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CAPÍTULO 2
Eb Eb
Ib Ib
Z Z
Ec Ec
Ic Ic
Z Z
Ea Ea
Ia Ia
Z Z
Eb Eb
Ib Ib
Z Z
Ec Ec
Ic Ic
Z Z
IMPORTANTE:
Para a obtenção da corrente inicial do disjuntor, as reatâncias a serem
consideradas para as máquinas síncronas presentes no diagrama de
impedância serão as reatâncias subtransitórias.
Por outro lado, para o cálculo da corrente nominal de interrupção,
as reatâncias das máquinas deverão ser aquelas compatíveis com o
tempo de abertura do disjuntor. Assim, para um disjuntor cujo tempo de
abertura é de 8 ciclos, as reatâncias das máquinas poderá ser a do tipo
permanente.
No entanto, para um disjuntor de tempo de abertura entre 2 e 5
ciclos, as máquinas deverão ser representadas por suas reatâncias
transitórias.
1º Exemplo:
Considere o sistema apresentado na figura abaixo, onde todos os
dados já se encontram em pu nas bases de 13,8 kV (gerador e
linhas) e 230 kV (alta tensão do transformador) e 100 MVA. Admita a
chave S aberta e calcule o curto-circuito trifásico na barra F;
Z L1 = Z L2 = j 0,2 pu Z L1 = Z L2 = j 0,2 pu
Z L0 = j 0,4 pu Z L0 = j 0,4 pu
G F S
G
21
Z G 1 = Z G 2 = j 0,1 pu Z T 1 = Z T 2 = Z T 0 = j 0,05 pu
Z G0 = j 0,05 pu 1φ
32
ESQUEMA TRIFILAR:
I cE F I cD
c XE XD
I bE I bD
b
3I0
I aE I aD
a
I aF
(+)
I bF = 3,333 pu I cF = 3,333 pu
30 0 30 0
EIXO DE
REFERÊNCIA
I aF = 3,333 pu
Solução
⎧M base = 10 MVA
Escolhendo como bases ⎪⎨
⎪U
⎩ base = 33KV (ladoda AT )
2
⎛ Ua ⎞ Mb 10
Gerador de 20 MVA: Zb = Za ⎜ ⎟ . = j0,12 = Zb = j,06pu
⎝ Ub ⎠ Ma 20
Gerador de 15 MVA: Zb = j0,10 . 10/15 = j0,067
Gerador de 25 MVA: Zb = j0,12 . 10/25 = j0,048
Gerador de 30 MVA: Zb = j0,15 . 10/30 = j0,05
Gerador de 50 MVA: Zb = j0,18 . 10/50 = j0,18
332
Linha aérea: considerando que Zbase = = 108,9 [OHM]
10
Então a impedância da linha, em pu, será: Z = j0,75/108,9 = j0,0069 pu
Transformador de 20 MVA: Zb = j0,06 10/20 = j0,03 pu
34
Transformador de 15 MVA: Zb = j0,05 10/15 = j0,033 pu
a) Nível de Curto-Circuito:
1 1
SF = ( pu) = = − j45,25
ZT j0,0221
U2 m 10
Potência de Curto-Circuito: SF = MVA = = 452,5MVA
Z T ( pu) 0,0221
3º Exemplo:
Um barramento de 11,8 KV, é alimentado por 3 geradores
síncronos cujos valores nominais e reatâncias são:
G1: 20 MVA; X’ = 0,08 pu; G2: 60 MVA; X’ = 0,10 pu ;
G3: 30 MVA; X’ = 0,09 pu
Calcular a corrente e os MVA de defeito quando ocorre um
curto trifásico no barramento. Admitir UB = 11,8 KV e MB = 60 MVA.
