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CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL PEDRO MARTINS GUERRA

FERRAMENTAS
MANUAIS

Itabira

2005
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade

Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica

Diretor Regional do SENAI e


Superintendente de Conhecimento e Tecnologia
Alexandre Magno Leão dos Santos

Gerente de Educação e Tecnologia


Edmar Fernando de Alcântara

Elaboração/Organização
Geraldo Magela de Oliveira

Unidade Operacional

Centro de Formação Profissional Pedro Martins Guerra

Revisão

Equipe técnica – Centro de Formação Pedro Martins Guerra


Itabira – MG / 2005
Sumário
APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 05

1. ALICATES ...................................................................................................... 06
1.1 Alicate Universal ........................................................................................ 06
1.2 Alicate de Corte ......................................................................................... 07
1.3 Alicate de Bico ........................................................................................... 07
1.4 Alicate para Anéis ...................................................................................... 08
1.5 Alicate de Pressão ..................................................................................... 08
1.6 Alicate de Eixo Móvel ................................................................................ 08
1.7 Alicate de Arrebitador ................................................................................ 09

2. CHAVES ......................................................................................................... 11
2.1 Chaves de Aperto ..................................................................................... 11
2.1.1 Chave Radial ou de Pinos e Axial .................................................... 11
2.1.2 Saca-Filtro Universal ........................................................................ 11
2.1.3 Saca Parafuso Prisioneiro ................................................................ 11
2.1.4 Chave de Fenda ............................................................................... 12
2.2 Chaves Manuais ....................................................................................... 13
2.2.1 Chave de Boca ou Chave Fixa de Boca .......................................... 13
2.2.2 Chave de Estrias ou Estrela ............................................................. 15
2.2.3 Chaves Soquetes ............................................................................. 16
2.2.4 Chaves Combinadas ........................................................................ 21
2.2.5 Chaves de Griff ou Chave Stillson ................................................... 22
2.2.6 Chave de Corrente ........................................................................... 22
2.2.7 Chave “L” Sextavada, Chave Allen ou Impus .................................. 23
2.2.8 Chave Phillips .................................................................................. 24
2.2.9 Chaves Complementares ................................................................. 25
2.2.10 Torquímetro ...................................................................................... 26

3. SACA POLIA OU EXTRATORES .................................................................. 28


3.1 Identificação ............................................................................................... 28
3.2 Modo de Usar ............................................................................................ 30
3.3 Saca Parafuso ou Extrator de Parafuso .................................................... 30

4.VERIFICADORES E CALIBRADORES .......................................................... 31


4.1 Verificador de Raio .................................................................................... 31
4.2 Verificador de Ângulos ............................................................................... 31
4.3 Verificador de Rosca ................................................................................. 31
4.4 Calibrador de Folgas (Apalpador) .............................................................. 32
4.5 Calibrador Passa-Não-Passa Para Eixos ou
32
Calibradores de Boca ...............................
4.6 Calibrador Tampão “Passa-Não-Passa” .................................................... 32
4.7 Verificador de Chapas e Arames ............................................................... 33
4.8 Compassos ................................................................................................ 33
5. OUTRAS FERRAMENTAS ............................................................................ 35
5.1 Alargadores ............................................................................................... 35
5.1.1 Descrição ........................................................................................ 35
5.1.2 Tipos ............................................................................................... 35
5.2 Saca Pinos e Punções .............................................................................. 37
5.2.1 Punção de Bico .................................................................................. 37
5.3 Talhadeira e Bedame ................................................................................ 38
5.4 Martelo, Marreta e Macete ........................................................................ 41
5.4.1 Martelo ................................................................................................ 41
5.4.2 Marreta ................................................................................................ 42
5.4.3 Macete ................................................................................................. 43
5.5 Multiplicador de Torque.............................................................................. 43

6. DEZ CONSELHOS PRÁTICOS AO MECÂNICO ........................................... 45

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 46


Manutenção de Equipamentos
____________________________________________________________

Apresentação

“Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do


conhecimento.”
Peter Drucker

O ingresso na sociedade da informação exige mudanças profundas em todos os


perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produção,
coleta, disseminação e uso da informação.

O SENAI, maior rede privada de educação profissional do país,sabe disso , e


consciente do seu papel formativo , educa o trabalhador sob a égide do conceito
da competência: “formar o profissional com responsabilidade no processo produtivo,
com iniciativa na resolução de problemas, com conhecimentos técnicos aprofundados,
flexibilidade e criatividade, empreendedorismo e consciência da necessidade de
educação continuada.”

