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LEI Nº 8.666/93 EM EXERCÍCIOS (CESPE)


CURSO REGULAR
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ

APRESENTAÇÃO

Prezados(as) alunos(as),

Meu nome é Anderson Luiz, sou Analista de Finanças e Controle da


Controladoria-Geral da União (CGU), da área de Correição. Lotado na
Corregedoria-Geral da União, atuo nas atividades relacionadas à apuração
de possíveis irregularidades cometidas por servidores públicos federais e à
aplicação das devidas penalidades.

Também sou professor das disciplinas de Direito Administrativo, Ética


na Administração Pública e Correição no Poder Executivo Federal. Antes,
fui Oficial da Marinha do Brasil, instituição em que ingressei através do Colégio
Naval, em 1996. Graduei-me em Ciências Navais, pela Escola Naval, em 2002.

Será um enorme prazer acompanhá-los nesta caminhada rumo à sonhada


aprovação em um concurso público. Apresento-lhes, por isso, o curso Lei nº
8.666/93 em Exercícios (CESPE). Neste curso, pretendo transmitir a vocês
as informações atualizadas mais importantes acerca dessa Lei, a fim de auxiliá-
los, com seriedade, no estudo didático, objetivo e compreensivo dos principais
dispositivos desta Lei.

As aulas serão repletas de dicas e macetes para que mesmo os alunos


iniciantes no estudo desse assunto consigam assimilar todo o conteúdo com
facilidade e rapidez. Além disso, estudaremos as jurisprudências que têm sido
cobradas pelo CESPE.

Comentarei 360 questões de concursos públicos. Preferencialmente,


aquelas elaboradas pelo CESPE. Sempre que julgar necessário, apresentarei,
também, questões de outras bancas, bem como questões inéditas. Tudo isso
para que vocês sejam capazes de gabaritar as questões desse assunto que é
cobrado em quase todos os concursos da esfera federal. Eu garanto!

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Nosso estudo será focado naquilo que realmente é importante, naquilo


que verdadeiramente é exigido nas provas de concurso público. Com efeito, ao
final deste curso, vocês terão adquirido um conhecimento compatível com o
nível de cobrança dos principais certames do País. Pois, hoje, o conhecimento
da literalidade da lei é imprescindível, mas não é suficiente para uma boa
pontuação em um concurso público de grande porte.

Deve ficar claro que se trata de um curso de revisão em exercícios.


Destarte, os comentários a algumas questões serão sucintos. Entretanto,
isso não significa que deixarei de abordar os pontos mais importantes do tema
tratado. Pois, sempre que necessário, farei uma explanação acerca dos
aspectos jurisprudenciais e doutrinários relativos ao assunto tratado.

Com a metodologia adotada neste curso, será possível revisar a


matéria, consolidar o conhecimento, manter-se atualizado e adaptar-se
ao estilo da referida banca examinadora. Tudo isso em poucas semanas!

Serão 3 aulas no total (sem contar com esta demonstrativa), sendo uma
a cada semana.

Aula Data Assunto

01 26/07 Lei nº 8.666/93 (parte 1) – 120 questões

02 02/08 Lei nº 8.666/93 (parte 2) – 120 questões

03 09/08 Lei nº 8.666/93 (parte 3) – 120 questões

Dito isso, vamos em frente!

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AULA DEMONSTRATIVA

ATENÇÃO:

Para que vocês conheçam o formato deste curso, comentarei, a seguir, 10


questões sobre temas tratados em aulas futuras. Vamos lá!

1. (CESPE/AGU/2009) As hipóteses de dispensa de licitação previstas na Lei


n.º 8.666, de 21 de junho de 1993, são taxativas, não comportando ampliação,
segundo entendimento de Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Já em relação à
inexigibilidade, a referida lei não prevê um numerus clausus. No caso de doação
com encargo, estabelece o mencionado diploma legal que deverá a
administração pública realizar licitação, dispensada no caso de interesse público
devidamente justificado.

Comentários:

CERTO. A Constituição Federal obriga todos os órgãos da


Administração Pública Direta e todas as entidades da Administração
Indireta a realizar licitação previamente a celebração de contrato
administrativo para a realização de obra, prestação de serviço, compras,
alienações, concessões e permissões.

Contudo, em seu art. 37, XXI, a Lei Maior autoriza o legislador a


especificar os casos que não se submetam à obrigatoriedade de licitação. Daí, a
Lei nº 8.666/93 criou as figuras que denominou “dispensa” e
“inexigibilidade” de procedimento licitatório.

• Dispensa de licitação: consiste na possibilidade legal de a


Administração Pública deixar de realizar a licitação, em razão de
determinadas hipóteses previstas taxativamente (ou seja, não

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existem outras hipóteses) na Lei nº 8.666/93 (arts. 17 e 24), embora


haja viabilidade jurídica de competição (existe uma pluralidade de objetos
e uma pluralidade de ofertantes).

• Inexigibilidade de licitação: caracteriza-se pela inexistência de


viabilidade jurídica de competição, seja pela existência de apenas um
objeto (objeto único), seja pela existência de apenas um ofertante que
atenda as necessidades da Administração Pública (ofertante único ou
exclusivo). Os casos de inexigibilidade de licitação estão previstos no art.
25 da Lei de Licitações, de forma meramente exemplificativa. Ou seja, a
relação das hipóteses de inexigibilidade não é exaustiva, nem taxativa.

IMPORTANTE:

• A regra geral é a obrigatoriedade de licitação.

• Há casos excepcionais que impedem ou dispensam a realização de


licitação.

• Os casos de dispensa de licitação estão previstos taxativamente na


lei, ao passo que as hipóteses de inexigibilidade de licitação são
meramente exemplificativas.

2. (CESPE/TCU/2009) É possível a alteração unilateral pela administração


pública do contrato administrativo celebrado na hipótese de reforma de edifício,
até o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato, para os seus
acréscimos.

Comentários:
CERTO. Segundo o art. 65 da Lei nº 8.666/93, os contratos

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administrativos poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos


seguintes casos:

• Unilateralmente pela Administração:

9 Quando houver modificação do projeto ou das especificações,


para melhor adequação técnica aos seus objetivos (alteração
qualitativa);

9 Quando necessária a modificação do valor contratual em


decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu
objeto, nos limites permitidos por esta Lei (alteração quantitativa).

IMPORTANTE:

Limites para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou compras:

• 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral).

• 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento,


aplicável este limite ampliado apenas para os acréscimos (para as
supressões permanece o limite de 25%);

• Qualquer percentual, no caso de supressão decorrente de acordo


entre as partes (alteração bilateral).

3. (CESPE/TCU/2009) Como exemplo de prerrogativa ou poder exorbitante


da administração pública, esta poderá alterar as cláusulas econômico-
financeiras e monetárias dos contratos administrativos, mesmo sem a prévia
concordância do contratado.

Comentários:

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ERRADO. O regime jurídico dos contratos administrativos, previsto na Lei


nº 8.666/93, confere à Administração Pública diversas prerrogativas. Daí,
decorrem as chamadas cláusulas exorbitantes.

São assim denominadas porque, em face do interesse público, concedem


à Administração Pública significativos poderes, colocando-a numa situação de
supremacia em relação ao contratado.

Entre as cláusulas exorbitantes, destacam-se as seguintes:

• Alteração unilateral (art. 65);

• Anulação (art. 49);

• Aplicação de penalidade (arts. 86 e 87);

• Exigência de garantia (art. 56);

• Fiscalização (art. 67);

• Manutenção do equilíbrio financeiro (art. 58, §§1º e 2º);

• Rescisão unilateral (arts. 58 e 78);

• Restrição ao emprego da cláusula da exceção do contrato não cumprido


(exceptio non adimpleti contractus) (art. 78, XV);

• Retomada do objeto (art. 80).

Contudo, as cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos


contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia
concordância do contratado (Lei nº 8.666/93, art. 58, §1º).

4. (CESPE/TCU/2009) Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar


edital de licitação por irregularidade na aplicação da lei em apreço, assim como

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para representar ao tribunal de contas responsável pela fiscalização dos


recursos.

Comentários:

CERTO. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de


licitação por irregularidade na aplicação da Lei nº 8.666/93, devendo protocolar
o pedido até 5 dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de
habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até
3 dias úteis (art. 41, §1º).

Ademais, qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica


poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do
sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação da Lei de
Licitações (art. 113, §1º).

5. (CESPE/ANTAQ/2009) Diferentemente das modalidades de licitação, que


estabelecem o critério de julgamento, os tipos de licitação definem os
procedimentos a serem adotados.

Comentários:

ERRADO. São modalidades de licitação (C3LT) (art. 22):


Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços. Logo, as
modalidades de licitação definem os procedimentos a serem adotados.

Constituem tipos de licitação (art. 45, §1º): Menor preço, Melhor


técnica; Técnica e preço; e Maior lance ou oferta. Portanto, os tipos de
licitação estabelecem o critério de julgamento.

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MODALIDADES (C3LT)

(procedimentos a serem adotados)

Concorrência

Concurso

Convite

Leilão

Tomada de Preços

TIPOS

(critério de julgamento)

Menor preço

Melhor técnica

Técnica e preço

Maior lance ou oferta

6. (CESPE/ANTAQ/2009) Edital é o instrumento por meio do qual a


administração torna pública a realização de uma licitação; é o meio utilizado por
todas as modalidades de licitação, exceto pela modalidade convite.

Comentários:

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CERTO. Edital é o instrumento mediante o qual a Administração torna


pública a realização de uma licitação. É utilizado para todas as licitações,
exceto a modalidade convite, que utiliza a carta-convite.

7. (CESPE/MEC/2009) Se duas ou mais propostas apresentarem o mesmo


preço em uma licitação do tipo menor preço, a classificação dos licitantes será
feita, obrigatoriamente, por sorteio.

Comentários:

ERRADO. Conforme o art. 45, §§2º e 3º da Lei nº 8.666/93, em caso


de empate entre propostas, após a verificação da nacionalidade do
produto e da empresa, a classificação far-se-á por sorteio.

CRITÉRIOS DE DESEMPATE

1º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional.

2º Produzidos no País.

3º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

4º Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no


desenvolvimento de tecnologia no País.

5º Sorteio (art. 45, §2º)

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8. (CESPE/MCT/2009) Nos contratos celebrados pela administração pública,


exceto aqueles firmados com pessoas físicas, deve constar necessariamente
cláusula que declare competente o foro da sede da administração para dirimir
qualquer questão contratual.

Comentários:

ERRADO. Nos contratos celebrados pela Administração Pública com


pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no
estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare
competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão
contratual (art. 55, §2º).

No entanto, essa regra não se aplica (art. 32, §6º):

• às licitações internacionais para a aquisição de bens e serviços cujo


pagamento seja feito com o produto de financiamento concedido por
organismo financeiro internacional de que o Brasil faça parte, ou
por agência estrangeira de cooperação,

• aos casos de contratação com empresa estrangeira, para a compra de


equipamentos fabricados e entregues no exterior, desde que para
este caso tenha havido prévia autorização do Chefe do Poder
Executivo,

• aos casos de aquisição de bens e serviços realizada por unidades


administrativas com sede no exterior.

9. (CESPE/MCT/2009) É nulo e de nenhum efeito todo contrato verbal com a


administração.

Comentários:

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ERRADO. Em regra, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal


com a Administração.

Excepcionalmente, o contrato verbal é admitido para pequenas


compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não
superior a R$ 4.000,00 (= 5% x R$ 80.000,00), feitas em regime de
adiantamento (art. 60, parágrafo único).

IMPORTANTE:

Regra: é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração.

Exceção: o contrato verbal é admitido para pequenas compras de


pronto pagamento, feitas em regime de adiantamento.

10. (CESPE/SERPRO/2008) A Lei de Licitações estabelece normas gerais


sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras e serviços,
inclusive os de publicidade.

Comentários:

CERTO. A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e


contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de
publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 1º).

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IMPORTANTE:

A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e contratos


administrativos pertinentes a “PALCOS”: Publicidade, Alienações,
Locações, Compras, Obras, Serviços.

Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93, além dos órgãos da


administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações
públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e
demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios (art. 1º, parágrafo único).

IMPORTANTE:

Sujeitam-se às regras da Lei nº 8.666/93:

• Órgãos da Administração Direta

• Entidades da Administração Indireta

• Entidades controladas direta e indiretamente por U/E/DF/M

• Fundos Especiais

Amigos(as), chegamos ao final desta aula demonstrativa. Se


ficarem com dúvida em alguma questão, utilizem o fórum.

Aguado vocês na próxima aula. Até breve!

Bons estudos,

Anderson Luiz (anderson@pontodosconcursos.com.br)

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1. (CESPE/AGU/2009) As hipóteses de dispensa de licitação previstas na Lei


n.º 8.666, de 21 de junho de 1993, são taxativas, não comportando ampliação,
segundo entendimento de Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Já em relação à
inexigibilidade, a referida lei não prevê um numerus clausus. No caso de doação
com encargo, estabelece o mencionado diploma legal que deverá a
administração pública realizar licitação, dispensada no caso de interesse público
devidamente justificado.

2. (CESPE/TCU/2009) É possível a alteração unilateral pela administração


pública do contrato administrativo celebrado na hipótese de reforma de edifício,
até o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato, para os seus
acréscimos.

3. (CESPE/TCU/2009) Como exemplo de prerrogativa ou poder exorbitante


da administração pública, esta poderá alterar as cláusulas econômico-
financeiras e monetárias dos contratos administrativos, mesmo sem a prévia
concordância do contratado.

4. (CESPE/TCU/2009) Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar


edital de licitação por irregularidade na aplicação da lei em apreço, assim como
para representar ao tribunal de contas responsável pela fiscalização dos
recursos.

5. (CESPE/ANTAQ/2009) Diferentemente das modalidades de licitação, que


estabelecem o critério de julgamento, os tipos de licitação definem os
procedimentos a serem adotados.

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6. (CESPE/ANTAQ/2009) Edital é o instrumento por meio do qual a


administração torna pública a realização de uma licitação; é o meio utilizado por
todas as modalidades de licitação, exceto pela modalidade convite.

7. (CESPE/MEC/2009) Se duas ou mais propostas apresentarem o mesmo


preço em uma licitação do tipo menor preço, a classificação dos licitantes será
feita, obrigatoriamente, por sorteio.

8. (CESPE/MCT/2009) Nos contratos celebrados pela administração pública,


exceto aqueles firmados com pessoas físicas, deve constar necessariamente
cláusula que declare competente o foro da sede da administração para dirimir
qualquer questão contratual.

9. (CESPE/MCT/2009) É nulo e de nenhum efeito todo contrato verbal com a


administração.

10. (CESPE/SERPRO/2008) A Lei de Licitações estabelece normas gerais


sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras e serviços,
inclusive os de publicidade.

GABARITO

1-C 2-C 3-E 4-C 5-E 6-C 7-E 8-E 9-E 10-C

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BIBLIOGRAFIA

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo


Descomplicado. São Paulo: Método, 2009.

BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio


de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas,


2008.

JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos


Administrativos. São Paulo: Dialética, 2010.

JUSTEN FILHO, Marçal. Pregão: Comentários à Legislação do Pregão


Comum e Eletrônico. São Paulo: Dialética, 2009.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo:


Malheiros, 2008.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São


Paulo: Malheiros, 2008.

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AULA 01

ASSUNTO:
Lei nº 8.666/93 (parte 1) – 120 questões

1. (CESPE/MPE-SE/2010) Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer


interessados, na qual a administração tem por objetivo único a venda de bens
móveis inservíveis.

Comentários:
ERRADO. O art. 22 da Lei nº 8.666/93 prevê 5 modalidades de
licitação, quais sejam (C3LT): Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e
Tomada de Preços.
As modalidades de licitação possuem peculiaridades que as distinguem
umas das outras, de modo que cada qual é apropriada a certo tipo de
contratação. Vejamos:
Concorrência: é a modalidade de licitação entre quaisquer
interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem
possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução
de seu objeto (art. 22, §1º).
Em decorrência da possibilidade de participação de quaisquer
interessados, a concorrência deve ser feita com ampla publicidade. Daí, a
exigência de publicação prévia de avisos contendo os resumos do edital de
licitação.
Com essa publicação do resumo do edital, considera-se aberto o
procedimento licitatório. Inicia-se, então, a fase de habilitação preliminar.
Guardem isto: a concorrência caracteriza-se por possuir uma fase de
habilitação preliminar, após a abertura do procedimento (publicação do
resumo do edital).

Tomada de preços: é a modalidade de licitação entre interessados


devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições
exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do
recebimento das propostas, observada a necessária qualificação (art. 22,
§2º).
Percebam que a participação nessa modalidade licitatória não é restrita
a pessoas cadastradas no órgão ou entidade licitante antes da publicação do
edital de licitação. Inicialmente, a tomada de preços é feita entre as pessoas

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previamente cadastradas. Todavia, é sempre estendida a qualquer pessoa


que atenda aos requisitos exigidos para o cadastramento (previstos no
art. 27), até 3 dias antes da data de recebimento das propostas.

Convite: é a modalidade de licitação entre interessados do ramo


pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em
número mínimo de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local
apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais
cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse
com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas (art. 22,
§3º).
Notem que a empresa previamente cadastrada poderá apresentar
proposta, ainda que não tenha sido convidada. Pois, o convite, a princípio, é
feito a pessoa cadastrada ou não, e estende-se apenas aos cadastrados
que não tenham sido convidados, desde que manifestem esse interesse com
antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas.
Por exemplo: imaginem que a Administração Pública tenha expedido
cartas-convite para três interessados no ramo pertinente ao objeto da licitação.
Se um quarto cadastrado, na mesma especialidade, manifestou interesse a 48
horas da data de apresentação da proposta, ele poderá participar da licitação.

Concurso: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados


para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a
instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios
constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de
45 dias (art. 22, §4º).
Ressalto que a necessidade de realização de licitação na modalidade
concurso é determinada pela natureza do objeto (trabalho técnico,
científico ou artístico), e não o valor do contrato. Por fim, destaco que esse
concurso (modalidade de licitação) não se confunde com o concurso público
realizado para a admissão de servidores e empregados públicos.

Leilão: é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para


a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos
legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens
imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de
procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o
maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (art. 22, §5º).

Portanto, no leilão a administração tem por objetivo:

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• a venda de bens móveis inservíveis;


• a venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados; ou
• a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja
derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento

2. (CESPE/MPE-SE/2010) Em razão do formalismo que inspira as atividades


da administração, a Lei n.º 8.666/1993 determina que os contratos
administrativos sejam formalizados sempre por meio de instrumento escrito,
sendo nulo e de nenhum efeito o contrato verbal.

Comentários:
ERRADO. Em regra, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal
com a Administração. Excepcionalmente, o contrato verbal é admitido para
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de
valor não superior a R$ 4.000,00 (= 5% x R$ 80.000,00), feitas em
regime de adiantamento (Lei nº 8.666/93, art. 60, parágrafo único).

IMPORTANTE:
É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de
pequenas compras de pronto pagamento feitas em regime de adiantamento.

3. (CESPE/MPE-SE/2010) O instrumento de contrato é obrigatório em todas


as modalidades de licitação; não pode a administração substituí-lo por outros
instrumentos, sob pena de nulidade.

Comentários:
ERRADO. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de
concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e
inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas
duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a
Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como
carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou
ordem de execução de serviço (art. 52).

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IMPORTANTE:
• O instrumento de contrato é obrigatório nos seguintes casos:
concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e
inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites
destas duas modalidades de licitação.
• O instrumento de contrato é facultativo nos demais em que a
Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais
como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de
compra ou ordem de execução de serviço.

4. (CESPE/MPE-SE/2010) Na tomada de preços, os participantes


interessados devem ser previamente cadastrados nos registros dos órgãos
públicos, ou devem atender a todas as exigências para cadastramento até o
terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

Comentários:
CERTO.

Tomada de Preços

É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou


que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o
terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a
necessária qualificação (art. 22, §2º).

ATENÇÃO:
É muito comum, nas provas do CESPE, haver questões exigindo o
conhecimento dos conceitos das modalidades de licitação.
Normalmente, as questões não são complicadas. Em regra, a banca limita-se a
conceituar uma modalidade com a definição de outra.
Por isso, recomendo que vocês memorizem o conceito de cada modalidade de
licitação. Garanto que haverá uma questão desse tipo na prova!

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5. (CESPE/MPE-SE/2010) A duração dos contratos fica adstrita à vigência


dos respectivos créditos orçamentários, razão pela qual a lei não lhes admite a
prorrogação.

Comentários:
ERRADO. A duração dos contratos regidos pela Lei de Licitações ficará
adstrita (limitada, ligada, vinculada) à vigência dos respectivos créditos
orçamentários, exceto quanto aos relativos (art. 57):
• aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas
estabelecidas no Plano Plurianual (PPA), os quais poderão ser
prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso
tenha sido previsto no ato convocatório;
• à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que
poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos
períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas
para a administração, limitada a sessenta meses;
• ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de
informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48
(quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.
• às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos
contratos poderão ter vigência por até cento e vinte meses, caso haja
interesse da administração. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de
2010)

IMPORTANTE:
Regra: A duração dos contratos administrativos ficará dependente da
vigência dos respectivos créditos orçamentários.
Exceções: A duração dos seguintes contratos não ficará dependente da
vigência dos respectivos créditos orçamentários:
• Projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas
no Plano Plurianual.
• Prestação de serviços a serem executados de forma contínua.
• Aluguel de equipamentos e a utilização de programas de
informática.
• Às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos
contratos poderão ter vigência por até cento e vinte meses, caso haja
interesse da administração. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de
2010)

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LEI Nº 8.666/93, ART. 24:


É dispensável a licitação:
(...)
IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança
nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República,
ouvido o Conselho de Defesa Nacional;
(...)
XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com
exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver
necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio
logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão
instituída por decreto;
(...)
XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados
no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica
e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada
pela autoridade máxima do órgão.
(...)
XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3o,
4o, 5o e 20 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os
princípios gerais de contratação dela constantes. (Incluído pela Medida
Provisória nº 495, de 2010)

Logo, em regra, a duração dos contratos fica adstrita à vigência dos


respectivos créditos orçamentários. Todavia, é admitida a prorrogação.

(CESPE/BRB/2010) A administração pública de determinado município


adquiriu, sem licitação, certo equipamento de uma empresa, argumentando ser
essa a única organização no município e na região a fornecer o produto em
questão. O Ministério Público alega que tal aquisição configura ato de
improbidade administrativa, pois, conforme atestado do órgão de comércio de
registro local, no município há outras empresas que dispõem do produto, com
marca similar, qualidade compatível e preços iguais ou inferiores, conforme o
caso. A partir dessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem,
segundo a Lei n.º 8.666/1993, especialmente quanto aos princípios e às regras
de dispensa e inexigibilidade de licitação

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6. (CESPE/BRB/2010) De acordo com a referida lei, haverá inexigibilidade de


licitação quando se configurar inviabilidade de competição.

Comentários:
CERTO. A dispensa de licitação consiste na possibilidade legal de a
Administração Pública deixar de realizar a licitação, em razão de determinadas
hipóteses previstas taxativamente (ou seja, não existem outras
hipóteses) na Lei nº 8.666/93 (arts. 17 e 24), embora haja viabilidade
jurídica de competição (existe uma pluralidade de objetos e uma pluralidade
de ofertantes).
Por outro lado, a inexigibilidade de licitação caracteriza-se pela
inexistência de viabilidade jurídica de competição, seja pela existência de
apenas um objeto (objeto único), seja pela existência de apenas um ofertante
que atenda as necessidades da Administração Pública (ofertante único ou
exclusivo). Os casos de inexigibilidade de licitação estão previstos no art. 25 da
Lei de Licitações, de forma meramente exemplificativa. Ou seja, a relação das
hipóteses de inexigibilidade não é exaustiva, nem taxativa.

IMPORTANTE:
A inexigibilidade de licitação é caracterizada pela inexistência de
viabilidade jurídica de competição (fornecedor exclusivo, serviços
especializados, artistas consagrados).

7. (CESPE/BRB/2010) Caso a informação prestada pelo Ministério Público, de


que há outras empresas que dispõem do produto, seja verdadeira, então a
situação em comento não configura inexigibilidade de licitação, especialmente
por se tratar de aquisição direcionada que impõe preferência por determinada
marca, o que é vedado pela lei em questão.

Comentários:
CERTO. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial (art. 25):
• para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam
ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial
exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação
de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de

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registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a


obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação
Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
• para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados,
de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de
publicidade e divulgação;
• para contratação de profissional de qualquer setor artístico,
diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

Consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os


trabalhos relativos a (art. 13):
• estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;
• pareceres, perícias e avaliações em geral;
• assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou
tributárias;
• fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
• patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
• treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
• restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

8. (CESPE/TRE-BA/2010) É dispensável a licitação quando a União tiver de


intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o
abastecimento.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação quando a União tiver que intervir no
domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento
(art. 24, VI).

ATENÇÃO:
Recomendo a memorização dos incisos do art. 24 da Lei de Licitações.

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9. (CESPE/TRE-BA/2010) Se, em licitação realizada por determinado


tribunal, para a contratação de determinado bem de tecnologia da informação
por meio de concorrência, a comissão de licitação, ao abrir o envelope das
propostas em sessão pública, verificar que duas empresas cotaram o mesmo
preço, e, nesse momento, o representante de uma dessas empresas
manifestar-se no sentido de que pode dar outras vantagens não previstas no
edital, o presidente da comissão de licitação agirá corretamente ao
desconsiderar a vantagem oferecida após a abertura das propostas.

Comentários:
CERTO. No julgamento das propostas, a Comissão levará em
consideração os critérios objetivos definidos no edital, os quais não devem
contrariar as normas e princípios estabelecidos pela Lei de Licitações (art. 44).
Por isso, não se considerará qualquer oferta de vantagem não
prevista no edital, nem preço ou vantagem baseada nas ofertas dos
demais licitantes (art. 44, §2º).

10. (CESPE/TRE-BA/2010) Denomina-se licitação deserta àquela em que,


apesar de terem comparecido interessados, nenhum é selecionado em
decorrência da desclassificação do certame.

Comentários:
ERRADO.

Licitação deserta Licitação fracassada

Nenhum interessado comparece à Todos os interessados são


sessão pública. Ou seja, ninguém inabilitados ou desclassificados,
participa do certame. por não preencherem os requisitos
previstos no edital.

Para facilitar o entendimento de vocês, farei uma analogia com o


concurso público. Digamos que o concurso público seria "deserto" se
ninguém fizesse inscrição. Por outro lado, seria "fracassado" se nenhum
candidato fosse aprovado. Moleza, né?

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11. (CESPE/TRE-BA/2010) Há inexigibilidade de licitação na hipótese de


contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por meio
de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou
pela opinião pública.

Comentários:
CERTO. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial (art. 25):
• para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam
ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial
exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação
de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de
registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a
obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação
Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
• para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados,
de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de
publicidade e divulgação;
• para contratação de profissional de qualquer setor artístico,
diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

Lembrem-se do seguinte bizu: a inexigibilidade de licitação é


caracterizada pela inexistência de viabilidade jurídica de competição
(fornecedor exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados).

12. (CESPE/TRE-BA/2010) Acerca das modalidades de licitação, é correto


afirmar que, nos casos em que couber convite, a administração pública pode
utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

Comentários:
CERTO. Em decorrência de disposição contida no art. 23, §4º da Lei, há
uma hierarquia entre a concorrência (superior), a tomada de preços
(intermediária) e o convite (inferior). Segundo o referido dispositivo, “nos
casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de
preços e, em qualquer caso, a concorrência”. Traduzindo: “quem pode mais,
pode menos”, ou seja, quando couber o convite, caberão a tomada de

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preços e o concorrência; e quando couber a tomada de preços, caberá a


concorrência.

13. (CESPE/TRE-BA/2010) A legislação de regência admite a dispensa de


licitação na hipótese de contratação realizada por sociedade de economia mista,
com suas subsidiárias ou controladas, para a aquisição de bens, com a
exigência de que seja observada a compatibilidade do preço contratado com o
praticado no mercado.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação na contratação realizada por empresa
pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e
controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de
serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no
mercado (art. 24, XXIII).

ATENÇÃO:
Recomendo a memorização dos incisos do art. 24 da Lei de Licitações.

14. (CESPE/TRE-BA/2010) Entre as peculiaridades dos contratos


administrativos, destaca-se a faculdade da administração pública de exigir a
prestação de garantia nos contratos de obras, serviços e compras, cabendo ao
contratado a escolha da modalidade de garantia.

Comentários:
CERTO. O regime jurídico dos contratos administrativos, previsto na Lei
nº 8.666/93, confere à Administração Pública diversas prerrogativas. Daí,
decorrem as chamadas cláusulas exorbitantes.
São assim denominadas porque, em face do interesse público, concedem
à Administração Pública significativos poderes, colocando-a numa situação de
supremacia em relação ao contratado.
Entre as cláusulas exorbitantes, destacam-se as seguintes:
• Alteração unilateral (art. 65);
• Anulação (art. 49);

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• Aplicação de penalidade (arts. 86 e 87);


• Exigência de garantia (art. 56);
• Fiscalização (art. 67);
• Manutenção do equilíbrio financeiro (art. 58, §§1º e 2º);
• Rescisão unilateral (arts. 58 e 78);
• Restrição ao emprego da cláusula da exceção do contrato não cumprido
(exceptio non adimpleti contractus) (art. 78, XV);
• Retomada do objeto (art. 80).

Assim, a critério da autoridade competente, em cada caso, e desde


que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação
de garantia nas contratações de obras, serviços e compras (Lei nº 8.666/93,
art. 56).
Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de
garantia (art. 56, §1º):
• Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes
ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema
centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central
do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme
definido pelo Ministério da Fazenda;
• Seguro-garantia;
• Fiança bancária.

Em regra, essa garantia não excederá a 5% do valor do contrato e


terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele (Lei nº 8.666/93, art.
56, §2º). Excepcionalmente, para obras, serviços e fornecimentos de grande
vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros
consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela
autoridade competente, o limite de garantia poderá ser elevado para até 10%
do valor do contrato (Lei nº 8.666/93, art. 56, §3º).

15. (CESPE/BASA/2010) É inexigível a licitação no caso de contratação de


profissional do setor artístico, desde que devidamente consagrado pela crítica
especializada e comprovada sua aptidão por títulos acadêmicos.

Comentários:

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ERRADO. Dentre outras hipóteses, é inexigível a licitação quando


houver inviabilidade de competição, para contratação de profissional de
qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião
pública.
Viva a criatividade do examinador!!! A Lei não exige essa comprovação da
aptidão por títulos acadêmicos. Por isso, a assertiva está errada.

16. (CESPE/BASA/2010) A licitação destina-se a garantir a observância do


princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa
para a administração, sendo processada e julgada em estrita conformidade com
os princípios básicos que regem essa lei.

Comentários:
CERTO.

ANTES DA MP nº 495/2010 DEPOIS DA MP nº 495/2010

A licitação destina-se a garantir a A licitação destina-se a garantir a


observância do princípio observância do princípio
constitucional da isonomia e a constitucional da isonomia, a
selecionar a proposta mais seleção da proposta mais
vantajosa (e não a de preço mais vantajosa (e não a de preço mais
barato) para a Administração e será barato) para a administração e a
processada e julgada em estrita promoção do desenvolvimento
conformidade com os princípios nacional, e será processada e julgada
básicos da legalidade, da em estrita conformidade com os
impessoalidade, da moralidade, da princípios básicos da legalidade, da
igualdade, da publicidade, da impessoalidade, da moralidade, da
probidade administrativa, da igualdade, da publicidade, da
vinculação ao instrumento probidade administrativa, da
convocatório, do julgamento vinculação ao instrumento
objetivo e dos que lhes são correlatos convocatório, do julgamento
(art. 3º). objetivo e dos que lhes são
correlatos. (art. 3º).

ATENÇÃO:
A MP nº 495/2010 acrescentou a “promoção do desenvolvimento

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nacional” como um objetivo da licitação.

17. (CESPE/BASA/2010) O leilão, uma das modalidades de licitação, é


aplicável entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis
para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados,
ou para a alienação de determinados bens imóveis, a quem oferecer o maior
lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

Comentários:
CERTO.

Leilão

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de


bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos
judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance,
igual ou superior ao valor da avaliação (art. 22, §5º).

IMPORTANTE:
No leilão, a administração tem por objetivo:
• a venda de bens móveis inservíveis;
• a venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados; ou
• a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição
haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento.

18. (CESPE/BASA/2010) Para se adquirir bem imóvel para sediar as


instalações do Banco da Amazônia S.A., com valor acima de dois milhões de
reais, a modalidade de licitação aplicável será a tomada de preços.

Comentários:

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ERRADO. A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer


que seja o valor de seu objeto (art. 23, §3º):
• na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado os imóveis
adquiridos mediante procedimento judicial ou dação em pagamento,
que também podem ser alienados por leilão,
• nas concessões de direito real de uso; e
• nas licitações internacionais, admitindo-se neste caso, observados os
limites legais (conforme tabela abaixo), a tomada de preços, quando o
órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou
o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.

VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

19. (CESPE/BASA/2010) Caso certo município necessite contratar uma


empresa de publicidade com vistas a noticiar obras e serviços realizados no
âmbito da administração pública municipal, a referida contratação deverá ser
precedida de licitação.

Comentários:
CERTO. Em regra, as obras, serviços, inclusive de publicidade,
compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração
Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas
de licitação (art. 2º).

IMPORTANTE:
Quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de
licitação (PALCOS PC): Publicidade, Alienações, Locações, Compras,
Obras, Serviços, Permissões e Concessões.

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20. (CESPE/BASA/2010 Constituem princípios das licitações a isonomia, a


moralidade, a publicação e o julgamento subjetivo.

Comentários:
ERRADO.

ANTES DA MP nº 495/2010 DEPOIS DA MP nº 495/2010

A licitação destina-se a garantir a A licitação destina-se a garantir a


observância do princípio observância do princípio
constitucional da isonomia e a constitucional da isonomia, a
selecionar a proposta mais seleção da proposta mais
vantajosa (e não a de preço mais vantajosa (e não a de preço mais
barato) para a Administração e será barato) para a administração e a
processada e julgada em estrita promoção do desenvolvimento
conformidade com os princípios nacional, e será processada e julgada
básicos da legalidade, da em estrita conformidade com os
impessoalidade, da moralidade, da princípios básicos da legalidade, da
igualdade, da publicidade, da impessoalidade, da moralidade, da
probidade administrativa, da igualdade, da publicidade, da
vinculação ao instrumento probidade administrativa, da
convocatório, do julgamento vinculação ao instrumento
objetivo e dos que lhes são correlatos convocatório, do julgamento
(art. 3º). objetivo e dos que lhes são
correlatos. (art. 3º).

IMPORTANTE:
Segundo José dos Santos Carvalho Filho, pode-se conceituar licitação como um
procedimento administrativo vinculado por meio do qual os entes da
Administração Pública e aqueles por ela controlados selecionam a melhor
proposta entre as oferecidas pelos vários interessados, com dois objetivos: a
celebração de contrato, ou a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou
científico.

De acordo com a doutrina, também se aplicam às licitações públicas os


seguintes princípios: do procedimento formal, do sigilo na apresentação

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das propostas (ou do sigilo das propostas até sua abertura), da


adjudicação compulsória e da competitividade.
A seguir, analisaremos alguns desses princípios, à luz dos ensinamentos
de Dirley da Cunha Jr:
• Princípios da legalidade: a licitação é um procedimento vinculado, de
tal sorte de que todos os seus atos são regrados e devem ser realizados
com a fiel observância da lei.
• Princípio do procedimento formal: “o procedimento licitatório
previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele
praticado em qualquer esfera da Administração Pública” (Lei nº 8.666/93,
art. 4º, parágrafo único).
• Princípio da impessoalidade: vedam-se quaisquer favoritismos ou
discriminações entre os licitantes.
• Princípios da moralidade e da probidade administrativa: a licitação
deve se desenvolver em conformidade dos padrões éticos, de zelo, de
honestidade e probidade que conformam toda a atividade administrativa.
• Princípio da igualdade: esse princípio exige tratamento igual a todos os
licitantes em todas as fases do procedimento.
• Princípio da publicidade: os atos da licitação devem ser públicos. Todos
os interessados têm o direito de conhecer todos os termos da licitação.
Por isso, a Lei nº 8.666/93, art. 3º, § 3º, estabelece que “a licitação não
será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu
procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a
respectiva abertura” (princípio do sigilo na apresentação das
propostas).
• Princípio da vinculação ao instrumento convocatório: a
Administração Pública está obrigada a observar todas as regras
previamente fixadas para a licitação. Isso significa que “a Administração
não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha
estritamente vinculada” (Lei nº 8.666/93, art. 41).
• Princípio do julgamento objetivo: o julgamento das propostas será
objetivo, ou seja, baseado no critério indicado no edital e nos termos
específicos das propostas (Lei nº 8.666/93, arts. 44 e 45). Tal princípio
visa a afastar a discricionariedade e a subjetividade na escolha da
proposta vencedora.
• Princípio da adjudicação compulsória: impede que a Administração,
após conclusão do certame, atribua o objeto da licitação a outrem que
não o legítimo vencedor. Isso significa que a Administração não poderá
celebrar o contrato com preterição da ordem de classificação das
propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório, sob
pena de nulidade (Lei nº 8.666/93, art. 50).

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21. (CESPE/BASA/2010) A pessoa jurídica autora de projeto executivo


relativo a certa licitação estará impedida de participar do referido procedimento.
Contudo, poderá legalmente fornecer bens durante o curso da execução da obra
ou serviço.

Comentários:
ERRADO. Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação
ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles
necessários (art. 9º):
• o autor do projeto, básico ou executivo, PF ou PJ; (*)
• empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do
projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente,
gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a
voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado; (*)
• servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável
pela licitação.

(*) Poderão participar da licitação de obra ou serviço, ou da execução, como


consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou
gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada
(art. 9º, §1º).

22. (CESPE/BASA/2010) Caso a Receita Federal do Brasil apreenda vários


artigos de informática na alfândega, em regular processo de fiscalização, a
administração pública poderá promover a venda dos referidos bens, mediante
licitação na modalidade de concorrência.

Comentários:
ERRADO. De novo!!! O CESPE adora esta madalidade de licitação.

Leilão

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de


bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis da

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Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos


judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance,
igual ou superior ao valor da avaliação (art. 22, §5º).

IMPORTANTE:
No leilão, a administração tem por objetivo:
• a venda de bens móveis inservíveis;
• a venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados; ou
• a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição
haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento.

23. (CESPE/BASA/2010) Considerando que determinado estado da


Federação necessite promover licitação com vistas a executar obra de
engenharia, cujo valor estimado da contratação seja superior a R$ 100.000,00
e inferior a R$ 120.000,00, será lícito à administração pública local promover
licitação na modalidade convite.

Comentários:
CERTO. Para resolver esse tipo de questão, recomendo a memorização
da tabela abaixo, elaborada com base no art. 23 da Lei nº 8.666/93. Vejam
como é fácil!

VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

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24. (CESPE/BASA/2010) Se certo município desejar deflagrar licitação com


vistas a escolher trabalho artístico de pintura, mediante remuneração ao
vencedor, em conformidade com critérios constantes de edital publicado na
imprensa oficial com antecedência mínima de quarenta e cinco dias, será
correta a opção por licitação na modalidade de concurso.

Comentários:
CERTO.

Concurso

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de


trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios
ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital
publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias (art.
22, §4º).

25. (CESPE/BASA/2010) Na execução indireta de obras ou serviços pelo


poder público, ocorre o regime de empreitada por preço unitário, quando se
contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades
determinadas.

Comentários:
CERTO. De acordo com o art. 6º da Lei nº 8.666/93, considera-se:
• Execução direta: a que é feita pelos órgãos e entidades da
Administração, pelos próprios meios.
• Execução indireta: a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob
qualquer dos seguintes regimes:
9 Empreitada por preço global: quando se contrata a execução da
obra ou do serviço por preço certo e total;
9 Empreitada por preço unitário: quando se contrata a execução
da obra ou do serviço por preço certo de unidades
determinadas;
9 Tarefa: quando se ajusta mão-de-obra para pequenos
trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de
materiais;

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9 Empreitada integral: quando se contrata um empreendimento


em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das
obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira
responsabilidade da contratada até a sua entrega ao
contratante em condições de entrada em operação, atendidos os
requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de
segurança estrutural e operacional e com as características
adequadas às finalidades para que foi contratada;

ATENÇÃO:
Normalmente, as questões acerca desse assunto exigem apenas a literalidade
do art. 6º da Lei. Por isso, memorizem as definições trazidas pelo referido
dispositivo legal.

26. (CESPE/BASA/2010) A entidade pública municipal poderá dispensar a


licitação quando se tratar de serviços que envolvam a restauração de obras de
arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, os quais são inerentes às
finalidades do referido município.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação para a aquisição ou restauração de
obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde
que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade (art. 24,
XV).

ATENÇÃO:
Recomendo a memorização dos incisos do art. 24 da Lei de Licitações.

27. (CESPE/MEC/2009) A atribuição do objeto da licitação ao vencedor do


processo licitatório é obrigatória e constitui atividade vinculada da
administração pública.

Comentários:

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ERRADO. O princípio da adjudicação compulsória impede que a


Administração, após conclusão do certame, atribua o objeto da licitação a
outrem que não o legítimo vencedor.
Ou seja, a Administração não poderá celebrar o contrato com preterição
da ordem de classificação das propostas ou com terceiros estranhos ao
procedimento licitatório, sob pena de nulidade (Lei nº 8.666/93, art. 50).
Contudo, isso não significa que a atribuição do objeto da licitação ao
vencedor do processo licitatório é obrigatória e constitui atividade vinculada da
administração pública. O princípio deve ser entendido da seguinte forma: se a
Admnistração decidir por celebrar o contrato, deverá fazê-lo com o vencedor do
certame.

28. (CESPE/MEC/2009) No caso de aquisição de materiais, equipamentos ou


gêneros que só possam ser fornecidos por produtor exclusivo, a licitação pode
ser dispensada.

Comentários:
ERRADO. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial, para contratação de profissional de qualquer
setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública (art. 25, III).
Lembrem-se do seguinte bizu: a inexigibilidade de licitação é
caracterizada pela inexistência de viabilidade jurídica de competição
(fornecedor exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados).

