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MARCIO SOTELO FELIPPE

Advocacia

EXMA. SRA. MINISTRA PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL


FEDERAL

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RUBENS ROBERTO REBELLO CASARA, brasileiro,


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solteiro, Juiz de Direito, CPF 806289667-68, residente e domiciliado na avenida


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Rui Barbosa, 702/701, Flamengo, Rio de Janeiro, vem à presença de V.Exa., por
seu advogado, com fundamento no artigo 5º, inciso LXIX, da Constituição Federal,
: 2 : 01

e Lei 12.016/09, impetrar MANDADO DE SEGURANÇA com PEDIDO DE


Em por

LIMINAR contra decisão do CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, pelos


fundamentos que seguem.
sso

1. O Conselho Nacional de Justiça, nos autos do Pedido de


pre

Providências nº 0002959-12.2016.2.00.0000, instaurou, de ofício, em decisão


proferida em 24 de outubro de 2017, revisão disciplinar contra o impetrante com
Im

fundamento no artigo 83, I, do RICNJ. Segundo o ato coator, a decisão do Tribunal


de Justiça do Rio de Janeiro determinou o arquivamento de apuração disciplinar
contra o impetrante de forma contrária à evidência dos autos (doc. 1)

2. A decisão do CNJ deve ser declarada nula porque: (i) não


estavam presentes os requisitos estabelecidos pela Constituição Federal e pelo
Regimento Interno do CNJ para instaurar revisão disciplinar, do que resulta que o

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CNJ conferiu-se indevidamente no caso a prerrogativa de instância recursal; (ii)


mesmo se presentes os requisitos, o lapso temporal de decadência para a revisão
estava exaurido, uma vez que decorrido o prazo de um ano da decisão proferida
pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, tudo violando direito líquido e certo do
impetrante de não ser submetido a procedimento disciplinar irregularmente.

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I – DA INEXISTÊNCIA DE FUNDAMENTO PARA REVISÃO

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DISCIPLINAR E DE SUA UTILIZAÇÃO INDEVIDA COMO INSTÂNCIA

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RECURSAL

3. A revisão disciplinar está prevista como competência do CNJ

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no artigo 103-B, § 4º, inciso V, da Constituição Federal: “rever, de ofício ou
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:00
mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de Tribunais
julgados há menos de um ano.
01 .51

4. A matéria está regulamentada nos artigos 82 a 88 do


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Regimento Interno do CNJ. O artigo 83, I, dispõe que a revisão dos processos
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disciplinares será admitida “quando a decisão for contrária a texto expresso de lei,
à evidência dos autos ou a ato normativo do CNJ”. Trata-se de instituto idêntico à
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revisão criminal e toda construção jurídica desta cabe naquela. Procedimento


Em por

rescindendo, não recursal, com hipóteses taxativas de cabimento.

5. No caso em exame o fundamento do ato coator foi, como já


sso

explicitado, o de que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ao arquivar a apuração


pre

disciplinar contra o impetrante, o fez contra a evidência dos autos. Ou seja, contra
fatos solidamente estabelecidos – a expressão evidência sempre se refere a matéria
Im

fática, como é cediço pela vetusta aplicação da revisão criminal em nosso direito.

6. Isto não ocorreu e a abertura da revisão foi indevida. O


julgamento do TJRJ não versou sobre matéria de fato, porque sobre fatos não houve
controvérsia. Foram apreciadas duas teses de valoração jurídica do fato. Ambas
sustentando certa subsunção dele à expressão normativa “atividade político-
partidária”. Ou seja, uma operação hermenêutica, que não pode em tempo algum

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ser tida como qualquer coisa relativa a uma evidência dos autos desconsiderada. O
detalhamento disto não deixará margem a dúvida.

7. Vejamos. A apuração realizada no âmbito do TJRJ teve como


objeto a participação do impetrante em ato que repudiava o impeachment da então
presidente Dilma Roussef. Nele o impetrante discursou.

8. A averiguação aberta pela Sra. Corregedora do TJRJ tinha

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como objeto a seguinte questão: participar de ato dessa natureza era violação do

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dever funcional do magistrado de não se dedicar a atividade político-partidária?

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(doc. 2).

9. O impetrante, com seus pares magistrados que também

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participaram do evento, apresentou defesa afirmando que não se tratava de ato
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partidário, mas político, e como cidadão havia exercido seu direito constitucional
de liberdade de expressão. Juntou declarações do organizador do ato e do presidente
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do Diretório Estadual do PT que afirmavam do caráter não partidário da


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manifestação e da nenhuma ingerência de partido político nela (doc.3).