Vivemos numa sociedade da informação. O conhecimento , na sua área


tecnológica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualização se
faz necessária. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliográfico, da sua infovia,
da conexão de suas escolas à rede mundial de informações – internet- é tão
importante quanto zelar pela produção de material didático.

Isto porque, nos embates diários,instrutores e alunos , nas diversas oficinas e


laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.

O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !

Gerência de Educação e Tecnologia

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Manutenção de Equipamentos
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1. ALICATES
Descrição

São ferramentas manuais de aço carbono feitas por fundição ou forjamento,


compostas de dois braços e um pino de articulação, tendo em uma das
extremidades dos braços, suas garras, cortes e pontas, temperadas e revenidas.

Utilização

O Alicate serve para segurar por apertos, cortar, dobrar, colocar e retirar
determinadas peças nas montagens.

Classificação

Os principais tipos de alicate são:

1. Alicate Universal
2. Alicate de Corte
3. Alicate de Bico
4. Alicate para Anéis
5. Alicate de Pressão
6. Alicate de Eixo Móvel
7. Alicate Rebitador

1.1 ALICATE UNIVERSAL


Serve para efetuar operações como segurar, cortar e dobrar. É comercializado
com ou sem isolamento.

Figura 1.1 – Alicate universal

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1.2 ALICATE DE CORTE


Serve para cortar chapas, arames e fios de aço.

De corte inclinado lateral De corte frontal

Figura 1.2 – Alicate de corte

1.3 ALICATE DE BICO

É utilizado em serviços de mecânica e eletricidade.

Figura 1.3 – Alicate de bico

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1.4 ALICATE PARA ANÉIS

É utilizado em serviços de mecânica.

Figura 1.4 – Alicate para anéis

1.5 ALICATE DE PRESSÃO


Trabalha por pressão e dá um aperto firme às peças, sendo sua pressão regulada
por intermédio de um parafuso existente na extremidade.

Figura 1.5 – Alicate de pressão

1.6 ALICATE DE EIXO MÓVEL


É utilizado para trabalhar com redondos, sendo sua articulação móvel, para
possibilitar maior abertura.
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Figura 1.6 – Alicate de eixo móvel

1.7 ALICATE REBITADOR

Figura 1.7 – Alicate rebitador

Figura 1.8 – Rebites

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Procedimento de Rebitagem

Coloca-se o rebite no furo.

O rebitador agarra o mandril.

O rebitador traciona o mandril e a cabeça


deste efetua a rebitagem, que estará
completa com o final destaque da haste.

A rebitagem está concluída e as partes


firmemente fixadas.

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2- CHAVES

2.1 CHAVES DE APERTO

2.1.1 CHAVE RADIAL OU DE PINOS E AXIAL

São utilizadas nos rasgos de peças geralmente cilíndricas e que podem ter a
rosca interna ou externa.

Figura 2.1 – Chave radial ou de pinos e axial

2.1.2 SACA – FILTRO UNIVERSAL

Usado para serviços em tubulações sua concepção singular permite fácil


utilização em locais de difícil acesso.

Figura 2.2 – Saca-filtro universal

2.1.3 SACA PARAFUSO PRISIONEIRO

Utilizado para retirar parafusos prisioneiros, que são especificados em função


dos diâmetros mínimo e máximo do prisioneiro.

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Figura 2.3 – Saca parafuso prisioneiro

2.1.4 CHAVE DE FENDA

A chave de parafuso de fenda é uma ferramenta de aperto constituída de uma


haste cilíndrica de aço carbono, com uma de suas extremidades forjada em forma
de cunha e a outra em forma de espiga prismática ou cilíndrica estriada, onde
aclopla-se um cabo de madeira ou plástico.

É empregada para apertar e desapertar parafusos cujas cabeças tenham fendas


ou ranhuras que permitam a entrada da cunha.

Figura 2.6 – Chave de Fenda

Características

A chave de fenda deve apresentar as seguintes características:

1.Ter sua cunha temperada e revenida.


2.Ter as faces de extremidade da cunha, em planos paralelos.
3.Ter o cabo ranhurado longitudinalmente, que permita maior firmeza no aperto, e
bem engastado na haste na chave.
4.Ter a forma e dimensões das cunhas proporcionais ao diâmetro da haste da
chave.

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2.2 CHAVES MANUAIS

2.2.1 CHAVE DE BOCA OU CHAVE FIXA DE BOCA

Figura 2.7 – Chave de boca ou chave fixa de boca

Usos das Chaves de Boca

O comprimento da haste de cada chave já foi calculado, para que se imprima a


força necessária ao aperto do parafuso correspondente. Isso compreende o
esforço que possa fazer um homem normal, a mão livre.

