Sie sind auf Seite 1von 42

Má�a

As referências deste artigo


necessitam de
formatação (desde março
de 2017). Por favor, utilize
fontes apropriadas
contendo referência ao
título, autor, data e fonte
de publicação do trabalho
para que o artigo
permaneça verificável no
futuro.
Esta página foi marcada
para revisão, devido a
incoerências e/ou dados
de confiabilidade
duvidosa (desde outubro
de 2017). Se tem algum
conhecimento sobre o
tema, por favor, verifique e
melhore a coerência e o
rigor deste artigo.
Esta página ou secção cita
fontes confiáveis e
independentes, mas que
não cobrem todo o
conteúdo,
comprometendo a sua
verificabilidade (desde
novembro de 2013). Por
favor, adicione mais
referências inserindo-as
no texto. Material sem
fontes poderá ser
removido.
—Encontre fontes: Google
(notícias, livros e
acadêmico)
Michele Navarra, um dos maiores
mafiosos do século XX da Cosa Nostra.
Chefe dos chefes, tendo controle total
de Corleone à Palermo. Morto pelo seu
próprio clã, mais tarde chamado
“Corleonesi”. Era conhecido como “U
Patri Nostru” (pai nosso). No seu
enterro, milhares de pessoas
compareceram, fechando as estreitas
ruas de Corleone.

Máfia é uma organização


criminosa cujas atividades
estão submetidas a uma
direção de membros que
sempre ocorre de forma oculta
e que repousa numa estratégia
de infiltração da sociedade civil
e das instituições.[1] Os
membros são chamados
mafiosos (no singular:
mafioso).

Na Itália existem diversas


máfias, sendo mais conhecida
a "Cosa nostra" (em português
"nosso assunto" ou "nossa
coisa"), de origem siciliana.[2]
A Camorra, napolitana, e a
'Ndrangheta, da Calábria são
outras conhecidas associações
mafiosas.

A Máfia surgiu no sul da Itália


na época medieval. Seus
membros eram agricultores
proprietários de suas
pequenas terras. Com o passar
do tempo viram que eram
vulneráveis aos poderosos
senhores feudais donos de
grandes terras, os quais
usavam de atos criminosos
para obter as terras dos
demais. Após isso, vários
camponeses se uniram e
lutaram juntos para vencer os
poderosos donos de terras. Ao
decorrer dos anos, várias
pessoas se juntaram aos
camponeses com o mesmo
intuito de se proteger, foi então
que começaram a sistematizar
um esquema de proteção e de
expansão de negócios,
depredando o gado e as
plantações dos quais não
pagassem. Quem quisesse
evitar esse vandalismo deveria
fazer um acordo com a máfia.
Da Itália, a indústria da
"proteção forçada" se
espalhou para o mundo inteiro,
em especial para os Estados
Unidos. A trilogia O Poderoso
Chefão ("O Padrinho" em
Portugal, "The Godfather" no
original) dirigido por Francis
Ford Coppola, baseado no livro
homônimo escrito por Mario
Puzo, é um das mais
aclamadas e mais importantes
franquias da história do
cinema. A trilogia conta a
história da família mafiosa
Corleone de 1945 até 1979 e
do crescimento da máfia nos
Estados Unidos.

A palavra "mafia" foi tirada do


adjetivo siciliano mafiusu, que
tem suas raízes no árabe
mahyas, que significa "alarde
agressivo, jactância" ou
marfud, que significa
"rejeitado". Traduzido
livremente, significa bravo.
Referindo-se a um homem,
mafiusu, no século XIX,
significava alguém ambíguo,
arrogante, mas destemido;
empreendedor; orgulhoso, de
acordo com o acadêmico Diego
Gambetta.

De acordo com o etnógrafo


siciliano Giuseppe Pitrè, a
associação da palavra com a
sociedade criminosa foi feita
em 1863 com a peça, I mafiusi
di la Vicaria (O Belo Povo da
Vicaria) de Giuseppe Rizzotto e
Gaetano Mosca, que trata de
gangues criminosas na prisão
de Palermo. As palavras Máfia
e mafiusi (plural de mafiusu)
não são mencionadas na peça
e foram, provavelmente,
inseridas no título para
despertar a atenção local.

