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ARAUCÁRIA
2012
FACULDADE EDUCACIONAL DE ARAUCÁRIA - FACEAR
Elicarlos Fracaro
Leandro Ziemmer
Kletson Filip
Marcelo Tomás
William Farias
ARAUCÁRIA
2012
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SUMÁRIO
1. TRANSFORMADORES ELÉTRICOS ............................................................................. 5
1.1 NORMALIZAÇÕES ....................................................................................................... 6
1.2 COMPONENTES CONSTRUTIVOS ............................................................................ 7
1.2.1 Parte Ativa ................................................................................................................... 7
1.2.2 Acessórios Complementares........................................................................................ 8
1.3 TENSÃO DE CURTO-CIRCUITO .............................................................................. 10
1.4 POLARIDADE ............................................................................................................. 11
1.5 DESLOCAMENTO ANGULAR .................................................................................. 12
1.6 BANCO DE TRANSFORMADORES ......................................................................... 13
1.7 INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ....................................... 14
2. TRANSFORMADORES DE CORRENTE ..................................................................... 15
2.1 CONCEITO ................................................................................................................... 15
2.2 CARACTERÍSTICAS .................................................................................................. 15
2.2.1 Corrente e Relação Nominais, Segundo a ABNT ..................................................... 16
2.2.2 Classe de Tensão de Isolamento ................................................................................ 16
2.2.3 Frequência nominal ................................................................................................... 16
2.2.4 Carga nominal............................................................................................................ 16
2.2.5 Fator de Sobre Corrente Nominal (FS)...................................................................... 17
2.2.6 Classe de Exatidão ..................................................................................................... 17
2.2.6.1 TCs de Medição ..................................................................................................... 17
2.2.6.2 TCs de Proteção ..................................................................................................... 18
2.2.7 Fator Térmico Nominal (FT) ..................................................................................... 19
2.2.8 Limite de Corrente de Curta Duração Para Efeito Térmico ...................................... 19
2.2.9 Limite de Corrente de Curta-Duração Para Efeito Dinâmico.................................... 20
2.2.10 Fenômenos da saturação ............................................................................................ 20
2.2.10.1 Saturação por corrente alternada ............................................................................ 20
2.2.10.2 Saturação por corrente DC ..................................................................................... 20
2.2.11 Tipos Construtivos..................................................................................................... 20
3. TRANSFORMADORES DE POTÊNCIAL .................................................................... 21
3.1 CONCEITO ................................................................................................................... 21
3.2 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ............................................................................ 21
3.2.1 Erro de Relação de Transformação ........................................................................... 21
3.2.2 Erro Ângulo de Fase .................................................................................................. 22
3
3.3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ................................................................... 22
3.4 CLASSE DE EXATIDÃO ............................................................................................ 23
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 24
5. REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 25
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1. TRANSFORMADORES ELÉTRICOS
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As principais variáveis que definem o dimensionamento de um transformador são
a bitola dos condutores (corrente) e o material isolante utilizado (tensão).
Os enrolamentos de alta tensão (AT) são constituídos por várias espiras de fio
fino, sendo que os enrolamentos de baixa tensão (BT) possuem um menor número de
espiras com bitola maior.
A razão entre as tensões do primário e do secundário, bem como entre os
respectivos números de espiras dos seus enrolamentos, definem a relação de
transformação (a) de um transformador. Assim:
U1 N1
= =𝑎
U2 N2
Se a > 1, o transformador é rebaixador; se a < 1, o mesmo será elevador.
Considerando-se que as potências aparentes na entrada e na saída são iguais
(S1=S2), as correntes obedecem à seguinte relação:
U1.ɪ1 = U2.ɪ2
Portanto:
U1 I1
=
U2 I2
1.1 NORMALIZAÇÕES
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Figura 1.2 – Vista externa.
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Figura 1.3 – Enrolamento de um Transformador: (a) BT; (b) AT.