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10. Na manifestação referida no item 8 supra, submetida à


apreciação do Tribunal de origem, a Sra. Corregedora rechaçou a defesa do
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impetrante, controvertendo não sobre a matéria fática, mas sobre a hermenêutica da


Em por

norma que poderia ter sido violada. Em síntese afirmou: a) juízes podiam se
manifestar contra ou a favor do impeachment; b) deve-se distinguir “opinião
sso

político-partidária”, coisa lícita para magistrados, de “atividade político-partidária”,


esta vedada; c) “ação direta” a favor de partidos políticos caracteriza atividade
pre

político-partidária; d) e que “atividade política partidária” ou “ação direta” é a


Im

atividade ideologizada. Textualmente:

“deve-se entender a atividade político-partidária como atividade


política ideologizada, engajada, organizada sob um ideário comum,
com vistas à participação ou à ascensão ao poder. A atividade
política ordinária é cotidiana e inerente mesmo à existência do
cidadão, ao passo que a político-partidária é opção refletida,

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consciente, deliberada, participativa e tendente a um fim visado por


específica agremiação

“Trata-se [o impeachment] de processo político-jurídico (...)


culminando por se converter, notoriamente e com efeito, numa
contenda de índole partidária pela disputa da manutenção do Poder
Executivo central – Presidência da República – que confrontou, de

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um lado a coligação partidária governista liderada pelo Partido dos

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Trabalhadores – PT, e, de outro lado, a oposicionista, liderada pelo

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Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB.

Em conclusão, afirmou a Sra. Corregedora:

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“Daí porque, não se pode admitir a tese sustentada pela defesa de
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:00
que os comportamentos aferidos nos vídeos que instruem o presente
procedimento (...) foi ato meramente em defesa da democracia e da
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legalidade. Não foi. Foi um ato partidarizado em favor da coligação


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governista (...) Não se trata nem nunca se tratou, por óbvio, de uma
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‘luta pela democracia’, de ‘proteger a Constituição’ ou de se evitar


um ‘Golpe’ (...), mas sim de o governo repudiar o impeachment para
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se manter no poder”.
Em por

11. A Sra. Corregedora não discute a matéria de fato


evidenciada nos autos. Perscruta o íntimo do impetrante e de seus pares, ouve a voz
sso

interior deles, que não estariam movidos pelo que verbalizaram nos discursos, mas
pela vontade que acalentavam secretamente de manter partidos no poder. O fato
pre

em si é incontroverso. Ela o interpreta e o enquadra na categoria ilícita para


Im

magistrados de “atividade político-partidária”. Estabelece uma distinção entre


opinião político-partidária, que não viola qualquer dever funcional, e atividade
político-partidária. Ao aplicar a distinção à conduta do impetrante, sustenta tratar-
se da última porque ao fim e ao cabo tudo se resumia a manter no poder a coligação
partidária da presidenta.

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12. O que fez, deste modo, foi discutir e estabelecer certo


sentido e alcance para a expressão normativa “atividade político-partidária” e
subsumir a conduta do impetrante ao sentido que fixou para a norma abstrata.

13. A decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro rechaçou


essa tese e arquivou a averiguação por 15 a 6. O voto vencedor fixou
definitivamente a controvérsia ao repudiar a interpretação da Sra. Corregedora

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invocando o direito fundamental à liberdade de expressão e pensamento (doc. 4).

4
“É que na mesma Carta Magna existe o artigo 5º e IX que permite

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a liberdade de expressão e pensamento. Também na LOMAN, no
artigo 41, existe a possibilidade de o Magistrado não ser punido

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pelas opiniões, salvo nos casos de impropriedade ou excesso. É bem
verdade que essa regra se refere às decisões que proferir, mas que
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:00
serve como subsídio ao caso presente.
01 .51

“Cabe dizer que, por ocasião do ato em que os Magistrados tiveram


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atuação existia, como existe até hoje uma divisão do país em dois
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grupos, contra e a favor do afastamento da Presidente Dilma. Já por


ocasião do impeachment do Presidente Collor houve uma
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convergência de valores em prol do seu afastamento.


Em por

“Pelo que se verifica do exame do vídeo exibido, os juízes não


atuaram em partido político, mas sim aderiram a uma das duas
sso

correntes que se formaram na nação, isto é, ingressaram em um dos


movimentos que se formaram.
pre

“Deve prevalecer o direito à liberdade de expressão e pensamento,


Im

pois o termo ‘dedicar-se” previstos na Carta Magna e na LOMAN


deve ser interpretado como dar empenho, devotar-se ou ter contatos
partidários.