A associação entre mafiusi e


gangues criminosas foi feita
através da associação que o
título da peça fez com as
gangues criminosas, que eram
novidade nas sociedades
siciliana e italiana àquela
época. Consequentemente, a
palavra "máfia" foi criada por
uma fonte de ficção vagamente
inspirada pela realidade e foi
utilizada por forasteiros para
descrevê-la. O uso do termo
"máfia" foi posteriormente
apropriado pelos relatórios do
governo italiano a respeito do
fenômeno. A palavra "mafia"
apareceu oficialmente pela
primeira vez em 1865 num
relatório do prefeito de
Palermo, Filippo Antonio
Gualterio.

Leopoldo Franchetti, um
deputado italiano que viajou à
Sicília e que escreveu um dos
primeiros relatórios oficiais
sobre a máfia em 1876,
descreveu a designação do
termo "Mafia": "o termo máfia
encontrou uma classe de
criminosos violentos pronta e
esperando um nome para
defini-la e, dado ao caráter e
importância especial na
sociedade siciliana, eles
tinham o direito a um nome
diferente do utilizado para
definir criminosos comuns em
outros países."[3]

Também pode designar


sociedades financeiras
semelhantes às sociedades
anônimas que funcionam como
empreendimentos.
Etimologia
Existem várias teorias sobre a
origem do termo "Mafia" (às
vezes soletrado "Maffia" nos
textos antigos). O adjetivo
siciliano mafiusu (em italiano:
mafioso) pode derivar da gíria
árabe mahyas (‫)ﻣﻬﻴﺎص‬, que
significa "agressivo
ostentando, gabando", ou
marfud (‫ )ﻣﺮﻓﻮض‬significando
"rejeitado". Em referência a um
homem, no século XIX, a
palavra mafiusu na Sicília, era
uma palavra ambígua,
significando um valentão,
arrogante, mas também
destemido, empreendedor e
orgulhoso, de acordo com o
historiador Diego Gambetta.[4]
Em referência a uma mulher,
no entanto, a forma feminina
do adjetivo "mafiusa" significa
bonita e atraente.

Outras possíveis origens do


árabe podem ser:

maha = pedreira, caverna[5]


mu'afa = segurança,
proteção[5]
A associação pública da
palavra com a sociedade
secreta criminosa foi, talvez
inspirada pela obra teatral "I
mafiusi di la Vicaria" ("Os
mafiosos da Vicaria"), de
1863, de Giuseppe Rizzotto e
Gaetano Mosca. As palavras
Mafia e mafiusi nunca são
mencionados na peça;
provavelmente eles foram
colocadas no título para
adicionar um toque local. A
peça é sobre uma gangue de
prisão de Palermo com
características semelhantes à
da máfia: um chefe, um ritual
de iniciação, e falar de
"umirtà" (omertà ou código de
silêncio) e "pizzu" (uma
palavra-código para dinheiro
de extorsão).[6] A peça teve
grande sucesso em toda a
Itália. Logo depois, o uso do
termo "mafia" começou a
aparecer nos primeiros
relatórios do Estado italiano
sobre o fenômeno. A palavra
fez sua primeira aparição
oficial em 1865 em um
relatório do prefeito de
Palermo, Filippo Antonio
Gualterio.[7]

Exemplos
Operação "Mãos
Limpas"

Em meados dos anos 1980, a


Máfia atuava até mesmo na
esfera pública italiana.
Empresários, políticos de
diversos cargos e achacadores
compunham um sistema
sólido, ao qual resistir
implicava sérios riscos. Mas a
sociedade italiana não se
deixaria dominar pelo crime
organizado por tanto tempo.
Os sistemas Penal e Judiciário
foram modificados e dotados
de instrumentos mais duros de
combate ao crime organizado.
Durante a Operação "Mãos
Limpas", centenas de mafiosos
foram presos, levados a
julgamento e condenados. Até
mesmo o primeiro-ministro
Giulio Andreotti foi acusado de
envolvimento com mafiosos (e
absolvido em 1995). A reação
destes não tardou: 24 juízes e
promotores foram
assassinados enquanto a Máfia
era investigada. Embora ela
não desaparecesse por
completo, perdeu muito poder
embora sua aura ainda seja
preservada em filmes e
histórias. Seu declínio é uma
prova categórica da teoria
defendida por muitos – a de
que o crime organizado só é
neutralizado mediante
enérgicas ações do Estado e
da sociedade.

Apesar do sucesso da
operação Mãos Limpas no
combate à máfia italiana,
sabe-se contudo que a
principal motivação desta
operação foi a de desviar a
atenção da opinião pública das
graves denúncias que o
dissidente Vladimir Bukovski
trouxe dos Arquivos de
Moscovo.