29. (CESPE/MEC/2009) Uma empresa brasileira pode cotar o preço de uma


licitação pública em moeda estrangeira.

Comentários:
CERTO. Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em
moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro (Lei nº
8.666/93, art. 42, §1º).

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30. (CESPE/MEC/2009) Se duas ou mais propostas apresentarem o mesmo


preço em uma licitação do tipo menor preço, a classificação dos licitantes será
feita, obrigatoriamente, por sorteio.

Comentários:
ERRADO. Conforme o art. 45, §§2º e 3º da Lei nº 8.666/93, em caso
de empate entre propostas, após a verificação da nacionalidade do produto e da
empresa, a classificação far-se-á por sorteio.

CRITÉRIOS DE DESEMPATE (Lei nº 8.666/93, art. 3º, §2º)


(ANTES DA MP nº 495/2010)

1º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital


nacional.

2º Produzidos no País.

3º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

4º Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no


desenvolvimento de tecnologia no País.

5º Sorteio (art. 45, §2º)

CRITÉRIOS DE DESEMPATE (Lei nº 8.666/93, art. 3º, §2º)


(DEPOIS DA MP nº 495/2010)

1º Produzidos no País.

2º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

3º Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no


desenvolvimento de tecnologia no País.

4º Sorteio (art. 45, §2º)

ATENÇÃO:
A MP nº 495/2010 retirou o “antigo” 1º critério de desempate. Com
efeito, em igualdade de condições, não será assegurada preferência aos

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bens e serviços produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital


nacional.

31. (CESPE/TCU/2009) Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar


edital de licitação por irregularidade na aplicação da lei em apreço, assim como
para representar ao tribunal de contas responsável pela fiscalização dos
recursos.

Comentários:
CERTO. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de
licitação por irregularidade na aplicação da Lei nº 8.666/93, devendo protocolar
o pedido até 5 dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de
habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até
3 dias úteis (art. 41, §1º).
Ademais, qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica
poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema
de controle interno contra irregularidades na aplicação da Lei de Licitações (art.
113, §1º).

32. (CESPE/TCU/2009) Será dispensável a licitação quando a União tiver de


intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o
abastecimento.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação quando a União tiver que intervir no
domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento (Lei nº
8.666/93, art. 24, VI). Por fim, recomendo a memorização dos incisos do art.
24 da Lei de Licitações.

33. (CESPE/TCU/2009) É dispensável a licitação para celebrar contrato de


prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das
respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de
gestão.

Comentários:

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CERTO. É dispensável a licitação para a celebração de contratos de


prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das
respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de
gestão (Lei nº 8.666/93, art. 24, XXIV).

34. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) Após empate em todos os critérios


definidos em edital, uma empresa brasileira terá preferência em relação a uma
empresa suíça, na celebração de contrato administrativo com o município de
São Paulo.

Comentários:
CERTO.

CRITÉRIOS DE DESEMPATE (Lei nº 8.666/93, art. 3º, §2º)


(ANTES DA MP nº 495/2010)

1º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital


nacional.

2º Produzidos no País.

3º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

4º Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no


desenvolvimento de tecnologia no País.

5º Sorteio (art. 45, §2º)

CRITÉRIOS DE DESEMPATE (Lei nº 8.666/93, art. 3º, §2º)


(DEPOIS DA MP nº 495/2010)

1º Produzidos no País.

2º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

3º Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no


desenvolvimento de tecnologia no País.

4º Sorteio (art. 45, §2º)

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35. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) A contratação de famoso cantor para se


apresentar em praça pública no aniversário de determinada cidade caracteriza
um dos casos de dispensa licitação.

Comentários:
ERRADO. Lembrem-se do nosso bizu: a inexigibilidade de licitação é
caracterizada pela inexistência de viabilidade jurídica de competição
(fornecedor exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados).

36. (CESPE/ANTAQ/2009) A legislação brasileira permite que, em


determinados casos, a comissão de licitação seja substituída por um único
servidor público.

Comentários:
CERTO. No caso de convite, a Comissão de licitação,
excepcionalmente, nas pequenas unidades administrativas e em face da
exigüidade de pessoal disponível, poderá ser substituída por servidor
formalmente designado pela autoridade competente (Lei nº 8.666/93, art. 51,
§1º).

37. (CESPE/ANTAQ/2009) Na modalidade convite, se existirem na praça


mais de três possíveis interessados, é obrigatório o chamamento a todos os
interessados.

Comentários:
ERRADO. Convite é a modalidade de licitação entre interessados do
ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e
convidados em número mínimo de 3 pela unidade administrativa, a qual
afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá
aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu
interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas
(Lei nº 8.666/93, art. 22, §3º).
Existindo na praça mais de 3 possíveis interessados, a cada novo convite,
realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no

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mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados


nas últimas licitações (Lei nº 8.666/93, art. 22, §6º).

38. (CESPE/ANTAQ/2009) Diferentemente das modalidades de licitação, que


estabelecem o critério de julgamento, os tipos de licitação definem os
procedimentos a serem adotados.

Comentários:
ERRADO. São modalidades de licitação (C3LT) (art. 22):
Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços. Logo, as
modalidades de licitação definem os procedimentos a serem adotados.
Constituem tipos de licitação (art. 45, §1º): Menor preço, Melhor
técnica; Técnica e preço; e Maior lance ou oferta. Portanto, os tipos de
licitação estabelecem o critério de julgamento.

MODALIDADES (C3LT)
(procedimentos a serem adotados)

Concorrência

Concurso

Convite

Leilão

Tomada de Preços

TIPOS
(critério de julgamento)

Menor preço

Melhor técnica

Técnica e preço

Maior lance ou oferta

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39. (CESPE/ANTAQ/2009) A licitação será dispensável quando não acudirem


interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser
repetida sem prejuízo para a administração.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação quando não acudirem
interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser
repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as
condições preestabelecidas (Lei nº 8.666/93, art. 24, V).

40. (CESPE/ANTAQ/2009) Edital é o instrumento por meio do qual a


administração torna pública a realização de uma licitação; é o meio utilizado por
todas as modalidades de licitação, exceto pela modalidade convite.

Comentários:
CERTO. Edital é o instrumento mediante o qual a Administração torna
pública a realização de uma licitação. É utilizado para todas as licitações,
exceto a modalidade convite, que utiliza a carta-convite.

41. (CESPE/ANTAQ/2009) Verifica-se a dispensa de licitação sempre que


houver impossibilidade jurídica de competição.

Comentários:
ERRADO. De novo! Não se esqueçam do nosso bizu: a inexigibilidade
de licitação é caracterizada pela inexistência de viabilidade jurídica de
competição (fornecedor exclusivo, serviços especializados, artistas
consagrados).

42. (CESPE/ANTAQ/2009) A modalidade concurso deve ser escolhida


preferencialmente para os contratos de prestação de serviços técnicos
profissionais especializados, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

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Comentários:
CERTO. O concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer
interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico,
mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores,
conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com
antecedência mínima de 45 dias (Lei nº 8.666/93, art. 22, §4º).

43. (CESPE/MMA/2009) É permitido prever ou incluir, nos atos de


convocação da licitação, cláusulas ou condições que estabeleçam preferências
em razão da sede ou domicílio das empresas licitantes, a fim de facilitar a
prestação do serviço.

Comentários:
ERRADO.

ANTES DA MP nº 495/2010 DEPOIS DA MP nº 495/2010

É vedado aos agentes públicos É vedado aos agentes públicos


admitir, prever, incluir ou tolerar, nos admitir, prever, incluir ou tolerar, nos
atos de convocação, cláusulas ou atos de convocação, cláusulas ou
condições que comprometam, condições que comprometam,
restrinjam ou frustrem o seu caráter restrinjam ou frustrem o seu caráter
competitivo e estabeleçam competitivo e estabeleçam
preferências ou distinções em razão da preferências ou distinções em razão da
naturalidade, da sede ou domicílio dos naturalidade, da sede ou domicílio dos
licitantes ou de qualquer outra licitantes ou de qualquer outra
circunstância impertinente ou circunstância impertinente ou
irrelevante para o específico objeto do irrelevante para o específico objeto do
contrato (Lei nº 8.666/93, art. 3º, contrato, ressalvado o disposto nos
§1º, I). §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o
da Lei no 8.248, de 23 de outubro
de 1991. (Lei nº 8.666/93, art. 3º,
§1º, I).

ATENÇÃO:
A nova redação faz ressalva ao disposto nos §§ 5º a 12 do art. 3º da Lei nº
8.666/93, incluídos pela MP nº 495/2010, bem como no art. 3º da Lei nº
8.248/91. No entanto, a vedação continua sendo a regra.

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44. (CESPE/MMA/2009) No procedimento licitatório, é vedado estabelecer


tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária
ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, salvo as
diferenciações estabelecidas em lei, entre as quais está a possibilidade de se
utilizar, como critério de desempate, a preferência a bens e serviços produzidos
por empresas brasileiras.

Comentários:
CERTO. É vedado aos agentes públicos estabelecer tratamento
diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou
qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se
refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos
financiamentos de agências internacionais, ressalvadas diferenciações
estabelecidas em lei, entre as quais está a possibilidade de se utilizar, como
critério de desempate, a preferência a bens e serviços produzidos por empresas
brasileiras (Lei nº 8.666/93, art. 3º, §1º, II).

45. (CESPE/AGU/2009) As hipóteses de dispensa de licitação previstas na Lei


n.º 8.666, de 21 de junho de 1993, são taxativas, não comportando ampliação,
segundo entendimento de Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Já em relação à
inexigibilidade, a referida lei não prevê um numerus clausus. No caso de doação
com encargo, estabelece o mencionado diploma legal que deverá a
administração pública realizar licitação, dispensada no caso de interesse público
devidamente justificado.

Comentários:
CERTO. A Constituição Federal obriga todos os órgãos da Administração
Pública Direta e todas as entidades da Administração Indireta a realizar
licitação previamente a celebração de contrato administrativo para a realização
de obra, prestação de serviço, compras, alienações, concessões e
permissões.
Contudo, em seu art. 37, XXI, a Lei Maior autoriza o legislador a
especificar os casos que não se submetam à obrigatoriedade de licitação. Daí, a
Lei nº 8.666/93 criou as figuras que denominou “dispensa” e
“inexigibilidade” de procedimento licitatório.
• Dispensa de licitação: consiste na possibilidade legal de a
Administração Pública deixar de realizar a licitação, em razão de

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determinadas hipóteses previstas taxativamente (ou seja, não


existem outras hipóteses) na Lei nº 8.666/93 (arts. 17 e 24), embora
haja viabilidade jurídica de competição (existe uma pluralidade de objetos
e uma pluralidade de ofertantes).
• Inexigibilidade de licitação: caracteriza-se pela inexistência de
viabilidade jurídica de competição, seja pela existência de apenas um
objeto (objeto único), seja pela existência de apenas um ofertante que
atenda as necessidades da Administração Pública (ofertante único ou
exclusivo). Os casos de inexigibilidade de licitação estão previstos no art.
25 da Lei de Licitações, de forma meramente exemplificativa. Ou seja, a
relação das hipóteses de inexigibilidade não é exaustiva, nem taxativa.

IMPORTANTE:
• A regra geral é a obrigatoriedade de licitação.
• Há casos excepcionais que impedem ou dispensam a realização de
licitação.
• Os casos de dispensa de licitação estão previstos taxativamente na
lei, ao passo que as hipóteses de inexigibilidade de licitação são
meramente exemplificativas.

46. (CESPE/IBAMA/2009) O autor do projeto básico ou executivo da obra,


serviço ou fornecimento de bens que estejam sendo alvo de licitação não pode
dela participar na fase licitatória, mas pode atuar na fase da execução do
contrato, como consultor ou técnico, em funções específicas e exclusivamente a
serviço da administração pública.

Comentários:
CERTO. Segundo o art. 9º da Lei de Licitações, não poderá participar,
direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do
fornecimento de bens a eles necessários:
• o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica; (*)
• empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do
projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente,
gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a
voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado; (*)
• servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável
pela licitação.

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(*) Poderão participar da licitação de obra ou serviço, ou da execução, como


consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou
gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada
(art. 9º, §1º).

47. (CESPE/IBAMA/2009) O processamento das compras por meio de


sistema de registro de preços deve ser realizado sempre que se mostre
possível. O sistema de registro de preços demanda prévia e ampla pesquisa de
mercado, publicação trimestral dos preços registrados por meio da imprensa
oficial e permite que qualquer cidadão impugne preço constante do quadro
geral, caso verifique a incompatibilidade desse preço com o vigente no
mercado.

Comentários:
CERTO. Sempre que possível, as compras deverão ser processadas
através de sistema de registro de preços (SRP) (Lei nº 8.666/93, art. 15, II).
Acerca do SRP, é importante saber que:
• O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado
(art. 15, §1º).
• Os preços registrados serão publicados trimestralmente para
orientação da Administração, na imprensa oficial (art. 15, §2º).
• A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar
as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a
utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às
licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência
em igualdade de condições (art. 15, §4º).
• O sistema de controle originado no quadro geral de preços, quando
possível, deverá ser informatizado (art. 15, §5º).

48. (CESPE/IBAMA/2009) A contratação de instituição brasileira incumbida


regimental ou estatutariamente de pesquisa, ensino ou desenvolvimento
institucional pode ser feita mediante inexigibilidade de licitação, desde que a
instituição possua inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins
lucrativos.

Comentários:

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ERRADO. É dispensável a licitação na contratação de instituição


brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino
ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à
recuperação social do preso, desde que a contratada detenha
inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos
(Lei nº 8.666/93, art. 24, XIII).

49. (CESPE/HEMOBRÁS/2008) O edital de convocação da licitação vincula


tanto os licitantes como a administração pública.

Comentários:
CERTO. De acordo com o princípio da vinculação ao instrumento
convocatório, a Administração Pública e os licitantes estão obrigados a
observar todas as regras previamente fixadas para a licitação. Isso significa que
“a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual
se acha estritamente vinculada” (Lei nº 8.666/93, art. 41).

50. (CESPE/HEMOBRÁS/2008) A comissão permanente de licitação será


obrigatoriamente composta por três servidores dos quadros permanentes dos
órgãos da administração responsáveis pela licitação.

Comentários:
ERRADO. A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a
sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas
por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 (três) membros, sendo
pelo menos 2 deles servidores qualificados pertencentes aos quadros
permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação.

51. (CESPE/HEMOBRÁS/2008) A documentação para habilitação poderá ser


dispensada , no todo ou em parte, nos casos de convite, concurso,
fornecimento de bens para pronta entrega e leilão.

Comentários:
CERTO. A documentação relativa à habilitação jurídica e à
qualificação econômico-financeira poderá ser dispensada , no todo ou em

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parte, nos casos de convite, concurso, fornecimento de bens para pronta


entrega e leilão (lei nº 8.666/93, art. 32, §1º).

52. (CESPE/SERPRO/2008) A Lei de Licitações estabelece normas gerais


sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras e serviços,
inclusive os de publicidade.

Comentários:
CERTO. A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e
contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de
publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 1º).

IMPORTANTE:
A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e contratos
administrativos pertinentes a “PALCOS”: Publicidade, Alienações,
Locações, Compras, Obras, Serviços.

Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93, além dos órgãos da


administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas,
as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades
controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios (art. 1º, parágrafo único).

IMPORTANTE:
Sujeitam-se às regras da Lei nº 8.666/93:
• Órgãos da Administração Direta
• Entidades da Administração Indireta
• Entidades controladas direta e indiretamente por U/E/DF/M
• Fundos Especiais

53. (CESPE/SERPRO/2008) Cláusulas ou condições que comprometam,


restrinjam ou frustrem o caráter competitivo da licitação e estabeleçam

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preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou do domicílio


dos licitantes são vedadas.

Comentários:
CERTO.

ANTES DA MP nº 495/2010 DEPOIS DA MP nº 495/2010

É vedado aos agentes públicos É vedado aos agentes públicos


admitir, prever, incluir ou tolerar, nos admitir, prever, incluir ou tolerar, nos
atos de convocação, cláusulas ou atos de convocação, cláusulas ou
condições que comprometam, condições que comprometam,
restrinjam ou frustrem o seu caráter restrinjam ou frustrem o seu caráter
competitivo e estabeleçam competitivo e estabeleçam
preferências ou distinções em razão da preferências ou distinções em razão da
naturalidade, da sede ou domicílio dos naturalidade, da sede ou domicílio dos
licitantes ou de qualquer outra licitantes ou de qualquer outra
circunstância impertinente ou circunstância impertinente ou
irrelevante para o específico objeto do irrelevante para o específico objeto do
contrato (Lei nº 8.666/93, art. 3º, contrato, ressalvado o disposto nos
§1º, I). §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o
da Lei no 8.248, de 23 de outubro
de 1991. (Lei nº 8.666/93, art. 3º,
§1º, I).

ATENÇÃO:
A nova redação faz ressalva ao disposto nos §§ 5º a 12 do art. 3º da Lei nº
8.666/93, incluídos pela MP nº 495/2010, bem como no art. 3º da Lei nº
8.248/91. No entanto, a vedação continua sendo a regra.

54. (CESPE/SERPRO/2008) As licitações para execução de obras e para


prestação de serviços devem obedecer à seguinte seqüência: projeto básico;
projeto executivo e execução das obras e serviços. O projeto básico, por sua
vez, é o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa
da obra, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).

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Comentários:
ERRADO. As licitações para a execução de obras e para a prestação de
serviços obedecerão à seguinte seqüência (Lei nº 8.666/93, art. 7º):
1) Projeto básico;
2) Projeto executivo;
3) Execução das obras e serviços.

Ou seja, a execução de cada etapa será obrigatoriamente


precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos
trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto
executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a
execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela
Administração.

PROJETO BÁSICO PROJETO EXECUTIVO

É o conjunto de elementos necessários É o conjunto dos elementos


e suficientes, com nível de precisão necessários e suficientes à execução
adequado, para caracterizar a obra completa da obra, de acordo com as
ou serviço, ou complexo de obras ou normas pertinentes da Associação
serviços objeto da licitação, elaborado Brasileira de Normas Técnicas –
com base nas indicações dos estudos ABNT.
técnicos preliminares, que assegurem
a viabilidade técnica e o adequado
tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, e que possibilite a
avaliação do custo da obra e a
definição dos métodos e do prazo
de execução.

É exigência para a licitação. Por isso, Não é exigência para a licitação. Por
não pode ser feito durante a execução isso, pode ser feito durante a
da obra. execução da obra

Ademais, as obras e os serviços somente poderão ser licitados quando


(art. 7º, §2º):
• Houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e
disponível para exame dos interessados em participar do processo
licitatório;

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• Existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição


de todos os seus custos unitários;
• Houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o
pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem
executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o
respectivo cronograma;
• O produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no
Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal,
quando for o caso.

55. (CESPE/SERPRO/2008) O autor do projeto básico ou do projeto


executivo não pode participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da
execução da obra ou serviço licitado. Excetua-se da proibição, no entanto, a
situação em que a licitação ou contratação da obra ou serviço inclua a
elaboração de projeto executivo como encargo do contratado ou pelo preço
previamente fixado pela administração.

Comentários:
CERTO. Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou
da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários
(Lei nº 8.666/93, art. 9º):
• o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;
• empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do
projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente,
gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a
voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;
• servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável
pela licitação.

Essa vedação não impede a licitação ou contratação de obra ou serviço


que inclua a elaboração de projeto executivo como encargo do contratado ou
pelo preço previamente fixado pela Administração (art. 9º, §2º).

56. (CESPE/SERPRO/2008) A Lei de Licitações preconiza que, como primeiro


critério de desempate, será assegurada preferência aos bens e serviços
produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no
desenvolvimento de tecnologia no país.

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Comentários:
ERRADO.

CRITÉRIOS DE DESEMPATE (Lei nº 8.666/93, art. 3º, §2º)


(ANTES DA MP nº 495/2010)

1º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital


nacional.

2º Produzidos no País.

3º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

4º Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no


desenvolvimento de tecnologia no País.

5º Sorteio (art. 45, §2º)

CRITÉRIOS DE DESEMPATE (Lei nº 8.666/93, art. 3º, §2º)


(DEPOIS DA MP nº 495/2010)

1º Produzidos no País.

2º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

3º Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no


desenvolvimento de tecnologia no País.

4º Sorteio (art. 45, §2º)

57. (CESPE/SERPRO/2008) Salvo nos casos de inexigibilidade de licitação,


os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados
deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso,
com estipulação prévia de prêmio ou remuneração. Exemplo de serviços
técnicos profissionais especializados que se incluem nesta regra são os
trabalhos de perícias, assessorias ou consultorias técnicas e restauração de
obras de arte.

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Comentários:
CERTO. Nos termos da Lei nº 8.666/93, é inexigível a licitação quando
houver inviabilidade de competição, em especial, para a contratação de
serviços técnicos profissionais especializados, de natureza singular, com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação (art. 25, II).
Consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os
trabalhos relativos a (art. 13):
• estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;
• pareceres, perícias e avaliações em geral;
• assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou
tributárias;
• fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
• patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
• treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
• restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

58. (CESPE/SERPRO/2008) Quando apresentar relação de integrantes de


seu corpo técnico em procedimento licitatório, a empresa de prestação de
serviços técnicos especializados ficará obrigada a garantir que os referidos
integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato.

Comentários:
CERTO. A empresa de prestação de serviços técnicos especializados
que apresente relação de integrantes de seu corpo técnico em procedimento
licitatório ou como elemento de justificação de dispensa ou inexigibilidade de
licitação, ficará obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem
pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato (art. 13, §3º).

59. (CESPE/TRT-5ªRegião/2008) É inexigível a licitação para fornecimento


de energia elétrica e gás natural com concessionário.

Comentários:

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ERRADO.É dispensável a licitação na contratação de fornecimento ou


suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário, permissionário
ou autorizado, segundo as normas da legislação específica (Lei nº 8.666/93,
art. 24, XXII).

60. (CESPE/TRT-5ªRegião/2008) No processo de dispensa de licitação,


dada a singularidade da prestação, o agente público não precisa justificar o
preço contratado.

Comentários:
ERRADO. Nos processos de dispensa e de inexigibilidade de licitação, o
agente público precisa justificar o preço contratado (art. 26, caput e parágrafo
único).

61. (CESPE/TRT-5ªRegião/2008) As licitações serão efetuadas no local


onde se situar a repartição nelas interessada, salvo por motivo de interesse
público justificado.

Comentários:
CERTO. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a
repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente
justificado (art. 20). Contudo, isso não impedirá a habilitação de interessados
residentes ou sediados em outros locais (art. 20, parágrafo único).

62. (CESPE/TRT-5ªRegião/2008) A autoridade administrativa pode, desde


que observados o interesse público e a segurança nacional, combinar as
modalidades de licitação convite e tomada de preços.

Comentários:
ERRADO. O art. 22, §8º da Lei de Licitações veda a criação de
outras modalidades ou a combinação delas, ainda que seja mais
proveitosa para a Administração Pública.

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63. (CESPE/TJ-CE/2008) O objetivo primordial da licitação é garantir a


observância do princípio constitucional da isonomia, sempre selecionando a
proposta que apresente o menor preço.

Comentários:
ERRADO. A licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa (e
não as de preços mais baratos) para a Administração e será processada e
julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório,
do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos (art. 3º).
Segundo a doutrina, também se aplicam às licitações públicas os
seguintes princípios: do procedimento formal, do sigilo na apresentação
das propostas (ou do sigilo das propostas até sua abertura), da
adjudicação compulsória e da competitividade.

64. (CESPE/TJ-CE/2008) O licitante deverá observar as normas e condições


estabelecidas no ato convocatório, todavia à administração pública é dado
direito de, discricionariamente, não observar o objeto ou as condições contidas
no edital, em virtude do seu poder de império.

Comentários:
ERRADO. Segundo o princípio da vinculação ao instrumento
convocatório, a Administração Pública e os licitantes estão obrigados a
observar todas as regras previamente fixadas para a licitação. Isso significa que
“a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual
se acha estritamente vinculada” (Lei nº 8.666/93, art. 41).

65. (CESPE/TJ-CE/2008) Caso exista apenas um fornecedor de determinado


produto ou serviço de interesse público, deve haver dispensa de licitação.

Comentários:
ERRADO.

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Dispensa Existe competição

Inexigibilidade Inexiste competição

66. (CESPE/TJ-CE/2008) Tipo de licitação é o critério de julgamento utilizado


pela administração para seleção da proposta mais vantajosa, enquanto
modalidade de licitação é procedimento e, portanto, ambos não se confundem.

Comentários:
CERTO.

MODALIDADES (C3LT)
(procedimentos a serem adotados)

Concorrência

Concurso

Convite

Leilão

Tomada de Preços

TIPOS
(critério de julgamento)

Menor preço

Melhor técnica

Técnica e preço

Maior lance ou oferta

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67. (CESPE/TJ-CE/2008) No que tange à dispensa de licitação, o rol de casos


previstos na Lei n.º 8.666/1993 é taxativo e, portanto, outras situações,
mesmo que similares às previstas, não ensejam a dispensa.

Comentários:
CERTO.

IMPORTANTE:
• A regra geral é a obrigatoriedade de licitação.
• Há casos excepcionais que impedem ou dispensam a realização de
licitação.
• Os casos de dispensa de licitação estão previstos taxativamente na
lei, ao passo que as hipóteses de inexigibilidade de licitação são
meramente exemplificativas.

68. (CESPE/TJ-CE/2008) A sociedade de economia mista, diferentemente


das empresas públicas, não é obrigada a licitar.

Comentários:
ERRADO. Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93, além dos
órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e
demais entidades controladas direta ou indiretamente pela U, E, DF e M (art.
1º, parágrafo único).

IMPORTANTE:
Sujeitam-se às regras da Lei nº 8.666/93:
• Órgãos da Administração Direta
• Entidades da Administração Indireta
• Entidades controladas direta e indiretamente por U/E/DF/M
• Fundos Especiais

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69. (CESPE/STF/2008) Em procedimentos licitatórios, o princípio da


adjudicação compulsória ao vencedor impede que se abra nova licitação
enquanto for válida a adjudicação anterior.

Comentários:
CERTO. O princípio da adjudicação compulsória impede que a
Administração, após conclusão do certame, atribua o objeto da licitação a
outrem que não o legítimo vencedor.

70. (CESPE/DFTRANS/2008) Edital é o instrumento pelo qual a


administração torna pública a realização de uma licitação. A modalidade convite
é a única que não utiliza o edital para tornar pública a licitação.

Comentários:
CERTO. Edital é o instrumento mediante o qual a Administração torna
pública a realização de uma licitação. É utilizado para todas as licitações,
exceto a modalidade convite, que utiliza a carta-convite.

71. (CESPE/IEMA-ES/2007) Empresas brasileiras de capital nacional têm


vantagem em caso de empate em procedimento licitatório relativo a bens e
serviços, desde que observada a igualdade de condições dos participantes.

Comentários:
CERTO.

CRITÉRIOS DE DESEMPATE (Lei nº 8.666/93, art. 3º, §2º)


(ANTES DA MP nº 495/2010)

1º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital


nacional.

2º Produzidos no País.

3º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

4º Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no

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desenvolvimento de tecnologia no País.

5º Sorteio (art. 45, §2º)

CRITÉRIOS DE DESEMPATE (Lei nº 8.666/93, art. 3º, §2º)


(DEPOIS DA MP nº 495/2010)

1º Produzidos no País.

2º Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

3º Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no


desenvolvimento de tecnologia no País.

4º Sorteio (art. 45, §2º)

72. (CESPE/MCT/2009) Os contratos administrativos regulam-se pelas suas


cláusulas e pelos preceitos de direito público, sendo vedado aplicar-lhes as
disposições de direito privado.

Comentários:
ERRADO. Os contratos administrativos de que trata esta Lei nº
8666/93 regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito
público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral
dos contratos e as disposições de direito privado (art. 54).

73. (CESPE/MCT/2009) A obrigação do contratado de manter, durante toda


a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação
não é uma cláusula necessária ao contrato público. Essa obrigação decorre do
dever moral do contratado, que pode ser exigido pela administração mesmo
sem previsão expressa.

Comentários:
ERRADO. São necessárias em todos os contatos as cláusulas que
estabelecem a obrigação do contratado de manter, durante toda a
execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele

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assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na


licitação (Lei nº 8.666/93, art. 55, XIII).

74. (CESPE/MCT/2009) Nos contratos celebrados pela administração pública,


exceto aqueles firmados com pessoas físicas, deve constar necessariamente
cláusula que declare competente o foro da sede da administração para dirimir
qualquer questão contratual.

Comentários:
ERRADO. Nos contratos celebrados pela Administração Pública com
pessoas físicas ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no
estrangeiro, deverá constar necessariamente cláusula que declare
competente o foro da sede da Administração para dirimir qualquer questão
contratual (art. 55, §2º).
No entanto, essa regra não se aplica às licitações internacionais para
a aquisição de bens e serviços cujo pagamento seja feito com o produto de
financiamento concedido por organismo financeiro internacional de que
o Brasil faça parte, ou por agência estrangeira de cooperação, nem nos
casos de contratação com empresa estrangeira, para a compra de
equipamentos fabricados e entregues no exterior, desde que para este
caso tenha havido prévia autorização do Chefe do Poder Executivo, nem
nos casos de aquisição de bens e serviços realizada por unidades
administrativas com sede no exterior (art. 32, §6º).

75. (CESPE/MCT/2009) A nulidade não exonera a administração do dever de


indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela
for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que
não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu
causa.

Comentários:
CERTO. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera
retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente,
deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos (Lei nº 8.666/93,
art. 59).
A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o
contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for
declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto

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que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe


deu causa (Lei nº 8.666/93, art. 59, parágrafo único).

76. (CESPE/MCT/2009) É nulo e de nenhum efeito todo contrato verbal com


a administração.

Comentários:
ERRADO. Em regra, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal
com a Administração. Excepcionalmente, o contrato verbal é admitido para
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de
valor não superior a R$ 4.000,00 (= 5% x R$ 80.000,00), feitas em
regime de adiantamento (Lei nº 8.666/93, art. 60, parágrafo único).

77. (CESPE/TCU/2009) É possível a alteração unilateral pela administração


pública do contrato administrativo celebrado na hipótese de reforma de edifício,
até o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato, para os seus
acréscimos.

Comentários:
CERTO. Segundo o art. 65 da Lei nº 8.666/93, os contratos
administrativos poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos
seguintes casos:
• Unilateralmente pela Administração:
9 Quando houver modificação do projeto ou das especificações,
para melhor adequação técnica aos seus objetivos (alteração
qualitativa);
9 Quando necessária a modificação do valor contratual em
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu
objeto, nos limites permitidos por esta Lei (alteração quantitativa).

IMPORTANTE:
Limites para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou compras:
• 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral).
• 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento,
aplicável este limite ampliado apenas para os acréscimos (para as

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supressões permanece o limite de 25%);


• Qualquer percentual, no caso de supressão decorrente de acordo
entre as partes (alteração bilateral).

78. (CESPE/TCU/2009) Como exemplo de prerrogativa ou poder exorbitante


da administração pública, esta poderá alterar as cláusulas econômico-
financeiras e monetárias dos contratos administrativos, mesmo sem a prévia
concordância do contratado.

Comentários:
ERRADO. As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos
contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia
concordância do contratado (Lei nº 8.666/93, art. 58, §1º).

79. (CESPE/TRE-MA/2009) A inexecução total ou parcial do contrato de uma


obra de engenharia civil enseja a sua rescisão, com as consequências
contratuais e as previstas em lei ou regulamento. Não constitui motivo para a
rescisão do contrato
a) o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento.
b) a decretação de falência.
c) a alteração social ou da estrutura da empresa que prejudique a execução
do contrato.
d) o atraso de 30 dias dos pagamentos devidos pela administração
decorrentes de obras já executadas.
e) a não liberação, por parte da administração, de área ou local para a
execução da obra, nos prazos contratuais.

Comentários:

Constituem motivo para rescisão do contrato (Lei nº 8.666/93, art. 78):


• o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos
ou prazos;
• o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações,
projetos e prazos;
• a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a
impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos
prazos estipulados;

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• o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;


• a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa
e prévia comunicação à Administração;
• a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do
contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial,
bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e
no contrato;
• o desatendimento das determinações regulares da autoridade
designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as
de seus superiores;
• o cometimento reiterado de faltas na sua execução;
• a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;
• a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;
• a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura
da empresa, que prejudique a execução do contrato;
• razões de interesse público, de alta relevância e amplo
conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da
esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no
processo administrativo a que se refere o contrato;
• a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras,
acarretando modificação do valor inicial do contrato além dos limites
permitidos;

IMPORTANTE:
Limites para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou compras:
• 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral).
• 50% no caso específico de reforma de edifício ou de
equipamento, aplicável este limite ampliado apenas para os
acréscimos (para as supressões permanece o limite de 25%);
• Qualquer percentual, no caso de supressão decorrente de acordo
entre as partes (alteração bilateral).

• a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por


prazo superior a 120 dias, salvo em caso de calamidade pública,
grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por
repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo,
independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas

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sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações


e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de
optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que
seja normalizada a situação;
• o atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela
Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou
parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de
calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra,
assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do
cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;
• a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto
para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais,
bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto;
• a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente
comprovada, impeditiva da execução do contrato.

Pelo exposto, a resposta desta questão é a letra d.

80. (CESPE/TCE-AC/2009) A inadimplência do contratado quanto aos


encargos comerciais relativos à obra contratada não transfere à administração
sua responsabilidade por seu pagamento

Comentários:
CERTO. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato
(Lei nº 8.666/93, art. 71).
Nesse contexto, a inadimplência do contratado, com referência aos
encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração
Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e
edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis (Lei nº 8.666/93, art.
71, §1º).

81. (CESPE/TCE-AC/2009) Não se admite a contratação verbal de particular


pela administração em razão da oficialidade dos atos administrativos.

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Comentários:
ERRADO. Em regra, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal
com a Administração. Excepcionalmente, o contrato verbal é admitido para
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de
valor não superior a R$ 4.000,00 (= 5% x R$ 80.000,00), feitas em
regime de adiantamento (art. 60, parágrafo único).

82. (CESPE/TCE-AC/2009) O aumento da carga tributária que tenha


produzido consequências no contrato administrativo somente acarretará sua
revisão para adequação se ocorrido após a sua celebração.

Comentários:
ERRADO. Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados
ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando
ocorridas após a data da apresentação da proposta (e não após a
celebração do contrato), de comprovada repercussão nos preços
contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos,
conforme o caso (Lei nº 8.666/93, art. 65, §5º).

83. (CESPE/TCE-AC/2009) A administração pode unilateralmente deixar de


manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo quando
verificada hipótese de força maior.

Comentários:
ERRADO. Segundo o art. 65 da Lei nº 8.666/93, os contratos
administrativos poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos
seguintes casos:
• Por acordo das partes (alteração bilateral):
9 Quando conveniente a substituição da garantia de execução;
9 Quando necessária a modificação do regime de execução da obra
ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de
verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais
originários;
9 Quando necessária a modificação da forma de pagamento, por
imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial
atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao
cronograma financeiro fixado, sem a correspondente

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contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou


serviço;
9 Para restabelecer a relação que as partes pactuaram
inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição
da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou
fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de
sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém de
conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da
execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso
fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica
extraordinária e extracontratual.

84. (CESPE/MPE-RN/2009) Os contratos administrativos são caracterizados,


via de regra, por sua imutabilidade.

Comentários:
ERRADO. Os contratos administrativos poderão ser alterados nos casos
previstos no art. 65.

85. (CESPE/MPE-RN/2009) Cláusulas exorbitantes são aquelas que não


constavam do contrato administrativo quando de sua elaboração, mas que
foram posteriormente acrescentadas por meio de aditivo contratual firmado
entre as partes.

Comentários:
ERRADO. O regime jurídico dos contratos administrativos, previsto na Lei
nº 8.666/93, confere à Administração Pública diversas prerrogativas. Daí,
decorrem as chamadas cláusulas exorbitantes.
São assim denominadas porque, em face do interesse público, concedem
à Administração Pública significativos poderes, colocando-a numa situação de
supremacia em relação ao contratado.
Entre as cláusulas exorbitantes, destacam-se as seguintes:
• Alteração unilateral (art. 65);
• Anulação (art. 49);
• Aplicação de penalidade (arts. 86 e 87);

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• Exigência de garantia (art. 56);


• Fiscalização (art. 67);
• Manutenção do equilíbrio financeiro (art. 58, §§1º e 2º);
• Rescisão unilateral (arts. 58 e 78);
• Restrição ao emprego da cláusula da exceção do contrato não cumprido
(exceptio non adimpleti contractus) (art. 78, XV);
• Retomada do objeto (art. 80).

86. (CESPE/MPE-RN/2009) Segundo a lei em tela, a subcontratação total ou


parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou
transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não
admitidas no edital e no contrato, são motivos para a rescisão do contrato.

Comentários:
CERTO. A subcontratação total ou parcial do seu objeto, a
associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou
parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital
e no contrato constituem motivo para rescisão do contrato (art. 78, VI).

87. (CESPE/ANTAQ/2009) A exigência ou não de garantia para execução do


contrato é decisão discricionária da autoridade competente.

Comentários:
CERTO. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde
que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação
de garantia nas contratações de obras, serviços e compras (Lei nº 8.666/93,
art. 56).

88. (CESPE/ANTAQ/2009) Entre as diferentes modalidades de garantias


para a execução do contrato encontra-se o seguro-garantia, em que um banco
se responsabiliza a pagar determinado valor à administração na hipótese de
inadimplemento do contratado.

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Comentários:
ERRADO. Caberá ao contratado optar por uma das seguintes
modalidades de garantia (art. 56, §1º):
• Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes
ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema
centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central
do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme
definido pelo Ministério da Fazenda;
• Seguro-garantia;
• Fiança bancária.

IMPORTANTE:
Entre as diferentes modalidades de garantias para a execução do contrato
encontra-se a fiança bancária, em que um banco se responsabiliza a pagar
determinado valor à administração na hipótese de inadimplemento do
contratado.

89. (CESPE/ANTAQ/2009) É cabível a rescisão unilateral do contrato, por


meio de ato escrito da administração, pelo cometimento reiterado de faltas na
execução do contrato, anotadas em registro próprio pelo representante da
administração.

Comentários:
CERTO. Constitui motivo para rescisão do contrato o cometimento
reiterado de faltas na sua execução anotadas em registro próprio pelo
representante da administração (Lei nº 8.666/93, art. 78, VIII).

90. (CESPE/ANTAQ/2009) A escolha da modalidade de garantia cabe ao


contratado e não pode ultrapassar o correspondente a 5% do valor do contrato,
a não ser no caso de ajustes que importem entrega de bens pela administração,
dos quais o contratado ficará depositário. Ao valor da garantia deverá ser
acrescido o valor desses bens.

Comentários:
CERTO. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde
que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação

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de garantia nas contratações de obras, serviços e compras (art. 56). Em


regra, essa garantia não excederá a 5% do valor do contrato e terá seu
valor atualizado nas mesmas condições daquele (art. 56, §2º).
Excepcionalmente, para obras, serviços e fornecimentos de grande
vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros
consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela
autoridade competente, o limite de garantia poderá ser elevado para até 10%
do valor do contrato (art. 56, §3º).

91. (CESPE/ANTAQ/2009) O contratado é responsável pelos encargos


trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais da execução do contrato,
porém, em caso de inadimplência, a responsabilidade por seu pagamento é
transferida à administração pública.

Comentários:
ERRADO. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato
(Lei nº 8.666/93, art. 71).
A inadimplência do contratado, com referência aos encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do
contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações,
inclusive perante o Registro de Imóveis (art. 71, §1º).

92. (CESPE/ANTAQ/2009) A execução do contrato deverá ser acompanhada


e fiscalizada por representante da administração, especialmente designado para
tanto, permitida a contratação de terceiros para substituí-lo.

Comentários:
ERRADO. A execução do contrato deverá ser acompanhada e
fiscalizada por um representante da Administração especialmente
designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e
subsidiá-lo (e não para substituí-lo) de informações pertinentes a essa
atribuição (art. 67).

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93. (CESPE/ANATEL/2009) Os contratos administrativos regulam-se pelas


cláusulas e preceitos de direito público, não havendo aplicação subsidiária do
direito privado.

Comentários:
ERRADO. Os contratos administrativos de que trata esta Lei nº
8666/93 regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito
público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral
dos contratos e as disposições de direito privado (art. 54).

(CESPE/ANATEL/2009) Na fase de execução dos contratos feitos à luz da Lei


n.º 8.666/1993, diversos cuidados devem ser seguidos pelos profissionais da
área administrativa dos órgãos e entidades públicos, sob pena de
responsabilização civil, penal e administrativa. Tendo em vista esse assunto e
suas implicações, julgue os itens subsequentes.

94. (CESPE/ANATEL/2009) Por ocasião da fase da liquidação da despesa


oriunda do contrato licitatório, deve o agente informar ao respectivo órgão
fazendário os valores pagos à empresa contratada.

Comentários:
CERTO. No ato da liquidação da despesa, os serviços de contabilidade
comunicarão, aos órgãos incumbidos da arrecadação e fiscalização de
tributos da União, Estado ou Município, as características e os valores
pagos (Lei nº 8.666/93, art. 55, §3º).

95. (CESPE/ANATEL/2009) Para efeitos de fiscalização dos contratos, a lei


em apreço prevê a possibilidade de contratação de terceiros pela administração
para se desincumbir de tal mister.

Comentários:
ERRADO. A execução do contrato deverá ser acompanhada e
fiscalizada por um representante da Administração especialmente
designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e
subsidiá-lo (e não para substituí-lo) de informações pertinentes a essa
atribuição (art. 67).

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96. (CESPE/ANATEL/2009) Essa lei prevê, mas somente em relação aos


encargos trabalhistas, a responsabilidade subsidiária da administração
tomadora dos serviços.

Comentários:
ERRADO. A Administração Pública responde solidariamente (e não
subsidiariamente) com o contratado pelos encargos previdenciários
resultantes da execução do contrato (art. 71, §2º).

