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Dimmer - Controlador de Potência

(Furadeiras elétricas, lâmpadas etc.)


Prof. Luiz Ferraz Netto
leobarretos@uol.com.br

Apresentação
Na Sala 03, item 09, já tivemos a oportunidade de apresentar um "Dimmer ...
com TRIAC" <== veja!
Esse projeto de Controlador de Potência que agora apresentamos, tem (e
isso o diferencia do projeto anterior) dupla etapa defasadora, a qual permite,
através do potenciômetro, variar com acuidade o ponto em que o TRIAC entra
em condução (em relação ao instante em que a tensão da rede passa pelo
valor ZERO).
Essa rede de controle é formada por C2, C3, R1, R2 e R3. O DIAC D1 conduz
abruptamente quando a tensão em C3 atinge uma amplitude determinada e
isso faz o TRIAC conduzir potência para a carga.
No restante, esse Controlador é bastante convencional e, como tal, explora a
variação do ângulo de condução de um tiristor, no caso um TRIAC, que
permite o aproveitamento de ambas as alternâncias da tensão alternada da
rede domiciliar (um SCR só permite aproveitar uma das alternâncias).

Comentários
A máxima intensidade de corrente que o TRIAC indicado (TIC226B) é capaz
de controlar é 8 A. Isso limita a potência máxima a algo acima de 800 W, para
a rede de 117 VAC. Se o Controlador for utilizado para variar o 'brilho'
(potência) de lâmpadas incandescentes, devemos lembrar que 'lâmpada
incandescente' não é resistor ôhmico; sua resistência varia acentuadamente
com a temperatura. Assim, quando 'apagada', filamento frio, sua resistência é
bem baixa e ao ser 'ligada' via Controlador, permitirá fluxo de corrente de
intensidade bem acima do valor nominal. Nesse caso, não é aconselhável
exceder os 500 W de lâmpadas ligadas ao Controlador. Podemos, todavia,
aumentar a potência suportada pelo Controlador, substituindo-se o TIC 226B
por outras unidades dessa série, como o TIC 226C para 300 V ou o TIC 226D
para 400 V, este último adequado para redes elétricas de 220 VAC (nesse
caso, empregue capacitores com tensão de isolação de 400 V ou mais).
Nestes casos, a potência controlada supera os 1700 W.

No projeto original, os valores dos componentes R3 e C3 podem ser alterados


(conforme sua disponibilidade local) mas, todavia, como existe uma
interdependência entre eles, convém substituí-los conforme a seguinte tabela:

R3 C3
(kΩ ) (µ F)
47 0,33
100 0,22
200 0,1
Esse projeto tem seu desenvolvimento também voltado para o controle de
motores universais (caso das furadeiras elétricas, liquidificadores, batedeiras
de bolo e eletrodomésticos em geral), que constituem 'cargas indutivas' e,
como tal, necessita de um filtro para interferência e para proteção do TRIAC e
DIAC.
Quem se incumbe dessas tarefas é a rede constituída por C1 e XRF1. Esse
reator XRF1 deve ser confeccionado enrolando-se 40 espiras de fio de cobre
esmaltado de diâmetro 1 mm (fio 18 AWG), duas camadas de 20 espiras,
sobre um pequeno bastão de ferrita de 6,3 mm de diâmetro (1/4"). Para o
caso de motores elétricos, a ausência desse filtro (C1 + XRF1) pode causar
danos no TRIAC e DIAC.

Componentes

Semicondutores
TRIAC - TIC226B, TIC226C ou TIC226D
DIAC - D3202U ou equivalentes
Resistores (1/4 W, 10%)
R1 - 100 kΩ
R2 - 47 kΩ
R3 - potenciômetro; ver tabela acima.
Capacitores
C1, C2 - 0,1 µ F, 250 V
C3 - ver tabela acima.
Diversos
XRF1 - reator de filtro (no texto acima),
plaqueta de CI, fio, solda, dissipador etc.

Circuito esquemático

Circuito impresso e componentes


Montagem na caixa plástica

Observe que o potenciômetro leva apoiado no fundo de sua carcaça o CI com


seus componentes; ele é aparafusado em uma caixa plástica. O terminal 'livre'
do potenciômetro, na ilustração acima, pode ser ligado ao terminal central.
Essa montagem não apresenta pontos críticos, salvo quanto à segurança,
uma vez que o circuito fica diretamente ligado na rede elétrica domiciliar; suas
partes metálicas não devem ficar expostas ao usuário.
O TRIAC deve dispor de um dissipador de calor. Se for usada uma caixa
metálica, esta poderá servir de dissipador e, nesse caso, para isolação
elétrica, deve-se usar a tradicional folha de mica (pois a parte metálica do
TRIAC está ligada eletricamente a um de seus terminais). A eficiência da
troca de calor entre o TRIAC e a caixa metálica aumenta bem com a
aplicação de uma fina camada de graxa de silicone entre o tiristor e a folha de
mica e entre esta e o painel metálico da caixa.

