
• FILOSOFIA DO COMPROMISSO:
Sacrifício de uma ou mais propriedades em função de uma otimização geral do projeto
Estrutura
Res. Mecânica Processamento
Propriedade Ductilidade
• Principais Propriedades
dos Materiais:
FERRAMENTAS OBRIGATÓRIAS
DIAGRAMAS
DE FASES
DATASHEET DIAGRAMAS TTT
CONDIÇÕES EM CURVAS DE
OPERAÇÃO TEMPERABILIDADE
TENSÃO
DEFORMAÇÃO
DIAGRAMA DE FASES:
- Previsão das estruturas formadas em condições
específicas de resfriamento (lento).
- Essencial para entender as transformações de fases e
formação microestrutural
DIAGRAMA Fe-C (Aços e Ferros Fundidos)
o
+ Fe3C L + Fe 3C
3 Fe 3C
912
A3 A CM
LEDEBURITA
Ledeburita
( + Fe3 C ) Ledeburita
Eutetóide
+ Fe 3C
( Fe3C + ) ( Fe3C + )
A
727 o 1
727o
0,0218% 0,77%
Hipoeutetóide
+ Perlita
( + Fe C )
Hipereutetóide
Fe3C + Perlita
( + Fe C )
+ Fe3C Hipoeutético
Perlita +
Ledeburita
LEDEBURITA
( Perlita+ Fe3 C )
Hipereutético
Fe3C +
Ledeburita
HB 80 3 3 HB 550
T amb 0,008%
0% Material Dúctil
80 < HB < 240 0,77% Material Duro
240 < HB < 300 2,11% Material Muito Duro
300 < HB < 450 4,3% Material Hiper Duro
450 < HB < 550 6,67% C
Eutetóide Eutético 100% Fe3 C
100 % Perlita 100 % Ledeburita
( + Fe C ) ( Perlita + Fe C )
3
3
8
RESFRIAMENTO DE UM AÇO EUTETÓIDE
Ponto 1
o
912 C
zoom
o
+ Fe 3 C C
DIFUSÃO
DO C
727 C
Ponto 2
C
C
0,0218% de C =
Ferrita C CC C C
Empobrecido para
+ Fe3 C
C C C C 0,0218% de C
C
C C C Enriquecido com
C C C 6,67% de C
C C C C
Ponto 3
Cementita C C
C
C Empobrecido para
0,0218% de C
C
0,77%C C C
Ferrita no contorno
de grão
Ponto 2
o
912 C
Ponto 2
Ponto 3
C continua a
migrar para
+ Fe 3 C
Ponto 3 o centro Ponto 4 - T = 728 oC
o
0,77%C
0,77%C
0,77%C
%C na Ferrita %C na Austenita
0,77%C
%C na na temperatura T
primeira Ferrita na temperatura T
RESFRIAMENTO DE UM AÇO HIPEREUTETÓIDE
C é expulso do
Ponto 1
centro para o contorno Formação de
Ponto 2
Cementita no contorno
de grão (6,67%C)
o
912 C
1148o C
Ponto 3
C continua a
migrar para
2,11 %C
Ponto 2 + Fe 3 C
o contorno
Ponto 3
0,77%C
o
o
Ponto 4 - T = 728 C
727 C o
Ponto 5 - T = 726 C
0,77%C
0,77%C
%C na Austenita
na temperatura T
Microestruturas de AÇOS-CARBONO Normalizados
Ponto 2
C
Ponto 1 C
C
LIQUIDO C CC C C
Líquido C C C CC
C C C
C C C
C C C C
L+ L + Fe 3C C C C C
C C
1148 oC
C
LEDEBURITA-P Ponto 5
LEDEBURITA-
Perlita AUSTENITA
Empobrecido para
0,77% de C
CEMENTITA
Enriquecido com
6,67% de C
RESFRIAMENTO DE UM AÇO FERRO FUNDIDO HIPOEUTÉTICO
Ponto 1 Ponto 2
LIQUIDO
Líquido
Ponto 2
Ponto 3
L+ L + Fe3C
o
4,3%C 1148 C
912oC 2,11 %C
%C na Austenita Ponto 4
no resfriamento
0,77%C Ponto 5
+ Fe 3C
727oC
Dendritas
de Austenita Líquido + Fe 3C
remanescente P.ex.: Fe - 3,5 %C
p %C na Austenita
em solidificação
%C no líquido
remanescente
Ponto 5
Ledeburita
Ponto 4 (Fe3 C + )
RESFRIAMENTO DE UM AÇO FERRO FUNDIDO HIPEREUTÉTICO
Ponto 1
Ponto
LIQUIDO 2
Ponto 2
L+ L + Fe3C
o
4,3%C 1148 C
912oC 2,11 %C Ponto 3
Ponto 4
0,77%C + Fe C
3 Ponto 5
Agulhas de 727oC
Cementita Líquido + Fe 3C
remanescente
