Sie sind auf Seite 1von 20

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO ALBERTO LUIZ COIMBRA DE PÓS-


GRADUAÇÃO
E PESQUISA DE ENGENHARIA – COPPE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
DE
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PROJETO COPPETEC: CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DE


ENGENHARIA DE PLANEJAMENTO

Ênfase: Elaboração e Análise de Projetos de Investimento e Gerência de Risco.

Coordenação Geral: Professor Elton Fernandes


JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO CURSO

A decisão de investir causa profundos reflexos na economia nacional e as


instituições de fomento têm papel impar neste contexto ao analisar projetos de
várias magnitudes.

Um investimento pode ser visto sob diversas óticas, sendo necessário, porém,
que se conheça todas as suas dimensões para que a decisão de realizá-lo possa se
dar de forma coerente, isto é, em consonância com a política econômica geral e
seus objetivos; eficiente, sem que haja por parte do investidor perda de capital;
inovadora, de forma a induzir novos caminhos que permitam ao país manter um
desenvolvimento sustentável e integrado – internacional, nacional e regionalmente.

Criar esta expertise não é tarefa fácil, já que envolve além dos
conhecimentos acadêmicos uma experiência profissional em lidar com projetos nos
diversos setores da economia nacional (infra-estrutura, indústria, agricultura,
serviços etc), em razão das suas especificidades e dinâmicas próprias.

Deste modo, o que se propõe é uma integração entre a academia e o


exercício profissional, objetivando ocupar um campo de trabalho comum, onde
docentes e pesquisadores da UFRJ junto com profissionais interessados ou
atuantes na área de projetos, possam desenvolver material de trabalho (textos
didáticos, roteiros de análise de projetos, estudos de caso, artigos e outros produtos)
como base metodológica para a elaboração de projetos de investimento e risco, bem
como para dar suporte às avaliações das instituições de fomento, empresas e
indústrias voltadas para o desenvolvimento sustentável.

Nesse sentido, o que se pretende não é meramente ofertar cursos de


treinamento, embora o ensino seja uma das peças chaves como facilitadora do
processo, já que se trata de informação e formação sistemática. Pretende-se, a
longo prazo, criar e sustentar um intercâmbio no qual a UFRJ, através de suas
Unidades afins à área de Projetos, possa servir como um Centro de Ensino,
Pesquisa e Extensão, de apoio às atividades de profissionais e de instituições de
fomento, com a capacitação continuada de recursos humanos que trabalham direta
ou indiretamente com projetos empresariais e públicos.

2
OBJETIVO DO CURSO

Aliar o conhecimento acadêmico da Universidade à experiência profissional


da área (planejadores, executivos, gerentes e outros), visando o desenvolvimento de
expertise em planejamento e projetos de investimento. Pretende-se preparar
profissionais de alto nível para a tomada de decisão em ambiente de risco.

PÚBLICO ALVO

O curso destina-se a planejadores, executivos, gerentes, analistas de projetos


e outros profissionais interessados na identificação de oportunidades de
investimentos.

PRAZO DE DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA DO CURSO

A previsão de duração do curso é de 15 (quinze) meses, com aulas


expositivas, seminários e orientação de monografias, cujo período para
desenvolvimento, entrega e defesa do trabalho, perante uma banca, será
acrescido de mais 3 (três) meses. O programa engloba 11 (onze) disciplinas
expositivas,em tempo integral, mais 3 (três) disciplinas em formato de palestras,
perfazendo 14 (quatorze) disciplinas, distribuídas por 5 (cinco) módulos, conforme
segue:

Disciplinas expositivas + palestras: 348 horas


Orientação de Monografias: 12 horas

A carga horária semanal é de 6,0 (seis) horas em sala de aula. Três horas às
segundas-feiras e três horas às quartas-feiras.

LOCAL E HORÁRIO DE REALIZAÇÃO DO CURSO

O curso será realizado no Clube de Engenharia - Centro, Rio de Janeiro/RJ,


das 18:00 às 21 h, Av. Rio Branco, 124 /18º., Centro, com 15 min. para um coffee
break.

3
PRÓXIMA TURMA:

Início previsto para 04 de Março de 2013 e término em Junho de 2014

VALOR PROGRAMADO:

R$-14.400,00, em 18,0 parcelas de R$-800,00 (15 meses de aulas, mais 3


meses de preparação de monografia assistida)..