97. (CESPE/ANATEL/2009) Em respeito às garantias constitucionais do


processo administrativo, é facultada, nos termos da referida lei, a defesa
prévia ao contratado, no caso de aplicação das penalidades decorrentes do
contrato, garantido o prazo de 3 dias úteis à sua apresentação.

Comentários:
ERRADO. Segundo o art. 87 da Lei nº 8.666/93, pela inexecução total
ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa,
aplicar ao contratado as seguintes sanções:
• advertência;
• multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
• suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 anos;
• declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes
da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria
autoridade que aplicou a penalidade.

No processo instaurado para a aplicação das sanções, é facultada a


defesa prévia do interessado, no prazo de 5 dias úteis (Lei nº 8.666/93, art.
87, §2º).

98. (CESPE/AUGE-MG/2009) A administração possui a prerrogativa de


aplicar sanções de natureza administrativa - entre as quais se incluem a
advertência, a multa e a suspensão temporária de participação em licitação -

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sendo a pena de multa a única passível de ser aplicada juntamente com


qualquer uma das outras.

Comentários:
CERTO. A administração possui a prerrogativa de aplicar sanções de
natureza administrativa - entre as quais se incluem a advertência, a multa e a
suspensão temporária de participação em licitação - sendo a pena de multa a
única passível de ser aplicada juntamente com qualquer uma das outras (art.
87, §2º).

99. (CESPE/AUGE-MG/2009)Os contratos para os quais a lei exige licitação


são firmados intuitu personae, ou seja, em razão de condições pessoais do
contratado, razão pela qual são terminantemente vedadas, em qualquer
hipótese, a subcontratação, total ou parcial, do seu objeto, a associação do
contratado com outrem e a sua cessão ou transferência.

Comentários:
ERRADO. Os contratos firmados com a Administração Pública são intuitu
personae, isto é, o contrato deve ser executado pela mesma pessoa (física ou
jurídica) que se obrigou perante a Administração.
Todavia, essa regra não é absoluta. Pois, a Lei nº 8.666/93 permite a
subcontratação de partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite
admitido, em cada caso, pela Administração (art. 72).

100. (CESPE/STJ/2008) Uma das características do contrato administrativo é


a existência das chamadas cláusulas exorbitantes e da limitação ao princípio
geral dos contratos pacta sunt servanda. No entanto, constitui motivo legítimo
para rescisão do contrato, por iniciativa do contratado, o atraso superior a
noventa dias dos pagamentos devidos pela administração decorrentes de obras
ou parcela destas já executadas.

Comentários:
CERTO. O atraso no pagamento das faturas por período superior a 90
dias assegura à empresa contratada o direito de suspender os serviços
contratados pela Administração Pública (art. 78, XV).

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101. (CESPE/MDIC/2008) Nos contratos administrativos, é vedada a


alteração unilateral pela administração pública.

Comentários:
ERRADO. Os contratos administrativos poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos (Lei nº 8.666/93, art. 65):
• Unilateralmente pela Administração:
9 Quando houver modificação do projeto ou das especificações,
para melhor adequação técnica aos seus objetivos (alteração
qualitativa);
9 Quando necessária a modificação do valor contratual em
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu
objeto, nos limites permitidos por esta Lei (alteração quantitativa).

IMPORTANTE:
Limites para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou compras:
• 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral).
• 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento,
aplicável este limite ampliado apenas para os acréscimos (para as
supressões permanece o limite de 25%);
• Qualquer percentual, no caso de supressão decorrente de acordo
entre as partes (alteração bilateral).

102. (CESPE/MDIC/2008) A legislação brasileira permite que a


administração pública conceda, nas contratações públicas, tratamento
favorecido para microempresas e empresas de pequeno porte.

Comentários:
CERTO. Para o consórcio, a Administração pode estabelecer um
acréscimo de até 30% dos valores exigidos para licitante individual.
Contudo, este acréscimo é inexigível para os consórcios compostos, em
sua totalidade, por micro e pequenas empresas. Esse é um exemplo de
tratamento diferenciado às licitantes que sejam microempresas e
empresas de pequeno porte (art. 33, III).

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103. (CESPE/TJ-SE/2008) Não se admite contrato administrativo verbal


entre a administração e o particular.

Comentários:
ERRADO. Em regra, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal
com a Administração. Excepcionalmente, o contrato verbal é admitido para
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de
valor não superior a R$ 4.000,00 (= 5% x R$ 80.000,00), feitas em
regime de adiantamento (Lei nº 8.666/93, art. 60, parágrafo único).

104. (CESPE/TJ-SE/2008) A substituição da garantia da execução do


contrato administrativo exige aquiescência da administração e concordância do
contratado

Comentários:
CERTO. Os contratos administrativos poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, por acordo das partes, quando conveniente a
substituição da garantia de execução (Lei nº 8.666/93, art. 65, II, a).

105. (CESPE/TJ-SE/2008) A decretação de falência da empresa contratada


não é motivo para rescisão do contrato administrativo.

Comentários:
ERRADO. A decretação de falência da empresa contratada é motivo
para rescisão do contrato administrativo (Lei nº 8.666/93, art. 78, IX).

106. (CESPE/TJ-SE/2008) A ocorrência de caso fortuito impeditiva de


execução do contrato, sem culpa do contratado, possibilita à administração
deixar de lhe pagar o custo da desmobilização.

Comentários:

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ERRADO. A ocorrência de caso fortuito impeditiva de execução do


contrato, sem culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos
regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito ao
pagamento do custo da desmobilização (Lei nº 8.666/93, art. 79, §2º, III).

107. (CESPE/DFTRANS/2008) Os contratos administrativos têm prazo de


vigência limitado a sessenta meses, podendo ser prorrogados uma única vez,
por igual período.

Comentários:
ERRADO. De acordo com o art. 57 da Lei nº 8.666/93, a duração dos
contratos administrativos ficará adstrita à (dependente da) vigência dos
respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
• Aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas
estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser
prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso
tenha sido previsto no ato convocatório;
• À prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que
poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos
períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas
para a administração, limitada a 60 meses;
• Ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de
informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48
meses após o início da vigência do contrato.
• Às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos
contratos poderão ter vigência por até cento e vinte meses, caso haja
interesse da administração. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de
2010)

IMPORTANTE:
Regra: A duração dos contratos administrativos ficará dependente da
vigência dos respectivos créditos orçamentários.
Exceções: A duração dos seguintes contratos não ficará dependente da
vigência dos respectivos créditos orçamentários:
• Projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas
no Plano Plurianual.
• Prestação de serviços a serem executados de forma contínua.

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• Aluguel de equipamentos e a utilização de programas de


informática.
• Às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos
contratos poderão ter vigência por até cento e vinte meses, caso haja
interesse da administração. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de
2010)

LEI Nº 8.666/93, ART. 24:


É dispensável a licitação:
(...)
IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança
nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República,
ouvido o Conselho de Defesa Nacional;
(...)
XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com
exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver
necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio
logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão
instituída por decreto;
(...)
XXVIII – para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados
no País, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica
e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada
pela autoridade máxima do órgão.
(...)
XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3o,
4o, 5o e 20 da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os
princípios gerais de contratação dela constantes. (Incluído pela Medida
Provisória nº 495, de 2010)

108. (CESPE/DFTRANS/2008) A modificação unilateral dos contratos


administrativos é prerrogativa exclusiva da administração pública.

Comentários:

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CERTO. O regime jurídico dos contratos administrativos instituídos


pela Lei nº 8.666/93 confere à Administração a prerrogativa de modoficá-
los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse
público, respeitados os direitos do contratado (art. 58, I).

109. (CESPE/DFTRANS/2008) Em virtude do regime jurídico dos contratos


administrativos, a administração pública somente tem o poder de aplicar
sanções ao contratado, se estas forem motivadas pela inexecução total do
contrato.

Comentários:
ERRADO. O regime jurídico dos contratos administrativos
instituídos pela Lei nº 8.666/93 confere à Administração a prerrogativa de
aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste (art.
58, IV).

110. (CESPE/MPE-AM/2007/Adaptada) A disciplina contratual estabelecida


pela lei de licitações e contratos é aplicável à administração pública, portanto, a
expressão administração, sempre que referida de modo generalizado no
mencionado diploma normativo, deve ser entendida como Poder Executivo.

Comentários:
ERRADO. A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e
contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de
publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 1º).

111. (CESPE/MPE-AM/2007) O contrato administrativo sujeita-se


integralmente ao regime dos contratos privados.

Comentários:
ERRADO. Os contratos administrativos de que trata esta Lei nº 8666/93
regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público,
aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos
contratos e as disposições de direito privado (art. 54).

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112. (CESPE/MPE-AM/2007) A isonomia veda qualquer diferenciação entre


os particulares para contratação com a administração pública.

Comentários:
ERRADO. A legislação brasileira permite que a administração pública
conceda, nas contratações públicas, tratamento favorecido para microempresas
e empresas de pequeno porte.

113. (CESPE/PGE-PA/2007) Acerca de contratos administrativos, assinale a


opção que apresenta somente cláusulas necessárias ao contrato administrativo,
na forma da Lei n.º 8.666/1993 - Lei de Licitações e Contratos Administrativos.
a) objeto, preço, condições de pagamento e confidencialidade
b) preço, condições de pagamento, confidencialidade e penalidades
c) objeto, preço, condições de pagamento e penalidades
d) preço, penalidades, condições de pagamento, confidencialidade e objeto

Comentários:

De acordo com o art. 55 da Lei nº 8.666/93, são cláusulas necessárias


em todo contrato as que estabeleçam:
• O objeto e seus elementos característicos;
• O regime de execução ou a forma de fornecimento;
• O preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e
periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização
monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo
pagamento;
• Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de
entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o
caso;
• O crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da
classificação funcional programática e da categoria econômica;
• As garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando
exigidas;

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• Os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades


cabíveis e os valores das multas;
• Os casos de rescisão;
• O reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão
administrativa;
• As condições de importação, a data e a taxa de câmbio para
conversão, quando for o caso;
• A vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a
inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;
• A legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos
casos omissos;
• A obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do
contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação
exigidas na licitação.
• Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas
ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá
constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da
sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual
(art. 55, §2º).

REGRA EXCEÇÕES

Nos contratos celebrados • As licitações internacionais para a aquisição


pela Administração de bens e serviços cujo pagamento seja feito
Pública com pessoas com o produto de financiamento concedido
físicas ou jurídicas, por organismo financeiro internacional de
inclusive aquelas que o Brasil faça parte, ou por agência
domiciliadas no estrangeira de cooperação.
estrangeiro, deverá • Contratação com empresa estrangeira, para a
constar compra de equipamentos fabricados e
necessariamente entregues no exterior, desde que para este
cláusula que declare caso tenha havido prévia autorização do
competente o foro da Chefe do Poder Executivo.
sede da
Administração para • Aquisição de bens e serviços realizada por
dirimir qualquer questão unidades administrativas com sede no
contratual (art. 55, §2º). exterior.

Logo, a resposta desta questão é a letra c.

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114. (CESPE/TJ-TO/2007) O contratado é obrigado a reparar, corrigir,


remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o
objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções
resultantes da execução ou de materiais empregados.

Comentários:
CERTO. O contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover,
reconstruir ou substituir, às suas expensas (às suas custas), no total ou
em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou
incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados (Lei nº
8.666/93, art. 69).

115. (CESPE/TJ-TO/2007) O atraso injustificado no início da obra, serviço ou


fornecimento é motivo para imposição de penalidade, mas não para rescisão do
contrato.

Comentários:
ERRADO. O atraso injustificado no início da obra, serviço ou
fornecimento é motivo para imposição de penalidade, bem como para
rescisão do contrato (art. 78, IV e art. 86).

116. (CESPE/TJ-TO/2007) Quaisquer tributos ou encargos legais criados,


alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais,
quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada
repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou
para menos, conforme o caso, nos contratos regidos exclusivamente pela Lei
n.º 8.666/1993.

Comentários:
CERTO. Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou
extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas
após a data da apresentação da proposta (e não após a celebração do
contrato), de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a
revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso (art. 65, §5º).

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117. (CESPE/OAB/2007) Os contratos administrativos diferenciam-se dos


demais contratos privados no que se refere às chamadas cláusulas
exorbitantes, como a cláusula que autoriza à administração impor penalidades
administrativas.

Comentários:
CERTO. O regime jurídico dos contratos administrativos, previsto na Lei
nº 8.666/93, confere à Administração Pública diversas prerrogativas. Daí,
decorrem as chamadas cláusulas exorbitantes.
São assim denominadas porque, em face do interesse público, concedem
à Administração Pública significativos poderes, colocando-a numa situação de
supremacia em relação ao contratado.
Entre as cláusulas exorbitantes, destacam-se as seguintes:
• Alteração unilateral (art. 65);
• Anulação (art. 49);
• Aplicação de penalidade (arts. 86 e 87);
• Exigência de garantia (art. 56);
• Fiscalização (art. 67);
• Manutenção do equilíbrio financeiro (art. 58, §§1º e 2º);
• Rescisão unilateral (arts. 58 e 78);
• Restrição ao emprego da cláusula da exceção do contrato não cumprido
(exceptio non adimpleti contractus) (art. 78, XV);
• Retomada do objeto (art. 80).

118. (CESPE/OAB/2007) Como os contratos administrativos também se


submetem ao princípio da formalidade, eles devem ser obrigatoriamente
escritos.

Comentários:
ERRADO. Excepcionalmente, o contrato verbal é admitido para
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de
valor não superior a R$ 4.000,00 (= 5% x R$ 80.000,00), feitas em
regime de adiantamento (Lei nº 8.666/93, art. 60, parágrafo único).

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119. (CESPE/OAB/2007) A administração pode alterar, de forma unilateral,


os contratos que celebrar. No entanto, no que se refere à alteração
quantitativa, a lei estabelece, como limite para os acréscimos e supressões nas
obras, serviços ou compras, o percentual de 50% em relação ao valor original
do contrato.

Comentários:
ERRADO.

IMPORTANTE:
Limites para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou compras:
• 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral).
• 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento,
aplicável este limite ampliado apenas para os acréscimos (para as
supressões permanece o limite de 25%);
• Qualquer percentual, no caso de supressão decorrente de acordo
entre as partes (alteração bilateral).

120. (CESPE/OAB/2007) A Lei n.º 8.666/1993 assevera que o contratado é


obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, acréscimos e supressões
que se fizerem necessários nas obras, serviços ou compras, bem como na
reforma de edifício ou de equipamento. Acerca desse assunto, assinale a opção
que apresenta, respectivamente, o percentual de acréscimo ou supressão que o
contratado é obrigado a aceitar nos contratos de obras, serviços e compras, e o
percentual para reforma de edifício ou de equipamentos.
a) 25% e 50%
b) 25% e 75%
c) 50% e 25%
d) 50% e 75%

Comentários:

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IMPORTANTE:
Limites para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou compras:
• 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral).
• 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento,
aplicável este limite ampliado apenas para os acréscimos (para as
supressões permanece o limite de 25%);
• Qualquer percentual, no caso de supressão decorrente de acordo
entre as partes (alteração bilateral).

Portanto, a resposta desta questão é a letra a.

Amigos(as), até a próxima aula!

Bons estudos,

Anderson Luiz

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1. (CESPE/MPE-SE/2010) Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer


interessados, na qual a administração tem por objetivo único a venda de bens
móveis inservíveis.

2. (CESPE/MPE-SE/2010) Em razão do formalismo que inspira as atividades


da administração, a Lei n.º 8.666/1993 determina que os contratos
administrativos sejam formalizados sempre por meio de instrumento escrito,
sendo nulo e de nenhum efeito o contrato verbal.

3. (CESPE/MPE-SE/2010) O instrumento de contrato é obrigatório em todas


as modalidades de licitação; não pode a administração substituí-lo por outros
instrumentos, sob pena de nulidade.

4. (CESPE/MPE-SE/2010) Na tomada de preços, os participantes


interessados devem ser previamente cadastrados nos registros dos órgãos
públicos, ou devem atender a todas as exigências para cadastramento até o
terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

5. (CESPE/MPE-SE/2010) A duração dos contratos fica adstrita à vigência


dos respectivos créditos orçamentários, razão pela qual a lei não lhes admite a
prorrogação.

(CESPE/BRB/2010) A administração pública de determinado município


adquiriu, sem licitação, certo equipamento de uma empresa, argumentando ser
essa a única organização no município e na região a fornecer o produto em
questão. O Ministério Público alega que tal aquisição configura ato de
improbidade administrativa, pois, conforme atestado do órgão de comércio de
registro local, no município há outras empresas que dispõem do produto, com
marca similar, qualidade compatível e preços iguais ou inferiores, conforme o
caso. A partir dessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem,
segundo a Lei n.º 8.666/1993, especialmente quanto aos princípios e às regras
de dispensa e inexigibilidade de licitação

6. (CESPE/BRB/2010) De acordo com a referida lei, haverá inexigibilidade de


licitação quando se configurar inviabilidade de competição.

Comentários:

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7. (CESPE/BRB/2010) Caso a informação prestada pelo Ministério Público, de


que há outras empresas que dispõem do produto, seja verdadeira, então a
situação em comento não configura inexigibilidade de licitação, especialmente
por se tratar de aquisição direcionada que impõe preferência por determinada
marca, o que é vedado pela lei em questão.

8. (CESPE/TRE-BA/2010) É dispensável a licitação quando a União tiver de


intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o
abastecimento.

9. (CESPE/TRE-BA/2010) Se, em licitação realizada por determinado


tribunal, para a contratação de determinado bem de tecnologia da informação
por meio de concorrência, a comissão de licitação, ao abrir o envelope das
propostas em sessão pública, verificar que duas empresas cotaram o mesmo
preço, e, nesse momento, o representante de uma dessas empresas
manifestar-se no sentido de que pode dar outras vantagens não previstas no
edital, o presidente da comissão de licitação agirá corretamente ao
desconsiderar a vantagem oferecida após a abertura das propostas.

10. (CESPE/TRE-BA/2010) Denomina-se licitação deserta àquela em que,


apesar de terem comparecido interessados, nenhum é selecionado em
decorrência da desclassificação do certame.

11. (CESPE/TRE-BA/2010) Há inexigibilidade de licitação na hipótese de


contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por meio
de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou
pela opinião pública.

12. (CESPE/TRE-BA/2010) Acerca das modalidades de licitação, é correto


afirmar que, nos casos em que couber convite, a administração pública pode
utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

13. (CESPE/TRE-BA/2010) A legislação de regência admite a dispensa de


licitação na hipótese de contratação realizada por sociedade de economia mista,
com suas subsidiárias ou controladas, para a aquisição de bens, com a
exigência de que seja observada a compatibilidade do preço contratado com o
praticado no mercado.

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14. (CESPE/TRE-BA/2010) Entre as peculiaridades dos contratos


administrativos, destaca-se a faculdade da administração pública de exigir a
prestação de garantia nos contratos de obras, serviços e compras, cabendo ao
contratado a escolha da modalidade de garantia.

15. (CESPE/BASA/2010) É inexigível a licitação no caso de contratação de


profissional do setor artístico, desde que devidamente consagrado pela crítica
especializada e comprovada sua aptidão por títulos acadêmicos.

16. (CESPE/BASA/2010) A licitação destina-se a garantir a observância do


princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa
para a administração, sendo processada e julgada em estrita conformidade com
os princípios básicos que regem essa lei.

17. (CESPE/BASA/2010) O leilão, uma das modalidades de licitação, é


aplicável entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis
para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados,
ou para a alienação de determinados bens imóveis, a quem oferecer o maior
lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

18. (CESPE/BASA/2010) Para se adquirir bem imóvel para sediar as


instalações do Banco da Amazônia S.A., com valor acima de dois milhões de
reais, a modalidade de licitação aplicável será a tomada de preços.

19. (CESPE/BASA/2010) Caso certo município necessite contratar uma


empresa de publicidade com vistas a noticiar obras e serviços realizados no
âmbito da administração pública municipal, a referida contratação deverá ser
precedida de licitação.

20. (CESPE/BASA/2010 Constituem princípios das licitações a isonomia, a


moralidade, a publicação e o julgamento subjetivo.

21. (CESPE/BASA/2010) A pessoa jurídica autora de projeto executivo


relativo a certa licitação estará impedida de participar do referido procedimento.
Contudo, poderá legalmente fornecer bens durante o curso da execução da obra
ou serviço.

22. (CESPE/BASA/2010) Caso a Receita Federal do Brasil apreenda vários


artigos de informática na alfândega, em regular processo de fiscalização, a

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administração pública poderá promover a venda dos referidos bens, mediante


licitação na modalidade de concorrência.

23. (CESPE/BASA/2010) Considerando que determinado estado da


Federação necessite promover licitação com vistas a executar obra de
engenharia, cujo valor estimado da contratação seja superior a R$ 100.000,00
e inferior a R$ 120.000,00, será lícito à administração pública local promover
licitação na modalidade convite.

24. (CESPE/BASA/2010) Se certo município desejar deflagrar licitação com


vistas a escolher trabalho artístico de pintura, mediante remuneração ao
vencedor, em conformidade com critérios constantes de edital publicado na
imprensa oficial com antecedência mínima de quarenta e cinco dias, será
correta a opção por licitação na modalidade de concurso.

25. (CESPE/BASA/2010) Na execução indireta de obras ou serviços pelo


poder público, ocorre o regime de empreitada por preço unitário, quando se
contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades
determinadas.

26. (CESPE/BASA/2010) A entidade pública municipal poderá dispensar a


licitação quando se tratar de serviços que envolvam a restauração de obras de
arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, os quais são inerentes às
finalidades do referido município.

27. (CESPE/MEC/2009) A atribuição do objeto da licitação ao vencedor do


processo licitatório é obrigatória e constitui atividade vinculada da
administração pública.

28. (CESPE/MEC/2009) No caso de aquisição de materiais, equipamentos ou


gêneros que só possam ser fornecidos por produtor exclusivo, a licitação pode
ser dispensada.

29. (CESPE/MEC/2009) Uma empresa brasileira pode cotar o preço de uma


licitação pública em moeda estrangeira.

30. (CESPE/MEC/2009) Se duas ou mais propostas apresentarem o mesmo


preço em uma licitação do tipo menor preço, a classificação dos licitantes será
feita, obrigatoriamente, por sorteio.

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31. (CESPE/TCU/2009) Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar


edital de licitação por irregularidade na aplicação da lei em apreço, assim como
para representar ao tribunal de contas responsável pela fiscalização dos
recursos.

32. (CESPE/TCU/2009) Será dispensável a licitação quando a União tiver de


intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o
abastecimento.

33. (CESPE/TCU/2009) É dispensável a licitação para celebrar contrato de


prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das
respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de
gestão.

34. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) Após empate em todos os critérios


definidos em edital, uma empresa brasileira terá preferência em relação a uma
empresa suíça, na celebração de contrato administrativo com o município de
São Paulo.

35. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) A contratação de famoso cantor para se


apresentar em praça pública no aniversário de determinada cidade caracteriza
um dos casos de dispensa licitação.

36. (CESPE/ANTAQ/2009) A legislação brasileira permite que, em


determinados casos, a comissão de licitação seja substituída por um único
servidor público.

37. (CESPE/ANTAQ/2009) Na modalidade convite, se existirem na praça


mais de três possíveis interessados, é obrigatório o chamamento a todos os
interessados.

38. (CESPE/ANTAQ/2009) Diferentemente das modalidades de licitação, que


estabelecem o critério de julgamento, os tipos de licitação definem os
procedimentos a serem adotados.

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39. (CESPE/ANTAQ/2009) A licitação será dispensável quando não acudirem


interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser
repetida sem prejuízo para a administração.

40. (CESPE/ANTAQ/2009) Edital é o instrumento por meio do qual a


administração torna pública a realização de uma licitação; é o meio utilizado por
todas as modalidades de licitação, exceto pela modalidade convite.

41. (CESPE/ANTAQ/2009) Verifica-se a dispensa de licitação sempre que


houver impossibilidade jurídica de competição.

42. (CESPE/ANTAQ/2009) A modalidade concurso deve ser escolhida


preferencialmente para os contratos de prestação de serviços técnicos
profissionais especializados, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

43. (CESPE/MMA/2009) É permitido prever ou incluir, nos atos de


convocação da licitação, cláusulas ou condições que estabeleçam preferências
em razão da sede ou domicílio das empresas licitantes, a fim de facilitar a
prestação do serviço.

44. (CESPE/MMA/2009) No procedimento licitatório, é vedado estabelecer


tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária
ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, salvo as
diferenciações estabelecidas em lei, entre as quais está a possibilidade de se
utilizar, como critério de desempate, a preferência a bens e serviços produzidos
por empresas brasileiras.

45. (CESPE/AGU/2009) As hipóteses de dispensa de licitação previstas na Lei


n.º 8.666, de 21 de junho de 1993, são taxativas, não comportando ampliação,
segundo entendimento de Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Já em relação à
inexigibilidade, a referida lei não prevê um numerus clausus. No caso de doação
com encargo, estabelece o mencionado diploma legal que deverá a
administração pública realizar licitação, dispensada no caso de interesse público
devidamente justificado.

46. (CESPE/IBAMA/2009) O autor do projeto básico ou executivo da obra,


serviço ou fornecimento de bens que estejam sendo alvo de licitação não pode
dela participar na fase licitatória, mas pode atuar na fase da execução do

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contrato, como consultor ou técnico, em funções específicas e exclusivamente a


serviço da administração pública.

47. (CESPE/IBAMA/2009) O processamento das compras por meio de


sistema de registro de preços deve ser realizado sempre que se mostre
possível. O sistema de registro de preços demanda prévia e ampla pesquisa de
mercado, publicação trimestral dos preços registrados por meio da imprensa
oficial e permite que qualquer cidadão impugne preço constante do quadro
geral, caso verifique a incompatibilidade desse preço com o vigente no
mercado.

48. (CESPE/IBAMA/2009) A contratação de instituição brasileira incumbida


regimental ou estatutariamente de pesquisa, ensino ou desenvolvimento
institucional pode ser feita mediante inexigibilidade de licitação, desde que a
instituição possua inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins
lucrativos.

49. (CESPE/HEMOBRÁS/2008) O edital de convocação da licitação vincula


tanto os licitantes como a administração pública.

50. (CESPE/HEMOBRÁS/2008) A comissão permanente de licitação será


obrigatoriamente composta por três servidores dos quadros permanentes dos
órgãos da administração responsáveis pela licitação.

51. (CESPE/HEMOBRÁS/2008) A documentação para habilitação poderá ser


dispensada , no todo ou em parte, nos casos de convite, concurso,
fornecimento de bens para pronta entrega e leilão.

52. (CESPE/SERPRO/2008) A Lei de Licitações estabelece normas gerais


sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras e serviços,
inclusive os de publicidade.

53. (CESPE/SERPRO/2008) Cláusulas ou condições que comprometam,


restrinjam ou frustrem o caráter competitivo da licitação e estabeleçam
preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou do domicílio
dos licitantes são vedadas.

54. (CESPE/SERPRO/2008) As licitações para execução de obras e para


prestação de serviços devem obedecer à seguinte seqüência: projeto básico;

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projeto executivo e execução das obras e serviços. O projeto básico, por sua
vez, é o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa
da obra, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas ( ABNT ).

55. (CESPE/SERPRO/2008) O autor do projeto básico ou do projeto


executivo não pode participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da
execução da obra ou serviço licitado. Excetua-se da proibição, no entanto, a
situação em que a licitação ou contratação da obra ou serviço inclua a
elaboração de projeto executivo como encargo do contratado ou pelo preço
previamente fixado pela administração.

56. (CESPE/SERPRO/2008) A Lei de Licitações preconiza que, como primeiro


critério de desempate, será assegurada preferência aos bens e serviços
produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no
desenvolvimento de tecnologia no país.

57. (CESPE/SERPRO/2008) Salvo nos casos de inexigibilidade de licitação,


os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados
deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso,
com estipulação prévia de prêmio ou remuneração. Exemplo de serviços
técnicos profissionais especializados que se incluem nesta regra são os
trabalhos de perícias, assessorias ou consultorias técnicas e restauração de
obras de arte.

58. (CESPE/SERPRO/2008) Quando apresentar relação de integrantes de


seu corpo técnico em procedimento licitatório, a empresa de prestação de
serviços técnicos especializados ficará obrigada a garantir que os referidos
integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato.

59. (CESPE/TRT-5ªRegião/2008) É inexigível a licitação para fornecimento


de energia elétrica e gás natural com concessionário.

60. (CESPE/TRT-5ªRegião/2008) No processo de dispensa de licitação,


dada a singularidade da prestação, o agente público não precisa justificar o
preço contratado.

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61. (CESPE/TRT-5ªRegião/2008) As licitações serão efetuadas no local


onde se situar a repartição nelas interessada, salvo por motivo de interesse
público justificado.

62. (CESPE/TRT-5ªRegião/2008) A autoridade administrativa pode, desde


que observados o interesse público e a segurança nacional, combinar as
modalidades de licitação convite e tomada de preços.

63. (CESPE/TJ-CE/2008) O objetivo primordial da licitação é garantir a


observância do princípio constitucional da isonomia, sempre selecionando a
proposta que apresente o menor preço.

64. (CESPE/TJ-CE/2008) O licitante deverá observar as normas e condições


estabelecidas no ato convocatório, todavia à administração pública é dado
direito de, discricionariamente, não observar o objeto ou as condições contidas
no edital, em virtude do seu poder de império.

65. (CESPE/TJ-CE/2008) Caso exista apenas um fornecedor de determinado


produto ou serviço de interesse público, deve haver dispensa de licitação.

66. (CESPE/TJ-CE/2008) Tipo de licitação é o critério de julgamento utilizado


pela administração para seleção da proposta mais vantajosa, enquanto
modalidade de licitação é procedimento e, portanto, ambos não se confundem.

67. (CESPE/TJ-CE/2008) No que tange à dispensa de licitação, o rol de casos


previstos na Lei n.º 8.666/1993 é taxativo e, portanto, outras situações,
mesmo que similares às previstas, não ensejam a dispensa.

68. (CESPE/TJ-CE/2008) A sociedade de economia mista, diferentemente


das empresas públicas, não é obrigada a licitar.

69. (CESPE/STF/2008) Em procedimentos licitatórios, o princípio da


adjudicação compulsória ao vencedor impede que se abra nova licitação
enquanto for válida a adjudicação anterior.

70. (CESPE/DFTRANS/2008) Edital é o instrumento pelo qual a


administração torna pública a realização de uma licitação. A modalidade convite
é a única que não utiliza o edital para tornar pública a licitação.

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71. (CESPE/IEMA-ES/2007) Empresas brasileiras de capital nacional têm


vantagem em caso de empate em procedimento licitatório relativo a bens e
serviços, desde que observada a igualdade de condições dos participantes.

72. (CESPE/MCT/2009) Os contratos administrativos regulam-se pelas suas


cláusulas e pelos preceitos de direito público, sendo vedado aplicar-lhes as
disposições de direito privado.

73. (CESPE/MCT/2009) A obrigação do contratado de manter, durante toda


a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação
não é uma cláusula necessária ao contrato público. Essa obrigação decorre do
dever moral do contratado, que pode ser exigido pela administração mesmo
sem previsão expressa.

74. (CESPE/MCT/2009) Nos contratos celebrados pela administração pública,


exceto aqueles firmados com pessoas físicas, deve constar necessariamente
cláusula que declare competente o foro da sede da administração para dirimir
qualquer questão contratual.

75. (CESPE/MCT/2009) A nulidade não exonera a administração do dever de


indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela
for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que
não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu
causa.

76. (CESPE/MCT/2009) É nulo e de nenhum efeito todo contrato verbal com


a administração.

77. (CESPE/TCU/2009) É possível a alteração unilateral pela administração


pública do contrato administrativo celebrado na hipótese de reforma de edifício,
até o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato, para os seus
acréscimos.

78. (CESPE/TCU/2009) Como exemplo de prerrogativa ou poder exorbitante


da administração pública, esta poderá alterar as cláusulas econômico-
financeiras e monetárias dos contratos administrativos, mesmo sem a prévia
concordância do contratado.

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79. (CESPE/TRE-MA/2009) A inexecução total ou parcial do contrato de uma


obra de engenharia civil enseja a sua rescisão, com as consequências
contratuais e as previstas em lei ou regulamento. Não constitui motivo para a
rescisão do contrato
a) o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento.
b) a decretação de falência.
c) a alteração social ou da estrutura da empresa que prejudique a execução
do contrato.
d) o atraso de 30 dias dos pagamentos devidos pela administração
decorrentes de obras já executadas.
e) a não liberação, por parte da administração, de área ou local para a
execução da obra, nos prazos contratuais.

80. (CESPE/TCE-AC/2009) A inadimplência do contratado quanto aos


encargos comerciais relativos à obra contratada não transfere à administração
sua responsabilidade por seu pagamento

81. (CESPE/TCE-AC/2009) Não se admite a contratação verbal de particular


pela administração em razão da oficialidade dos atos administrativos.

82. (CESPE/TCE-AC/2009) O aumento da carga tributária que tenha


produzido consequências no contrato administrativo somente acarretará sua
revisão para adequação se ocorrido após a sua celebração.

83. (CESPE/TCE-AC/2009) A administração pode unilateralmente deixar de


manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo quando
verificada hipótese de força maior.

84. (CESPE/MPE-RN/2009) Os contratos administrativos são caracterizados,


via de regra, por sua imutabilidade.

85. (CESPE/MPE-RN/2009) Cláusulas exorbitantes são aquelas que não


constavam do contrato administrativo quando de sua elaboração, mas que
foram posteriormente acrescentadas por meio de aditivo contratual firmado
entre as partes.

86. (CESPE/MPE-RN/2009) Segundo a lei em tela, a subcontratação total ou


parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou

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transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não


admitidas no edital e no contrato, são motivos para a rescisão do contrato.

87. (CESPE/ANTAQ/2009) A exigência ou não de garantia para execução do


contrato é decisão discricionária da autoridade competente.

88. (CESPE/ANTAQ/2009) Entre as diferentes modalidades de garantias


para a execução do contrato encontra-se o seguro-garantia, em que um banco
se responsabiliza a pagar determinado valor à administração na hipótese de
inadimplemento do contratado.

89. (CESPE/ANTAQ/2009) É cabível a rescisão unilateral do contrato, por


meio de ato escrito da administração, pelo cometimento reiterado de faltas na
execução do contrato, anotadas em registro próprio pelo representante da
administração.

90. (CESPE/ANTAQ/2009) A escolha da modalidade de garantia cabe ao


contratado e não pode ultrapassar o correspondente a 5% do valor do contrato,
a não ser no caso de ajustes que importem entrega de bens pela administração,
dos quais o contratado ficará depositário. Ao valor da garantia deverá ser
acrescido o valor desses bens.

91. (CESPE/ANTAQ/2009) O contratado é responsável pelos encargos


trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais da execução do contrato,
porém, em caso de inadimplência, a responsabilidade por seu pagamento é
transferida à administração pública.

92. (CESPE/ANTAQ/2009) A execução do contrato deverá ser acompanhada


e fiscalizada por representante da administração, especialmente designado para
tanto, permitida a contratação de terceiros para substituí-lo.

93. (CESPE/ANATEL/2009) Os contratos administrativos regulam-se pelas


cláusulas e preceitos de direito público, não havendo aplicação subsidiária do
direito privado.

(CESPE/ANATEL/2009) Na fase de execução dos contratos feitos à luz da Lei


n.º 8.666/1993, diversos cuidados devem ser seguidos pelos profissionais da
área administrativa dos órgãos e entidades públicos, sob pena de

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responsabilização civil, penal e administrativa. Tendo em vista esse assunto e


suas implicações, julgue os itens subsequentes.

94. (CESPE/ANATEL/2009) Por ocasião da fase da liquidação da despesa


oriunda do contrato licitatório, deve o agente informar ao respectivo órgão
fazendário os valores pagos à empresa contratada.

95. (CESPE/ANATEL/2009) Para efeitos de fiscalização dos contratos, a lei


em apreço prevê a possibilidade de contratação de terceiros pela administração
para se desincumbir de tal mister.

96. (CESPE/ANATEL/2009) Essa lei prevê, mas somente em relação aos


encargos trabalhistas, a responsabilidade subsidiária da administração
tomadora dos serviços.

97. (CESPE/ANATEL/2009) Em respeito às garantias constitucionais do


processo administrativo, é facultada, nos termos da referida lei, a defesa
prévia ao contratado, no caso de aplicação das penalidades decorrentes do
contrato, garantido o prazo de 3 dias úteis à sua apresentação.

98. (CESPE/AUGE-MG/2009) A administração possui a prerrogativa de


aplicar sanções de natureza administrativa - entre as quais se incluem a
advertência, a multa e a suspensão temporária de participação em licitação -
sendo a pena de multa a única passível de ser aplicada juntamente com
qualquer uma das outras.

99. (CESPE/AUGE-MG/2009)Os contratos para os quais a lei exige licitação


são firmados intuitu personae, ou seja, em razão de condições pessoais do
contratado, razão pela qual são terminantemente vedadas, em qualquer
hipótese, a subcontratação, total ou parcial, do seu objeto, a associação do
contratado com outrem e a sua cessão ou transferência.

100. (CESPE/STJ/2008) Uma das características do contrato administrativo é


a existência das chamadas cláusulas exorbitantes e da limitação ao princípio
geral dos contratos pacta sunt servanda. No entanto, constitui motivo legítimo
para rescisão do contrato, por iniciativa do contratado, o atraso superior a
noventa dias dos pagamentos devidos pela administração decorrentes de obras
ou parcela destas já executadas.

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101. (CESPE/MDIC/2008) Nos contratos administrativos, é vedada a


alteração unilateral pela administração pública.

102. (CESPE/MDIC/2008) A legislação brasileira permite que a


administração pública conceda, nas contratações públicas, tratamento
favorecido para microempresas e empresas de pequeno porte.

103. (CESPE/TJ-SE/2008) Não se admite contrato administrativo verbal


entre a administração e o particular.

104. (CESPE/TJ-SE/2008) A substituição da garantia da execução do


contrato administrativo exige aquiescência da administração e concordância do
contratado

105. (CESPE/TJ-SE/2008) A decretação de falência da empresa contratada


não é motivo para rescisão do contrato administrativo.

106. (CESPE/TJ-SE/2008) A ocorrência de caso fortuito impeditiva de


execução do contrato, sem culpa do contratado, possibilita à administração
deixar de lhe pagar o custo da desmobilização.

107. (CESPE/DFTRANS/2008) Os contratos administrativos têm prazo de


vigência limitado a sessenta meses, podendo ser prorrogados uma única vez,
por igual período.

108. (CESPE/DFTRANS/2008) A modificação unilateral dos contratos


administrativos é prerrogativa exclusiva da administração pública.

109. (CESPE/DFTRANS/2008) Em virtude do regime jurídico dos contratos


administrativos, a administração pública somente tem o poder de aplicar
sanções ao contratado, se estas forem motivadas pela inexecução total do
contrato.

110. (CESPE/MPE-AM/2007/Adaptada) A disciplina contratual estabelecida


pela lei de licitações e contratos é aplicável à administração pública, portanto, a
expressão administração, sempre que referida de modo generalizado no
mencionado diploma normativo, deve ser entendida como Poder Executivo.

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111. (CESPE/MPE-AM/2007) O contrato administrativo sujeita-se


integralmente ao regime dos contratos privados.

112. (CESPE/MPE-AM/2007) A isonomia veda qualquer diferenciação entre


os particulares para contratação com a administração pública.

113. (CESPE/PGE-PA/2007) Acerca de contratos administrativos, assinale a


opção que apresenta somente cláusulas necessárias ao contrato administrativo,
na forma da Lei n.º 8.666/1993 - Lei de Licitações e Contratos Administrativos.
a) objeto, preço, condições de pagamento e confidencialidade
b) preço, condições de pagamento, confidencialidade e penalidades
c) objeto, preço, condições de pagamento e penalidades
d) preço, penalidades, condições de pagamento, confidencialidade e objeto

114. (CESPE/TJ-TO/2007) O contratado é obrigado a reparar, corrigir,


remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o
objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções
resultantes da execução ou de materiais empregados.

115. (CESPE/TJ-TO/2007) O atraso injustificado no início da obra, serviço ou


fornecimento é motivo para imposição de penalidade, mas não para rescisão do
contrato.

116. (CESPE/TJ-TO/2007) Quaisquer tributos ou encargos legais criados,


alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais,
quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada
repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou
para menos, conforme o caso, nos contratos regidos exclusivamente pela Lei
n.º 8.666/1993.

117. (CESPE/OAB/2007) Os contratos administrativos diferenciam-se dos


demais contratos privados no que se refere às chamadas cláusulas
exorbitantes, como a cláusula que autoriza à administração impor penalidades
administrativas.

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118. (CESPE/OAB/2007) Como os contratos administrativos também se


submetem ao princípio da formalidade, eles devem ser obrigatoriamente
escritos.

119. (CESPE/OAB/2007) A administração pode alterar, de forma unilateral,


os contratos que celebrar. No entanto, no que se refere à alteração
quantitativa, a lei estabelece, como limite para os acréscimos e supressões nas
obras, serviços ou compras, o percentual de 50% em relação ao valor original
do contrato.

120. (CESPE/OAB/2007) A Lei n.º 8.666/1993 assevera que o contratado é


obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, acréscimos e supressões
que se fizerem necessários nas obras, serviços ou compras, bem como na
reforma de edifício ou de equipamento. Acerca desse assunto, assinale a opção
que apresenta, respectivamente, o percentual de acréscimo ou supressão que o
contratado é obrigado a aceitar nos contratos de obras, serviços e compras, e o
percentual para reforma de edifício ou de equipamentos.
a) 25% e 50%
b) 25% e 75%
c) 50% e 25%
d) 50% e 75%

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GABARITO

1-E 2-E 3-E 4-C 5-E 6-C 7-C 8-C 9-C 10-E

11-C 12-C 13-C 14-C 15-E 16-C 17-C 18-E 19-C 20-E

21-E 22-E 23-C 24-C 25-C 26-C 27-E 28-E 29-C 30-E

31-C 32-C 33-C 34-C 35-E 36-C 37-E 38-E 39-C 40-C

41-E 42-C 43-E 44-C 45-C 46-C 47-C 48-E 49-C 50-E

51-C 52-C 53-C 54-E 55-C 56-E 57-C 58-C 59-E 60-E

61-C 62-E 63-E 64-E 65-E 66-C 67-C 68-E 69-C 70-C

71-C 72-E 73-E 74-E 75-C 76-E 77-C 78-E 79-D 80-C

81-E 82-E 83-E 84-E 85-E 86-C 87-C 88-E 89-C 90-C

91-E 92-E 93-E 94-C 95-E 96-E 97-E 98-C 99-E 100-C

101-E 102-C 103-E 104-C 105-E 106-E 107-E 108-C 109-E 110-E

111-E 112-E 113-C 114-C 115-E 116-C 117-C 118-E 119-E 120-A

BIBLIOGRAFIA

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo:


Método, 2009.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2010.
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2008.
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São
Paulo: Dialética, 2010.
JUSTEN FILHO, Marçal. Pregão: Comentários à Legislação do Pregão Comum e
Eletrônico. São Paulo: Dialética, 2009.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2008.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros,
2008.

