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DIREITO PENAL
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou
processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos
do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610,
de 19/02/98 – Lei dos Direitos Autorais).
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SUMÁRIO
1. DIREITO PENAL E PODER PUNITIVO ..................................................................................................... 05
4. CRIME ........................................................................................................................................................ 10
4.1 Conceito e classificação ............................................................................................................................... 10
4.2 Culpabilidade ................................................................................................................................................. 19
4.3 Concurso de crimes ...................................................................................................................................... 19
4.4 Erro ................................................................................................................................................................. 20
4.5 Exclusão de Ilicitude ..................................................................................................................................... 21
7. PENAS: 7.1. Espécies de penas; 7.2. Cominação das penas; 7.3. Aplicação das Penas; 7.4. Suspensão
condicional da pena; 7.5. Livramento condicional; 7.6. Efeitos da condenação .......................................... 30
GABARITO ............................................................................................................................................ 57
AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS)
Noções de Direito Penal Questões por Assuntos
a) O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal quer dizer que a pessoa cometerá o
crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrição desse crime, ou seja, com qualquer fragmento de seu
tipo penal.
b) O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que defina a conduta
como crime e que a pena também deve ser prevista previamente, ou seja, a lei nunca poderá retroagir.
c) É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a
aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser
crime.
d) O princípio da insignificância no direito penal dispõe que nenhuma vida humana será considerada insignificante,
sendo que todas deverão ser protegidas.
e) O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que a pessoa só cometerá um crime se
a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir.
a) A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos.
b) O princípio da intervenção mínima preconiza que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio
necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
c) O princípio da lesividade proíbe a incriminação de uma conduta que exceda o âmbito do próprio autor.
d) O princípio da adequação social restringe a abrangência do tipo penal, limitando sua interpretação e dele excluindo
as condutas consideradas socialmente adequadas e aceitas pela sociedade.
e) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, não podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do
perdimento de bens ser estendidas aos sucessores.
a) que, uma vez escolhidos aqueles bens fundamentais, comprovada a lesividade e a inadequação das condutas que
os ofendem, esses bens passarão a fazer parte de uma pequena parcela que é protegida pelo Direito Penal.
b) que o legislador valora as condutas, cominando-lhes penas que variam de acordo com a importância do bem a ser
tutelado.
c) que apesar de uma conduta se subsumir ao modelo legal não será considerada típica se for socialmente adequada
ou reconhecida, isto é, se estiver de acordo com a ordem social da vida historicamente condicionada.
d) que as proibições penais somente se justificam quando se referem a condutas que afetem gravemente direitos de
terceiros.
e) quando a lei é a única fonte do Direito Penal quando se quer proibir ou impor condutas sob a ameaça de sanção.
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AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS)
Noções de Direito Penal Questões por Assuntos
a) Qualquer espécie normativa, desde que elaborada em observância ao regular processo administrativo ou legislativo.
b) Lei ordinária e medida provisória, já que esta última também possui força de lei até que seja submetida a regular
processo legislativo.
c) Decreto legislativo, já que são funções exclusivas do Poder Legislativo a criação de direito novo, a imposição de
obrigações de caráter geral e a definição de sanções jurídicas.
d) Decreto-lei, regularmente elaborado no exercício do poder administrativo-normativo do chefe do Poder do Executivo,
já que o ato de legislar encontra-se no feixe de atribuições típicas deste Poder.
e) Lei em sentido estrito, entendida esta como a espécie normativa em regular processo legislativo levado a efeito no
âmbito do Poder Legislativo.
a) A pena de morte confronta o princípio da humanidade, sendo vedada no ordenamento jurídico brasileiro de forma
absoluta.
b) O cumprimento de pena privativa de liberdade em regime fechado não atenta contra o princípio da humanidade,
por isso é permitido no ordenamento jurídico brasileiro.
c) Ao condenado, durante a execução da pena, pode ser imposta a obrigação de realizar trabalhos forçados, desde
que se garanta o benefício da remissão penal.
d) A imposição de castigos corporais ao preso provisório não se caracteriza como licitude, visto que o princípio da
humanidade aplica-se apenas aos definitivamente condenados.