OFERTA DE VAGAS E PROCEDIMENTOS DE SELEÇÃO

O curso oferece 30 (trinta) vagas por turma, conforme recomendação da


COPPE/UFRJ. O processo de seleção, desde que o número de candidatos supere o
número de vagas oferecidas, terá início com a avaliação comparativa das
informações constantes nas fichas de inscrição.

ESTRUTURA CURRICULAR:

O projeto será desenvolvido pelo Programa de Engenharia de Produção da


COPPE/UFRJ, sob a coordenação geral do Professor Elton Fernandes, Ph.D.,
Brunel/UK.

Para a execução programática do curso, serão convidados alguns


professores não pertencentes ao quadro da UFRJ, até o limite de 25% da carga
horária total do curso, de acordo com as normas regimentais do CEPG/UFRJ e da
COPPE/UFRJ.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

O programa tem por objetivo abordar os conceitos e métodos empregados na


Elaboração de Projetos e Análise de Risco, como instrumentos indispensáveis no
processo de criação de valor por parte das organizações. Neste sentido, o
conteúdo das disciplinas está voltado para o estudo de viabilidade dos investimentos
e o seu efeito na avaliação empresarial.

4
A análise de viabilidade de um projeto econômico compreende quatro fases
distintas: a) Estudo do Mercado, b) Geração de Alternativas para a Implementação
do Projeto, c) Dimensionamento destas Alternativas e d) Avaliação do Projeto. Estas
quatro fases são descritas a seguir:

1a. FASE: Estudo do Mercado.

Esta fase tem por objetivo conhecer o ambiente no qual o projeto será inserido
(consumidores, concorrentes, preços e outros aspectos), verificando o
posicionamento do projeto neste contexto (forma de competição, níveis de preços
praticados etc.).

2a. FASE: Geração de Alternativas para a Implementação do Projeto.

Trata-se de um processo de Otimização para definir a melhor tecnologia, a Escala


(dimensionamento da capacidade produtiva) e a Localização das diferentes
unidades produtoras.

3a. FASE: Dimensionamento das Alternativas de Implementação do Projeto.

Esta fase consiste no dimensionamento das alternativas em termos de benefícios


produzidos, necessidade de recursos econômicos e financeiros, já visualizando a
engenharia financeira do empreendimento (formas de obtenção de Capital e de
participação de Instituições de Fomento e de Bancos de Investimento).

4a. FASE: Avaliação do Projeto.

A avaliação do projeto deve ser abrangente, de modo a compreender diversas


óticas: Financeira, Econômica, Ambiental e Social.

- Ótica Financeira: Dimensões de Retorno, Risco e Relação Risco x Retorno,


tanto a nível de Projeto como a nível da Carteira de Projetos das Instituições.
- Ótica Econômica: Geração de Renda, de Divisas, de Emprego, Preços Sombra,
Externalidades e Retorno Econômico de Projeto.

5
- Ótica Ambiental: Caracterização dos impactos ambientais, projetos mitigadores e
identificação das externalidades positivas e negativas.
- Ótica Social: Impactos distributivos do Projeto.

O domínio dos conceitos e técnicas associados a essas quatro fases


permitem aos profissionais olhar o projeto sob as diversas óticas, propor
alternativas, montar estruturas financeiras etc. Estes conhecimentos contribuem
para o aprimoramento da postura reativa dos profissionais ou técnicos, isto é, lhes
possibilitam apresentar um projeto (pedido de financiamento) para alavancá-lo no
sentido do objetivo a ser atingido.

Uma outra dimensão a ser trabalhada é o desenvolvimento da postura pró-


ativa, isto é, o antever de projetos de investimento que tenham o sentido dos
objetivos a serem alcançados no processo de planejamento. Isto requer expertise
em Teoria e Técnica de Planejamento Global e Regional, bem como o entendimento
do papel dos investimentos nesses processos. Neste sentido, o processo de
planejamento visa:

- a determinação dos parâmetros a serem utilizados nas avaliações


econômicas dos projetos;
- a identificação de desequilíbrios nacionais e regionais que venham a
demandar novos projetos (projetos de integração nacional e regional);
- a identificação de projetos que possam gerar oportunidades no mercado
externo, especialmente no latino-americano (projetos de integração Sul-
Americana).

