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ADRIANO VARJÃO

ADVOCACIA & CONSULTORIA

EXCELENTISSIMA SENHORA DOUTORA JUIZA DE DIREITO DO JUIZADO


CIVEL DA COMARCA DE SERRINHA, BAHIA.

JAMILE SANTANA PEREIRA, brasileira, maior, casada, cabelereira,


devidamente inscrita no CPF sob o nº. 014.465.275 73, residente e domiciliada
à Rua 17 de Março, s/n, Cruzeiro, Serrinha, Bahia, por seus advogados
devidamente constituídos mediante instrumento procuratório em anexo, com
domicilio profissional situado à Rua Dois de Julho, 43, Sala 03, Centro,
Serrinha, Bahia, vem, a presença de V. Exa. para apresentar AÇAO
INDENIZARORIA PARA REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS
C/C LIMINAR INAUDITA ALTERA PARS em face do BANCO
PANAMERICANO, Pessoa Jurídica de Direito Privado, devidamente inscrita no
CNPJ sob o nº. com endereço situado à
Av. Paulista, 2240, Cerqueira Cesar, São Paulo, SP, pelas razoes de fato e
direito que adiante passa a expor:

LIMINARMENTE:

Liminarmente, por ser consumidor por equiparação, faz jus ao beneficio da


inversão do ônus da prova nos termos do artigo 6º, VII do CDC. Desta forma, o
demandante é parte hipossuficiente que litiga com poderosas instituições
financeira do mercado de capitais, pelo que, requer liminarmente o beneficio de
inversão do ônus, consignado em sede de Legislação Consumerista.

Ainda em sede liminar, requer a imediata exclusão do nome da requerente dos


cadastros de proteção ao credito, a exemplo do SERASA, S.P.C., CADIN e
outros, uma vez que teve de maneira aviltante violada a sua imagem e
dignidade.

Por fim, pugna pela concessão dos benefícios da Assistência Judiciária


Gratuita nos termos da Lei 1060/50 e da Carta Magna Vigente.
AV ACM, 111, SALA 04, CENTRO, SERRINHA, BAHIA. CEP 48700-000
TEL.: (75) 9157-5490 E (75) 8129-2814
EMAIL: adriano.varjao@gmail.com

Assinado eletronicamente por: ADRIANO LOPES VARJAO RODRIGUES DE OLIVEIRA;


Código de validação do documento: 4551d5de a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
ADRIANO VARJÃO
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DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURIDICOS:

A demandante é consumidora de produtos e serviços oferecidos pela acionada,


mantendo assim, relação contratual com a mesma. Salienta que sempre quitou
ate que por razoes de ordem pessoal não pode quitar os compromissos,
gerando uma inadimplência de valor não informado.

Buscando solucionar a divida, fechou acordo em R$ 300,00 com o demandado


quitando a divida integralmente em 08/07/2013. Pago o valor acordado,
conforme doc. anexo, os dados do acionante não foram excluídos dos
cadastros de proteção de credito.

Ao entrar em contato com o acionado, foi surpreendida com a informação de


que sua divida não foi paga e já beirava o montante de R$ 512,00, o que foi
feito, consoante extrato anexo.

Estado adimplente comas suas obrigações contratuais, a acionante


desconhece a origem da divida, nega qualquer inadimplência, bem
repulsa razão da famigerada negativação sem previa notificação nos
cadastros do SERASA, mediante contrato 514086095658500, incluso em
29/04/2012, no valor de R$ 512,00.

Não assistindo razão a demandada, o acionante rechaça de maneira veemente


e peremptória qualquer espécie de divida junto à acionada, principalmente
junto ao contrato acima descriminado, razão pela qual, busca guarida do Poder
Judiciário, para ver reparado o Dano injustamente experimentado.

Desta forma, houve negligência da acionada quando negativou o nome e


C.P.F. da acionante, sem qualquer aviso, restringindo o seu direito de credito,
ferindo, de forma inconteste, a sua honra subjetiva, violando patentemente o
art. 5º, X, C.F., c/c 11,12 e 21, do Código Civil, e na própria Lei 8.078/90.

Ademais, o estatuto consumerista prevê a responsabilidade objetiva do


fornecedor de produtos e serviços, o que significa dizer que é despicienda a
discussão em torno da culpa.

A Legislação Pátria é rica neste aspecto, primando pela proteção do


injustamente ofendido, e de maneira insofismável, lapidou o art. 14. Do CDC
que cristalinamente dispõe: “O fornecedor de serviços responde,
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos
causados ao consumidor por defeitos relativos a prestação dos serviços, bem
como por informações insuficientes ou inadequadas sobre fruição e riscos”.

Neste sentido o CDC é bastante claro não há que apurar dolo ou culpa, a
responsabilidade é objetiva do fornecedor, ou seja, demonstrado foi o nexo
casual entre a inscrição indevida e o conseqüente dissabor, angustia e
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desequilíbrio no bem estar do consumidor, surge o direito a reparação de


danos matérias e morais.

A restrição é totalmente ilícita e absurda, pois a parte autora não foi


previamente informada da inclusão do seu nome no banco de dados da parte
acionada, ocorrendo violação da regra contida no art. 43, § 2º, além da
determinação do art. 42 da Lei 8078/90;

Além dos dispositivos já mencionados, o art. 73 do Código de Defesa do


Consumidor configura como prática abusiva “Deixar de corrigir imediatamente
informação sobre o consumidor constante de cadastro, banco de dados, fichas
ou registros que sabe ou deveria saber ser inexata”. Assim, como o art. 43, § 3º
da mesma lei, impõe um prazo de cinco dias úteis para a efetiva correção;

Numa analise mais apressada, poderia se chegar à conclusão equivocada que,


a relação de consumo somente se formaria entre o golpista e o fornecedor de
produtos ou serviços. Contudo, o art.17 do estatuto consumeirista ampara as
vitimas do evento lesivo, nos seguintes termos: “Art.17. Para o efeito desta
Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vitimas do evento.” O
dispositivo é bem claro, todas as pessoas que são vitimadas pelo evento
danoso, são consumidores por equiparação nos termos da lei.

DO PEDIDO:

Neste sentido, requer: Procedência da ação, no inteiro teor de seus termos,


ratificando as razoes ora ofertadas, solicita a Requerente que Vossa
Excelência de digne em determinar a citação do Requerido para que querendo
conteste a presente ação no prazo da lei sob pena de revelia e confesso,
julgando a final a total procedência da ação, coma condenação do Requerido
às custas processuais e honorários advocatícios;

Sejam deferidos os pedidos liminares constantes desta exordial, e ao final, seja


julgada totalmente procedente a presente demanda, determinando a exclusão
do nome da requerente dos cadastros de proteção ao credito, bem como a
reparação pelos danos injustamente causados;

Condenação da demandada a pagar indenização por danos morais no valor de


R$ 24.880,00 para compensar todos os dissabores vividos pela requerente
com juros e correção monetária desde o evento danoso consoante sumula 43 e
54 do STJ;

Protesta e requer a produção de todas as provas em direito admitidas, em


prova e contra prova do alegado, especialmente pelo depoimento pessoal do
Requerido, sob pena de confissão, oitiva de testemunhas que comparecerão
independentemente de intimação, para a elucidação do feito e cabal
demonstração do direito da Requerente.

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Dá-se ao valor da causa R$ 24.880,00 (vinte e quatro mil oitocentos e oitenta


reais para efeitos legais.)

N. Termos,
P. Deferimento.
Serrinha, 18 de agosto de 2013.

Adriano Varjão de Oliveira.


OAB/BA. 19.080.

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