Dimmer de alta potência


Muitos são os consulentes do Feira de Ciência que escrevem perguntando
como 'alterar' o circuito para ser usado como 'controlador de temperatura de
chuveiro elétrico'. Em essência a 'alteração' a ser feita é a troca do TRIAC
para BTA26 ou BTA41.
O BTA26 é para 25 A e o BTA41 é para 40A. Todos os TRIACs da linha BTA
são de carcaça isolada. O detalhe de montagem mais importante é sobre a
dissipação de calor desses BTAs, para a qual se recomenda o uso do próprio
cano do chuveiro. Fazer o dissipador no cano tem como principal vantagem o
resfriamento à água.

Observação de consulente
Um amigo (e consulente do Feira de Ciências) lá das Minas Gerais, escreveu-
me relatando um efeito observado quando usou deste dimmer para controle
de uma Makita de cortar mármore, 127 VAC, 1300 W e 13 000 rpm. Ele
informou que a máquina começa a ´trepidar´ (ele usou o termo ´repicar´),
conforme vai girando o potenciômetro que controla a velocidade, a partir do
início.
Realmente, para motores de alta rotação, o faiscamento nos carvões
(escovas) pode causar ´reflexos´ na operação do dimmer. Neste caso, a
solução é simples, basta acrescentar um novo filtro (idêntico ao XRF1) na
saída do circuito. Para isto, separar (cortar) um dos fios que vai para a
tomada e lá inserir um novo XRF1.

Segundo ele, após a ´cura´ do mal, o funcionamento melhorou 95%. Retornei


sugerindo que acrescentasse no novo XRF1 (agora um XRF2), mais uma
camada de 20 espiras do fio 16 que ele usou. Tudo resolvido!

Começo esse ano de 2010 publicando nessa coluna “ELETRICIDADE” , desse blog,
mais um artigo técnico.

Pelo numero de consultas que tenho recebido, creio que atende pelo menos o público
que procura esse tipo de assunto.

Peço desculpas aos leitores de outras áreas, pois cada matéria nova que entra aparece
como artigo de capa e não é de interesse para os leitores que não são dessa área.
MAS ESSE BLOG POSSUI VÁRIAS COLUNAS DE VÁRIAS ÁREAS, o que
certamente atende a um público bastante variado.

TESTES DE TIRISTORES
Recebi recentemente para descobrir o defeito e reparar, três conversores CA/CC, dois
para reparar o mais rápido possível e um, já meio depenado, para retirar peças para o
reparo dos dois, inicialmente. Esses são equipamentos que transformam a corrente
alternada em contínua, de modo controlado e fornecem em sua saída valores de zero ao
máximo, cuja finalidade é acionar um motor de corrente contínua, conforme já
expliquei anteriormente no artigo “conversores CA/CC, publicado há algum tempo
nesse blog. Ver figura:

- As principais queixas eram:


“Não alcançam a tensão de saída esperada” e “Um deles só funciona em um dos
sentidos”, claro, eram do tipo quatro quadrantes, então a tensão de saída vai de zero ao
máximo em cada um dos sentidos, porem, com polaridade invertida uma em relação a
outra, como também já explicado no artigo “conversores CA/CC”.
- Inicialmente testei os tiristores da forma como também já expliquei no artigo
“reminiscências” publicado também nesse blog há algum tempo. Ver figura:

Ótimo, funcionaram todos, nos dois conversores recebidos para testes e reparos.
A seguir passei a reproduzir os testes feitos por outro técnico a mando do dono do
equipamento, cujo contrato não compreendia os serviços nos conversores em si.
- Pude observar que naquele que aceitava a reversão, alem de não alcançar a tensão
máxima, também desarmava a chave geral de alimentação segundos após a conclusão
do final da rampa, Além disso o osciloscópio mostrava que a partir de 60% ocorria uma
deformação importante na forma de onda de saída.
- No outro, alem de não aceitar a reversão e da tensão também não alcançar o valor
previsto, desarmava também a chave de alimentação algumas vezes e também havia
aquela deformação na forma de onda de saída.
- Comecei então a verificar as conexões, tomadas, etc. Percebi que havia uma das
tomadas mal conectadas (só uma carreira de pinos estava conectada). Encaixei
corretamente e pensei que havia descoberto o problema pois essa tomada era
exatamente a que alimentava os Gates de uma das pontes retificadoras controladas.
- Ao energizar novamente constatei que a chave de alimentação desarmava
instantaneamente, evidenciando claramente um curto circuito.
- A seguir fiz o inverso, deixei essa tomada conectada e desconectei a outra
correspondente a da ponte que estava ligado antes. Funcionou, Voltei a conectar as
duas, houve novamente o desarme. Concluí então que cada uma trabalhava sozinha, mas
com as duas conectadas dava curto. Assim aparecia um punhado de hipóteses a serem
analisadas:
a- Resistência Ôhmica do Gates de cada tiristor.
b- Condução de cada um tiristor em CC, após aplicado o pulso e retirado o mesmo.
c- Algum defeito nos transformadores de pulsos e demais componentes de sua malha.
d- Alguns dos snubbers (circuitos RC, supressores de dv/dt), abertos.
e- Algum curto circuito entre trilhas ou componentes.
- Tudo isso foi minuciosamente testado, tudo normal. Então porque não funciona? Será
que algum item foi esquecido? Perguntava-me tentando lembrar de algo. Sim, é claro
que sim, concluí finalmente: A resistência de isolamento entre anodo e catodo. Essa foi
a chave para a solução do problema.
- Após realizar todas a medições, constatei que nesse conversor que não aceitava a
reversão devido a tomada mal encaixada, havia dois tiristores de um mesmo bloco
correspondente a pontes diferentes com uma resistência bem abaixo da tolerada: um
deles estava com 0,7 megohms e outro com 5 megohms. No outro conversor havia um
com 6 Megohms. Valor ideal: Maior que 20Megohm em 1000 VCC (alimentação 440
VCA). Valor tolerado para essa aplicação (alimentação 220 VCA) = 10 Megohm em
500VCC: Veja a figura:

- Aí foi fácil, verifiquei no conversor reserva quais dos tiristores estavam com a
resistência de isolamento entre anodo e catodo com valor pelo menos tolerável, retirei
desse e coloquei nos outros e repeti os ensaios. Funcionaram. As formas de onda do
sinal de saída estavam conforme esperado.
- Restava a questão do valor da tensão máxima na saída. Antes de efetuar tal ajuste
mediante incremento de valor no parâmetro correspondente, tive o cuidado de utilizar
um motor CC disponível na oficina naquele momento e de potência equivalente a da
aplicação. Só com essa providencia, um deles praticamente normalizou. O outro
precisou apenas de um pequeno ajuste. A razão é simples: o tipo de realimentação
utilizada era FCEM, Como os testes iniciais foram feito com um grupo de lâmpadas,
carga resistiva, as variações de amplitude do sinal de saída entravam no circuito de
realimentação de onde sai o sinal de referência para o controle de velocidade. Quando
se aplica um motor à saída, carga indutiva, esse serve também de filtro passa baixa, ou
seja “aplaina” as ondulações tornando o sinal mais estável. Então o sinal de
realimentação daí procedente, estabiliza também o sinal referencia e o controle fica
muito melhor, saindo então uma tensão correta.
- Quem quiser estudar melhor os tiristores ou esses SCRs comentados aqui podem
consultar alguns trabalhos como citados abaixo:

http://www.gta.ufrj.br/grad/01_1/scr/
http://www.mspc.eng.br/eletrn/semic_120.shtml

Começo esse ano de 2010 publicando nessa coluna “ELETRICIDADE” , desse blog,
mais um artigo técnico.

Pelo numero de consultas que tenho recebido, creio que atende pelo menos o público
que procura esse tipo de assunto.

Peço desculpas aos leitores de outras áreas, pois cada matéria nova que entra aparece
como artigo de capa e não é de interesse para os leitores que não são dessa área.

MAS ESSE BLOG POSSUI VÁRIAS COLUNAS DE VÁRIAS ÁREAS, o que


certamente atende a um público bastante variado.

TESTES DE TIRISTORES
Recebi recentemente para descobrir o defeito e reparar, três conversores CA/CC, dois
para reparar o mais rápido possível e um, já meio depenado, para retirar peças para o
reparo dos dois, inicialmente. Esses são equipamentos que transformam a corrente
alternada em contínua, de modo controlado e fornecem em sua saída valores de zero ao
máximo, cuja finalidade é acionar um motor de corrente contínua, conforme já
expliquei anteriormente no artigo “conversores CA/CC, publicado há algum tempo
nesse blog. Ver figura:

- As principais queixas eram:


“Não alcançam a tensão de saída esperada” e “Um deles só funciona em um dos
sentidos”, claro, eram do tipo quatro quadrantes, então a tensão de saída vai de zero ao
máximo em cada um dos sentidos, porem, com polaridade invertida uma em relação a
outra, como também já explicado no artigo “conversores CA/CC”.
- Inicialmente testei os tiristores da forma como também já expliquei no artigo
“reminiscências” publicado também nesse blog há algum tempo. Ver figura:

Ótimo, funcionaram todos, nos dois conversores recebidos para testes e reparos.
A seguir passei a reproduzir os testes feitos por outro técnico a mando do dono do
equipamento, cujo contrato não compreendia os serviços nos conversores em si.
- Pude observar que naquele que aceitava a reversão, alem de não alcançar a tensão
máxima, também desarmava a chave geral de alimentação segundos após a conclusão
do final da rampa, Além disso o osciloscópio mostrava que a partir de 60% ocorria uma
deformação importante na forma de onda de saída.
- No outro, alem de não aceitar a reversão e da tensão também não alcançar o valor
previsto, desarmava também a chave de alimentação algumas vezes e também havia
aquela deformação na forma de onda de saída.
- Comecei então a verificar as conexões, tomadas, etc. Percebi que havia uma das
tomadas mal conectadas (só uma carreira de pinos estava conectada). Encaixei
corretamente e pensei que havia descoberto o problema pois essa tomada era
exatamente a que alimentava os Gates de uma das pontes retificadoras controladas.
- Ao energizar novamente constatei que a chave de alimentação desarmava
instantaneamente, evidenciando claramente um curto circuito.
- A seguir fiz o inverso, deixei essa tomada conectada e desconectei a outra
correspondente a da ponte que estava ligado antes. Funcionou, Voltei a conectar as
duas, houve novamente o desarme. Concluí então que cada uma trabalhava sozinha, mas
com as duas conectadas dava curto. Assim aparecia um punhado de hipóteses a serem
analisadas:
a- Resistência Ôhmica do Gates de cada tiristor.
b- Condução de cada um tiristor em CC, após aplicado o pulso e retirado o mesmo.
c- Algum defeito nos transformadores de pulsos e demais componentes de sua malha.
d- Alguns dos snubbers (circuitos RC, supressores de dv/dt), abertos.
e- Algum curto circuito entre trilhas ou componentes.
- Tudo isso foi minuciosamente testado, tudo normal. Então porque não funciona? Será
que algum item foi esquecido? Perguntava-me tentando lembrar de algo. Sim, é claro
que sim, concluí finalmente: A resistência de isolamento entre anodo e catodo. Essa foi
a chave para a solução do problema.
- Após realizar todas a medições, constatei que nesse conversor que não aceitava a
reversão devido a tomada mal encaixada, havia dois tiristores de um mesmo bloco
correspondente a pontes diferentes com uma resistência bem abaixo da tolerada: um
deles estava com 0,7 megohms e outro com 5 megohms. No outro conversor havia um
com 6 Megohms. Valor ideal: Maior que 20Megohm em 1000 VCC (alimentação 440
VCA). Valor tolerado para essa aplicação (alimentação 220 VCA) = 10 Megohm em
500VCC: Veja a figura:

- Aí foi fácil, verifiquei no conversor reserva quais dos tiristores estavam com a
resistência de isolamento entre anodo e catodo com valor pelo menos tolerável, retirei
desse e coloquei nos outros e repeti os ensaios. Funcionaram. As formas de onda do
sinal de saída estavam conforme esperado.
- Restava a questão do valor da tensão máxima na saída. Antes de efetuar tal ajuste
mediante incremento de valor no parâmetro correspondente, tive o cuidado de utilizar
um motor CC disponível na oficina naquele momento e de potência equivalente a da
aplicação. Só com essa providencia, um deles praticamente normalizou. O outro
precisou apenas de um pequeno ajuste. A razão é simples: o tipo de realimentação
utilizada era FCEM, Como os testes iniciais foram feito com um grupo de lâmpadas,
carga resistiva, as variações de amplitude do sinal de saída entravam no circuito de
realimentação de onde sai o sinal de referência para o controle de velocidade. Quando
se aplica um motor à saída, carga indutiva, esse serve também de filtro passa baixa, ou
seja “aplaina” as ondulações tornando o sinal mais estável. Então o sinal de
realimentação daí procedente, estabiliza também o sinal referencia e o controle fica
muito melhor, saindo então uma tensão correta.
- Quem quiser estudar melhor os tiristores ou esses SCRs comentados aqui podem
consultar alguns trabalhos como citados abaixo:

http://www.gta.ufrj.br/grad/01_1/scr/

http://www.mspc.eng.br/eletrn/semic_120.shtml

Sistemas Digitais

Prof. Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte

Silicon Controlled Rectifier


(SCR)
Grupo:
Miguel Quartin
Jefferson Silva
Rosane
Diogo Abranches

Funcionamento Físico do Silicon Controlled Rectifier


(SCR)

1. Introdução:

O SCR, também conhecido como tiristor, é um dispositivo semicondutor NPNP de 4


camadas. Em seu estado normal o SCR bloqueia a passagem de corrente (ou tensão)
entre os seus dois terminais. Porém quando o eletrodo do GATE é submetido a uma
voltagem apropriada, a corrente passará livremente e levando a carga ao estado ligado
("ON"). Se a voltagem nos dois terminais do dispositivo for invertida o mesmo irá
assumir um estado de alta impedância novamente, não podendo mais ser ativado por
uma tensão no gate. Ou seja, o SCR equivale a um retificador convencional, exceto que
o gate controla o início do seu funcionamento, a partir de quando o dispositivo se torna
independente da tensão do gate. Ainda vale ressaltar que um outro dispositivo, o Gate
Controlled Switch (CGS) exerce as mesmas funções do SCR, mas retém o controle
mesmo quando o dispositivo esta no estado ligado ("ON").

2. Funcionamento Físico:

Naturalmente qualquer dispositivo NPNP deveria bloquear a passagem de corrente em


qualquer direção, pois em ambas haveria ao menos uma junção P-N reversamente
polarizada. Essa propriedade será primeiramente analisada, e em seguida explicaremos a
passagem deste estado para o estado condutor sob o controle do gate. Antes porém
faremos uma pequena revisão sobre junções P-N.