e) Constitui-se pena degradante, por violar o direito à liberdade de ir e vir do condenado, a imposição de penas
restritivas de direitos consistentes na proibição de frequentar determinados lugares e limitação de fim de semana.
a) Tenha praticado o núcleo do tipo penal, afastando a possibilidade de punição daquele que de qualquer forma
concorreu para a prática do crime.
b) Guarde qualquer vínculo subjetivo com o autor do delito, desde que tenha tomado ciência prévia ou posterior de
que o fato criminoso seria ou foi por este praticado.
c) Seja considerado autor, coautor ou participe do crime, impedindo que terceiros totalmente alheios ao fato delituoso
possam sofrer consequências penais dele decorrentes.
d) Tenha atuado na consecução do crime, sendo ressalvada a hipótese de incapacidade ou morte do autor, em que se
permite a imposição de responsabilidade penal aos seus sucessores legais.
e) Exclusivamente ao executor do núcleo do tipo penal incriminador.
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AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS)
Noções de Direito Penal Questões por Assuntos
a) a lei penal mais grave não poderá ser aplicada: o ordenamento jurídico não admite a novatio legis in pejus.
b) a lei penal menos grave deverá ser aplicada, já que o crime teve início durante a sua vigência e a legislação, em
relação ao tempo do crime, aplica a teoria da atividade.
c) a lei penal mais grave deverá ser aplicada, pois a atividade delitiva prolongou-se até a entrada em vigor da nova
legislação, antes da cessação da permanência do crime.
d) a aplicação da pena deverá ocorrer na forma prevista pela nova lei, dada a incidência do princípio da ultratividade
da lei penal.
e) a aplicação da pena ocorrerá na forma prevista pela lei anterior, mais branda, em virtude da incidência do princípio
da irretroatividade da lei penal.
a) será aplicada a lei brasileira se as aeronaves estiverem em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo
correspondente, e as embarcações estiverem em porto ou mar territorial do Brasil.
b) será aplicada a lei brasileira se as embarcações estiverem em porto brasileiro, mas é vedada a aplicação da lei
brasileira se as embarcações estiverem em mar territorial do Brasil.
c) não se aplica a lei brasileira ao crime cometido a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade
privada, ainda que aquelas estejam em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e
estas em porto ou mar territorial do Brasil.
d) será aplicada a lei brasileira se as aeronaves estiverem em pouso no território nacional, sendo vedada a aplicação da
lei brasileira se as aeronaves estiverem em voo no espaço aéreo correspondente.
e) é vedada a aplicação da lei brasileira se as aeronaves estiverem em voo no espaço aéreo correspondente e se as
embarcações estiverem em mar territorial do Brasil.
a) A nova lei só irá gerar algum efeito sobre a condenação do indivíduo B se prever expressamente que se aplica a fatos
anteriores.
b) A nova lei será aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B, contudo só fará cessar a execução persistindo os
efeitos penais da sentença condenatória, tendo em vista que esta já havia transitado em julgado.
c) Não haverá consequência à condenação imposta ao indivíduo B visto que já houve o trânsito em julgado da
condenação.
d) A nova lei só seria aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B se a sua entrada em vigência ocorresse antes de
01 de fevereiro de 2015.
e) A nova lei será aplicada para os fatos praticados pelo indivíduo B, cessando em virtude dela a execução e os efeitos
penais da sentença condenatória.
a) Considera-se o lugar do crime aquele em que a pessoa C faleceu na cidade de Fortaleza – CE; e o tempo do crime o
dia 09 de outubro de 2014.
b) Considera-se o lugar do crime tanto aquele em que ocorreram os disparos de arma de fogo na cidade de Aquiraz – CE
quanto o local em que a pessoa C faleceu na cidade de Fortaleza – CE; e o tempo do crime, o dia 09 de outubro de 2014.