Figura 2.12

O uso de artifícios para aumentar o comprimento da haste ou uso do martelo


contra a chave poderão causar danos à mesma e, conseqüentemente, prejuízos
materiais ou mesmo acidentes pessoais.

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Figura 2.14

Chave Inglesa ou Chave de Boca Ajustável

As chaves inglesas possuem as características de poderem se ajustar a diversos


tamanhos de cabeça de parafusos, devido a uma das faces da boca poder se
deslocar axialmente, mediante o giro de uma rosca sem fim. Por esse motivo, a
identificação das chaves inglesas é feita pelo comprimento total ou extensão.

Figura 2.15 – Chave inglesa ou de boca ajustável.



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Usos da Chave Inglesa ou de Boca Ajustável

O comprimento da haste de cada chave foi calculado para torcer o maior parafuso
que a chave possa abraçar. Por isso, o uso de uma chave de grande tamanho,
em parafusos de pequenas dimensões, exige que se imprima menor esforço na
haste da chave, para evitar que se rompa a cabeça do parafuso por cisalhamento.

Por outro lado, o uso de artifícios para aumentar o comprimento da haste ou o uso
do martelo contra a chave, pode causar-lhes danos.
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2.2.2 CHAVE DE ESTRIAS OU ESTRELA

As chaves de estrias são identificadas pela dimensão nominal entre faces do


sextavado formado pelas estrias.

Figura 2.17 – Chave de estrias ou estrela.



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Figura 2.18 - Chave de estrias de 1/2 “x 7/8”

Ao contrário das chaves de boca, as chaves de estrias prendem em 06 contatos


distintos, dando assim, maior segurança para os usuários e permitindo um menor
ângulo de deslocamento da chave, devido à disposição das estrias (12) formando
ângulo de 30.

Usos da Chave de Estrias

Como já foi visto na chave de boca, o mesmo se aplica para a chave de estrias,
quanto à sua construção. O comprimento da haste já foi calculado para que se
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imprima a força necessária ao aperto do parafuso correspondente. Isso


compreende o esforço que possa fazer um homem normal, a mão livre.

Devido à forma especial da primeira chave da figura, podemos encaixá-la em


parafusos de montagem embutida. Mas a segunda chave da mesma figura não
pode atingi-los.

Figura 2.19 - As chaves de estrias são usadas em parafusos de cabeça sextavada.

2.2.3 CHAVES SOQUETES

Indicadas para eletroeletrônica e mecânica leve. Capacidade de uso em locais de


difícil acesso.

Figura 2.20 – Chave soquete

Jogo de Soquete

Figura 2.21 – Estojo de soquete.

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Os soquetes ou chaves de caixa podem ser incluídos entre as chaves de estrias,


também conhecidas como “chave cachimbo”.

Substituem as chaves de estrias e de boca. Permitem ainda, operar em


montagem e manutenção de parafusos ou porcas embutidos em lugares de difícil
acesso.

Chave Soquete Sextavada

Permite um ângulo de giro de 60º devido ao seu sextavado. Existe soquete


sextavado próprio para impacto, usado em parafusadeira.
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Figura 2.22 – Chave soquete sextavada

Chave Soquete de 8 Estrias

Permite um ângulo de giro de 45º - 8 estrias.

Figura 2.23 – Chave soquete de 8 estrias

Chave Soquete de 12 Estrias

Permite um menor ângulo de deslocamento do cabo,devido ao seu maior número


de estrias (12). É das chaves soquetes, a mais usada.

Figura 2.24 – Chave soquete de 12 estrias

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As chaves soquetes são identificadas pela dimensão nominal do sextavado ou


quadrado, formado pelas estrias da chave.


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Exemplos

Figura 2.25 - Chave soquete sextavada de 10mm

Figura 2.26 - Chave soquete (8 estrias) de 1/2 “e encaixe 1/2”

Figura 2.27 - Chave soquete (12 estrias) de 7/8” e encaixe 3/4”

Usos da Chave Soquete

As chaves soquetes oferecem vantagens que outras chaves semelhantes não


oferecem.Uma delas é poder encaixá-la em qualquer parafuso embutido em
carcaças de máquinas, ou entre peças que dificultem o acesso ao parafuso.

Figura 2.28

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Acessórios Para Chaves Soquete

As chaves soquetes possuem encaixe quadrado no topo, onde são ligados os


acessórios, com os quais se imprime força às chaves.

Figura 2.29

Catraca: permite que se imprima força à chave, sem ser preciso retirá-la do
parafuso ou mesmo retirar a catraca da chave, no retrocesso.