Houve diversos membros de


máfias que se destacaram na
história. Os famosos Dons e
Capos, como eram conhecidos
no pais das famílias. Em sua
maioria eram de origem
italiana. Entre eles se
destacam: Al Capone, Lucky
Luciano, Don Saro e Tomaso
Buscetta.

O caso dos Cordopatri


Um caso bastante famoso que
ilustra o poder e a influência
da Máfia entre os italianos é o
da calabresa Teresa
Cordopatri. Seu pai, Domenico,
lhe havia deixado como
herança olivais que ela e seu
irmão, Antonio, desejaram
perpetrar, respeitando a
tradição da família. Mas os
mafiosos estavam de olho nas
terras dos Cordopatri, e
fizeram reiteradas ameaças a
estes. A má vontade dos
Cordopatri em tratar com os
criminosos – eles não abriram
mão de suas férteis terras, ao
contrário de outros
conterrâneos – acabou por
condená-los ao isolamento, ou
seja, ninguém gostaria, por
óbvios motivos de segurança,
de fazer negócios com gente
que contrariava os interesses
dos mafiosos. Inclusive, os
bandidos coagiram Antonio a
comparecer a uma reunião.
Pouco depois de o insultar,
nessa reunião, Saverio
Mammoliti (também conhecido
como Don Saro e membro de
uma das mais poderosas
famílias mafiosas da Calábria e
que perguntara quando
Antonio venderia suas terras –
por um décimo do valor de
mercado), Antonio foi
assassinado na frente de sua
casa.

Remoída pela dor, Teresa fez a


si mesma um juramento pelo
qual não só aqueles criminosos
seriam punidos, como a
'Ndrangheta jamais colocaria
as mãos nas terras dos
Cordopatri. A persistência e a
coragem de Teresa – mulher de
fibra e força de vontade –
foram recompensadas em
1992, quando Don Saro e
vários outros membros do clã
Mammoliti foram condenados a
penas que variavam de 5 anos
de prisão à prisão perpétua,
caso de Francesco Mammoliti,
filho de Saverio e mandante do
assassinato de Antonio
Francesco Cordopatri.

Cosa Nostra

A Cosa Nostra é o maior clã de


famílias mafiosas italianas, e a
maior organização criminosa
do mundo. Os crimes são:
sonegações de impostos,
cartéis, corrupção,
contrabando, extorsão,
fraudes, jogos de azar, tráfico
de armas, tráfico de
informações, tráfico de
influências, formação de
milícias e esquadrões da
morte.

A Interpol afirma que a Cosa


Nostra efetua negócios com as
máfias árabe, chinesa, russa e
Yakuza (japonesa). Desta
forma consegue expandir o seu
território de influência.

Entre os membros existe a


omertà ("voto de silêncio"),
que implica nunca colaborar
com o governo e as
autoridades. Caso o juramento
seja violado, a punição é a
morte. O principal motivo é a
crença de que o governo e as
autoridades em geral não
estão preocupados com o
povo.

A Cosa Nostra tem como um


de seus princípios a ajudar
pessoas e famílias com
problemas, como por exemplo
pagamento de dívidas, custear
estudos, remédios e problemas
cotidianos. Em troca, a pessoa
adquire uma dívida moral, um
penhor de gratidão que poderá
ser cobrado no futuro. Ela
passará a ser protegida pela
Cosa Nostra e deverá cumprir
com a omertà.

Se por exemplo uma pessoa


humilde deseja ser político,
advogado, promotor, juiz,
médico ou qualquer outra
profissão que não tem
condições de custear os
estudos, ela procura os
membros da Cosa Nostra,
porque eles custearão seus
estudos e usarão de influência
para conquistar seu objetivo.

Se um ladrão rouba uma


pessoa protegida pela Cosa
Nostra, ela não vai a polícia,
procura os membros que
sempre estiveram dispostos a
ajudá-lo porque eles
resolverão o seu problema.

Se um protegido ou alguém da
sua família é assassinado, não
conta a polícia, procura os
membros que sempre
estiveram dispostos a ajudá-lo
porque eles se vingarão por si.