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AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS)
Noções de Direito Penal Questões por Assuntos
c) Considera-se o lugar do crime aquele em que ocorreram os disparos de arma de fogo na cidade de Aquiraz – CE; e o
tempo do crime, o dia 09 de outubro de 2014.
d) Considera-se o lugar do crime tanto aquele em que ocorreram os disparos de arma de fogo na cidade de Aquiraz – CE
quanto o local em que a pessoa C faleceu na cidade de Fortaleza – CE; e o tempo do crime, o dia 03 de outubro de 2014.
e) Considera-se o lugar do crime tanto aquele em que ocorreram os disparos de arma de fogo na cidade de Aquiraz –
CE quanto o local em que a pessoa C faleceu na cidade de Fortaleza – CE; e o tempo do crime, tanto o dia 03 quanto o
dia 09 de outubro de 2014.
a) os efeitos da norma incriminadora são temporariamente suspensos, com efeitos erga omnes, de modo que se trata de
causa de escusa absolutória.
b) os efeitos da norma incriminadora são temporariamente suspensos, com efeitos erga omnes, de modo que se trata de
causa de exclusão da culpabilidade.
c) os efeitos da norma incriminadora são temporariamente suspensos, com efeitos erga omnes, de modo que a conduta
não é típica se praticada nesse período.
d) os efeitos da norma incriminadora não são suspensos, de modo que a norma possui aplicação integral neste período.
e) os efeitos da norma incriminadora são temporariamente suspensos, com efeitos erga omnes, de modo que se trata de
causa de exclusão de licitude.
a) coculpabilidade.
b) tipicidade conglobante.
c) retroatividade da lei.
d) abolitio criminis.
e) ultra-atividade da lei.
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AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS)
Noções de Direito Penal Questões por Assuntos
4 CRIME
4.1 CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO
QUESTÃO 1
COMENTÁRIO:
Gabarito: (d)
A alternativa (d) está incorreta uma vez que não é qualquer conduta, pois ato ilícito penal é tipificado pelo Direito Penal,
ou seja, só pratica o ato ilícito penal gerador da responsabilidade penal o indivíduo que contraria o tipo penal específico.
Vale lembrar que tipo penal é a descrição legal de uma conduta definida como crime. Quem diz que um fato é crime e
estabelece uma pena para a prática deste é o legislador.
QUESTÃO 2
COMENTÁRIO:
Gabarito: (e)
A alternativa (e) está correta, isso porque sujeito passivo é o titular do bem jurídico protegido pela lei penal violada por
meio da conduta criminosa. Pode ser denominado de vítima ou de ofendido, e divide-se em duas espécies:
I. Sujeito passivo constante, mediato, formal, geral, genérico ou indireto: é o Estado, pois a ele pertence o direito público
subjetivo de exigir o cumprimento da legislação penal.
Figura como sujeito passivo de todos os crimes, pois qualquer violação da lei penal transgride interesse a ele reservado
pelo ordenamento jurídico. Exemplo: em um crime de homicídio, ainda que a vítima direta seja a pessoa privada da sua
vida, o Estado também foi ofendido, haja vista que a ele convém não sejam praticados crimes.
II. Sujeito passivo eventual, imediato, material, particular, acidental ou direto: é o titular do bem jurídico especificamente
tutelado pela lei penal. Exemplo: o proprietário do carro subtraído no crime de furto.
O Estado sempre figura como sujeito passivo constante. Além disso, pode ser sujeito passivo eventual, tal como ocorre
nos crimes contra a Administração Pública.
A pessoa jurídica pode ser vítima de diversos delitos, desde que compatíveis com a sua natureza.
Da mesma forma, há diversos crimes que podem ser praticados contra incapazes, e inclusive contra o nascituro, como é
o caso do aborto.
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AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS)
Noções de Direito Penal Questões por Assuntos
É também possível existência de sujeito passivo indeterminado. é o que ocorre nos crimes vagos, aqueles que têm como
vítima um ente destituído de personalidade jurídica.