Os conhecimentos até agora considerados referem-se aos conceitos e


instrumentos de caráter geral, úteis e aplicáveis na análise de qualquer tipo de
projeto. Entretanto, a atuação das instituições de Financiamento de Projetos requer
também uma profunda visão de setores críticos. Isto se faz necessário em razão das
especificidades e dinâmicas próprias de cada setor, que poderão exigir tratamento e
postura diferenciadas por parte dos técnicos. Por exemplo, o setor de transporte
aéreo, o setor energético e, muitos outros, demandam atuações das instituições que,
se não apoiadas em profundos estudos setoriais, poderão até mesmo retardar o
desenvolvimento nacional.

6
É fácil perceber que uma análise setorial transcende uma listagem de dados
financeiros. Uma boa análise deverá pelo menos considerar, além dos aspectos
financeiros das empresas, outros aspectos igualmente relevantes, tais como:

- estudos de mercado (lado da demanda);


- estudos de capacidade (lado da oferta);
- balanceamento de oferta e demanda;
- elaboração de cenários prospectivos;

Isto possibilitará capacitar profissionais, principalmente os de Instituições de


Fomento, como agentes fomentadores de desenvolvimento econômico de longo
prazo.

Além dos aspectos já mencionados, é necessário, como pré-requisitos uma


formação mais ampla, embora pontual, da Teoria Econômica, da Administração
Financeira, da Matemática, da Estatística e das Técnicas Computacionais. Estas
disciplinas formam um programa básico inicial, de suporte aos temas propostos.

ESTRUTURA DAS DISCIPLINAS:

O curso oferece 11 (onze) disciplinas expositivas, em tempo integral, mais 3 (três)


disciplinas no formato de palestras, classificadas em 5 (cinco) módulos, de acordo
com o conteúdo do programa anteriormente definido:

MÓDULO I: O Ambiente Econômico: ( 60 h )

- Teoria Econômica Básica e Fundamentos da Economia Brasileira ( 30 h )


Ementa: Conceitos básicos. Moderno Sistema Econômico, Microeconomia versus
Macroenomia, Transformações Econômicas da Economia Brasileira.
Bibliografia:
Samuelson,Paul, Introdução à Análise Econômica ( qualquer edição ).
Patrick, Amaury, Economia Brasileira Contemporânea

7
Montella, Maura, Economia Passo à Passo.

- Estratégia Corporativa (30h)


Ementa: Objeto da Estratégia Corporativa. A evolução do pensamento
estratégico. Análise Estratégica do ambiente externo e do ambiente interno das
organizações. Modelos de Análise Estratégica: Modelos Quantitativos e Modelos
Qualitativos. O Planejamento Estratégico e a sua metodologia clássica: a
importância da Visão, da Missão e dos Valores. Gestão Estratégica e o Processo
Decisótio. Geração, avaliação e seleção de estratégias. Implementação de
estratégias.

MÓDULO ii : Técnicas Quantitativas e Qualitativas: ( 102 h )

Objetivo: Oferecer os instrumentos qualitativos e quantitativos essenciais às


tarefas de previsão e Análise Econômica, inerentes à avaliação de
Investimentos e à tomada de decisão.

ESTATÍSTICA
( 30 h )

Ementa: Correlação e Regressão , Regressão Linear Simples e Múltipla - O


Modelo Geral de Regressão Linear Simples e Múltipla. Mínimos
Quadrados, Variáveis Dummy, Hipóteses Básicas. Autocorrelação.

Bibliografia:
PYNDICK e RUBINFELD, Econometric Models and Economic Forecast.
STEWART and WALLIS. Introductory Econometrics.
Pacotes: Eviews e Winbugs.

LÓGICA FUZZY
( 30 H )

8
Ementa: Teoria dos Conjuntos Fuzzy. Relações Fuzzy, Raciocínio Fuzzy,
Seminários e exercício.
Bibliografia:
Tanaka, Kazuo, An Introduction to Fuzzy Logic for Appplications.
Zadeh, L.A., Fuzzy sets. Information and Control.
Zimmermann, H.J., Fuzzy Set Theory and Its Applications.