Tanque
Mostrado na Figura 1.4, serve de invólucro da parte ativa e do líquido isolante. Nele
encontramos os suportes para fixação em postes, ganchos e olhais de suspensão,
tampa de inspeção, conector de aterramento, fios de passagem das buchas, placa de
identificação, radiadores, dispositivos de drenagem e amostragem do líquido isolante,
visor de nível do óleo, etc.
Buchas
São dispositivos que permitem a passagem dos condutores constituintes dos
enrolamentos para o meio externo (redes elétricas), mostrados na Figura 1.5. São
constituídos de corpo isolante (porcelana), condutor passante (cobre ou latão), terminal
(bronze ou latão) e vedações (borracha e papelão).
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Figura 1.4 – Tanque de um Transformador. Figura 1.5 – Buchas: (a) Vista externa; (b) Corte.
Radiadores
O calor gerado na parte ativa se propaga pelo óleo, sendo dissipado na tampa e
laterais do tanque (Figura 1.6). Em casos especiais (potência elevada e ventilação
insuficiente) os transformadores são munidos de radiadores, que aumentam a área de
dissipação, ou adaptados com ventilação forçada.
Comutador
É um dispositivo mecânico que permite variar o número de espiras dos
enrolamentos de alta tensão, como mostra a Figura 1.7. Sua finalidade é corrigir o
desnível de tensão existente nas redes de distribuição, devido à queda de tensão
ocorrida ao longo das mesmas.
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Placa de identificação
Construída em alumínio ou aço inoxidável, onde constam todas as informações
construtivas resumidas e normatizadas do aparelho, conforme exemplo da Figura 1.8.
Entre as informações fornecidas pela placa encontram-se:
Nome e dados do fabricante;
Numeração da placa;
Indicação das NBR’s;
Potência (kVA);
Impedância equivalente (%);
Tensões nominais (AT e BT);
Tipo de óleo isolante;
Diagramas de ligações;
Diagrama fasorial;
Massa total (kg);
Volume total do liquido (l).
É o valor da tensão que se deve aplicar nos enrolamentos de AT para se obter nos
enrolamentos de BT, curto-circuitados, a corrente nominal (In) de funcionamento a
plena carga do transformador. O método prático utilizado pelos fabricantes para a
obtenção deste valor é mostrado na Figura 1.9
A razão porcentual entre a tensão de curto-circuito e a tensão nominal de operação
na AT, denomina-se “impedância equivalente (Ze)” deste transformador. Assim:
U𝑐𝑐
Z𝑒 = 𝑥 100
U1
onde UCC é a tensão de curto-circuito e U1 é a tensão nominal de operação em AT.
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O módulo desta impedância tem uma importância significativa na participação de
cada transformador num paralelismo (banco de transformadores).
1.4 POLARIDADE
11
1.5 DESLOCAMENTO ANGULAR
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1.6 BANCO DE TRANSFORMADORES
13
1.7 INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO
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2. TRANSFORMADORES DE CORRENTE
2.1 CONCEITO
2.2 CARACTERÍSTICAS
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Fator de sobre corrente;
Classe de exatidão;
Fator térmico;
Limites de corrente de curta-duração para efeitos térmicos e dinâmicos.
Limite de corrente de curta-duração para efeito dinâmico.
Fenômenos da saturação
É definida pela tensão do circuito ao qual o TC vai ser ligado (em geral, a tensão
máxima de serviço). Os TCs usados em circuitos de 13,8kV, por exemplo, têm classe
15 kV.
50 e/ou 60 Hz
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2.2.5 Fator de Sobre Corrente Nominal (FS)
Expressa a relação entre a máxima corrente com a qual o TC mantém a sua classe
de exatidão e a corrente nominal. Segundo a ABNT e normas internacionais, o valor
máximo desse fator é igual a 20 vezes a corrente primária nominal. O FS é muito
importante para dimensionar os TCs de proteção, tendo em vista que os mesmos
devem responder, de acordo com sua classe de exatidão (±10%), a valores de corrente
bastante severos nos seus primários (correntes de curtos-circuitos).
