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Ao microscópio óptico o núcleo tem contorno nítido, sendo o seu interior preenchido
por elementos figurados. Dentre os elementos distingem-se o nucléolo e a cromatina.
Quando uma célula se divide, seu material nuclear (cromatina) perde a aparência
relativamente homogênea típica das células que não estão em divisão e condensa-se
numa serie de organelas em forma de bastão, denominadas cromossomos. Nas células
somáticas humanas são encontrados 46 cromosssomos.
Há dois tipos de divisão celular: mitose e meiose . A mitose é a divisão habitual das
células somáticas, pela qual o corpo cresce, se diferencia e realiza reparos. A divisão
mitótica resulta normalmente em duas células-filhas, cada uma com cromossomos e
genes idênticos aos da célula-mãe. A meiose ocorre somente nas células da linhagem
germinativa e apenas uma vez numa geração. Resulta na formação de células
reprodutivas (gametas), cada uma das quais tem apenas 23 cromossomos.
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OS CROMOSSOMOS HUMANOS
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De acordo com a posicão do centrômero, distinguem-se alguns tipos gerais de
cromossomos:
GENOMA HUMANO
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ESTRUTURA DOS CROMOSSOMOS
Existem cinco tipos principais de histonas (H1, H2A, H2B, H3, H4) que desempenham
um papel crucial no acondicionamento apropriado da fibra de cromatina.
CLASSES DE DNA
O DNA das células eucariontes apresenta três frações caracterizadas pelo grau de
repetição:
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DNA Singular ou de Cópia Única
Constitui a maior parte do DNA no genoma. As sequências que codificam
proteínas (isto é, a porção codificadora dos genes) compreendem apenas uma
pequena proporção do DNA de cópia única. A maior parte do DNA de cópia
única encontra-se em extensões curtas, entremeadas com diversas famílias de
DNA repetitivo . Proporção do genoma: 75% .
DNA Repetitivo Disperso
Consiste em sequências relacionadas que se espalham por todo o genoma, em
vez de ficarem localizadas.
Os elementos repetidos dispersos mais exatamente estudados pertencem à
família Alu e à família L1.
Família Alu
Tem essa denominação porque a maioria dos seus membros é clivada por uma
endonuclease de restrição bacteriana denominada Alu I, instrumento importante
da tecnologia do DNA recombinante.
Os membros dessa família têm um comprimrnto de cerca de 300 pares de bases
e são relacionados uns aos outros, mas não exibem uma sequência idêntica. No
total existem cerca de 500.000 membros da família Alu no genoma, estimando-
se que constituam 3% do DNA humano.
Família L1
Constituem sequências repetidas longas encontradas em cerca de 10.000 cópias
por genoma. Assim, embora haja muito menos cópias nessa família do que na
Alu, seus membros são bem mais longos e a contribuição para a constituição do
genoma é cerca de 3% também.
DNA Satélite
Envolve sequências repetidas (em tandem) agrupadas em um ou em alguns
locais, intercaladas com sequências de cópia única ao longo do cromossomo.
Cultura Celular
As células para análise cromossômica devem ser capazes de crescimento e divisão
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rápida em cultura. As células mais acessíveis são os leucócitos, especificamamente
linfócitos T.
O procedimento abaixo, mostra como preparar, a curto prazo, uma cultura destas células
adequadas para análise:
Bandeamento G
Os cromossomos são inicialmente tratados com tripsina, para a desnaturação das
proteínas cromossômicas e em seguida são corados com o corante Giemsa. Cada
par de cromossomos cora-se num padrão típico de bandas claras e escuras.
Bandeamento Q
Os cromossomos são tratados com quinacrina-mostarda ou compostos
semelhantes e em seguida examinados por microscopia de fluorescência. Os
cromossomos coram-se num padrão específico de bandas brilhantes e opacas
(bandas Q); as bandas brilhantes correspondem quase exatamente às bandas G
escuras.