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AULA 02 (1ª parte)

ASSUNTO:
Lei nº 8.666/93 (parte 2) – 120 questões

121. (CESPE/EMBASA/2010) É inexigível a licitação no caso de contratação


de profissional do setor artístico, desde que devidamente consagrado pela
crítica especializada e comprovada sua aptidão por títulos acadêmicos.

Comentários:
ERRADO. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial (art. 25):
• para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam
ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial
exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de
exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de
registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou
o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda,
pelas entidades equivalentes;
• para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados, de
natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e
divulgação;
• para contratação de profissional de qualquer setor artístico,
diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

Viva a criatividade do examinador. A Lei não exige essa comprovação da


aptidão do artista por títulos acadêmicos. Basta que ele seja consagrado pela
crítica especializada ou pela opinião pública.

122. (CESPE/EMBASA/2010) Considere a seguinte situação hipotética. O


responsável pelas contratações em certa secretaria de governo da Bahia editou
uma norma interna determinando que, nos editais de licitação ou em seus
anexos, não deveriam ser incluídos os orçamentos estimados nem as planilhas
de quantitativos e preços unitários, uma vez que tais informações poderiam

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direcionar o resultado da licitação. Nessa situação, agiu corretamente a


autoridade, ao editar a referida norma.

Comentários:
ERRADO. Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante
(art. 40, §2º):
• o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos,
especificações e outros complementos;
• orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços
unitários;
• a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o licitante
vencedor;
• as especificações complementares e as normas de execução
pertinentes à licitação.

123. (CESPE/EMBASA/2010) Na execução indireta de obras ou serviços pelo


poder público, ocorre o regime de empreitada por preço unitário, quando se
contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades
determinadas.

Comentários:
CERTO. De acordo com o art. 6º da Lei nº 8.666/93, considera-se:
• Execução direta: a que é feita pelos órgãos e entidades da
Administração, pelos próprios meios.
• Execução indireta: a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob
qualquer dos seguintes regimes:
9 Empreitada por preço global: quando se contrata a execução da
obra ou do serviço por preço certo e total;
9 Empreitada por preço unitário: quando se contrata a execução
da obra ou do serviço por preço certo de unidades
determinadas;
9 Tarefa: quando se ajusta mão-de-obra para pequenos
trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de
materiais;
• Empreitada integral: quando se contrata um empreendimento em
sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras,
serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da

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contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada


em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização
em condições de segurança estrutural e operacional e com as
características adequadas às finalidades para que foi contratad

124. (CESPE/EMBASA/2010) Os valores definidos como limites para a


aplicação das modalidades convite, tomada de preço e concorrência, no estado
da Bahia, são maiores do que os valores fixados pela União, na sua área de
competência, para situações idênticas.

Comentários:
ERRADO. A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e
contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de
publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 1º). Portanto, os limites
previstos no art. 23 se aplicam à União e ao Estado da Bahia.

VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

125. (CESPE/TRE-MT/2010) Com exceção dos casos de obras executadas e


exploradas sob o regime de concessão, é vedado incluir no objeto da licitação a
obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua
origem.

Comentários:
CERTO. É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos
financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos

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casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de


concessão, nos termos da legislação específica (art. 7º, §3º).

126. (CESPE/TRE-MT/2010) Convite é o tipo de licitação direcionada para


interessados pré-cadastrados ou que manifestem o seu interesse até 72 horas
antes da apresentação das propostas, desde que comprovem atender as demais
exigências do certame.

Comentários:
ERRADO.

Convite

É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu


objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo
de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do
instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com
antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas (art. 22, §3º).

127. (CESPE/TRE-MT/2010) É admitida a inclusão no objeto da licitação de


fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos
quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou
executivo.

Comentários:
ERRADO. É vedada a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento
de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos
quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou
executivo (art. 7º, 4º).

128. (CESPE/TRE-MT/2010) É inexigível a licitação quando a União tiver de


intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o
abastecimento.

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Comentários:
ERRADO. É dispensável a licitação quando a União tiver que intervir
no domínio econômico para regular preços ou normalizar o
abastecimento (Lei nº 8.666/93, art. 24, VI).

129. (CESPE/TRE-MT/2010) É facultada à administração, nas concorrências


de âmbito internacional, estabelecer apenas em favor dos licitantes estrangeiros
a possibilidade de promover cotação de preços em moeda estrangeira.

Comentários:
ERRADO. Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em
moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro (art.
42, §1º).

130. (CESPE/MPS/2010) Cabe apenas aos órgãos de controle e ao Ministério


Público requerer à administração pública os quantitativos das obras e preços
unitários de determinada obra executada.

Comentários:
ERRADO. Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública
os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra
executada (art. 7º, §8º).

131. (CESPE/MPS/2010) A inexistência de orçamento detalhado em


planilhas que expressem a composição de todos os custos unitários implica a
nulidade dos atos ou contratos administrativos realizados e a responsabilidade
de quem lhes tenha dado causa.

Comentários:
CERTO. As licitações para a execução de obras e para a prestação de
serviços obedecerão à seguinte seqüência (Lei nº 8.666/93, art. 7º):
1) Projeto básico;
2) Projeto executivo;
3) Execução das obras e serviços.

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Ou seja, a execução de cada etapa será obrigatoriamente


precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos
trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto
executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a
execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela
Administração.

PROJETO BÁSICO PROJETO EXECUTIVO

É o conjunto de elementos necessários É o conjunto dos elementos


e suficientes, com nível de precisão necessários e suficientes à execução
adequado, para caracterizar a obra completa da obra, de acordo com as
ou serviço, ou complexo de obras ou normas pertinentes da Associação
serviços objeto da licitação, elaborado Brasileira de Normas Técnicas –
com base nas indicações dos estudos ABNT.
técnicos preliminares, que assegurem
a viabilidade técnica e o adequado
tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, e que possibilite a
avaliação do custo da obra e a
definição dos métodos e do prazo
de execução.

É exigência para a licitação. Por isso, Não é exigência para a licitação. Por
não pode ser feito durante a execução isso, pode ser feito durante a
da obra. execução da obra

Ademais, as obras e os serviços somente poderão ser licitados quando


(art. 7º, §2º):
• Houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e
disponível para exame dos interessados em participar do processo
licitatório;
• Existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição
de todos os seus custos unitários;
• Houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o
pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem
executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o
respectivo cronograma;

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• O produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no


Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal,
quando for o caso.

A infringência dessas regras implica a nulidade dos atos ou contratos


realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa (art. 7º, §6º).

132. (CESPE/PM-DF/2010) As normas que determinam que obras, serviços,


compras e alienações no âmbito da administração pública sejam contratados
mediante processo de licitação pública visam garantir a observância do princípio
da isonomia.

Comentários:
CERTO.

ANTES DA MP nº 495/2010 DEPOIS DA MP nº 495/2010

A licitação destina-se a garantir a A licitação destina-se a garantir a


observância do princípio observância do princípio
constitucional da isonomia e a constitucional da isonomia, a
selecionar a proposta mais seleção da proposta mais
vantajosa (e não a de preço mais vantajosa (e não a de preço mais
barato) para a Administração e será barato) para a administração e a
processada e julgada em estrita promoção do desenvolvimento
conformidade com os princípios nacional, e será processada e julgada
básicos da legalidade, da em estrita conformidade com os
impessoalidade, da moralidade, da princípios básicos da legalidade, da
igualdade, da publicidade, da impessoalidade, da moralidade, da
probidade administrativa, da igualdade, da publicidade, da
vinculação ao instrumento probidade administrativa, da
convocatório, do julgamento vinculação ao instrumento
objetivo e dos que lhes são correlatos convocatório, do julgamento
(art. 3º). objetivo e dos que lhes são
correlatos. (art. 3º).

133. (CESPE/PM-DF/2010) De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, a


concorrência é um tipo de licitação.

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Comentários:
ERRADO.

MODALIDADES (C3LT)
(procedimentos a serem adotados)

Concorrência

Concurso

Convite

Leilão

Tomada de Preços

134. (CESPE/PM-DF/2010) Com o advento da CF, as contratações por meio


da modalidade convite passaram a ser consideradas inconstitucionais.

Comentários:
ERRADO.

Convite

É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu


objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo
de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do
instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com
antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas (art. 22, §3º).

135. (CESPE/DPE-AL/2009) Constitui hipótese de inexigibilidade de licitação


a contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins
lucrativos e de comprovada idoneidade, para a prestação de serviços ou

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fornecimento de mão de obra, desde que o preço contratado seja compatível


com o de mercado.

Comentários:
ERRADO. É dispensável a licitação na contratação de associação de
portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada
idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a
prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o
preço contratado seja compatível com o praticado no mercado (art. 24, XX).

ATENÇÃO:
É possível acertar essa questão mesmo não se lembrando das hipóteses de
licitação dispensável previstas no art. 24. Para isso, basta verificar se o nosso
bizu se aplica no caso citado no enunciado.
Fazendo isso, temos o seguinte: a inexigibilidade de licitação é caracterizada
pela inexistência de viabilidade jurídica de competição (fornecedor
exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados). Ou seja, o nosso bizu
não se aplica. Logo, não é caso de inexigibilidade. Moleza, né?

136. (CESPE/DPE-AL/2009) O leilão é modalidade de licitação entre


interessados devidamente cadastrados para a venda de bens móveis inservíveis
para a administração.

Comentários:
ERRADO.

Leilão

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de


bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos
judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance,
igual ou superior ao valor da avaliação (art. 22, §5º).

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137. (CESPE/TCE-RN/2009) Na elaboração dos projetos básicos e projetos


executivos de obras e serviços, o setor técnico competente deve considerar a
segurança, a funcionalidade e a economia na execução. O impacto ambiental,
contudo, não deve ser avaliado nesse momento.

Comentários:
ERRADO. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e
serviços serão considerados principalmente os seguintes requisitos (art.
12): segurança; funcionalidade e adequação ao interesse público;
economia na execução, conservação e operação; possibilidade de emprego de
mão-de-obra, materiais, tecnologia e matérias-primas existentes no local para
execução, conservação e operação; facilidade na execução, conservação e
operação, sem prejuízo da durabilidade da obra ou do serviço; adoção das
normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas; e impacto
ambiental.

PROJETO BÁSICO

É o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão


adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou
serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos
técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado
tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a
avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de
execução.

138. (CESPE/TCE-RN/2009) Considere que a Secretaria de Saúde do Estado


do Rio Grande do Norte tenha promovido a abertura de procedimento licitatório
para a contratação de item de tecnologia da informação. Ao analisar o objeto e
o valor da contratação, a autoridade responsável verificou que o bem não
poderia ser adquirido por meio de pregão e que o valor envolvido se adequava
ao limite previsto em lei para a modalidade convite. Diante disso, a autoridade
resolveu adotar a modalidade concorrência para a contratação do bem. Nessa
situação hipotética, a conclusão a que chegou a autoridade é autorizada pela
legislação vigente.

Comentários:

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CERTO. Nos casos em que couber convite, a Administração poderá


utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência (art. 23,
§4º)

139. (CESPE/TCE-RN/2009) Na contratação de bens e serviços de


informática, a administração adotará, obrigatoriamente, o tipo de licitação
melhor técnica, vedado o emprego de outro tipo de licitação.

Comentários:
ERRADO. Na contratação de bens e serviços de informática, a
administração adotará, obrigatoriamente, o tipo de licitação técnica e preço,
vedado o emprego de outro tipo de licitação (art. 45, §§4º e 5º).

140. (CESPE/TCE-RN/2009) Os contratos administrativos regulam-se pelas


chamadas cláusulas de privilégio e pelos preceitos de direito público, aplicando-
se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as
disposições de direito privado.

Comentários:
CERTO. Os contratos administrativos de que trata esta Lei nº 8666/93
regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público,
aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos
contratos e as disposições de direito privado (art. 54).

141. (CESPE/TCE-RN/2009) Existe previsão legal expressa para conferir


efeito suspensivo no recurso administrativo nas hipóteses de habilitação ou
inabilitação de licitante e contra o julgamento das propostas.

Comentários:
CERTO. Contra os atos praticados no procedimento licitatório, cabe
recurso administrativo, ou, quando não previsto, representação, no prazo
de 5 dias úteis, a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata (art. 109).
Ressalta-se que no caso de convite esses prazos são de 2 dias úteis (art.
109, §6º).

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Saibam que a Lei prevê recurso com efeito suspensivo contra a


habilitação ou a inabilitação e contra o julgamento das propostas (art.
109, §2º).
Contudo, não atribui efeito suspensivo aos recursos contra a anulação ou
a revogação da licitação, o indeferimento do pedido de inscrição em registro
cadastral, a alteração ou o cancelamento dele. Motivadamente, por razões de
interesse público, a Administração poderá conceder-lhes tal efeito.

IMPORTANTE:
Contra os atos praticados no procedimento licitatório, cabe recurso
administrativo, ou, quando não previsto, representação, no prazo de 5
dias úteis, a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, exceto no
caso de convite, em que esses prazos são de 2 dias úteis.
A Lei nº 8.666/93 só prevê recurso com efeito suspensivo contra a
habilitação ou a inabilitação e contra o julgamento das propostas.

142. (CESPE/TCE-RN/2009) Convite é a modalidade de licitação entre


interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições
exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento
das propostas, observada a necessária qualificação.

Comentários:
ERRADO.

Convite

É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu


objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo
de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do
instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com
antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas (art. 22, §3º).

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143. (CESPE/TCE-RN/2009) As casas legislativas, o Poder Judiciário e os


TCs estão obrigados a licitar, visto que são tidos como administração pública
direta.

Comentários:
CERTO. A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e
contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de
publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 1º).

IMPORTANTE:
A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e contratos
administrativos pertinentes a “PALCOS”: Publicidade, Alienações,
Locações, Compras, Obras, Serviços.

Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93, além dos órgãos da


administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas,
as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades
controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios (art. 1º, parágrafo único).

IMPORTANTE:
Sujeitam-se às regras da Lei nº 8.666/93:
• Órgãos da Administração Direta
• Entidades da Administração Indireta
• Entidades controladas direta e indiretamente por U/E/DF/M
• Fundos Especiais

Ademais, as obras, serviços, compras e alienações realizados pelos


órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Tribunal de Contas regem-se
pelas normas da Lei nº 8.666/93, no que couber, nas três esferas
administrativas (art. 117).

144. (CESPE/TCE-RN/2009) Consoante disposição expressa da Lei nº


8.666/1993, é vedada a licitação quando houver possibilidade de

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comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto


do presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional.

Comentários:
ERRADO. É dispensável a licitação quando houver possibilidade de
comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto
do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional (art. 24, IX).

ATENÇÃO:
Não sei se eu já falei isso antes (rs)... recomendo a memorização dos incisos
do art. 24 da Lei de Licitações.

145. (CESPE/TCE-RN/2009) As condutas ilegais no procedimento licitatório


que forem tipificadas como crime, ainda que sejam apenas tentadas, sujeitam
seus autores, quando servidores públicos, à perda do cargo, emprego ou
mandato eletivo.

Comentários:
CERTO. Os crimes definidos na Lei nº 8.666/93, ainda que
simplesmente tentados, sujeitam os seus autores, quando servidores
públicos, além das sanções penais, à perda do cargo, emprego, função ou
mandato eletivo (art. 83).

146. (CESPE/TCE-RN/2009) As compras realizadas pela administração


devem sempre atender ao princípio da padronização, que impõe
compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas,
quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantias
oferecidas.

Comentários:
ERRADO. As compras, sempre que possível, deverão (art. 15):
• atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade
de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o
caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia
oferecidas;

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• ser processadas através de sistema de registro de preços;


• submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às
do setor privado;
• ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar
as peculiaridades do mercado, visando economicidade;
• balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da
Administração Pública.

147. (CESPE/SECONT-ES/2009) No âmbito do sistema de registro de


preços, é facultado a uma unidade administrativa utilizar-se de registros
cadastrais de outros órgãos ou entidades da administração pública, não
havendo, nesse caso, qualquer violação ao princípio da obrigatoriedade da
licitação.

Comentários:
CERTO. Os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem
freqüentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de
habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, 1 ano (art.
34).
O registro cadastral deverá ser amplamente divulgado e deverá estar
permanentemente aberto aos interessados, obrigando-se a unidade por ele
responsável a proceder, no mínimo anualmente, através da imprensa oficial
e de jornal diário, a chamamento público para a atualização dos registros
existentes e para o ingresso de novos interessados (art. 34, §1º).
É facultado às unidades administrativas utilizarem-se de registros
cadastrais de outros órgãos ou entidades da Administração Pública (art.
34, §1º).

148. (CESPE/SECONT-ES/2009) Para viabilizar o controle dos gastos


públicos, qualquer cidadão pode requerer à administração pública os valores
das obras e os preços unitários de determinada obra executada.

Comentários:
CERTO. Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os
quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada
(art. 7º, §8º).

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149. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) A administração pública pode alienar bens


imóveis cuja aquisição tenha decorrido de dação em pagamento.

Comentários:
CERTO. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja
derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão
ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes
regras (art. 19):
• avaliação dos bens alienáveis;
• comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
• adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de
concorrência ou leilão

150. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) O autor do projeto básico para execução de


determinada obra pode participar do procedimento licitatório correspondente,
sendo vedada a participação apenas do autor do projeto executivo.

Comentários:
ERRADO. Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação
ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles
necessários (art. 9º):
• o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;
(*)
• empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do
projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente,
gerente, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a
voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado; (*)
• servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável
pela licitação.

(*) Poderão participar da licitação de obra ou serviço, ou da execução, como


consultor ou técnico, nas funções de fiscalização, supervisão ou
gerenciamento, exclusivamente a serviço da Administração interessada
(art. 9º, §1º).

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151. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) Considere que determinada secretaria de


governo estadual tenha publicado edital de licitação na modalidade
concorrência. Nessa situação, o licitante pode, até o dia da abertura dos
envelopes de habilitação, impugnar os termos do edital.

Comentários:
ERRADO. Decairá do direito de impugnar os termos do edital de
licitação perante a administração o licitante que não o fizer até (art. 41, §2º):
• o 2º dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de
habilitação em concorrência;
• a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de
preços ou concurso, ou
• a realização de leilão.

152. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) Nos casos de grave perturbação da ordem,


a licitação é inexigível.

Comentários:
ERRADO. Se a questão falou em inexigibilidade, então se lembrem do
nosso bizu! Ele se aplica? Vamos ver! A inexigibilidade de licitação é
caracterizada pela inexistência de viabilidade jurídica de competição
(fornecedor exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados).
Não! Nosso bizu não se aplica! Logo, o caso em análise não configura
hipótese de inexigibilidade de licitação. Ou seja, “matamos” a questão sem
precisar recorrer ao art. 24 da Lei. Que beleza!
Para corroborar o nosso raciocínio, eis a redação do art. 24, III: é
dispensável a licitação nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

153. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) Quando a administração pública realiza


licitação para execução de determinada obra, ela torna-se responsável,
solidariamente com a contratada, pelos encargos previdenciários resultantes da
execução do contrato.

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Comentários:
CERTO. A Administração Pública responde solidariamente (e não
subsidiariamente) com o contratado pelos encargos previdenciários
resultantes da execução do contrato (art. 71, §2º).

IMPORTANTE:
A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos
encargos previdenciários resultantes da execução do contrato.

154. (CESPE/UNIPAMPA/2009) As normas gerais acerca das licitações e dos


contratos públicos, previstas na Lei n.º 8.666/1993, não são aplicáveis às
empresas públicas nem às sociedades de economia mista.

Comentários:
ERRADO. Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93, além dos órgãos
da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações
públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e
demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios (art. 1º, parágrafo único).

IMPORTANTE:
Sujeitam-se às regras da Lei nº 8.666/93:
• Órgãos da Administração Direta
• Entidades da Administração Indireta
• Entidades controladas direta e indiretamente por U/E/DF/M
• Fundos Especiais

155. (CESPE/UNIPAMPA/2009) É possível a realização de procedimento


licitatório de forma sigilosa.

Comentários:
ERRADO.

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Princípio da publicidade

Os atos da licitação devem ser públicos. Todos os interessados têm o direito de


conhecer todos os termos da licitação. Por isso, a licitação não será sigilosa,
sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo
quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura (princípio
do sigilo na apresentação das propostas) (art. 3º, § 3º).

156. (CESPE/UNIPAMPA/2009) A violação ao sigilo das propostas constitui


crime.

Comentários:
CERTO. Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento
licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo constitui
crime, passível de detenção, de 2 a 3 anos, e multa (art. 94).

157. (CESPE/UNIPAMPA/2009) As hipóteses de dispensa de licitação


encontram-se taxativamente enumeradas na Lei n.º 8.666/1993.

Comentários:
CERTO.

IMPORTANTE:
• A regra geral é a obrigatoriedade de licitação.
• Há casos excepcionais que impedem ou dispensam a realização de
licitação.
• Os casos de dispensa de licitação estão previstos taxativamente na
lei, ao passo que as hipóteses de inexigibilidade de licitação são
meramente exemplificativas.

158. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Todas as modalidades de licitação serão


precedidas de edital, que torna pública a realização da licitação.

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Comentários:
ERRADO. Edital é o instrumento mediante o qual a Administração torna
pública a realização de uma licitação. Não é utilizado as licitações na
modalidade convite, que utiliza a carta-convite.

159. (CESPE/UNIPAMPA/2009) O concurso é uma modalidade de licitação.

Comentários:
CERTO. São modalidades de licitação (C3LT) (art. 22): Concorrência,
Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços.
Constituem tipos de licitação (art. 45, §1º): Menor preço, Melhor
técnica; Técnica e preço; e Maior lance ou oferta.

160. (CESPE/UNIPAMPA/2009) A impugnação do edital da licitação poderá


ser feita apenas pelos participantes do certame.

Comentários:
ERRADO. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de
licitação por irregularidade na aplicação da Lei nº 8.666/93. O pedido de
impugnação deverá ser protocolado até 5 dias úteis antes da data fixada
para a abertura dos envelopes de habilitação. A Administração deverá
julgar e responder à impugnação em até 3 dias úteis (art. 41, §1º).

161. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Todos os membros das comissões de


licitação deverão ser servidores qualificados e pertencentes aos quadros
permanentes dos órgãos da administração.

Comentários:
ERRADO. A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a
sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas
por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 membros, sendo
pelo menos 2 deles servidores qualificados pertencentes aos quadros
permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação
(art. 51).

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IMPORTANTE:
Pelo menos 2 dos membros (ou seja, não são todos...) das comissões de
licitação deverão ser servidores qualificados e pertencentes aos quadros
permanentes dos órgãos da administração responsáveis pela licitação.

162. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Após a fase da habilitação, o licitante não


poderá mais desistir da proposta apresentada, salvo por motivo justo
decorrente de fato superveniente e aceito pela comissão de licitação.

Comentários:
CERTO. Após a fase de habilitação, não cabe desistência de
proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e
aceito pela Comissão (art. 43, §6º).

163. (CESPE/SEAPA-DF/2009) É possível a dispensa de licitação para a


hipótese em que a administração pública do DF celebre contratos de prestação
de serviços com organização social devidamente qualificada no âmbito distrital.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação para a celebração de contratos de
prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito
das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no
contrato de gestão (art. 24, XXIV).

164. (CESPE/SEAPA-DF/2009) O leilão é aplicável nos casos de venda de


bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de determinados bens imóveis,
a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

Comentários:
CERTO.

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Leilão

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de


bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos
judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance,
igual ou superior ao valor da avaliação (art. 22, §5º).

IMPORTANTE:
No leilão, a administração tem por objetivo:
• a venda de bens móveis inservíveis;
• a venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados; ou
• a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição
haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento.

165. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Para casos de guerra ou grave perturbação


da ordem, tem-se típica hipótese de dispensa de licitação.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação nos casos de guerra ou grave
perturbação da ordem (art. 24, III).

166. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Os contratos administrativos de que trata a


Lei de Licitações regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito
público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos
contratos e as disposições de direito privado.

Comentários:
CERTO. De novo!!! Os contratos administrativos de que trata esta Lei
nº 8666/93 regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito
público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral
dos contratos e as disposições de direito privado (art. 54).

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167. (CESPE/SEAPA-DF/2009) As modalidades licitatórias de convite e de


concurso podem ser combinadas para a criação de modalidades mistas de
licitação.

Comentários:
ERRADO. São modalidades de licitação (C3LT) (art. 22):
Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços. É vedada a
criação de outras modalidades ou a combinação delas (Lei nº 8.666/93, art.
22, §8º).

(CESPE/SEAPA-DF/2009) A pesquisa de mercado e a busca pela melhor


oferta são práticas normalmente utilizadas por muitas pessoas no dia-a-dia.
Embora sejam facultativas na iniciativa privada, essas práticas merecem
atenção nos âmbitos jurídico, administrativo e financeiro, quando associadas
aos agentes públicos. Nesse contexto, a defesa do interesse coletivo e da coisa
pública encontra nos procedimentos licitatórios um instrumento de controle e
publicidade. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.

168. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Na modalidade de registro de preço,


qualquer cidadão pode impugnar o preço constante do registro, desde que se
comprove a incompatibilidade desse com o praticado pelo mercado.

Comentários:
CERTO. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço
constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço
vigente no mercado (art. 15, §6º)

IMPORTANTE:
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, o Sistema de Registro e Preços
(SRP) “é um meio apto a viabilizar diversas contratações de compras,
concomitantes ou sucessivas, sem a realização de um específico procedimento
licitatório previamente a cada uma, por um ou mais de um órgão ou entidade
da Administração Pública”. Portanto, o SRP serve para a contratação direta de
compras com os fornecedores registrados.

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169. (CESPE/MPOG/2009) Concorrência, tomada de preços, convite,


concurso e leilão são modalidades de licitação previstas na Lei nº 8.666/1993.

Comentários:
CERTO. São modalidades de licitação (C3LT) (art. 22): Concorrência,
Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços.

MODALIDADES (C3LT)
(procedimentos a serem adotados)

Concorrência

Concurso

Convite

Leilão

Tomada de Preços

170. (CESPE/MPOG/2009) Qualquer interessado que possua os requisitos


mínimos pedidos pelo edital pode participar de licitações sob a modalidade da
concorrência.

Comentários:
CERTO.

Concorrência

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial


de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de
qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (art. 22, §1º).

171. (CESPE/MPOG/2009) Contratos de valores mais elevados são


submetidos à licitação pela modalidade convite.

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Comentários:
ERRADO.

VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

172. (CESPE/MPOG/2009) Em geral, a compra de bens imóveis pela


administração pública somente pode ser feita pela modalidade de licitação
concorrência, independentemente do valor do imóvel.

Comentários:
CERTO. A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer
que seja o valor de seu objeto, na compra ou alienação de bens imóveis,
ressalvado os imóveis adquiridos mediante procedimento judicial ou dação
em pagamento, que também podem ser alienados por leilão (art. 23, §3º).

173. (CESPE/MPOG/2009) Em qualquer situação, é permitido à


administração pública ter preferência por alguma marca de produto ao licitar.

Comentários:
ERRADO. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial (art. 25):
• para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam
ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial
exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação
de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de
registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a

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obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação


Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
• para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados,
de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de
publicidade e divulgação;
• para contratação de profissional de qualquer setor artístico,
diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

174. (CESPE/MPOG/2009) É obrigatória a licitação no caso de contratação


do fornecimento ou do suprimento de energia elétrica com concessionário,
permissionário ou autorizado.

Comentários:
ERRADO. É dispensável a licitação na contratação de fornecimento ou
suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário,
permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica
(art. 24, XXII).

175. (CESPE/MPOG/2009) A inviabilidade de competição torna a licitação


inexigível.

Comentários:
CERTO. Olha o nosso bizu aí, gente!!!!!!! A inexigibilidade de licitação é
caracterizada pela inexistência de viabilidade jurídica de competição
(fornecedor exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados).

176. (CESPE/MPOG/2009) De acordo com a Lei nº 8.666/1993, os


contratos de publicidade da administração pública com terceiros dispensam a
licitação.

Comentários:
ERRADO. Em regra, as obras, serviços, inclusive de publicidade,
compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração

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Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas


de licitação (art. 2º).

IMPORTANTE:
Quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de
licitação (PALCOS PC): Publicidade, Alienações, Locações, Compras,
Obras, Serviços, Permissões e Concessões.

177. (CESPE/MPOG/2009) A administração indireta também está obrigada


a proceder à licitação, não obstante as empresas públicas e sociedades de
economia mista poderem ter lei específica a respeito do assunto.

Comentários:
CERTO. Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93, além dos órgãos
da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações
públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios (art. 1º, parágrafo único).
Não obstante, as sociedades de economia mista, empresas e fundações
públicas e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União e
pela U, E, DF e M editarão regulamentos próprios devidamente publicados,
ficando sujeitas às disposições da Lei nº 8.666/93 (art. 119).

IMPORTANTE:
Sujeitam-se às regras da Lei nº 8.666/93:
• Órgãos da Administração Direta
• Entidades da Administração Indireta
• Entidades controladas direta e indiretamente por U/E/DF/M
• Fundos Especiais

178. (CESPE/MPOG/2009) A moralidade administrativa é um dos


fundamentos do procedimento da licitação.

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Comentários:
CERTO.

ANTES DA MP nº 495/2010 DEPOIS DA MP nº 495/2010

A licitação destina-se a garantir a A licitação destina-se a garantir a


observância do princípio observância do princípio
constitucional da isonomia e a constitucional da isonomia, a
selecionar a proposta mais seleção da proposta mais
vantajosa (e não a de preço mais vantajosa (e não a de preço mais
barato) para a Administração e será barato) para a administração e a
processada e julgada em estrita promoção do desenvolvimento
conformidade com os princípios nacional, e será processada e julgada
básicos da legalidade, da em estrita conformidade com os
impessoalidade, da moralidade, da princípios básicos da legalidade, da
igualdade, da publicidade, da impessoalidade, da moralidade, da
probidade administrativa, da igualdade, da publicidade, da
vinculação ao instrumento probidade administrativa, da
convocatório, do julgamento vinculação ao instrumento
objetivo e dos que lhes são correlatos convocatório, do julgamento
(art. 3º). objetivo e dos que lhes são
correlatos. (art. 3º).

179. (CESPE/MPOG/2009) No procedimento da licitação, a lei recomenda


que haja uma comissão de licitação, integrada por, no mínimo, cinco membros.

Comentários:
ERRADO. A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a
sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas
por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 membros, sendo
pelo menos 2 deles servidores qualificados pertencentes aos quadros
permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação
(art. 51).

180. (CESPE/MPOG/2009) O edital é considerado a lei interna que rege o


procedimento da licitação.

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Comentários:
CERTO. O edital é o ato convocatório da licitação e sua principal
função é estabelecer as regras definidas para a realização do certame, as
quais são de observância obrigatória, tanto pela Administração Pública,
quanto pelos licitantes. É por isso que Hely Lopes Meirelles diz que o edital “é
a lei interna da licitação”.
Nos ensinamentos de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, “edital é o
instrumento por meio do qual a Administração torna pública a realização de
uma licitação. É o meio utilizado para todas as modalidades de licitação, exceto
a modalidade convite. A intenção de licitar é divulgada pela publicação de
aviso com o resumo do edital, nos termos do art. 21 da Lei.”
Por oportuno, reproduzo o art. 40 da Lei nº 8.666/93, que estabelece
diversas regras acerca do edital. Memorizem-nas!

LEI Nº 8.666/93, ART. 40:


O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o
nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de
execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o
local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como
para início da abertura dos envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o
seguinte:
I - objeto da licitação, em descrição sucinta e clara;
II - prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos
instrumentos, como previsto no art. 64 desta Lei, para execução do contrato e
para entrega do objeto da licitação;
III - sanções para o caso de inadimplemento;
IV - local onde poderá ser examinado e adquirido o projeto básico;
V - se há projeto executivo disponível na data da publicação do edital de
licitação e o local onde possa ser examinado e adquirido;
VI - condições para participação na licitação, em conformidade com os
arts. 27 a 31 desta Lei, e forma de apresentação das propostas;
VII - critério para julgamento, com disposições claras e parâmetros
objetivos;
VIII - locais, horários e códigos de acesso dos meios de
comunicação à distância em que serão fornecidos elementos, informações e
esclarecimentos relativos à licitação e às condições para atendimento das
obrigações necessárias ao cumprimento de seu objeto;

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IX - condições equivalentes de pagamento entre empresas


brasileiras e estrangeiras, no caso de licitações internacionais;
X - o critério de aceitabilidade dos preços unitário e global,
conforme o caso, permitida a fixação de preços máximos e vedados a fixação
de preços mínimos, critérios estatísticos ou faixas de variação em relação a
preços de referência, ressalvado o disposto nos parágrafos 1º e 2º do art. 48;
XI - critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo
de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a
data prevista para apresentação da proposta, ou do orçamento a que essa
proposta se referir, até a data do adimplemento de cada parcela;
XIII - limites para pagamento de instalação e mobilização para
execução de obras ou serviços que serão obrigatoriamente previstos em
separado das demais parcelas, etapas ou tarefas;
XIV - condições de pagamento, prevendo:
a) prazo de pagamento não superior a 30 dias, contado a partir da data
final do período de adimplemento de cada parcela;
b) cronograma de desembolso máximo por período, em conformidade
com a disponibilidade de recursos financeiros;
c) critério de atualização financeira dos valores a serem pagos, desde
a data final do período de adimplemento de cada parcela até a data do efetivo
pagamento;
d) compensações financeiras e penalizações, por eventuais atrasos, e
descontos, por eventuais antecipações de pagamentos;
e) exigência de seguros, quando for o caso;
XV - instruções e normas para os recursos previstos nesta Lei;
XVI - condições de recebimento do objeto da licitação;
XVII - outras indicações específicas ou peculiares da licitação.
§ 1o O original do edital deverá ser datado, rubricado em todas as folhas
e assinado pela autoridade que o expedir, permanecendo no processo de
licitação, e dele extraindo-se cópias integrais ou resumidas, para sua
divulgação e fornecimento aos interessados.
§ 2o Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:
I - o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes,
desenhos, especificações e outros complementos;
II - orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários;
III - a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o
licitante vencedor;
IV - as especificações complementares e as normas de execução

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pertinentes à licitação.
§ 3o Para efeito do disposto nesta Lei, considera-se como adimplemento
da obrigação contratual a prestação do serviço, a realização da obra, a
entrega do bem ou de parcela destes, bem como qualquer outro evento
contratual a cuja ocorrência esteja vinculada a emissão de documento de
cobrança.
§ 4o Nas compras para entrega imediata, assim entendidas aquelas
com prazo de entrega até 30 dias da data prevista para apresentação da
proposta, poderão ser dispensadas:
I - o disposto no inciso XI deste artigo (critério de reajuste);
II - a atualização financeira a que se refere a alínea "c" do inciso XIV deste
artigo, correspondente ao período compreendido entre as datas do
adimplemento e a prevista para o pagamento, desde que não superior a
quinze dias.

Amigos(as),
A segunda parte desta aula será disponibilizada na sexta-feira, dia
06/08. Até lá!
Bons estudos,
Anderson Luiz

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

121. (CESPE/EMBASA/2010) É inexigível a licitação no caso de contratação


de profissional do setor artístico, desde que devidamente consagrado pela
crítica especializada e comprovada sua aptidão por títulos acadêmicos.

122. (CESPE/EMBASA/2010) Considere a seguinte situação hipotética. O


responsável pelas contratações em certa secretaria de governo da Bahia editou
uma norma interna determinando que, nos editais de licitação ou em seus
anexos, não deveriam ser incluídos os orçamentos estimados nem as planilhas
de quantitativos e preços unitários, uma vez que tais informações poderiam
direcionar o resultado da licitação. Nessa situação, agiu corretamente a
autoridade, ao editar a referida norma.

123. (CESPE/EMBASA/2010) Na execução indireta de obras ou serviços pelo


poder público, ocorre o regime de empreitada por preço unitário, quando se
contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades
determinadas.

124. (CESPE/EMBASA/2010) Os valores definidos como limites para a


aplicação das modalidades convite, tomada de preço e concorrência, no estado
da Bahia, são maiores do que os valores fixados pela União, na sua área de
competência, para situações idênticas.

125. (CESPE/TRE-MT/2010) Com exceção dos casos de obras executadas e


exploradas sob o regime de concessão, é vedado incluir no objeto da licitação a
obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua
origem.

126. (CESPE/TRE-MT/2010) Convite é o tipo de licitação direcionada para


interessados pré-cadastrados ou que manifestem o seu interesse até 72 horas
antes da apresentação das propostas, desde que comprovem atender as demais
exigências do certame.

127. (CESPE/TRE-MT/2010) É admitida a inclusão no objeto da licitação de


fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos
quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou
executivo.

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128. (CESPE/TRE-MT/2010) É inexigível a licitação quando a União tiver de


intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o
abastecimento.

129. (CESPE/TRE-MT/2010) É facultada à administração, nas concorrências


de âmbito internacional, estabelecer apenas em favor dos licitantes estrangeiros
a possibilidade de promover cotação de preços em moeda estrangeira.

130. (CESPE/MPS/2010) Cabe apenas aos órgãos de controle e ao Ministério


Público requerer à administração pública os quantitativos das obras e preços
unitários de determinada obra executada.

131. (CESPE/MPS/2010) A inexistência de orçamento detalhado em


planilhas que expressem a composição de todos os custos unitários implica a
nulidade dos atos ou contratos administrativos realizados e a responsabilidade
de quem lhes tenha dado causa.

132. (CESPE/PM-DF/2010) As normas que determinam que obras, serviços,


compras e alienações no âmbito da administração pública sejam contratados
mediante processo de licitação pública visam garantir a observância do princípio
da isonomia.

133. (CESPE/PM-DF/2010) De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, a


concorrência é um tipo de licitação.

134. (CESPE/PM-DF/2010) Com o advento da CF, as contratações por meio


da modalidade convite passaram a ser consideradas inconstitucionais.

135. (CESPE/DPE-AL/2009) Constitui hipótese de inexigibilidade de licitação


a contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins
lucrativos e de comprovada idoneidade, para a prestação de serviços ou
fornecimento de mão de obra, desde que o preço contratado seja compatível
com o de mercado.

136. (CESPE/DPE-AL/2009) O leilão é modalidade de licitação entre


interessados devidamente cadastrados para a venda de bens móveis inservíveis
para a administração.

137. (CESPE/TCE-RN/2009) Na elaboração dos projetos básicos e projetos


executivos de obras e serviços, o setor técnico competente deve considerar a

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segurança, a funcionalidade e a economia na execução. O impacto ambiental,


contudo, não deve ser avaliado nesse momento.

138. (CESPE/TCE-RN/2009) Considere que a Secretaria de Saúde do Estado


do Rio Grande do Norte tenha promovido a abertura de procedimento licitatório
para a contratação de item de tecnologia da informação. Ao analisar o objeto e
o valor da contratação, a autoridade responsável verificou que o bem não
poderia ser adquirido por meio de pregão e que o valor envolvido se adequava
ao limite previsto em lei para a modalidade convite. Diante disso, a autoridade
resolveu adotar a modalidade concorrência para a contratação do bem. Nessa
situação hipotética, a conclusão a que chegou a autoridade é autorizada pela
legislação vigente.

139. (CESPE/TCE-RN/2009) Na contratação de bens e serviços de


informática, a administração adotará, obrigatoriamente, o tipo de licitação
melhor técnica, vedado o emprego de outro tipo de licitação.

140. (CESPE/TCE-RN/2009) Os contratos administrativos regulam-se pelas


chamadas cláusulas de privilégio e pelos preceitos de direito público, aplicando-
se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as
disposições de direito privado.

141. (CESPE/TCE-RN/2009) Existe previsão legal expressa para conferir


efeito suspensivo no recurso administrativo nas hipóteses de habilitação ou
inabilitação de licitante e contra o julgamento das propostas.

142. (CESPE/TCE-RN/2009) Convite é a modalidade de licitação entre


interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições
exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento
das propostas, observada a necessária qualificação.

143. (CESPE/TCE-RN/2009) As casas legislativas, o Poder Judiciário e os


TCs estão obrigados a licitar, visto que são tidos como administração pública
direta.

144. (CESPE/TCE-RN/2009) Consoante disposição expressa da Lei nº


8.666/1993, é vedada a licitação quando houver possibilidade de
comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto
do presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional.

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145. (CESPE/TCE-RN/2009) As condutas ilegais no procedimento licitatório


que forem tipificadas como crime, ainda que sejam apenas tentadas, sujeitam
seus autores, quando servidores públicos, à perda do cargo, emprego ou
mandato eletivo.

146. (CESPE/TCE-RN/2009) As compras realizadas pela administração


devem sempre atender ao princípio da padronização, que impõe
compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas,
quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantias
oferecidas.

147. (CESPE/SECONT-ES/2009) No âmbito do sistema de registro de


preços, é facultado a uma unidade administrativa utilizar-se de registros
cadastrais de outros órgãos ou entidades da administração pública, não
havendo, nesse caso, qualquer violação ao princípio da obrigatoriedade da
licitação.

148. (CESPE/SECONT-ES/2009) Para viabilizar o controle dos gastos


públicos, qualquer cidadão pode requerer à administração pública os valores
das obras e os preços unitários de determinada obra executada.

149. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) A administração pública pode alienar bens


imóveis cuja aquisição tenha decorrido de dação em pagamento.

150. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) O autor do projeto básico para execução de


determinada obra pode participar do procedimento licitatório correspondente,
sendo vedada a participação apenas do autor do projeto executivo.

151. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) Considere que determinada secretaria de


governo estadual tenha publicado edital de licitação na modalidade
concorrência. Nessa situação, o licitante pode, até o dia da abertura dos
envelopes de habilitação, impugnar os termos do edital.

152. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) Nos casos de grave perturbação da ordem,


a licitação é inexigível.

153. (CESPE/SEPLAG-DF/2009) Quando a administração pública realiza


licitação para execução de determinada obra, ela torna-se responsável,

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solidariamente com a contratada, pelos encargos previdenciários resultantes da


execução do contrato.

154. (CESPE/UNIPAMPA/2009) As normas gerais acerca das licitações e dos


contratos públicos, previstas na Lei n.º 8.666/1993, não são aplicáveis às
empresas públicas nem às sociedades de economia mista.

155. (CESPE/UNIPAMPA/2009) É possível a realização de procedimento


licitatório de forma sigilosa.

156. (CESPE/UNIPAMPA/2009) A violação ao sigilo das propostas constitui


crime.

157. (CESPE/UNIPAMPA/2009) As hipóteses de dispensa de licitação


encontram-se taxativamente enumeradas na Lei n.º 8.666/1993.

158. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Todas as modalidades de licitação serão


precedidas de edital, que torna pública a realização da licitação.

159. (CESPE/UNIPAMPA/2009) O concurso é uma modalidade de licitação.

160. (CESPE/UNIPAMPA/2009) A impugnação do edital da licitação poderá


ser feita apenas pelos participantes do certame.

161. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Todos os membros das comissões de


licitação deverão ser servidores qualificados e pertencentes aos quadros
permanentes dos órgãos da administração.

162. (CESPE/UNIPAMPA/2009) Após a fase da habilitação, o licitante não


poderá mais desistir da proposta apresentada, salvo por motivo justo
decorrente de fato superveniente e aceito pela comissão de licitação.

163. (CESPE/SEAPA-DF/2009) É possível a dispensa de licitação para a


hipótese em que a administração pública do DF celebre contratos de prestação
de serviços com organização social devidamente qualificada no âmbito distrital.

164. (CESPE/SEAPA-DF/2009) O leilão é aplicável nos casos de venda de


bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente

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apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de determinados bens imóveis,


a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

165. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Para casos de guerra ou grave perturbação


da ordem, tem-se típica hipótese de dispensa de licitação.

166. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Os contratos administrativos de que trata a


Lei de Licitações regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito
público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos
contratos e as disposições de direito privado.

167. (CESPE/SEAPA-DF/2009) As modalidades licitatórias de convite e de


concurso podem ser combinadas para a criação de modalidades mistas de
licitação.

(CESPE/SEAPA-DF/2009) A pesquisa de mercado e a busca pela melhor


oferta são práticas normalmente utilizadas por muitas pessoas no dia-a-dia.
Embora sejam facultativas na iniciativa privada, essas práticas merecem
atenção nos âmbitos jurídico, administrativo e financeiro, quando associadas
aos agentes públicos. Nesse contexto, a defesa do interesse coletivo e da coisa
pública encontra nos procedimentos licitatórios um instrumento de controle e
publicidade. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.

168. (CESPE/SEAPA-DF/2009) Na modalidade de registro de preço,


qualquer cidadão pode impugnar o preço constante do registro, desde que se
comprove a incompatibilidade desse com o praticado pelo mercado.

169. (CESPE/MPOG/2009) Concorrência, tomada de preços, convite,


concurso e leilão são modalidades de licitação previstas na Lei nº 8.666/1993.

170. (CESPE/MPOG/2009) Qualquer interessado que possua os requisitos


mínimos pedidos pelo edital pode participar de licitações sob a modalidade da
concorrência.

171. (CESPE/MPOG/2009) Contratos de valores mais elevados são


submetidos à licitação pela modalidade convite.

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172. (CESPE/MPOG/2009) Em geral, a compra de bens imóveis pela


administração pública somente pode ser feita pela modalidade de licitação
concorrência, independentemente do valor do imóvel.

173. (CESPE/MPOG/2009) Em qualquer situação, é permitido à


administração pública ter preferência por alguma marca de produto ao licitar.

174. (CESPE/MPOG/2009) É obrigatória a licitação no caso de contratação


do fornecimento ou do suprimento de energia elétrica com concessionário,
permissionário ou autorizado.

175. (CESPE/MPOG/2009) A inviabilidade de competição torna a licitação


inexigível.

176. (CESPE/MPOG/2009) De acordo com a Lei nº 8.666/1993, os


contratos de publicidade da administração pública com terceiros dispensam a
licitação.

177. (CESPE/MPOG/2009) A administração indireta também está obrigada


a proceder à licitação, não obstante as empresas públicas e sociedades de
economia mista poderem ter lei específica a respeito do assunto.

178. (CESPE/MPOG/2009) A moralidade administrativa é um dos


fundamentos do procedimento da licitação.

179. (CESPE/MPOG/2009) No procedimento da licitação, a lei recomenda


que haja uma comissão de licitação, integrada por, no mínimo, cinco membros.

180. (CESPE/MPOG/2009) O edital é considerado a lei interna que rege o


procedimento da licitação.

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GABARITO

121-E 122-E 123-C 124-E 125-C 126-E 127-E 128-E 129-E 130-E

131-C 132-C 133-E 134-E 135-E 136-E 137-E 138-C 139-E 140-C

141-C 142-E 143-C 144-E 145-C 146-E 147-C 148-C 149-C 150-E

151-E 152-E 153-C 154-E 155-E 156-C 157-C 158-E 159-C 160-E

161-E 162-C 163-C 164-C 165-C 166-C 167-E 168-C 169-C 170-C

171-E 172-C 173-E 174-E 175-C 176-E 177-C 178-C 179-E 180-C

BIBLIOGRAFIA

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo


Descomplicado. São Paulo: Método, 2009.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio
de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas,
2008.
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos
Administrativos. São Paulo: Dialética, 2010.
JUSTEN FILHO, Marçal. Pregão: Comentários à Legislação do Pregão
Comum e Eletrônico. São Paulo: Dialética, 2009.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo:
Malheiros, 2008.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São
Paulo: Malheiros, 2008.

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AULA 02 (2ª parte)

ASSUNTO:
Lei nº 8.666/93 (parte 2) – 120 questões

181. (CESPE/MPOG/2009) A licitação visa selecionar a proposta mais


vantajosa para a administração pública, respeitada a isonomia entre os
partícipes.

Comentários:
CERTO.

ANTES DA MP nº 495/2010 DEPOIS DA MP nº 495/2010

A licitação destina-se a garantir a A licitação destina-se a garantir a


observância do princípio observância do princípio
constitucional da isonomia e a constitucional da isonomia, a
selecionar a proposta mais seleção da proposta mais
vantajosa (e não a de preço mais vantajosa (e não a de preço mais
barato) para a Administração e será barato) para a administração e a
processada e julgada em estrita promoção do desenvolvimento
conformidade com os princípios nacional, e será processada e julgada
básicos da legalidade, da em estrita conformidade com os
impessoalidade, da moralidade, da princípios básicos da legalidade, da
igualdade, da publicidade, da impessoalidade, da moralidade, da
probidade administrativa, da igualdade, da publicidade, da
vinculação ao instrumento probidade administrativa, da
convocatório, do julgamento vinculação ao instrumento
objetivo e dos que lhes são correlatos convocatório, do julgamento
(art. 3º). objetivo e dos que lhes são
correlatos. (art. 3º).

182. (CESPE/MPOG/2009) Apenas o cidadão que se mostrar qualificado a


participar da licitação é considerado parte legítima para impugnar um edital por
irregularidade na aplicação da Lei de Licitação.

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Comentários:
ERRADO. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de
licitação por irregularidade na aplicação da Lei nº 8.666/93. O pedido de
impugnação deverá ser protocolado até 5 dias úteis antes da data fixada
para a abertura dos envelopes de habilitação. A Administração deverá
julgar e responder à impugnação em até 3 dias úteis (art. 41, §1º).

183. (CESPE/MPOG/2009) Em tempos de guerra, pode-se dispensar a


licitação.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação nos casos de guerra ou grave
perturbação da ordem (art. 24, III).

184. (CESPE/BACEN/2009) Convite é a modalidade de licitação entre


interessados do ramo pertinente ao seu objeto, convidados em número mínimo
de três pela unidade administrativa, não havendo necessidade de estender o
convite aos demais cadastrados, mesmo que esses manifestem seu interesse
com antecedência de até vinte e quatro horas da apresentação das propostas.

Comentários:
ERRADO.

Convite

É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu


objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo
de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do
instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com
antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas (art. 22, §3º).

185. (CESPE/BACEN/2009) É dispensável a licitação na contratação da


coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis

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ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por


associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de
baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais
recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas,
ambientais e de saúde pública.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação na contratação da coleta,
processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos
recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de
lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente
por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como
catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis
com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública (art. 24, XXVII)

186. (CESPE/BACEN/2009) Conforme a Lei n.° 8.666/1993, a inadimplência


do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais,
poderá restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive
perante o registro de imóveis, por parte da administração pública.

Comentários:
ERRADO. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato
(Lei nº 8.666/93, art. 71).
Nesse contexto, a inadimplência do contratado, com referência aos
encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração
Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o
objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e
edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis (art. 71, §1º).

187. (CESPE/BACEN/2009) A alteração do contrato administrativo, em face


da necessidade de observar o equilíbrio econômico e financeiro, deverá ser feita
de forma unilateral pela administração.

Comentários:
ERRADO. Os contratos administrativos poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos (art. 65):

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• Por acordo das partes (alteração bilateral):


 Quando conveniente a substituição da garantia de execução;
 Quando necessária a modificação do regime de execução da obra
ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de
verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais
originários;
 Quando necessária a modificação da forma de pagamento, por
imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial
atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao
cronograma financeiro fixado, sem a correspondente
contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou
serviço;
 Para restabelecer a relação que as partes pactuaram
inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição
da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou
fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de
sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém de
conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da
execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso
fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica
extraordinária e extracontratual.

188. (CESPE/MCT/2009) Os contratos para a prestação de serviços técnicos


profissionais especializados devem, obrigatoriamente, ser celebrados mediante
a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

Comentários:
ERRADO. Nos termos da Lei nº 8.666/93, é inexigível a licitação
quando houver inviabilidade de competição, em especial, para a contratação de
serviços técnicos profissionais especializados, de natureza singular, com
profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação (art. 25, II).
Consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os
trabalhos relativos a (art. 13):
• estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;
• pareceres, perícias e avaliações em geral;
• assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou
tributárias;

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• fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;


• patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
• treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
• restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

189. (CESPE/MCT/2009) Para preservar-lhe o caráter competitivo, a licitação


deve ser sigilosa, sendo inacessíveis ao público os atos de seu procedimento,
até mesmo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

Comentários:
ERRADO.

Princípio da publicidade

Os atos da licitação devem ser públicos. Todos os interessados têm o direito de


conhecer todos os termos da licitação. Por isso, a licitação não será sigilosa,
sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo
quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura (princípio
do sigilo na apresentação das propostas) (art. 3º, § 3º).

ATENÇÃO:
Amigos(as), o CESPE adora dizer que a licitação será sigilosa. Não caia nessa
“pegadinha”!

190. (CESPE/MCT/2009) Tomada de preços é a modalidade de licitação


entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar,
comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital
para execução de seu objeto.

Comentários:
ERRADO.

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Tomada de Preços

É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou


que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o
terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a
necessária qualificação (art. 22, §2º).


Concorrência

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial


de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de
qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (art. 22, §1º).

ATENÇÃO:
É muito comum, nas provas do CESPE, haver questões exigindo o
conhecimento dos conceitos das modalidades de licitação.
Normalmente, as questões não são complicadas. Em regra, a banca limita-se a
conceituar uma modalidade com a definição de outra.
Por isso, recomendo que vocês memorizem o conceito de cada modalidade de
licitação. Garanto que haverá uma questão desse tipo na prova!

191. (CESPE/MCT/2009) É vedada a utilização das modalidades tomada de


preços e convite para as licitações internacionais.

Comentários:
ERRADO. A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer
que seja o valor de seu objeto (art. 23, §3º):
• na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado os imóveis
adquiridos mediante procedimento judicial ou dação em pagamento,
que também podem ser alienados por leilão,
• nas concessões de direito real de uso; e
• nas licitações internacionais, admitindo-se neste caso, observados os
limites legais (conforme tabela abaixo), a tomada de preços, quando o
órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de

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fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem


ou serviço no País.

VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

192. (CESPE/MCT/2009) É permitida a utilização da modalidade convite ou


tomada de preços, conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou
serviço, ou para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local, que
possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, ainda que o somatório
de seus valores caracterize o caso de tomada de preços ou concorrência, exceto
para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas
ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço.

Comentários:
ERRADO. É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada
de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou
serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo
local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre
que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços"
ou "concorrência", respectivamente, exceto para as parcelas de natureza
específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de
especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço (art. 23,
§5º).

193. (CESPE/MCT/2009) É inexigível a licitação quando houver possibilidade


de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em
decreto do presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional.

Comentários:

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ERRADO. É dispensável a licitação quando houver possibilidade de


comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em
decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa
Nacional (art. 24, IX).

ATENÇÃO:
É possível acertar essa questão mesmo não se lembrando das hipóteses de
licitação dispensável previstas no art. 24. Para isso, basta verificar se o nosso
bizu se aplica no caso citado no enunciado.
Fazendo isso, temos o seguinte: a inexigibilidade de licitação é caracterizada
pela inexistência de viabilidade jurídica de competição (fornecedor
exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados). Ou seja, o nosso bizu
não se aplica. Logo, não é caso de inexigibilidade. Moleza, né?

194. (CESPE/MCT/2009) É dispensável a licitação para contratação de


profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por meio de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião
pública.

Comentários:
ERRADO. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial, para contratação de profissional de qualquer
setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública (art. 25, III).
Lembrem-se do nosso bizu: a inexigibilidade de licitação é caracterizada
pela inexistência de viabilidade jurídica de competição (fornecedor
exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados).

195. (CESPE/MCT/2009) Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer


interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou
de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, podendo ainda ser
utilizada para a alienação de bens imóveis, em determinadas situações, a quem
oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

Comentários:
CERTO.

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Leilão

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de


bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos
judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance,
igual ou superior ao valor da avaliação (art. 22, §5º).

196. (CESPE/MCT/2009) Os recursos interpostos contra decisão de


habilitação ou inabilitação de licitante e contra o julgamento das propostas têm
efeito suspensivo.

Comentários:
CERTO.

IMPORTANTE:
Contra os atos praticados no procedimento licitatório, cabe recurso
administrativo, ou, quando não previsto, representação, no prazo de 5 dias
úteis, a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, exceto no caso de
convite, em que esses prazos são de 2 dias úteis.
A Lei nº 8.666/93 só prevê recurso com efeito suspensivo contra a
habilitação ou a inabilitação e contra o julgamento das propostas.

197. (CESPE/MCT/2009) Nas hipóteses de revogação ou anulação da


licitação, por ato da administração, não cabe recurso administrativo, ressalvada
a via judicial para a solução de eventual controvérsia.

Comentários:
ERRADO. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação da Lei de
Licitações cabe recurso, no prazo de 5 dias úteis a contar da intimação do ato
ou da lavratura da ata, nos casos de (art. 109, I):
• habilitação ou inabilitação do licitante;

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• julgamento das propostas;


• anulação ou revogação da licitação;
• indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração
ou cancelamento;
• rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei;
• aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;

198. (CESPE/MCT/2009) O recurso deve ser dirigido à autoridade superior,


por intermédio daquela que praticou o ato recorrido, não existindo previsão
legal para a reconsideração da decisão proferida e publicada.

Comentários:
ERRADO. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação da Lei de
Licitações cabe pedido de reconsideração, de decisão de Ministro de Estado,
ou Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, na hipótese de
declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
Pública, no prazo de 10 (dez) dias úteis da intimação do ato (art. 109, III).

199. (CESPE/MCT/2009) Exceto na hipótese de licitação na modalidade


concorrência, nenhum prazo de recurso se inicia ou corre sem que os autos do
processo estejam com vista franqueada ao interessado.

Comentários:
ERRADO. Sem exceção, nenhum prazo de recurso, representação ou
pedido de reconsideração se inicia ou corre sem que os autos do processo
estejam com vista franqueada ao interessado (art. 109, §5º).

200. (CESPE/ANAC/2009) Enquanto na dispensa há possibilidade de


competição que justifique a licitação, nos casos de inexigibilidade, a competição
não é possível porque só existe um objeto ou uma pessoa que atenda às
necessidades da administração.

Comentários:
CERTO. Nos casos de dispensa de licitação, há viabilidade jurídica de
competição (existe uma pluralidade de objetos e uma pluralidade de

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ofertantes). Por outro lado, nas hipóteses de inexigibilidade de licitação,


inexiste viabilidade jurídica de competição.

Dispensa Existe competição

Inexigibilidade Inexiste competição

201. (CESPE/ANAC/2009) É permitido à comissão ou autoridade superior,


em qualquer fase da licitação, a promoção de diligência destinada a esclarecer
ou a complementar a instrução do processo de licitação, permitindo-se a
inclusão posterior de documento ou de informação que deveria constar
originariamente da proposta.

Comentários:
ERRADO. É facultada à Comissão ou autoridade superior, em qualquer
fase da licitação, a promoção de diligência destinada a esclarecer ou a
complementar a instrução do processo, vedada a inclusão posterior de
documento ou informação que deveria constar originariamente da
proposta (art. 43, §3º).

202. (CESPE/ANAC/2009) A administração fica estritamente vinculada às


normas e às condições do edital e qualquer cidadão é parte legítima para
impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação da Lei n.º
8.666/1993.

Comentários:
CERTO. A Administração não pode descumprir as normas e condições
do edital, ao qual se acha estritamente vinculada (art. 41). Assim, qualquer
cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade
na aplicação da Lei de Licitações, devendo protocolar o pedido até 5 dias úteis
antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a
Administração julgar e responder à impugnação em até 3 dias úteis (art. 41,
§1º).

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203. (CESPE/ANAC/2009) A nulidade do procedimento licitatório induz a do


contrato, portanto, a administração não fica obrigada a indenizar o contratado
pelo que houver sido executado até a data da declaração.

Comentários:
ERRADO. A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato
(art. 49, §2º). Contudo, ela não exonera a Administração do dever de
indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que
ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados,
contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de
quem lhe deu causa (art. 59, parágrafo único).

204. (CESPE/ANAC/2009) O procedimento licitatório será sempre sigiloso,


com exceção da fase de abertura das propostas, que deverá ser pública e
acessível a todos os interessados.

Comentários:
ERRADO.

Princípio da publicidade

Os atos da licitação devem ser públicos. Todos os interessados têm o direito de


conhecer todos os termos da licitação. Por isso, a licitação não será sigilosa,
sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo
quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura (princípio
do sigilo na apresentação das propostas) (art. 3º, § 3º).

ATENÇÃO:
Amigos(as), o CESPE adora dizer que a licitação será sigilosa. Não caia nessa
“pegadinha”!

205. (CESPE/ANAC/2009) Nenhuma compra será feita sem a indicação dos


recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato.

Comentários:

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CERTO. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização


de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu
pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe
tiver dado causa (art. 14).

206. (CESPE/ANAC/2009) Nas situações em que couber a tomada de preços,


a administração poderá utilizar o convite e, em qualquer caso, a concorrência.

Comentários:
ERRADO. Nos casos em que couber convite, a Administração poderá
utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência (art. 23, §4º).

207. (CESPE/ANAC/2009) É inexigível a licitação para locação de imóvel


destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas
necessidades de instalação e de localização condicionem a sua escolha, desde
que o preço seja compatível com o valor de mercado segundo avaliação prévia.

Comentários:
ERRADO. É dispensável a licitação para a compra ou locação de imóvel
destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas
necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço
seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia (art. 24, X).

ATENÇÃO:
É possível acertar essa questão mesmo não se lembrando das hipóteses de
licitação dispensável previstas no art. 24. Para isso, basta verificar se o nosso
bizu se aplica no caso citado no enunciado.
Fazendo isso, temos o seguinte: a inexigibilidade de licitação é caracterizada
pela inexistência de viabilidade jurídica de competição (fornecedor
exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados). Ou seja, o nosso bizu
não se aplica. Logo, não é caso de inexigibilidade. Moleza, né?

208. (CESPE/ANAC/2009) Nem mesmo nas licitações de âmbito


internacional é permitida aos licitantes a cotação de preços em moeda
estrangeira, sejam os licitantes estrangeiros ou nacionais.

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Comentários:
ERRADO. Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em
moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro (art.
42, §1º).

209. (CESPE/ANAC/2009) Após a fase de habilitação, em nenhuma hipótese,


é possível a desistência da proposta apresentada por um dos licitantes, a fim de
se evitar fraude contra a administração.

Comentários:
ERRADO. Após a fase de habilitação, não cabe desistência de
proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e
aceito pela Comissão (art. 43, §6º).

210. (CESPE/ANAC/2009) A anulação do procedimento licitatório por motivo


de ilegalidade não gera para a administração a obrigação de indenizar, salvo
pelos serviços efetivamente prestados pela empresa contratada, desde que a
esta não seja imputável a causa da anulação.

Comentários:
CERTO. A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato (art.
49, §2º). Contudo, ela não exonera a Administração do dever de indenizar o
contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for
declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto
que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe
deu causa (art. 59, parágrafo único).

211. (CESPE/TCU/2009) Se determinado estado da Federação, em processo


de licitação para aquisição de um produto encontrado em todo o território
nacional, inserir no instrumento convocatório cláusula estabelecendo
preferência por contratar empresas sediadas no próprio estado, a fim de
fomentar o desenvolvimento econômico local, a referida cláusula ofenderá o
disposto na lei, especialmente o princípio da isonomia.

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Comentários:
CERTO. O princípio da igualdade exige tratamento igual a todos os
licitantes em todas as fases do procedimento.

212. (CESPE/TCU/2009) O processo de licitação será iniciado,


obrigatoriamente, mediante a realização de audiência pública pela autoridade
responsável, sempre que o valor estimado para a contratação for superior a 1,5
milhão de reais, a fim de ampliar o acesso a todos os interessados.

Comentários:
ERRADO. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um
conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 vezes
o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" da Lei de Licitações (ou seja, R$
1.5000.000,00), o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com
uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com
antecedência mínima de 15 dias úteis da data prevista para a publicação do
edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 dias úteis de sua
realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à
qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar
todos os interessados (art. 39).
Convém esclarecer que licitações simultâneas são aquelas com
objetos similares e com realização prevista para intervalos não superiores a
30 dias. Ademais, licitações sucessivas são aquelas em que, também com
objetos similares, o edital subseqüente tenha uma data anterior a 120 dias
após o término do contrato resultante da licitação antecedente (art. 39,
parágrafo único).

VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

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IMPORTANTE:
Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de
licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 x R$
1.5000.000,00, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com
uma audiência pública.

213. (CESPE/TCU/2009) Se, na comemoração do centenário de determinada


instituição da administração pública federal, o responsável pela instituição e
pela celebração da data promover a contratação direta, com dispensa de
licitação, de serviços, justificando a situação emergencial, tal contratação
afrontará a lei em exame, pois a situação descrita não é passível de contratação
emergencial sem licitação.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação nos casos de emergência ou de
calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de
situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de
pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou
particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da
situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços
que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e
ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a
prorrogação dos respectivos contratos (art. 24, IV).
Com facilidade, percebe-se que a comemoração do centenário da
instituição não se enquadra na regras acima, razão pela qual não é passível de
contratação emergencial sem licitação.

214. (CESPE/TCU/2009) Para a contratação de compras governamentais e


serviços que não sejam de engenharia, com valor estimado de contrato de
seiscentos e quarenta mil reais, o estatuto das licitações indica a modalidade de
tomada de preços, mas é admitida, em qualquer caso, a concorrência.

Comentários:
CERTO. Para resolver esse tipo de questão, lembrem-se da nossa tabela,
elaborada com base no art. 23 da Lei nº 8.666/93.

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VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

Lembrem-se, também, de que nos casos em que couber convite, a


Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a
concorrência (art. 23, §4º).

(CESPE/MI/2009) Acerca das modalidades de licitação previstas na Lei n.º


8.666/1993, julgue os itens a seguir.

215. (CESPE/MI/2009) Visando dar maior flexibilidade aos atos de gestão


da administração pública, essa lei permite que se combinem as modalidades de
licitação existentes.

Comentários:
ERRADO. O art. 22, §8º da Lei de Licitações veda a criação de outras
modalidades de licitações ou a combinação delas.

216. (CESPE/MI/2009) As obras, os serviços e as compras efetuadas pela


administração devem ser divididos em tantas parcelas quantas se comprovarem
técnica e economicamente viáveis, passando-se à licitação visando ao melhor
aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da
competitividade, sem perda da economia de escala.

Comentários:
CERTO. As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão
divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e
economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor

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aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da


competitividade sem perda da economia de escala (art. 23, §1º).
Esse dispositivo, que impõe o fracionamento da contratação como
obrigatório, visa a ampliar a competitividade e o universo possível de
interessados. Pois, o fracionamento resulta na licitação e contratação de objetos
de menor dimensão quantitativa e econômica. Por conseguinte, há um aumento
do número de pessoas em condições de disputar a contratação, inclusive pela
redução dos requisitos de habilitação.
Marçal Justen Filho ensina que “a competição produz redução de preços e
se supõe que a Administração desembolsará menos, em montantes globais,
através da realização de uma multiplicidade de contratos de valor inferior do
que pela pactuação de contratação única”.
Deve ficar claro que essa obrigatoriedade do fracionamento não é
absoluta, visto que respeita limites de ordem técnica e econômica. Com
efeito, o fracionamento deve garantir a integridade qualitativa do objeto a
ser executado, bem como evitar que isso provoque um aumento dos custos.
Por fim, convém registrar que no fracionamento da contratação deverá
ser observada a modalidade cabível para o valor total da contratação
(TCU, Acórdão nº 1089/2003-Plenário). Logo, se forem realizados um ou mais
processos licitatórios, os valores de todos os itens devem ser somados a fim de
definir a modalidade de licitação adequada.

IMPORTANTE:
• Parcelamento é a divisão do objeto em parcelas, ou seja, é a divisão de
um todo em partes menores.
• Em obras e serviços, o parcelamento do objeto é possível quando se
configurar técnica e economicamente viável e não houver perda para a
totalidade do objeto.
• O parcelamento refere-se ao objeto, e não à despesa.

217. (CESPE/MI/2009) Na compra ou alienação de bens imóveis, qualquer


que seja o valor de seu objeto, é cabível a modalidade de concorrência.

Comentários:
CERTO. A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer
que seja o valor de seu objeto, na compra ou alienação de bens imóveis,

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ressalvado os imóveis adquiridos mediante procedimento judicial ou dação


em pagamento, que também podem ser alienados por leilão (art. 23, §3º).

(CESPE/MI/2009) Quanto à dispensa e à inexigibilidade de licitação, julgue


os itens que se seguem.

218. (CESPE/MI/2009) A licitação é dispensável para serviços e compras de


valor até 10% do limite previsto para a modalidade de convite, desde que não
se refiram a parcelas de um mesmo serviço ou compra de maior vulto que
possa ser realizada de uma só vez.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação para serviços e compras de valor
até 10% do limite previsto para a modalidade de convite (até R$
8.000,00), desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço,
compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só
vez (art. 24, II).

VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

219. (CESPE/MI/2009) A licitação será dispensável quando ficar


caracterizada a inviabilidade de competição, como a contração de serviços
técnicos especializados com profissionais ou empresas de notória
especialização.

Comentários:
ERRADO. Outra vez!!! Não se esqueçam do nosso bizu: a
inexigibilidade de licitação é caracterizada pela inexistência de viabilidade

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jurídica de competição (fornecedor exclusivo, serviços especializados, artistas


consagrados).

220. (CESPE/MI/2009) Em certos casos, é inexigível a licitação para


contratação de serviços de publicidade e divulgação.

Comentários:
ERRADO. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial (art. 25):
• para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam
ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial
exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação
de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de
registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a
obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação
Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
• para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados,
de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de
publicidade e divulgação;
• para contratação de profissional de qualquer setor artístico,
diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que
consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

Consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os


trabalhos relativos a (art. 13):
• estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;
• pareceres, perícias e avaliações em geral;
• assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou
tributárias;
• fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;
• patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
• treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;
• restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

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221. (CESPE/MI/2009) Tendo em vista a situação de calamidade pública, as


obras de reparo e reconstrução de barragens danificadas nas enchentes
ocorridas na região Nordeste em 2009 podem ser contratadas com dispensa de
licitação, desde que possam ser concluídas no prazo de dois anos consecutivos,
a partir da ocorrência da calamidade, permitida a prorrogação do contrato uma
única vez, por igual período.

Comentários:
ERRADO. É dispensável a licitação nos casos de emergência ou de
calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de
situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas,
obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e
somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou
calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser
concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos,
contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação
dos respectivos contratos (art. 24, IV).

222. (CESPE/DPE-PI/2009) É possível a administração exigir do contratado


a prestação de garantia, nas contratações de obras, serviços e compras, que
não exceda 20% do valor do contrato.

Comentários:
ERRADO. A critério da autoridade competente, em cada caso, e
desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida
prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras (Lei nº
8.666/93, art. 56).
Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de
garantia (art. 56, §1º):
• Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes
ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema
centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central
do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme
definido pelo Ministério da Fazenda;
• Seguro-garantia;
• Fiança bancária.

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Em regra, essa garantia não excederá a 5% do valor do contrato e


terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele (Lei nº 8.666/93, art.
56, §2º). Excepcionalmente, para obras, serviços e fornecimentos de grande
vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros
consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela
autoridade competente, o limite de garantia poderá ser elevado para até 10%
do valor do contrato (Lei nº 8.666/93, art. 56, §3º).

223. (CESPE/DPE-PI/2009) Poderá a administração alterar unilateralmente


o contrato no caso de reforma de edifício ou de equipamento, estando o
contratado obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os
acréscimos até o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato.

Comentários:
CERTO. Os contratos administrativos poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos (art. 65):
• Unilateralmente pela Administração:
 Quando houver modificação do projeto ou das especificações,
para melhor adequação técnica aos seus objetivos (alteração
qualitativa);
 Quando necessária a modificação do valor contratual em
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu
objeto, nos limites permitidos por esta Lei (alteração quantitativa).

IMPORTANTE:
Limites para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou compras:
• 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral).
• 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento,
aplicável este limite ampliado apenas para os acréscimos (para as
supressões permanece o limite de 25%);
• Qualquer percentual, no caso de supressão decorrente de acordo
entre as partes (alteração bilateral).

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224. (CESPE/DPE-PI/2009) O contratado somente será responsabilizado


pelos danos causados a terceiros se estes decorrerem de conduta dolosa na
execução do contrato.

Comentários:
ERRADO. O contratado é responsável pelos danos causados
diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou
dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa
responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão
interessado (art. 70).

225. (CESPE/DPE-PI/2009) Os tributos que forem majorados ou criados


após a data da celebração do contrato, mesmo que comprovada a repercussão
nos preços contratados, não implicarão a revisão do acordo celebrado entre as
partes, sendo esta uma das cláusulas exorbitantes da administração.

Comentários:
ERRADO. Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados
ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando
ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada
repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais
ou para menos, conforme o caso (art. 65, §5º).

226. (CESPE/TCE-RN/2009) O recebimento definitivo do objeto contratado


ocorre mediante termo circunstanciado após o decurso do prazo de observação,
ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais. A
assinatura do servidor ou da comissão designada atestando esse recebimento,
contudo, não exclui a responsabilidade civil do fornecedor pela solidez e
segurança da obra ou do serviço.

Comentários:
CERTO. Executado o contrato, o seu objeto será recebido (art. 73):
• em se tratando de obras e serviços:
 provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento
e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas

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partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do


contratado;
 definitivamente, por servidor ou comissão designada pela
autoridade competente, mediante termo circunstanciado,
assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação,
ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos
contratuais. Esse prazo não poderá ser superior a 90 dias, salvo em
casos excepcionais, devidamente justificados e previstos no edital
(art. 73, §3º).
• em se tratando de compras ou de locação de equipamentos:
 provisoriamente, para efeito de posterior verificação da
conformidade do material com a especificação;
 definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade
do material e conseqüente aceitação.

RECEBIMENTO DE OBRAS E SERVIÇOS

PROVISÓRIO DEFINITIVO

Pelo responsável por seu Por servidor ou comissão


acompanhamento e fiscalização, designada pela autoridade
mediante termo circunstanciado, competente, mediante termo
assinado pelas partes em até 15 dias circunstanciado, assinado pelas
da comunicação escrita do partes, após o decurso do prazo de
contratado. observação, ou vistoria que
comprove a adequação do objeto aos
termos contratuais.

RECEBIMENTO DE COMPRAS OU LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

PROVISÓRIO DEFINITIVO

Para efeito de posterior verificação Após a verificação da qualidade e


da conformidade do material com a quantidade do material e
especificação conseqüente aceitação

O recebimento provisório ou definitivo não exclui a


responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço,
nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites
estabelecidos pela lei ou pelo contrato (art. 73, §2º).

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IMPORTANTE:
O recebimento provisório ou definitivo do objeto contratado não exclui a
responsabilidade civil do fornecedor pela solidez e segurança da obra ou do
serviço.

227. (Inédita) A licitação poderá ser revogada somete por motivo de interesse
público superveniente e comprovado.

Comentários:
CERTO. Acerca da revogação e da anulação de um procedimento
licitatório, a Lei nº 8.666/93 estabelece as seguintes regras:
• A autoridade competente para a aprovação do procedimento
somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público
decorrente de fato superveniente devidamente comprovado,
pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por
ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante
parecer escrito e devidamente fundamentado (art. 49).
• A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não
gera obrigação de indenizar. Porém, a Administração deve indenizar o
contratado em razão daquilo que foi executado até a data da anulação.
Deve indenizá-lo, também, por outros prejuízos regularmente
comprovados, desde que tais prejuízos não tenham sido causados pelo
próprio contratado. (art. 49, §1º).
• A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato (art. 49,
§2º).
• No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o
contraditório e a ampla defesa (art. 49, §3º).

228. (Inédita) Para acompanhar o desenvolvimento da licitação é necessário


que o cidadão demonstre legítimo interesse no certame.

Comentários:
ERRADO. Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos
ou entidades no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal

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e dos Municípios têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente


procedimento estabelecido na Lei nº 8.666/93, podendo qualquer cidadão
acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a
perturbar ou impedir a realização dos trabalhos (art. 4º).

229. (Inédita) Em uma concorrência pública, já ultrapassada a fase de


habilitação e abertos os envelopes de proposta dos licitantes, a comissão de
licitação tem ciência de um fato superveniente que levaria à inabilitação de um
dos licitantes. Nesse caso, a Administração, ainda que não possa desclassificar
o mencionado licitante, pode desconsiderar a proposta por ele apresentada.

Comentários:
ERRADO. Ultrapassada a fase de habilitação dos concorrentes e
abertas as propostas, não cabe desclassificá-los por motivo relacionado
com a habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só
conhecidos após o julgamento (art. 43, §5º). Portanto, o licitante em
questão pode ser desclassificado com base em tal fato, sem prejuízo para a
validade do processo.

230. (Inédita) A aplicação da sanção de declaração de inidoneidade para


licitar ou contratar com a Administração Pública, prevista pela inexecução total
ou parcial do contrato, conforme disposição expressa da Lei de Licitações, é de
competência exclusiva dos Tribunais de Contas.

Comentários:
ERRADO. Pela inexecução total ou parcial do contrato a
Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as
seguintes sanções (art. 87):
• advertência;
• multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
• suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 anos;
• declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes
da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria
autoridade que aplicou a penalidade.

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Essa última sanção é de competência exclusiva do Ministro de


Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o caso, facultada
a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 dias da
abertura de vista, podendo a reabilitação ser requerida após 2 anos de sua
aplicação (art. 87, §3º).

231. (Inédita) A Lei nº 8.666, de 1993, que institui normas para licitações e
contratos da Administração Pública, prevê as seguintes modalidades de
licitação: concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão.

Comentários:
ERRADO. O art. 22 da Lei nº 8.666/93 prevê 5 modalidades de
licitação, quais sejam (C3LT): Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e
Tomada de Preços. A modalidade Pregão foi criada pela Lei nº 10.520/02, e
não pela Lei de Licitações.

232. (Inédita) Na modalidade concurso, o julgamento deve ser feito por


comissão especial detentora de conhecimento especializado, composta,
necessariamente, por servidores públicos.

Comentários:
ERRADO. No caso de concurso, o julgamento será feito por uma
comissão especial integrada por pessoas de reputação ilibada e
reconhecido conhecimento da matéria em exame, servidores públicos
ou não (art. 51, §5º).

233. (Inédita) A desclassificação de todas as propostas faculta à


administração fixar prazo para os licitantes apresentarem novas propostas.

Comentários:
CERTO. Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as
propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos
licitantes o prazo de 8 dias úteis para a apresentação de nova

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documentação ou de outras propostas livres das causas da desclassificação,


facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para 3 dias úteis (art.
48, §3º).

234. (Inédita) Consoante a Lei n. 8.666/93, dentre outras, são exigências


para a habilitação de candidatos interessados em licitação promovida pelo
Poder Público, documentação relativa à regularidade fiscal, à comprovação de já
haver contratado com a Administração Publica Federal e à qualificação
econômico-financeira.

Comentários:
ERRADO. Para a habilitação nas licitações será exigida dos interessados,
exclusivamente, documentação relativa a (art. 27):
• habilitação jurídica;
• qualificação técnica;
• qualificação econômico-financeira;
• regularidade fiscal.
• Cumprimento com relação à proibição de trabalho noturno, perigoso
ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores
de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

235. (Inédita) Nos termos da Lei nº 8.666/93, a impugnação feita pelo


licitante, tempestivamente, impede que ele participe da licitação, até decisão
final a ela pertinente.

Comentários:
ERRADO. A impugnação feita tempestivamente pelo licitante não o
impedirá de participar do processo licitatório até o trânsito em julgado da
decisão a ela pertinente (art. 41, §3º).

236. (Inédita) De acordo com o que dipõe a Lei nº 8.999, de 1993, a


inabilitação do licitante, por si só, não o impede de participar das fases
subseqüentes do certame.

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Comentários:
ERRADO. A inabilitação do licitante importa preclusão (perda) do
seu direito de participar das fases subseqüentes (art. 41, §4º). Em outras
palavras, a inabilitação do licitante o impede de participar das fases
subseqüentes do certame.

237. (Inédita) A fase final do procedimento licitatório será a deliberação da


autoridade competente quanto à adjudicação e à homologação do objeto da
licitação, sucessivamente.

Comentários:
ERRADO. A licitação será processada e julgada com observância dos
seguintes procedimentos (art. 43):
• abertura dos envelopes contendo a documentação relativa à habilitação
dos concorrentes, e sua apreciação;
• devolução dos envelopes fechados aos concorrentes inabilitados,
contendo as respectivas propostas, desde que não tenha havido recurso
ou após sua denegação;
• abertura dos envelopes contendo as propostas dos concorrentes
habilitados, desde que transcorrido o prazo sem interposição de recurso,
ou tenha havido desistência expressa, ou após o julgamento dos recursos
interpostos;
• verificação da conformidade de cada proposta com os requisitos do edital
e, conforme o caso, com os preços correntes no mercado ou fixados por
órgão oficial competente, ou ainda com os constantes do sistema de
registro de preços, os quais deverão ser devidamente registrados na ata
de julgamento, promovendo-se a desclassificação das propostas
desconformes ou incompatíveis;
• julgamento e classificação das propostas de acordo com os critérios de
avaliação constantes do edital;
• deliberação da autoridade competente quanto à homologação e
adjudicação (a homologação vem antes da adjudicação) do objeto
da licitação.

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238. (Inédita) O regime jurídico dos contratos administrativos, previsto na Lei


nº 8.666/93, confere à Administração Pública diversas prerrogativas. Daí,
decorrem as chamadas cláusulas exorbitantes. São assim denominadas porque,
em face do interesse público, concedem à Administração Pública significativos
poderes, colocando-a numa situação de supremacia em relação ao contratado.
Com fulcro nessas prerrogativas, a Administração poderá celebrar o contrato
com preterição da ordem de classificação das propostas ou com terceiros
estranhos ao procedimento licitatório.

Comentários:
ERRADO. A Administração não poderá celebrar o contrato com
preterição da ordem de classificação das propostas ou com terceiros
estranhos ao procedimento licitatório, sob pena de nulidade (art. 50).

239. (Inédita) A Lei nº 8.666/93 prevê o tipo de licitação de maior lance ou


oferta, para os casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.

Comentários:
CERTO. Constituem tipos de licitação (art. 45, §1º):
• Menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa
para a Administração determinar que será vencedor o licitante que
apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou
convite e ofertar o menor preço;
• Melhor técnica;
• Técnica e preço.
• Maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou
concessão de direito real de uso.

240. (Inédita) No caso de concorrência, decairá do direito de impugnar os


termos do edital de licitação, perante a Administração Pública, o licitante que
não o fizer até o dia que anteceder a abertura dos envelopes da habilitação.

Comentários:
ERRADO. Decairá do direito de impugnar os termos do edital de
licitação perante a administração o licitante que não o fizer até (art. 41, §2º):

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• o 2º dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de


habilitação em concorrência;
• a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de
preços ou concurso, ou
• a realização de leilão.

Amigos(as),

Até a próxima aula.

Bons estudos,

Anderson Luiz

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

181. (CESPE/MPOG/2009) A licitação visa selecionar a proposta mais


vantajosa para a administração pública, respeitada a isonomia entre os
partícipes.

182. (CESPE/MPOG/2009) Apenas o cidadão que se mostrar qualificado a


participar da licitação é considerado parte legítima para impugnar um edital por
irregularidade na aplicação da Lei de Licitação.

183. (CESPE/MPOG/2009) Em tempos de guerra, pode-se dispensar a


licitação.

184. (CESPE/BACEN/2009) Convite é a modalidade de licitação entre


interessados do ramo pertinente ao seu objeto, convidados em número mínimo
de três pela unidade administrativa, não havendo necessidade de estender o
convite aos demais cadastrados, mesmo que esses manifestem seu interesse
com antecedência de até vinte e quatro horas da apresentação das propostas.