Figura 2.30 – Catraca

Manivela: permite maior agilidade no ajuste de parafusos ou porcas, não é muito


usada quando necessitar de um maior aperto nos mesmos.

Figura 2.31 – Manivela

Junta Universal: permite que se imprima força à chave, em ângulo com o eixo da
mesma, em locais onde um cabo comum não possa atuar.

Figura 2.32 – Junta universal


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Cabo “T”

Figura – Cabo “T”

Cabo Fixo: é usado em locais de difícil acesso, onde não é possível o uso dos
outros acessórios. É usado para pequenos ajustes.

Figura – Cabo fixo

Cabo “L” : é usado para o aperto de parafusos em rebaixos.

Figura 2.35 – Cabo “L”

Extensões: permitem o aumento de comprimento dos cabos citados (catraca,


manivela, cabo T, cabo L e cabo fixo), a fim de alcançar parafusos em locais mais
profundos.

Figura 2.36 – Extensões.

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Redutores e Adaptadores: permitem a interligação entre chaves soquete, cabos


de força e/ou extensões, quando os encaixes quadrados não coincidem (os
encaixes quadrados podem variar de 1/4” a 1” nominal), de acordo com a bitola
da chave.

Figura 2.37 – Redutores e adaptadores

Exemplo

Se uma chave soquete tiver o encaixe igual à 3/4” nominal, e o cabo 1” nominal,
deverá ser usado um redutor de 3/4” x 1” para interligá-los.

Figura 2.38

2.2.4 CHAVES COMBINADAS

As chaves deste grupo consistem na combinação entre chaves de boca fixa e de


estrias. Neste caso, ambas as bocas têm dimensão nominal igual. Observe.

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A segunda chave é uma chave combinada de 20mm e a terceira, uma chave


combinada de 1/2”.

2.2.5 CHAVE DE GRIFF OU CHAVE STILLSON

Figura – Chave de griff ou stillson

As chaves de griff ou Stillson têm a característica de se poder regular à abertura


de sua boca, tal como as chaves inglesas.Por este motivo, a sua identificação é
feita pelo comprimento total ou extensão. Observe a seguir um exemplo deste tipo
de chave, marcando 14” de extensão ou comprimento total.

Usos da Chave de Griff ou Stillson

As chaves de Griff ou Stillson são usadas para torcer tubos e outras peças de
forma cilíndrica, que não possuam chanfros ou arestas. Sua boca possui dentes
inclinados em sentidos opostos, que produzem a pega da peça a ser torcida.

Figura 2.42

2.2.6 CHAVE DE CORRENTE

Tem a característica de poder abraçar peças de vários diâmetros, tal como a


chave griff. Consiste de uma corrente de rolos ou elos, que pode ser deslocada
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para frente ou para trás; um corpo dentado que produz a pega e uma alavanca ou
cabo de força. Sua identificação é feita pelo comprimento total ou extensão.

Figura 2.43 – Chave de corrente

Usos da Chave de Corrente

As chaves de corrente são usadas para torcer tubos e/ou peças cilíndricas.

2.2.7 CHAVE “L” SEXTAVADA, CHAVE ALLEN OU IMPUS

Figura 2.44 – Chave “L” sextavada, chave Allen ou impus

As chaves Allen ou L são identificadas pela dimensão nominal do sextavado.

Figura 2.45

Usos das Chaves Allen ou L

As chaves Allen são usadas dentro do mesmo princípio das chaves de boca,
quanto ao esforço a se imprimir, bem como os artifícios para aumentar o
comprimento de sua haste.
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Deve-se evitar também, o uso de martelo contra a chave, para evitar danos à
mesma.


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1 2

Figura 2.46

2.2.8 CHAVE PHILLIPS

Identifica-se a chave Phillips exatamente igual à chave de fenda, isto é pelo seu
comprimento total, podendo-se também indicar a largura da boca.

Figura 2.47 - Chave Phillips de 6”

Usos das Chaves Phillips

As chaves são usadas em parafusos que possuam fendas cruzadas na cabeça.

Figura 2.48
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2.2.9 CHAVES COMPLEMENTARES

Certos tipos de máquinas pesadas (laminadoras, prensas, tesouras,


desempenadeiras, pontes rolantes, etc.) exigem um aperto mais violento nos
parafusos que são em geral de grandes dimensões. Como as chaves já
mencionadas, não oferecem condições de aperto desses parafusos existem
outras chaves super dimensionadas de formas especiais, que podem resolver
esse problema.

Chaves de Estrias Especiais Para Sofrer Impacto

Estas chaves possuem a extremidade da haste de forma especial para ser batida
com martelo ou marreta.

Figura 2.49 – Chave estria especial para sofrer impacto.