“O Magistrado pode ser politizado, mas não partidarizado.

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“Nessas condições houve apenas o legítimo exercício de direito


fundamental, ou seja, a liberdade de expressão e pensamento
permitidos em nosso ordenamento jurídico

14. O cotejo das manifestações expressa claramente a


controvérsia: o fato, em si inconteste, constituiu violação de dever funcional ou
foi exercício de direito fundamental? Questão de direito, pois, insuscetível de ser

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subsumida na categoria “decisão contrária à evidência dos autos”. Nesta senda

4
chama-se a atenção para os pareceres juntados aos procedimentos (doc. 5). Dicção

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intelectual, interpretação, operação hermenêutica: examinar o fato, sustentar uma
determinada adequação à norma abstrata e extrair a norma concreta.

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15. Por isso, rever tal decisão em procedimento rescindendo é
incabível. Se o CNJ o fizer estará, em hipótese não autorizada pela Constituição
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:00
e pelo seu RI, atuando como instância recursal. Estará procedendo a um segundo
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julgamento sobre o fato, como se recurso fora.


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16. Em precedente perfeitamente adequado ao caso em exame


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assim se pronunciou o Ministro Gilmar Mendes:

“Assim, observa-se que a decisão do CNJ reconhece a análise dos


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fatos exercida pelo TRF-1ª Região, mas diverge quanto à forma e a


Em por

dimensão de sua apreciação jurídica, configurando verdadeiro juízo


recursal, hipótese não admitida no âmbito da revisão disciplinar
sso

(MS 30072 AgR/DF)


pre

17. Disto que se trata aqui. Divergência de apreciação jurídica,


o que enseja juízo recursal, não revisão disciplinar. E ainda na mesma decisão
Im

invocou o Ministro Gilmar Mendes precedente do próprio CNJ:

“REVISÃO DISCIPLINAR. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO


DE MATO GROSSO. ARQUIVAMENTO DE SINDICÂNCIA.
REANÁLISE DO CONJUNTO PROBATÓRIO. PRETENSÃO
RECURSAL. FALTA DE PREVISÃO REGIMENTAL.
IMPROCEDÊNCIA.

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1. A requerente, ao pleitear a revisão da decisão, apresentou apenas


o relato que já fora apreciado pelo Órgão Pleno do Tribunal por
ocasião do julgamento da Sindicância nº3/2012, e não demonstrou,
em sua alegação, que as provas dos autos estão em sentido contrário
à decisão de arquivamento, de modo que a presente Revisão é,
claramente, usada como sucedâneo recursal.

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2. Esta Corte tem entendimento sedimentado no sentido de que a

4
Revisão Disciplinar não possui natureza recursal. Ao contrário,

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trata-se de procedimento administrativo autônomo, cujos requisitos
estão expressamente elencados no art. 83 do Regimento Interno

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deste Conselho.

3. A revisão disciplinar não se presta para reexame da matéria


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:00
objeto de anterior análise e decisão anterior pelo Tribunal censor,
01 .51

não podendo a parte, por meio do processo revisional, retomar a


discussão da causa em si, especificamente acerca da correção ou
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não da deliberação originária. É possível a reapreciação do acervo


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probante em situação semelhante à da revisão criminal. Cabe o


: 2 : 01

controle da legalidade do procedimento disciplinar, o que também


não foi demonstrado no caso sob exame.
Em por

4. Revisão Disciplinar julgada improcedente. (Revisão Disciplinar


sso

0003374-97.2013.2.00.0000, Rel. Conselheiro Guilherme Calmon


Nogueira da Gama, julgado em 11.2.2014) ”.
pre

18. O tratamento da revisão disciplinar é idêntico ao da revisão


Im

criminal, como já dito. Tanto em uma quanto em outra o que se faz necessário é
verificar se a matéria de fato teve tratamento desarrazoado ou aberrante, enquanto
matéria de fato. Tratando-se de valoração jurídica tem-se hipótese recursal, jamais
revisional, jamais rescindenda. Por este primeiro fundamento, a decisão do CNJ
de instaurar revisão disciplinar contra o impetrante deve ser anulada. Há outro
fundamento, como segue.

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II – DA DECADÊNCIA DO PODER DE INSTAURAR REVISÃO


DISCIPLINAR

19. Ainda que não fosse esse o caso, o prazo decadencial de um


ano para a revisão disciplinar estabelecido pela Constituição Federal já estava
exaurido quando da decisão do CNJ ora atacada.