185. (CESPE/BACEN/2009) É dispensável a licitação na contratação da


coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis
ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por
associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de
baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais
recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas,
ambientais e de saúde pública.

186. (CESPE/BACEN/2009) Conforme a Lei n.° 8.666/1993, a inadimplência


do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais,
poderá restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive
perante o registro de imóveis, por parte da administração pública.

187. (CESPE/BACEN/2009) A alteração do contrato administrativo, em face


da necessidade de observar o equilíbrio econômico e financeiro, deverá ser feita
de forma unilateral pela administração.

188. (CESPE/MCT/2009) Os contratos para a prestação de serviços técnicos


profissionais especializados devem, obrigatoriamente, ser celebrados mediante
a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

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189. (CESPE/MCT/2009) Para preservar-lhe o caráter competitivo, a licitação


deve ser sigilosa, sendo inacessíveis ao público os atos de seu procedimento,
até mesmo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

190. (CESPE/MCT/2009) Tomada de preços é a modalidade de licitação


entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar,
comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital
para execução de seu objeto.

191. (CESPE/MCT/2009) É vedada a utilização das modalidades tomada de


preços e convite para as licitações internacionais.

192. (CESPE/MCT/2009) É permitida a utilização da modalidade convite ou


tomada de preços, conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou
serviço, ou para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local, que
possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, ainda que o somatório
de seus valores caracterize o caso de tomada de preços ou concorrência, exceto
para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas
ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço.

193. (CESPE/MCT/2009) É inexigível a licitação quando houver possibilidade


de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em
decreto do presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional.

194. (CESPE/MCT/2009) É dispensável a licitação para contratação de


profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por meio de empresário
exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião
pública.

195. (CESPE/MCT/2009) Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer


interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou
de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, podendo ainda ser
utilizada para a alienação de bens imóveis, em determinadas situações, a quem
oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

196. (CESPE/MCT/2009) Os recursos interpostos contra decisão de


habilitação ou inabilitação de licitante e contra o julgamento das propostas têm
efeito suspensivo.

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197. (CESPE/MCT/2009) Nas hipóteses de revogação ou anulação da


licitação, por ato da administração, não cabe recurso administrativo, ressalvada
a via judicial para a solução de eventual controvérsia.

198. (CESPE/MCT/2009) O recurso deve ser dirigido à autoridade superior,


por intermédio daquela que praticou o ato recorrido, não existindo previsão
legal para a reconsideração da decisão proferida e publicada.

199. (CESPE/MCT/2009) Exceto na hipótese de licitação na modalidade


concorrência, nenhum prazo de recurso se inicia ou corre sem que os autos do
processo estejam com vista franqueada ao interessado.

200. (CESPE/ANAC/2009) Enquanto na dispensa há possibilidade de


competição que justifique a licitação, nos casos de inexigibilidade, a competição
não é possível porque só existe um objeto ou uma pessoa que atenda às
necessidades da administração.

201. (CESPE/ANAC/2009) É permitido à comissão ou autoridade superior,


em qualquer fase da licitação, a promoção de diligência destinada a esclarecer
ou a complementar a instrução do processo de licitação, permitindo-se a
inclusão posterior de documento ou de informação que deveria constar
originariamente da proposta.

202. (CESPE/ANAC/2009) A administração fica estritamente vinculada às


normas e às condições do edital e qualquer cidadão é parte legítima para
impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação da Lei n.º
8.666/1993.

203. (CESPE/ANAC/2009) A nulidade do procedimento licitatório induz a do


contrato, portanto, a administração não fica obrigada a indenizar o contratado
pelo que houver sido executado até a data da declaração.

204. (CESPE/ANAC/2009) O procedimento licitatório será sempre sigiloso,


com exceção da fase de abertura das propostas, que deverá ser pública e
acessível a todos os interessados.

205. (CESPE/ANAC/2009) Nenhuma compra será feita sem a indicação dos


recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato.

206. (CESPE/ANAC/2009) Nas situações em que couber a tomada de preços,

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a administração poderá utilizar o convite e, em qualquer caso, a concorrência.

207. (CESPE/ANAC/2009) É inexigível a licitação para locação de imóvel


destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas
necessidades de instalação e de localização condicionem a sua escolha, desde
que o preço seja compatível com o valor de mercado segundo avaliação prévia.

208. (CESPE/ANAC/2009) Nem mesmo nas licitações de âmbito


internacional é permitida aos licitantes a cotação de preços em moeda
estrangeira, sejam os licitantes estrangeiros ou nacionais.

209. (CESPE/ANAC/2009) Após a fase de habilitação, em nenhuma hipótese,


é possível a desistência da proposta apresentada por um dos licitantes, a fim de
se evitar fraude contra a administração.

210. (CESPE/ANAC/2009) A anulação do procedimento licitatório por motivo


de ilegalidade não gera para a administração a obrigação de indenizar, salvo
pelos serviços efetivamente prestados pela empresa contratada, desde que a
esta não seja imputável a causa da anulação.

211. (CESPE/TCU/2009) Se determinado estado da Federação, em processo


de licitação para aquisição de um produto encontrado em todo o território
nacional, inserir no instrumento convocatório cláusula estabelecendo
preferência por contratar empresas sediadas no próprio estado, a fim de
fomentar o desenvolvimento econômico local, a referida cláusula ofenderá o
disposto na lei, especialmente o princípio da isonomia.

212. (CESPE/TCU/2009) O processo de licitação será iniciado,


obrigatoriamente, mediante a realização de audiência pública pela autoridade
responsável, sempre que o valor estimado para a contratação for superior a 1,5
milhão de reais, a fim de ampliar o acesso a todos os interessados.

213. (CESPE/TCU/2009) Se, na comemoração do centenário de determinada


instituição da administração pública federal, o responsável pela instituição e
pela celebração da data promover a contratação direta, com dispensa de
licitação, de serviços, justificando a situação emergencial, tal contratação
afrontará a lei em exame, pois a situação descrita não é passível de contratação
emergencial sem licitação.

214. (CESPE/TCU/2009) Para a contratação de compras governamentais e


serviços que não sejam de engenharia, com valor estimado de contrato de

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seiscentos e quarenta mil reais, o estatuto das licitações indica a modalidade de


tomada de preços, mas é admitida, em qualquer caso, a concorrência.

(CESPE/MI/2009) Acerca das modalidades de licitação previstas na Lei n.º


8.666/1993, julgue os itens a seguir.

215. (CESPE/MI/2009) Visando dar maior flexibilidade aos atos de gestão


da administração pública, essa lei permite que se combinem as modalidades de
licitação existentes.

216. (CESPE/MI/2009) As obras, os serviços e as compras efetuadas pela


administração devem ser divididos em tantas parcelas quantas se comprovarem
técnica e economicamente viáveis, passando-se à licitação visando ao melhor
aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da
competitividade, sem perda da economia de escala.

217. (CESPE/MI/2009) Na compra ou alienação de bens imóveis, qualquer


que seja o valor de seu objeto, é cabível a modalidade de concorrência.

(CESPE/MI/2009) Quanto à dispensa e à inexigibilidade de licitação, julgue


os itens que se seguem.

218. (CESPE/MI/2009) A licitação é dispensável para serviços e compras de


valor até 10% do limite previsto para a modalidade de convite, desde que não
se refiram a parcelas de um mesmo serviço ou compra de maior vulto que
possa ser realizada de uma só vez.

219. (CESPE/MI/2009) A licitação será dispensável quando ficar


caracterizada a inviabilidade de competição, como a contração de serviços
técnicos especializados com profissionais ou empresas de notória
especialização.

220. (CESPE/MI/2009) Em certos casos, é inexigível a licitação para


contratação de serviços de publicidade e divulgação.

221. (CESPE/MI/2009) Tendo em vista a situação de calamidade pública, as


obras de reparo e reconstrução de barragens danificadas nas enchentes
ocorridas na região Nordeste em 2009 podem ser contratadas com dispensa de
licitação, desde que possam ser concluídas no prazo de dois anos consecutivos,

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a partir da ocorrência da calamidade, permitida a prorrogação do contrato uma


única vez, por igual período.

222. (CESPE/DPE-PI/2009) É possível a administração exigir do contratado


a prestação de garantia, nas contratações de obras, serviços e compras, que
não exceda 20% do valor do contrato.

223. (CESPE/DPE-PI/2009) Poderá a administração alterar unilateralmente


o contrato no caso de reforma de edifício ou de equipamento, estando o
contratado obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os
acréscimos até o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato.

224. (CESPE/DPE-PI/2009) O contratado somente será responsabilizado


pelos danos causados a terceiros se estes decorrerem de conduta dolosa na
execução do contrato.

225. (CESPE/DPE-PI/2009) Os tributos que forem majorados ou criados


após a data da celebração do contrato, mesmo que comprovada a repercussão
nos preços contratados, não implicarão a revisão do acordo celebrado entre as
partes, sendo esta uma das cláusulas exorbitantes da administração.

226. (CESPE/TCE-RN/2009) O recebimento definitivo do objeto contratado


ocorre mediante termo circunstanciado após o decurso do prazo de observação,
ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais. A
assinatura do servidor ou da comissão designada atestando esse recebimento,
contudo, não exclui a responsabilidade civil do fornecedor pela solidez e
segurança da obra ou do serviço.

227. (Inédita) A licitação poderá ser revogada somete por motivo de interesse
público superveniente e comprovado.

228. (Inédita) Para acompanhar o desenvolvimento da licitação é necessário


que o cidadão demonstre legítimo interesse no certame.

229. (Inédita) Em uma concorrência pública, já ultrapassada a fase de


habilitação e abertos os envelopes de proposta dos licitantes, a comissão de
licitação tem ciência de um fato superveniente que levaria à inabilitação de um
dos licitantes. Nesse caso, a Administração, ainda que não possa desclassificar
o mencionado licitante, pode desconsiderar a proposta por ele apresentada.

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230. (Inédita) A aplicação da sanção de declaração de inidoneidade para


licitar ou contratar com a Administração Pública, prevista pela inexecução total
ou parcial do contrato, conforme disposição expressa da Lei de Licitações, é de
competência exclusiva dos Tribunais de Contas.

231. (Inédita) A Lei nº 8.666, de 1993, que institui normas para licitações e
contratos da Administração Pública, prevê as seguintes modalidades de
licitação: concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão.

232. (Inédita) Na modalidade concurso, o julgamento deve ser feito por


comissão especial detentora de conhecimento especializado, composta,
necessariamente, por servidores públicos.

233. (Inédita) A desclassificação de todas as propostas faculta à


administração fixar prazo para os licitantes apresentarem novas propostas.

234. (Inédita) Consoante a Lei n. 8.666/93, dentre outras, são exigências


para a habilitação de candidatos interessados em licitação promovida pelo
Poder Público, documentação relativa à regularidade fiscal, à comprovação de já
haver contratado com a Administração Publica Federal e à qualificação
econômico-financeira.

235. (Inédita) Nos termos da Lei nº 8.666/93, a impugnação feita pelo


licitante, tempestivamente, impede que ele participe da licitação, até decisão
final a ela pertinente.

236. (Inédita) De acordo com o que dipõe a Lei nº 8.999, de 1993, a


inabilitação do licitante, por si só, não o impede de participar das fases
subseqüentes do certame.

237. (Inédita) A fase final do procedimento licitatório será a deliberação da


autoridade competente quanto à adjudicação e à homologação do objeto da
licitação, sucessivamente.

238. (Inédita) O regime jurídico dos contratos administrativos, previsto na Lei


nº 8.666/93, confere à Administração Pública diversas prerrogativas. Daí,
decorrem as chamadas cláusulas exorbitantes. São assim denominadas porque,

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em face do interesse público, concedem à Administração Pública significativos


poderes, colocando-a numa situação de supremacia em relação ao contratado.
Com fulcro nessas prerrogativas, a Administração poderá celebrar o contrato
com preterição da o rdem de classificação das propostas o u com terceiros
estranhos ao procedimento licitatório.

239. (Inédita) A Lei nº 8.666/93 prevê o tipo de licitação de maior lance o u


oferta, para os casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.

240. (Inédita) No caso de concorrência, decairá do direito de impugnar o s


termos do edital de licitação, perante a Administração Pública, o licitante que
não o fizer até o dia que anteceder a abertura dos envelopes da habitação.

GABARITO

181-C 182-E 183-C 184-E 185-C 186-E 187-E 188-E 189-E 190-E

191-E 192-E 193-E 194-E 195-C 196-C 197-E 198-E 199-E 200-C

201-E 202-C 203-E 204-E 205-C 206-E 207-E 208-E 209-E 210-C

211-C 212-E 213-C 214-C 215-E 216-C 217-C 218-C 219-E 220-E

221-E 222-E 223-C 224-E 225-E 226-C 227-C 228-E 229-E 230-E

231-E 232-E 233-C 234-E 235-E 236-E 237-E 238-E 239-C 240-E

BIBLIOGRAFIA

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Método, 2009.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2008.
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. São Paulo: Dialética, 2010.
JUSTEN FILHO, Marçal. Pregão: Comentários à Legislação do Pregão Comum e Eletrônico. São Paulo: Dialética,
2009.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2008.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2008.

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AULA 03 (1ª parte)

ASSUNTO:
Lei nº 8.666/93 (parte 3.1) – 60 questões

(CESPE/ANCINE/2005) Com relação a licitações e contratos administrativos,


julgue os itens a seguir.

241. (CESPE/ANCINE/2005) A administração poderá, desde que prevista no


instrumento convocatório, exigir prestação de garantia nas contratações de
obras, serviços e compras, cabendo ao contratado optar por uma das seguintes
modalidades: caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, seguro-
garantia ou fiança bancária.

Comentários:
CERTO. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde
que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação
de garantia nas contratações de obras, serviços e compras (Lei nº 8.666/93,
art. 56).
Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de
garantia (art. 56, §1º):
• Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes
ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema
centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central
do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme
definido pelo Ministério da Fazenda;
• Seguro-garantia;
• Fiança bancária.

242. (CESPE/ANCINE/2005) A garantia exigida pela administração nas


contratações poderá ser, no máximo, de 25% do valor do contrato.

Comentários:
ERRADO.

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Em regra, essa garantia exigida pela administração nas contratações não


excederá a 5% do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas
condições daquele (Lei nº 8.666/93, art. 56, §2º). Excepcionalmente, para
obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta
complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados
através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite
de garantia poderá ser elevado para até 10% do valor do contrato (Lei nº
8.666/93, art. 56, §3º).

243. (CESPE/ANCINE/2005) A administração poderá dispensar a licitação na


contratação de instituição brasileira, com ou sem fins lucrativos, incumbida
regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento
institucional, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-
profissional.

Comentários:
ERRADO. É dispensável a licitação na contratação de instituição
brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do
ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada
à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha
inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos
(art. 24, XIII).

244. (CESPE/ANA/2006) Os contratos administrativos são regulados pelos


preceitos de direito público, com aplicação supletiva das disposições de direito
privado.

Comentários:
CERTO. Os contratos administrativos de que trata esta Lei nº 8666/93
regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público,
aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos
contratos e as disposições de direito privado (art. 54).

245. (CESPE/ANA/2006) Considere a seguinte situação hipotética. O


secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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presidirá comissão de licitação para a construção de superintendência regional


de recursos hídricos no estado de Minas Gerais. O custo da obra foi orçado em
R$ 16.000.000. Nessa situação, o presidente da comissão deverá utilizar,
necessariamente, a modalidade de tomada de preço ou concorrência.

Comentários:
ERRADO.

VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

246. (CESPE/TRE-MA/2009) Excetuando-se os casos de dispensa de


licitação previstos em lei, as empresas públicas são obrigadas a realizar
licitações para aquisição de bens e serviços. Já as sociedades de economia
mista, por possuírem também capital privado, gozam de maior flexibilidade e
agilidade, estando dispensadas desse encargo.

Comentários:
ERRADO. Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93, além dos órgãos
da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações
públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios (art. 1º, parágrafo único).

IMPORTANTE:
Sujeitam-se às regras da Lei nº 8.666/93:
• Órgãos da Administração Direta
• Entidades da Administração Indireta

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• Entidades controladas direta e indiretamente por U/E/DF/M


• Fundos Especiais

247. (CESPE/TRE-MA/2009) Qualquer cidadão, mesmo que não tenha


nenhuma relação ou interesse com o processo licitatório, pode pedir a
impugnação do edital de licitação.

Comentários:
CERTO. A Administração não pode descumprir as normas e condições
do edital, ao qual se acha estritamente vinculada (art. 41). Com efeito,
qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por
irregularidade na aplicação da Lei de Licitações (art. 41, §1º).

IMPORTANTE:
Qualquer cidadão, mesmo que não tenha nenhuma relação ou interesse com o
processo licitatório, pode pedir a impugnação do edital de licitação.

248. (CESPE/TCE-AC/2009) A exigência editalícia de que, na fase de


habilitação, as empresas participantes do certame comprovem capital mínimo
circulante ou patrimônio líquido de 10% do valor da contratação é ilegal.

Comentários:
ERRADO. A Administração, nas compras para entrega futura e na
execução de obras e serviços, poderá estabelecer, no instrumento convocatório
da licitação, a exigência de capital mínimo ou de patrimônio líquido
mínimo, ou ainda as garantias previstas no § 1o do art. 56 da Lei de
Licitações (caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, seguro-
garantia ou fiança bancária), como dado objetivo de comprovação da
qualificação econômico-financeira dos licitantes e para efeito de garantia ao
adimplemento do contrato a ser ulteriormente celebrado (art. 31, §1º).
O capital mínimo ou o valor do patrimônio líquido não poderá exceder a
10% do valor estimado da contratação, devendo a comprovação ser feita
relativamente à data da apresentação da proposta, na forma da lei, admitida a
atualização para esta data através de índices oficiais (art. 31, §2º).

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249. (CESPE/TCE-AC/2009) Por vinculação ao instrumento convocatório


supõe-se que as regras estabelecidas no edital não podem ser alteradas sob
qualquer pretexto.

Comentários:
ERRADO. De acordo com o princípio da vinculação ao instrumento
convocatório, a Administração Pública e os licitantes estão obrigados a
observar todas as regras previamente fixadas para a licitação. Isso significa que
“a Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual
se acha estritamente vinculada” (art. 41).
No entanto, isso não significa que as regras estabelecidas no edital não
podem ser alteradas. Pois, nos termos da Lei nº 8.666/93, qualquer
modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto
original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando,
inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas (art.
21, §4º).

250. (CESPE/TCE-AC/2009) O princípio da moralidade está reiterado na


referência à probidade administrativa, priorizando-se os padrões éticos que
devem nortear o comportamento da administração.

Comentários:
CERTO. Segundo os princípios da moralidade e da probidade
administrativa, a licitação deve se desenvolver em conformidade dos padrões
éticos, de zelo, de honestidade e probidade que conformam toda a atividade
administrativa.

251. (CESPE/TCE-AC/2009) De acordo com a impessoalidade, os membros


das comissões de licitação não devem ter qualquer conhecimento prévio dos
licitantes.

Comentários:
ERRADO. Em decorrência do princípio da impessoalidade, vedam-
se quaisquer favoritismos ou discriminações entre os licitantes. Contudo, isso
não impede que os membros das comissões de licitação tenham conhecimento
prévio dos licitantes.

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252. (CESPE/TCE-AC/2009) A enumeração dos casos de inexigibilidade é


exaustiva, para evitar o excesso de discricionariedade.

Comentários:
ERRADO.

IMPORTANTE:
Os casos de dispensa de licitação estão previstos taxativamente na lei. Por
outro lado, as hipóteses de inexigibilidade de licitação são meramente
exemplificativas.

253. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) Em razão do princípio da


competitividade, a Lei n.º 8.666/1993 não admite, na licitação de obras e
serviços, ainda que destinados aos mesmos fins, o estabelecimento de projetos
padronizados por tipos, categorias ou classes. De igual modo, são vedadas, nas
compras, padronizações que imponham a compatibilidade de especificações
técnicas e de desempenho.

Comentários:
ERRADO. As obras e serviços destinados aos mesmos fins terão
projetos padronizados por tipos, categorias ou classes, exceto quando o
projeto-padrão não atender às condições peculiares do local ou às exigências
específicas do empreendimento (art. 11).
As compras, sempre que possível, deverão (art. 15):
• atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade
de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for
o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia
oferecidas;
• ser processadas através de sistema de registro de preços;
• submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às
do setor privado;
• ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar
as peculiaridades do mercado, visando economicidade;

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• balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da


Administração Pública.

254. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) O contrato administrativo possui como


uma de suas características a natureza intuitu personae. Por essa razão, a lei
veda a subcontratação, total ou parcial, do objeto do contrato, a associação do
contratado com outrem, bem como a cessão ou transferência, salvo se
estiverem expressamente previstas no edital da licitação e no contrato.

Comentários:
CERTO. Os contratos firmados com a Administração Pública são intuitu
personae, isto é, o contrato deve ser executado pela mesma pessoa (física ou
jurídica) que se obrigou perante a Administração.
Por isso, a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a
associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou
parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital
e no contrato constituem motivo para a rescisão (art. 78, VI).

255. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) A contratação de famoso cantor para


se apresentar em praça pública no aniversário de determinada cidade
caracteriza um dos casos de dispensa licitação.

Comentários:
ERRADO. A inexigibilidade de licitação é caracterizada pela
inexistência de viabilidade jurídica de competição (fornecedor exclusivo,
serviços especializados, artistas consagrados).

256. (CESPE/MPE-RN/2009) Esta lei define projeto básico como sendo o


conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra,
de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).

Comentários:
ERRADO.

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PROJETO BÁSICO PROJETO EXECUTIVO

É o conjunto de elementos necessários É o conjunto dos elementos


e suficientes, com nível de precisão necessários e suficientes à execução
adequado, para caracterizar a obra completa da obra, de acordo com as
ou serviço, ou complexo de obras ou normas pertinentes da Associação
serviços objeto da licitação, elaborado Brasileira de Normas Técnicas –
com base nas indicações dos estudos ABNT.
técnicos preliminares, que assegurem
a viabilidade técnica e o adequado
tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, e que possibilite a
avaliação do custo da obra e a
definição dos métodos e do prazo
de execução.

É exigência para a licitação. Por isso, Não é exigência para a licitação. Por
não pode ser feito durante a execução isso, pode ser feito durante a
da obra. execução da obra

257. (CESPE/MPE-RN/2009) A tomada de preços e o concurso são tipos de


licitação.

Comentários:
ERRADO.

MODALIDADES (C3LT)
(procedimentos a serem adotados)

Concorrência

Concurso

Convite

Leilão

Tomada de Preços

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TIPOS
(critério de julgamento)

Menor preço

Melhor técnica

Técnica e preço

Maior lance ou oferta

258. (CESPE/MPE-RN/2009) Exige-se a licitação para o fornecimento de


bens e serviços, produzidos ou prestados no país, que envolvam,
cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante
parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do
órgão.

Comentários:
ERRADO. É dispensável a licitação para o fornecimento de bens e
serviços, produzidos ou prestados no País, que envolvam, cumulativamente,
alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de
comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão (art. 24,
XXVIII).

259. (CESPE/MPE-RN/2009) Concorrência é a modalidade de licitação entre


interessados devidamente cadastrados ou que tenham atendido a todas as
condições exigidas para cadastramento até o segundo dia anterior à data do
recebimento de propostas.

Comentários:
ERRADO.

Tomada de Preços

É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou


que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o

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terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a


necessária qualificação (art. 22, §2º).


Concorrência

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial


de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de
qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (art. 22, §1º).

260. (CESPE/MPE-RN/2009) As compras da administração pública, sempre


que possível, devem ser processadas por meio de sistema de registro de preço.

Comentários:
CERTO. Sempre que possível, as compras deverão ser processadas
através de sistema de registro de preços (SRP) (art. 15, II).

261. (CESPE/MPE-RN/2009) Para obras e serviços de engenharia acima de


R$ 1.500.000,00, a modalidade de licitação indicada deve ser a tomada de
preços.

Comentários:
ERRADO.

VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

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262. (CESPE/ANTAQ/2009) Nos casos em que os recursos contra os atos da


administração tenham efeito devolutivo, a autoridade competente pode atribuir
ao recurso interposto eficácia suspensiva.

Comentários:
CERTO. A Lei prevê recurso com efeito suspensivo contra a
habilitação ou a inabilitação e contra o julgamento das propostas (art.
109, §2º). Contudo, não atribui efeito suspensivo aos recursos contra a
anulação ou a revogação da licitação, o indeferimento do pedido de inscrição
em registro cadastral, a alteração ou o cancelamento dele. Motivadamente,
por razões de interesse público, a Administração poderá conceder-lhes tal
efeito.

ATENÇÃO:
Efeito devolutivo: diz-se do efeito de um recurso que, embora interposto e
processado, não impede a execução daquilo que foi julgado na decisão
recorrida. Ou seja, não tem efeito suspensivo.

263. (CESPE/ANTAQ/2009) Se o contratado atrasar injustificadamente a


execução do contrato, estará sujeito à multa de mora, na forma prevista no
instrumento convocatório ou no contrato, a qual, no entanto, não pode ser
superior ao valor da garantia prestada.

Comentários:
ERRADO. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o
contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório
ou no contrato (art. 86). Essa multa não impede que a Administração rescinda
unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas na Lei nº
8.666/93 (art. 86, §1º).
A multa, aplicada após regular processo administrativo, será
descontada da garantia do respectivo contratado (art. 86, §2º). Se ela for de
valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta,
responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos
pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for
o caso, cobrada judicialmente (art. 86, §3º).

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Portanto, é possível que a multa aplicada seja superior ao valor da


garantia prestada. Aí está o erro da questão!

264. (CESPE/MMA/2009) As hipóteses de inexigibilidade de licitação


previstas na Lei n.º 8.666/1993 podem ser conceituadas como meramente
exemplificativas.

Comentários:
CERTO. A dispensa de licitação consiste na possibilidade legal de a
Administração Pública deixar de realizar a licitação, em razão de determinadas
hipóteses previstas taxativamente (ou seja, não existem outras
hipóteses) na Lei nº 8.666/93 (arts. 17 e 24), embora haja viabilidade
jurídica de competição (existe uma pluralidade de objetos e uma pluralidade
de ofertantes).
Por outro lado, a inexigibilidade de licitação caracteriza-se pela
inexistência de viabilidade jurídica de competição, seja pela existência de
apenas um objeto (objeto único), seja pela existência de apenas um ofertante
que atenda as necessidades da Administração Pública (ofertante único ou
exclusivo). Os casos de inexigibilidade de licitação estão previstos no art. 25 da
Lei de Licitações, de forma meramente exemplificativa. Ou seja, a relação das
hipóteses de inexigibilidade não é exaustiva, nem taxativa.

265. (CESPE/MMA/2009) As normas gerais sobre licitações estabelecidas na


Lei n.º 8.666/1993 restringem-se à União, aos estados e ao Distrito Federal.

Comentários:
ERRADO. A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações
e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de
publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 1º).

IMPORTANTE:
A Lei nº 8.666/93 estabelece normas gerais sobre licitações e contratos
administrativos pertinentes a “PALCOS”: Publicidade, Alienações,
Locações, Compras, Obras, Serviços.

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Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93, além dos órgãos da


administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas,
as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades
controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios (art. 1º, parágrafo único).

IMPORTANTE:
Sujeitam-se às regras da Lei nº 8.666/93:
• Órgãos da Administração Direta
• Entidades da Administração Indireta
• Entidades controladas direta e indiretamente por U/E/DF/M
• Fundos Especiais

266. (CESPE/TRE-MG/2009) É inexigível a realização do procedimento


licitatório nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

Comentários:
ERRADO. É dispensável a licitação nos casos de guerra ou grave
perturbação da ordem (art. 24, III).

267. (CESPE/TRE-MG/2009) O procedimento licitatório deve observar, entre


outros, os princípios da impessoalidade, da subjetividade do julgamento e da
proporcionalidade.

Comentários:
ERRADO.

ANTES DA MP nº 495/2010 DEPOIS DA MP nº 495/2010

A licitação destina-se a garantir a A licitação destina-se a garantir a


observância do princípio observância do princípio
constitucional da isonomia e a constitucional da isonomia, a
selecionar a proposta mais seleção da proposta mais

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vantajosa (e não a de preço mais vantajosa (e não a de preço mais


barato) para a Administração e será barato) para a administração e a
processada e julgada em estrita promoção do desenvolvimento
conformidade com os princípios nacional, e será processada e julgada
básicos da legalidade, da em estrita conformidade com os
impessoalidade, da moralidade, da princípios básicos da legalidade, da
igualdade, da publicidade, da impessoalidade, da moralidade, da
probidade administrativa, da igualdade, da publicidade, da
vinculação ao instrumento probidade administrativa, da
convocatório, do julgamento vinculação ao instrumento
objetivo e dos que lhes são correlatos convocatório, do julgamento
(art. 3º). objetivo e dos que lhes são
correlatos. (art. 3º).

268. (CESPE/TRE-MG/2009) A concorrência é modalidade de licitação entre


interessados devidamente cadastrados que, na fase inicial de habilitação
preliminar, comprovem possuir os requisitos de qualificação previstos no edital
para a execução do objeto.

Comentários:
ERRADO.

Tomada de Preços

É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou


que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o
terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a
necessária qualificação (art. 22, §2º).


Concorrência

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial


de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de
qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (art. 22, §1º).

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269. (CESPE/TRE-MG/2009) É dispensável a licitação na contratação de


associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de
comprovada idoneidade, por órgão ou entidade da administração pública, para
a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço
contratado seja compatível com o praticado no mercado.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação na contratação de associação de
portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada
idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a
prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o
preço contratado seja compatível com o praticado no mercado (art. 24, XX).

270. (CESPE/FHS-ES/2009) O processo de licitação pode ocorrer em local


diferente do órgão ou entidade promotora do certame.

Comentários:
CERTO. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a
repartição interessada, salvo por motivo de interesse público,
devidamente justificado (art. 20).
Ou seja, excepcionalmente, o processo de licitação pode ocorrer em local
diferente do órgão ou entidade promotora do certame, por motivo de interesse
público devidamente justificado.

271. (CESPE/FHS-ES/2009) Estimar o valor total da obra, serviço ou do bem


a ser licitado e verificar se há previsão de recursos orçamentários para o
pagamento da despesa são procedimentos que podem ser dispensados em
casos de situação emergencial ou calamitosa.

Comentários:
ERRADO. As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando
(art. 7º, §2º):
• Houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e
disponível para exame dos interessados em participar do processo
licitatório;

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• Existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição


de todos os seus custos unitários;
• Houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o
pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem
executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o
respectivo cronograma;
• O produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no
Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal,
quando for o caso.

272. (CESPE/FHS-ES/2009) Nos casos de inexibilidade, a licitação é possível


por haver possibilidade de competição.

Comentários:
ERRADO.

Dispensa Existe competição

Inexigibilidade Inexiste competição

273. (CESPE/FHS-ES/2009) O preâmbulo do edital deve conter o número de


ordem em série anual; a modalidade de licitação; o regime de execução; o tipo
de licitação e a menção da lei pela qual o ato é regido.

Comentários:
CERTO. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série
anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o
regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta
Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem
como para início da abertura dos envelopes (art. 40).

274. (CESPE/AUGE-MG/2009) O princípio da vinculação ao instrumento


convocatório vincula os licitantes às normas e condições nele constantes, mas

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não vincula a administração, pois esta pode, a seu critério e em conformidade


com o interesse público, desconsiderar requisitos do edital.

Comentários:
ERRADO. A Administração não pode descumprir as normas e condições
do edital, ao qual se acha estritamente vinculada (art. 41). Portanto, o
referido princípio vincula os licitantes e a Administração Pública.

275. (CESPE/AUGE-MG/2009) A modalidade licitatória adequada para a


venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados é o pregão.

Comentários:
ERRADO.

Leilão

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de


bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos
judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance,
igual ou superior ao valor da avaliação (art. 22, §5º).

IMPORTANTE:
No leilão, a administração tem por objetivo:
• a venda de bens móveis inservíveis;
• a venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados; ou
• a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição
haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento.

276. (CESPE/AUGE-MG/2009) As entidades da administração indireta


podem editar regulamentos próprios sobre licitação e contratos, estando
sujeitas, porém, às disposições da Lei n.º 8.666/1993.

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Comentários:
CERTO. Subordinam-se ao regime da Lei nº 8.666/93, além dos órgãos
da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações
públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios (art. 1º, parágrafo único).
As sociedades de economia mista, empresas e fundações públicas e
demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União e pela U, E,
DF e M editarão regulamentos próprios devidamente publicados, ficando
sujeitas às disposições da Lei nº 8.666/93 (art. 119).

277. (CESPE/AUGE-MG/2009) Concurso é a modalidade de licitação entre


interessados devidamente cadastrados para escolha de trabalho técnico,
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmio ou remuneração aos
vencedores.

Comentários:
ERRADO.

Concurso

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de


trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios
ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital
publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias (art. 22,
§4º).


Tomada de Preços

É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados


ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento
até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas,
observada a necessária qualificação (art. 22, §2º).

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(CESPE/SEFAZ-ES/2009) Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma


situação hipotética a respeito das licitações e dos contratos administrativos,
seguida de uma assertiva a ser julgada.

278. (CESPE/SEFAZ-ES/2009) A empresa pública X pretende contratar


determinado serviço prestado por uma de suas subsidiárias. Nessa situação,
esse contrato poderá ser firmado com dispensa de licitação, desde que o preço
contratado seja compatível com o praticado no mercado.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação na contratação realizada por empresa
pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e
controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de
serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado
no mercado (art. 24, XXIII).

279. (CESPE/SEFAZ-ES/2009) A empresa X, prestadora de serviços


públicos, teve a sua falência decretada. Nessa situação, o seu contrato
administrativo será rescindido, de forma unilateral e escrita, pela
administração.

Comentários:
CERTO. A decretação de falência da empresa contratada é motivo para
rescisão do contrato administrativo (Lei nº 8.666/93, art. 78, IX).

280. (CESPE/TCE-TO/2009) A venda de bens públicos imóveis será


realizada, obrigatoriamente, por meio de concorrência, não se admitindo o
leilão.

Comentários:
ERRADO. A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer
que seja o valor de seu objeto (art. 23, §3º):
• na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado os imóveis
adquiridos mediante procedimento judicial ou dação em pagamento,
que também podem ser alienados por leilão,
• nas concessões de direito real de uso; e

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• nas licitações internacionais, admitindo-se neste caso, observados os


limites legais (conforme tabela abaixo), a tomada de preços, quando o
órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou
o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.

281. (CESPE/TRE-GO/2009) Nos casos em que for cabível a modalidade


convite, a administração não poderá utilizar a tomada de preços, tampouco a
concorrência.

Comentários:
ERRADO. Nos casos em que couber convite, a Administração poderá
utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência (art. 23, §4º).

(CESPE/OAB-SP/2009) Julgue os itens abaixo, acerca da declaração de


inidoneidade, que pode ser aplicada pela administração pública ao contratado,
na forma prevista na Lei de Licitações e Contratos.

282. (CESPE/OAB-SP/2009) A declaração de inidoneidade não pode ser


aplicada em caso de inexecução parcial do contrato.

Comentários:
ERRADO. Pela inexecução total ou parcial do contrato a
Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as
seguintes sanções (art. 87):
• advertência;
• multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
• suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 anos;
• declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes
da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria
autoridade que aplicou a penalidade.

283. (CESPE/OAB-SP/2009) A aplicação da declaração de inidoneidade


exclui a aplicação de multa e vice-versa.

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Comentários:
ERRADO. A advertência, a suspensão temporária e a declaração de
idoneidade poderão ser aplicadas juntamente com a multa, facultada a
defesa prévia do interessado, no prazo de 5 dias úteis (Lei nº 8.666/93, art.
87, §2º).

284. (CESPE/OAB-SP/2009) A declaração de inidoneidade é de competência


exclusiva do ministro de Estado, do governador do estado ou do DF, ou do
prefeito municipal, caso se trate de contrato celebrado respectivamente pela
União, pelo estado ou pelo DF, ou pelo município.

Comentários:
ERRADO. A declaração de inidoneidade é de competência exclusiva
do Ministro de Estado, do Secretário Estadual ou Municipal, conforme o
caso (art. 87, §3º).

285. (CESPE/OAB-SP/2009) A declaração de inidoneidade pode ser aplicada


às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos firmados com a
administração pública, tenham sofrido condenação definitiva por praticarem,
por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de tributo, atos ilícitos visando
a frustrar os objetivos da licitação ou por demonstrarem não possuir idoneidade
para contratar com a administração em virtude de atos ilícitos praticados.

Comentários:
CERTO. A suspensão temporária e a declaração de inidoneidade
poderão também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que, em razão
dos contratos regidos pela Lei nº 8.666/93 (art. 88):
• tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios
dolosos, fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;
• tenham praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da
licitação;
• demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a
Administração em virtude de atos ilícitos praticados.

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286. (ESAF/Analista/ANA/2009) Como regra geral, a alienação de bens


imóveis da administração pública será precedida de avaliação e realizada por
meio de licitação na modalidade de:
a) Concorrência.
b) Tomada de Preços.
c) Convite.
d) Pregão.
e) Leilão.

Comentários:

Em regra, a compra e alienação de bens imóveis da administração


pública, independentemente do valor, será realizada mediante licitação na
modalidade concorrência. Excepcionalmente, os imóveis adquiridos
mediante procedimento judicial ou dação em pagamento também podem
ser alienados por leilão (Lei nº 8.666/93, art. 23, §3º).
Logo, a resposta desta questão é a letra a.

287. (ESAF/Processo Seletivo Simplificado/2008) Para licitações


internacionais, utiliza-se, em regra, a modalidade concorrência, admitindo-se,
observados os limites legais de valor, a tomada de preços, quando o órgão ou
entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores, ou ainda a
modalidade convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.

Comentários:
CERTO. A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer
que seja o valor de seu objeto (art. 23, §3º):
• na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado os imóveis
adquiridos mediante procedimento judicial ou dação em pagamento,
que também podem ser alienados por leilão,
• nas concessões de direito real de uso; e
• nas licitações internacionais, admitindo-se neste caso, observados os
limites legais (conforme tabela abaixo), a tomada de preços, quando o
órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de
fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem
ou serviço no País.

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VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

288. (ESAF/Processo Seletivo Simplificado/2008) Qualquer modificação


no instrumento convocatório de qualquer das modalidades de licitação, após
sua publicação, exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original,
reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido.

Comentários:
ERRADO. O edital é o instrumento mediante o qual a Administração
torna pública a realização de uma licitação. É utilizado para todas as licitações,
exceto a modalidade convite, que utiliza a carta-convite. Qualquer
modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o
texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto
quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das
propostas (art. 21, §4º).

289. (ESAF/Processo Seletivo Simplificado/2008) A modalidade leilão


ocorre, entre quaisquer interessados, para a venda de quaisquer bens móveis
da Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou
ainda para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19 da Lei n. 8.666, de
1993, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

Comentários:
ERRADO. Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer
interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a
administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou
para a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição

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haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, a


quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (Lei
nº 8.666/93, art. 22, §5º).

290. (ESAF/CGU/2008) Determinada repartição militar teve parte de suas


unidades operacionais e parte do prédio da administração destruídas em razão
de uma explosão em seu centro de munição. Em decorrência da explosão,
verificou-se que diversos equipamentos bélicos e pólvoras ficaram expostos ao
tempo, sofrendo risco de perecimento. Diante da urgência, decidiu-se realizar a
contratação por emergência para recuperação de todas as instalações da
unidade. Cabe ressaltar que a assessoria jurídica do órgão alertou os servidores
envolvidos para o fato de que a contratação emergencial somente poderia ser
utilizada para resguardar a integridade e segurança de bens e pessoas. Diante
da situação exposta, assinale a opção correta.
a) A Administração agiu corretamente, porque seria possível realizar toda a
tarefa no prazo de 190 dias, portanto inferior a 240 dias.
b) A Administração não agiu corretamente, por não estar caracterizada a
situação emergencial, e, por conseguinte, pela necessidade de realizar
licitação para todas as unidades atingidas indiscriminadamente.
c) A Administração não agiu corretamente, porque a dispensa de licitação
por emergência somente poderia ocorrer para a recuperação dos
compartimentos em que estavam contidos os equipamentos bélicos e
pólvoras, por correrem risco de perecimento, devendo a recuperação do
prédio da Administração ocorrer por licitação pública.
d) A Administração agiu corretamente em razão de os equipamentos bélicos
e pólvoras estarem expostos ao tempo e a recuperação do prédio da
administração também ser importante, mesmo sua recuperação total
estando prevista para ser feita no prazo de 190 dias.
e) A Administração agiu corretamente porque, em que pese o prazo previsto
para o término das obras ser de 190 dias, a lei prevê a possibilidade de
prorrogação do prazo máximo para a contratação por emergência.

Comentários:

É dispensável a licitação nos casos de emergência ou de calamidade


pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa
ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras,
serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e
somente para os bens necessários ao atendimento da situação

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emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam


ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos,
contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação
dos respectivos contratos (art. 24, IV).
Portanto, a dispensa de licitação somente poderia ocorrer para a
recuperação dos compartimentos em que estavam contidos os equipamentos
bélicos e pólvoras, por correrem risco de perecimento. Considerando que a
recuperação do prédio não era necessária ao atendimento da situação
emergencial, tal obra deveria ocorrer por licitação.
Por isso, a resposta desta questão é a letra c.

291. (ESAF/AFC/CGU/2008) Na fase de habilitação nos processos


licitatórios serão exigidos dos licitantes vários documentos comprobatórios de
sua capacidade para contratar com a Administração Pública. Assinale a opção
que indica uma comprovação que, se exigida, estará em desacordo com a Lei n.
8.666/93.
a) Capacidade econômico-financeira.
b) Capacidade jurídica.
c) Regularidade fiscal.
d) Qualificação econômico-financeira.
e) Possuir em seu quadro de pessoal quantitativo suficiente para cumprir o
objeto.

Comentários:

A habilitação é a comprovação de que o licitante possui os requisitos


para a participação na licitação. Para a habilitação nas licitações será exigida
dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a (art. 27):
• habilitação jurídica;
• qualificação técnica;
• qualificação econômico-financeira;
• regularidade fiscal.
• Cumprimento com relação à proibição de trabalho noturno, perigoso
ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores
de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

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Portanto, a resposta desta questão é a letra e.