Chaves de Estrias Especiais com Alavanca Tubular

Estas chaves possuem haste de forma cilíndrica, como encaixe para segurar as
alavancas tubulares. As alavancas tubulares são fornecidas juntamente com as
chaves, e podem ser puxadas por mais de um homem ao mesmo tempo, a fim de
proporcionar maior aperto ao parafuso.

Figura 2.50 – Chave de estria especial com alavanca tubular.

Chaves de Boca e Chaves de Estrias Especiais de Hastes Longas

Figura 2.51 – Chave de boca e chave de estrias especiais de hastes longas.

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Há ainda, chaves soquete super dimensionadas com catracas de hastes longas,


que podem ser puxadas por mais de um homem ao mesmo tempo; chaves
soquetes acionadas por máquinas pneumáticas de impacto, etc.

Chaves de Batida

Para o deslocamento de rolamentos grandes sobre eixo cônico ou buchas de


fixação com ajuda de uma porca de fixação, bem como para a desmontagem de
rolamentos grandes sobre bucha de desmontagem com ajuda de uma porca.

Estas chaves de batidas, fabricadas de ferro fundido modular, têm uma superfície
apropriada para receber as batidas, conseguindo-se assim otimizar a transmissão
da energia do golpe para a porca. As chaves são providas de um cabo leve,
articulado ou encaixado na cabeça da chave. São fáceis de manejar, graças ao
seu reduzido peso. O desenho das chaves de batida permite que sejam
adaptáveis a vários tamanhos de porcas.

Figura 2.52 – Chaves de batida

2.2.10 TORQUÍMETRO

O torquímetro é uma ferramenta especial destinada a medir o torque (ou aperto)


dos parafusos, conforme a especificação do fabricante do equipamento. Isso evita
a formação de tensões e conseqüentemente deformação das peças quando em
serviço.

A leitura é direta na escala graduada, permitindo a conferência do aperto, de


acordo com o valor preestabelecido pelo fabricante.

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Temos abaixo alguns tipos de torquímetros:

Figura 2.53 – Torquímetro indicador e escala

Figura 2.54 – Torquímetro relógio

Figura 2.55 – Torquímetro automático

Como Usar o Torquímetro

O torquímetro pode ser usado para rosca direita ou esquerda, mas somente para
efetuar o torque final. Para encostar o parafuso ou porca, usa-se uma chave
comum. Para obter maior precisão na medição, é conveniente lubrificar
previamente a rosca antes de colocar e apertar a porca ou parafuso.

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3. SACA - POLIAS OU EXTRATORES


Saca- Polias ou extratores são ferramentas utilizadas para desmontagem de
polias, rodas, engrenagens, etc.

Há vários tipos de extratores mecânicos e hidráulicos diferindo entre si, pela


forma e disposição das garras de arraste.

Figura 3.1 – Tipos de Extratores.

3.1 IDENTIFICAÇÃO
Os extratores são identificados pela sua característica de trabalho (mecânico ou
hidráulico - de 2 ou 3 garras) e pelo alcance máximo das garras e diâmetro da
roda ou polia.

Exemplos

Extrator mecânico de 3 garras p/ ∅ até 200mm


Extrator mecânico de 2 garras p/ ∅ até 5”

Os modelos hidráulicos, além dos dados citados, exigem também a indicação de


sua capacidade em toneladas.

Exemplos

Extrator hidráulico de 3 garras p/ ∅ até 200mm.


- Capacidade 20 toneladas.

Extratores Para Polias e Rolamentos

Extrator de dois braços: apropriado para polias e rolamentos pequenos e médios.


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Figura 3.2 – Extrator de dois braços.

Extrator auto-centrante: apropriado para polias e rolamentos pequenos e grandes.


Esta ferramenta absorve o desalinhamento do rolamento durante a
desmontagem, sendo particularmente indicado em conjunto com o método de
injeção de óleo.

Figura 3.3 – Extrator auto-centrante

Jogo de extração: especialmente destinado para rolamentos rígidos de esferas.


Consta de 5 parafusos extratores e 8 jogos de braços de diversos tamanhos.
Todos os elementos são marcados.

Figura 3.4 – Jogo de extração

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3.2 MODO DE USAR


a) Medir o diâmetro da peça (roda, polia, etc.) que se deseja demonstrar.

Figura 3.5

b) Medir a distância entre o topo do eixo e a face posterior da peça.


c) Munir-se da ferramenta adequada às dimensões D e L.
d) Ajustar as garras sobre a peça a ser desmontada e torcer o parafuso até tocar
o centro do eixo.