Por norma (ABNT), têm as seguintes classes de exatidão: 0,3 0,6 e 1,2%. A classe
0,3% é obrigatória em medição de energia para faturamento. As outras são usadas nas
medições de corrente, potência, ângulo, etc.
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Em geral, a indicação da classe de exatidão precede o valor correspondente à
carga nominal padronizada, por exemplo: 0,6-C2,5. Isto é, índice de classe = 0,6%,
para uma carga padronizada de 2,5 VA.
Onde:
I1: Valor eficaz da corrente primária;
N: N2/N1, relação de espiras secundárias para primárias ou RTC;
I’1 =I1 /N: corrente primária referida ao secundário;
Z2: Impedância do enrolamento secundário;
Z1: Idem do enrolamento primário, referida ao secundário;
Im: Corrente de magnetização ou excitação;
Zm: Impedância de magnetização ou de excitação;
E2: Tensão de excitação secundária;
I2: Corrente secundária;
VT: Tensão nos terminais do secundário (tensão na carga);
ZC: Impedância da carga.
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Do circuito equivalente, constata-se que parte da corrente primária é consumida na
excitação do núcleo: I'1 = Im + I2. A f.e.m. secundária (E2) é função da corrente de
excitação (Im), da impedância secundária (Z2) e da carga (Zc).
Os erros dos TCs resultam da corrente de excitação.
As curvas de excitação secundária E2 x Im (Fig. 3), são fundamentais para
verificação da saturação de TC, elas permitem determinar a tensão secundária a partir
da qual o TC começa a saturar: Ponto-de-Joelho (PJ).
LEGENDA:
Curva Superior:
Curva de excitação (E2 x Im) do TC, na relação 100/5 A
Curva Inferior
Curva de excitação (E2 x Im) do TC, na relação 50/5 A
Os TC’s podem possuir diferentes modos de construção dentre eles os mais comuns
são:
Tipo enrolado;
Tipo barra;
Tipo bucha;
Tipo janela;
Núcleo dividido;
Tipo toroidal.
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3. TRANSFORMADORES DE POTÊNCIAL
3.1 CONCEITO
Esse tipo de erro é registrado na medição de tensão com TP, onde a tensão
primária não corresponde exatamente ao produto da tensão lida no secundário pela
relação de transformação de potencial nominal. Este erro pode ser corrigido pelo fator
de correção (FCR). O produto entre a relação de transformação de potencial nominal
(RTP) e o fator de correção de relação resulta na relação de transformação de
potencial real (RTP).
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3.2.2 Erro Ângulo de Fase
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Os transformadores de potencial indutivos são construídos segundo três grupos:
Grupo 1 - são aqueles projetados para ligação entre fases. São basicamente os do
tipo utilizados nos sistemas de até 34,5 kV. Os transformadores enquadrados neste
grupo devem suportar continuamente 10% de sobrecarga;
Grupo 2 - são aqueles projetados para ligação entre fase e neutro de sistema
diretamente aterrados, isto é: onde Rz é a resistência de sequência zero do sistema;
e Xp é a reatância de sequência positiva do sistema.
Grupo 3 - são aqueles projetados para ligação entre fase e neutro de sistemas onde
não se garanta a eficácia do aterramento.
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4. CONCLUSÃO
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5. REFERÊNCIAS
Bin, Kosow, Fitzgerald. Máquinas Elétricas & Transformadores: IST Press, 2ª Ed.
2005.
http://www.fisica.ufs.br/Fisica/apostilas/fisicab/ApostilaLABFIS_B_Cap9_Histerese.pdf
Acessado em 16/11/12.
http://minerva.ufpel.edu.br/~egcneves/biblioteca/caderno_elet/cap_08.pdf Acessado
em 16/11/12.
http://eletrosim.blogspot.com.br/2012/05/transformadores-de-corrente.html Acessado
em 16/11/12.
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