QUESTÃO 3
COMENTÁRIO:
Gabarito: (a)
A alternativa (a) está correta. O objeto jurídico é o valor que o direito busca proteger e foi violado pela prática do crime
em questão. O criminoso não gera o objeto jurídico, ele o viola, é importante ressaltar que o crime é justamente o que
atinge o objeto, e não ele próprio. No caso de um homicídio, por exemplo, o objeto jurídico protegido pela norma penal
é a vida – não o homicídio em si. Já o objeto material, por sua vez, é um pouco menos abstrato do que o objeto jurídico,
pois ele é definido dentro de cada norma penal. Se o objeto jurídico é o valor protegido pelo direito, o objeto material,
como o nome indica, é a própria coisa ou pessoas atingidas pelo crime.
No caso de ser uma pessoa que foi atingida pelo crime, o objeto material é chamado de “vítima”, pois ela própria é a
sofredora da infração de determinada norma. É importante observar que o objeto material não trata de um valor moral
ou ético, mas de uma coisa ou pessoa que “protagoniza” o sofrimento do crime.
QUESTÃO 4
COMENTÁRIO:
Gabarito: (c)
Para entendimento da tipicidade, faz-se necessário a diferenciação de “tipo” e “tipicidade”: Fato típico, em um conceito
formal, é a descrição de uma conduta considerada proibida, para qual se estabelece uma sanção. Um fato típico é aquele
que se adequa a essa descrição, assim, não se deve confundir o tipo com a tipicidade. O tipo é a fórmula que pertence
à lei, enquanto a tipicidade pertence à conduta.
Um fato típico é uma conduta humana, por isso prevista na norma penal. Tipicidade é a qualidade que se dá a esse
fato.
Tipo penal é o próprio artigo da lei. Fato típico é inerente a norma penal.
Típica é a conduta que apresenta característica específica de tipicidade (atípica a que não apresenta); tipicidade é a
adequação da conduta a um tipo; tipo é a fórmula legal (descrita no código penal e leis extravagantes) que permite
averiguar a tipicidade da conduta.
O juiz comprova a tipicidade comparando a conduta particular e concreta com a individualização típica, para ver se
adéqua ou não a ela. Este processo mental é o juízo de tipicidade que o juiz deve realizar.
Desta forma, a tipicidade é composta de duas partes:
a) tipicidade formal
b) tipicidade material
Na tipicidade formal devem se fazer presentes: a conduta, o resultado naturalístico (nos crimes materiais), o nexo de
causalidade e a relação de tipicidade.
A tipicidade material, por sua vez, exige duas valorações: I. da conduta; II. do resultado jurídico. Conduta materialmente
típica é a que cria (ou incrementa) um risco proibido relevante. Resultado jurídico materialmente típico é o concreto,
transcendental, grave, intolerável, objetivamente imputável ao risco criado e que esteja no âmbito de proteção da norma.
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AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS)
Noções de Direito Penal Questões por Assuntos
QUESTÃO 5
COMENTÁRIO:
Gabarito: (c)
A alternativa (c) está correta de acordo com a doutrina: I. crime de dano é necessário que ocorra uma efetiva destruição, a
um bem jurídico penalmente protegido; II. crime material exige resultado, modificação do mundo externo ou lesão a bem
jurídico. Exemplo homicídio, o qual exige o corpo; III. crime instantâneo consuma-se no exato momento em que é cometido.
Exemplos: homicídio, furto, lesão corporal; IV. crime de efeitos permanentes é o crime que se perpetua no tempo. Enquanto
perdurar a ação do criminoso caberá a prisão em flagrante. Exemplo: sequestro, redução a condição análoga a de escravo,
subtração de incapaz, extorsão mediante sequestro.
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
B D C A E B B D A E B A C A D D
QUESTÃO 22
COMENTÁRIO:
Gabarito: (b)
O crime culposo é o antônimo do doloso. Pode ser conceituado como uma conduta voluntária que produziu um resultado
ilícito previsível, porém não desejado, sendo que com atenção este poderia ter sido evitado. Sendo elementos do crime
culposo: I. a conduta voluntária (irresponsável, leviana, antissocial); II. inobservância do dever de cuidado; III. tipicidade
(poucos os tipos culposos previstos na lei penal); IV. previsibilidade objetiva (possibilidade de prever o resultado, usando o
“homem médio” como parâmetro); V. nexo-causal (ligação entre a conduta irresponsável e o resultado); VI. ausência
de intenção; VII. resultado (lesão a um bem jurídico/modificação do mundo externo).