Solução:
N
N
1 2 3
L L L
11,8 KV L L L
j 0,24 j 0,1 j 0,18
F
F F
2
⎛ 11,8 ⎞ ⎛ 60 ⎞
X’(1)b = j0,08 ⎜ ⎟ . ⎜ ⎟ = j0,24 pu
⎝ 11,8 ⎠ ⎝ 20 ⎠
32
⎛ 60 ⎞
X’(2)b = j0,10 ⎜ ⎟ = j0,10pu
⎝ 60 ⎠
⎛ 60 ⎞
X’(3)b = j0,09 ⎜ ⎟ = j0,18pu
⎝ 30 ⎠
m 60MVA
A potência de curto será: SF = = = 1111 MVA
Z T ( pu) 0,054
6
E a correspondente corrente de curto: IF = SF = 1111 . 10 = 54300(A )
3
3U n 3 . 11,8 . 10
__________________________________________________________
4o Exemplo:
No sistema da figura, o nível de curto-circuito na barra
de 132 KV é de 1000 MVA, quando os disjuntores A e B estão
abertos. Calcular o curto, para um curto-circuito sólido no ponto F
(lado de 11 KV do transformador de 33/11 KV mostrado).
Para esta falta, calcular a corrente que flui no gerador de 45
MVA e em cada trafo de 60 MVA, 132/33 KV, no lado de 132 KV. Os
dados dos geradores estão na base de tensão de 33 kV e na base
de potencia de cada um deles.
33
Solução:
Será tomado:
UB = 33 KV e NB = 30 MVA, no lado de 33 kV do sistema.
As diversas reatâncias dos geradores, linhas e transformadores serão:
30
XG2 = XG1 = 0,12 pu; XG3 = 0,15 = 0,10pu
45
XL1 = XL2 = 5/(33)2/30 = 5/36,3 = 0,138 pu
XL3 = 6/36,3 = 0,165 pu; XL4 = 8/36,3 = 0,22 pu
Simplificações:
XT4 // XT5 = 0,06 . 0,06/0,12 = 0,03 (a)
(XT4 // XT5) + Xsist = 0,03 + 0,03 = 0,06 (b)
2
(XL1//XL2) = (0,1380) /2 . 0,138 = 0,069 (c )
(0,12) 2 0,06 . 0,10
(XG1//XG2)//XG3 = / /0,10 = = 0,0375 (d)
2 . 0,12 0,16
34
O circuito equivalente ficará:
SF 72 MVA
em ampéres: =
Ifalta = = 3779,13A
3Vn 3 . 11KV
m 30MVA
A correspondente potência de curto será: SF = = = 72 MVA
ZT 0,417
Na figura abaixo:
⎧ I A = − j 2,4 − I B
⎪
Tem-se que: ⎨
⎪1 − 0,0626 . I = 1 − 0,093 I
⎩ A B
Considerando que
VN1=1-0,05385
Então
IA3=
1 − V N1 1 − (1 − 0,05385)
= = − j 0,5385 pu
X G3 j 0,10
__________________________________________________________
5o Exemplo:
Um gerador de 25 MVA, 13,8 KV, X”d = 15% é ligado, por meio de
um transformador, a uma barra que alimenta 4 motores idênticos.
Cada motor tem X”d = 20% e X’d = 30% numa base de 5 MVA, 6,9 KV.
Os valores nominais do transformador são 25 MVA, 13,8/6,9 KV, com
reatância de dispersão de 10%. A tensão na barra dos motores é 6,9
KV, quando ocorre a falta no ponto “P”. Para a falta especificada,
determine:
1. A corrente subtransitória na falta.
30
2. A corrente subtransitória no disjuntor “A”.
3. A corrente inicial no disjuntor “A”.
4. A corrente que deve ser interrompida pelo disjuntor, em 5 ciclos.
j 1,0
L
j 1,0
j 0,15 j 0,10 L
MOTORES
13,8 / 6,9 KV L L j 1,0
L
j 1,0
GERADOR L
AP
Solução:
I M1 I M2 I M3 I M4 T"
IG
L Z "TH = j 0,125
L j 0,25 L j 1,0 L j 1,0 L j 1,0 L j 1,0
F P
1 1
Isso dará, para a corrente total de curto: I” = = = − j8,0 pu
Z ,,TH j0,125
∴Em amperes: I” = 8 x 2090 [A] = 16720 A
31
Solução para o item 2: Corrente subtransitória no disjuntor “A”:
Através do disjuntor “A” passa apenas a contribuição do gerador e de 3 dos
4 motores:
Contribuição do gerador: IG = 1/j0,25 = -j4,0 pu
1
Contribuição dos motores: IM1 = IM2 = IM3 = − j1,0 pu
j1,0
Assim a corrente total subtransitória no disjuntor “A”é:
-j7 x 2090 A = 14630 A
IG I M1 I M2 I M3
L Z T = j 0,15
L j 0,25 L j 1,5 L j 1,5 L j 1,5 L j 1,5
P P
A corrente de curto, após 5 ciclos do início do curto é:
1
x 1,1 x 2090 A = 15326,67 [A]
j0,15
Pelo disjuntor A, no entanto, passará uma corrente menor (a contribuição
do gerador e de 3 dos 4 motores):
1
IG = x 1,1 x 2090 = 9196 [A]
j0,25
1
IM1 = IM2 = IM3 = x 1,1 x 2090 = 1532,67 [A]
j1,5
Finalmente, a corrente pelo disjuntor “A“ será:
Idisj”A” = IG + 3(IM1) = 13794 [A]
_________________________________________________________
6o Exemplo:
Um gerador de 625 KVA; 2,4 KV, com X”d = 0,08 pu é ligado a
uma barra através de um disjuntor, como mostra a figura a seguir.