Figura 3.6

3.3 SACA PARAFUSO OU EXTRATOR DE PARAFUSO


Saca parafusos ou extrator de parafusos é uma ferramenta adequada à extração
de parafusos quebrados dentro de furos roscados.

Procedimento

Faz-se inicialmente, um furo no parafuso quebrado com uma broca e com o


auxílio do desandador é colocado o extrator. Ao passo que o extrator vai
penetrando no furo, o parafuso quebrado vai sendo removido. Não forçar muito o
desandador para não quebrar o extrator.

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4. VERIFICADORES E CALIBRADORES
São instrumentos geralmente fabricados de aço, temperado ou não.Apresentam
formas e perfis variados.Utilizam-se para verificar e controlar raios, folgas, roscas,
diâmetros e espessuras.

4.1 VERIFICADOR DE RAIO


Serve para verificar raios internos e externos. Em cada lâmina é estampada a
medida do raio. Suas dimensões variam, geralmente, de 1 a 15mm ou de 1/32” a
1/2".

Figura 4.1 – Verificador de raio

4.2 VERIFICADOR DE ÂNGULOS

Figura 4.2 – Verificador de ângulos

4.3 VERIFICADOR DE ROSCA


Usa-se para verificar roscas em todos os sistemas. Em suas lâminas está
gravado o número de fios por polegada ou o passo da rosca em milímetros.

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4.4 CALIBRADOR DE FOLGAS (APALPADOR)


Usa-se na verificação de folgas, sendo fabricado em vários tipos. Em cada lâmina
vem gravada sua medida, que varia de 0,04 a 5mm, ou 0,0015” a 0,2000”

Figura 4.4 – Calibrador de folgas (apalpador)

4.5 CALIBRADOR “PASSA-NÃO-PASSA” PARA EIXOS OU


CALIBRADORES DE BOCA
É fabricado com bocas fixas e móveis. O diâmetro do eixo estará bom, quando
passar pela parte maior e não passar pela menor.

Figura 4.5 – Calibrador passa-não-passa para eixos ou calibrador de boca

4.6 CALIBRADOR-TAMPÃO “PASSA- NÃO-PASSA”


Suas extremidades são cilíndricas. O furo da peça a verificar estará bom, quando
passar pela parte menor e não pela maior.

Figura 4.6 – Calibrador tampão “passa-não-passa”

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4.7 VERIFICADOR DE CHAPAS E ARAMES


É fabricado em diversos tipos e padrões. Sua face é numerada, podendo variar de
0 (zero) a 36, representando o número de espessura das chapas e arames.

Figura 4.7 – Verificador de chapas e arames

Condições de Uso

As faces de contato dos calibradores e verificadores devem estar perfeitas.

Conservação

− Evitar quedas e choques.


− Limpar e lubrificar após o uso.
− Guardá-los em estojo ou local apropriado.

4.8 COMPASSOS
Nas oficinas, dois tipos de compassos diferentes são empregados: compassos de
traçar e de verificação.

O compasso de traçar ou de pontas é usado para transferir uma medida, traçar


arcos ou circunferências. Já o compasso de verificação ou de centro serve
para medidas internas, externas ou de espessuras.

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Cuidados a Serem Tomados

− Verifique se as articulações estão bem ajustadas.


− Verifique se as pontas estão bem aguçadas.
− Mantenha o compasso protegido contra golpes e quedas.
− Limpe e lubrifique o compasso periodicamente.
− Mantenha o compasso protegido de pontas com madeira ou cortiça.

Figura 4.9

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5. OUTRAS FERRAMENTAS
5.1 ALARGADORES
5.1.1 DESCRIÇÃO

Os alargadores são ferramentas de corte de uso manual ou em máquinas-


ferramentas, em forma cilíndrica de eixos e pinos.

5.1.2 TIPOS

1. Cilíndricos com dentes retos


2. Cilíndricos com dentes helicoidais
3. Cônicos com dentes retos
4. Cônicos com dentes helicoidais
5. Expansíveis

Utilização

Cilíndricos com dentes retos e haste cilíndrica: para serem utilizados


manualmente ou à máquina na calibração de furos cilíndricos.

Figura 5.1 – Alargador cilíndrico com dentes retos e haste cilíndrica.

Cilíndricos com dentes helicoidais e haste cônica: para serem utilizados a


máquina na calibração de furos cilíndricos.

Figura 5.2 – Alargador cilíndrico com dentes helicoidais e haste cônica.

Cônico com dentes retos e haste cônica: para calibração de furos cônicos à
máquina.

Figura 5.3 – Alargador cônico com dentes retos e haste cônica

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Cônico com dentes helicoidais e haste cilíndrica: usado manualmente ou a


máquina na calibração de furos cônicos.