PROCESSO DE HIERARQUIA ANALÍTICA (AHP) E SISTEMAS NEURO-FUZZY ( 30 h )

Ementa: (1) AHP – Estrutura de um Problema de Decisão como uma Rede


Hierárquica. Seleção de Critérios. Importância Relativa de Critérios. Comparação
aos Pares. Computo de Prioridades. Identificação de Alternativas. Integração de
Critérios. Síntese de Resultados. Priorização.

(2) Neuro Fuzzy – Elementos básicos de Redes Neuronais. Perceptrons


e Sinapses. Arquitetura das RN. Regras de Aprendizagem. Regra de “Back-
Propagation”. Raciocínio Fuzzy. Inferência Fuzzy. Modelo de Mandami.

Projeção de Cenários: (Palestras) (6h)

Técnicas Qualitativas de Apoio à Decisão: (Palestras) (6h)

Bibliografia:
SAATY, T.L. (1990). How to make a decision: The Analytic Hierarchy Process.
European journal of Operation Research. 48:9 – 26.
JYH-SHING ROGER JANG & CHUEN-TSAI SUN (1993). Neuro-Fuzzy Modeling
and Control. Proceedings of the IEEE. USA.

MÓDULO III: Análise Econômica de Projetos ( 90 h )

9
- Base Econômica do Projeto ( 30 h )

- Gerenciamento de Projetos ( 30 h )
-
- Avaliação Econômica e Social de Projetos ( 30 h )

MÓDULO IV: O Ambiente Financeiro Empresarial ( 36 h )

- Mercados Financeiros e Derivativos ( 30 h )


- Gestão Ambiental da Produção:Palestras (6h)

MÓDULO V : Avaliação Empresarial ( 60 h )

- Orçamento de Capital e Decisões de Investimento ( 30 h )


-
- Análise de Riscos de Projetos de Investimento ( 30 h )

Carga horária total das Disciplinas expositivas ( 348 h )


Orientação de Monografias ( 12 h )
Carga horária total do Curso ( 360 h)

10
TEORIA ECONÔMICA BÁSICA (30 h)

Profa. Maura L. Montella de Carvalho - D.Sc /COPPE/UFRJ


Prof. Guilherme Weber Martins – M.Sc. /COPPE/UFRJ

Objetivo: Enfocar o inter-relacionamento das principais variáveis econômicas,


desenvolvendo instrumental que capacite o participante a interpretar
medidas econômicas e suas consequências.

Ementa: Microeconomia: Demanda e Oferta; equilíbrio de mercado; elasticidades;


as estruturas de mercado.
Macroeconomia: – Função Consumo, Função Poupança e Função
Investimento.

Bibliografia:
CARVALHO, M. L. Montella de. Decifrando o Economês. Ed. Qualitymark, 2006.
ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. São Paulo; Atlas, 1998.
GASTALDI, J. P. Elementos de Economia Política. São Paulo: Ed. Saraiva;2002.

11
ESTRATÉGIA CORPORATIVA (30 h)

Profs.: Elton Fernandes. Ph.D./Brunel/Uk


Harvey J. S. R. Cosenza, D. Sc./COPPE/UFRJ

Objetivo: Proporcionar aos participantes do curso uma compreensão do processo


de planejamento estratégico corporativo como um todo. A partir de um
entendimento do conjunto, pode-se supor que o tomador de decisão
tenha melhores condições de aprofundar aspectos específicos de seu
interesse.

Ementa: Objeto da Estratégia Corporativa. A evolução do pensamento estratégico.


Análise Estratégica do ambiente externo e do ambiente interno das
organizações. Modelos de Análise Estratégica: Modelos Quantitativos e
Modelos Qualitativos. O Planejamento Estratégico e a sua metodologia
clássica: a importância da Visão, da Missão e dos Valores. Gestão
Estratégica e o Processo Decisório. Geração, avaliação e seleção de
estratégias. Implementação de estratégias.

Bibliografia:

ANSOFF, H. Igor & MCDONNELL, E. J. Implantando a Administração Estratégica.