Ligados através de disjuntores à mesma barra estão três motores
síncronos de valores nominais 250 HP, 2,4 KV, fator de potência 1,0,
rendimento 90%, com X”d = 0,20 pu. Os motores estão funcionando a
32
plena carga, fator de potência unitário e tensão nominal, com a carga
igualmente distribuída entre as máquinas.
a) Faça o diagrama de impedâncias com as impedâncias marcadas em
pu numa base de 625 KVA, 2,4 KV.
b) Determine a corrente inicial eficaz simétrica em pu na falta e nos
disjuntores A e B, para uma falta trifásica no ponto P. Simplifique os
cálculos desprezando a corrente anterior à falta.
c) Repita o ítem (b) para uma falta trifásica no ponto Q.
d) Repita o ítem (b) para uma falta trifásica no ponto R.
e) Determine o valor de corrente inicial que pode ser esperado, para
qualquer falta trifásica, nos disjuntores A e B.
M1
A
G M2
R Q
M3
P
B
a) Diagrama de Impedâncias:
⎧ M B = 625 K V A
⎪
⎨
⎪ U = 2 ,4 K V
⎩ B
Reatâncias:
Gerador → X”d = 0,08 pu
A potencia dos 3 motores, em KVA, será
250HP x 746
→M= = 207,222 KVA ;
0,9 x 1,0
Passando a reatância X”d dos motores para a base de 625 KVA:
2
⎛ 1⎞ 625
X”d novo= 0,20 . ⎜ ⎟ . = 0,6032 pu .
⎝ 1⎠ 207,222
O diagrama de impedâncias será:
33
b) corrente inicial eficaz simétrica em pu na falta e nos disjuntores A
e B, para uma falta trifásica no ponto P.
j 0,6032
L
I G
A j 0,6032
L L
j 0,08 Q j 0,6032
L
B
I M3
e) Maior valor de corrente inicial que pode ser esperado, para qualquer
falta trifásica, nos disjuntores A e B.
As maiores correntes de curto trifásicas para o disjuntor “A” ocorrem para
faltas entre o disjuntor A e a barra. Nesta condição toda contribuição do
gerador passará por ali (-j12,5 pu).
Para o disjuntor “B” a pior condição é um curto no ponto “P” (ou qualquer
outro ponto entre o disjuntor “B” e o motor M3). Nesta hipótese, pelo
disjuntor “B” passará a corrente de curto vinda dos motores M1 e M2 e do
gerador: IM1 + IM2 + IG = -j15,82 pu.
_________________________________________________________
7o Exemplo:
O gerador do sistema abaixo participa da alimentação de um grande
sistema metropolitano que pode ser representado por uma barra
infinita. O gerador tem valores nominais de 60.000 KVA, 12,7 KV, X”d
= 0,20 pu. Cada transformador trifásico tem valores nominais de
75000 KVA, 13,8∆-69Y KV, X = 8%. A reatância da linha de
transmissão é de 10 ohms.