23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34
A B B B B A C C D C D C
QUESTÃO 35
COMENTÁRIO:
Gabarito: (e)
A alternativa (e) está correta, pois a jurisprudência pacífica do STJ e do STF é de que o crime de furto se consuma no
momento em que o agente se torna possuidor da coisa subtraída, ainda que haja imediata perseguição e prisão, sendo
prescindível (dispensável) que o objeto subtraído saia da esfera de vigilância da vítima. STJ. 6ª Turma. REsp 1464153/RJ,
Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 18/11/2014.
36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
A A C E D E A C C B D A B B E
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AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS)
Noções de Direito Penal Questões por Assuntos
4.4 ERRO
57 58 59
C C C
COMENTÁRIO:
Gabarito: (e)
QUESTÃO 61
COMENTÁRIO:
Gabarito: (c)
62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79
D E C B D E D C B D A D A B C C A E
5 IMPUTABILIDADE PENAL
QUESTÃO 1
COMENTÁRIO:
Gabarito: (d)
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AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS)
Noções de Direito Penal Questões por Assuntos
QUESTÃO 2
COMENTÁRIO:
Gabarito: (c)
A alternativa (c) está correta uma vez que, segundo o artigo 26 do CP: “É isento de pena o agente que, por doença
mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz
de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” – estes são os inimputáveis.
Lembrando, também, dos semi-inimputáveis – incapacidade parcial de entender a ilicitude ou de determinar-se de acordo
com o entendimento de ilicitude com previsão no parágrafo único do mesmo artigo: “A pena pode ser reduzida de um
a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou
retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.” – estes são semi-imputáveis. (PROCESSO PENAL) > E ainda de acordo com professor Guilherme de Souza
Nucci a absolvição imprópria trata-se de sentença absolutória, nos termos do art. 386, parágrafo único, III, CPP, por
ausência de culpabilidade, lastreada na inimputabilidade (doença mental ou desenvolvimento mental retardado ou
incompleto) do réu, impondo-se medida de segurança (internação ou tratamento ambulatorial). A denominação de
imprópria advém do fato de ser aplicada sanção penal ao acusado, embora não sendo decorrência de crime, mas de
injusto penal. Fosse autêntica absolvição, não haveria nenhuma espécie de punição.
QUESTÃO 3
COMENTÁRIO:
Gabarito: (a)
QUESTÃO 4
COMENTÁRIO:
Gabarito: (d)
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AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS)
Noções de Direito Penal Questões por Assuntos
QUESTÃO 5
COMENTÁRIO:
Gabarito: (c)
A alternativa (c) está correta, pois, apesar de Elizeu não ser portador de enfermidade mental que o torne absolutamente
ou relativamente incapaz, no momento da prática do crime de furto não possuía capacidade de entendimento de seus
atos em decorrência de ingestão de bebida alcoólica, ou seja, quando existe algum agravo à saúde mental, ainda que
momentaneamente, os indivíduos podem ser considerados inimputáveis – se não tiverem discernimento sobre os seus
atos ou não possuírem autocontrole, são isentos de pena.
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
A B C D A D B E A C C C D A A B
6 CONCURSO DE PESSOAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9
E C E D B A D B C
PENAS:
7 7.1. Espécies de penas; 7.2. Cominação das penas; 7.3. Aplicação das Penas;
7.4. Suspensão condicional da pena; 7.5. Livramento condicional; 7.6. Efeitos da condenação.
QUESTÃO 1
COMENTÁRIO:
Gabarito: (a)
A alternativa (a) está correta nos termos dos artigos 33, 42, 43 e 49 do CP.
2 3 4 5 6 7 8 9
B D B B D D C C
8 AÇÃO PENAL
1 2
A C
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AGENTE (INVESTIGADOR E ESCRIVÃO) POLÍCIA CIVIL DE MATO GROSSO DO SUL (PC-MS)
Noções de Direito Penal Questões por Assuntos
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