São Paulo, Atlas, 1993.
BETHLEM, A. Estratégia Empresarial. São Paulo, Atlas, 1998.
CLEMENTE, A. – Org. Projetos Empresariais e Públicos. São Paulo, Atlas, 1998.
DAVID, F. R. Strategy Management – Concepts. New Jersey Prentice Hall, 1998.
TACHISAWA, T. e REZENDE, W. Estratégia Empresarial: tendências e desafios –
um enfoque na realidade brasileira. São Paulo: Makron Books.

12
BASE ECONÔMICA DO PROJETO (30 h)

Profs: Cesar das Neves – PhD – York, UK


Guilherme Calôba - D.Sc./COPPE/URFJ
Maura Montella, DSc. COPPE/UFRJ.

Objetivo: Teoria e prática. Análise e diagnóstico de processos para viabilizar


projetos.

Ementa: Definição do Projeto. Estudo de Mercado. Previsão da Demanda.


Planejamento da Oferta. Tamanho e Localização da Unidade Produtiva.

Bibliografia:
HENDERSON, J. M. e QUANDT, R. Teoria Microeconômica – Uma Abordagem
Matemática. São Paulo: Pioneira, 1973.
CONTADOR, Cláudio R. Projetos Sociais – Avaliação e Prática. São Paulo:
Atlas (2.a Ed.), 1997.
ADB Asian Development Bank. Guidelines for the Economic Analysis of
Projects. Site da Internet, 2006.
Cosenza, Harvey; Cosenza,S.R. Cosenza, Economia Para Projetos, Publicação
Acadêmica, COPPE/APIT, 2003

13
GERENCIAMENTO DE PROJETOS (30 h)

Prof. José Guilherme P. Cortes, D. Sc./COPPE/UFRJ

Objetivo: Conscientizar os participantes quanto à importância de desenvolver


habilidades e comportamentos de gerenciamento de projetos para maior
eficácia e eficiência do seu trabalho dentro da sua organização.
Proporcionar-lhes uma visão de conjunto dos processos e das áreas de
conhecimento envolvidas no gerenciamento dos projetos. Habilitá-los na
aplicação dos mais importantes processos e recursos de gerenciamento
de projetos.

Ementa: Objetivos do projeto e necessidades a satisfazer. Análise de stakeholders.


Análise de campo de forças. Expectativas das partes. Primeira definição
de escopo – qualidade, prazo e custo. Equipe do projeto.Estrutura
organizacional e apoio. Project charter. Planejamento: Escopo/qualidade;
Tempo; Recursos; Custos e Riscos. Execução: Liderança da equipe;
comunicação com stakeholders; gerenciamento de mudanças; resolução
de conflitos; garantia de recursos e de prazos adicionais; replanejamento;
manutenção de registros. Controle: Monitoramento da execução e
providências corretivas. Encerramento: Finalização das operações;
dissolução da equipe e liberação de outros recursos; conclusão de
relatórios e encerramento dos registros; conhecimentos obtidos com a
experiência do projeto.

Bibliografia:
CÔRTES, José Guilherme Pinheiro; Gerenciamento de Projetos. Texto Didático,
Rio de Janeiro, 2006.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE; A Guide to the Project Management Body of
Knowlwdge. PMBOK Guide, 2000 Edition.
WEISS, Joseph W. e WISOCKI, Robert K.; 5-Phase Project Management. A Practical
Planning and Implementation Guide, 1992.

14
PROJEÇÃO DE CENÁRIOS (6,0h)
TÉCNICAS QUALITATIVAS DE APOIO À DECISÃO (6,0h).

Palestras:
Conferencista da COPPE

Objetivo: Dotar o aluno de elementos conceituais que o permitam no quadro


empresarial tomar decisões estratégicas e prospectivas.

Ementa: Visão prospectiva – A construção do Futuro. Antecipação necessária, visão


global e ação local. Críticas da previsão – diferenças entre projeção,
previsão, planejamento e prospectiva. Erros de previsão. Avaliação e
discussão de técnicas para a construção de cenários. Elaboração de
cenários prospectivos para tomada de decisão nas organizações.
Antecipação de mudanças e erros de previsão clássica.