Figura 2.1 – Esquema do SCR

2.1 Dopagem:

O germânio e o silício são elementos tetravalentes de estrutura cristalina tipo


tetraédrica, com ligações por covalência, assemelhando-se ao diamante. Cada átomo é
cercado por quatro vizinhos, sendo as ligações feitas por quatro pares eletrônicos. Os
quatro elétrons de valência do átomo de germânio considerado entram na composição
destes pares, os outros elétrons são fornecidos pelos átomos vizinhos do átomo
considerado. Os elétrons de valência são os únicos que participam dos fenômenos de
condução elétrica do semicondutor.

O silício é basicamente extraído da areia e tem sido utilizado por séculos na fabricação
de utensílios de ferro, porcelana e tijolos. Na sua forma pura não presta à construção de
dispositivos eficientes; sua condutividade é muito pequena para usos práticos. A eles
são misturadas, então, "impurezas" (átomos de outros elementos com aproximadamente
as mesmas dimensões dos átomos do semicondutor) tri ou pentavalentes na proporção,
em peso, de algumas partes por milhão. A "dopagem" do semicondutor, como é
chamada a preparação da liga, é feita sempre sobre cuidadoso controle e tem como
objetivo reduzir a resistividade do material. O silício dopado então, pode atuar como
condutor ou como não condutor, dependendo da polaridade de uma carga elétrica
aplicada no material. Se as impurezas forem elementos trivalentes, o semicondutor é
denominado tipo P (de positivo), se forem pentavalentes, tipo N (de negativo). Na
verdade quando isolados ambos tipos são eletricamente neutros, mas semicondutores do
tipo N possuem elétrons livres (um para cada átomo de impureza), enquanto
semicondutores tipo P possuem lacunas livres (buracos aptos a receberem elétrons).

Figura 2.2 - Dopagem de elementos semicondutores

Figura 2.3- Densidade de impurezas e largura das regiões p e n

2.2 Junções P-N:


Uma junção P-N é a região que separa um semicondutor do tipo p de outro do tipo n.
Essa região possui características muito peculiares, o que justifica a grande diversidade
de dispositivos semicondutores existentes. Naturalmente qualquer junção deste tipo
possui uma propensão a conduzir corrente no sentido p  n (lembrando que a corrente
elétrica é sempre arbitrada no sentido contrário ao do fluxo de elétrons). Ou seja, os
elétrons excedentes são requisitados pelos buracos excedentes. Mas essa corrente não
ocorre espontaneamente porque os dois tipos de semicondutores são eletricamente
neutros e um elétron que se desprende do seu átomo sofrerá uma força de atração (força
de Coulomb) do próton com o qual ele configurava um "estado ligado". Porém uma
corrente externa pode fornecer os elétrons necessários para neutralizar os prótons. Mas a
situação não é assim tão simples, conforme analisaremos.

Em seu estado natural (sem voltagem externa), uma junção P-N cria uma região de
depleção ao seu redor, cuja largura depende da concentração de impurezas em ambos
tipos de semicondutores (que podem e normalmente são diferentes dos dois lados da
junção) e também da temperatura. No material tipo n essa região possui carga positiva e
é caracterizada pelas lacunas dos elétrons que atravessaram a junção (aleatoriamente) e
foram coletados pelas lacunas do material tipo p. Consequentemente, no material tipo p
essa região terá uma carga negativa, pois a mesma é caracterizada pelos elétrons
coletados do semicondutor tipo n. Esta separação de cargas gera um campo elétrico
interno, que atua como uma barreira de potencial a qual os próximos elétrons que
tentarem cruzar a junção deverão suportar. Essa barreira é normalmente projetada para
ter um valor de aproximadamente 0,7 volt e é responsável pela característica universal
dos diodos.

Quando se aplica uma tensão no material tipo p maior do que a do terminal do material
tipo n diz-se que a junção está polarizada diretamente, e basta que esta diferença se
aproxime do valor da barreira de potencial para o dispositivo começar a conduzir.
Quando a tensão entre os dois terminais supera a tensão da barreira, a condutividade
aumenta enormemente, e a corrente passa praticamente desimpedida.

Quando a tensão é aplicada ao terminal tipo n diz-se que a junção está polarizada
reversamente, e a mesma apresenta uma resistência muito grande. Se esta tensão for
alta, pode ocorrer uma "ruptura". Existem dois tipos de ruptura: efeito zener e efeito
avalanche.

O ruptura zener ocorre quando a tensão externa é tal que ocasiona a quebra de ligações
covalentes e a geração de pares elétron-lacuna O efeito avalanche ocorre quando a
tensão externa acelera um elétron livre a tal velocidade que o choque do mesmo com
outros elétrons liberam os mesmos que por sua vez também são acelerados e libertam
outros elétrons numa avalanche eletrônica. A tensão necessária para que estes eventos
ocorram varia bastante, podendo ser de uns 5 volts (diodo zener) até valores bem
maiores. No caso de SCRs estes efeitos serão desprezados, pois mesmo sob as altas
tensões às quais são submetidas as junções não se observa estes efeitos.