Bandeamento R
Os cromossomos recebem pré-tratamento com calor antes da coloração Giemsa .
Nesse caso, as bandas claras e escuras resultantes (bandas R) são o inverso das
produzidas por bandeamento G ou Q.
Bandeamento C
Envolve a coloração da região centrômérica de cada cromossomo e outras
regiões que contenham heterocromatina.
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Bandeamento de alta resolução
Esse tipo de bandeamento cora cromossomos preparados num estágio inicial da
mitose (prófase ou prometáfase) que estão ainda em uma condicão relativamente
não-condensada.
Citogenética molecular
Podem-se usar sondas de DNA específicas para cromossomos ou regiões
cromossômicas particulares ou diagnosticar rapidamente a existência de um
número anormal de cromossomos no material clínico.
GENOMA HUMANO
Existem cinco tipos principais de histonas (H1, H2A, H2B, H3, H4) que desempenham
um papel crucial no acondicionamento apropriado da fibra de cromatina.
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CLASSES DE DNA
O DNA das células eucariontes apresenta três frações caracterizadas pelo grau de
repetição:
Família Alu
Tem essa denominação porque a maioria dos seus membros é clivada por uma
endonuclease de restrição bacteriana denominada Alu I, instrumento importante
da tecnologia do DNA recombinante.
Os membros dessa família têm um comprimrnto de cerca de 300 pares de bases
e são relacionados uns aos outros, mas não exibem uma sequência idêntica. No
total existem cerca de 500.000 membros da família Alu no genoma, estimando-
se que constituam 3% do DNA humano.
Família L1
Constituem sequências repetidas longas encontradas em cerca de 10.000 cópias
por genoma. Assim, embora haja muito menos cópias nessa família do que na
Alu, seus membros são bem mais longos e a contribuição para a constituição do
genoma é cerca de 3% também.
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DNA Satélite
Envolve sequências repetidas (em tandem) agrupadas em um ou em alguns
locais, intercaladas com sequências de cópia única ao longo do cromossomo.
Cultura Celular
As células para análise cromossômica devem ser capazes de crescimento e divisão
rápida em cultura. As células mais acessíveis são os leucócitos, especificamamente
linfócitos T.
O procedimento abaixo, mostra como preparar, a curto prazo, uma cultura destas células
adequadas para análise:
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24 tipos de cromossomo. Contudo com as técnicas atualmente empregadas, identificam-
se todos os cromossomos.
Bandeamento G
Os cromossomos são inicialmente tratados com tripsina, para a desnaturação das
proteínas cromossômicas e em seguida são corados com o corante Giemsa. Cada
par de cromossomos cora-se num padrão típico de bandas claras e escuras.
Bandeamento Q
Os cromossomos são tratados com quinacrina-mostarda ou compostos
semelhantes e em seguida examinados por microscopia de fluorescência. Os
cromossomos coram-se num padrão específico de bandas brilhantes e opacas
(bandas Q); as bandas brilhantes correspondem quase exatamente às bandas G
escuras.
Bandeamento R
Os cromossomos recebem pré-tratamento com calor antes da coloração Giemsa .
Nesse caso, as bandas claras e escuras resultantes (bandas R) são o inverso das
produzidas por bandeamento G ou Q.
Bandeamento C
Envolve a coloração da região centrômérica de cada cromossomo e outras
regiões que contenham heterocromatina.
Bandeamento de alta resolução
Esse tipo de bandeamento cora cromossomos preparados num estágio inicial da
mitose (prófase ou prometáfase) que estão ainda em uma condicão relativamente
não-condensada.
Citogenética molecular
Podem-se usar sondas de DNA específicas para cromossomos ou regiões
cromossômicas particulares ou diagnosticar rapidamente a existência de um
número anormal de cromossomos no material clínico.
DISTÚRBIOS MONOGÊNICOS
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Algumas definições importantes!!!!!!