292. (ESAF/Administrador/ENAP/2006) A inexigibilidade de licitação,


conforme expressa previsão legal, aplica-se para a contratação direta, nos
casos de
a) compras de pequeno valor.
b) inviabilidade de competição.
c) serviços de pequeno valor.
d) trabalhos científicos ou artísticos.
e) venda de bens móveis inservíveis.

Comentários:

A inexigibilidade de licitação caracteriza-se pela inexistência de


viabilidade jurídica de competição, seja pela existência de apenas um
objeto (objeto único), seja pela existência de apenas um ofertante que atenda
as necessidades da Administração Pública (ofertante único ou exclusivo). Os
casos de inexigibilidade de licitação estão previstos no art. 25 da Lei de
Licitações, de forma meramente exemplificativa. Ou seja, a relação das
hipóteses de inexigibilidade não é exaustiva, nem taxativa.
Com efeito, a resposta desta questão é a letra b.

293. (ESAF/Analista/ANEEL/2006) De acordo com o estabelecido pela Lei


n. 8.666/93, e utilizando as letras 'M' para modalidade de licitação e 'T' para
tipo de licitação, assinale a opção que indica a correta classificação dos
seguintes termos:
1) Convite
2) Técnica e Preço
3) Melhor Técnica
4) Tomada de Preços
5) Concorrência
6) Menor Preço
a) 1)M; 2)T; 3)T; 4)M; 5)M; 6)T

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b) 1)T; 2)T; 3)T; 4)M; 5)M; 6)M


c) 1)M; 2)M; 3)M; 4)T; 5)T; 6)T
d) 1)T; 2)M; 3)T; 4)M; 5)T; 6)M
e) 1)T; 2)M; 3)M; 4)T; 5)T; 6)M

Comentários:

São modalidades de licitação (C3LT) (art. 22): Concorrência,


Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços.
Constituem tipos de licitação (art. 45, §1º): Menor preço, Melhor
técnica; Técnica e preço; e Maior lance ou oferta.

MODALIDADES (C3LT)
(procedimentos a serem adotados)

Concorrência

Concurso

Convite

Leilão

Tomada de Preços

TIPOS
(critério de julgamento)

Menor preço

Melhor técnica

Técnica e preço

Maior lance ou oferta

Assim, a resposta desta questão é a letra a.

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294. (ESAF/ACE/TCU/2006) No âmbito do processo de licitação, o licitante


somente pode desistir da proposta, sem necessidade de justificativas, até a
conclusão da seguinte fase:
a) julgamento
b) habilitação
c) classificação
d) homologação
e) adjudicação

Comentários:
Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta, salvo por
motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão (art. 43,
§6º).
Assim, a resposta desta questão é a letra b.

295. (ESAF/Técnico/ANEEL/2006) Correlacione a contratação almejada


pela Administração com a modalidade de licitação correspondente e assinale a
opção correta.
(1) Concorrência
(2) Tomada de preços
(3) Concurso
(4) Leilão
( ) Para a alienação de bem imóvel cuja aquisição derivou de dação em
pagamento.
( ) Para a concessão de direito real de uso.
( ) Para a escolha de trabalho técnico científico.
( ) Para a aquisição de imóvel.
( ) Para licitações internacionais em que o licitador disponha de cadastro
internacional de fornecedores.
a) 1/1/4/3/3
b) 3/3/4/1/1
c) 4/1/3/1/1

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d) 1/1/3/4/2
e) 4/3/3/1/4

Comentários:

A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o


valor de seu objeto (art. 23, §3º):
• na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado os imóveis
adquiridos mediante procedimento judicial ou dação em pagamento,
que também podem ser alienados por leilão,
• nas concessões de direito real de uso; e
• nas licitações internacionais, admitindo-se neste caso, observados os
limites legais, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser
de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não
houver fornecedor do bem ou serviço no País.

O concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados


para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a
instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios
constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de
45 dias (Lei nº 8.666/93, art. 22, §4º).

Assim, são possíveis as seguintes correlações:

Alienação de bem imóvel cuja aquisição derivou de (1) Concorrência


dação em pagamento. ou (4) Leilão

Concessão de direito real de uso. (1) Concorrência

Escolha de trabalho técnico científico. (3) Concurso

Aquisição de imóvel. (1) Concorrência

Licitações internacionais em que o licitador (1) Concorrência ou


disponha de cadastro internacional de (2) Tomada de preços
fornecedores.

Logo, a resposta desta questão é a letra c.

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296. (ESAF/Analista/MPU/2004) A alienação aos proprietários de imóveis


lindeiros, de área remanescente ou resultante de obra pública, a qual se torne
inaproveitável, isoladamente, que a Lei nº 8.666/93, considera dispensável a
licitação, para esse fim, é conceituada nesse diploma legal como sendo
a) dação em pagamento.
b) retrovenda.
c) retrocessão.
d) investidura.
e) tredestinação.

Comentários:

Entende-se por investidura:


• a alienação aos proprietários de imóveis lindeiros de área remanescente
ou resultante de obra pública, área esta que se tornar inaproveitável
isoladamente, por preço nunca inferior ao da avaliação e desde que esse
não ultrapasse a R$ 40.000,00 (50% do valor constante da alínea "a" do
inciso II do art. 23);
• a alienação, aos legítimos possuidores diretos ou, na falta destes, ao
Poder Público, de imóveis para fins residenciais construídos em núcleos
urbanos anexos a usinas hidrelétricas, desde que considerados
dispensáveis na fase de operação dessas unidades e não integrem a
categoria de bens reversíveis ao final da concessão

Por isso, a resposta desta questão é a letra d.

297. (ESAF/Analista/IRB/2004) De acordo com a Lei nº 8.666/93, que


dispõe sobre licitações e contratos administrativos,
a) a execução direta é a de obras ou serviços executados por órgão da
própria Administração e indireta os executados por entidade
descentralizada.
b) regime de empreitada, quando se ajusta mão-de-obra para pequenos
trabalhos.

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c) contratante, a pessoa signatária de contrato celebrado com a


Administração Pública.
d) obra, toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação
realizada por execução direta ou indireta.
e) compra, toda transferência de domínio de bens a terceiros.

Comentários:
As letras a, b e c estão erradas. De acordo com o art. 6º da Lei nº
8.666/93, considera-se:
• Execução direta: a que é feita pelos órgãos e entidades da
Administração, pelos próprios meios.
• Execução indireta: a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob
qualquer dos seguintes regimes:
9 Empreitada por preço global: quando se contrata a execução da
obra ou do serviço por preço certo e total;
9 Empreitada por preço unitário: quando se contrata a execução
da obra ou do serviço por preço certo de unidades
determinadas;
9 Tarefa: quando se ajusta mão-de-obra para pequenos
trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de
materiais;
9 Empreitada integral: quando se contrata um empreendimento
em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das
obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira
responsabilidade da contratada até a sua entrega ao
contratante em condições de entrada em operação, atendidos os
requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de
segurança estrutural e operacional e com as características
adequadas às finalidades para que foi contratada;
• Contratante: é o órgão ou entidade signatária do instrumento contratual
• Contratado: a pessoa física ou jurídica signatária de contrato com a
Administração Pública

A letra d está certa e a letra e está errada. O objeto da licitação é a


obra, o serviço, a compra, a alienação, a concessão, a permissão e a
locação que será contratada com o particular. De acordo com o art. 6º da Lei
nº 8.666/93, considera-se:
• Obra: toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou
ampliação, realizada por execução direta ou indireta.

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• Serviço: toda atividade destinada a obter determinada utilidade de


interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto,
instalação, montagem, operação, conservação, reparação,
adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade,
seguro ou trabalhos técnico-profissionais.
• Compra: toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de
uma só vez ou parceladamente.
• Alienação: toda transferência de domínio de bens a terceiros.

Logo, a resposta desta questão é a letra d.

298. (FCC/MPE-SE/2009) Na definição do objeto da licitação, a autoridade


licitante deverá levar em consideração, tanto quanto possível,
a) o fracionamento quantitativo do objeto da licitação, para permitir a
realização de várias licitações idênticas em modalidades mais informais,
ou mesmo para viabilizar a dispensa de licitação em razão do seu baixo
valor.
b) o interesse subjetivo dos possíveis interessados, permitindo-lhes agir
durante a fase interna da licitação e contribuir para a definição das
condições do certame.
c) a concentração de diversas atividades em um único certame, ainda que
essas atividades sejam técnica e economicamente independentes, de
modo a diminuir os custos do procedimento licitatório.
d) os princípios da legalidade e da economicidade, de modo a permitir a
contratação direta, por inexigibilidade de licitação, de particular que já
tenha vencido certame anterior, com objeto idêntico.
e) a divisão do objeto em tantas parcelas quantas forem técnica e
economicamente viáveis, para ampliar a competitividade do certame.

Comentários:

As obras, serviços e compras efetuadas pela administração serão


divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e
economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor
aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da
competitividade, sem perda da economia de escala (art. 23, §1º).
Logo, a resposta desta questão é a letra e.

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299. (FCC/TRT-15ª Região/2009) Sobre as modalidades de licitação,


considere:
I. Modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que
atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia
anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária
qualificação.
II. Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de
habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação
exigidos no edital para execução de seu objeto.
III. Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de
trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou
remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado
na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
IV. Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens
móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos
ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a
quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
Os conceitos acima se referem, respectivamente, a
a) concorrência, concurso, tomada de preços e leilão.
b) tomada de preços, concorrência, concurso e leilão.
c) leilão, tomada de preços, concorrência e concurso.
d) concurso, concorrência, leilão e tomada de preços.
e) tomada de preços, concorrência, leilão e concurso.

Comentários:

Tomada de Modalidade de licitação entre interessados devidamente


preços cadastrados ou que atenderem a todas as condições
exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à
data do recebimento das propostas, observada a
necessária qualificação.

Concorrência Modalidade de licitação entre quaisquer interessados


que, na fase inicial de habilitação preliminar,
comprovem possuir os requisitos mínimos de
qualificação exigidos no edital para execução de seu

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objeto.

Concurso Modalidade de licitação entre quaisquer interessados


para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico,
mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos
vencedores, conforme critérios constantes de edital
publicado na imprensa oficial com antecedência mínima
de 45 dias.

Leilão Modalidade de licitação entre quaisquer interessados


para a venda de bens móveis inservíveis para a
administração ou de produtos legalmente apreendidos
ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis
prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual
ou superior ao valor da avaliação.

Por isso, a resposta desta questão é a letra b.

300. (FCC/MPE-SE/2009) Utiliza-se a modalidade licitatória concorrência


a) apenas para alienação de bens imóveis e móveis acima de R$ 650.000,00
( seiscentos e cinquenta mil reais ), sendo incabível para obras, compras
e serviços.
b) para compras e serviços acima de R$ 650.000,00 ( seiscentos e cinquenta
mil reais ), obras acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil
reais) e para alienação de bens imóveis.
c) apenas para obras acima de R$ 1.500.000,00 ( um milhão e quinhentos
mil reais ), sendo incabível para compras e serviços.
d) apenas para compras e serviços acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e
cinquenta mil reais, sendo incabível para obras.
e) apenas para obras acima de R$ 1.500.000,00 ( um milhão e quinhentos
mil reais ), para compras e serviços acima de R$ 650.000,00 ( seiscentos
e cinquenta mil reais), sendo incabível para alienação de bens de
qualquer espécie.

Comentários:

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VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

Assim, a resposta desta questão é a letra b.

Amigos(as),

Disponibilizarei, nos próximos dias, a 2ª parte desta aula.

Aí, sim, encerraremos o nosso curso.

Bons estudos,

Anderson Luiz

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

(CESPE/ANCINE/2005) Com relação a licitações e contratos administrativos,


julgue os itens a seguir.

241. (CESPE/ANCINE/2005) A administração poderá, desde que prevista no


instrumento convocatório, exigir prestação de garantia nas contratações de
obras, serviços e compras, cabendo ao contratado optar por uma das seguintes
modalidades: caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, seguro-
garantia ou fiança bancária.

242. (CESPE/ANCINE/2005) A garantia exigida pela administração nas


contratações poderá ser, no máximo, de 25% do valor do contrato.

243. (CESPE/ANCINE/2005) A administração poderá dispensar a licitação na


contratação de instituição brasileira, com ou sem fins lucrativos, incumbida
regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento
institucional, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-
profissional.

244. (CESPE/ANA/2006) Os contratos administrativos são regulados pelos


preceitos de direito público, com aplicação supletiva das disposições de direito
privado.

245. (CESPE/ANA/2006) Considere a seguinte situação hipotética. O


secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
presidirá comissão de licitação para a construção de superintendência regional
de recursos hídricos no estado de Minas Gerais. O custo da obra foi orçado em
R$ 16.000.000. Nessa situação, o presidente da comissão deverá utilizar,
necessariamente, a modalidade de tomada de preço ou concorrência.

246. (CESPE/TRE-MA/2009) Excetuando-se os casos de dispensa de


licitação previstos em lei, as empresas públicas são obrigadas a realizar
licitações para aquisição de bens e serviços. Já as sociedades de economia
mista, por possuírem também capital privado, gozam de maior flexibilidade e
agilidade, estando dispensadas desse encargo.

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247. (CESPE/TRE-MA/2009) Qualquer cidadão, mesmo que não tenha


nenhuma relação ou interesse com o processo licitatório, pode pedir a
impugnação do edital de licitação.

248. (CESPE/TCE-AC/2009) A exigência editalícia de que, na fase de


habilitação, as empresas participantes do certame comprovem capital mínimo
circulante ou patrimônio líquido de 10% do valor da contratação é ilegal.

249. (CESPE/TCE-AC/2009) Por vinculação ao instrumento convocatório


supõe-se que as regras estabelecidas no edital não podem ser alteradas sob
qualquer pretexto.

250. (CESPE/TCE-AC/2009) O princípio da moralidade está reiterado na


referência à probidade administrativa, priorizando-se os padrões éticos que
devem nortear o comportamento da administração.

251. (CESPE/TCE-AC/2009) De acordo com a impessoalidade, os membros


das comissões de licitação não devem ter qualquer conhecimento prévio dos
licitantes.

252. (CESPE/TCE-AC/2009) A enumeração dos casos de inexigibilidade é


exaustiva, para evitar o excesso de discricionariedade.

253. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) Em razão do princípio da


competitividade, a Lei n.º 8.666/1993 não admite, na licitação de obras e
serviços, ainda que destinados aos mesmos fins, o estabelecimento de projetos
padronizados por tipos, categorias ou classes. De igual modo, são vedadas, nas
compras, padronizações que imponham a compatibilidade de especificações
técnicas e de desempenho.

254. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) O contrato administrativo possui como


uma de suas características a natureza intuitu personae. Por essa razão, a lei
veda a subcontratação, total ou parcial, do objeto do contrato, a associação do
contratado com outrem, bem como a cessão ou transferência, salvo se
estiverem expressamente previstas no edital da licitação e no contrato.

255. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) A contratação de famoso cantor para


se apresentar em praça pública no aniversário de determinada cidade
caracteriza um dos casos de dispensa licitação.

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256. (CESPE/MPE-RN/2009) Esta lei define projeto básico como sendo o


conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra,
de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).

257. (CESPE/MPE-RN/2009) A tomada de preços e o concurso são tipos de


licitação.

258. (CESPE/MPE-RN/2009) Exige-se a licitação para o fornecimento de


bens e serviços, produzidos ou prestados no país, que envolvam,
cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante
parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do
órgão.

259. (CESPE/MPE-RN/2009) Concorrência é a modalidade de licitação entre


interessados devidamente cadastrados ou que tenham atendido a todas as
condições exigidas para cadastramento até o segundo dia anterior à data do
recebimento de propostas.

260. (CESPE/MPE-RN/2009) As compras da administração pública, sempre


que possível, devem ser processadas por meio de sistema de registro de preço.

261. (CESPE/MPE-RN/2009) Para obras e serviços de engenharia acima de


R$ 1.500.000,00, a modalidade de licitação indicada deve ser a tomada de
preços.

262. (CESPE/ANTAQ/2009) Nos casos em que os recursos contra os atos da


administração tenham efeito devolutivo, a autoridade competente pode atribuir
ao recurso interposto eficácia suspensiva.

263. (CESPE/ANTAQ/2009) Se o contratado atrasar injustificadamente a


execução do contrato, estará sujeito à multa de mora, na forma prevista no
instrumento convocatório ou no contrato, a qual, no entanto, não pode ser
superior ao valor da garantia prestada.

264. (CESPE/MMA/2009) As hipóteses de inexigibilidade de licitação


previstas na Lei n.º 8.666/1993 podem ser conceituadas como meramente
exemplificativas.

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265. (CESPE/MMA/2009) As normas gerais sobre licitações estabelecidas na


Lei n.º 8.666/1993 restringem-se à União, aos estados e ao Distrito Federal.

266. (CESPE/TRE-MG/2009) É inexigível a realização do procedimento


licitatório nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

267. (CESPE/TRE-MG/2009) O procedimento licitatório deve observar, entre


outros, os princípios da impessoalidade, da subjetividade do julgamento e da
proporcionalidade.

268. (CESPE/TRE-MG/2009) A concorrência é modalidade de licitação entre


interessados devidamente cadastrados que, na fase inicial de habilitação
preliminar, comprovem possuir os requisitos de qualificação previstos no edital
para a execução do objeto.

269. (CESPE/TRE-MG/2009) É dispensável a licitação na contratação de


associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de
comprovada idoneidade, por órgão ou entidade da administração pública, para
a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço
contratado seja compatível com o praticado no mercado.

270. (CESPE/FHS-ES/2009) O processo de licitação pode ocorrer em local


diferente do órgão ou entidade promotora do certame.

271. (CESPE/FHS-ES/2009) Estimar o valor total da obra, serviço ou do bem


a ser licitado e verificar se há previsão de recursos orçamentários para o
pagamento da despesa são procedimentos que podem ser dispensados em
casos de situação emergencial ou calamitosa.

272. (CESPE/FHS-ES/2009) Nos casos de inexibilidade, a licitação é possível


por haver possibilidade de competição.

273. (CESPE/FHS-ES/2009) O preâmbulo do edital deve conter o número de


ordem em série anual; a modalidade de licitação; o regime de execução; o tipo
de licitação e a menção da lei pela qual o ato é regido.

274. (CESPE/AUGE-MG/2009) O princípio da vinculação ao instrumento


convocatório vincula os licitantes às normas e condições nele constantes, mas

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não vincula a administração, pois esta pode, a seu critério e em conformidade


com o interesse público, desconsiderar requisitos do edital.

275. (CESPE/AUGE-MG/2009) A modalidade licitatória adequada para a


venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados é o pregão.

276. (CESPE/AUGE-MG/2009) As entidades da administração indireta


podem editar regulamentos próprios sobre licitação e contratos, estando
sujeitas, porém, às disposições da Lei n.º 8.666/1993.

277. (CESPE/AUGE-MG/2009) Concurso é a modalidade de licitação entre


interessados devidamente cadastrados para escolha de trabalho técnico,
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmio ou remuneração aos
vencedores.

(CESPE/SEFAZ-ES/2009) Em cada um dos itens a seguir é apresentada uma


situação hipotética a respeito das licitações e dos contratos administrativos,
seguida de uma assertiva a ser julgada.

278. (CESPE/SEFAZ-ES/2009) A empresa pública X pretende contratar


determinado serviço prestado por uma de suas subsidiárias. Nessa situação,
esse contrato poderá ser firmado com dispensa de licitação, desde que o preço
contratado seja compatível com o praticado no mercado.

279. (CESPE/SEFAZ-ES/2009) A empresa X, prestadora de serviços


públicos, teve a sua falência decretada. Nessa situação, o seu contrato
administrativo será rescindido, de forma unilateral e escrita, pela
administração.

280. (CESPE/TCE-TO/2009) A venda de bens públicos imóveis será


realizada, obrigatoriamente, por meio de concorrência, não se admitindo o
leilão.

281. (CESPE/TRE-GO/2009) Nos casos em que for cabível a modalidade


convite, a administração não poderá utilizar a tomada de preços, tampouco a
concorrência.

(CESPE/OAB-SP/2009) Julgue os itens abaixo, acerca da declaração de


inidoneidade, que pode ser aplicada pela administração pública ao contratado,
na forma prevista na Lei de Licitações e Contratos.

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282. (CESPE/OAB-SP/2009) A declaração de inidoneidade não pode ser


aplicada em caso de inexecução parcial do contrato.

283. (CESPE/OAB-SP/2009) A aplicação da declaração de inidoneidade


exclui a aplicação de multa e vice-versa.

284. (CESPE/OAB-SP/2009) A declaração de inidoneidade é de competência


exclusiva do ministro de Estado, do governador do estado ou do DF, ou do
prefeito municipal, caso se trate de contrato celebrado respectivamente pela
União, pelo estado ou pelo DF, ou pelo município.

285. (CESPE/OAB-SP/2009) A declaração de inidoneidade pode ser aplicada


às empresas ou aos profissionais que, em razão dos contratos firmados com a
administração pública, tenham sofrido condenação definitiva por praticarem,
por meios dolosos, fraude fiscal no recolhimento de tributo, atos ilícitos visando
a frustrar os objetivos da licitação ou por demonstrarem não possuir idoneidade
para contratar com a administração em virtude de atos ilícitos praticados.

286. (ESAF/Analista/ANA/2009) Como regra geral, a alienação de bens


imóveis da administração pública será precedida de avaliação e realizada por
meio de licitação na modalidade de:
a) Concorrência.
b) Tomada de Preços.
c) Convite.
d) Pregão.
e) Leilão.

287. (ESAF/Processo Seletivo Simplificado/2008) Para licitações


internacionais, utiliza-se, em regra, a modalidade concorrência, admitindo-se,
observados os limites legais de valor, a tomada de preços, quando o órgão ou
entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores, ou ainda a
modalidade convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.

288. (ESAF/Processo Seletivo Simplificado/2008) Qualquer modificação


no instrumento convocatório de qualquer das modalidades de licitação, após
sua publicação, exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original,
reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido.

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289. (ESAF/Processo Seletivo Simplificado/2008) A modalidade leilão


ocorre, entre quaisquer interessados, para a venda de quaisquer bens móveis
da Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou
ainda para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19 da Lei n. 8.666, de
1993, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

290. (ESAF/CGU/2008) Determinada repartição militar teve parte de suas


unidades operacionais e parte do prédio da administração destruídas em razão
de uma explosão em seu centro de munição. Em decorrência da explosão,
verificou-se que diversos equipamentos bélicos e pólvoras ficaram expostos ao
tempo, sofrendo risco de perecimento. Diante da urgência, decidiu-se realizar a
contratação por emergência para recuperação de todas as instalações da
unidade. Cabe ressaltar que a assessoria jurídica do órgão alertou os servidores
envolvidos para o fato de que a contratação emergencial somente poderia ser
utilizada para resguardar a integridade e segurança de bens e pessoas. Diante
da situação exposta, assinale a opção correta.
a) A Administração agiu corretamente, porque seria possível realizar toda a
tarefa no prazo de 190 dias, portanto inferior a 240 dias.
b) A Administração não agiu corretamente, por não estar caracterizada a
situação emergencial, e, por conseguinte, pela necessidade de realizar
licitação para todas as unidades atingidas indiscriminadamente.
c) A Administração não agiu corretamente, porque a dispensa de licitação
por emergência somente poderia ocorrer para a recuperação dos
compartimentos em que estavam contidos os equipamentos bélicos e
pólvoras, por correrem risco de perecimento, devendo a recuperação do
prédio da Administração ocorrer por licitação pública.
d) A Administração agiu corretamente em razão de os equipamentos bélicos
e pólvoras estarem expostos ao tempo e a recuperação do prédio da
administração também ser importante, mesmo sua recuperação total
estando prevista para ser feita no prazo de 190 dias.
e) A Administração agiu corretamente porque, em que pese o prazo previsto
para o término das obras ser de 190 dias, a lei prevê a possibilidade de
prorrogação do prazo máximo para a contratação por emergência.

291. (ESAF/AFC/CGU/2008) Na fase de habilitação nos processos


licitatórios serão exigidos dos licitantes vários documentos comprobatórios de
sua capacidade para contratar com a Administração Pública. Assinale a opção
que indica uma comprovação que, se exigida, estará em desacordo com a Lei n.
8.666/93.
a) Capacidade econômico-financeira.

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b) Capacidade jurídica.
c) Regularidade fiscal.
d) Qualificação econômico-financeira.
e) Possuir em seu quadro de pessoal quantitativo suficiente para cumprir o
objeto.

292. (ESAF/Administrador/ENAP/2006) A inexigibilidade de licitação,


conforme expressa previsão legal, aplica-se para a contratação direta, nos
casos de
a) compras de pequeno valor.
b) inviabilidade de competição.
c) serviços de pequeno valor.
d) trabalhos científicos ou artísticos.
e) venda de bens móveis inservíveis.

293. (ESAF/Analista/ANEEL/2006) De acordo com o estabelecido pela Lei


n. 8.666/93, e utilizando as letras 'M' para modalidade de licitação e 'T' para
tipo de licitação, assinale a opção que indica a correta classificação dos
seguintes termos:
1) Convite
2) Técnica e Preço
3) Melhor Técnica
4) Tomada de Preços
5) Concorrência
6) Menor Preço
a) 1)M; 2)T; 3)T; 4)M; 5)M; 6)T
b) 1)T; 2)T; 3)T; 4)M; 5)M; 6)M
c) 1)M; 2)M; 3)M; 4)T; 5)T; 6)T
d) 1)T; 2)M; 3)T; 4)M; 5)T; 6)M
e) 1)T; 2)M; 3)M; 4)T; 5)T; 6)M

294. (ESAF/ACE/TCU/2006) No âmbito do processo de licitação, o licitante


somente pode desistir da proposta, sem necessidade de justificativas, até a
conclusão da seguinte fase:

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a) julgamento
b) habilitação
c) classificação
d) homologação
e) adjudicação

295. (ESAF/Técnico/ANEEL/2006) Correlacione a contratação almejada


pela Administração com a modalidade de licitação correspondente e assinale a
opção correta.
(1) Concorrência
(2) Tomada de preços
(3) Concurso
(4) Leilão
( ) Para a alienação de bem imóvel cuja aquisição derivou de dação em
pagamento.
( ) Para a concessão de direito real de uso.
( ) Para a escolha de trabalho técnico científico.
( ) Para a aquisição de imóvel.
( ) Para licitações internacionais em que o licitador disponha de cadastro
internacional de fornecedores.
a) 1/1/4/3/3
b) 3/3/4/1/1
c) 4/1/3/1/1
d) 1/1/3/4/2
e) 4/3/3/1/4

296. (ESAF/Analista/MPU/2004) A alienação aos proprietários de imóveis


lindeiros, de área remanescente ou resultante de obra pública, a qual se torne
inaproveitável, isoladamente, que a Lei nº 8.666/93, considera dispensável a
licitação, para esse fim, é conceituada nesse diploma legal como sendo
a) dação em pagamento.
b) retrovenda.
c) retrocessão.
d) investidura.

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e) tredestinação.

297. (ESAF/Analista/IRB/2004) De acordo com a Lei nº 8.666/93, que


dispõe sobre licitações e contratos administrativos,
a) a execução direta é a de obras ou serviços executados por órgão da
própria Administração e indireta os executados por entidade
descentralizada.
b) regime de empreitada, quando se ajusta mão-de-obra para pequenos
trabalhos.
c) contratante, a pessoa signatária de contrato celebrado com a
Administração Pública.
d) obra, toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação
realizada por execução direta ou indireta.
e) compra, toda transferência de domínio de bens a terceiros.

298. (FCC/MPE-SE/2009) Na definição do objeto da licitação, a autoridade


licitante deverá levar em consideração, tanto quanto possível,
a) o fracionamento quantitativo do objeto da licitação, para permitir a
realização de várias licitações idênticas em modalidades mais informais,
ou mesmo para viabilizar a dispensa de licitação em razão do seu baixo
valor.
b) o interesse subjetivo dos possíveis interessados, permitindo-lhes agir
durante a fase interna da licitação e contribuir para a definição das
condições do certame.
c) a concentração de diversas atividades em um único certame, ainda que
essas atividades sejam técnica e economicamente independentes, de
modo a diminuir os custos do procedimento licitatório.
d) os princípios da legalidade e da economicidade, de modo a permitir a
contratação direta, por inexigibilidade de licitação, de particular que já
tenha vencido certame anterior, com objeto idêntico.
e) a divisão do objeto em tantas parcelas quantas forem técnica e
economicamente viáveis, para ampliar a competitividade do certame.

299. (FCC/TRT-15ª Região/2009) Sobre as modalidades de licitação,


considere:
I. Modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que
atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia

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anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária


qualificação.
II. Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de
habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação
exigidos no edital para execução de seu objeto.
III. Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de
trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou
remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado
na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
IV. Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens
móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos
ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a
quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
Os conceitos acima se referem, respectivamente, a
a) concorrência, concurso, tomada de preços e leilão.
b) tomada de preços, concorrência, concurso e leilão.
c) leilão, tomada de preços, concorrência e concurso.
d) concurso, concorrência, leilão e tomada de preços.
e) tomada de preços, concorrência, leilão e concurso.

300. (FCC/MPE-SE/2009) Utiliza-se a modalidade licitatória concorrência


a) apenas para alienação de bens imóveis e móveis acima de R$ 650.000,00
( seiscentos e cinquenta mil reais ), sendo incabível para obras, compras
e serviços.
b) para compras e serviços acima de R$ 650.000,00 ( seiscentos e cinquenta
mil reais ), obras acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil
reais) e para alienação de bens imóveis.
c) apenas para obras acima de R$ 1.500.000,00 ( um milhão e quinhentos
mil reais ), sendo incabível para compras e serviços.
d) apenas para compras e serviços acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e
cinquenta mil reais, sendo incabível para obras.
e) apenas para obras acima de R$ 1.500.000,00 ( um milhão e quinhentos
mil reais ), para compras e serviços acima de R$ 650.000,00 ( seiscentos
e cinquenta mil reais), sendo incabível para alienação de bens de
qualquer espécie.

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GABARITO

241-C 242-E 243-E 244-C 245-E 246-E 247-C 248-E 249-E 250-C

251-E 252-E 253-E 254-C 255-E 256-E 257-E 258-E 259-E 260-C

261-E 262-C 263-E 264-C 265-E 266-E 267-E 268-E 269-C 270-C

271-E 272-E 273-C 274-E 275-E 276-C 277-E 278-C 279-C 280-E

281-E 282-E 283-E 284-E 285-C 286-A 287-C 288-E 289-E 290-C

291-E 292-B 293-A 294-B 295-C 296-D 297-D 298-E 299-B 300-B

BIBLIOGRAFIA

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo


Descomplicado. São Paulo: Método, 2009.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio
de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas,
2008.
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos
Administrativos. São Paulo: Dialética, 2010.
JUSTEN FILHO, Marçal. Pregão: Comentários à Legislação do Pregão
Comum e Eletrônico. São Paulo: Dialética, 2009.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo:
Malheiros, 2008.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São
Paulo: Malheiros, 2008.

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AULA 03 (2ª parte)

ASSUNTO:
Lei nº 8.666/93 (parte 3.2) – 60 questões

301. (CESPE/DPE-AL/2009) A administração pública pode rescindir


unilateralmente o contrato por motivo de interesse público, circunstância que
lhe impõe o dever de ressarcir o contratado dos prejuízos regularmente
comprovados.

Comentários:
CERTO. De fato, administração pública pode rescindir unilateralmente o
contrato por motivo de interesse público. Nessa circunstância, deverá ressarcir
o contratado dos prejuízos regularmente comprovados (art. 79, §2º).

302. (CESPE/TCE-RN/2009) Admite-se a contratação verbal com a


administração pública, desde que destinada à realização de pequenas compras
de pronto pagamento feitas em regime de adiantamento, no valor de até R$
4.000,00.

Comentários:
CERTO. Em regra, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com
a Administração. Excepcionalmente, o contrato verbal é admitido para
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de
valor não superior a R$ 4.000,00 (= 5% x R$ 80.000,00), feitas em
regime de adiantamento (Lei nº 8.666/93, art. 60, parágrafo único).

IMPORTANTE:
É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de
pequenas compras de pronto pagamento feitas em regime de adiantamento.

303. (CESPE/TCE-RN/2009) A administração pública poderá exigir do

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contratado a prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e


compras, que não poderá exceder, regra geral, 20% do valor do contrato.

Comentários:
ERRADO. a critério da autoridade competente, em cada caso, e
desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida
prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras (Lei nº
8.666/93, art. 56).
Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de
garantia (art. 56, §1º):
• Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes
ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema
centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central
do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme
definido pelo Ministério da Fazenda;
• Seguro-garantia;
• Fiança bancária.

Em regra, essa garantia não excederá a 5% do valor do contrato e


terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele (Lei nº 8.666/93, art.
56, §2º). Excepcionalmente, para obras, serviços e fornecimentos de grande
vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros
consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela
autoridade competente, o limite de garantia poderá ser elevado para até 10%
do valor do contrato (Lei nº 8.666/93, art. 56, §3º).

304. (CESPE/TCE-RN/2009) Se a administração pública estiver em mora


por sessenta dias nos pagamentos a serem efetuados ao contratado, este
poderá arguir a cláusula da exceção do contrato não cumprido contra a
administração, a fim de suspender a execução do contrato ou até mesmo
solicitar a sua rescisão.

Comentários:
ERRADO. O atraso no pagamento das faturas por período superior a 90
dias assegura à empresa contratada o direito de suspender os serviços
contratados pela Administração Pública (art. 78, XV).

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IMPORTANTE:
Constitui motivo legítimo para rescisão do contrato, por iniciativa do
contratado, o atraso superior a noventa dias dos pagamentos devidos pela
administração decorrentes de obras ou parcela destas já executadas.

305. (CESPE/MPOG/2009) Entre as cláusulas de privilégio conferidas à


administração, encontra-se o direito de exigir que o contratado realize, nas
mesmas condições fixadas no contrato, quaisquer acréscimos ou supressões em
obras, serviços ou compras, não havendo qualquer óbice a ser suscitado pelo
contratado em face de tal exigência, por se tratar de prerrogativa do poder
público nos contratos administrativos que celebra.

Comentários:
ERRADO. O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições
contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou
compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular
de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% para os seus
acréscimos (art. 65, §1º).

IMPORTANTE:
Limites para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou compras:
• 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral).
• 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento,
aplicável este limite ampliado apenas para os acréscimos (para as
supressões permanece o limite de 25%);
• Qualquer percentual, no caso de supressão decorrente de acordo
entre as partes (alteração bilateral).

(CESPE/ANAC/2009) Quanto aos contratos administrativos celebrados em


conformidade com a Lei n.º 8.666/1993, julgue os itens que se seguem.

306. (CESPE/ANAC/2009) A administração possui a prerrogativa de ocupar


provisoriamente bens móveis e imóveis vinculados ao objeto do contrato, nos
casos de serviços essenciais que envolvam rescisão do contrato administrativo.

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Comentários:
CERTO. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído pela Lei
nº 8.666/93 confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de, nos
casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis,
imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da
necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo
contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo (art.
58, V).

307. (CESPE/ANAC/2009) Os efeitos produzidos pela declaração de nulidade


do contrato administrativo não são retroativos.

Comentários:
ERRADO. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera
retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente,
deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos (art. 59).

308. (CESPE/ANAC/2009) Em nenhuma hipótese é possível a celebração de


contrato verbal com a administração em razão do rígido formalismo exigido, a
fim de evitar abusos e prejuízos ao erário.

Comentários:
ERRADO. Em regra, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal
com a Administração. Excepcionalmente, o contrato verbal é admitido para
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de
valor não superior a R$ 4.000,00 (= 5% x R$ 80.000,00), feitas em
regime de adiantamento (art. 60, parágrafo único).

IMPORTANTE:
É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de
pequenas compras de pronto pagamento feitas em regime de adiantamento.

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309. (CESPE/ANAC/2009) Os contratos administrativos poderão ser


alterados, unilateralmente, pela administração, para acrescer ou diminuir,
quantitativamente, no caso de obras, serviços e compras, até 25% do valor
inicial atualizado do contrato.

Comentários:
CERTO.

IMPORTANTE:
Limites para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou compras:
• 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral).
• 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento,
aplicável este limite ampliado apenas para os acréscimos (para as
supressões permanece o limite de 25%);
• Qualquer percentual, no caso de supressão decorrente de acordo
entre as partes (alteração bilateral).

310. (CESPE/ANAC/2009) A administração pública responde solidariamente


com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do
contrato.

Comentários:
CERTO. A Administração Pública responde solidariamente (e não
subsidiariamente) com o contratado pelos encargos previdenciários
resultantes da execução do contrato (art. 71, §2º).

(CESPE/TCU/2009) Com relação aos contratos administrativos, julgue os


itens subsequentes.

311. (CESPE/TCU/2009) Aplica-se aos contratos administrativos a exceptio


non adimpleti contractus, na hipótese de atraso injustificado, superior a 90 dias,
dos pagamentos devidos pela administração pública.

Comentários:

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CERTO. O atraso no pagamento das faturas por período superior a 90


dias assegura à empresa contratada o direito de suspender os serviços
contratados pela Administração Pública (art. 78, XV).

IMPORTANTE:
Constitui motivo legítimo para rescisão do contrato, por iniciativa do
contratado, o atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela
administração decorrentes de obras ou parcela destas já executadas.

312. (CESPE/TCU/2009) É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a


administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim
entendidas as que tenham até determinado valor previsto em lei, feitas em
regime de adiantamento.

Comentários:
CERTO. Em regra, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com
a Administração. Excepcionalmente, o contrato verbal é admitido para
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de
valor não superior a R$ 4.000,00 (= 5% x R$ 80.000,00), feitas em
regime de adiantamento (art. 60, parágrafo único).

313. (CESPE/TCU/2009) É permitida a alteração unilateral dos contratos


administrativos para o restabelecimento da relação que as partes pactuaram
inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração
para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese
de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém de consequências
incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda,
em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando-se área
econômica extraordinária e extracontratual.

Comentários:
ERRADO. Segundo o art. 65 da Lei nº 8.666/93, os contratos
administrativos poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos
seguintes casos:
• Por acordo das partes (alteração bilateral):

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9 Quando conveniente a substituição da garantia de execução;


9 Quando necessária a modificação do regime de execução da obra
ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de
verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais
originários;
9 Quando necessária a modificação da forma de pagamento, por
imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial
atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao
cronograma financeiro fixado, sem a correspondente
contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou
serviço;
9 Para restabelecer a relação que as partes pactuaram
inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição
da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou
fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de
sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém de
conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da
execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso
fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica
extraordinária e extracontratual.

314. (CESPE/TCU/2009) A ocorrência de caso fortuito ou de força maior que,


regularmente comprovada, seja impeditiva da execução do contrato autoriza a
rescisão do contrato, por parte da administração, por ato unilateral e escrito.

Comentários:
CERTO. Constitui motivo para rescisão do contrato a ocorrência de caso
fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da
execução do contrato (art. 78, XVII).

315. (CESPE/TCU/2009) É possível a alteração unilateral pela administração


pública do contrato administrativo celebrado na hipótese de reforma de edifício,
até o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato, para os seus
acréscimos.

Comentários:

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CERTO. Os contratos administrativos poderão ser alterados, com as


devidas justificativas, nos seguintes casos (Lei nº 8.666/93, art. 65):
• Unilateralmente pela Administração:
9 Quando houver modificação do projeto ou das especificações,
para melhor adequação técnica aos seus objetivos (alteração
qualitativa);
9 Quando necessária a modificação do valor contratual em
decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu
objeto, nos limites permitidos por esta Lei (alteração quantitativa).

IMPORTANTE:
Limites para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou compras:
• 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral).
• 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento,
aplicável este limite ampliado apenas para os acréscimos (para as
supressões permanece o limite de 25%);
• Qualquer percentual, no caso de supressão decorrente de acordo
entre as partes (alteração bilateral).

316. (CESPE/TCU/2009) Como exemplo de prerrogativa ou poder


exorbitante da administração pública, esta poderá alterar as cláusulas
econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos, mesmo sem
a prévia concordância do contratado.

Comentários:
ERRADO. As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos
administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do
contratado (art. 58, §1º).

(CESPE/INMETRO/2009) Julgue os itens que se seguem, acerca de contratos


e convênios no setor público.

317. (CESPE/INMETRO/2009) Se determinada autarquia realizar legalmente


um contrato administrativo para reforma de seu edifício sede, mas ocorrer

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acréscimo de 40% do valor inicial contratado, a administração poderá prorrogar


o prazo de entrega da obra por meio de alteração unilateral do contrato, desde
que as demais cláusulas do contrato e o equilíbrio econômico financeiro sejam
mantidos.

Comentários:
CERTO. Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de
entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do
contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-
financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente
autuados em processo:
• alteração do projeto ou especificações, pela Administração;
• superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade
das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do
contrato;
• interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho
por ordem e no interesse da Administração;
• aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos
limites permitidos pela Lei nº 8.666/93;
• impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro
reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua
ocorrência;
• omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive
quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente,
impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das
sanções legais aplicáveis aos responsáveis.

IMPORTANTE:
Limites para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou compras:
• 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral).
• 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento,
aplicável este limite ampliado apenas para os acréscimos (para as
supressões permanece o limite de 25%);
• Qualquer percentual, no caso de supressão decorrente de acordo
entre as partes (alteração bilateral).

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318. (CESPE/MI/2009) O regime jurídico dos contratos administrativos


confere à administração a prerrogativa de modificá-los unilateralmente, com
vistas à melhor adequação às finalidades do interesse público, mas não permite
rescindi-los em qualquer caso em decisão unilateral.

Comentários:
ERRADO. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído pela
Lei nº 8.666/93 confere à Administração, em relação a eles, dentre outras, a
prerrogativa de (art. 58, I e II):
• modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de
interesse público, respeitados os direitos do contratado;
• rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do
art. 79 da Lei.

319. (Inédita) O instrumento de contrato será obrigatório quando a licitação


ocorrer na modalidade de concorrência e de tomada de preços, bem como nas
situações de dispensa e inexigibilidade cujos preços estejam compreendidos nos
limites destas duas modalidades de licitação.