2.3 A Estrutura NPNP:


Conforme mencionado anteriormente um SCR é construído dopando-se quatro materiais
e concatenando-os de modo a formar uma seqüência NPNP com três junções P-N, duas
em um sentido e uma no outro. Aplica-se então uma tensão no anodo (terminal do
material tipo p externo) em relação ao catodo (terminal do material tipo n externo).
Desta forma polariza-se diretamente as duas junções de mesmo sentido e reversamente a
terceira junção. Esta última impede, a princípio, a condução de corrente pelo
dispositivo. Mas se aplicarmos uma tensão a seção tipo p interna (a ser chamada de
GATE), conforme a figura 2.3, podemos polarizar diretamente todas as junções P-N,
levando a carga ao estado "ON".

Figura 2.4 – A Estrutura NPNP. A diagonal simboliza o corte virtual do


dispositivo.

Para analisar o SCR podemos utilizar uma ótima analogia. Imaginando um corte virtual
nos dois materiais internos da sua estrutura podemos interpretá-la como dois transistores
bipolares distintos conectados conforme a figura 2.4, podendo desta forma aplicar a
análise usual de transistores. Nela temos um transistor pnp e um npn. Em ambos o
emissor é representado pelo bloco externo (à esquerda no npn e à direita no pnp). As
bases são representadas pelos blocos do meio e os coletores pelos blocos internos (à
direita no npn e à esquerda no pnp). Ou seja, a base de um fica ligada ao coletor do
outro.
Figura 2.5 – Análogo de 2 Transistores para a Estrutura NPNP

Fazendo isso chegamos a conclusão que para o dispositivo conduzir (ganho de malha
fechada igual a unidade) é necessário que os parâmetros α de ambos transistores se
somem de modo que α 1 + α 2 ≥ 1, levando ambos transistores a saturação. Porém se
a soma for maior do que 1, uma vez que o dispositivo comece a conduzir ele não
bloqueará jamais. De fato é impossível dopar os materiais de modo a ter precisamente
α 1 + α 2 = 1. O ponto crucial do controle do GATE reside no fato de ambos
parâmetros α serem funções da temperatura e da corrente. Assim, dopa-se os materiais
de modo a fazer o valor da soma ser menor que 1 para temperaturas usuais, o que não é
tão simples pois a dependência em relação a temperatura é grande e uma vez que
valores da soma muito pequenos impossibilita a ativação do dispositivo. Fornecendo-se
uma corrente externa ao gate, aumentamos a corrente no emissor de Q1 (transistor npn),
enquanto a corrente em seu coletor é mantida constante. Quando a corrente do emissor é
pequena, a maioria dos elétrons se "perde" na região de depleção da base de Q1, e só
uma pequena parcela chega ao coletor. Ao se aumentar esta corrente a parcela
recombinada (capturada na região de depleção) se torna menor, aumentando o valor de
α . Logo uma corrente no gate ativa o dispositivo, mas uma vez ativado ela pode ser
cortada, pois α 1 + α 2 será superior a 1 até que a corrente total diminua a ponto do
dispositivo bloquear novamente

Parâmetros
básicos do
SCR
Figura –
característic
a corrente-
tensão

Esses parâmetros devem ser levados em conta nos projetos.

a. Tensão de disparo (Vbo):

É a tensão que podemos Ter entre A(anodo) e K(catodo) para que o dispositivo
não conduza quando não há disparo. Caso a tensão Vbo exceda o limite, o SCR
conduzira mesmo sem pulso no gate.

b. Tensão máxima reversa (Vbr).

É a tensão que pode ser aplicada entre A e K sem causar dano no componente.

c. Corrente máxima de condução (Iak):


É a corrente máxima que o SCR pode conduzir. Nesse caso temos de dividir esse
parâmetro em outros três: corrente máxima direta em RMS, corrente média
direta e corrente de pico;

d. Temperatura máxima de operação (T max):

É a temperatura limite de operação normal do SCR. Caso ela seja ultrapassada,


poderão ocorrer disparos indevidos ( não comandados), ou ainda ter início o
processo de "avalanche", com a queima do componente.

e. l² t:

Essa característica descreve a capacidade máxima de corrente, num determinado


intervalo de tempo, onde o componente atinge a máxima potência dissipável. O
l² t é o resultado da integral do quadrado da corrente do anodo nesse intervalo de
tempo.

Essa também é uma característica fundamental para o técnico ou engenheiro de


desenvolvimento, pois é através dela que podemos dimensionar os dispositivos
de proteção ( fusíveis, disjuntores, etc.) do projeto.

Vamos explorar mais esse conceito através de um a exemplo prático. Antes


porem, é bom saber que deve-se levar em conta que uma proteção eficaz para o
SCR deve atuar em um tempo menor que meio ciclo de senóide ( t<8 ms) . Na
prática, esse tempo é limitado e 6 ms ( tipicamente).