Alguns dos últimos envolvidos


com esta organização foram o
ministro italiano Antonio
Gava[8] e o barão do carvão
Paulo José Gava.[9][10]
Cinema
Muitos filmes foram feitos
sobre a máfia, principalmente
a máfia norte-americana. Aqui
estão alguns dos filmes mais
populares sobre mafiosos
americanos. Destaques para:

O Poderoso Chefão (1972)


de Francis Ford Coppola.
Considerado o melhor filme
sobre máfia da história do
cinema e amplamente
considerado um dos
melhores filmes já feitos.
Estrelado por Marlon
Brando, Al Pacino, James
Caan, Robert Duvall e Diane
Keaton. ( Exceto Marlon
Brando, todos os outros
atores e atrizes eram pouco
conhecidos do público até a
realização do filme).
O Poderoso Chefão: Parte II
(1974) de Francis Ford
Coppola. Estrelado por Al
Pacino, Robert Duvall, Diane
Keaton e Robert De Niro.
O Poderoso Chefão: Parte III
(1990) de Francis Ford
Coppola. Estrelado por Al
Pacino, Andy Garcia e Diane
Keaton.
Scarface - A Vergonha de
uma Nação (1932) de
Howard Hawks. Estrelado
por Paul Muni.
Scarface (1983) de Brian De
Palma. Estrelado por Al
Pacino. Remake de Scarface
- A Vergonha de uma Nação
Era uma vez na América
(1984) de Sergio Leone.
Estrelado por Robert De
Niro, James Woods e Joe
Pesci.
Os Intocáveis (1987) de
Brian De Palma. Estrelado
por Kevin Costner, Sean
Connery, Andy Garcia e
Robert De Niro.
Os Bons Companheiros
(1990) de Martin Scorsese.
Estrelado por Ray Liotta,
Robert De Niro e Joe Pesci.
Cassino (1995) de Martin
Scorsese. Estrelado por
Robert De Niro, Joe Pesci e
Sharon Stone.
Estrada para Perdição
(2002) de Sam Mendes.
Estrelado por Tom Hanks,
Paul Newman, Jude Law e
Daniel Craig.
Os Infiltrados (2006) de
Martin Scorsese. Estrelado
por Leonardo DiCaprio, Matt
Damon, Jack Nicholson e
Mark Wahlberg.
Destaque também para o
premiado seriado Família
Soprano que conta a história
de Tony Soprano, um
mafioso que procura a ajuda
de uma psiquiatra para
conseguir lidar com a sua
vida familiar e com os
negócios da máfia.

Referências
1. Lupo, Salvatore. História da
máfia. UNESP, 2002. pp. 43.
ISBN 8571394008
2. Lupo, Salvatore. História da
máfia. UNESP, 2002. pp. 12-13.
ISBN 8571394008
3. Gambetta, Diego (2011).
Codes of the Underworld: How
Criminals Communicate (em
inglês). [S.l.]: Princeton
University Press. p. 211.
ISBN 0691152470
4. Esta etimologia baseia-se
nos livros Mafioso por Gaia
Servadio; The Sicilian Mafia de
Diego Gambetta; e Cosa Nostra
de John Dickie (veja abaixo
Bibliografia).
5. Gambetta, The Sicilian
Mafia. pp. 259-261.
6. Gambetta, The Sicilian
Mafia, p. 136.
7. Lupo, The History of the
Mafia , p. 3.
8. [1]
9. [2]
10. [3] ; [4]

Bibliogra�a
ALBANESE, JAY S., DILIP K. DAS
& ARVIND VERMA (eds.)
(2003). Organized Crime.
World Perspectives ,
Prentice-Hall, ISBN
9780130481993
DICKIE, JOHN (2007). Cosa
Nostra: A History of the
Sicilian Mafia, Hodder. ISBN
978-0-340-93526-2
GAMBETTA, DIEGO (1993).
The Sicilian Mafia: The
Business of Private
Protection . Londres:
Harvard University Press.
ISBN 0-674-80742-1
PAOLI, LETIZIA (2003). Mafia
Brotherhoods: Organized
Crime, Italian Style,
Oxford/Nova Iorque: Oxford
University Press ISBN
0-19-515724-9
SEINDAL, RENÉ (1998). Mafia:
money and politics in Sicily,
1950-1997 , Copenhagen:
Museum Tusculanum Press,
ISBN 87-7289-455-5
SERVADIO, GAIA (1976),
Mafioso. A history of the
Mafia from its origins to the
present day, Londres: Secker
& Warburg ISBN
0-436-44700-2

Ligações externas
Direzione Investigativa
Antimafia (em italiano)

Obtida de "https://pt.wikipedia.org
/w/index.php?title=Máfia&
oldid=50966020"

Última modificação há …
Conteúdo disponibilizado nos
termos da CC BY-SA 3.0 , salvo
indicação em contrário.

Das könnte Ihnen auch gefallen