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Para o racionalismo, mesmo que um pensamento não possa ser provado empiricamente
(através de experiências e o uso dos sentidos), ainda assim ele existe, pois tudo tem uma
causa inteligível e, assim sendo, somente a razão pode proporcionar uma verdade
absoluta, enquanto que os sentidos são tidos como ilusórios. O racionalismo se divide
em várias vertentes: transcendente, epistemológico, metafísico, etc. Essas formas de
racionalismo surgiram em diferentes épocas e contextos, divergem sobre a questão do
conhecimento ser ou não inato, sobre o processo de “iluminação” dos conhecimentos
em nossa mente e sobre a validade e a participação dos sentidos na construção do
conhecimento através da razão. Seu método de validação é a dedução, sempre através
da lógica. Os principais autores racionalistas são Descartes, Leibniz e Espinosa.
Além dessas teorias e a partir das mesmas, existem outras a respeito da origem do
conhecimento, mas para a compressão de todas as ramificações é necessário partir do
racionalismo e do empirismo, ambas com vertentes aceitas e praticadas até hoje.
Racionalismo
Empirismo
O que é Empirismo:
Empirismo é um movimento filosófico que acredita nas experiências humanas como
únicas responsáveis pela formação das ideias e conceitos existentes no mundo.
O principal teórico do empirismo foi o filósofo inglês John Locke (1632 – 1704), que
defendeu a ideia de que a mente humana é uma "folha em branco" ou uma "tabula rasa",
onde são gravadas impressões externas. Por isso, não reconhece a existência de ideias
natas, nem do conhecimento universal.
Etimologicamente, este termo possui uma dupla origem. A palavra pode ter surgido a
partir do latim e também de uma expressão grega, derivando de um uso mais específico,
utilizado para nomear médicos que possuem habilidades e conhecimentos de
experiências práticas e não da instrução da teoria.
Empirismo e Racionalismo
O Empirismo e o Racionalismo são duas correntes filosóficas opostas.
Empirismo e Inatismo
O Inatismo é uma corrente de pensamento filosófico totalmente oposta ao do
Empirismo.
Empirismo e Iluminismo
O Iluminismo, também conhecido como "Época das Luzes", foi um período de
transformações na estrutura social, principalmente na Europa, onde os temas giravam
em torno da Liberdade, do Progresso e do Homem.
Empirismo e Criticismo
O Criticismo é uma corrente filosófica que indica a razão como imprescindível para se
alcançar o conhecimento, não havendo a necessidade do recurso aos sentidos.
Immanuel Kant, criador do Criticismo, usou essa filosofia para trazer um ponto comum
entre o empirismo e racionalismo.
1. INTRODUÇÃO
A escola continua, dessa forma, a preparar o aluno para assumir seu papel na
sociedade, adaptando as necessidades do educando ao meio social, por isso
ela deve imitar a vida. Se, na tendência liberal tradicional, a atividade
pedagógica estava centrada no professor, na escola renovada progressivista,
defende-se a idéia de “aprender fazendo”, portanto centrada no aluno,
valorizando as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do
meio natural e social, etc, levando em conta os interesses do aluno.
De acordo com esse quadro teórico de José Carlos Libâneo, deduz-se que as
tendências pedagógicas liberais, ou seja, a tradicional, a renovada e a
tecnicista, por se declararem neutras, nunca assumiram compromisso com as
transformações da sociedade, embora, na prática, procurassem legitimar a
ordem econômica e social do sistema capitalista. No ensino da língua,
predominaram os métodos de base ora empirista, ora inatista, com ensino da
gramática tradicional, ou sob algumas as influências teóricas do estruturalismo
e do gerativismo, a partir da Lei 5.692/71, da Reforma do Ensino.
Para além desta dualidade epistemológica, alguns estudos abordam uma divisão mais
abrangente do fenômeno organização e gestão escolar. Esquematicamente, podemos
considerar quatro concepções: a técnico-científica (tradicional), a autogestionária, a
interpretativa e a democrático-participativa.