Heterogeneidade
Inclui diversos fenótipos que são semelhantes mas determinados por genótipos
diferentes.
Penetrância
É a probabilidade de um gene ter qualquer expressão fenotípica. Quando alguns
indivíduos que têm o genótipo apropriado e não o expressam de modo algum, diz-se que
o gene exibe penetrância reduzida e que há falta de penetrância do gene nestes
indivíduos.
Expressividade
É o grau de expressão do fenótipo. Quando a manifestação de um fenótipo difere em
pessoas que apresentam o mesmo genótipo diz-se que o fenótipo tem expressividade
variável.
Pleitropia
Quando um único gene ou par de genes anormal produz efeitos fenotípicos diversos,
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diz-se que sua expressão é pleitrópica. Como exemplo, podemos citar a Síndrome de
Bardet-Bield, que é um raro distúrbio autossômico recessivo caracterizado por
retardamento mental, obesidade, polidactilia, hipogenitalismo e retinite pigmentosa.
Herança Mitocondrial
É caracterizado por uma Herança Materna. A mãe transmite seu DNA a toda prole. Suas
filhas, por sua vez, o transmitem, mas seus filhos não.
O ovócito é bem suprido de mitocôndrias, mas o espermatozóide contém poucas e
mesmo essas poucas não persistem na progênie.
Mosaicismo
É caracterizado por apresentar em um mesmo indivíduo ou tecido pelo menos duas
linhagens celulares, que diferem geneticamente mas provêm de um único zigoto.
Mosaicismo Somático
Quando ocorre uma mutação durante o desenvolvimento embrionário
manifestando-se como anormalidade segmentar ou desigual, dependendo do
estágio em que a mutação ocorreu e da linhagem da célula somática na qual ela
se originou.
Mosaicismo da Linhagem Germinativa
Quando ocorre uma mutação numa célula da linhagem germinativa ou
precursora, persistindo em todos os descendentes clonais da célula e depois em
certa proporção dos gametas.
MUTAÇÕES GÊNICAS
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Uma mutação é definida como qualquer alteração permanente do DNA. Pode ocorrer
em qualquer célula, tanto em células da linhagem germinativa como em células
somáticas. As mutações envolvem Mutações Cromossômicas (quebra ou rearranjo dos
cromossomos) e Mutações Gênicas.
Substituição de Nucleotídeos
A substituição de um único nucleotídeo ( ou mutação de ponto ) numa sequência de
DNA pode alterar o código de uma trinca de bases e levar à substituição de uma trinca
de bases por outra.
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sítios doadores ou aceptores alternativos que competem com os normais durante
o processamento do RNA.
Deleções e Inserções
Causadas pela inserção ou deleção de um ou mais pares de bases.
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Mutações em Sequências Promotoras
Envolvem mutações nas sequências promotoras CAT e TATA box.
INTRODUÇÃO
TRISSOMIAS AUTOSSÔMICAS
Síndrome de Down
Trissomia do 18
Trissomia do 13
INTRODUÇÃO
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Na hemoglobina adulta normal as cadeias de globina são designadas a e b. As quatro
cadeias são dobradas e acomodadas juntas para formar um tetrâmero globular.
Lócus ; no cromossomo 16
Lócus ; no cromossomo 11
Período do desenvolvimento:
Embrionário
A síntese de globina embrionária ocorre no saco vitelino da 3ª à 8ª semanas de
gestação, com a produção das hemoglobinas embrionárias transitórias:
Fetal
a hemoglobina predominante ao longo da vida fetal e constitui cerca de 70% da
hemoglobina total ao nascimento.
Adulto
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DISTÚRBIOS GENÉTICOS DA HEMOGLOBINA
1. Variantes Estruturais
Alteram o polipeptídeo da globina sem afetar sua taxa de síntese.
2. Talassemias
Há uma redução da síntese de uma ou mais das cadeias de globina,
desequilibrando as quantidades relativas das cadeias .
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