Suponha que o surto máximo previsto seja 6KA, isto é, Ip=6000 A. .

O valor de l² t, adotando 6 ms como tempo máximo admissível, será:

I=Ip/(2^1/2)=4255,3 A

Portanto:

l² t=(4255,3) ² . 6 . 0.001 = 108645 A².s

Isso significa que esse valor deve ser superior ao fusível a ser utilizado como
proteção nesse circuito.

f. Taxa máxima de crescimento da tensão direta Vak (dv/dt):

Quando o SCR atua no chaveamento de cargas indutivas, picos de tensao podem


surgir nos terminais de anodo e catodo. A amplitude da tensão de pico,
juntamente com a velocidade que essa tensão surge podem danificar o
componente, caso esteja acima da especificação.

g. Taxa máxima de crescimento de corrente ( di/dt) :

Analogamente, o SCR é sensível as variações de corrente assim como as


tensões. Esse é outro conceito que vale ser explorado. Quando o SCR inicia o
processo de condução, a corrente surge ao redor do gate e, então, espalha-se
radialmente até preencher toda a área do cátodo. Nos SCR’s antigos, por
facilidade construtivas, o gate era colocado na periferia da estrutura cristalina.

Dependendo da velocidade de crescimento da corrente Iak( di/dt), ocorria uma


dissipação de potência muito grande próxima ao gate, antes da corrente ocupar
toda a área disponível do ânodo ( seção condutora do SCR ). Esse fenômeno
danificava o componente. Atualmente, os SCR’s são construídos com uma
estrutura denominada "interdigital", isto é, o gate é colocado no centro do cristal
e ocupa uma área maior que os antigos .

h. Corrente de manutenção ( I h):

Uma vez disparado, o SCR necessita de uma corrente mínima para manter seu
estado de condução, após a retirada do pulso de disparo. Essa corrente é
chamada de "corrente de manutenção".

i. Corrente mínima de disparo (Igk):

É a corrente mínima necessária, entre o gate e cátodo, para levar o SCR ao


estado de condução.

j. Tensão máxima entre gate e cátodo (Vgk):

Esse é uma parâmetro muito importante no desenvolvimento de circuitos com


SCR’s, pois o excesso de tensão entre o gate e o cátodo pode danificar o
componente. Normalmente a tensão de disparo encontra-se entre 0,7 V e 2,0 V.

k. Tempo de disparo (ton) e tempo de desligamento (toff) :

Quanto maior for a capacidade de corrente do SCR, maior a área das junções
( secção condutora).

Na mesma proporção, as capacitâncias parasitas formadas por essas junções


provocam um atraso, tanto no tempo de condução quanto no desligamento.

Portanto, o tempo necessário para o SCR sair do estado desligado e atingir a


condução (ton), e o tempo de desligamento (toff) são fatores limitantes entre a
velocidade do circuito de comando e a carga.
Aplicações de SCR

O SCR possui quatro importantes aplicações que são descritas a seguir :

Chave estática

Sistema de controle de fase

Carregador de bateria

Sistema de emergência de iluminação com uma única fonte

A figura (1) a seguir mostra uma chave estática série de meia onda .

Se a chave estiver fechada ,haverá uma corrente de porta durante o ciclo positivo do
sinal de entrada ,ligando o SCR . O resistor R1 limita a corrente de porta .Quando o
SCR começa a conduzir ,a tensão anodo – catodo (Vf) cai para um valor de condução
,resultando numa forte redução na corrente de porta ,com uma perda muito pequena no
circuito de porta. Para o ciclo negativo do sinal de entrada o SCR desliga ,pois o anodo
fica negativo em relação ao catodo .O diodo D1 é para evitar a inversão da corrente de
porta .

Na mesma figura são apresentadas as formas de onda para a corrente e tensão na carga .
O resultado é um sinal retificado de meia onda através da carga . Se for desejada a
condução em menos do que 180 graus , pode - se fechar a chave em qualquer instante
durante o ciclo positivo do sinal de entrada . A chave pode ser eletrônica ,
eletromagnética ou mecânica , dependendo da aplicação .

A figura (2) mostra um circuito capaz de estabelecer um ângulo de condução entre 90 e


180 graus .
O circuito é semelhante ao da figura 1 exceto pelo acréscimo de um resistor variável e a
eliminação da chave .Os resistores R e R1 limitam a corrente de porta durante o ciclo
positivo do sinal d entrada . Para R1 igual ao seu valor máximo pode acontecer que a
corrente de porta nunca atinja o valor de disparo . conforme R1 diminui em relação ao
valor máximo , se mantivermos a tensão de entrada fixa , a corrente de porta aumenta
até o valor necessário para o disparo , que pode ser estabelecido em qualquer ponto
entre 0 e 90 graus , conforme mostrado na figura . Se R1 for pequeno , O SCR dispara
quase que imediatamente , resultando na mesa ação do circuito da figura 1 (180 graus d
condução) . Porém , conforme apontado acima , aumentado R1 será necessária uma
tensão de entrada maior (positiva) para disparar o SCR . Conforme a figura 2 ,o controle
pode ser feito após a fase de 90 graus , uma vez que o valor máximo da entrada ocorre
neste ponto . Se o disparo falhar neste ponto e nos pontos anteriores , quando o sinal de
entrada está aumentado , deverá acontecer o mesmo quando o sinal estiver diminuindo .
Em termos técnicos , essa operação é chamada controle de fase de meia onda por
resistência variável . É um método efetivo de controle da corrente rms e , portanto , da
potência de carga .