Figura 5.4 – Alargador cônico com dentes helicoidais e haste cilíndrica

Alargador de pequena expansividade: usado no acabamento de furos cilíndricos


onde não há necessidade de grande variação no diâmetro do alargador.

Figura 5.5 – Alargador de pequena expansividade

Comentários

1. Este tipo de alargador é de uso manual e exige muito cuidado, pelo tipo de
expansão, que se baseia na elasticidade do aço.

2. Os dentes podem ser retos ou helicoidais e sua construção é geralmente de


aço carbono.

Alargador de grande expansividade de lâminas removíveis: é usado manualmente


na calibração de furos cilíndricos.

Figura 5.6 – Alargador de grande expansividade de lâminas removíveis

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Comentários

1. O alargador de grande expansividade pode ser rapidamente ajustado com


grande precisão, pois as lâminas deslizam no fundo das canaletas, que são
inclinadas.

2. Este tipo de alargador tem a vantagem de ter as lâminas removíveis, o que


facilita a sua substituição em caso de quebra ou desgaste.

5.2 SACA-PINOS E PUNÇÕES

Figura 5.7 - Saca-pinos cônicos

Figura 5.8 – Saca-pinos paralelos

5.2.1 PUNÇÃO DE BICO

É uma ferramenta de aço ao carbono, com ponta cônica temperada e corpo


geralmente octogonal ou cilíndrico recartilhado.

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Serve para marcar pontos de referência no traçado e centros para furação de


peças.

Figura 5.9 – Punção de bico com corpo octogonal.

Figura 5.10 – Punção de bico com corpo cilíndrico recartilhado

Classificam-se pelo ângulo da ponta. Existem de 30º, 60º, 90º e 120º. Os de 30º
são utilizados para marcar os centros onde se apóiam os compassos de traçar e
os de 60º para pontear traços de referência .

Os de 90º e 120º são utilizados para marcar os centros que servem de guia para
as brocas na operação de furar. O comprimento varia de 100 a 125 mm.

Para conservação do mesmo, mantê-lo bem afiado e não deixá-lo cair.

Resumo

Punção de bico: ferramenta de aço ao carbono, com ponta cônica temperada.

30º - marcar centros para apoio de compassos.


60º - pontear traçados
Tipos 90º
E marcar centros para guia de brocas
120º

Tamanho - 120 a 125 mm.

5.3 TALHADEIRA E BEDAME

Descrição

A Talhadeira e o Bedame são ferramentas de corte feitas de um corpo de aço, de


secção circular, retangular, hexagonal ou octogonal, com um extremo forjado,

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provido de cunha, temperada e afiada convenientemente, e outro chanfrado


denominado cabeça.

Figura 5.13 – Talhadeira

Figura 5.14 – Bedame (vista frontal)

Figura 5.15 – Bedame (vista lateral)

Utilização

Servem para cortar chapas, retirar excesso de material e abrir rasgos.

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Características

1. O bisel da cunha é simétrico ou assimétrico.

2. A aresta de corte deve ser convexa e o ângulo de cunha varia com o material
a ser talhado, conforme tabela abaixo:

Cunha Material
50º Cobre
60º Aço Doce
65º Aço Duro
Ferro fundido e bronze
70º
fundido duro
Tabela 5.1

3. Os tamanhos são entre 150 e 180mm.

4. A cabeça é chanfrada e temperada.

Comentários

A cabeça do bedame e da talhadeira é chanfrada e temperada brandamente para


evitar formação de rebarbas ou quebras.

As ferramentas de talhar devem ter ângulos de cunha convenientes, estar bem


temperadas e afiadas, para que cortem bem.

Figura 5.16 - Jogo de talhadeiras, saca-pinos e punções

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5.4 MARTELO, MARRETA E MACETE


5.4.1 MARTELO

O Martelo é uma ferramenta de impacto, constituída de um bloco de aço carbono


preso a um cabo de madeira, sendo as partes com que se dão golpes,
temperadas.

Utilização

O martelo é utilizado na maioria das atividades industriais, tais como a mecânica


geral, a construção civil e outras.

Figura 5.16 – Martelo de bola

Figura 5.17
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Comentários

Para o seu uso, o martelo deve ter o cabo em perfeitas condições e bem preso
através da cunha.

Por outro lado, deve-se evitar golpear com o cabo do martelo ou usá-lo como
alavanca.

O peso do martelo varia de 200 a 1000 gramas.

− Utilizado em trabalhos, com chapas finas de metal, como também na fixação


de pregos, grampos, etc.