Comentários:
CERTO. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de
concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e
inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas
duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a
Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como
carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou
ordem de execução de serviço (art. 62).

IMPORTANTE:
• O instrumento de contrato é obrigatório nos seguintes casos:
concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e
inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites
destas duas modalidades de licitação.
• O instrumento de contrato é facultativo nos demais em que a
Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais
como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de
compra ou ordem de execução de serviço.

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320. (CESPE/MI/2009) Na prestação de serviços a serem executados de


forma contínua, é permitida a prorrogação do contrato por períodos iguais e
sucessivos, com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosos para
a administração, até o máximo de 60 meses.

Comentários:
CERTO. Na prestação de serviços a serem executados de forma contínua,
é permitida a prorrogação do contrato por períodos iguais e sucessivos, com
vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosos para a administração,
limitada a 60 meses (art. 57, II).

321. (CESPE/TRE-MA/2009) Os contratos administrativos devem ser


formalizados por instrumento lavrado em cartório de notas, sob pena de
invalidade.

Comentários:
ERRADO. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas
repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus
autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos
reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em
cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem
(art. 60). Portanto, apenas os contratos relativos a direitos reais sobre imóveis
devem ser formalizados por instrumento lavrado em cartório de notas.

322. (CESPE/TRF-5ªRegião/2009) No procedimento previsto na Lei n.º


8.666/1993, em qualquer fase da licitação, a comissão pode promover
diligências destinadas a complementar a instrução do processo, permitindo,
inclusive, a juntada posterior de documento que deveria constar
originariamente da proposta.

Comentários:
ERRADO. É facultada à Comissão ou autoridade superior, em
qualquer fase da licitação, a promoção de diligência destinada a esclarecer
ou a complementar a instrução do processo, vedada a inclusão posterior de

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documento ou informação que deveria constar originariamente da


proposta (art. 43, §3º).

323. (CESPE/TRF-5ªRegião/2009) A variação do valor contratual para fazer


face ao reajuste de preços e às atualizações decorrentes das condições de
pagamento previstas no contrato não caracteriza alteração da avença, mas
deve ser registrada em termo aditivo.

Comentários:
ERRADO. A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste
de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou
penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele
previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias
suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam
alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila,
dispensando a celebração de aditamento (art. 65, §8º).

(CESPE/OAB/2008) A respeito da disciplina legal relativa aos contratos


administrativos, julgue os itens a seguir.

324. (CESPE/OAB/2008) A ilegalidade no procedimento da licitação vicia


também o próprio contrato, já que aquele procedimento é condição de validade
deste, de modo que, ainda que a referida ilegalidade seja apurada depois de
celebrado o contrato, este terá de ser anulado.

Comentários:
CERTO. A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato (art.
49, §2º).

325. (CESPE/OAB/2008) A subcontratação, total ou parcial, do objeto do


contrato, a associação do contratado com outrem, bem como a cessão ou
transferência, total ou parcial, somente são possíveis se expressamente
previstas no edital e no contrato.

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Comentários:
CERTO. Constituem motivo para rescisão do contrato a
subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado
com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão,
cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato (art. 78,
VI).
Em outros termos, a subcontratação, total ou parcial, do objeto do
contrato, a associação do contratado com outrem, bem como a cessão ou
transferência, total ou parcial, somente são possíveis se expressamente
previstas no edital e no contrato.

326. (CESPE/OAB/2008) Entre as normas referentes ao aspecto formal,


inclui-se a que exige a publicação, no Diário Oficial, da íntegra do contrato, no
prazo máximo de 30 dias a contar da data da assinatura, como condição para
que o contrato adquira eficácia.

Comentários:
ERRADO. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus
aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia,
será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte
ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data,
qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus (art. 61, parágrafo único).

(CESPE/DFTRANS/2008) Julgue os itens subseqüentes, que versam sobre os


contratos administrativos e sobre a Lei n.º 8.666/1993 - Lei de Licitações.

327. (CESPE/DFTRANS/2008) Além de garantir a observância do princípio


constitucional da isonomia, a licitação deve ser julgada em conformidade com
os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da publicidade e da
vinculação ao instrumento convocatório.

Comentários:
CERTO.

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ANTES DA MP nº 495/2010 DEPOIS DA MP nº 495/2010

A licitação destina-se a garantir a A licitação destina-se a garantir a


observância do princípio observância do princípio
constitucional da isonomia e a constitucional da isonomia, a
selecionar a proposta mais seleção da proposta mais
vantajosa (e não a de preço mais vantajosa (e não a de preço mais
barato) para a Administração e será barato) para a administração e a
processada e julgada em estrita promoção do desenvolvimento
conformidade com os princípios nacional, e será processada e julgada
básicos da legalidade, da em estrita conformidade com os
impessoalidade, da moralidade, da princípios básicos da legalidade, da
igualdade, da publicidade, da impessoalidade, da moralidade, da
probidade administrativa, da igualdade, da publicidade, da
vinculação ao instrumento probidade administrativa, da
convocatório, do julgamento vinculação ao instrumento
objetivo e dos que lhes são correlatos convocatório, do julgamento
(art. 3º). objetivo e dos que lhes são
correlatos. (art. 3º).

328. (CESPE/DFTRANS/2008) Nos termos da legislação específica, a


licitação é dispensável ao ser contratado serviço de fornecimento de energia
elétrica junto a concessionário.

Comentários:
CERTO. É dispensável a licitação na contratação de fornecimento ou
suprimento de energia elétrica e gás natural com concessionário,
permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica
(Lei nº 8.666/93, art. 24, XXII).

329. (CESPE/DFTRANS/2008) Em ordem crescente de limites para a


contratação, o convite, a tomada de preços e a concorrência são modalidades
de licitação.

Comentários:
CERTO. Em decorrência de disposição contida no art. 23, §4º da Lei, há
uma hierarquia entre a concorrência (superior), a tomada de preços
(intermediária) e o convite (inferior). Segundo o referido dispositivo, “nos

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casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de


preços e, em qualquer caso, a concorrência”. Traduzindo: “quem pode mais,
pode menos”, ou seja, quando couber o convite, caberão a tomada de
preços e o concorrência; e quando couber a tomada de preços, caberá a
concorrência.

VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

330. (CESPE/OAB/2007) Os motivos para rescisão determinada por ato


unilateral e escrito da administração não incluem
a) razão de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento,
justificada e determinada pela máxima autoridade da esfera
administrativa a que está subordinado o contratante e exarada no
processo administrativo a que se refere o contrato.
b) a supressão, por parte da administração, de obras, serviços ou compras,
acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite
previsto em lei.
c) a lentidão do cumprimento de uma obra, em que a administração
comprove a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do
fornecimento, nos prazos estipulados.
d) atraso injustificado no início de obra, serviço ou fornecimento.

Comentários:

A rescisão do contrato poderá ser determinada por ato unilateral e


escrito da Administração, nos seguintes casos (art. 79, I):
• o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou
prazos;

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• o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos


e prazos;
• a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a
comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou
do fornecimento, nos prazos estipulados;
• o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;
• a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e
prévia comunicação à Administração;
• a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do
contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem
como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no
contrato;
• o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada
para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus
superiores;
• o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do
§ 1o do art. 67 desta Lei;
• a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;
• a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;
• a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da
empresa, que prejudique a execução do contrato;
• razões de interesse público, de alta relevância e amplo
conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima
autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o
contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere
o contrato;
• a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente
comprovada, impeditiva da execução do contrato.

Portanto, a resposta desta questão é a letra b.

(CESPE/IEMA-ES/2007) Quanto às licitações e aos contratos administrativos,


julgue os itens subseqüentes.

331. (CESPE/IEMA-ES/2007) Para a habilitação nas licitações, é exigível a


regularidade fiscal.

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Comentários:
CERTO. Para a habilitação nas licitações será exigida dos interessados,
exclusivamente, documentação relativa a (art. 27):
• habilitação jurídica;
• qualificação técnica;
• qualificação econômico-financeira;
• regularidade fiscal.
• Cumprimento com relação à proibição de trabalho noturno, perigoso
ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores
de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

332. (CESPE/IEMA-ES/2007) É inexigível a licitação para a contratação de


organizações sociais para realização de contratos de gestão.

Comentários:
ERRADO. É dispensável a licitação para a celebração de contratos de
prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito
das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no
contrato de gestão (art. 24, XXIV).

ATENÇÃO:
É possível acertar essa questão mesmo não se lembrando das hipóteses de
licitação dispensável previstas no art. 24. Para isso, basta verificar se o nosso
bizu se aplica no caso citado no enunciado.
Fazendo isso, temos o seguinte: a inexigibilidade de licitação é caracterizada
pela inexistência de viabilidade jurídica de competição (fornecedor
exclusivo, serviços especializados, artistas consagrados). Ou seja, o nosso bizu
não se aplica. Logo, não é caso de inexigibilidade. Moleza, né?

333. (CESPE/IEMA-ES/2007) Na hipótese de a administração pública alterar


unilateralmente contrato administrativo, acarretando aumento de encargos para
o particular, terá esse particular direito ao restabelecimento do equilíbrio
econômico-financeiro existente no início da avença.

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Comentários:
CERTO. Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os
encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por
aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial (art. 65, §6º).

334. (CESPE/IEMA-ES/2007) A Administração e o contratado são


solidariamente responsáveis pelos encargos previdenciários resultantes da
execução do contrato administrativo.

Comentários:
CERTO. A Administração Pública responde solidariamente (e não
subsidiariamente) com o contratado pelos encargos previdenciários
resultantes da execução do contrato (art. 71, §2º).

(CESPE/TCU/2007) Julgue os itens que se seguem, relativos a licitações


públicas

335. (CESPE/TCU/2007) A inexigibilidade de licitação ocorre sempre que


houver impossibilidade jurídica de competição, enquanto a dispensa de licitação
tem lugar em contexto de viabilidade jurídica de competição.

Comentários:
CERTO.

Dispensa Existe competição

Inexigibilidade Inexiste competição

(CESPE/TCU/2007) A licitação é um procedimento administrativo formal que


objetiva a aquisição, a venda ou a prestação de serviços de forma mais
vantajosa para a administração pública. Acerca da escolha da modalidade de
licitação, julgue o item subseqüente.

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336. (CESPE/TCU/2007) A escolha entre concorrência, tomada de preços e


convite é determinada pelo valor estimado da contratação, existindo limites
para obras e serviços de engenharia e para compra e serviços em cada uma das
três modalidades.

Comentários:
CERTO.

VALORES (art. 23)


MODALIDADES DE
OBRAS E SERVIÇOS DE COMPRAS E OUTROS
LICITAÇÃO
ENGENHARIA SERVIÇOS

Convite Até R$ 150.000,00 Até R$ 80.000,00

Tomada de preços Até R$ 1.500.000,00 Até R$ 650.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00 Acima de R$ 650.000,00

337. (CESPE/BASA/2007) A Lei n.º 8.666/1993 exige, para a demonstração


da habilitação jurídica de sociedade empresária, a apresentação do ato
constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado.

Comentários:
CERTO. A documentação relativa à habilitação jurídica, conforme o
caso, consistirá em (art. 28):
• cédula de identidade;
• registro comercial, no caso de empresa individual;
• ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente
registrado, em se tratando de sociedades comerciais, e, no caso de
sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição de seus
administradores;
• inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis,
acompanhada de prova de diretoria em exercício;
• decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade
estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização

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para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade


assim o exigir.

338. (CESPE/OAB/2006) Acerca de contratos administrativos, assinale a


opção que apresenta somente cláusulas necessárias ao contrato administrativo,
na forma da Lei n.º 8.666/1993 - Lei de Licitações e Contratos Administrativos.
a) objeto, preço, condições de pagamento e confidencialidade
b) preço, condições de pagamento, confidencialidade e penalidades
c) objeto, preço, condições de pagamento e penalidades
d) preço, penalidades, condições de pagamento, confidencialidade e objeto

Comentários:

De acordo com o art. 55 da Lei nº 8.666/93, são cláusulas necessárias


em todo contrato as que estabeleçam:
• O objeto e seus elementos característicos;
• O regime de execução ou a forma de fornecimento;
• O preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e
periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de atualização
monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo
pagamento;
• Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de
entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o
caso;
• O crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da
classificação funcional programática e da categoria econômica;
• As garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando
exigidas;
• Os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades
cabíveis e os valores das multas;
• Os casos de rescisão;
• O reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão
administrativa;
• As condições de importação, a data e a taxa de câmbio para
conversão, quando for o caso;

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• A vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a


inexigiu, ao convite e à proposta do licitante vencedor;
• A legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos
casos omissos;
• A obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do
contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação
exigidas na licitação.
• Nos contratos celebrados pela Administração Pública com pessoas físicas
ou jurídicas, inclusive aquelas domiciliadas no estrangeiro, deverá
constar necessariamente cláusula que declare competente o foro da
sede da Administração para dirimir qualquer questão contratual
(art. 55, §2º).

REGRA EXCEÇÕES

Nos contratos celebrados • As licitações internacionais para a aquisição


pela Administração de bens e serviços cujo pagamento seja feito
Pública com pessoas com o produto de financiamento concedido
físicas ou jurídicas, por organismo financeiro internacional de
inclusive aquelas que o Brasil faça parte, ou por agência
domiciliadas no estrangeira de cooperação.
estrangeiro, deverá • Contratação com empresa estrangeira, para a
constar compra de equipamentos fabricados e
necessariamente entregues no exterior, desde que para este
cláusula que declare caso tenha havido prévia autorização do
competente o foro da Chefe do Poder Executivo.
sede da
Administração para • Aquisição de bens e serviços realizada por
dirimir qualquer questão unidades administrativas com sede no
contratual (art. 55, §2º). exterior.

Logo, a resposta desta questão é a letra c.

(CESPE/DATAPREV/2006) Acerca das licitações e contratos, julgue os itens


subseqüentes.

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339. (CESPE/DATAPREV/2006) A fiscalização deve ser exercida de forma


direta pela administração da empresa ou órgão, pois a contratação de terceiros
para o acompanhamento da atividade de fiscalização é proibida.

Comentários:
ERRADO. A execução do contrato deverá ser acompanhada e
fiscalizada por um representante da Administração especialmente
designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e
subsidiá-lo (e não para substituí-lo) de informações pertinentes a essa
atribuição (art. 67).

340. (CESPE/DATAPREV/2006) O recebimento provisório consiste na


simples transferência da posse do bem ou dos resultados do serviço para a
administração. Não acarreta liberação integral do particular nem significa que a
administração reconheça que o objeto é bom ou que a prestação foi executada
corretamente.

Comentários:
CERTO. Executado o contrato, o seu objeto será recebido (art. 73):
• Em se tratando de obras e serviços:
9 Provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento
e fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas
partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do
contratado;
9 Definitivamente, por servidor ou comissão designada pela
autoridade competente, mediante termo circunstanciado,
assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação,
ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos
contratuais. Esse prazo não poderá ser superior a 90 dias, salvo em
casos excepcionais, devidamente justificados e previstos no edital
(art. 73, §3º).
• Em se tratando de compras ou de locação de equipamentos:
9 Provisoriamente, para efeito de posterior verificação da
conformidade do material com a especificação;
9 Definitivamente, após a verificação da qualidade e
quantidade do material e conseqüente aceitação.

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RECEBIMENTO DE OBRAS E SERVIÇOS

PROVISÓRIO DEFINITIVO

Pelo responsável por seu Por servidor ou comissão


acompanhamento e fiscalização, designada pela autoridade
mediante termo circunstanciado, competente, mediante termo
assinado pelas partes em até 15 dias circunstanciado, assinado pelas
da comunicação escrita do partes, após o decurso do prazo de
contratado. observação, ou vistoria que
comprove a adequação do objeto aos
termos contratuais.

RECEBIMENTO DE COMPRAS OU LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

PROVISÓRIO DEFINITIVO

Para efeito de posterior verificação Após a verificação da qualidade e


da conformidade do material com a quantidade do material e
especificação conseqüente aceitação

O recebimento provisório ou definitivo não exclui a


responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço,
nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites
estabelecidos pela lei ou pelo contrato (art. 73, §2º).

IMPORTANTE:
O recebimento provisório ou definitivo do objeto contratado não exclui a
responsabilidade civil do fornecedor pela solidez e segurança da obra ou do
serviço.

341. (CESPE/DATAPREV/2006) A regularidade fiscal, para fins de licitação,


não abrange o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Comentários:
ERRADO. A documentação relativa à regularidade fiscal, conforme o
caso, consistirá em (art. 29):

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• prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro


Geral de Contribuintes (CGC);
• prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se
houver, relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo
de atividade e compatível com o objeto contratual;
• prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal
do domicílio ou sede do licitante, ou outra equivalente, na forma da lei;
• prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação
regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei.

342. (CESPE/DATAPREV/2006) Bens imóveis da administração pública, cuja


aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento,
poderão ser alienados por ato da autoridade competente, sob a modalidade de
concorrência ou leilão.

Comentários:
CERTO. A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer
que seja o valor de seu objeto, na compra ou alienação de bens imóveis,
ressalvado os imóveis adquiridos mediante procedimento judicial ou dação
em pagamento, que também podem ser alienados por leilão (art. 23, §3º).

343. (CESPE/DATAPREV/2006) Constitui sanção administrativa a declaração


de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.

Comentários:
CERTO. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração
poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes
sanções (art. 87):
• advertência;
• multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
• suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 anos;

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• declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a


Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes
da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria
autoridade que aplicou a penalidade.

344. (CESPE/DATAPREV/2006) São modalidades de licitação: a


concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão.

Comentários:
CERTO. São modalidades de licitação (C3LT) (art. 22): Concorrência,
Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços. Logo, as modalidades de
licitação definem os procedimentos a serem adotados.

MODALIDADES (C3LT)
(procedimentos a serem adotados)

Concorrência

Concurso

Convite

Leilão

Tomada de Preços

345. (CESPE/DESO-SE/2006) Na licitação pela modalidade tomada de


preços, somente podem participar concorrentes cadastrados antes da
publicação do edital de licitação.

Comentários:
ERRADO.

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Tomada de Preços

É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou


que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o
terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a
necessária qualificação (art. 22, §2º).

346. (CESPE/AGU/2002) Mediante leilão, um veículo automotor de


propriedade da União que se tenha tornado inservível pode ser vendido a
qualquer cidadão.

Comentários:
CERTO.

Leilão

É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de


bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis da
Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos
judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance,
igual ou superior ao valor da avaliação (art. 22, §5º).

IMPORTANTE:
No leilão, a administração tem por objetivo:
• a venda de bens móveis inservíveis;
• a venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados; ou
• a alienação de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição
haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento.

(CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Acerca dos contratos


administrativos, julgue os itens que se seguem.

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347. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) A administração pública tem


prerrogativa para alterar unilateralmente os contratos administrativos para
melhor adequá-los às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do
contrato.

Comentários:
CERTO. O regime jurídico dos contratos administrativos instituídos
pela Lei nº 8.666/93 confere à Administração a prerrogativa de modoficá-
los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse
público, respeitados os direitos do contratado (art. 58, I).

348. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Caução em dinheiro, seguro-


garantia e fiança bancária são modalidades de garantia que o contratado pode
escolher, se lhe for exigido pela autoridade competente e se estiver previsto no
instrumento convocatório.

Comentários:
CERTO. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde
que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação
de garantia nas contratações de obras, serviços e compras (Lei nº 8.666/93,
art. 56).
Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de
garantia (art. 56, §1º):
• Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes
ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema
centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central
do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme
definido pelo Ministério da Fazenda;
• Seguro-garantia;
• Fiança bancária.

349. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Nos casos de concorrência e


tomada de preços, o instrumento de contrato é obrigatório.

Comentários:

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CERTO. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de


concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e
inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas
duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a
Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como
carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou
ordem de execução de serviço (art. 62).

IMPORTANTE:
• O instrumento de contrato é obrigatório nos seguintes casos:
concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e
inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites
destas duas modalidades de licitação.
• O instrumento de contrato é facultativo nos demais em que a
Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais
como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de
compra ou ordem de execução de serviço.

350. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Declarada a nulidade do


contrato administrativo resultante de certame licitatório, não retroagem os seus
efeitos para desconstituir os fatos já produzidos.

Comentários:
ERRADO. A declaração de nulidade do contrato administrativo opera
retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente,
deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos (art. 59).

(CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Com relação ao processo licitatório,


julgue os itens que se seguem.

351. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Um cidadão comum, que não


tenha participado de procedimento licitatório promovido pela Secretaria da
Fazenda do Paraná, pode impugnar o respectivo edital.

Comentários:

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CERTO. Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de


licitação por irregularidade na aplicação da Lei nº 8.666/93. O pedido de
impugnação deverá ser protocolado até 5 dias úteis antes da data fixada
para a abertura dos envelopes de habilitação. A Administração deverá
julgar e responder à impugnação em até 3 dias úteis (art. 41, §1º).

352. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) A descrição sucinta e clara do


objeto da licitação no edital é ato dispensável para o regular funcionamento do
certame licitatório.

Comentários:
ERRADO.

LEI Nº 8.666/93, ART. 40:


O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o
nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de
execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o
local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como
para início da abertura dos envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o
seguinte:
I - objeto da licitação, em descrição sucinta e clara;
II - prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos
instrumentos, como previsto no art. 64 desta Lei, para execução do contrato e
para entrega do objeto da licitação;
III - sanções para o caso de inadimplemento;
IV - local onde poderá ser examinado e adquirido o projeto básico;
V - se há projeto executivo disponível na data da publicação do edital de
licitação e o local onde possa ser examinado e adquirido;
VI - condições para participação na licitação, em conformidade com os
arts. 27 a 31 desta Lei, e forma de apresentação das propostas;
VII - critério para julgamento, com disposições claras e parâmetros
objetivos;
VIII - locais, horários e códigos de acesso dos meios de
comunicação à distância em que serão fornecidos elementos, informações e
esclarecimentos relativos à licitação e às condições para atendimento das
obrigações necessárias ao cumprimento de seu objeto;
IX - condições equivalentes de pagamento entre empresas

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brasileiras e estrangeiras, no caso de licitações internacionais;


X - o critério de aceitabilidade dos preços unitário e global,
conforme o caso, permitida a fixação de preços máximos e vedados a fixação
de preços mínimos, critérios estatísticos ou faixas de variação em relação a
preços de referência, ressalvado o disposto nos parágrafos 1º e 2º do art. 48;
XI - critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo
de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a
data prevista para apresentação da proposta, ou do orçamento a que essa
proposta se referir, até a data do adimplemento de cada parcela;
XIII - limites para pagamento de instalação e mobilização para
execução de obras ou serviços que serão obrigatoriamente previstos em
separado das demais parcelas, etapas ou tarefas;
XIV - condições de pagamento, prevendo:
a) prazo de pagamento não superior a 30 dias, contado a partir da data
final do período de adimplemento de cada parcela;
b) cronograma de desembolso máximo por período, em conformidade
com a disponibilidade de recursos financeiros;
c) critério de atualização financeira dos valores a serem pagos, desde
a data final do período de adimplemento de cada parcela até a data do efetivo
pagamento;
d) compensações financeiras e penalizações, por eventuais atrasos, e
descontos, por eventuais antecipações de pagamentos;
e) exigência de seguros, quando for o caso;
XV - instruções e normas para os recursos previstos nesta Lei;
XVI - condições de recebimento do objeto da licitação;
XVII - outras indicações específicas ou peculiares da licitação.

353. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Os editais que tratarem de


concorrência internacional não poderão permitir aos licitantes estrangeiros cotar
preços em moeda estrangeira.

Comentários:
ERRADO. Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em
moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro (Lei nº
8.666/93, art. 42, §1º).

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354. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) As minutas de editais de


licitação deverão ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria
jurídica da administração, conforme previsão na Lei n.º 8.666/1993.

Comentários:
CERTO. As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos,
acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas
por assessoria jurídica da Administração (art. 38, parágrafo único).

355. (CESPE/INSS/1998) A tomada de preços é modalidade de licitação em


que somente poderão participar oferecendo propostas as pessoas cadastradas
no órgão ou entidade licitante antes da publicação do edital.

Comentários:
ERRADO.

Tomada de Preços

É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou


que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o
terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a
necessária qualificação (art. 22, §2º).

356. (CESPE/INSS/1998) Obras, compras e serviços podem ser contratados


pela administração pública sob diferentes modalidades de licitação:
concorrência, tomada de preços ou convite. Quando porém, em face do valor
estimado da contratação, o objeto licitado for enquadrável em uma dessas
modalidades, a administração não poderá realizar a licitação por meio de
qualquer uma das outras.

Comentários:
ERRADO. Nos casos em que couber convite, a Administração poderá
utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência (art. 23, §4º).

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357. (CESPE/INSS/1998) Ainda que não tenha sido convidada, a empresa


previamente cadastrada poderá apresentar proposta na licitação, sob a
modalidade convite.

Comentários:
CERTO.

Convite

É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu


objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo
de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do
instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com
antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas (art. 22, §3º).

358. (CESPE/INSS/1998) É licita a combinação de diferentes modalidades de


licitação, desde que o objeto licitado seja adequadamente dividido e,
conseqüentemente, sejam observados os limites de valor de cada modalidade.

Comentários:
ERRADO. São modalidades de licitação (C3LT) (art. 22):
Concorrência, Concurso, Convite, Leilão e Tomada de Preços. É vedada a
criação de outras modalidades ou a combinação delas (Lei nº 8.666/93, art.
22, §8º).

359. (CESPE/INSS/1998) Para a habilitação nas licitações, é licito exigirem-


se dos interessados, exclusivamente, documentação relativa à habilitação
jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira e regularidade
fiscal.

Comentários:
CERTO. Para a habilitação nas licitações será exigida dos interessados,
exclusivamente, documentação relativa a (art. 27):

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• habilitação jurídica;
• qualificação técnica;
• qualificação econômico-financeira;
• regularidade fiscal.
• Cumprimento com relação à proibição de trabalho noturno, perigoso
ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores
de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

360. (CESPE/INSS/1998) A lei admite que a administração desclassifique


concorrentes por motivo relacionado à habilitação, mesmo após a abertura das
propostas dos licitantes, mas somente em razão de fatos supervenientes ou só
conhecidos após o julgamento.

Comentários:
CERTO. Ultrapassada a fase de habilitação dos concorrentes e
abertas as propostas, não cabe desclassificá-los por motivo relacionado
com a habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só
conhecidos após o julgamento (art. 43, §5º). Portanto, o licitante em
questão pode ser desclassificado com base em tal fato, sem prejuízo para a
validade do processo.

AGRADECIMENTO:

Amigos(as),
Ao encerrar a última aula de nosso curso, tenho a sensação de dever cumprido
(espero que vocês também, rs). Por isso, só me resta pedir que sejam
perseverantes na busca de seus objetivos. Nunca desistam de seus sonhos!
Ficarei extremamente orgulhoso quando encontrá-los(as) em cursos, palestras
e outros eventos promovidos pela Administração Pública. Contem comigo,
sempre! Boa sorte!
Muito Obrigado!
Até breve,
Anderson Luiz (anderson@pontodosconcursos.com.br)

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

301. (CESPE/DPE-AL/2009) A administração pública pode rescindir


unilateralmente o contrato por motivo de interesse público, circunstância que
lhe impõe o dever de ressarcir o contratado dos prejuízos regularmente
comprovados.

302. (CESPE/TCE-RN/2009) Admite-se a contratação verbal com a


administração pública, desde que destinada à realização de pequenas compras
de pronto pagamento feitas em regime de adiantamento, no valor de até R$
4.000,00.

303. (CESPE/TCE-RN/2009) A administração pública poderá exigir do


contratado a prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e
compras, que não poderá exceder, regra geral, 20% do valor do contrato.

304. (CESPE/TCE-RN/2009) Se a administração pública estiver em mora


por sessenta dias nos pagamentos a serem efetuados ao contratado, este
poderá arguir a cláusula da exceção do contrato não cumprido contra a
administração, a fim de suspender a execução do contrato ou até mesmo
solicitar a sua rescisão.

305. (CESPE/MPOG/2009) Entre as cláusulas de privilégio conferidas à


administração, encontra-se o direito de exigir que o contratado realize, nas
mesmas condições fixadas no contrato, quaisquer acréscimos ou supressões em
obras, serviços ou compras, não havendo qualquer óbice a ser suscitado pelo
contratado em face de tal exigência, por se tratar de prerrogativa do poder
público nos contratos administrativos que celebra.

(CESPE/ANAC/2009) Quanto aos contratos administrativos celebrados em


conformidade com a Lei n.º 8.666/1993, julgue os itens que se seguem.

306. (CESPE/ANAC/2009) A administração possui a prerrogativa de ocupar


provisoriamente bens móveis e imóveis vinculados ao objeto do contrato, nos
casos de serviços essenciais que envolvam rescisão do contrato administrativo.

307. (CESPE/ANAC/2009) Os efeitos produzidos pela declaração de nulidade


do contrato administrativo não são retroativos.

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308. (CESPE/ANAC/2009) Em nenhuma hipótese é possível a celebração de


contrato verbal com a administração em razão do rígido formalismo exigido, a
fim de evitar abusos e prejuízos ao erário.

309. (CESPE/ANAC/2009) Os contratos administrativos poderão ser


alterados, unilateralmente, pela administração, para acrescer ou diminuir,
quantitativamente, no caso de obras, serviços e compras, até 25% do valor
inicial atualizado do contrato.

310. (CESPE/ANAC/2009) A administração pública responde solidariamente


com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do
contrato.

(CESPE/TCU/2009) Com relação aos contratos administrativos, julgue os


itens subsequentes.

311. (CESPE/TCU/2009) Aplica-se aos contratos administrativos a exceptio


non adimpleti contractus, na hipótese de atraso injustificado, superior a 90 dias,
dos pagamentos devidos pela administração pública.

312. (CESPE/TCU/2009) É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a


administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim
entendidas as que tenham até determinado valor previsto em lei, feitas em
regime de adiantamento.

313. (CESPE/TCU/2009) É permitida a alteração unilateral dos contratos


administrativos para o restabelecimento da relação que as partes pactuaram
inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração
para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese
de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém de consequências
incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda,
em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando-se área
econômica extraordinária e extracontratual.

314. (CESPE/TCU/2009) A ocorrência de caso fortuito ou de força maior que,


regularmente comprovada, seja impeditiva da execução do contrato autoriza a
rescisão do contrato, por parte da administração, por ato unilateral e escrito.

315. (CESPE/TCU/2009) É possível a alteração unilateral pela administração

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pública do contrato administrativo celebrado na hipótese de reforma de edifício,


até o limite de 50% do valor inicial atualizado do contrato, para os seus
acréscimos.

316. (CESPE/TCU/2009) Como exemplo de prerrogativa ou poder


exorbitante da administração pública, esta poderá alterar as cláusulas
econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos, mesmo sem
a prévia concordância do contratado.

(CESPE/INMETRO/2009) Julgue os itens que se seguem, acerca de contratos


e convênios no setor público.

317. (CESPE/INMETRO/2009) Se determinada autarquia realizar legalmente


um contrato administrativo para reforma de seu edifício sede, mas ocorrer
acréscimo de 40% do valor inicial contratado, a administração poderá prorrogar
o prazo de entrega da obra por meio de alteração unilateral do contrato, desde
que as demais cláusulas do contrato e o equilíbrio econômico financeiro sejam
mantidos.

318. (CESPE/MI/2009) O regime jurídico dos contratos administrativos


confere à administração a prerrogativa de modificá-los unilateralmente, com
vistas à melhor adequação às finalidades do interesse público, mas não permite
rescindi-los em qualquer caso em decisão unilateral.

319. (Inédita) O instrumento de contrato será obrigatório quando a licitação


ocorrer na modalidade de concorrência e de tomada de preços, bem como nas
situações de dispensa e inexigibilidade cujos preços estejam compreendidos nos
limites destas duas modalidades de licitação.

320. (CESPE/MI/2009) Na prestação de serviços a serem executados de


forma contínua, é permitida a prorrogação do contrato por períodos iguais e
sucessivos, com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosos para
a administração, até o máximo de 60 meses.

321. (CESPE/TRE-MA/2009) Os contratos administrativos devem ser


formalizados por instrumento lavrado em cartório de notas, sob pena de
invalidade.

322. (CESPE/TRF-5ªRegião/2009) No procedimento previsto na Lei n.º


8.666/1993, em qualquer fase da licitação, a comissão pode promover

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diligências destinadas a complementar a instrução do processo, permitindo,


inclusive, a juntada posterior de documento que deveria constar
originariamente da proposta.

323. (CESPE/TRF-5ªRegião/2009) A variação do valor contratual para fazer


face ao reajuste de preços e às atualizações decorrentes das condições de
pagamento previstas no contrato não caracteriza alteração da avença, mas
deve ser registrada em termo aditivo.

(CESPE/OAB/2008) A respeito da disciplina legal relativa aos contratos


administrativos, julgue os itens a seguir.

324. (CESPE/OAB/2008) A ilegalidade no procedimento da licitação vicia


também o próprio contrato, já que aquele procedimento é condição de validade
deste, de modo que, ainda que a referida ilegalidade seja apurada depois de
celebrado o contrato, este terá de ser anulado.

325. (CESPE/OAB/2008) A subcontratação, total ou parcial, do objeto do


contrato, a associação do contratado com outrem, bem como a cessão ou
transferência, total ou parcial, somente são possíveis se expressamente
previstas no edital e no contrato.

326. (CESPE/OAB/2008) Entre as normas referentes ao aspecto formal,


inclui-se a que exige a publicação, no Diário Oficial, da íntegra do contrato, no
prazo máximo de 30 dias a contar da data da assinatura, como condição para
que o contrato adquira eficácia.

(CESPE/DFTRANS/2008) Julgue os itens subseqüentes, que versam sobre os


contratos administrativos e sobre a Lei n.º 8.666/1993 - Lei de Licitações.

327. (CESPE/DFTRANS/2008) Além de garantir a observância do princípio


constitucional da isonomia, a licitação deve ser julgada em conformidade com
os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da publicidade e da
vinculação ao instrumento convocatório.

328. (CESPE/DFTRANS/2008) Nos termos da legislação específica, a


licitação é dispensável ao ser contratado serviço de fornecimento de energia
elétrica junto a concessionário.

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329. (CESPE/DFTRANS/2008) Em ordem crescente de limites para a


contratação, o convite, a tomada de preços e a concorrência são modalidades
de licitação.

330. (CESPE/OAB/2007) Os motivos para rescisão determinada por ato


unilateral e escrito da administração não incluem
a) razão de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento,
justificada e determinada pela máxima autoridade da esfera
administrativa a que está subordinado o contratante e exarada no
processo administrativo a que se refere o contrato.
b) a supressão, por parte da administração, de obras, serviços ou
compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do
limite previsto em lei.
c) a lentidão do cumprimento de uma obra, em que a administração
comprove a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do
fornecimento, nos prazos estipulados.
d) atraso injustificado no início de obra, serviço ou fornecimento.

(CESPE/IEMA-ES/2007) Quanto às licitações e aos contratos administrativos,


julgue os itens subseqüentes.

331. (CESPE/IEMA-ES/2007) Para a habilitação nas licitações, é exigível a


regularidade fiscal.

332. (CESPE/IEMA-ES/2007) É inexigível a licitação para a contratação de


organizações sociais para realização de contratos de gestão.

333. (CESPE/IEMA-ES/2007) Na hipótese de a administração pública alterar


unilateralmente contrato administrativo, acarretando aumento de encargos para
o particular, terá esse particular direito ao restabelecimento do equilíbrio
econômico-financeiro existente no início da avença.

334. (CESPE/IEMA-ES/2007) A Administração e o contratado são


solidariamente responsáveis pelos encargos previdenciários resultantes da
execução do contrato administrativo.

(CESPE/TCU/2007) Julgue os itens que se seguem, relativos a licitações


públicas

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335. (CESPE/TCU/2007) A inexigibilidade de licitação ocorre sempre que


houver impossibilidade jurídica de competição, enquanto a dispensa de licitação
tem lugar em contexto de viabilidade jurídica de competição.

(CESPE/TCU/2007) A licitação é um procedimento administrativo formal que


objetiva a aquisição, a venda ou a prestação de serviços de forma mais
vantajosa para a administração pública. Acerca da escolha da modalidade de
licitação, julgue o item subseqüente.

336. (CESPE/TCU/2007) A escolha entre concorrência, tomada de preços e


convite é determinada pelo valor estimado da contratação, existindo limites
para obras e serviços de engenharia e para compra e serviços em cada uma das
três modalidades.

337. (CESPE/BASA/2007) A Lei n.º 8.666/1993 exige, para a demonstração


da habilitação jurídica de sociedade empresária, a apresentação do ato
constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado.

338. (CESPE/OAB/2006) Acerca de contratos administrativos, assinale a


opção que apresenta somente cláusulas necessárias ao contrato administrativo,
na forma da Lei n.º 8.666/1993 - Lei de Licitações e Contratos Administrativos.
a) objeto, preço, condições de pagamento e confidencialidade
b) preço, condições de pagamento, confidencialidade e penalidades
c) objeto, preço, condições de pagamento e penalidades
d) preço, penalidades, condições de pagamento, confidencialidade e objeto

(CESPE/DATAPREV/2006) Acerca das licitações e contratos, julgue os itens


subseqüentes.

339. (CESPE/DATAPREV/2006) A fiscalização deve ser exercida de forma


direta pela administração da empresa ou órgão, pois a contratação de terceiros
para o acompanhamento da atividade de fiscalização é proibida.

340. (CESPE/DATAPREV/2006) O recebimento provisório consiste na


simples transferência da posse do bem ou dos resultados do serviço para a
administração. Não acarreta liberação integral do particular nem significa que a

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administração reconheça que o objeto é bom ou que a prestação foi executada


corretamente.

341. (CESPE/DATAPREV/2006) A regularidade fiscal, para fins de licitação,


não abrange o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

342. (CESPE/DATAPREV/2006) Bens imóveis da administração pública, cuja


aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento,
poderão ser alienados por ato da autoridade competente, sob a modalidade de
concorrência ou leilão.

343. (CESPE/DATAPREV/2006) Constitui sanção administrativa a declaração


de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.

344. (CESPE/DATAPREV/2006) São modalidades de licitação: a


concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão.

345. (CESPE/DESO-SE/2006) Na licitação pela modalidade tomada de


preços, somente podem participar concorrentes cadastrados antes da
publicação do edital de licitação.

346. (CESPE/AGU/2002) Mediante leilão, um veículo automotor de


propriedade da União que se tenha tornado inservível pode ser vendido a
qualquer cidadão.

(CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Acerca dos contratos


administrativos, julgue os itens que se seguem.

347. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) A administração pública tem


prerrogativa para alterar unilateralmente os contratos administrativos para
melhor adequá-los às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do
contrato.

348. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Caução em dinheiro, seguro-


garantia e fiança bancária são modalidades de garantia que o contratado pode
escolher, se lhe for exigido pela autoridade competente e se estiver previsto no
instrumento convocatório.

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349. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Nos casos de concorrência e


tomada de preços, o instrumento de contrato é obrigatório.

350. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Declarada a nulidade do


contrato administrativo resultante de certame licitatório, não retroagem os seus
efeitos para desconstituir os fatos já produzidos.

(CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Com relação ao processo licitatório,


julgue os itens que se seguem.

351. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Um cidadão comum, que não


tenha participado de procedimento licitatório promovido pela Secretaria da
Fazenda do Paraná, pode impugnar o respectivo edital.

352. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) A descrição sucinta e clara do


objeto da licitação no edital é ato dispensável para o regular funcionamento do
certame licitatório.

353. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) Os editais que tratarem de


concorrência internacional não poderão permitir aos licitantes estrangeiros cotar
preços em moeda estrangeira.

354. (CESPE/PARANÁ PREVIDÊNCIA/2002) As minutas de editais de


licitação deverão ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria
jurídica da administração, conforme previsão na Lei n.º 8.666/1993.

355. (CESPE/INSS/1998) A tomada de preços é modalidade de licitação em


que somente poderão participar oferecendo propostas as pessoas cadastradas
no órgão ou entidade licitante antes da publicação do edital.

356. (CESPE/INSS/1998) Obras, compras e serviços podem ser contratados


pela administração pública sob diferentes modalidades de licitação:
concorrência, tomada de preços ou convite. Quando porém, em face do valor
estimado da contratação, o objeto licitado for enquadrável em uma dessas
modalidades, a administração não poderá realizar a licitação por meio de
qualquer uma das outras.

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357. (CESPE/INSS/1998) Ainda que não tenha sido convidada, a empresa


previamente cadastrada poderá apresentar proposta na licitação, sob a
modalidade convite.

358. (CESPE/INSS/1998) É licita a combinação de diferentes modalidades de


licitação, desde que o objeto licitado seja adequadamente dividido e,
conseqüentemente, sejam observados os limites de valor de cada modalidade.

359. (CESPE/INSS/1998) Para a habilitação nas licitações, é licito exigirem-


se dos interessados, exclusivamente, documentação relativa à habilitação
jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira e regularidade
fiscal.

360. (CESPE/INSS/1998) A lei admite que a administração desclassifique


concorrentes por motivo relacionado à habilitação, mesmo após a abertura das
propostas dos licitantes, mas somente em razão de fatos supervenientes ou só
conhecidos após o julgamento.

GABARITO

301-C 302-C 303-E 304-E 305-E 306-C 307-E 308-E 309-C 310-C

311-C 312-C 313-E 314-C 315-C 316-E 317-C 318-E 319-C 320-C

321-E 322-E 323-E 324-C 325-C 326-E 327-C 328-C 329-C 330-B

331-C 332-E 333-C 334-C 335-C 336-C 337-C 338-C 339-E 340-C

341-E 342-C 343-C 344-C 345-E 346-C 347-C 348-C 349-C 350-E

351-C 352-E 353-E 354-C 355-E 356-E 357-C 358-E 359-C 360-C

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BIBLIOGRAFIA

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo


Descomplicado. São Paulo: Método, 2009.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio
de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo. Salvador: 2008.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas,
2008.
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos
Administrativos. São Paulo: Dialética, 2010.
JUSTEN FILHO, Marçal. Pregão: Comentários à Legislação do Pregão
Comum e Eletrônico. São Paulo: Dialética, 2009.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo:
Malheiros, 2008.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São
Paulo: Malheiros, 2008.

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