Bibliografia:

ARMSTRONG, J. Scott. Long-Range Forecasting – Crystal Ball to Computer. New


York: John Wiley & Sons.
COSENZA, Orlando N. e SOUZA, Cristina G. Manual de Técnicas de Conclaves. Rio
de Janeiro: IPR/ABNT,1996.
GODET, Michel. From Forecasting to “la Prospective”: From the Technological
Mirage to the Social Breaktrough. Rio de Janeiro, CNPq.
MARCIAL, Elaine C. e GRUMBACH, Raul José dos S. Cenários Prospectivos –
Como Construir um Futuro Melhor. Rio de Janeiro: FGV, 2002.
MAKRIDAKIS, Spyros & WHEELWRIGHT, Steven C. Forecasting Methods and
Applications. Santa Barbara: John Wiley & Sons.

15
AVALIAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL DE PROJETOS (30 h)

Profs.: Cesar das Neves, D.Phil/York/UK


Guilherme Caloba DSc. COPPE
Maura Montella DSc. COPPE

Objetivo: Oferecer instrumentos conceituais para a avaliação econômica e social de


projetos públicos e privados.

Ementa: Eficácia e efetividade dos programas, projetos e ações de natureza


pública e privada, focados como instrumentos de medição de eficiência
nas óticas dos setores públicos e privados nas avaliações de viabilidade
econômica, financeira e social de projetos de investimentos.

MELNICK, Júlio. Manual de Projetos de Desenvolvimento Econômico. Rio de


Janeiro:Ed.Fórum,1972.
WARD, William A. e DEREM, Barry J. New York: World Bank: EDI Technical
Materials,1992.

MERCADOS FINANCEIROS E DE DERIVATIVOS (30 h)

Profs: Cesar das Neves, D. Phil/York/UK


Guilherme Caloba, DSc. COPPE/UFRJ

Objetivo: Esta Disciplina visa oferecer ao aluno os conhecimentos básicos


associados à estrutura e funcionamento do mercado financeiro, como
parte integrante do ambiente empresarial.

Ementa: Escopo e contexto da Intermediação Financeira. Os instrumentos de


alocação da Poupança na Economia. Sistema Financeiro e os seus
mecanismos institucionais. Os Mercados Financeiros: Mercado Monetário;
o Mercado de Crédito; o Mercado de Capitais e o Mercado Cambial.
Ações e Debêntures: suas características e benefícios. Abertura de

16
Capital de uma Empresa. Derivativos Financeiros: Contratos a Termo;
Contratos Futuros e Contratos de Opções; Operações de Hedge. Swaps.

Bibliografia:

FARIA, R. G., 2003, Mercado Financeiro – Instrumentos & Operações. São Paulo,
Prentice-Hall.

FORTUNA, E., 2003, Mercado Financeiro – Produtos e Serviços. 4 Ed. Rio de


Janeiro, Qualitymark Editora Ltda.

HULL, J., 1993, Options, Futures and other Derivative Securities. 2 Ed. Englewood
Cliffs, New Jersey (EUA), Prentice-Hall, Inc.

GESTÃO AMBIENTAL DA PRODUÇÃO (6,0 h)

Palestras:

Prof.: Rogério de Aragão B. do Valle, D. Sc./Univ. Paris V

Objetivo: Avaliar as tendências contemporâneas em Gestão Ambiental e de


Operações da Produção.

Ementa: Administração da produção: abordagem histórica; gestão de processos;


planejamento e controle da produção; gestão ambiental e operacional da produção;
gestão do conhecimento.

BIBLIOGRAFIA:

VALLE, Rogério (Org.) O Conhecimento em Ação. Novas Competências para o


Trabalho no Contexto Ambiental da Reestruturação Produtiva. Rio de Janeiro:
Relume Dumará, 2003.

17
VALLE, Rogério. Calificación y entrenamiento em empresas dinâmicas do Rio de
Janeiro. In: Formación y empresa. El entrenamiento y la capacitación em El proceso
de reestructuración productiva. Montevideo: Cinterfor, 1999.
VALLE, Rogério. A Evolução dos Paradigmas Sociológicos sobre as Técnicas
Industriais e o Conceito de Cultura Técnica. In; Antônio Barros de Castro et al.,
Estratégias Empresariais na Indústria Brasileira – Discutindo Mudanças. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 1996.
CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração (2 vols.). São Paulo: McGraw Hill,
3.a Ed., 1987.