Uma terceira aplicação bastante comum do SCR é no regulador de carregador de bateria


. A figura (3) mostra os componentes fundamentais ao circuito .
O circuito de controle foi sombreado , indicando que não será por nós discutido .

Conforme indicado na figura D1 e D2 fazem com que o sinal nos terminais do SCR1
seja um sinal retificado de onda completa , carregando a bateria de 12 V . Quando a
tensão da bateria for baixa , o SCR2 permanece no estado desligado , pelos motivos que
serão explicados brevemente . Com o SCR2 aberto , o circuito de controle do SCR1 é
exatamente o mesmo do controle da chave estática tratada anteriormente . Quando a
entrada retificada de onda completa for suficientemente grande para produzir a corrente
de porta necessária para o disparo (controlada por R1) , o SCR1 começará a conduzir
carregando a bateria . No início da carga a baixa tensão da bateria resultará em uma
baixa tensão Vr determinada pelo circuito divisor de tensão . Por outro lado , Vr é muito
pequeno para dar os 11 V de condução para o zener . No estado desligado o zener é
efetivamente um circuito aberto , mantendo o SCR2 desligado , pois a corrente de porta
é zero . O capacitor C1é para evitar qualquer tensão transitória no circuito ,provocada
pelo disparo acidental do SCR2 . Sabe – se da teoria básica de circuitos que a tensão nos
terminais de um capacitor não pode variar instantaneamente . Dessa forma , C1 evita
que defeitos transitórios afetem o SCR . Conforme a carga continua , a tensão da bateria
sobe até o ponto em que Vr seja suficientemente alto para dar os 11 V para ligar o zener
e disparar o SCR2 . Nessas condições o SCR2 corresponderá a um curto circuito ,
resultando no circuito divisor de tensão determinado por R1 E R2 , que manterá V2 em
nível muito baixo para disparar o SCR1 . Quando isto ocorrer a bateria estará totalmente
carregada , e o estado aberto do SCR1 cortará a corrente de carga .Portanto , o regulador
recarrega a bateria sempre que a tensão cai e evita sobrecarga quando ela está
totalmente carregada .

A última aplicação para o SCR a ser descrita é mostrada na figura 4 .


É um sistema de emergência para iluminação de uma única fonte , que manterá a carga
de bateria em 6 V para garantir a sua disponibilidade e também fornecer a energia DC
para uma lâmpada de aviso em caso de falta de energia .

Haverá um sinal retificado de onda completa nos terminais da lâmpada de 6 V devido


aos diodos D1 e D2 . O capacitor C1 carregará até uma tensão um pouco menor que a
diferença entre o valor de pico do sinal retificado de onda completa e a tensão DC nos
terminais de R2 produzida pela bateria de 6V . Em qualquer situação , o potencial do
catodo do SCR1 é mais alto que o do anodo , e a tensão porta – catodo é negativa ,
garantindo que o SCR não conduz . A bateria está sendo carregada através de D1 e R1 a
uma taxa determinada por R1 . A bateria estará se carregando apenas quando o anodo de
D1 for mais positivo que seu catodo . O nível DC do sinal retificado de onda completa
manterá a lâmpada de sinalização acesa quando houver energia . Havendo falta de
energia , o capacitor C1 se descarregará através de D1 , R1 e R3 até que o catodo de
SCR1 seja menos positvo que o anodo . Ao mesmo tempo o nó entre R2 e R3 se tornará
positivo estabelecendo uma tensão porta – catodo suficiente para disparar o SCR . Uma
vez disparado , a bateria de 6 V se descarrega através do SCR1 mantendo assim a
iluminação . Ao voltar a energia o capacitor C1 se recarregará e restabelecerá o estado
de não condução do SCR1 , conforme descrito acima .

3. Bibliografia:
[1] CASSIGNOL, E. J., Semicondutores - Física e Eletrônica, Editora
Edgard Blücher, 1960.

[2] MURRAY JR., Robert, Silicon Controlled Rectifier, Westinghouse


Electric Corporation, 1964.

[3] SEDRA, Adel e SMITH, Kenneth, Microeletrônica, 4ª Edição, Editora


Makron Books, 2000.

[4] BOYLESTAD, Robert. Dispositivos eletrônicos e teoria de Circuitos, 3ª


Edição, Prentice Hall do Brasil, 1984

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