Solução:
Para as grandezas base será assumindo:
MB = 75 MVA; UB = 13,8/69 KV
Linha:
ZB = 692/75 = 63,48Ω; ZL(pu) = 10/63,48 = 0,158 pu
1 L1 2
L2 L3
3
F
O cálculo da contribuição dos dois geradores poderá ser feito através dos
circuitos da figura a seguir mostrada, conforme abaixo descrito:
∆ VN 2 − ∆ VN1 0,087
I21 = = = − j0,87
j0,1 j0,1
∆ VN1 − ∆ VN 3 0,45
I13 = = = − j4,50
j0,1 j0,1
∆ VN 2 − ∆ VN 3 0,537
I23 = = = − j5,37
j0,1 j0,1
39
Correntes e tensões pós-falta:
a) Tensões:
Antes da falta, as tensões entre as barras e a referência “N” são
tomadas como sendo de valores iguais a 1,0 pu. Com o surgimento da falta
no barramento “3, as enormes correntes provocarão grandes quedas de
tensão. Isso faz com que as tensões não mais tenham os valores de 1,0 pu.
As novas tensões, nos 3 barramentos, serão as seguintes:
[ ]
V1f = V10 + ∆ VN1 = [1 − 0,550] = 0,450pu
V f = [V
2
0
2 + ∆ VN 2 ] = [1 − 0,463] = 0,537pu
[ ]
V3f = V3 + ∆ VN 3 = [1 − 1] = 0,000pu
0
b) Correntes:
Será assumido que, antes da falta, as correntes são desprezíveis. Logo, os
valores finais serão:
If = -j9,85 pu
I 1f = I G1 = I G0
1 + I G1 = 0 − j3,665 = − j3,665 pu
f
I 2f = I G0 2 + I Gf 2 = 0 − j 6,185 = j 6,185 pu
f
I13 = I13
0
+ I13
f
= 0 − j4,5 = − j4,50 pu
f
I 23 = I 023 + I 23
f
= 0 − j5,37 = j5,37 pu
f
I 21 = I 021 + I 21
f
= 0 − j0,87 = − j0,87 pu
2. Obtenção de VT:
Notas Importantes:
1. As tensões pré-faltas, V 10 e Vq0 podem ser obtidas pelo programa do fluxo
de carga ou, como anteriormente, podem ser tomadas como iguais a 1,0
pu.
2. As impedâncias “Ziq” e “Zqq” são retiradas da matriz [Zbus], a qual, por sua
vez, é obtida pela inversão da matriz de admitância de barra [Ybus].
Obs.: Se os cálculos forem feitos através de um computador digital, as
admitâncias das L.T. (e quaisquer outras admitâncias), não precisam ser eliminadas.
3. A análise mostrada forneceu, até aqui, a corrente de falta If na barra em
curto e as tensões pós-falta em todas as demais barras não em curto
e naquela em curto.
No entanto, para o estudo ficar completo, ainda é preciso conhecer os
valores das correntes pós-falta em todos os ramos da rede:
f f
V1 1
Z1 V V Vv
Z1 q Zv u
Zq u
f
Vq = 0 q u f
Vu
No sistema ora estudado, a corrente pós falta é I fvu e pode ser dada
pela equação (X):
VV − VU
f f
I VU =
f
(X).
ZVU
43
Forme Ybus
Calcule Zbus
Calcule:
1) Corrente de falta: If
2) Tensão pós-falta de bar-
ra: V if
3) Corrente pós-falta de li-
nha: I fvu
Aplicação:
Recalculando-se o curto na barra 3 para o sistema de 3 barras, utilizando o
fluxograma anterior, tem-se:
Matriz admitância:
44
1 1 1
y11 = + + = − j26,67
j0,15 j0,1 j0,1
1
y13 = y31 = = j10
+ j0,1
1 1 1
y22 = + + = − j33,33
j0,075 j0,1 j0,1
−1
y12 = y21 = = j10
j0,1
1 1
y33 = + = − j20,0
j0,1 j0,1
−1
y23 = y32 = = j10
j0,1
Uma vez montada a matriz Zbus, pode-se obter os valores das correntes de
curto e das tensões nas barras para as hipóteses de curtos em qualquer
barra.
Por exemplo:
Barra 1 em curto:
If = 1/Z11 = 1/j0,073 = -j13,7 pu
V 1f = 0
Z j0,0386
V 2f = 1,0 − 21 . 1,0 = 1 − . 1 = 0,471 pu
Z11 j0,073
Z j0,0558
V 3f = 1,0 − 31 . 1,0 = 1 − . 1 = 0,236 pu
Z11 j0,073