− Destina-se a serviços gerais, como exemplo: rebitar, extrair pinos, etc.

− Sua estrutura permite a realização de trabalhos em chapas de metal, etc; sem,


contudo danificar ou marcar o material trabalhado.

5.4.2 MARRETA

A Marreta é outro tipo de martelo muito usado nos trabalhos de instalação


mecânica.É um martelo maior, mais pesado e mais simples, destinado a bater
sobre uma talhadeira ou um ponteiro.

Figura 5.18

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5.4.3 MACETE

O Macete é uma ferramenta de impacto, constituída de uma cabeça de madeira,


plástico, cobre, chumbo ou outro,e um cabo de madeira.

Figura 5.19 – Macete de madeira

Figura 5.20

Figura 5.21 – Macete de couro enrolado

Utilização

Utilizado para bater em peças ou materiais, cujas superfícies sejam lisas e que
não possam sofrer deformação por efeito de pancadas. Para sua utilização, deve
ter a cabeça bem presa ao cabo e livre de rebarbas.

Comentários

O peso e o material que constituem a cabeça, caracterizam os macetes.

5.5 Multiplicador de Torque

Ferramenta usada em parafusos que requerem um alto torque, não obtido pelas
ferramentas usuais, encontradas no mercado.
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Convém ressaltar a definição de torque: força exercida para girar um corpo, obtida
pela razão da força e do comprimento do braço de alavanca.

O multiplicador de torque é um conjunto mecânico constituído basicamente de:


1 engrenagem solar – elemento de acionamento do conjunto. (1)
2 engrenagem anelar – elemento estacionário (travado) do conjunto. (10)
3 conjunto Planetário e suporte – faz a ligação entre o componente de entrada e o
de saída onde será aplicado o torque (3,4,8,11 e 12).

Principio de Funcionamento:

Podemos considerar o multiplicador como um redutor, ou seja: o eixo de


acionamento irá girar pela aplicação de uma força pequena (especificada), o eixo
de saída irá girar com uma rotação menor e uma força maior (intensificada,
multiplicada pela relação de transmissão das engrenagens).

No caso especifico do multiplicador, temos que considerar a montagem do


conjunto: 1º a engrenagem solar aciona as engrenagens planetárias que giram
sobre os próprios eixos, estas estão em contato com a anelar.

2º a transmissão de força ocorre se um elemento estiver travado, sendo este


elemento a engrenagem anelar quando a engrenagem solar gira faz girar o
conjunto planetário que arrasta o suporte fixado no conjunto, acontecendo dessa
maneira à multiplicação de força.

A intensidade (razão da multiplicação) é obtida em função dos números de dentes


das engrenagens solar, conjunto planetário e anelar.

Exemplo:
Força de entrada = 10Kg
Razão de multiplicação = 18:1
Força de saída = 180 Kg
Para cada quilograma aplicado no eixo de entrada, conseguimos 18 quilogramas
no eixo de saída.
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6. DEZ CONSELHOS PRÁTICOS AO MECÂNICO


1. Trabalhe sempre com atenção e com o máximo de segurança. Uma pequena
distração pode mutilá-lo ou custar-lhe a vida. Siga as normas de segurança e
use os equipamentos adequados.

2. Procure render o máximo de si, durante o trabalho, pois isto, só servirá para
melhorar o seu conceito.

3. Trate bem seus colegas e chefes de serviço.

4. Não transfira para o seu trabalho seus problemas extra-serviço.

5. Procure economizar o máximo os materiais que usar no trabalho. Não


desperdice materiais de consumo (pano, estopa, etc.), pois, embora não
pareça, são uma carga pesada no orçamento da empresa.

6. Tome cuidado para não danificar ferramentas e aparelhos de trabalho, como


artifícios extra-operacionais.

7. Preocupe-se sempre com a limpeza e arrumação dos locais de trabalho e das


ferramentas. A boa aparência do ambiente favorece o rendimento e a procura.

8. Não se apresse em terminar uma tarefa, fazendo-a desordenadamente. A


pressa é inimiga da perfeição e favorece o acidente.

9. Não tente fazer um serviço que desconheça, correndo o risco de danificar as


máquinas e ferramentas, ou acidentar-se. Procure o seu superior imediato, que
ele lhe indicará o modo correto de executar a tarefa.

10. Use sempre as ferramentas adequadas ao seu trabalho.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERRAMENTAS MANUAIS – Unidade de Treinamento – CVRD

FERRAMENTAS E SEUS ACESSÓRIOS – MECÂNICA – Senai/CST


Espírito Santo - 1996
PAULI, Evandro Armini; ULIANA, Fernando Saulo –

CD ROOM - GEDORE

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