ORÇAMENTO DE CAPITAL E DECISÕES DE INVESTIMENTO (30 h)

Profs: Cesar das Neves, D. Phil./York/UK


Armando C. Gonçalves, DSc. COPPE
Guilherme Caloba

Objetivo: Discutir as principais técnicas utilizadas no exame de viabilidade e


seleção de projetos, tendo em vista o objetivo de criação de valor nas
organizações de âmbito privado.

Ementa: Orçamento de Capital: Vida útil econômica e Depreciação de ativos


permanentes. Fluxo de Caixa Incremental. Dimensionamento das
necessidades de investimentos permanentes e de capital de Giro.
Projeção dos Fluxos de Caixa gerados por um projeto. Critérios de
Avaliação e Seleção de Projetos: Prazo de Retorno (Payback), Taxa
Interna de Retorno; Valor Presente Líquido e Relação Benefício/Custo.
Risco Econômico e Alavancagem de um projeto. Otimização de uma
Carteira de projetos. Projetos de Expansão; Aquisição e Substituição de
Ativos; Financiamento x Arrendamento Mercantil (Leasing). Vida
Econômica Ótima de um ativo permanente. Orçamento de Capital no
contexto internacional: Conversão Cambial; o Custo de Capital de
empresas multinacionais.

18
Bibliografia:
BENNINGA, S., SARIG, O., 1997, Corporate Finance: A Valuation Aproach,
McGrow-Hil.
BREALEY, R., MYERS, S., 1998, Princípios de Finanças Empresariais. 5 ed.
Lisboa, Editora McGRAW-HILL de Portugal.
BRIGHAM, E.F.,GAPENSKI, L.C., EHRHARDT, M.C., 2001, Administração
Financeira: Teoria e Prática. 1 ed. São Paulo, Editora Atlas S.A..
DAMODARAN, A., 1997, Avaliação de Investimentos: Ferramentas e técnicas para a
determinação do valor de qualquer ativo. 1 ed. Rio de Janeiro, Qualitymark Editora
Ltda.

ANÁLISE DE RISCOS DE PROJETOS DE INVESTIMENTO (30 h)

Profs. Cesar das Neves, D. Phil/York/UK


Armando C. Gonçalves DSc. COPPE
Guilherme Caloba DSc. COPPE.
Objetivo: Discutir as principais técnicas quantitativas de análise e gerenciamento do
risco de projetos econômicos.

Ementa: Introdução: histórico e conceitos básicos. Fundamentação Teórica: Teoria


da Utilidade, Equivalente Certeza e Prêmio de Risco. Medidas de Risco:
Variância, Desvio-Padrão, Probabilidade de Insucesso, Coeficiente de
Variação, Estimação de Volatilidades – histórica e amortecida, Valor do
Risco (VaR) de Renda Variável e Renda Fixa. Orçamento de Capital e
CAPM. Técnicas de Análise de Risco: Análise de Sensibilidade, Cálculo
de Probabilidades, Simulação de Fluxos de Caixa e Árvore de Decisão.
Modelo de Opções para Análise de Risco de Investimento.

Bibliografia:
BERNSTEIN, Peter L. Desafio aos Deuses, a fascinante história do Risco. Rio de
Janeiro: Campus, 1997.
BREALEY & MYERS. Princípios de administração Financeira. MCGraw Hill, 1992
(cap. 7, 8, 9, 10, 11, 20, 21 e 25)
DAMODARAN, A. Administração de Investimentos. Bookman, 2000.

19
HAIM, Levy & MARSHALL, Sarnat. Capital Investment and Financial Decision.
Prentice Hall, 1990 (cap. 8, 9 10, 11 e 12)
HAUGEN, Robert A. Modern Investment Theory. Prentice Hall, 1993 (cap. 7, 8, 9,
10, 11, 12 e 13)
PARK, Chan & SHARP, Gunter P. Advanced Engineering Economics. John Wiley &
Sons, 1990 (cap. 9, 10, 11 e 12)
SAIPE, Alan L. Conditional Risk Analysis. Decision Sciences. V. 9, no. 1, Jan.,
1978.
WAYNE, Winston. Simulation Modeling Using @ Risk. Duxbury Press, 1996.

20

Das könnte Ihnen auch gefallen