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20. O julgamento do TJRJ deu-se em 13 de junho de 2016. O

4
:18 S 35
ato coator em 24 de outubro de 2017. A primeira observação constante do voto do
Sr. Corregedor a respeito da decadência consistiu em assinalar que “em 12/06/2017
o sistema PJe registrou o pedido de inclusão do presente feito em pauta, revelando-

00 0 M
se, pois, rigorosamente em tempo a proposição ora trazida à deliberação do
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:00
plenário”. Portanto, bastaria a mera inclusão em pauta dentro do prazo de um ano.
Mas em seguida contradiz isto argumentando que o que deve ocorrer para que não
01 .51

se caracterize a decadência é uma primeira manifestação formal tendente à


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instauração da revisão, o que aconteceu em maio de 2017.


0/1 4.8

21. Tal interpretação faz perder sentido a inserção no texto


constitucional do prazo de decadência de um ano. Quis o constituinte derivado
: 2 : 01

impor uma limitação temporal ao poder de revisar disciplinarmente decisões e


Em por

sustentar que esse prazo se conta da forma como pretendeu a decisão ora atacada é
violar letra e espírito da Constituição.
sso

22. Isso porque a interpretação adotada pelo ato coator faz com
pre

que a revisão se estenda por anos e anos. Se assim o quisesse, o constituinte


derivado simplesmente nada disporia a respeito. Mas não. Quis, claramente, fixar
Im

um limite de tempo e a interpretação sustentada pelo CNJ esvazia completamente


a inserção do lapso temporal ao possibilitar que a revisão penda por tempo
indeterminado.

23. O anexo parecer do professor Lênio Streck exaure a matéria.


Vejamos (doc. 6):

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“A norma que decorre do texto aponta para o sentido de que esta


coloca o prazo de um ano como ônus do Estado (CNJ), correndo
este a favor do juiz, nos casos de absolvição/arquivamento, isto
porque já no dia seguinte ao julgamento em que um procedimento
for arquivado ou um juiz foi absolvido, começa a fluir o prazo de um
ano”.

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24. Conclui o ilustre jurista que o próprio processo que

4
exsurge da revisão deve ser concluído no prazo de um ano. Não basta instaurá-

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lo no prazo de um ano “para que não fique sob a cabeça do juiz a espada de
Dâmocles”. E ainda: “não fosse assim e alguém poderia provocar o CNJ no último

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dia do prazo de um ano e depois não haveria prazo para o CNJ discutir se revia ou
não – é evidente que não é esse o sentido que se extrai do texto”.
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25. Assim, ainda que estivessem previstos os requisitos para
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a revisão disciplinar, houve a decadência do poder de instaurá-la e também


por esse fundamento a decisão ora atacada deve ser anulada.
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DOS PEDIDOS
: 2 : 01

Requer o impetrante seja concedida liminar para sustar a


Em por

eficácia da decisão do CNJ proferida em 24 de outubro de 2017 no Pedido de


Providências nº 0002959-12.2016.2.00.0000 que decidiu pela instauração de
sso

revisão disciplinar, até final julgamento.


pre

A fumaça do bom direito é indubitável. A inexistência do


requisito indispensável para a revisão instaurada pelo CNJ, ou seja, de decisão
Im

contrária à evidência dos autos e, ainda que assim não fosse, a decadência do poder
de fazê-la porque ultrapassado o prazo de um ano previsto pela Constituição
Federal. O perigo na demora consiste em toda uma gama de providências para
defesa do impetrante no CNJ, o transtorno psíquico e emocional e toda repercussão
negativa na vida de um magistrado em exercício. Não é aceitável a extensão no

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tempo de todas as consequências de uma decisão incabível, pelo que deve ser
cessada de imediato sua eficácia.

Requer que, a final, seja deferida a segurança para anular a


decisão do CNJ proferida no expediente supra referido.

Concedida a liminar, requer a comunicação ao Conselho


Nacional de Justiça e a notificação de sua Presidenta para prestar informações; a

34
comunicação ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro; a intimação da Advocacia

4
Geral da União para sua manifestação e a intimação da Procuradoria Geral da

:18 S 35
República para emissão de parecer.

Dá-se à causa, para fins fiscais, o valor de R$ 100,00.

00 0 M
De São Paulo para Brasília, 12 de dezembro de 2017
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Marcio Sotelo Felippe


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OAB-SP 56.986
0/1 4.8
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Em por
sso
pre
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