P.ex.: Fe – 5,0 %C
Fe3 Cp %C no Líquido
Remanescente
Ledeburita
(Fe3 C + )
Ponto 4 Ponto 5
Microestruturas de FERROS FUNDIDOS brancos
Ferro Fundido Branco - 3,5%C Ferro Fundido Branco - 4,3%C Ferro Fundido Branco - 4,9%C
Aumento: 200x. Ataque: Nital 3% Aumento: 100x. Ataque: Nital 3% Aumento: 500x. Ataque: Nital 3%
Aumento: 1000x. Ataque: Nital 3% Aumento: 1000x. Ataque: Nital 3% Aumento: 1000x. Ataque: Nital 3%
RESUMO DO DIAGRAMA Fe-Fe3 C
Linha que define
0,77%C + Fe 3 C o aparecimento
da CEMENTITA
o
727 C
+ Fe3 C
Material Muito Duro Material Hiper Duro
300 < HB < 450 450 < HB < 550
HB 80 HB 650
Fe Eutético Fe 3C
Eutetóide 100%
Material Ductíl 100% Perlita Material Duro Ledeburita Dados de dureza para
100 < HB < 240 ( + Fe 3 C ) 240 < HB < 300 Fe3C + Perlita condições normais de
( + Fe C ) solidificação
3
Influência dos Elementos de Liga
Ti - Ferritizante Cr - Ferritizante
SAE / AISI SAE / AISI
4XXX 31XX , 33XX , 41XX , 43XX , 5XXX , 98XX
DIAGRAMAS TTT (Tempo-Temperatura-Transformação):
- Previsão das estruturas formadas em diferentes
condições de resfriamento.
- Essencial para as etapas de Tratamentos Térmicos e
Termoquímicos
Contínuo e Isotérmico
PRINCIPAIS PROCESSOS:
NORMALIZAÇÃO
T
A3 ou ACM
A1
t TT
Resfriamento ao
Ar
Aquecimento
t
Para os aç hipoeutetóides 50oC acima de A3
aços hipoeutetó
ESFEROIDIZAÇÃO COALESCIMENTO
T T
A3 50o A3 ou ACM
50o
50o
A1 o A1
50
Resfriamento ao
Forno Resfriamento ao
Forno
Aquecimento Aquecimento
t t
50oC acima de A1 e 50oC abaixo de A1 50oC acima de ACM
RECOZIMENTO
AÇO SAE 1004 AÇO SAE 1008 AÇO SAE 1020
1000x 1000x
NORMALIZAÇÃO
MARTÊMPERA
T
BAINITA SUPERIOR 50o A3 ou ACM
A1
Banho fundido
Resfriamento em
Água ou Óleo
50o
Mi
MF
BAINITA INFERIOR t
50oC acima de A CM
AUSTÊMPERA
T
50o A3 ou ACM
A1
MARTENSITA
Resfriamento ao ar
Aquecimento
Martensita = Adolf Martens t
Bainita = Edgar Bain
TÊMPERA E REVENIDO
Material: Aço ABNT / SAE 1040 DIN C 40 Material: ABNT / SAE 1060 DIN C 60
ENSAIO JOMINY
ENDURECIMENTO POR PRECIPITAÇÃO
Resfriamento
em água
5,65%
Precipitação
1%
q
Estável
Instável
Somente
nesta
faixa A precipitação se
NATURAL
dá a T ambiente
Atende as
condições A precipitação se dá
ARTIFICIAL
necessárias acima da T ambiente
por reaquecimento
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIE
Térmicos
Termoquímicos
Químicos
Mecânicos
Implantação iônica
Químicos ou eletroquímicos
Deposição por processos de soldagem
Eletrodeposição:
Aspersão térmica
Deposição física de vapor (PVD)
Deposição química de vapor (CVD)
CEMENTAÇÃO
PRINCIPAIS VARIÁVEIS DO PROCESSO: - Temperatura ( Ferro- = T Grãos )
- Tempo ( tempo profundidade )
- Meio ativo ( %C tempo )
Processos de Cementação
Macro e micrografia de uma amostra exposta por 6 horas a atmosfera Superfície descarbonetada em um
carbonetante a temperatura de 1000°C - SAE 1040 SAE 1020 cementado
Figura 4.33 – Microestruturas de camadas nitretadas em banho de sais e profundidades das camadas superficiais [Li, 1997].