Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
CONCEITOS BÁSICOS
LÍNGUA OFICIAL:
GUIMARÃES, Eduardo. Brasil: país multilíngüe. Ciência e Cultura, p. 22-23.
LÍNGUA NACIONAL:
GUIMARÃES, Eduardo. Brasil: país multilíngüe. Ciência e Cultura, p. 22-23.
VARIANTE NACIONAL:
CUNHA, Celso. Língua, nação, alienação. Coleção Logos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
PIDGIN:
BAXTER, Alan. Línguas pidgin e crioulas. In: FARIA, Isabel Hub; PEDRO, Emília Ribeiro;
DUARTE, Inês; GOUVEIA, Carlos A. M. (Orgs.). Introdução à linguística geral e portuguesa.
Lisboa: Caminho, 1996.
CRIOULO:
BAXTER, Alan. Línguas pidgin e crioulas. In: FARIA, Isabel Hub; PEDRO, Emília Ribeiro;
DUARTE, Inês; GOUVEIA, Carlos A. M. (Orgs.). Introdução à linguística geral e portuguesa.
Lisboa: Caminho, 1996.
“Um crioulo é uma língua nativa que surge em circunstâncias especiais que
conduzem à aquisição de uma primeira língua com base num modelo de segunda
língua defectiva, tipo pré-pidgin ou pidgin. // Uma língua crioula é falada por uma
comunidade cujos antepassados parcialmente perderam seus laços sociolingüísticos e
culturais originais, devido, na maioria dos casos estudados, à colonização européia.
Muitas vezes, as línguas crioulas foram criadas em contextos que resultaram de
escravatura – desde o século XVII até ao século XIX, os europeus levaram para
trabalhar nas plantações das suas colónias milhões de africanos escravos de diversos
grupos etnolingüísticos. // A primeira geração de escravos enfrentou uma situação
que levou ao uso de uma língua muito rudimentar, fragmentada e variável, sendo
fortemente influenciada pelas línguas maternas dos falantes. Através do contato, os
escravos adquiriram fragmentos da língua de superstrato, criando, na maioria dos
casos, um pré-pidgin, ou seja, um leque de soluções individuais. Em outros casos, é
possível que essa segunda língua rudimentar se tenha cristalizado para constituir
uma língua pidgin. Um fator que teria influenciado o desenvolvimento dessa
segunda língua “especial” teria sido a homogeneidade, ou não, das línguas maternas
faladas pelos escravos. Nos casos em que os africanos não tinham uma língua em
comum, parece mais provável a formação de um pidgin. // As crianças que nasciam
nestas situações eram expostas às línguas nativas dos seus pais e também àquela
segunda língua baseada na língua européia. Por vários motivos, a segunda língua era
mais viável socialmente e, portanto, tornou-se a sua língua primária. Apesar de as
crianças terem recebido modelos lingüísticos altamente variados, possivelmente
caóticos, e incompletos, puderam utilizá-los na elaboração funcional e formal da sua
língua nativa, o crioulo.”
KOINÉ:
KOCH, Hans Henrich. Principles of historical linguistics. Berlin; New York; Amsterdam: Mouton
de Gruyter, 1986.